As estrelas são corpos celestes que compõem a galáxia, apresentando diferentes massas,
tamanhos e temperaturas. Elas são objetos de muita curiosidade do ser humano, que tenta realizar a
identificação e contagem, além de nomear algumas constelações. Durante milhares de anos
pesquisadores têm realizado estudos sobre as características dos corpos celestes, e uma das questões
elucidadas é o motivo pelo qual as estrelas piscam.
A luminosidade das estrelas é consequência das várias reações termonucleares
desencadeadas no interior das estrelas, tornando seu centro quente e denso. Esse processo, causado
pela força da gravidade, é responsável por grande liberação de energia, fazendo com que a estrela
seja vista como um ponto luminoso, muitas vezes com um brilho que parece estar piscando.
Mas, afinal, as estrelas piscam? A reposta é não. A impressão que temos de que as estrelas
piscam é causada pela grande distância que as radiações estrelares percorrem até o ponto do
observador (quanto mais distante, menor será o brilho), além das distorções ópticas provocadas pela
turbulência terrestre.
Portanto, esses fatores citados acima são os principais responsáveis pela interferência na
captação de energia emitida por uma estrela, passando a falsa sensação de que elas estão piscando.
Os planetas
Os planetas são determinados tipos de corpos celestes que não possuem iluminação própria.
Sua definição é regulada pela União Astronômica Internacional (UAI), uma vez que eventuais
alterações nesse conceito podem modificar o entendimento científico do que é e do que não é,
propriamente, um planeta.
Para ser um planeta, um determinado corpo celeste precisa apresentar três características, a saber:
1. Estar em órbita em torno de um sol;
2. Possuir uma forma arredondada, o que é chamado de equilíbrio hidrostático, um indicativo de que
a força gravitacional é predominante sobre a coesão dos materiais constituintes dos planetas.
3. Não ter a sua órbita decisivamente influenciada pela força gravitacional de outro planeta.
Esses critérios foram debatidos e estabelecidos pela UAI em 2006, o que resultou no
“rebaixamento” de Plutão, antes considerado como um planeta e agora categorizado apenas como
um “planeta anão”. Isso ocorreu porque a sua órbita cruza com a de Netuno, recebendo a influência