finalmente, lemosa triste narrativa de como Moisés avistou, melancólico, a terrade Canaã,
e sua morte, talvez, no talude solitário do Monte Nebo, onde Deus osepultou, sendo que
ninguém achou“atéhoje a sua sepultura”(Dt 34:6).
Lemos, com fascinação, as histórias de Débora—profetisa, juíza e mãe em Israel—
Ana, mãe de Samuel, e Rute, que amava o Deus de Israel.
Nós, metodistas, voltamo-nos às narrativaseternas dos reis.Lemos sobre Saul, cuja
história tem um começo feliz, mas um triste fim; ele exemplifica, em sua vida e morte, os frutos
amargos da desobediência. A Bíblia nos fala de Davi, o jovem pastor de coração puro que
venceu o gigante Golias. Também nas suas páginas lemos sobre Davi, o poderoso rei, o
pecador miserável e o homem angustiado, cantando salmos de arrependimentoque se
tornaram imortais.
Depois temos o relato de muitos reis que“fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor”
e que permanecem como constantes lembretes da corrupção do poder e da queda dos
poderosos.
Examinamos com satisfação as histórias dos profetas. DesdeAmós, o rude profeta da
justiça, até Jeremias, que penetravaos mistérios das coisas espirituais mais profundas,
vemos o poder de Deus operando através desses instrumentos humanos. A vida possui
suas tragédias e suas derrotas, porém sempre existiu a glória do refugo, da esperança que
se arraiga em Deuse do Messias prometido.
E, é claro, nunca nos cansamos de ler a história de Jesus.Há o relato sobre o canto
dos anjos, do ouvir dos pastores e da busca dos reis magos. E há a linda história do
menino Jesus, nascido em um estábulo e deitado em uma manjedoura, enquanto os
pastores e os reis magos vão ate lá para lhehomenagear.
Depois há a história do menino de doze anos que gostoudo templo de tal maneira que
ali permaneceu para fazer eresponderperguntas.
Há, ainda, as palavras de Jesus, o severo mas atraentemestre e grande médico. Ele
instruiu os ignorantes, curou os enfermos, abençoou as criancinhas, favoreceu as mulheres e
anunciou as boas novas aos pobres. Essa foi a sua missão (vejaLc 4:18-19). Finalmente, há
o relato de como ele foi traído epreso; como foi esbofeteado, cuspido, ridicularizado, julgado
falsamente e crucificado como criminoso entre dois ladrões. Ehá a triste cena de Jesus,
sangrando e sofrendo, mas orando:“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”(Lc
23:34).
E no final, há a inefável beleza do túmulovazio e do Cristoressurreto, que quebrou os
grilhões do pecado e esmagou amorte.
Mais uma vez, há a história do Pentecoste e da autorização dada aos apóstolos e a
outros para a evangelização do mundo. Há a história de Saul confrontado pelo Senhor
ressurretoe recebendo o novo princípio depoder através de Cristo.
2.A Bíblia: eterna por sua revelação dos propósitos de Deus
Nós, metodistas, sabemos que a Bíbliaéeterna porque através de suas grandes
personagens e acontecimentos Deusrevelouo propósito para o qual nos criou.