o proto-evangelho ou primeiro anúncio da salvação,
a aliança com Noé,
a escolha de Abraão com a aliança e as promessas,
o êxodo ou a saída do Egipto com Moisés e a aliança do Sinai,
a promessa a David de um Messias descendente da sua linhagem.
o Exílio ou cativeiro da Babilónia e o regresso à Terra Prometida no AT;
a Encarnação do Redentor,
a Igreja fundada por Cristo e, finalmente,
a Parusia ou segunda vinda do Senhor no NT.
Na realidade, Deus dá-se a conhecer desde as origens em tudo o que criou através do seu Verbo
e, especialmente, na relação pessoal que estabeleceu com os nossos primeiros pais, a quem
«convidou a uma comunhão íntima consigo, revestindo-os de graça e justiça resplandecentes».
Ao quebrar-se pelo pecado a unidade do género humano, Deus faz um pacto ou aliança
com Noé depois do castigo do dilúvio; este pacto afecta toda a humanidade e revela o
plano divino para todas as nações da terra.
Mais tarde, para reunir a humanidade dispersa, Deus escolhe Abraão, chamando-o para
fora da sua terra, da sua pátria e da sua casa, e fá-lo pai de uma multidão de nações.
Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do
Egipto. Concluiu com ele a aliança do Sinai e deu-lhe, por Moisés, a sua Lei, para que
Israel O reconhecesse e O servisse como único Deus vivo e verdadeiro, Pai provi-
dente e justo Juiz, e vivesse na expectativa do Salvador prometido».
Mais tarde, Deus formará o seu povo através dos profetas, na esperança da salvação – o
Messianismo do AT-, na espera duma Aliança nova e eterna destinada a todos os
homens, gravada nos corações e que terá o seu cumprimento no Cristo o Messias, Jesus
de Nazaré.
A plenitude da revelação
E, por fim, a plenitude dos tempos: a Encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo.
A conclusão não pode ser mais contundente: o Filho de Deus feito homem é, pois, a
Palavra única, perfeita e insuperável do Pai;
n’ Ele disse tudo, não haverá outra palavra para além desta, como afirma S. João da
Cruz.
Embora a Revelação esteja acabada – encerrou-se com a morte do último Apóstolo -,
não está completamente explicitada;
o seu conteúdo poderá ser conhecido melhor e gradualmente no decorrer dos séculos.
Esta é uma razão da própria existência da Igreja.
A palavra entregue por Cristo à sua Igreja
A Palavra divina de Jesus chega à Igreja de duas maneiras: oralmente e por escrito.
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