Aula 1 T23 Neuropsicofarmacologia e CID (1).pdf

FabianaGaston1 0 views 75 slides Oct 08, 2025
Slide 1
Slide 1 of 75
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75

About This Presentation

Aula de neuropsicofarmacologia, referente ao curso de neuropsicopedagogia clínica.


Slide Content

NEUROPSICOFARMACOLOGIA
E CID
Juliana A.V. Kroon
[email protected]

Ementa
Compreende estudos, discussões sobre como os fármacos
utilizados nos tratamentos de saúde contribuem para regular
questões neurológicas e psiquiátricas que resvalam no
processo de aprendizagem.

30/07 - Aula 1
06/08 - Aula 2
20/08 - Aula 4
13/08 - Aula 3
Cronograma

Encerramento
22:45h
Organização da
Aula
Início da Aula
18:45h
Intervalo
20:30-21:00h

Sugestão

Sugestão

Conhecendo
a turma...

Expectativas em
relação à disciplina

NEUROPSICOFARMACOLOGIA E CID
AULA 1
Juliana A.V. Kroon
[email protected]

Por que
Neuropsicopedagogos
precisam estudar
Neuropsicofarmacologia?

Introdução à Farmacologia
Definições

• Existe diferença entre o chá e o medicamento fitoterápico?
• O chá de maracujá e o medicamento fitoterápico são considerados remédios?
• O que é medicamento fitoterápico?
• O que é planta medicinal?

Tratamentos ao
longo do tempo...
Papiro de Ebers,
1550 A.C.
Tratamento para cefaleia,
conforme Papiro de
Ebers.
Rei Henrique 8° tratava sua enxaqueca
com nozes, devido a semelhança com o
cérebro (1524 d. C.)

Tratamentos ao
longo do tempo...
Boticários

Regulamentação
ao longo do
tempo...
1ª Edição da Farmacopeia
Brasileira, 1926.
Criada pela Lei 9.782/1999

Remédio é qualquer substância ou recurso usado para
combater uma doença ou manter o estado adequado de
saúde.
Remédio

Medicamento
Medicamento é um produto farmacêutico, tecnicamente
obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico.
(ANVISA)

Fármaco
Também denominado Insumo farmacêutico ativo (IFA), ou simplesmente
princípio ativo,
É o componente farmacologicamente ativo destinado ao emprego em
medicamento.
(ANVISA)
Clonazepam Ácido Acetilsalicílico

Placebo
(ANVISA)
Placebo é produzido para parecer com o tratamento real, porém sem
nenhuma substância ativa.
É utilizado em grupos de controle de pesquisas para avaliar os efeitos de
um medicamento ou de uma vacina.

Droga
Droga é uma substância química com estrutura conhecida que produz um
efeito biológico ao ser administrada em um organismo vivo.
Pode ser sintética, obtida de organismos
vivos (plantas e/ou animais) ou por
engenharia genética;
Pode ter utilidade terapêutica, experimental
ou diversa.
Substância ou matéria-prima que tenha a
finalidade medicamentosa ou sanitária
(ANVISA).

Medicamento
referência
Produto inovador registrado na Anvisa e comercializado no
país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto à Anvisa, por ocasião do
registro.
(ANVISA)

Contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é
administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação
terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e
segurança equivalentes à do medicamento de referência podendo, com
este, ser intercambiável.
A intercambialidade é assegurada por testes de equivalência terapêutica,
que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência
farmacêutica e in vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à
ANVISA.
Os medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na
qual se lê "Medicamento Genérico". Além disso, deve constar na embalagem
a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787/99”.
Medicamento
genérico
(ANVISA)

Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, que apresenta a mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica e que é equivalente ao medicamento registrado na Anvisa, podendo
diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou
marca.
Medicamento
similar
(ANVISA)

(https://www.ache.com.br/arquivos/FOLHETO_INTERCAMBIALIDADE_PDV.pdf)

É o produto obtido exclusivamente de matéria prima ativa vegetal (compreende a planta
medicinal, ou a droga vegetal ou o derivado vegetal).
São medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais.
Fitoterápicos podem ser produzidos por indústrias farmacêuticas ou podem ser
manipulados em farmácias, ambos estabelecimentos devem atender a normas da Anvisa e
são inspecionados pela vigilância sanitária.
Medicamento
fitoterápico
Todo fitoterápico industrializado deve ser autorizado pela
Anvisa antes de sua comercialização, de modo que seja
avaliada, sua qualidade, efeitos terapêuticos, composição
padronizada e segurança de uso para a população.
(ANVISA)

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar sintomas ou tratar
enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou
comunidade.
Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colher e como prepará-la,
pois, da mesma forma que os medicamentos, o seu uso pode fazer mal à saúde se
não ocorrer da forma correta.
Planta
Medicinal
(ANVISA)

• Existe diferença entre o chá e o medicamento fitoterápico?
• O chá de maracujá e o medicamento fitoterápico são considerados remédios?
• O que é medicamento fitoterápico?
• O que é planta medicinal?

Introdução à
Neuropsicofarmacologia

Aproximadamente 296
milhões de pessoas entre
15-64 anos usaram alguma
substância psicotrópica em
2021 (OMS).
A venda de medicamentos
psicotrópicos aumentou de
28.54 DDD por 1000
habitantes por dia em
2008 para 34.77 DDD por
1000 habitantes por dia
em 2019.

Os psicoativos foram um dos primeiros grupos de fármacos a
serem descobertos pela humanidade;
São as substâncias mais utilizadas sem prescrição
(uso “recreativo”);
O mecanismo de ação nem sempre é bem entendido, devido
a complexidade das interações no SNC.

Mecanismo
farmacológico
Efeito terapêutico
Efeito celular e
bioquímico
Efeito funcional e
comportamental

Organização do Sistema
Nervoso e
Neurotransmissão

www.osmosis.org
Sistema Nervoso
Sistema
Nervoso
Central
Encéfalo
Medula espinhal
Sistema Nervoso
Periférico
Somático
Autonômico
Aferentes
Eferentes
Informações sensoriais
Periferia para SNC
Visual, auditiva, quimiorreceptora,
somatossensorial
Informação motora para a periferia

O Sistema Nervoso de todos os
mamíferos apresenta duas divisões: O
Sistema Nervoso Central (SNC) e o
Sistema Nervoso Periférico (SNP).
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Encéfalo
Medula espinhal
Sistema Nervoso
Central
Sistema Nervoso
Periférico
Nervos, Gânglios
e Terminações
Nervosas

O Sistema Nervoso Central
consiste das porções do sistema
nervoso que estão envolvidas por
revestimento ósseo: o encéfalo e
a medula espinhal.
Sistema Nervoso
Central
www.simplypsychology.org.
Sistema Nervoso Central
Cerebelo
Tronco encefálico
Medula espinhal
Cérebro
Cérebro
Cerebelo
Medula espinhal
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Tronco
Encefálico

O neurônio é a principal
unidade sinalizadora do
sistema nervoso.
Neurônio
www.mundoeducacao.uol.com.br

Suporte às funções
neuronais.
Células da Glia
www.simplypsychology.org.
Oligodendrócito
Célula de
Schwann
Astrócito
Micróglia
Célula
Ependimal

Bicamada fosfolipídica;
Canais proteícos
Membrana Neuronal

http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/bioeletrog%C3%AAnese-e-sinapse.html
Transporte passivo;
Transporte ativo;
Bomba Iônica
Movimento
de íons

www.sobiologia.com.br
A despolarização da célula
durante o potencial de ação é
provocada pelo influxo de íons
sódio através da membrana e a
repolarização é provocada pelo
efluxo de potássio.
Potencial de
Ação

Excitabilidade
Neuronal

Anestésicos locais são
drogas que bloqueiam
temporariamente o
potencial de ação nos
axônios.
Anestésicos locais e
o potencial de ação

Bainha de
Mielina
A mielina permite que a corrente
se estenda para mais longe e de
forma mais rápida entre os
nodos, acelerando, assim, a
condução do potencial de ação.
Axônio
Mielinizado
Axônio Não
Mielinizado
Potencial de
ação
Potencial de
ação
Corpo celular
(soma)
Nodo de Ranvier
Bainha de
Mielina

www.biologianet.com
Doença desmielinizante que
afeta a bainha de mielina dos
feixes de axônios do
encéfalo, medula espinhal e
nervos ópticos.
Esclerose
Múltipla

Os pacientes com EM
queixam -se
frequentemente de
fraqueza, falta de
coordenação e dificuldades
de visão ou fala.
Esclerose
Múltipla

Sinapse
www.nih.gov
Junção especializada em que
um terminal axonal faz
contato com outro neurônio
ou tipo de célula.
Bainha de
Mielina
Axônio
Núcleo
Dendrito
Células gliais
Sinapse

Sinapse elétrica e
química
A maioria das sinapses dos
mamíferos é química.
A sinapses elétricas ocorrem em
sítios especializados denominados
junções comunicantes.

Sinapse
Química
Via de regra, a transmissão
sináptica no sistema nervoso
humano maduro é química.
BEAR et al., 2002
Mitocôndria
Terminal
Axonal
(Elemento pré-
sináptico)
Grânulos
secretórios
Fenda
Sináptica
Vesículas
sinápticas
Receptores
Liberação do
Neurotransmissor
Dendrito Pós-
Sináptico

www.simplypsychology.org.
Deve haver um mecanismo para a síntese de
neurotransmissores e seu consequente
empacotamento" nas vesículas sinápticas, um
mecanismo que cause o derramamento de
neurotransmissores das vesículas na fenda
sináptica em resposta a um potencial de ação
pré-sináptico, um mecanismo para produzir uma
resposta elétrica ou bioquímica ao
neurotransmissor no neurônio pós-sináptico e
um mecanismo para remoção dos
neurotransmissores da fenda sináptica.
Transmissão
Sináptica
Sinapse Química
Sinapse Química
Vesícula
Neurotransmissor
Fenda sináptica
Sinapse
Axônio do
neurônio
transmissor

A transmissão sináptica
pode sofrer alterações
decorrentes da ação de
toxinas.
Toxinas e a
Transmissão Sináptica
https://www.greatitalianfoodtrade.it/pt/seguran%C3%A7a/botulismo-na-It%C3%A1lia-cuidado-com-conservas-caseiras/

Neurotransmissores
www.simplypsychology.org.
Diferentes neurônios no SNC
liberam também diferentes
neurotransmissores.
Vesícula
sináptica
Dendrito pós-sináptico
Neurotransmissor
Mitocôndria
Terminal Pré-axonal
Sinapse
Canal Iônico

Glutamato GABA Serotonina
Dopamina Noradrenalina Acetilcolina
Neurotransmissores
Neuroplasticidade
e excitotoxicidade
Controle da
excitabilidade
neuronal
Funções fisiológicas:
humor, sono,
termorregulação,
apetite, dor.
Funções fisiológicas:
controle motor,
humor, cognição e
memória;
recompensa (prazer),
vômito, controle
endócrino
Funções fisiológicas:
alerta; humor; controle
central da PA;
termorregulação; apetite;
dor (medula)
Funções:
controle motor;
cognição;
memória; sono.

Os receptores exibem sítios onde podem se
ligar o próprio transmissor, um agonista
que mimetiza a ação do transmissor ou um
antagonista que bloqueia os efeitos do
transmissor ou dos agonistas.
Agonistas x
Antagonistas
https://twitter.com/MemoryPharm/status/1422565665504993284.

Principal transmissor
excitatório;
Neuroplasticidade e
excitotoxicidade
Glutamato

Principal transmissor
inibitório;
Controle da
excitabilidade neuronal
GABA

Ações inibitórias e excitatórias;
Funções fisiológicas: humor,
sono, termorregulação, apetite,
dor.
Serotonina

Ações inibitórias e excitatórias;
Funções fisiológicas: controle
motor, humor, cognição e
memória; recompensa (prazer),
vômito, controle endócrino
Dopamina

Ações inibitórias e excitatórias;
Funções fisiológicas: alerta;
humor; controle central da PA;
termorregulação; apetite; dor
(medula)
Noradrenalina

Ações principalmente
excitatórias;
Funções: controle motor;
cognição; memória; sono.
Acetilcolina

Outros Mediadores
Canabinoides
Epilepsia, TEA, dor neuropática

Classificação dos
Psicofármacos

Ansiolíticos e Sedativos
(Hipnóticos) causam sono e
reduzem a ansiedade
1
Antipsicóticos (Neurolépticos ou
Tranquilizantes maiores) aliviam
sintomas da esquizofrenia
2
Anestésicos
4
Analgésicos Opioides controle
da dor
3
Depressores

Estimulantes Psicomotores
induzem estados de alerta e euforia
1
Antidepressivos aliviam sintomas da
depressão
2
Reforçadores da Cognição
melhoram a memória e o desempenho
cognitivo
3
Estimulantes

Alucinógenos causam distúrbios na
percepção e comportamento
1
Perturbadores
do SNC

Neurotransmissão x
CID 11

É a 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11)
da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A CID-11 fornece uma linguagem comum que permite aos
profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em
todo o mundo.
Contém cerca de 17 mil códigos únicos para lesões, doenças e
causas de morte, sustentados por mais de 120 mil termos
codificáveis.

https://icd.who.int/browse/2024-01/mms/pt
CID 11

Doenças/
Transtornos
Principais Neurotransmissores
envolvidos

1.Na sua opinião, por que os psicofármacos muitas vezes levam mais tempo
para exercer seus efeitos?
2.O que é potencial de ação?
3.O que é uma sinapse?
4.Descreva como ocorre uma transmissão sináptica química.
5.O que são neurotransmissores?
6.O que é um agonista?
7. O que é um antagonista?
8. Faça um mapa mental sobre os principais neurotransmissores citados
durante a aula.
Bom estudo!
Estudo Dirigido
Dúvidas? Mande um email para a professora:
[email protected]

Obrigada!