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About This Presentation
Aula realizada durante estágio docência no curso de Pedagogia.
Size: 6.27 MB
Language: pt
Added: Oct 31, 2025
Slides: 21 pages
Slide Content
Professora Maévi Anabel Nono
Mestrandas:
Cínthia Simionato Pereira
Rafaela Martins
DISCIPLINA
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ASSEMBLEIA MIRIM E GRÊMIO ESTUDANTIL
OBJETIVOS Compreender como crianças e jovens podem
participar dos processos de tomada de decisão na
escola.
Conhecer experiências de Conselho Mirim,
assembleias com crianças e Grêmios Estudantis.
Refletir sobre a importância da gestão democrática
nas escolas de Educação Básica.
INTRODUÇÃO Por que ouvir a voz das crianças e jovens?
Eles são sujeitos de direitos.
Possuem ideias, opiniões e necessidades próprias.
A gestão democrática da escola depende de sua
participação ativa.
A gestão democrática possibilita a participação das
crianças [...] nas decisões do trabalho pedagógico, de
organização escolar e com relação à aplicação dos
recursos financeiros da escola (Colasanto, 2013, p. 6).
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Prevista na Constituição (art. 206) e
na LDB 9.394/96
Valoriza participação de todos os
segmentos da escola
Crianças
Crianças e jovens
Professores
Famílias e comunidade
Comunidade
A escola como espaço coletivo de
tomada de decisão
Prevista na Constituição (art. 206) e na LDB 9.394/96
“O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: [...]
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei”
(Brasil, 1988, art. 206)
“Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo
com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
[...]” (Brasil, 1996, art. 14)
CONSELHO MIRIM OU
CONSELHO DE CRIANÇAO que é?
Espaço de participação das crianças nos processos
de tomada de decisão nas escolas de Educação
Infantil.
Crianças opinam sobre decisões que afetam o
cotidiano escolar. Exemplo: escolha de brinquedos
para o parque da escola.
Organização de festas e eventos.
Decisões sobre questões de convivência.
“O Conselho Mirim busca construir
com as crianças um lugar para a
participação democrática na escola,
contribuindo para o diálogo entre
elas e os adultos, respeitando a
cultura infantil e fomentando a
tomada de decisões sobre assuntos
de interesse da escola, das crianças e
do entorno” (Nova Escola, 2021).
ALGUNS DOS
BENEFÍCIOS
DO
CONSELHO
MIRIMFORMAÇÃO CONTINUADA: TARDIF,
PEREZ, PONTE
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: POLYA,
ONUCHIC
MODELIZAÇÃO MATEMÁTICA: BLUM,
KAISERTRABALHO COLABORATIVO:
ZEICHNER, PONTE Desenvolve autonomia e
responsabilidade.
Valoriza a escuta da criança e
promove o exercício da
cidadania na infância.
Relaciona-se com os campos
de experiência definidos na
Base Nacional Comum
Curricular: O eu, o outro e o
nós. Escuta, fala, pensamento e
imaginação (Brasil, 2017).
ASSEMBLEIAS
COM CRIANÇAS FORMAÇÃO CONTINUADA: TARDIF, PEREZ, PONTE
– DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
• RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: POLYA, ONUCHIC
– APRENDER MATEMÁTICA A PARTIR DE
SITUAÇÕES-PROBLEMA
• MODELIZAÇÃO MATEMÁTICA: BLUM, KAISER –
REPRESENTAR SITUAÇÕES REAIS POR MEIO DE
MODELOS MATEMÁTICOS
• TRABALHO COLABORATIVO: PONTE, ZEICHNER –
FORMAÇÃO REFLEXIVA ENTRE PARES
Reuniões periódicas com
crianças dos anos iniciais do
Ensino Fundamental e
professores.
Espaço de diálogo sobre
problemas e soluções.
Exemplo: decidir como lidar
com conflitos entre as
crianças.
Ensina cooperação,
negociação e respeito.
PARTICIPAÇÃO INFANTIL (SÍNTESE)
Conselho Mirim + Assembleias = voz ativa das
crianças nos processos de tomada de
decisões na escola.
Exercício prático da democracia.
Fortalecimento da convivência escolar.
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=YFDSH5GHUTW
Organização de estudantes a partir dos anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Funções: Representar os alunos.
Organizar atividades culturais, esportivas e
sociais.
Dialogar com direção e professores.
Canal YouTube Grêmio Estudantil Paulista
GRÊMIO ESTUDANTIL
A LEI DO GRÊMIO LIVRE(Lei nº 7.398/1985)
Garante a liberdade de organização dos alunos.
Nenhuma escola pode impedir o grêmio.
Alunos definem estatuto e escolhem representantes.
Base para a cidadania e liderança juvenil.
LEI DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de
1º e 2º graus fica assegurada a organização de
Grêmios Estudantis como entidades autônomas
representativas dos interesses dos estudantes
secundaristas, com finalidades educacionais,
culturais, cívicas, desportivas e sociais (Brasil,
1985, art. 1º)
União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas.
Apoia a criação e fortalecimento dos grêmios.
Atua em congressos nacionais e movimentos
sociais.
Incentiva a participação política e cidadã dos
jovens.
UBES
Sobre a prática do Grêmio e apoio da UBES:
A UBES orienta sobre o processo de formação
do Grêmio Estudantil em cinco etapas,
incluindo comissão pró-grêmio, assembleia
geral, comissão eleitoral e posse —
fortalecendo a democracia escolar.
UBES
Como podemos diferenciar o Conselho
Mirim, as assembleias com crianças e os
Grêmios Estudantis?
Qual a importância dessas práticas nos
processos de tomada de decisão nas
escolas de Educação Básica?
RESULTADOS Postura mais reflexiva
– Os professores passaram a refletir sistematicamente sobre suas práticas
Adoção do papel de mediador
– Deixaram de ser transmissores de conteúdo
– Tornaram-se orientadores da aprendizagem, estimulando o pensamento dos
alunos
Valorização do trabalho colaborativo
– Compartilharam experiências e aprenderam com os colegas
– Reforçaram a identidade profissional por meio do diálogo
Reconhecimento da prática como espaço formativo
– Passaram a enxergar a própria sala de aula como lugar de experimentação e
pesquisa
O PAPEL DO PEDAGOGO
Criar espaços de escuta ativa.
Incentivar participação de crianças e jovens.
Mediar conflitos e transformar falas em propostas.
Construir cultura democrática na escola.
Ouvir as crianças é reconhecê-las como sujeitos de direitos,
capazes de opinar e influenciar o contexto escolar, sendo
responsabilidade do pedagogo criar estratégias para que essas
vozes sejam legitimadas no processo educativo (Colasanto, 2013,
p. 8)
Elaborar uma proposta de participação para diferentes segmentos da escola:
Educação Infantil → Conselho Mirim.
Ensino Fundamental (anos iniciais) → Assembleias de Classe.
Ensino Fundamental (anos finais) → Grêmio em formação.
Ensino Médio → Grêmio atuante em parceria com a comunidade.
Orientações para a atividade:
Organização do grupo:
Dividir-se em subgrupos, cada um responsável por uma etapa da Educação Básica (EI, EF (anos iniciais), EF
(anos finais) ou EM).
Planejamento:
Definir como o espaço de participação será criado (reuniões, eleição, assembleia, etc.).
Estabelecer quem participa (crianças, professores, famílias, comunidade).
Pensar qual o papel do professor/gestor (mediador, apoiador, articulador).
Exemplo prático esperado:
Conselho Mirim: votação das crianças sobre o uso do pátio.
Assembleia do Ensino Fundamental (anos iniciais): discussão de regras de convivência no recreio.
Grêmio do Ensino Fundamental (anos finais): elaboração do estatuto e eleição de representantes.
Grêmio do Ensino Médio: parceria com comunidade para organizar feira cultural.
Produto final:
Cada grupo deve apresentar sua proposta em 5 minutos, mostrando como seria implantada e qual impacto
teria na escola.
Síntese:
Conselho Mirim → protagonismo infantil.
Assembleias → cidadania na infância. Grêmios →
representação juvenil. Gestão Democrática →
participação de todos.
Reflexão final: se você fosse gestor hoje, qual prática
de participação implantaria primeiro?