Aula 2 origem dos solos

karolpoa 1,037 views 30 slides Feb 04, 2015
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Slide Content

PEDOLOGIA
Prof. Carolina Corrêa

Origem e Formação dos Solos
OBJETIVOS
Conhecer e entender a origem dos
solos;
Identificar os processos que
contribuem para a formação dos
mesmos;

O que é solo?
Solo é um material
disposto em camadas,
não consolidadas, que
se estende da
superfície até a rocha
sólida .
Cada área possui
sua definição própria :
Agronomia, geologia,
engenharia civil, etc.

Linguajar comum: solo = terra =
material solto, natural da crosta terrestre
onde habitamos, utilizado como material de
construção e de fundação das obras do
homem.

Para o hidrólogo é simplesmente o
meio poroso que abriga reservatórios de
águas subterrâneas.

Para a geologia, o termo solo significa
o material inorgânico não consolidado
proveniente da decomposição das rochas, o
qual não foi transportado do seu local de
formação.
Chamamos de solo, em engenharia, a
rocha já decomposta ao ponto granular e
passível de ser escavada apenas com o
auxilio de pás e picaretas ou escavadeiras.

Para a agronomia, o termo solo
significa o material relativamente fofo da
crosta terrestre, consistindo de rochas
decompostas e matéria orgânica, o qual é
capaz de sustentar a vida. Desta forma, os
horizontes de solo para agricultura possuem
em geral pequena espessura.

Para EMBRAPA é uma coleção de
corpos naturais, constituído de partes
sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais,
dinâmicos, formados por materiais minerais
e orgânicos, que ocupam a maior parte do
manto superficial das extensões
continentais do nosso planeta, contém
matéria viva e podem ser vegetados na
natureza, onde ocorrem. (EMBRAPA, 1999).

E para a geografia?

Horizonte O: camada orgânica
superficial. É constituído por
detritos vegetais e substâncias
húmicas acumuladas na superfície.
É bem visível em áreas de floresta
e distingui-se pela coloração
escura e pelo conteúdo em matéria
orgânica (cerca 20%).

Horizonte A: camada mineral
superficial adjacente à camada
O. É o horizonte onde ocorre
grande atividade biológica o que lhe
confere coloração escurecida pela
presença de matéria orgânica.
Existem diferentes tipos de
horizontes A, dependendo de seus
ambientes de formação. É o
horizonte de maior mistura mineral
com húmus.

Mesmo sob forte intemperismo, o
Horizonte A pode levar milhares de anos
para se desenvolver até o ponto em que é
capaz de suportar o plantio.

Horizonte B - Horizonte
de maior concentração de argilas,
minerais oriundos de horizontes
superiores. É o solo com coloração
mais forte, agregação e
desenvolvimento.

Horizonte C: camada mineral
de material inconsolidado, de
material levemente modificado,
semelhante à rocha matriz.

Horizonte R: camada
mineral de material
consolidado, que constitui
substrato rochoso contínuo ou
praticamente contínuo, a não
ser pelas poucas e estreitas
fendas que pode apresentar.
Ou seja, rocha matriz não
alterada de difícil acesso em
campo.

Todo solo tem origem na
desintegração e decomposição das rochas
pela ação de agentes intempéricos ou
antrópicos.

Esta decomposição e
desintegração ocorre em função de:

Intemperismo químico;
Intemperismo biológico;
Intemperismo físico.

Fatores que influenciam o
Intemperismo


 Duração do intemperismo: Há mais
intemperismo, erosão e formação de solo
quanto mais longos forem os períodos de
tempo;

 Tipo de substrato rochoso: mais minerais
estáveis como quartzo, resultam em
intemperismo menos intenso;

 Clima de temperatura baixas: mais
intemperismo físico, expansão e contração
termais, rachadura do substrato rochoso,
fragmentação da rocha matriz em tamanhos
menores;

 Clima de temperaturas mais altas: mais
intemperismo químico, dissolução, alteração
para ajudar o intemperismo físico, formação
de argilominerais;

 Quantidade de chuva: quanto mais chuva,
mais dissolução de minerais, produção de
argilominerais, produção de partículas de
pequeno tamanho e erosão;

 Acidez da chuva: quanto maior a acidez
mais ação do intemperismo químico, com
mais dissolução de minerais e produção de
argilominerais.

Clima : Chuva e Temperatura

 Relevo de encosta íngreme: menos
intemperismo químico, mais intemperismo
físico e erosão;

 Relevo de enconsta suave: menos erosão
e intemperismo físico, mais intemperismo
químico.

Topografia

A biosfera
A presença de organismos vegetais
(matéria orgânica) e animais intensificam
o processo de intemperismo. A
decomposição da matéria orgânica em
contato com a água torna-a mais ácida.
Já os principais agentes de
remobilização do solo são os animais, os
tatus, vermes, formigas, cupins, etc,
transportam e escavam consideráveis
quantidades de material do solo.

Influência do Intemperismo
no Tipo de Solo
Solos gerados em regiões onde há a
predominância do intemperismo químico
tendem a ser mais profundos e mais finos
do que aqueles solos formados em locais
onde há a predominância do intemperismo
físico.

Além disto, obviamente, os solos
originados a partir de uma predominância
do intemperismo físico apresentarão uma
composição química semelhante a da rocha
mãe, ao contrario daqueles solos formados
em locais onde ha
predominância do
intemperismo químico.

A água e um fator fundamental no
desenvolvimento do intemperismo químico
da rocha. Sendo assim, regiões com altos
índices de pluviosidade e altos valores de
umidade relativa do ar tendem a apresentar
uma predominância de intemperismo do tipo
químico, o contrario ocorrendo em regiões
de clima seco.
Influência do Clima no Tipo
de Intemperismo

A ciência que tem por objetivo estudar
a formação e classificação do solo, levando
em conta a ação de agentes climatológico é
a pedologia.
Segundo os pedologistas, a formação
do solo (s) é função da rocha origem (r), da
ação dos organismos vivos (o), do clima (cl),
da fisiografia (p) e do tempo (t).

s = f(r, o, cl, p, t)

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de solos, Rio
de Janeiro, RJ. Sistema brasileiro de classificação
de solos. Brasília: EMBRAPA/CNPS. Rio de Janeiro.
1999. 418p.
LEPSCH, Igo F.. 19 Lições de Pedologia. São Paulo:
Oficina de Textos, 2011.
PINTO C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos.
Editora Oficina de textos, 2005.
TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. & FAIRCHILD T.
Decifrando a Terra. Ed. Oficina de Textos
Bibliografia
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