✓ ORIGINAL
✓NORMAL
✓REGULAR
✓FASE PRÉ-ERUPTIVA
DENTINA PRIMÁRIA
É aquela fisiologicamente formada até o fechamento
do ápice radicular. Formada pelos
ODONTOPLASTOS.
DENTINA SECUNDÁRIA
✓ Estímulos baixa intensidade
✓Túbulos estreitos/tortuosos
✓Superfície pulpar-teto/assoalho
✓Diminuição volume pulpar
Estruturalmente similar a dentina primária, é depositada
em todas as paredes do dente de forma fisiologia
durante a vida do individuo. Esta deposição ocorre
preferencialmente da lingual dos dentes anteriores e na
oclusal dos posteriores.
DENTINA TERCIÁRIA
✓Estímulos PATOLÓGICOS
✓Túbulos irregulares/tortuosos/reduzidos
✓Subjacente região irritação no teto da
câmara pulpar
✓Mais mineralizada que a primária
Agentes protetores
Profundidade
cavidade
Idade do
paciente
Condição
pulpar
Material
restaurador
1998
Confecção do Preparo Cavitário
✓Preparo cavitário
•Microfragmentos ou microdetritos
“SMEAR LAYER”
ACÚMULO DE RESÍDUOS SOBRE AS PAREDES
CAVITÁRAIS PROVENIENTES DO ATO OPERATÓRIO
1998
Profundidade cavidade
✓Preparo cavitário
“SMEAR LAYER”
✓Prejudicam a penetração dos materiais protetores
✓Impedem o acesso a túbulos e fibras colágenas.
✓Diminuem o molhamento e a permeabilidade
✓Permeável penetração bacteriana-agressão polpa
Smear Plug
TRATA-SE DA INVASÃO
DESTES SUB PRODUTOS
PARA O INTERIOR DOS
TUBULOS DENTINARIOS .
1998
✓Cimento de hidróxido de Ca
–Estimula formação de dentina esclerosada
–Bacteriostático
–Biocompatível
–Duas pastas: base e catalisadora
Proteção pulpar indireta
HIDRÓXIDO DE
CÁLCIO EM
CAVIDADES
PROFUNDAS?
O HC é o forrador pulpar mais utilizado devido a sua
alcalinidade, biocompatibilidade, sua capacidade de
induzir a remineralização da dentina pela diminuição da
infecção bacteriana.
Porém, radiograficamente, clinicamente e microbiologicamente, os
artigos demonstram que, mais importante do que o material
forrador, é o selamento marginal da cavidade, levando a
inativação das lesões profundas de cárie.
Há artigos que comparam a sobrevivência de lesões
profundas utilizando CERA e GUTTA-PERCHA (materiais
inertes) versus HC como forrador pulpar. E, acreditem
que se quiser, não houve diferença.
O que isso nos diz?
Que não importa o material, o que importa é um selamento
perfeito da cavidade, evitando a infiltração bacteriana e,
consequentemente, parando a progressão da lesão cariosa.
Não há diferença em sensibilidade pós-operatória entre
você usar CH ou não.
O alto índice de sucesso clínico, usando ou não o HC, está
mais relacionado ao diagnóstico pulpar prévio e ao
selamento marginal da cavidade.
Apesar de comumente utilizado em cavidades profundas,
a literatura disponível mostra que o HC não tem influência
no sucesso clínico, seja usando remoção parcial ou total do
tecido.
Qual a lógica de se colocar CIV como base é:
1. Reduzir o stress de contração causado pela resina composta
2. Diminuir a ocorrência de cárie secundária.
Há um artigo na literatura, que acompanhou 632
restaurações (classe I e II) durante 18 anos, feitas
com e sem uma base de CIV.
Após 18 anos, a taxa de falha das restaurações com CIV foi de 1.9%,
enquanto a taxa de falha das restaurações sem CIV foi de 2.1%.
Será se o CIV ainda tem espaço
nas nossas restaurações diretas?
Colocar CIV ou não, não fez diferença.
‘' Ah, professor, então vou continuar usando CIV,
já que não faz diferença? “
Não. E eu vou explicar o por quê
agora.
O mesmo artigo mostra que a falha predominante no
grupo que utilizou CIV foram as fraturas. Por quê?
Porque o CIV é um material frágil. Com módulo de
elasticidade muito baixo e diferente do da dentina.
CONTRA-INDICAÇÃO DOS CIVS
Não ser utilizado em regiões que recebem grandes cargas
oclusais.
Encher a sua cavidade com CIV é péssimo para o
comportamento mecânico do dente.
Você estará preenchendo sua cavidade com um
material ‘’fraco’’.
1998
✓ Sistemas Adesivos
Proteção pulpar indireta
1998
Sistemas Adesivos
Convencionais
❖ Maior risco de sensibilidade
❖ Maior risco de hidrólise
❖ Maior risco de injúria pulpar
Autocondicionantes
❖Modificação da Smear Layer
❖Menor risco de sensibilidade
❖promove melhor proteção pulpar
1998
•substancia bifuncional
Sistemas Adesivos
❖ Estabilidade da malha colágena
❖ Melhora a enérgica de superfície
Substância bifuncional
Primer
HIDROFILÍCO
Interação com a
umidade dentinária.
HIDROFÓBICO
Interação com adesivo.
1998
•substancia bifuncional
•Água Acetona Etanol
-volátil +volátil -volátil
Sistemas Adesivos
➢Primer formulado para dentina
➢Desloca a umidade
➢Presença de solventes
Primer
Procedimento Restaurador
•Condicionamento ácido
▪ Hibridização
▪ Restauração
PEREIRA et al., 2004 Proteção do Complexo Dentinopulpar
•Ação desmineralizadora
•Ação cauterizadora
•Ação de desnaturação
•Ação hipertônica
PASHLEY, 1992
Condicionamento Ácido
Condicionamento Ácido
•Tipo de ácido
•Concentração do ácido aplicado (que determina o seu
potencial químico e a pressão osmótica)
•Tempo de atuação do ácido (desafio ácido = tempo x
concentração)
•Espessura de dentina remanescente (> ou < que 0,6
mm)
•Habilidade da restauração em vedar a dentina
Variáveis que determinam a resposta pulpar:
PASHLEY, 1992
•Tempo: 30” em esmalte + 15” em dentina e esmalte
•Irrigar abundantemente
•Manter a umidade adequada para o sistema adesivo
•Evitar a desidratação excessiva da dentina
•Alternativa: utilizar sistemas autocondicionantes
Condicionamento Ácido
Como otimizar o condicionamento ácido:
BRESCHI et al., 2001
PASHLEY, 1992
Hibridização
“A consideração da camada híbrida como barreira permanente ao
ingresso de irritantes e como procedimento inócuo à polpa tem
criado julgamento equivocado das suas potenciais consequências”
PEREIRA; SEGALA,
2002
Falha na adesão pode causar irritação pulpar
Possíveis condições que levam à irritação pulpar
decorrentes da hibridização
PASHLEY; NAKABAYASHI, 1998
Camada Híbrida Ideal Nanoinfiltração
PASHLEY; NAKABAYASHI, 1998
Gap interno: sensibilidade
dentinária
Gap externo: microinfiltração
Penetração de MO na polpa
Sucesso na Terapia Pulpar
❖Correto diagnóstico da condição pulpar
❖Procedimentos operatórios de remoção do agente
agressor, de controle da infecção e de isolamento do
complexo dentinopulpar de injúrias adicionais
❖Modalidade de tratamento e forma de aplicação do
biomaterial de capeamento para estimular processos
biológicos que levam a respostas dentinogênicas
específicas
❖Restauração da cavidade para proteger a área tratada
da infiltração bacteriana
RESTAURAÇÕES DE
RESINA COMPOSTA
Vantagens:
❑Preparo conservador limitado à remoção da lesão
cariosa;
❑Restauração estética;
❑Reforço do remanescente dental;
❑Facilidade de reparo;
❑Custo inferior comparado às restaurações
indiretas.
BARATIERI et al, 2001.
Desvantagens:
BARATIERI et al, 2001
Contração de polimerização
das resinas compostas.
CONTRAÇÃO DE
POLIMERIZAÇÃO
RESINA
COMPOSTA
CONTRAÇÃO DE
POLIMERIZAÇÃO
Isso se reflete na
perde de volume
líquido.
CONTRAÇÃO DE
POLIMERIZAÇÃO
CONTRAÇÃO DE
POLIMERIZAÇÃO
RESINA
COMPOSTA
CONTRAÇÃO DE
POLIMERIZAÇÃO
CONTRAÇÃO DE
POLIMERIZAÇÃO
Se a adesão é
suficientemente forte
para suportar o
estresse que causa a a
formação da fenda
marginal o estresse que
se concentra no
interior do material
pode produzir
microfrissuras, fratura
do dentes e flexão da
cúspide.
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO