AULA 1- Cuidado Integral à Saúde do Adolescente.pptx

israelypaz96 7 views 41 slides Oct 24, 2025
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AULA 1- Cuidado Integral à Saúde do Adolescente.pptx


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Cuidado Integral à Saúde do Adolescente Prof° Enf. Israely Paz de Moraes Curso: Enfermagem UNINASSAU- BARRAS

Objetivo da Disciplina Objetivo Geral Compreender os principais aspectos biopsicossociais da adolescência e as ações de enfermagem voltadas à promoção da saúde integral, prevenção de agravos e redução de vulnerabilidades. Objetivos Específicos: Conceituar adolescência sob o ponto de vista histórico, biológico e social. Reconhecer situações de vulnerabilidade e fatores de risco na adolescência. Compreender o papel da família e da equipe de saúde no enfrentamento dessas vulnerabilidades.

Conceito e evolução histórica da adolescência O termo adolescência refere-se a um período de passagem entre a infância e a vida adulta. Durante muitos séculos, não existia o conceito de adolescência como conhecemos hoje. Na Idade Média e até o início do século XIX, o ser humano era visto em duas fases principais: Infância, associada à dependência e fragilidade; Adultez , ligada à produtividade e responsabilidades. As transformações físicas e emocionais que ocorriam entre essas fases não eram reconhecidas como um período próprio — ou seja, o indivíduo passava diretamente da infância à vida adulta. Foi apenas no século XX que o termo adolescência passou a ser reconhecido como uma fase distinta do desenvolvimento humano, com características, necessidades e direitos específicos.

Conceito e evolução histórica da adolescência Essa classificação é biopsicossocial, pois reconhece que a adolescência não é apenas uma etapa física, mas também envolve transformações psicológicas, emocionais e sociais.

Diferença entre Puberdade e Adolescência Eles estão relacionados, mas representam dimensões diferentes do desenvolvimento. Aspecto Puberdade Adolescência Natureza Biológica e fisiológica Biopsicossocial Início Geralmente entre 9 e 14 anos (varia conforme sexo e fatores individuais) Pode começar junto com a puberdade, mas se estende até o início da vida adulta O que ocorre Mudanças hormonais, crescimento corporal, maturação sexual, aparecimento de pelos, menarca e espermarca Transformações cognitivas, emocionais e sociais; busca por identidade, autonomia, valores e pertencimento Duração Relativamente curta Mais longa — até consolidação da identidade e maturidade emocional Abordagem profissional Envolve acompanhamento médico, nutricional e hormonal Exige cuidado integral: físico, psicológico, familiar e social

Escala de Tanner

Estadiamento de Tenner- Sexo feminine

Estadiamento de Tenner- Sexo feminine

Estadiamento de Tenner- Sexo Masculino

Importância clínica e para a enfermagem A avaliação do estágio de Tanner é essencial para: Monitorar o crescimento e desenvolvimento dos adolescentes durante consultas de enfermagem e pediatria; Identificar puberdade precoce (início antes dos 8 anos em meninas e 9 em meninos) ou puberdade tardia (ausência de sinais após 13 anos em meninas e 14 em meninos); Planejar ações de educação em saúde, como: Orientação sobre higiene íntima, sexualidade, contracepção, imagem corporal e autoestima; Acompanhamento nutricional e psicológico.

Marcos legais e Direitos dos adolescentes

Constituição Federal (1988) — art. 227 O que diz (síntese)

Estatuto da Criança e do Adolescente — Lei nº 8.069/1990 (ECA) O que diz (síntese)

Estatuto da Criança e do Adolescente — Lei nº 8.069/1990 (ECA) O que diz (síntese)

Pontos-chave relevantes à saúde do adolescente Direito à saúde: acesso integral e políticas que garantam promoção, proteção e recuperação da saúde. Proteção contra violência e negligência: obrigação de ações de proteção e articulação intersetorial (saúde, assistência social, educação, justiça). Medidas de proteção e responsabilização: quando identificado risco, há previsão de medidas que protejam a criança/adolescente (acolhimento, comunicação aos órgãos competentes etc.). Implicações práticas para enfermagem Obrigatoriedade de atuação protetiva: ao identificar violência, negligência ou risco, o profissional deve atuar conforme fluxo local/intersetorial previsto pelo ECA (acolhimento, notificação/denúncia quando cabível, articulação com CREAS/CRAS/Conselho Tutelar). Sigilo e escuta qualificada: garantir atendimento humanizado, escuta sem revitimização e respeito aos direitos do adolescente enquanto se comunica com outros órgãos competentes.

Lei Orgânica da Saúde — Lei nº 8.080/1990 (regulamenta o SUS) O que diz (síntese)

Portaria MS/GM nº 104, de 25/01/2011 — notificação compulsória (e sua evolução normativa) O que diz (síntese) Evolução normativa A Portaria 1271/2014 revogou/atualizou a 104/2011, definindo a Lista Nacional de Notificação Compulsória vigente (e introduzindo regras sobre prazos e fluxos) — por isso, embora 104/2011 tenha sido marco, as regras posteriores (1271/2014) consolidaram e detalharam a obrigatoriedade da notificação de violências e outros eventos. Em especial, 1271/2014 estabeleceu procedimentos e categorias específicas, e em alguns casos fixou prazo de notificação imediata (em até 24 horas) para eventos graves

Saúde do adolescente No atendimento à saúde do adolescente , é fundamental construir um vínculo de confiança entre a equipe de Saúde e o adolescente . Muitos adolescentes não têm familiares como referências ou têm medo de se expor à família , o que pode agravar situações de saúde . Um profissional de Saúde pode ser uma referência de confiança , permitindo cuidados mais claros e objetivos . Uma atitude acolhedora e compreensiva é essencial para um trabalho eficaz . Estabelecer um vínculo de confiança entre a equipe de Saúde, o adolescente e sua família é crucial. É frequente que os adolescentes não tenham familiares como referências ou que sintam receio de se abrir com a família. Um profissional de Saúde pode se tornar uma fonte de confiança para o adolescente. Uma abordagem acolhedora e compreensiva é fundamental para um trabalho efetivo e contínuo, com metas específicas e resultados satisfatórios. Atendimento a saúde do adolescente

Pensando ainda no cuidado que essa consulta deve ter , o PROSAD traçou alguns princípios facilitadores que listamos a seguir : Princípio 1 O adolescente deve perceber o profissional de saúde como uma figura confiável , que demonstra respeito e imparcialidade , focando exclusivamente nas questões de saúde física . Ele não julga as questões emocionais e existenciais que são compartilhadas . Princípio 2 É importante que o adolescente tenha a certeza de que a consulta é confidencial , mas também deve estar ciente das situações em que o sigilo pode ser quebrado , sempre com seu consentimento . Essas situações estão ligadas a riscos de morte do paciente e de outras pessoas . Princípio 3 É essencial estar preparado não apenas para ouvir atentamente o que o adolescente deseja expressar , mas também para ter a sensibilidade necessária para compreender outros aspectos que podem ser difíceis de verbalizar . Princípio 4 Em geral , o atendimento ao adolescente exige tempo e, na maioria dos casos , requer mais de uma consulta. Princípio 5 O modelo tradicional de anamnese clínica não é adequado para o atendimento de adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde , pois não leva em conta aspectos como vida social, trabalho , sexualidade , situação psicoemocional e violência , entre outros. Princípio 6 Frequentemente , o adolescente não procura o médico por conta própria , sendo levado pelos pais e, muitas vezes , contra sua vontade . Assim, é comum encontrar um jovem ansioso , inseguro , apreensivo ou , ao contrário , apresentando resistência ou permanecendo em completo silêncio . Princípio 7 Caso o adolescente busque atendimento na Unidade Básica de Saúde sem a presença dos pais , ele tem o direito de ser atendido sozinho . No entanto , a equipe pode discutir com ele a possibilidade da presença dos pais ou responsáveis , se necessário . Princípio 8 A entrevista inicial pode ser realizada apenas com o adolescente ou com a família . De qualquer forma, é crucial ter um momento a sós com o adolescente , permitindo uma escuta mais atenta e uma expressão livre, evitando perguntas e observações apressadas . Princípio 9 O exame físico deve ser realizado em um ambiente que ofereça privacidade e que faça o adolescente se sentir mais confortável .

Princípio 4 Em geral, o atendimento ao adolescente exige tempo e, na maioria dos casos, requer mais de uma consulta. Princípio 5 O modelo tradicional de anamnese clínica não é adequado para o atendimento de adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde, pois não leva em conta aspectos como vida social, trabalho, sexualidade, situação psicoemocional e violência, entre outros. Princípio 6 Frequentemente, o adolescente não procura o médico por conta própria, sendo levado pelos pais e, muitas vezes, contra sua vontade. Assim, é comum encontrar um jovem ansioso, inseguro, apreensivo ou, ao contrário, apresentando resistência ou permanecendo em completo silêncio. Princípio 7 Caso o adolescente busque atendimento na Unidade Básica de Saúde sem a presença dos pais, ele tem o direito de ser atendido sozinho. No entanto, a equipe pode discutir com ele a possibilidade da presença dos pais ou responsáveis, se necessário.

Princípio 8 A entrevista inicial pode ser realizada apenas com o adolescente ou com a família. De qualquer forma, é crucial ter um momento a sós com o adolescente, permitindo uma escuta mais atenta e uma expressão livre, evitando perguntas e observações apressadas. Princípio 9 O exame físico deve ser realizado em um ambiente que ofereça privacidade e que faça o adolescente se sentir mais confortável.

Políticas de saúde e educação de crianças e adolescentes O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação criaram o Programa Saúde na Escola (PSE) em 2007. O objetivo é oferecer cuidado à saúde dos estudantes e funcionários em unidades escolares . Algumas escolas já implementaram equipes de saúde e enfermarias para primeiros socorros e acompanhamento de saúde . O PSE visa favorecer o desenvolvimento integral dos estudantes , entendendo que a escola é um local fundamental para a saúde e o bem-estar . A escola como um espaço de relações é ideal para o desenvolvimento do pensamento crítico e político, na medida em que contribui na construção de valores pessoais, crenças, conceitos e maneiras de conhecer o mundo e interfere diretamente na produção social da saúde.

Avaliação Clinica e Psicologica Promoção e Prevenção É importante ressaltar que o SUS fundamenta -se no conceito ampliado de saúde , que considera os determinantes e condicionantes sociais da saúde . Nesse contexto , a escola se torna um ambiente essencial para a promoção da saúde , pois é um espaço coletivo e diversificado . Isso permite que os alunos reflitam sobre os problemas da comunidade e proponham ações para solucioná-los a partir de suas próprias perspectivas . Com o objetivo de monitorar questões de saúde física e mental, a avaliação antropométrica se torna crucial no combate à desnutrição e à obesidade infantil , além de possíveis distúrbios mentais , como a depressão . É importante ressaltar que ações contra o bullying devem ser sempre enfrentadas , e, caso ocorram , o estudante deve ser encaminhado a uma unidade de saúde para uma avaliação especializada e tratamento , se necessário . A participação da família é sempre fundamental nesse processo .

Vulnerabilidade na Adolescência: Individual, Social e Programática

Tipos de vulnerabilidade A vulnerabilidade pode ser analisada sob três dimensões complementares: individual, social e programática, conforme proposto por Ayres et al. (1999) e incorporado pelo Ministério da Saúde em suas políticas. Vulnerabilidade Individual Vulnerabilidade Social Vulnerabilidade Programática

Exemplo:Um adolescente que não tem informação adequada sobre métodos contraceptivos pode se expor a gravidez precoce ou ISTs, por falta de conhecimento ou vergonha de buscar orientação. Tipos de vulnerabilidade a) Vulnerabilidade Individual Diz respeito à eficácia e acessibilidade das políticas públicas e serviços de saúde voltados para adolescentes. Envolve: Disponibilidade e qualidade dos serviços; Acolhimento humanizado; Capacitação dos profissionais; Barreiras burocráticas ou culturais dentro das unidades de saúde. Exemplo: Um adolescente que não tem informação adequada sobre métodos contraceptivos pode se expor a gravidez precoce ou ISTs , por falta de conhecimento ou vergonha de buscar orientação.

Tipos de vulnerabilidade b) Vulnerabilidade Social Está relacionada às condições de vida, contexto familiar, cultural e comunitário, que limitam o acesso a oportunidades e afetam a saúde. Envolve: Pobreza e desigualdade social; Violência doméstica, abuso e negligência; Baixo nível de escolaridade; Discriminação de gênero, raça, orientação sexual; Ausência de rede de apoio social e afetivo. Exemplo: Adolescentes que vivem em comunidades marcadas por violência e pobreza tendem a ter menor acesso à educação e à saúde, aumentando a exposição ao uso de drogas, à gravidez não planejada e à evasão escolar.

Tipos de vulnerabilidade c) Vulnerabilidade Programática (ou Institucional) Diz respeito à eficácia e acessibilidade das políticas públicas e serviços de saúde voltados para adolescentes. Envolve: Disponibilidade e qualidade dos serviços; Acolhimento humanizado; Capacitação dos profissionais; Barreiras burocráticas ou culturais dentro das unidades de saúde. Exemplo: Quando há ausência de serviços adequados para adolescentes — por exemplo, UBS sem horário flexível, falta de sigilo no atendimento ou profissionais não capacitados —, o jovem deixa de buscar cuidado, perpetuando riscos e agravos à saúde.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens (PNAISA, 2010) reforça que o enfermeiro tem papel estratégico na redução das vulnerabilidades dessa população, atuando como educador, acolhedor e articulador da rede de proteção . Frente à vulnerabilidade individual Promover ações educativas sobre sexualidade, prevenção de ISTs e autocuidado; Desenvolver escuta ativa e criar vínculo de confiança; Identificar sinais de sofrimento psíquico e promover o encaminhamento precoce; Estimular a autonomia e o protagonismo juvenil. Exemplo prático: realizar rodas de conversa sobre saúde sexual, autoestima e prevenção, respeitando a linguagem e as dúvidas do adolescente.

b) Frente à vulnerabilidade social Trabalhar de forma intersetorial , integrando ações com escolas, CRAS, CAPS e conselhos tutelares; Identificar casos de violência doméstica ou negligência e proceder à notificação obrigatória (Portaria nº 104/2011); Promover ações de inclusão social , por meio de grupos e oficinas de convivência. Exemplo prático: ao identificar uma adolescente vítima de abuso, o enfermeiro realiza acolhimento, aciona o fluxo de notificação e encaminha para o serviço de referência, preservando o sigilo. c) Frente à vulnerabilidade programática Planejar e adaptar o atendimento da unidade para garantir acolhimento adequado ao adolescente ( ex : horários alternativos, sala reservada, linguagem acessível); Sensibilizar a equipe multiprofissional sobre a importância da atenção específica ao público juvenil; Participar da gestão local para garantir recursos e parcerias com escolas e organizações sociais. Exemplo prático: reorganizar a rotina da UBS para oferecer atendimento exclusivo a adolescentes em um dia da semana (“Dia do Adolescente”), fortalecendo o vínculo e o acesso.

SEXUALIDADE E PAPEL DO SERVIÇO DE SAÚDE

SEXUALIDADE E PAPEL DO SERVIÇO DE SAÚDE

Papel do enfermeiro e do serviço de saúde Na atenção à saúde do adolescente, o enfermeiro deve: Garantir o acesso à educação sexual — realizar ações educativas em escolas, UBS e comunidades, abordando temas como corpo, consentimento, métodos contraceptivos, ISTs , gravidez e autoestima. Oferecer atendimento sigiloso e sem julgamentos — o adolescente precisa confiar no profissional. O sigilo é um direito garantido pelo ECA e pela PNAISA , e sua quebra só ocorre em casos de risco de morte ou violência. Promover grupos educativos — criar espaços de diálogo, rodas de conversa e oficinas temáticas, incentivando a participação dos adolescentes e o protagonismo juvenil.

PAPEL DA FAMÍLIA NA SAÚDE DO ADOLESCENTE

PAPEL DA FAMÍLIA NA SAÚDE DO ADOLESCENTE Quando há diálogo, afeto e presença , a família atua como fator protetivo , fortalecendo o desenvolvimento saudável. Exemplos de fatores protetivos familiares: Comunicação aberta sobre sentimentos, sexualidade e valores; Apoio emocional em momentos de crise; Supervisão adequada, sem autoritarismo; Incentivo aos estudos e à convivência social saudável; Presença de modelos positivos de comportamento. Esses fatores ajudam o adolescente a desenvolver: Autoestima e autonomia emocional; Capacidade de tomar decisões responsáveis; Menor propensão a comportamentos de risco (como uso de drogas, sexo desprotegido, evasão escolar).

Quando a família se torna fonte de vulnerabilidade Situações de vulnerabilidade familiar: Violência doméstica; Abandono ou rejeição; Falta de comunicação sobre temas sensíveis (sexualidade, afetividade, drogas); Desestrutura emocional ou uso de substâncias pelos cuidadores; Ambientes marcados por preconceito, discriminação ou falta de apoio à diversidade.

Papel do enfermeiro como mediador entre família, adolescente e serviço de saúde

Papel do enfermeiro como mediador entre família, adolescente e serviço de saúde Atribuições práticas do enfermeiro: Escuta qualificada e acolhimento: Receber tanto o adolescente quanto seus responsáveis de forma aberta, sem julgamentos. Identificar sinais de conflitos familiares ou negligência. Promoção do diálogo familiar: Incentivar a comunicação sobre temas sensíveis (sexualidade, menstruação, prevenção de ISTs , drogas). Oferecer orientações aos pais/cuidadores em grupos educativos na UBS.

3. Educação em saúde familiar: Conduzir ações que incluam a família nas estratégias de promoção de saúde e autocuidado. Trabalhar a importância do apoio familiar no enfrentamento de vulnerabilidades. 4. Mediação e articulação com a rede de apoio: Quando há sinais de violência, negligência ou vulnerabilidade grave, o enfermeiro deve acionar o Conselho Tutelar, CRAS, CAPSij ou outros serviços. Manter o sigilo profissional, exceto nos casos previstos por lei. 5. Apoio à autonomia progressiva do adolescente: Ajudar a família a compreender que o adolescente está em processo de amadurecimento e precisa ser ouvido e respeitado. Estimular decisões compartilhadas, valorizando a responsabilidade e a confiança mútua .

Exemplo prático (situação para reflexão) Situação: Uma mãe procura a UBS preocupada com a filha de 14 anos, que tem se isolado e começou a namorar. Ela pede que o enfermeiro “converse e proíba” a adolescente de ter relações. Atuação do enfermeiro: Escuta ambas as partes com empatia. Explica à mãe a importância do diálogo, não da imposição. Orienta a adolescente sobre sexualidade, prevenção e autocuidado. Mostra à família que a educação sexual é um instrumento de proteção, não de incentivo .

OBRIGADA!
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