AVENTURA NAS PROFUNDEZAS - Resgate anaTailândia

lourdesmartins 0 views 5 slides May 04, 2025
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About This Presentation

Conto de Aventura 6º ano.
historia sobre o resgate de adolescentes na caverna na Tailândia


Slide Content

Aventura nas Profundezas: O Resgate da Caverna Tham Luang
No norte da Tailândia, onde as montanhas escondem segredos ancestrais e as chuvas de monção transformam
rios em monstros, uma história real de coragem e sobrevivência escreveu-se nas entranhas da terra. Era 23 de
junho de 2018. Doze meninos, entre 11 e 16 anos, e seu técnico de futebol, Ekkapol Ekkapol "Ake" Chantawong
são do time juvenil Javalis Selvagens. Quando terminaram o treino, eles atravessaram campos de arroz com suas
bicicletas e subiram morros com florestas, encharcadas pela chuva dos últimos dias. Seu destino: a caverna Tham
Luang, um passeio valorizado entre os meninos, que adoravam explorar as grutas e reentrâncias da cadeia
montanhosa que se projeta sobre Mae Sai. Nenhum deles imaginava que aquele dia de verão seria o início
de um pesadelo de 18 dias, uma prova de resistência física e emocional que comoveria o mundo.
O Labirinto da Sombra
A caverna, um gigante de calcário com passagens estreitas e galerias submersas, tem seus riscos: pessoas já
sumiram em Tham Luang no passado. E quando a temporada de monções começa, em julho, a caverna deixa de
ser inofensiva e se torna extremamente perigosa. O local pode ficar inundado com até 5 metros de água durante
a temporada chuvosa, e só deve ser visitada entre novembro e abril.
A chuva caiu intensa e a caverna ficou inundada e engoliu o grupo. As águas subiram rápido, cortando a saída.
Foram encontradas bicicletas abandonadas, chuteiras esquecidas e marcas de mãos nas paredes — pistas de uma
fuga desesperada para o interior. Enquanto familiares rezavam do lado de fora. Quando a caverna se alaga água
se move rápida e fica barrenta e quase não há visibilidade. Mergulhadores da Marinha tailandesa enfrentaram
corredores alagados, onde a visibilidade era zero e o ar, pesado. A esperança minguava a cada hora: o oxigênio na
caverna caía, e as previsões meteorológicas anunciavam mais tempestades.
Nove Dias de Silêncio
Dentro da caverna, os meninos e o técnico, isolados na escuridão, lutavam contra a fome, o frio e o medo.
Ekkapol, ex-monge, ensinou-os a meditar para conservar energia. Bebiam água que escorria das paredes. Sem luz,
não sabiam se era dia ou noite. Enquanto isso, lá fora, uma operação global se armava: mergulhadores britânicos
experientes em cavernas, militares americanos, engenheiros chineses e voluntários australianos uniram-se aos
tailandeses. Drones sobrevoavam a montanha, bombas sugavam milhões de litros de água, e perfurações
tentavam criar atalhos. Mas a caverna resistia, guardando seus reféns como um dragão mitológico.
O Milagre da Praia de Pattaya
No décimo dia, um momento de alívio: dois mergulhadores britânicos, John Volanthen e Rick Stanton, emergiram
em uma câmara e ouviram vozes. "Quantos são vocês?", gritou Volanthen. "Treze!", respondeu uma criança, em
tailandês. A cena foi registrada em vídeo: luzes de lanternas revelaram rostos magros, mas sorridentes,
aglomerados em um pedaço de terra seca apelidado de "Praia de Pattaya". O mundo suspirou aliviado. Mas a
alegria durou pouco: resgatá-los exigiria mergulhar por quilômetros de túneis inundados, uma tarefa quase
impossível para garotos que nem sabiam nadar.
Herói nas Trevas
Enquanto equipes montavam um acampamento dentro da caverna para sustentar o grupo com comida e
remédios, um drama paralelo se desenrolava. Saman Kunan, 38 anos, ex-mergulhador de elite, voluntariou-se
ajudar no grande resgate. Na volta, após uma missão exaustiva, perdeu a consciência nas águas escuras e morreu
como um herói.
Saman Kunan, levou oxigênio e suprimentos para o grupo de 13 pessoas, mas ficou sem oxigênio quando
retornava para a entrada da caverna Tham Luang. “Sua missão era levar oxigênio, mas ele não teve o suficiente
para a sua volta” disse um amigo desolado. O ex-integrante do grupo de elite da Marinha era triatleta, muito
corajoso, determinado e altruísta, pois se colocou em risco para salvar os meninos. Sua morte ecoou como um
alerta: cada minuto era precioso.
As cartas trocadas entre os meninos e suas famílias — escritas à luz de lanternas — revelavam a dualidade entre
inocência e desespero. "Não se preocupem, estou bem", escreveu um. "Quero comer arroz frito com carne de
porco", brincou outro. Ekkapol, em uma carta comovente, assumiu a culpa: "Prometo cuidar das crianças até o
fim".
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O Grande Resgate
Em 8 de julho, sob uma trégua das chuvas, começou a operação final. Mergulhadores ensaiaram o resgate com
bonecos, e médicos debateram: sedar os meninos para evitar pânico? Optaram por máscaras de oxigênio e
acompanhamento individual. Cada criança foi vestida com um traje de neoprene, amarrada a dois mergulhadores
e guiada por cordas através dos corredores submersos. O perigo era imenso: em alguns trechos, a passagem tinha
apenas 70 cm de largura. Se uma máscara saísse do lugar, se houvesse um surto de pânico, tudo acabaria em
tragédia.
No primeiro dia, quatro meninos saíram. No segundo, mais quatro. No terceiro, os últimos quatro e Ekkapol. Cada
saída era um êxtase silencioso: helicópteros levavam os resgatados para hospitais, onde ficaram em quarentena,
protegidos até de abraços dos pais. Quando o último mergulhador deixou a caverna, uma multidão explodiu em
aplausos. Monções voltaram a cair horas depois, selando o destino da caverna.
O Legado: a luz humana pode vencer.
A história dos 13 de Tham Luang tornou-se um símbolo universal. Não apenas pela ousadia técnica — uma
operação que uniu ciência, coragem e sorte —, mas pela humanidade que revelou. Mergulhadores choraram ao
falar do resgate. Ekkapol, criticado no início, foi celebrado como herói por manter os meninos vivos. Saman Kunan
recebeu honras de guerreiro.
Hoje, a caverna é um santuário de memórias: estátuas de Buda, fotos dos meninos e cordas coloridas lembram a
epopeia. Documentários e filmes imortalizaram a saga, mas nada supera a verdade simples escrita nas cartas da
escuridão: "Estamos juntos. Vamos sair". Em um mundo dividido, aqueles 18 dias lembraram que, mesmo nas
profundezas mais escuras, a luz humana pode vencer.
O que se sucedeu naquelas duas semanas foi uma notável história de amizade e resistência humana – e de até
onde algumas pessoas estão dispostas a ir para salvar pessoas que eles nem conhecem.
EXERCÍCIOS
1)Após ler o texto responda as questões propostas:
Agora que relembramos você pode preencher a tabela com o que se pede:
Personagem Papel na históriaCaracterísticas psicológicasQuem são
Meninos (grupo)Principais
Resilientes, colaborativos,
inocentes,otimistas
12 crianças entre 11 e 16
anos presas na caverna.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
2
Mas o que é vamos relembrar o que é Características psicológicas referem-se aos traços internos que definem
a forma como uma pessoa pensa, sente, age e reage a situações. Essas características estão ligadas
à personalidade, emoções, valores e comportamentos, e ajudam a explicar por que alguém toma certas
decisões ou como enfrenta desafios.
Como identificar características psicológicas em um texto?
Observe ações e diálogos: Exemplo: "Ekkapol escreveu uma carta assumindo a culpa" → responsabilidade.
Analise reações a desafios: Exemplo: "Os meninos brincavam sobre comer arroz frito" → otimismo.
Note valores e crenças: Exemplo: "Saman Kunan se voluntariou mesmo sabendo dos riscos" → altruísmo.

2)Agora que você já aprendeu o que é características psicológicas preencha a tabela de acordo o solicitado:
Situação no texto
Característica
psicológica
Explicação – como isto ocorreu?
Chorar ao falar do resgateEmpatia /
sensibilidade
Mergulhadores e voluntários se emocionaram ao relembrar o
resgate, mostrando que compreendiam a dor e o sofrimento
do grupo. A sensibilidade revela conexão humana com o drama
vivido pelos meninos.
Escrever cartas animadas
às famílias
Esperança /
inocência
As cartas com mensagens positivas (ex: "quero comer arroz
frito") mostravam que os meninos mantinham esperança de
sobreviver e preservavam a inocência típica da infância,
evitando desespero.
Os meninos bebiam água
que escorria das paredes
da caverna.
Adaptabilidade
Eles se ajustaram às condições extremas para sobreviver, sem
reclamar.
Ekkapol assumiu a culpa
em uma carta às famílias.
Responsabilidade /
Autocrítica
Sentiu-se culpado pelo ocorrido e quis reparar o erro, mesmo
em situação limite.
Saman Kunan se
voluntariou mesmo
sabendo dos riscos.
Altruísmo / CoragemColocou a vida dos outros acima da própria segurança.
Os meninos não sabiam se
era dia ou noite, mas
mantinham calma.
Resiliência
emocional
Lidaram com a desorientação sem perder a sanidade.
Mergulhadores ensaiaram
o resgate com bonecos.
Método /
Profissionalismo
Planejamento cuidadoso para minimizar riscos.
Famílias rezavam do lado
de fora da caverna.
Fé / Esperança
Mantiveram a crença em um desfecho positivo, mesmo sem
garantias.
Os meninos brincaram
sobre "querer comer arroz
frito".
Otimismo /
Inocência
Usaram humor para aliviar a tensão, preservando a esperança.
Ekkapol foi criticado no
início, mas depois
celebrado.
Humildade /
Perseverança
Não buscou rec
3)Por que o grupo ficou preso na caverna Tham Luang?
a) Um terremoto bloqueou a entrada e eles se perderam..
b) As chuvas de monção inundaram as passagens dentro de uma caverna e isto os impediu de sair.
c) Um deslizamento de terra provocado pela explosão de uma mina fechou a saída.
d) Eles se perderam no labirinto de túneis de uma mina abandonada.
e) Animais selvagens bloquearam o caminho.
4)Como os meninos conseguiram conservar energia durante o isolamento?
a) Dormindo o tempo todo.
b) Usando técnicas de meditação ensinadas por Ekkapol.
c) Cantando para manter o ânimo.
d) Explorando outras partes da caverna.
e) Escrevendo e desenhando nas paredes da caverna.
5)Quem foi o primeiro a encontrar os meninos na "Praia de Pattaya"?
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a) Saman Kunan.
b) Mergulhadores tailandeses.
c) John Volanthen e Rick Stanton.
d) Militares americanos.
e) Engenheiros chineses.
6)Qual foi a causa da morte de Saman Kunan?
a) Afogamento durante o resgate.
b) Falta de oxigênio ao retornar de uma missão.
c) Desidratação extrema.
d) Queda em um abismo na caverna.
e) Ataque cardíaco devido ao estresse.
7)Quantos dias durou o resgate desde o aprisionamento até a saída do último menino?
a) 9 dias.
b) 12 dias.
c) 15 dias.
d) 18 dias.
e) 21 dias.
Para responder estas questões volte ao texto sempre que necessário para justificar corretamente.
1)Por que a meditação foi fundamental para a sobrevivência do grupo?
Justificava:  A meditação ajudou os meninos a controlar o medo e economizar energia.
2)Explique como a cooperação internacional foi decisiva para o resgate.
Justificava:  Mergulhadores especializados, militares e engenheiros de vários países contribuíram com
recursos e conhecimentos técnicos.
3)Qual foi o papel de Ekkapol Chantawong durante o tempo na caverna?
Justificava:  Ele assumiu a liderança, ensinou técnicas de meditação e manteve a esperança do grupo.
4)Por que o resgate foi considerado quase impossível?
Justificava: resgatá-los exigiria mergulhar por quilômetros de túneis inundados, com uma lama espessa
uma tarefa quase impossível para garotos que nem sabiam nadar. Os meninos não sabiam nadar, e os
túneis submersos eram estreitos e perigosos.
5)Qual é o legado emocional dessa história, segundo o texto?
Justificava:  mostrou que a união, a coragem e a solidariedade humana podem vencer até as situações
mais difíceis.
6)Este pequeno recorte do texto simboliza o legado desta epopeia. "Estamos juntos. Vamos sair". Em um
mundo dividido, aqueles 18 dias lembraram que, mesmo nas profundezas mais escuras, a luz humana
pode vencer”. Qual seu significado?
Tabela de características psicológicas dos personagens:
Personagem Papel na históriaCaracterísticas psicológicasQuem são
Meninos (grupo)Principais
Resilientes, colaborativos,
inocentes
12 crianças entre 11 e 16 anos
presas na caverna.
Ekkapol
Chantawong
Principal Calmo, responsável, altruísta
Técnico de futebol e ex-monge
que liderou o grupo.
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John Volanthen e
Rick Stanton
Coadjuvantes
Determinados, experientes,
corajosos
Mergulhadores britânicos que
encontraram o grupo.
Saman Kunan Principais
Resilientes, colaborativos,
inocentes
12 crianças entre 11 e 16 anos
presas na caverna.
Equipes
internacionais
Coadjuvantes
Cooperativas, técnicas,
solidárias
Profissionais de vários países
que auxiliaram no resgate.
Observações:
Dificuldade ajustada: As questões abordam compreensão textual, análise de causas/consequências e reflexão sobre valores.
Personagens: Foco nos principais atores, com descrições baseadas em suas ações e impactos na narrativa.
Contexto histórico-geográfico: A caverna Tham Luang e a monção são elementos essenciais para entender o desafio
enfrentado.
Personagens e características psicológicas:
12 meninos (11-16 anos):
Resiliência: Sobreviveram 9 dias com recursos limitados.
União: Mantiveram cooperação e esperança, mesmo isolados.
Inocência: Expressaram desejos simples (ex.: comida) em cartas.
Ekkapol Chantawong (25 anos, técnico):
Responsabilidade: Liderou o grupo e protegeu os meninos.
Remorso: Pediu desculpas às famílias em carta.
Autocontrole: Manteve a calma para tranquilizar o grupo.
Saman Kunan (38 anos, ex-mergulhador):
Altruísmo: Voluntariou-se para o resgate, mesmo após deixar a Marinha.
Coragem: Arriscou a vida para entregar suprimentos.
Famílias:
Ansiedade: Vigília contínua e preparativos simbólicos (ex.: bolo de aniversário).
Fé: Mantiveram esperança através de rituais religiosos.
Equipes de resgate (Tailândia, EUA, Reino Unido):
Determinação: Trabalharam sob pressão, enfrentando riscos físicos e emocionais.
Colaboração: Integraram estratégias locais e internacionais para o salvamento.
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