Biografia de Monteiro Lobato

10,548 views 20 slides May 13, 2015
Slide 1
Slide 1 of 20
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20

About This Presentation

Biografia resumida sobre uma grande influência da literatura brasileira.


Slide Content

Biografia Monteiro Lobato Monteiro Lobato (1882 – 1948) U m dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções.

José Bento Renato Monteiro Lobato ( 1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. VIDA

Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé . Com 13 anos foi estudar em São Paulo, no Instituto de Ciências e Letras, se preparando para a faculdade de Direito.

Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, formando-se em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907.

Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). 

Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas, fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando muda-se para Taubaté, para a fazenda Buquira , deixada como herança pelo seu avô.

Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro.

O Sítio do Pica-pau Amarelo" é sua obra de maior destaque na literatura infantil.  As histórias do "Sítio do Pica-pau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.

Obras de Monteiro Lobato Ideias de Jeca Tatu, conto, 1918 Urupês , conto, 1918 Cidades Mortas, conto, 1920 Negrinha , conto, 1920 O Saci, literatura infantil, 1921 Fábulas de Narizinho, literatura infantil, 1921 Narizinho Arrebitado, literatura infantil, 1921 O Marquês de Rabicó, literatura infantil, 1922 O Macaco que se fez Homem, romance, 1923 Mundo da Lua, romance, 1923 Caçadas de Hans Staden, literatura infantil, 1927 Peter Pan, literatura infantil, 1930 Reinações de Narizinho, literatura infantil, 1931 Viagem ao Céu, literatura infantil, 1931

Caçadas de Pedrinho, 1933 Emília no País da Gramática, literatura infantil, 1934 História das Invenções, literatura infantil, 1935 Memórias da Emília, literatura infantil, 1936 Histórias de Tia Nastácia, literatura infantil, 1937 Serões de Dona Benta, literatura infantil, 1937 O Pica-pau Amarelo, literatura infantil, 1939 Obras de Monteiro Lobato

O Cavalo e o Burro A Coruja e a Águia O Lobo e o Cordeiro O Corvo e o Pavão A Formiga Má A Garça Velha As Duas Cachorras O Jaboti e a Peúva O Macaco e o Coelho O Rabo do Macaco Os Dois Burrinhos Os Dois Ladrões A caçada da Onça Fábulas de Monteiro Lobato

A NEGRINHA O conto Negrinha, escrito em 1920, durante a transição do Pré-Modernismo para o Modernismo, relata a história de uma pobre órfã negra, filha de escrava, que é criada por Dona Inácia, uma senhora da aristocrata, dona de uma fazenda, viúva e sem filhos.

Inconformada com a abolição da escravatura, Dona Inácia conservava a menina unicamente para extravasar à sua crueldade, aplicando na criança os mais severos maus tratos, tantos verbais (xingamentos, ordens duras e palavras rudes) como físicos (beliscões, tapas e “ crocres ”, etc ), como se ela fosse seu “brinquedinho”. A NEGRINHA

Dona Inácia descarregava sua amargura na menina, e deleitava-se com isso, a ponto de seu rosto ganhar um brilho especial só em imaginar a aplicação de um castigo na criança . Quando Dona Inácia recebe em sua fazenda suas sobrinhas vindas da capital para uma temporada de férias, ocorre uma reviravolta no cotidiano de Negrinha. A NEGRINHA

As meninas, com suas vestes elegantes eram alegres e agitadas e Negrinha pensava que seriam castigadas pelas balbúrdias, assim como ela era castigada se fizesse barulho. Não houve castigo, pois ficara claro para Negrinha a diferença que existia entre ela e aquelas meninas. A NEGRINHA

Estas, ao perceberem que Negrinha poderia ser uma companhia de brincadeiras durante a temporada na fazenda oferecem-lhe uma boneca, e acham graça quando vêem que Negrinha nunca havia pegado em uma boneca. Nesse período de estadia das meninas na fazenda Dona Inácia poupa Negrinha do rude tratamento habitual, pois estava vendo que suas sobrinhas tinham com quem brincar.  A NEGRINHA

Ao final das férias, Dona Inácia, mais serena, já não castigava a criança, mas algo se transformara para Negrinha pois uma vez que pôde vislumbrar um outro tipo de vida, ela teve a liberdade de exercer seu lado criança, brincando, sem medos dos castigos.  A NEGRINHA

Depois da partida das meninas Negrinha fôra tomada pela tristeza e pela melancolia, e em seu canto, ficara até morrer, esquecida por todos.  Na cidade grande as meninas riam e lembravam de Negrinha como uma menina “bobinha” que não sabia nem o que era uma boneca.  Dona Inácia fora tomada pela nostalgia, por ter perdido seu “brinquedinho” e por não ter mais em quem descarregar as suas maldades. A NEGRINHA

COMPONENTES: VALDENICE LUIZA ANA PAULA THAYNARA BATISTA ALEXANDRO 3º “C” PROFESSORA: JAQUELINE OLIVEIRA