aula TOMO Bovino e sua aplicação em indústria de POA

leandromedvet30 1 views 127 slides Oct 15, 2025
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Aula com tomo bovino aplicado a prática


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Inspeção industrial e sanitária Bovinos e Bubalinos Leandro Pereira da Silva Médico Veterinário - UFT M e . Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos – PPGSaspt /UFT Inspetor de Defesa Agropecuária – ADAPEC TO Consultor Técnico em Indústrias de POA Higiene e Inspeção

Transporte e desembarque

Classificam-se em: Currais de chegada e seleção Curral de observação Curral de matança ventos predominantes não levem odores para o estabelecimento 80m distância  locais elaboraram produtos comestíveis CURRAIS

Currais de chegada, seleção e matança Recebimento e apartação do gado Rampa de desembarque declividade máxima de 25° piso concreto armado e antiderrapante Iluminação de 5Watts/m² Piso curral plana declividade mín. de 2% canaletas de desaguamento laterais na parte externa antiderrapante no raio das porteiras paralelepípedos rejuntados com asfalto, lajotas de concreto pré-fabricadas, concreto-armado, ou outro material cercas de 2m sem cantos vivos ou proeminências

Cordão sanitário de 30cm e cantos arredondados plataformas elevadas  ante mortem construídas sobre as cercas largura mínima de 60cm corrimões de 80cm bebedouros de nível constante tipo cocho construídos em alvenaria, concreto-armado, ou outro material adequado 20% bebam simultaneamente água encanamento aéreo, pressão mín. 3 atm 150 l de água de beber/animal/24 horas + 100L/m²  limpeza do piso; Currais de chegada, seleção e matança

área proporcional à capacidade máxima de matança diária do estabelecimento ( CMMD) Cmmd X 2,50m² corredor central  mín. 2m de largura porteiras da mesma largura do corredor  obstáculo para o gado Animias  jejum, descanso e dieta hídrica de 24h SERINGA E BRETE DE CONTENÇÃO  AVALIAÇÃO E ACESSO AO CURRAL DE OBSERVAÇÃO LAVADOR DE CAMINHÕES PRÓXIMO AO DESEMBARQUE PISO IMPERMEÁVEL SISTEMA DE ESGOTO INDEPENDENTE DOS EFLUENTES DA INDÚSTRIA ÁGUA COM PRESSÃO DE 3 ATM CERTIFICADO DE DESINFECÇÃO Currais de chegada, seleção e matança

EXCLUSIVAMENTE  OBSERVAÇÃO E UM EXAME MAIS ACURADO ADJACENTE AOS CURRAIS DE CHEGADA E SELEÇÃO AFASTADO MÍN. 3M DOS OUTROS CURRAIS CORDÃO SANITÁRIO  50CM ÁREA 5% DA ÁREA DOS CURRAIS DE MATANÇA 2 ÚLTIMAS LINHAS SUPERIORES DA CERCA  VERMELHO, OU UMA IDENTIFICAÇÃO COM OS DIZERES: “CURRAL DE OBSERVAÇÃO - PRIVATIVO DA I.F. CADEADO COM CHAVE DE USO EXCLUSIVO DA I.F. Curral de observação

inspeção  ante mortem verificação da documentação dos animais avaliação condições de saúde, de forma individual ou em lote exame visual e por meio do exame clínico   atribuição do AFFA ou MV podendo ser assistido AISIPOA s Animais no curral

Documentação dos animais GTA ;  declaração do produtor “modelo A” ou modelo “B” Formulário   Ante Mortem  , Escala de abate SIF deve verificar: informações apresentadas pelo estabelecimento remetem às GTAs ; GTAs apresentadas estão válidas (no momento do recebimento) e são verdadeiras informação e investigação do estabelecimento  divergências entre a quantidade descrita na GTA e a quantidade recebida inspeção  ante mortem

Divergências na GTA Emissão de GTA para saída de animais de abatedouro  número e série data de emissão da GTA de origem número real de animais recebidos data de chegada número de animais a serem devolvidos inspeção  ante mortem

Estabelecimento - divergências entre a quantidade de animais recebidos e a constante na GTA Quantidade inferior a da GTA Quantidade superior ou sexo diferente a da GTA Avaliação da procedência Sem dúvida na origem Registrar a ocorrência - controles Notificar o produtor - regularização Comunicar o SIF Declaração de ajustes de saldo de animais Animais liberados Dúvida na origem Registrar a ocorrência - controles Comunicar o SVE e o SIF Segregar lote até apuração Comprovada a procedência SVE - documento comprobatório Liberação Não comprovada a procedência SVE - destinará os animais

animais imunologicamente castrados acompanhados por um atestado de vacinação ( imunocastração ) Identificação da propriedade de origem (nome, endereço, município/UF) e do proprietário (nome); Identificação individual dos animais imunologicamente castrados; Datas de aplicação da primeira e segunda dose da vacina; Datas de início e término do efeito de “castração”; Nome / assinatura do vacinador; e Nome / assinatura do responsável pela fazenda. inspeção  ante mortem

Procedimento: exame   ante mortem   Realizado  menor intervalo de tempo possível a partir da chegada dos animais Verificar a(s) ficha(s) do(s) curral( is ) quantidade , sexo e espécie dos animais alojados Examinar visualmente os animais movimentação , coordenação motora e demais aspectos externos Segregar curral de observação  sinais de anormalidade exame mais detalhado auscultação , termometria, palpação e outros procedimentos os quais justifiquem a destinação  do animal Assinar a(s) ficha(s) do(s) curral( is ) após a verificação inspeção  ante mortem

inspeção  ante mortem Fluxograma das etapas do ante-mortem

Animais que chegarem mortos, morrerem nas dependências do estabelecimento ou suspeitos ou portadores de doic - necropsiados Adjacente ao Curral de Observação e próximo à rampa de desembarque constituído de: Sala de Necropsia e Forno Crematório Sala de necropsia construída em alvenaria paredes impermeabilizadas janelas e portas teladas piso impermeável e íntegro com declive para ralo central e escoamento separado dos fluentes da indústria instalações de água e vapor para higienização e pia com torneira acionada a pedal e dispensadores mesa metálica fixa na parede armário metálico para o guarda de instrumentos de necropsia e desinfetantes dar acesso cômodo ao forno crematório carrinho metálico provido de tampa articulada e vedável vermelho, conterá a inscrição: “DEPARTAMENTO DE NECROPSIA” - I.F. Inspeção ante mortem - DEPARTAMENTO DE NECROPSIA

Inspeção ante mortem - DEPARTAMENTO DE NECROPSIA Forno crematório distando da sala de necrópsia  máx. 3m cantos das paredes, entre si, e destas com o piso serão arredondados porta de acesso será metálica, com pedilúvio desinfetante Forno  tijolos refratários ou outro material; fornalha alimentada a lenha ou a óleo pode ser substituído por autoclave  entrar um bovino inteiro resíduo poderá ser destinado à produção de adubo ou fertilizante

Inspeção ante mortem - Abate de emergência Luxação coxofemoral (decúbito esternal ) Suspeita de tétano Suspeita de fibroma Registros: Formulários da inspeção  ante mortem  Boletim de Necropsia e Ficha Técnica de Necropsia Ficha de curral Anexo I do Ofício-Circular nº 67/2022/DSA/SDA, de 12 de setembro de 2022 (Formulário de Colheita e Remessa de Amostras para Diagnóstico da EEB )

BANHEIRO DE ASPERSÃO sistema tubular de chuveiros dispostos transversal, longitudinal e lateralmente água  pressão mín. a 3 atm , hiperclorada 15 p.p.m . largura mín. 3m

RAMPA DE ACESSO À MATANÇA mesma largura do banheiro de aspersão canaletas transversal-oblíquas paredes de alvenaria de 2m de altura, revestidas de cimento liso e completamente fechadas aclive de 13 a 15% no máximo porteiras tipo guilhotina ou similar Piso  concreto ou de paralelepípedos rejuntados e antiderrapante capacidade  10% capacidade horária da sala de matança Paredes afunilandos  deflexão máxima de 45º na seringa

SERINGA p aredes  alvenaria, impermeabilizadas com cimento liso piso de concreto ou de paralelepípedos rejuntados com cimento Não deve apresentar aclive acentuado Comprimento  10 % da capacidade horária de abate (1,70m/bovino) movimentação dos animais  auxiliada por meio de choque elétrico (proibindo-se ferrões )

Fluxograma de abate de bovinos

BOXE DE ATORDOAMENTO Individuais Mais de um box  geminadas em contigüidade imediata dimensões-padrão (boxe singular) Comprimento total: 2,40m a 2,70m Largura interna: 0,80m a 0,95m (máximo ) Altura total: 3,40m Box  construção inteiramente metálica, reforçada e porta de entrada tipo guilhotina Após a insensibilização  ejeção deste para a Área de “ Vômito”

Insensibilização Método mecânico Dardo cativo penetrante Dardo cativo não penetrante Método elétrico Apenas na cabeça Cabeça ao corpo Sangria no máx em 60s Sangria no máx em 30s Método mecânico

Sinais de insensibilização correta: Colapso (queda ) Fase tônica – convulsão cerebral Flexão em enrijecimento dos membros (10 a 15 seg ) Fase clônica “pedaladas” Rotação dos olhos/ nistagmo ou Olhar fixo “vidrado” Protusão da língua relaxamento masséter e mandíbula Ausência respiração ritmica Ausência reflexos oculares, corneais e palpebrais Ausência de reflexo de dor ( GREGORY, 2007) Insensibilização

ÁREA DE VÔMITO piso revestido  grade metálica resistente, de tubos galvanizados de 2” (polegadas ) de diâmetro Comprimento de 2m dividida em seções removíveis de 25cm de largura paredes da área  impermeabilizadas até 2m (dois metros) de altura ângulos arredondados  paredes entre si e pela interseção destas com o piso área de vômito comprimento da extensão total do boxe, ou dos boxes + 1,50m no sentido da seringa, e de 2m sentido oposto Largura de 3m iluminação  6w/m² anteparo destinado à proteção dos operários não é permitido em decúbito  nº animais superior ao dos boxes cada boxe  guincho de ascensão

esgotos Lançados  condutores principais por meio sifões boca de descarga para o meio exterior  grade de ferro à prova de roedores Proibido o retorno das águas servidas coletores gerais são condutos fechados ou tubulações de diâmetro apropriado cada 50m ou em mudança de direção  caixa de inspeção piso “ Gressit ” “ korudur ” cerâmica industrial Cimento ladrilhos de ferro, etc., sempre que aprovados pelo Serviço ângulos arredondados  paredes entre si e por estas com o piso canaletas 25cm de largura e 10cm de profundidade, fundo côncavo, declive de 3% em direção dos coletores C obertas com grades ou chapas perfuradas bordas reforçadas com cantoneiras de ferro, (encaixe para as grades ou chapas de cobertura) ÁREA DE VÔMITO

Área de Sangria canaleta própria  calha de sangria Construção em alvenaria impermeabilizada ou outro material adequado fundo ou piso da canaleta  declividades acentuadas (5-10%)  ralos centrais Evitar mistura do sangue com vômito comprimento da canaleta corresponderá ao espaço percorrido pela nora no tempo mínimo exigido para uma boa sangria Comprimento da canaleta de sangria para 3min de sangria Velocidade Horária de abate – nora automática 40 bois/h 40 a 60 bois/h 60 a 80 bois/h 80 a 100 bois/h 100 a 120 bois/h Mais de 120 bois/h Tamanho da canaleta 4,60m 6,40m 8,20m 10m 11,80m 13,50m Movimentação mecânica: 90% desse tamanho

pia profunda com água morna corrente (torneira a pedal) esterilizador-padrão para as facas Trilhagem aérea altura 5,25m Declividade de 3,5% Animal deve estar a 75cm do fundo da calha Afastado da parede  mín. 1,50m Afastados das colunas  mín. 80cm Área de Sangria

Sangria executada por operário devidamente treinado Barbela aberta sagitalmente  “línea Alba” secção dos grandes vasos do pescoço, à altura da entrada do peito resulte a mais completa possível

SALA DE MATANÇA construída em andar térreo ou pavimento superior Separada de outras dependências (triparia, desossa, seção de miúdos, etc .) pé-direito de 7m área total  8 m²/boi/hora Piso material impermeável resistente aos choques, ao atrito e ataque dos ácidos declive de 1,5 a 3% em direção às canaletas diâmetro dos condutores  15cm para cada 50 m² vazão,  mínimo a 100 l/h/m² graxaria  edifício separado daquele da matança (distância mín. 5m)

Parede impermeabilizadas com azulejos brancos ou em cores claras, “ gressit ” ou similar, até a altura de 2m (nacionais) e 3 M (exportadores) portas de vaivém, com visor de tela para prevenir acidentes e com largura mínima de 1,50m exterior , é obrigatório o uso de cortinas-de-ar Janelas parapeitos chanfrados e azulejados Mín. 2m tela à prova de insetos Ventilação  naturail Iluminação  natural e artificial luz fria  mín. de 200w/30m² linhas de inspeção  perfeita iluminação e se necessário exaustores (renovação de ar 3 vol./hora) SALA DE MATANÇA

esterilizadores para os instrumentos pias profundas com torneiras acionadas a pedal ou por outro sistema Trilhagem do trilho baixo, até a linha de inspeção de carcaças  4,00 m após a linha de inspeção de carcaças + DIF  3,50 m Distância do trilho às colunas  80 cm Distância do trilho à parede  1,20 m Distância do trilho à parede - mesa de evisceração (fixa )  3,50 m Distância do trilho à parede - mesa móvel  4,00 m (1,20m da mesa à parede) Distância entre dois trilhos paralelos  2,00 m Distância entre dois trilhos paralelos - mesa de evisceração se localizar entre os dois  5,00 m SALA DE MATANÇA

SALA DE MATANÇA- esfola Fonte: Rayan Montagna, 2020 Riscagem e retirada do tendão e desarticulação das patas Esfola aérea esfola do animal suspenso em trilho plataformas metálicas elevadas (fixas ou móveis ) largura 70cm Vantagens - sistema aéreo de esfola elimina completamente o contato do animal com o piso propicia maior drenagem do sangue, pela posição vertical do bovino, durante mais tempo, que no sistema tradicional evita a formação de coágulos na cavidade torácica, facilitando, assim, a posterior lavagem das meias-carcaças favorece a higiene e rapidez das operações reduz a área de trabalho e economiza mão-de-obra especializada reduz o gasto d’água Fase preparatória

Fonte: Rayan Montagna, 2020 Riscagem e desarticulação das patas traseiras e esfola do traseiro SALA DE MATANÇA- esfola Fase preparatória

Fonte: Rayan Montagna, 2020 A. Esfola do matambre ; B. oclusão do reto SALA DE MATANÇA- esfola couro necessita ficar preso à região sacrolombar Oclusão do reto - ensacamento

Fonte: Abatedouro SOAMA Serragem do chifre – serra elétrica manual Esfola da cabeça SALA DE MATANÇA- esfola Fase preparatória

SALA DE MATANÇA- esfola Roletamento do couro Descarnagem e lavagem do couro  seção separada Limite entre área suja e limpa da sala de abate

SALA DE MATANÇA 120 120 Local de identificação da cabeça (côndilo do occipital) e carcaça (cartilagem articular do atlas) Desarticulação da cabeça e identificação Fonte: Akashi , 2006 Fase preparatória

Clips para oclusão do esôfago Saca-rolha e respectivo esterilizador para oclusão do esôfago Serra para serragem do peito SALA DE MATANÇA Oclusão do esôfago e serragem do peito Esterilizador próprio Esterilização  entre carcaças e contaminação Plataforma a depender da altura

Fonte: Akashi , 2006 Fonte: Rayan Montagna, 2020 SALA DE MATANÇA Evisceração Abertura abdominal na linha alba A. Abertura abdominal na linha alba; B. liberação das vísceras brancas; c. vísceras na bandeja de inspeção Fase preparatória

SALA DE MATANÇA Serragem da carcaças em meias carcaças Fonte: Rayan Montagna, 2020 Plataforma fixa ou levadiça Esterilizador específico

Ábaco para registro de lesões Equipamento da Rotina de Inspeção fixo ou mecanizado constituição metálica - casos especiais plástico Mesas - aço inoxidável (1 para exame, outra para retenção de peças) Altura - 1m ; largura – 80 a 90cm ; altura das bordas - 5cm ; comprimento mínimo - 2m facilidades para a sua permanente limpeza e pronta esterilização água morna e quente – cano perfurado superfície lisa e plana, sem cantos vivos, frestas ou juntas drenagem rápida e a mais completa possível SALA DE MATANÇA – área de inspeção Vísceras nas bandejas acompanhando a respectiva carcaça - sincronismo

Equipamento de Limpeza e de Inspeção das Cabeças tipo cabina Lavadouro de cabeças Mesa, carrinho apropriado ou nora Nora  distância de 45cm Mesa  60 X 80cm Carrinho suporte para bandejas – bandejas  60 x 80cm Localização: próxima à mesa-de-inspeção-de-vísceras lavagem : mangueira com cano bifurcado  narinas e boca 15cm espessura e pressão de 6 atm chuveiros laterais  p arte externa da peça acionada por pedal SALA DE MATANÇA – área de inspeção Fase preparatória

Plataforma de inspeção traseiro: construída em ferro galvanizado Piso antiderrapante e parapeito Comprimento  1,50m largura  80cm Altura  1,80m SALA DE MATANÇA – área de inspeção Platforma de inspeção do traseiro Fonte: Rayan Montagna, 2020

Sala de matança: Departamento de inspeção final - DIF Local de fácil acesso Isolado das demais áreas da sala de matança e identificado Mais próximo possível das linhas de inspeção Iluminação natural abundante Área de 8% do total da sala de matança Plataforma com piso antiderrapante, parapeito e largura mín. de 65cm Esterilizadores, Instalações de vapor e ganchos-suportes mesa de aço inox com canaletas removíveis e sistema para higienização e esterilização Carrinho ou recipiente vermelho para resíduos de limpeza Dispensadores, torneira e lixeira de acionamento a pedal Conjunto de trilhos aéreos para movimentação de carcaças – capacidade de mín. 2% do total da CMMd Um trilho para entrada e outro para saída na linha normal Trilhos desvio para estacionamento de carcaças Local para guarda de utensílios e materiais – placa “privativo da inspeção federal” Fonte: Rayan Montagna, 2020

Sala de matança Lavadouro das meia carcaças: Remoção dos detritos e coágulos Túnel com jatos laterais cruzados ou operário com jato contra as carcaças (tapume de aço inox) Jatos de água a 38°C e pressão de 3 atm - Sentido De cima para baixo Piso - declividade de 4% em direção ao ralo central A. carimbagem; B. lavagem de carcaças Fonte: Rayan Montagna, 2020 Carimbagem: paleta, ponta da agulha, contra-filé e coxão

Câmara fria, setor de carregamento e expedição Câmara de resfriamento de carcaças Ambiente cerca 2°C, carcaças maturadas máx. 7°C INSTALAÇÃO REQUISITO PARÂMETRO UNIDADE DE MEDIDA Capacidade mínima de câmaras de resfriamento de carcaças nº de meias carcaças por metro de trilhagem linear 3  meias carcaças Altura mínima do trilho nas câmaras de resfriamento de carcaças altura mínima 3,5 metros Distância mínima do trilho às colunas existentes nas câmaras de resfriamento de carcaças distância mínima 0,8 metros Distância mínima do trilho à parede mais próxima nas câmaras de resfriamento de carcaças distância mínima 1,2 metros

setor de carregamento e expedição Setor de carregamento Ambiente máx. 12°C Almofadões das docas de expedição

Outras instalações Ambiente máx. 12°C Sala de processamento de miúdos Miúdo: língua embalada Sala de desossa

Outras instalações Sala de processamento de mocotós Sala de bucharia e triparia A. Abertura e limpeza da tripa; B. abertura do bucho; C. centrifugação (limpeza) do bucho; D. Bucho limpo a encaminhar para clarificação A B C D

Inspeção post mortem Inspeção industrial e sanitária Bovinos e Bubalinos

Inspeção post mortem Identificação de lesões e doenças não detectados na inspeção ante mortem executada nas linhas de inspeção  post mortem   e no DIF linhas de inspeção  examinadas T odas as vísceras, carcaças e partes das carcaças liberadas condenadas na própria linha desviadas para o DIF C onsiste na avaliação da carcaça, das partes da carcaça, das cavidades, dos órgãos, dos tecidos e dos linfonodos, realizado por meio da visualização, palpação, olfação e incisão, quando necessário.

Estabelecimento deve : instalações e instrumentos necessários realizar a identificação de carcaças, vísceras e cabeça durante o abate Preparar as estruturas para o exame nas linhas manter a velocidade de abate adequada à estrutura local assegurar a sincronia entre meias carcaças, cabeça e vísceras SIF: Inspeção Post mortem é atribuição do AFFA ou MV Assistido por AISIPOA ou auxiliares de inspeção Inspeção post mortem

Estrututura para inspeção: fiscalização avaliará se abatedouro frigorífico de bovinos apresenta: Instalações , equipamentos e fluxos adequados e aprovados na forma definida pelo DIPOA, Programas de autocontroles ,, com o objetivo de garantir: A correlação e a sincronia de carcaças e suas partes, com o respectivo monitoramento; O controle da contaminação cruzada, considerando todas as superfícies, equipamentos e utensílios que entrem em contato direto ou indireto com as carcaças, miúdos, subprodutos e outros produtos obtidos na sala de abate e salas anexas O controle sanitário das operações de abate e processamento; e O controle da segregação, identificação, remoção e inutilização do MER Apoio administrativo e de pessoal para auxiliar na execução dos trabalhos de inspeção  post mortem , em quantidade e número suficientes para execução de todas as atividades Inspeção post mortem

Uniformes padronizados Manga esquerda: Verde para MV Azul para auxiliares Bolso: Bordado em linha azul Capacete e touca: Verde para MV Azul para auxiliares Botas na cor branca Inspeção post mortem

Anatomia de interesse em inspeção

Pré -escapular Pré -crural Ligamento nucal Anatomia de interesse em inspeção

Anatomia de interesse em inspeção

Técnica  de Inspeção nas linhas Estabelecimento  preparatória para a inspeção  post mortem evitando-se desfigurações que possam comprometer a eficiência da inspeção   linhas de inspeção  distribuídas na sala de abate possibilitem as etapas preparatórias e de forma que se previna a contaminação cruzada achados de inspeção  post mortem  ábacos de cada linha e registrados nas respectivas papeletas

Linha A1 - inspeção da glândula mamária obrigatória durante o abate de fêmeas realizada logo no início do abate para evitar contaminação da carcaça por leite ou conteúdo purulento em caso de mamites exame das glândulas mamárias deve ser realizado na seguinte sequência: A B C D D etectadas alterações  todas as partes de carcaça e carcaça é desviada para o DIF

Incisão do linfonodo retromamário Incisão do parênquima mamário Glândula mamária com mastite

Linha A - inspeção das patas e lábios Observar  todo o conjunto de patas e lábios quanto a possíveis afecções e lesões vesiculares mocotós (comestíveis)  separação entre os condenados e os liberados na linha de inspeção condenação da carcaça no DIF  patas e lábios mesmo destino realizada da seguinte forma: A B c

Lavagem dos mocotós Visualização do espaço interdigital Visualização da área periungeal Visualização do espelho nasal Visualização dos lábios

Linha B - inspeção do conjunto cabeça-língua  inspeção da cabeça deve ser realizada da seguinte forma:   A B C D

inspeção da língua deve ser realizada da seguinte forma: Linha B - inspeção do conjunto cabeça-língua  A lterações que determinem a remessa desses órgãos para o DIF + carcaças e partes da carcaça A B C

Incisão do masséter Incisão dos pterigóides Incisão dos linfonodos retrofaríngeos Incisão dos linfonodos sublinguais

Linha C - cronologia dentária classificar os animais abatidos de acordo com uma idade estimada Linha realizada separada + carimbos identificadores ou etiqueta inviolável nas carcaças Atendimento de requisitos específicos de outros países Programas específicos de "novilhos jovens e similares" e aproveitamento de MER Idade menor 30 meses empresa não tenha interesse na produção do mer  linha C poderá ser dispensada. considerado MER  inutilizados (Portaria MAPA nº 651 de 2022) Registro feito na papeleta

Arcada dentária indicando a idade Auxiliar de inspeção realizando a cronologia

Linha D - inspeção do trato gastrointestinal, baço, pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero A inspeção na linha D deve ser realizada da seguinte forma: A B c D E F G

Fase preparatória: separação da serosa da parte muscular do esôfago Inspeção do esôfago Inspeção do baço

Incisão da cadeia de linfonodos do mesentério

Linha E - inspeção do fígado inspeção do fígado deve ser realizada da seguinte forma :  alterações com implicação na carcaça e outros órgãos  carcaças e suas partes são desviadas pro dif A B C D E F

Visualização e palpação do fígado

Visualização dos linfonodos do fígado com incisão longitudinal Incisão longitudinal nos ductos biliares

Linha F – inspeção dos pulmões, coração, traquéia e glote inspeção do coração deve ser realizada da seguinte forma: sangue e seus coágulos devem ser removidos durante a técnica de inspeção para melhor visualização do músculo cardíaco Alterações com implicação na carcaça e outros órgãos  carcaça e suas partes  desviadas para dif contaminação nos pulmões e do saco pericárdico  coração é inspecionado e condenado A B C D E

Incisão do pericárdio Destacamento do coração dos pulmões

Abertura e desfolhamento do coração

A inspeção dos pulmões, traquéia e glote deve ser realizada da seguinte forma : Linha F – inspeção dos pulmões, coração, traquéia e glote A B C D

Visualização das estruturas Incisão dos linfonodos apical direito e traqueobrônquico Incisão do linfonodo esofagiano Incisão do linfonodo mediastínico

Traquéia , brônquios principais e parênquima pulmonar incisados

Linha G - inspeção dos rins inspeção dos rins pode ser realizada: órgão aderido à carcaça ou na mesa de inspeção Alterações com implicações na carcaça e outros órgãos  carcaças e suas partes  DIF A B C

Visualização e palpação dos rins aderidos a carcaça

Linha H - inspeção da parte caudal das meias carcaças inspeção da parte caudal das meias-carcaças deve ser realizada da seguinte forma : Achados com implicação sobre a carcaça e outros órgãos  carcaça e suas partes  DIF A B C D E F G

Incisão do linfonodo ilíaco Linfonodo inguinal ou retromamário incisado Incisão do linfonodo isquiático Incisão do linfonodo pré -crural

Linha I - inspeção da parte cranial das meias carcaças A inspeção da parte cranial das meias carcaças deve ser realizada da seguinte forma : A B C D E F G

Incisão e inspeção do linfonodo pré -escapular Incisão e inspeção do linfonodo pré -peitoral Incisão do ligamento cervical

Incisão e inspeção do diafragma

Carimbagem meias carcaças julgadas como aptas ao consumo humano  carimbo oficial quarto dianteiro quarto traseiro ponta de agulha no lombo identificação que garanta a sua rastreabilidade

DIF O DIF destina-se à recepção das carcaças, cabeças e órgãos desviados das linhas de inspeção. O julgamento e o destino das carcaças, das partes das carcaças e dos órgãos são atribuições do AFFA ou MV.  A primeira providência antes do exame das peças é a verificação da manutenção da correlação entre os órgãos, a cabeça e a carcaça. A segunda é o conhecimento da localização e da natureza da causa que motivou o envio das peças para o DIF.  Em todas as etapas, durante a reinspeção e a toalete sanitária, deve se proceder à esterilização dos instrumentos a cada operação, prevenindo a contaminação cruzada.  O SIF deverá registrar os dados referentes às carcaças destinadas ao aproveitamento condicional, em formulário oficial (ANEXO VI). Uma vez no DIF, as carcaças e órgãos desviados serão ali reinspecionados e julgados pelo AFFA ou MV, recebendo em seguida a devida destinação, em função da causa e dos requisitos legais em vigor. As principais destinações são: liberação sem restrição para o consumo em natureza, condenação total ou parcial e aproveitamento condicional, conforme disciplinado no Decreto nº 9.013 de 2017. O AFFA ou MV deverá analisar os achados e correlacioná-los com eventuais outras patologias, efetuando os exames complementares necessários de acordo com a suspeita e histórico do lote, para embasar a destinação da carcaça, órgãos e demais partes acometidas, de modo a prevenir o risco à saúde pública.   4.2.4.1 Técnica de inspeção no DIF 4.2.4.1.1 Inspeção do conjunto cabeça-língua A inspeção da cabeça deve ser realizada da seguinte forma: a. Verificar as superfícies musculares expostas pelas incisões praticadas nos masséteres e pterigóideos e efetuar novas incisões nos mesmos, se necessário, para ampliar a pesquisa sobre cisticercose; b. Realizar novas incisões nos linfonodos retrofaríngeos , parotidianos e na glândula parótida, se necessário; c. Observar as superfícies ósseas expostas; e d. Inspecionar os orifícios naturais e aqueles deixados por seções na cabeça.

DIF O DIF destina-se à recepção das carcaças, cabeças e órgãos desviados das linhas de inspeção. O julgamento e o destino das carcaças, das partes das carcaças e dos órgãos são atribuições do AFFA ou MV.  A primeira providência antes do exame das peças é a verificação da manutenção da correlação entre os órgãos, a cabeça e a carcaça. A segunda é o conhecimento da localização e da natureza da causa que motivou o envio das peças para o DIF.  Em todas as etapas, durante a reinspeção e a toalete sanitária, deve se proceder à esterilização dos instrumentos a cada operação, prevenindo a contaminação cruzada.  O SIF deverá registrar os dados referentes às carcaças destinadas ao aproveitamento condicional, em formulário oficial (ANEXO VI). Uma vez no DIF, as carcaças e órgãos desviados serão ali reinspecionados e julgados pelo AFFA ou MV, recebendo em seguida a devida destinação, em função da causa e dos requisitos legais em vigor. As principais destinações são: liberação sem restrição para o consumo em natureza, condenação total ou parcial e aproveitamento condicional, conforme disciplinado no Decreto nº 9.013 de 2017. O AFFA ou MV deverá analisar os achados e correlacioná-los com eventuais outras patologias, efetuando os exames complementares necessários de acordo com a suspeita e histórico do lote, para embasar a destinação da carcaça, órgãos e demais partes acometidas, de modo a prevenir o risco à saúde pública.

Técnica de inspeção no DIF 4.2.4.1.1 Inspeção do conjunto cabeça-língua A inspeção da cabeça deve ser realizada da seguinte forma: a. Verificar as superfícies musculares expostas pelas incisões praticadas nos masséteres e pterigóideos e efetuar novas incisões nos mesmos, se necessário, para ampliar a pesquisa sobre cisticercose; b. Realizar novas incisões nos linfonodos retrofaríngeos , parotidianos e na glândula parótida, se necessário; c. Observar as superfícies ósseas expostas; e d. Inspecionar os orifícios naturais e aqueles deixados por seções na cabeça.

A inspeção da língua deve ser realizada da seguinte forma: I. Inspecionar visualmente a língua e tecidos adjacentes; II. Efetuar a palpação do órgão; III. Inspecionar as glândulas salivares, incisando-as, se necessário; IV. Realizar uma revisão da inspeção dos linfonodos sublinguais e atloidianos , incisando-os, se necessário; e V. Realizar cortes longitudinais na musculatura lingual, pela face ventral, quando pesquisar por cisticercos.

Inspeção dos pulmões e coração A inspeção do coração deve ser realizada da seguinte forma: a. Revisar a inspeção interna do coração executada na linha F; b. Fixar o coração em gancho próprio para o exame; c. Incisar o músculo cardíaco de forma mais extensa e profunda, preferencialmente de forma transversal, de maneira a retalhá-lo a uma extensa (s) lâmina (s) fina (s) e contínua (s), ou outro procedimento que propicie a maior área possível de exame quando se pesquisar cisticercos; e d. Buscar, na superfície exposta, alterações e a possível presença de parasitas.

A inspeção dos pulmões e da traquéia deve ser realizada da seguinte forma: I. Revisar a inspeção de todos os linfonodos já incisados nas linhas de inspeção, incisando-os novamente, se necessário; II. Inspecionar a superfície dos pulmões, com especial atenção ao lobo apical; e III. Efetuar a palpação e as incisões no parênquima pulmonar, bem como inspecionar os brônquios.

 Inspeção do fígado A inspeção do fígado deve ser realizada da seguinte forma: a. Inspecionar as faces e bordas, através da inspeção visual e da palpação, avaliando o volume, a consistência, o aspecto e a coloração; b. Inspecionar os linfonodos retrohepático , pancreático e periportais ; c. Realizar uma incisão transversal e a espremedura dos dutos biliares; d. Fazer a palpação e a incisão da vesícula biliar, se necessário e se estiver presente; e e. Realizar incisões profundas e extensas no órgão, de modo a retalhá-lo em extensa (s) lâmina (s) fina (s) e contínua (s) quando se pesquisar pela presença de parasitas ou outras alterações.

Inspeção do trato gastrintestinal, baço, pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero A inspeção do conjunto constituído pelo trato gastrintestinal, baço, pâncreas, vesícula urinária, esôfago e útero deve ser realizada da seguinte forma: a. Realizar a inspeção visual de todo o conjunto de órgãos; b. Efetuar a palpação dos intestinos e pâncreas, caso presente; c. Se os intestinos forem o foco da lesão, proceder à verificação da extensão dela, praticando incisões em outros linfonodos da cadeia mesentérica; d. Realizar a palpação do esôfago, da vesícula urinária e do útero quando presentes; e. Realizar uma incisão longitudinal no esôfago e avaliar criteriosamente as faces interna e externa, quando se buscar por parasitas e outras alterações; f. Efetuar a palpação do baço, avaliando seu aspecto, volume, sua coloração e consistência; g. Efetuar incisões longitudinais no parênquima do baço; e h. Se necessário, inspecionar os estômagos, caso presentes, que foram desviados ao DIF, realizando incisões nos linfonodos gástricos, se necessário.

 Inspeção da carcaça A inspeção da carcaça deve ser realizada da seguinte forma: a. Avaliar o estado geral, estado de nutrição e coloração, observando o panículo adiposo; b. Inspecionar o estado das serosas; c. Avaliar articulações e superfícies ósseas (esternébras, vértebras, costelas, cartilagem xifóide etc.); d. Avaliar a coloração da medula espinhal, em busca de icterícia e melanose ; e. Efetuar a abertura dos vasos superficiais para observação da cor do seu endotélio, se presente a icterícia; f. Efetuar incisões no diafragma e em seus pilares, em busca da presença de cisticercos; g. No caso da pesquisa de cisticercos, realizar a inspeção dos locais de eleição e na carcaça correspondente de acordo com o grau de infecção, conforme procedimentos definidos pelo DIPOA; e h. Revisar todos os linfonodos já incididos nas linhas de inspeção, incisando ainda mais, se necessário, os linfonodos poplíteos, supra esternal , costocervical e subescapulares (axilares), entre outros.

Inspeção dos rins A inspeção dos rins deve ser realizada da seguinte forma: a. Avaliar o volume, a consistência, o aspecto e a coloração do órgão; b. Efetuar uma incisão longitudinal no órgão, se necessário, para observação das camadas cortical e medular e do bacinete; e c. Inspecionar visualmente as glândulas suprarrenais.

Inspeção na presença de linfadenites Em caso de presença de linfadenite o AFFA ou MV deverá proceder da seguinte forma para atendimento ao art. 160 do Decreto nº 9.013 de 2017: a. Pesquisar a área de drenagem do linfonodo atingido; b. Verificar os linfonodos eferentes para fins de delimitação da área acometida; e c. Identificada a causa da alteração, a área atingida deve ser removida, dando destinação à carcaça conforme a sua apresentação (acometimento).

Inspeção na presença de cisticercose Em caso de presença de cisticercose o AFFA ou MV deverá proceder da seguinte forma para atendimento do art. 185 do Decreto nº 9.013 de 2017: a. Nos locais de eleição (músculos da mastigação, língua, coração, diafragma e seus pilares, esôfago e fígado): i. Realizar várias incisões longitudinais de modo a expor a maior área possível para pesquisa de cistos; e ii .  Condenar o local acometido. b. Na carcaça: i. Em caso de achados de cistos em quantidade inferior ao previsto no inciso I do §1º do art. 185 do Decreto nº 9.013 de 2017 (quatro cistos em locais de eleição examinados na linha de inspeção: músculos da mastigação, língua, coração, diafragma e seus pilares, esôfago e fígado) não há necessidade de pesquisa na carcaça visto que a destinação já é o tratamento condicional pelo uso do frio ou calor; e ii .  Em caso de achados de cistos em quantidade igual ou superior ao previsto no inciso I do §1º do art. 185 do Decreto nº 9.013 de 2017 (quatro ou mais cistos em locais de eleição examinados na linha de inspeção: músculos da mastigação, língua, coração, diafragma e seus pilares, esôfago e fígado), deve ser realizada a pesquisa nos quartos dianteiro e traseiro com cortes múltiplos e profundos, onde a destinação será dada conforme a quantidade de cistos encontrados na carcaça.

Inspeção na presença de abcessos  Em caso de carcaça, cabeça e/ou órgãos, desviados por presença de abcessos, para atendimento ao art. 134 do Decreto nº 9.013 de 2017, o AFFA ou MV deverá avaliar a sua localização, extensão e quantidade, procedendo a: a. Condenação:  i.  para carcaças com repercussão e/ou alterações, incluindo caquexia, decorrentes de abcessos múltiplos em órgãos ou em partes da carcaça; e ii .  para carcaças contaminadas por material purulento.   b. Aproveitamento Condicional: i. para carcaças com abcessos múltiplos em órgãos ou em partes da carcaça, mas sem alterações relevantes no  estado geral da carcaça removendo as áreas atingidas; e ii . para carcaças com abcessos múltiplos nos pulmões.   c. Liberação: para o caso de abcessos localizados, ou mesmo múltiplos em um único órgão (exceção aos pulmões), sem repercussão nos linfonodos ou no estado geral da carcaça. Nesse caso, deve-se remover as áreas/órgãos atingidos.   4.2.4.2.4 Inspeção na presença de lesões pulmonares  Em caso de presença de lesões pulmonares, para atendimento ao art. 136 do Decreto nº 9.013 de 2017, o AFFA ou MV deverá avaliar a forma, apresentação e extensão dos achados procedendo a: a. Condenação: para o caso de afecções extensas no tecido pulmonar com comprometimento da carcaça (incluindo abscesso); b. Aproveitamento Condicional: para o caso de afecções em processo de resolução, com exsudato e com repercussão nos linfonodos, mas sem repercussão no estado geral da carcaça, removendo as áreas atingidas; e c. Liberação: para o caso de aderências pleurais sem exsudato e sem repercussão nos linfonodos. Nesse caso, deve-se remover as áreas atingidas.

Inspeção na presença de suspeita de tuberculose  Observa-se que a suspeita por achados  macroscópicos é confirmada somente pelo diagnóstico laboratorial. Nos casos suspeitos de tuberculose devem-se aplicar todos os procedimentos referentes ao destino das carcaças, independentemente da coleta e do resultado laboratorial. Após o resultado laboratorial, pode-se, então, confirmar ou retificar o diagnóstico macroscópico e registrar esse fato nas planilhas correspondentes à data da ocorrência. Em caso de lesões sugestivas de tuberculose, para atendimento ao art. 171 do Decreto nº 9.013 de 2017, o AFFA ou MV deverá proceder da seguinte forma:  a. Condenação: i. para carcaças acompanhadas de caquexia; ii . para carcaças que apresentam lesões tuberculosas nos músculos, nos ossos, nas articulações ou nos linfonodos que drenam a linfa dessas partes; iii . para carcaças que apresentam lesões caseosas concomitantes em órgãos ou serosas do tórax e do abdômen; iv . para carcaças que apresentam lesões miliares ou perláceas de parênquimas ou serosas; v. para carcaças que apresentam lesões múltiplas, agudas e ativamente progressivas, identificadas pela inflamação aguda nas proximidades das lesões, necrose de liquefação ou presença de tubérculos jovens; vi. para carcaças que apresentam linfonodos hipertrofiados, edemaciados, com caseificação de aspecto raiado ou estrelado em mais de um local de eleição; e vii . para carcaças que apresentam lesões caseosas ou calcificadas generalizadas, e sempre que houver evidência de entrada do bacilo na circulação sistêmica. As lesões de tuberculose são consideradas generalizadas quando, além das lesões dos aparelhos respiratório, digestivo e de seus linfonodos correspondentes, são encontrados tubérculos numerosos distribuídos em ambos pulmões ou são encontradas lesões no baço, nos rins, no útero, no ovário, nos testículos, nas cápsulas suprarrenais, no cérebro e na medula espinhal ou em suas membranas.

Aproveitamento Condicional: Os achados devem estar mais localizados e limitados a linfonodos de um órgão ou no máximo a uma mesma cavidade. Nesse caso, deve-se remover as áreas/órgãos atingidos. Aplicado no caso de carcaças de animais reagentes positivos a teste de diagnóstico para tuberculose, desde que não se enquadrem nas condições previstas nos incisos I a VIII do caput do art. 171 do Decreto nº 9.013 de 2017. c. Liberação:  Pode ser realizada a liberação quando há apenas uma lesão discreta em um único órgão ou linfonodo e já esteja completamente calcificada. Nesse caso, deve-se remover as áreas atingidas. d. Esterilização pelo calor.    4.2.4.2.6 Inspeção na presença de lesões sugestivas de brucelose  Observa-se que o abate de animais soropositivos para brucelose é permitido, desde que haja a separação dos lotes. Em caso de lesões sugestivas de brucelose ou de animais reagentes, para atendimento ao art. 138 do Decreto nº 9.013 de 2017, o AFFA ou MV deverá proceder da seguinte forma: a. A destinação é dada de acordo com os achados nas linhas de inspeção e no DIF; e b. A liberação é normal quando não se tem nenhum achado.   Na inspeção  post mortem  ou em caso de lesão localizada, sem comprometimento sistêmico ,  desde que condenados os órgãos, o úbere, o trato genital e o sangue.

Procedimentos de Inspeção em caso de ocorrência de evisceração retardada O SIF deve avaliar se os programas de autocontrole contemplam procedimentos tais que visem prevenir ocorrências de evisceração retardada, bem como medidas a serem adotadas quando de eventuais casos.  Também é importante verificar as condições oferecidas pelo abatedouro para viabilizar a avaliação das carcaças pelo SIF, quando do caso. As carcaças sob evisceração retardada devem ser desviadas para inspeção no  DIF, onde serão avaliadas as suas características organolépticas, como coloração, odor ou outras alterações visíveis. No caso da constatação de alterações evidentes, devem ser estabelecidas restrições ao aproveitamento dos produtos na forma em que se apresentam.  Quando julgado necessário, deverá ser considerada a aplicação do art. 495 do Decreto nº 9.013 de 2017. O tempo total de 150 minutos decorridos desde a sangria até a evisceração é um parâmetro indicado por trabalhos científicos para caracterizar a evisceração retardada, porém considerando as diversas variáveis que influenciam tanto no processo como nas carcaças, como temperatura da sala de abate, condições estruturais e procedimentos operacionais do abatedouro, assim como as características dos animais abatidos, é possível que ocorram alterações que indiquem restrições em tempo inferior, no qual as ações devem ser direcionadas principalmente para a preservação da inocuidade do produto e da saúde pública.  

Destinação, padronização de cortes e carimbos oficiais no DIF Após a inspeção final  da carcaça, suas partes e vísceras, o AFFA ou MV deve formar seu juízo e aplicar a destinação conforme previsto no Decreto nº 9.013 de 2017: a. Liberação; b. Aproveitamento Condicional; c. Condenação Parcial, ou; d. Condenação Total.   Independente da destinação, os achados devem ser registrados no formulário de inspeção  post mortem  do DIF (ANEXO VI). Destinações mais restritas por opção ou por ausência de estruturas que permitam o tratamento indicado somente podem ser realizadas caso solicitado formalmente pelo abatedouro frigorífico.  Deve-se registrar no campo de observações do formulário a motivação da destinação mais restrita. Contudo, nos mapas estatísticos na PGA-SIGSIF deve constar a destinação pertinente. As carcaças destinadas ao aproveitamento condicional devem ser identificadas da seguinte forma: I. Carcaças destinadas à salga: São identificadas com uma incisão transversal nos músculos da face posterior do antebraço e anterior da perna e uma incisão dupla em forma de “X” no filé mignon; e II. Carcaças destinadas ao tratamento condicional pelo calor: São identificadas com duas incisões profundas em forma de “C”, praticadas, respectivamente, no coxão duro e na região braço-paleta. São ainda realizadas incisões no patinho, coxão mole, lombo e filé mignon.   Toda carcaça destinada ao aproveitamento condicional ou condenação, deve ter o MER removido, segregado e destinado pelo estabelecimento de acordo com o previsto em seus planos de autocontrole. As carcaças deverão receber os carimbos oficiais de acordo com sua destinação, conforme disposto no RIISPOA e harmonizado pelo Memorando-Circular nº 13/2017/DIPOA, de 28 de agosto de 2017 (21000.026685/2017-41).

Aproveitamento condicional Nos casos de destinação das carcaças ao aproveitamento condicional, podendo ou não integrar suas partes ou vísceras, a critério do MV, após a etapa de identificação (carimbagem e cortes) realizada no DIF, as carcaças, após sua lavagem, são destinadas à câmara de resfriamento de sequestro e, partir desta etapa, o abatedouro frigorífico deve apresentar ao SIF os registros e controles de cada etapa do processo de destinação de acordo com o julgamento do SIF. Todas as meias carcaças que foram sequestradas pelo SIF devem receber identificação de acordo com o destino. O modelo de identificação preconizado é o disposto na figura 108. No entanto, essa identificação pode ser realizada através de outras formas, desde que contenham,  no mínimo, as informações referentes à data de abate, número sequencial, lote da carcaça e destino definido pelo MV e (esta forma de identificação) seja devidamente descrita no plano de inspeção. O estabelecimento deve comunicar ao SIF a programação de desossa das meias carcaças destinadas ao aproveitamento condicional, e deve gerar, manter e apresentar ao SIF, registros auditáveis sobre a desossa, embalagem, estocagem e expedição dos produtos oriundos das meias carcaças destinadas ao aproveitamento condicional, considerando as datas de abate e desossa. Sempre que houver produção, o estabelecimento deve comunicar e entregar os respectivos registros ao SIF, para verificação e confronto dos dados gerados com as anotações referentes ao dia do abate e sequestros realizados, momento no qual o SIF realizará o preenchimento do campo “data da desossa” no verso do Anexo VI - Formulários inspeção  post mortem  - DIF. O SIF deve sempre verificar os seus registros e comparar com os controles apresentados pelo estabelecimento quanto a rastreabilidade, fluxo, segregação e embasamento para certificação. Os controles do abatedouro devem ser arquivados juntamente às planilhas do DIF.

Descongelamento técnico (aproveitamento condicional pelo frio) Os cortes oriundos das carcaças de bovinos ou bubalinos que sofreram tratamento condicional pelo frio podem ser comercializados na forma resfriada desde que sejam submetidos, no mesmo estabelecimento, ao procedimento de descongelamento técnico previamente. O procedimento de descongelamento técnico é um processo controlado, devendo ser realizado em sala específica e adequada estruturalmente para esse fim (sala de equalização), estar baseado em premissas técnico-científicas e descrito nos programas de autocontrole dos estabelecimentos e no respectivo registro do produto. As meias carcaças destinadas ao aproveitamento condicional pelo tratamento pelo frio, após a etapa de identificação (carimbagem e cortes) serão sequestradas/segregadas pelo SIF, mas devem ser manipuladas com os mesmos cuidados/procedimentos de manipulação das meias carcaças do abate normal, tanto antes do tratamento pelo frio, como após o mesmo (desossa). Elas devem ser segregadas das meias carcaças destinadas às demais formas de aproveitamento condicional, tanto nas câmaras de resfriamento quanto na desossa, mantendo-se todos controles do tratamento pelo frio.  Os SIFs deverão prever em seus planos de inspeção a verificação dos procedimentos, de modo a contemplar a verificação dos procedimentos de acordo com a frequência prevista estabelecida pelo DIPOA referente a verificação oficial de elementos de controle.

Registros Os achados da inspeção  post mortem  devem ser registrados em papeletas próprias, seguindo as mesmas recomendações que foram apresentadas no item inspeção  ante mortem . São elas:  a. Papeleta : Cronologia – linha C; b. Formulário: Registro das condenações das vísceras torácico-abdominais – linhas D, E e F; c. Formulário: Registro das condenações dos rins – linha  G; d. Formulário: Controle das carcaças destinadas ao aproveitamento condicional – DIF; e. Formulário: Registro das apreensões de vísceras, cabeças e carcaças – DIF e controle das carcaças destinadas ao aproveitamento condicional; e f. Mapas estatísticos da PGA-SIGSIF.