Descrição: O Estudo Orientado integra a Parte Diversificada do Currículo dentro das inovações em conteúdo, método e gestão das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. O objetivo deste material é “ensinar” o estudante a estudar, apoiá-lo e orientá-lo em seu estudo diário, por meio da utilização de técnicas de estudo que o auxiliarão em seu processo de aprendizagem. Além de assegurar o espaço adequado para o estudar, o Estudo Orientado visa à excelência acadêmica e à consecução do Projeto de Vida do estudante.
MÉTODOS DE MELHORIA CONTÍNUA (MMCS) Os MMCs são técnicas utilizadas principalmente para que haja uma melhoria contínua em todas as nossas ações. Esses métodos podem ser aplicados em todas as áreas de nossa vida, seja na área afetiva, social, educacional, profissional, entre outras. O Modelo de Escola Integral requer um cuidado especial com os métodos de estudo e planejamento, principalmente porque, por passar a maior parte do dia na escola, há também um aumento da quantidade de demandas educacionais. Por isso, a importância de se desenvolver hábitos e rotinas de estudo de forma planejada e organizada.
Método PDCA – Ciclo PDCA No método, você identifica os pontos positivos, negativos e como melhorá-los. Ao identificar os pontos positivos, pode padronizá-lo; já ao identificar os pontos negativos, pode-se pensar maneiras de se melhorar a ação e partir para um próximo planejamento. O Ciclo é composto por 4 fases. É importante que cada fase seja respeitada seriamente e nenhuma fase seja negligenciada. Para alguns, no início, pode parecer meio entediante realizar fase por fase, mas a prática diária o tornará mais fácil.
Fase 01. Plan – Planejamento Nessa fase do Ciclo, o estudante precisa verificar qual será a atividade. Com isso, ele poderá verificar onde será o local de realização da atividade, horário, data, prazos, metas, materiais, entre outras coisas necessárias para uma boa execução/realização da atividade. Exemplo 01: Trabalho de matemática sobre função quadrática. - Pegar Livro com o Professor Dauriel ; - Fazer terça-feira a tarde com Marcos e Daniel na casa de Daniel; - Levar os cartões que o professor passou na sala de aula com as imagens sobre função polinomial do segundo grau.
Fase 02. Do – Executar Após ter planejado todas as atividades, é hora de executar o planejado. Na execução, você faz tudo o que planejou. É hora de colocar a mão na massa. É nessa hora que o estudante vai fazer os slides das apresentações, vai fazer as atividades, vai estudar para a prova, vai fazer os trabalhos propostos. Exemplo: - Indo para casa de Daniel com os materiais programados; - Fazendo o trabalho de matemática, olhando os cartões de Função; - Depois que terminar, esperar para entregar à professora o trabalho.
Fase 03. Check – Checar/Avaliar Assim que finalizar a atividade, é hora de verificar o que deu certo e o que deu errado. Essa fase é muito importante para verificar se há pendências de atividades. Caso haja pendência, verificar se há possibilidade de reajuste imediato, ou seja, se pode ser refeito naquela hora; caso não possa ser reajustado imediatamente, passar para próxima fase e girar o ciclo. Exemplo: Nessa fase, é importante que se verifique todos os pontos positivos da atividade (O que deu certo), os pontos negativos (o que deu errado) e o que pode ser melhorado. Assim que identificar esses pontos, passar para a próxima fase: Agir/Ajustar. PONTOS POSITIVOS: - Deu certo fazer o trabalho na casa de Daniel. A mãe dele é muito simpática e nos acolheu muito bem; - Deram certo os materiais, não faltou nada; - Teve lanche, o que contribui para que a gente não ficasse tão entediado; - Conseguimos terminar a primeira parte do trabalho.
Fase 03. Check – Checar/Avaliar Pontos de Atenção: - O cachorro de Daniel latiu muito, e Marcos terminou desviando muito a atenção dele, visto que ele tem TDAH; - Não terminamos todo o trabalho; - As primeiras questões estavam muito difíceis.
Fase 04. Act – Agir/Ajustar Após a verificação dos pontos positivos e dos pontos negativos, vê-se a necessidade de uma padronização ou reajuste da atividade. Nessa fase, o estudante precisa fazer os seguintes questionamentos para os dois possíveis resultados: Deu Certo? Tudo o que deu certo precisa ser padronizado e/ou melhorado. Deu errado? Tudo o que deu errado precisa ser listado e pensado em como será melhorado e/ou corrigido. Exemplo: - O trabalho na casa de Marcos deu certo, então, numa próxima vez podemos ir fazer o trabalho lá novamente. - O cachorro atrapalhou um pouco, logo, caso algum dia precisarmos ir novamente à casa de Marcos realizar quaisquer atividades escolares, será precisamos pensar onde colocar o cachorro de Marcos para que ele não possa atrapalhar as atividades.
MÉTODO CORNELL Cada pessoa pode ter seu próprio sistema ao acompanhar uma aula: algumas preferem ouvir e anotar só depois, mas muitas assimilam melhor as informações se estiverem escrevendo na hora. Alguns formatos de anotação podem ajudar se este for o seu caso. Vale usar tabelas, esquemas de gráficos ou dividir a folha do caderno em três seções, como no método Cornell, criado por Walter Pauk , diretor do centro de estudos da Universidade Cornell, em 1997. O 'Sistema de anotações Cornell' é um sistema concebido na década de 1950 por Walter Pauk , um professor de educação da Cornell University . Pauk tem defendido seu uso em seu best-seller “Como estudar na faculdade”. Esse sistema de anotações pode auxiliar também estudantes das ECI's e ECIT'S durante o período de estudos para o Enem. O método Cornell é um formato sistemático utilizado para otimizar e organizar os conteúdos.
COMO APLICAR ESSE MÉTODO Primeiro passo Antes de mais nada, separe os espaços em sua folha de caderno usando duas linhas. O primeiro a se fazer é colocar a data do estudo e o nome do tópico no topo da página. Em seguida, utilize o espaço maior central superior para fazer anotações da forma mais abreviada possível. Para separar as ideias, é bom pular uma linha entre um tópico e outro. Lembre-se que vale abreviar palavras, usar desenhos, símbolos ou qualquer outro elemento que possa ajudar na hora dos estudos. Afinal, todo recurso que deixe a matéria mais clara para você será bom na hora de rever as folhas.
COMO APLICAR ESSE MÉTODO Segundo passo É hora de preencher a coluna esquerda da página nessa segunda etapa. O estudante deve anotar os tópicos correspondentes a cada uma das matérias, bem como as informações extras que forem ficando mais claras ao longo dos estudos. É nesse local também que o aluno indicará quais assuntos são mais importantes na hora de estudar. Terceiro passo O último passo só será realizado na hora que o estudante estiver relendo suas anotações. A parte inferior da página é destinada às dúvidas que surgirem conforme a leitura for avançando. Também é indicado que nesse local seja feito um resuminho (bem “ inho ” mesmo) sobre o assunto principal daquela página. É sempre bom que o estudante tenha em mente: “como eu explicaria isso para outra pessoa?”.
MAPAS MENTAIS O que é um mapa mental? Um mapa mental é uma ferramenta utilizada para organizar, memorizar ou analisar um conteúdo em específico. Sua estrutura foi pensada especialmente para facilitar o aprendizado e administração da informação. Desenvolvido pelo britânico Tony Buzan , o método tem como maior diferencial o fato de organizar as informações de maneira harmônica com os processos cognitivos.
MAPAS MENTAIS A técnica dispõe o conteúdo da mesma maneira que ele é entendido pelo nosso cérebro, fortalecendo as sinapses neurais. Ou seja, é muito mais fácil memorizar e compreender dessa forma, facilitando ainda mais o aprendizado dos nossos protagonistas . Para isso, o mapa mental conta com vários recursos: cores, símbolos e, principalmente, sua estrutura baseada em ramificações. Associando uma informação à outras, podemos recordá-las com mais facilidade. Exemplo de Mapa mental desenvolvido pelos alunos do 3º ano do Curso Técnico em Manutenção e suporte em Informática da ECIT Mestre Sivuca na disciplina de Estudo Orientado.
MAPAS MENTAIS Como fazer um mapa mental: passo a passo Passo 1: O título O primeiro passo para começar o seu mapa mental é escolher a temática dele. Antes de começar, pense sobre qual é o objetivo do mapa mental. É interessante que o título seja centralizado e/ou BEEEEEEEEEEM destacado. Passo 2: Primeiras ramificações As primeiras ramificações correspondem às principais áreas de informação que precisam estar no mapa mental. O truque aqui é deixar o sistema de associações do seu cérebro funcionar. Passo 3: Ramificações seguintes Seguindo a mesma regra de associações, você começará a ramificar cada vez mais o seu mapa mental.
MAPA MENTAL SOBRE PORQUES
MAPA MENTAL SOBRE MOVIMENTO UNIFORME
MÉTODO KANBAN O método Kanban é utilizado principalmente nas aulas de EO para direcionar os alunos em suas atividades diárias e semanais. Ele é utilizado também para que os alunos verifiquem como está o desempenho da turma nas realizações de suas atividades. Exemplo 01! Supondo que a turma do terceiro ano da ECIT João Roberto Borges tenha várias atividades para fazer e entregar num curto período de tempo, o uso do kanban ajudaria essa turma a organizar seu cronograma de atividades. Para isso, faz-se necessário organizar o quadro da seguinte maneira: Cartão/ Post-it O cartão é a menor parte do kanban . Trata-se de uma tarefa ou ação que precisa ser tomada para que o resultado final seja entregue. São nesses cartões que ficará escrito o nome da disciplina que passou a atividade, o nome do assunto referente à atividade e o prazo de entrega da atividade.
MÉTODO KANBAN COLUNAS As colunas representam os status dos cartões/ Post-it . Um kanban geralmente possui três colunas: Fazer, Fazendo e Feito, mas essas colunas podem mudar de acordo com a necessidade da equipe de trabalho. Os cartões/ Post-it devem ser movidos entre as colunas conforme seu status for mudando, dando um panorama do que está pendente e do que já foi concluído.
MÉTODO KANBAN QUADRO O quadro kanban nada mais é do que o KANBAN como um todo, organizado em colunas e cartões.
FLASH CARDS: APRENDA COMO FAZER E DETONE NOS CONCURSOS Uma ferramenta de estudo amplamente utilizada na Europa e nos Estados Unidos, a técnica de flash cards, infelizmente, ainda é pouco difundida no Brasil. Flash cards são pequenos pedaços de papel com uma pergunta na frente e uma resposta no verso. É um método que foca na memorização (decoreba) e seu uso é simples: basta tentar acertar a resposta atrás do papel. A técnica de flash cards é muito recorrente no estudo de idiomas ou fórmulas. Na área de concursos, é muito útil para nas disciplinas de Matemática, Estatística, Contabilidade e outros conceitos difíceis de memorizar que constantemente caem nas provas.
COMO UTILIZAR FLASH CARDS? Você deverá elaborar uma pergunta (não vaga ou complexa) que tenha apenas uma resposta e anotá-la no cartão. No verso do mesmo cartão, você anota a resposta. Quando fizer as revisões, recomendo colocar as perguntas em três pilhas: Pilha 1: as perguntas que acertou facilmente e já percebe que decorou (e precisam pouca revisão). Pilha 2: as perguntas que acertou com dificuldade e sente que precisam ser revisadas. Pilha 3: as perguntas que errou. As perguntas que acertou (pilha 1) deixe para revisar a cada quatro semanas. As com dificuldade (pilha 2) a cada duas semanas. E as que errou (pilha 3), semanalmente ou até diariamente. Isso é só uma sugestão e depende da quantidade de material que você tenha para revisar.
COMO UTILIZAR FLASH CARDS? Você deverá elaborar uma pergunta (não vaga ou complexa) que tenha apenas uma resposta e anotá-la no cartão. No verso do mesmo cartão, você anota a resposta. Quando fizer as revisões, recomendo colocar as perguntas em três pilhas: Pilha 1: as perguntas que acertou facilmente e já percebe que decorou (e precisam pouca revisão). Pilha 2: as perguntas que acertou com dificuldade e sente que precisam ser revisadas. Pilha 3: as perguntas que errou. As perguntas que acertou (pilha 1) deixe para revisar a cada quatro semanas. As com dificuldade (pilha 2) a cada duas semanas. E as que errou (pilha 3), semanalmente ou até diariamente. Isso é só uma sugestão e depende da quantidade de material que você tenha para revisar.
Devo fazer flash cards de todo o conteúdo? Se você tiver tempo, nada impede que resuma todo o conteúdo em forma de flash cards. No entanto, eles são excelentes para fórmulas e questões que você tenha mais dificuldade de decorar. Você pode, ainda, combinar suas revisões com resumos, mapas mentais e questões de concursos anteriores.
Devo fazer flash cards de todo o conteúdo? Uma forma interessante de memorizar melhor a pergunta é utilizar desenhos e símbolos. Ficará mais fácil fazer a associação. Faça uma organização de seus cartões para a revisão não ficar confusa. Separe-os por disciplina e, se você tiver vários cartões da mesma matéria, utilize algum tipo de controle nas pilhas. Por exemplo: P1Port (pilha 1 português) e assim por diante. Embaralhe os cartões para você não cair no vício da memorização em sequência. Não anote informação sem importância e que você não precisa decorar. Anote apenas as informações indispensáveis. Você pode pedir para alguém fazer as perguntas para você. Esse também é um método com muito resultado. Se você for prestar o concurso do Cespe UNB, esse método é muito interessante, pois as perguntas já são realizadas como certo e errado. Você poderá fazer cartões com questões-chave para assimilar o assunto. Não se preocupe com o tempo de estudo, mas em assimilar e memorizar a informação contida no cartão.