AULA 02 ADMINISTRAÇÃO E A ENFERMAGEM.pptx

ThassiaBarreto 7 views 42 slides Oct 23, 2025
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histórico administração e enferamgem


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ADMINISTRAÇÃO E A ENFERMAGEM Enf. Thássia Barreto

HISTÓRICO FASE EMPÍRICA OU PRIMITIVA Assistência informal e hereditária, baseada em rituais, crenças e transmissão de conhecimentos de geração em geração, com cuidados prestados por membros da família, curandeiros e parteiras. 

FASE RELIGIOSA Idade Média, onde os mosteiros e as Casas de Misericórdia tornaram-se centros de cuidado. Enfermagem associada a instituições religiosas, que cuidavam dos doentes e peregrinos.   

FASE CIENTÍFICA (OU DE FLORENCE NIGHTINGALE) Marco inicial da Enfermagem moderna, com a organização científica e a profissionalização do cuidado. Século XIX, impulsionado por Florence Nightingale durante a Guerra da Crimeia, que implementou práticas de higiene e organização hospitalar. Legado: A fundação da primeira escola de enfermagem no Hospital St. Thomas, em Londres, que ofereceu um currículo formal baseado em princípios científicos.

FASE MODERNA E CONTEMPORÂNEA Ampliação dos papéis e do escopo de atuação, com ênfase em pesquisa, tecnologia e atuação em diferentes cenários (como atenção primária, emergências e saúde pública). Do final da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais, com o surgimento de sistemas de registro eletrônico, telemedicina e dispositivos de monitoramento. A enfermagem é reconhecida como uma profissão com seus próprios pilares: assistência, educação, gestão e pesquisa.

BRASIL Período colonial: A assistência era realizada principalmente por religiosos e escravos, com base em conhecimentos sobre ervas medicinais.   Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino de ciências e catequeses. Foi além. Atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e enfermeiro. A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais minunciosamente descritas. Supõe-se que os Jesuítas faziam a supervisão do serviço prestado por pessoas treinadas por eles.

A primeira Casa de Misericórdia, foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus.

Destaque para Ana Nery: Ana Nery é considerada a primeira enfermeira brasileira de destaque. Ela se voluntariou para cuidar de feridos na Guerra do Paraguai (1864-1870), mesmo enfrentando condições precárias. Seu trabalho se tornou um marco para a enfermagem no país. Legado: Formalização da profissão. A primeira escola de enfermagem do país foi a Alfredo Pinto, no Rio de Janeiro, fundada em 1890. A fundação da Escola de Enfermagem Ana Néri em 1923 é um marco para a enfermagem moderna no Brasil, pois foi a primeira escola a seguir o modelo internacional de Florence, buscando profissionalizar a área.

Em 1949, a Lei 775 reconheceu as escolas de enfermagem e passou a exigir o ensino superior na área. A profissão é atualmente regulamentada pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e pelos Conselhos Regionais ( CORENs ), criados em 1973.

EQUIPE DE ENFERMAGEM A enfermagem é exercida por três categorias: o Enfermeiro, o Técnico e o Auxiliar de Enfermagem. A história das parteiras no Brasil é marcada por um saber ancestral e popular, presente desde os tempos coloniais e transmitido oralmente entre gerações. Inicialmente, o ofício era eminentemente feminino e realizado em domicílios, especialmente em cidades pequenas e no interior, onde a presença de hospitais e médicos era rara. A partir da década de 1960 e 1970, o parto foi progressivamente medicalizado e transferido para hospitais, o que levou a um período de marginalização para muitas parteiras tradicionais. Contudo, o ofício resistiu, tanto nas áreas rurais quanto em centros urbanos, e seu valor como patrimônio cultural foi reconhecido pelo IPHAN

Embora todo profissional de enfermagem precise zelar e assistir os pacientes, não cabe a todos realizar certas atividades específicas. É nesse momento que entram os diferentes tipos de profissional de enfermagem. Todos esses profissionais integram a equipe de saúde e promovem a saúde nos diferentes ambientes de cuidado. .

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM Hospitais; Clínicas; Laboratórios;  Centros de Saúde; Ensino e pesquisa; Saúde do Trabalhador; Auditoria; Home care .

ENFERMEIRO Um enfermeiro é um profissional de saúde com formação superior em Enfermagem. Ele coordena a equipe de enfermagem, planeja e supervisiona os cuidados, executa procedimentos complexos . 

Diretor de Enfermagem Encarregado da gestão estratégica e executiva dos serviços de enfermagem, com uma visão mais ampla da organização. Enfermeiro RT (Responsável Técnico) É o profissional que garante a segurança, a qualidade e a legalidade dos serviços de enfermagem de uma instituição, respondendo técnica, legal e eticamente por eles.  Coordenador de Enfermagem Supervisiona as atividades da equipe de enfermagem, coordena as rotinas de cuidado e gerencia recursos em um determinado setor ou unidade.  Enfermeiro Assistencialista  Realiza a assistência de enfermagem direta, desde a avaliação inicial e planejamento até a execução do cuidado e monitoramento do paciente.

COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: Realizar consultas de enfermagem e prescrever ações de cuidado. Prestar cuidados diretos e complexos a pacientes graves, com risco de vida, que exigem alta complexidade técnica e capacidade de tomada de decisão. Planejar, programar, orientar e supervisionar as atividades de assistência de enfermagem. Prevenir e controlar danos que possam ser causados à clientela durante a assistência

GESTÃO E DIREÇÃO: Organizar e dirigir os serviços de enfermagem e suas atividades técnicas e auxiliares. Coordenar e auditar serviços de enfermagem. PROMOÇÃO DA SAÚDE: Implementar ações para a promoção da saúde na comunidade. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS: Executar curativos para lesões agudas ou crônicas de maior complexidade. Realizar procedimentos invasivos que exigem conhecimentos técnico-científicos específicos, como a punção de cateteres tipo Port -a- Cath ®

TÉCNICO DE ENFERMAGEM É um profissional de nível técnico que presta cuidados básicos e diretos aos pacientes, sob a supervisão de um enfermeiro.

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Assistência direta ao paciente: Prestar cuidados básicos de enfermagem. Administrar medicamentos. Realizar procedimentos clínicos. Suporte à equipe de enfermagem: Auxiliar enfermeiros e médicos. Preparar equipamentos e materiais. Gestão de recursos: Controle de estoque de materiais e medicamentos. Manutenção de equipamentos.

Documentação e registro: Registro de dados clínicos. Anotações de enfermagem. Educação e treinamento: Orientar pacientes e familiares. Participar de treinamentos e capacitações. Segurança do paciente: Prevenir riscos e acidentes. Implementar protocolos de segurança. Colaboração interdisciplinar: Trabalhar em equipe com médicos, enfermeiros e outros profissionais. Participação em comitês e grupos de trabalho Contribuir para melhorias nos processos de cuidado.

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Promover a saúde e bem-estar dos pacientes; Preparar e administrar medicamentos; Fazer curativos; Prestar primeiros socorros; Organizar e limpar o ambiente de trabalho; Preparar pacientes para exames; Desinfetar e esterilizar equipamentos cirúrgicos; Verificar sinais vitais; Realizar banho de leito; Encaminhar para o banho de aspersão; Coletar materiais para exames; Prestar assistência a pacientes em recuperação; Realizar tratamentos prescritos; Puncionar AVP (acesso venoso periférico); Manuseio e descarte de dispositivos; Fazer Admissão, Evolução e Alta do paciente; Preparo do óbito.

AUXILIAR DE ENFERMAGEM Segundo o  COFEN o Auxiliar de Enfermagem é um profissional de nível médio que realiza atividades repetitivas e serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão de um enfermeiro.

ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM Suas funções estão voltadas para atividades de rotina, repetitivas e de menor nível de complexidade. Ele está sempre supervisionado pelo enfermeiro. São elas: Preparar os pacientes para consultas, exames e tratamentos; Executar tratamentos prescritos; Prestar cuidados de higiene, conforto e alimentação; Zelar pela segurança. do paciente; Executar atividades de desinfecção e esterilização; Aferição dos SSVV (Sinais Vitais)

DIFERENÇAS Realiza procedimentos mais complexos, podendo atuar em suporte a cirurgias, administração de medicamentos e terapias, além de prestar assistência a pacientes críticos e realizar triagens.  É responsável por tarefas de baixa complexidade, como cuidados de higiene, alimentação e conforto do paciente, aferição de sinais vitais básicos, esterilização de materiais e auxílio em preparações para exames.  TÉCNICO AUXILIAR X

PROCESSO ADMINISTRATIVO

Administração em Enfermagem A Administração em Enfermagem aplica princípios de gestão para planejar e organizar equipes e recursos. Seu objetivo é garantir a excelência do cuidado ao paciente e a eficiência dos serviços de saúde. Profissionais de saúde colaboram no cuidado ao paciente.

As funções administrativas incluem planejamento, organização, recrutamento de pessoal, direção e controle. Elas são incorporadas ao que se conhece como processo administrativo . O PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ENFERMAGEM

Planejamento na Enfermagem É um processo que que configura uma parte essencial dessa profissão. É uma maneira especial de pensar, agir, coordenar e resolver problemas , que oferece direção para o planejamento, implementação e avaliação da assistência. Envolve uma interação entre o paciente, familiares equipe e enfermeiro, considerando o paciente como foco principal onde, juntos utilizam o processo para tomar decisões (WILKINSON, 1992).

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO • É parte do trabalho coletivo em saúde no qual os trabalhadores de enfermagem estabelecem relações com a estrutura institucional, com outros profissionais e com os usuários desses serviços, buscando atender as necessidades dessa clientela . Escalas de serviço, Dimensionamento Rotinas de atendimento padronizadas. Protocolos, Pops, regimento interno. Definição de fluxos de trabalho.

Gestão de Pessoas na Enfermagem Recrutamento: Entrevistas e seleção de talentos. Treinamento: Capacitação em novas tecnologias Avaliação: Feedback e metas de desempenho. Valorização: Planos de carreira e benefícios.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL O relacionamento interpessoal é a forma como as pessoas interagem, comunicam e se conectam, no ambiente profissional, influencia a produtividade, o clima organizacional e a saúde dos colaboradores. Uma boa relação é construída através de pilares como autoconhecimento, empatia, assertividade e respeito às diferenças, permitindo a colaboração e a resolução de conflitos de forma construtiva. 

PILARES

Comunicação A comunicação é uma ferramenta elementar de intervenção na área da saúde, sendo uma das bases para a concretização do cuidado em enfermagem. É entendida como a troca de mensagens e informações, entre dois ou mais interlocutores, mas, para que seja efetiva, é necessária uma via de resposta e de compreensão das mensagens enviadas e recebidas, num fluxo de interação entre quem emite e quem recebe (PUGGINA et al., 2016).

é crucial para uma assistência de qualidade, pois a comunicação eficaz, a empatia e a humanização do cuidado são fundamentais para a adesão ao tratamento, a satisfação de ambas as partes e a prevenção do estresse no ambiente de trabalho. Este relacionamento é um processo terapêutico que se desenvolve em fases, e sua qualidade depende da habilidade dos profissionais em estabelecer uma interação segura, que vai além da técnica e se concentra no indivíduo. Profissional X Paciente

Comunicação e o Paciente Escuta terapêutica: Ouça atentamente o paciente sem interrompê-lo, permitindo que ele expresse seus sentimentos e preocupações. Empatia: Demonstre compreensão e interesse genuíno pelo paciente como ser humano. Confiança: Uma comunicação aberta e honesta, baseada em respeito e sinceridade, constrói um vínculo de confiança duradouro entre o enfermeiro e o paciente.

Construindo o Relacionamento Escuta terapêutica:  Ouça atentamente o paciente sem interrompê-lo, permitindo que ele expresse seus sentimentos e preocupações.  Empatia:  Demonstre compreensão e interesse genuíno pelo paciente como ser humano.  Confiança:  Uma comunicação aberta e honesta, baseada em respeito e sinceridade, constrói um vínculo de confiança duradouro entre o enfermeiro e o paciente.  Melhora o trabalho em equipe: A comunicação efetiva entre os profissionais garante que todos estejam alinhados, assegurando a coordenação e a continuidade do cuidado de forma homogênea. Segurança do paciente: Uma comunicação clara e precisa entre a equipe minimiza erros e garante que o paciente receba o cuidado adequado e seguro. Importância para a Equipe de Enfermagem

Gerenciamento de Recursos Materiais Gerenciar recursos materiais é vital para a enfermagem. Inclui controle de estoque de medicamentos e EPIs, manutenção preventiva de equipamentos e otimização do uso de insumos. Isso garante a continuidade da assistência e evita desperdícios.

  RESPONSABILIDADES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Controle do estoque da unidade: O técnico deve monitorar constantemente os materiais na sua unidade de trabalho. Isso inclui verificar a quantidade de insumos como luvas, máscaras, soros e gazes para evitar a falta e garantir o suprimento contínuo. Requisição de materiais: É comum que o técnico participe do processo de requisição, sinalizando ao enfermeiro a necessidade de reposição. Essa prática ajuda a manter o estoque da unidade atualizado e evita interrupções nos procedimentos. Organização e armazenamento: A equipe técnica é responsável pela organização do material dentro da unidade de enfermagem, seguindo normas e protocolos para um armazenamento adequado e fácil acesso.

Preparação de kits e materiais:  Na Central de Material e Esterilização (CME), o técnico de enfermagem inspeciona, limpa, embala e esteriliza materiais para uso em procedimentos clínicos e cirúrgicos, garantindo a segurança do paciente. Verificação de validade e descarte:  É função do técnico conferir a data de validade dos produtos e descartar corretamente os itens vencidos ou danificados. Um descarte inadequado pode gerar custos e desperdício. Zelo pelo material:  O técnico deve zelar pela limpeza e conservação dos materiais e equipamentos, garantindo sua integridade e funcionalidade. Isso inclui descartar resíduos corretamente e cuidar dos equipamentos durante o uso. Uso consciente:  Promover o uso racional dos recursos, evitando desperdícios. Uma gestão ineficiente pode comprometer financeiramente a instituição, tornando o controle de gastos uma parte importante da rotina. 

CONCLUSÃO Administração otimiza cuidado e recursos. Comunicação eficaz fortalece a equipe. Estudar admistração contribui para formação de um Corpo de Enfermagem com pensamento mais crítico e reflexivo sobre a realidade, gerando a autonomia. A administração encontra-se presente em todo o serviço de enfermagem em unidades de saúde públicas e privadas.
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