BIOGRAFIA – JOAQUIM NABUCO.

A presente biografia teve como objetivo mostrar ao alunado um pouco da vida de Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, ou simplesmente, Joaquim Nabuco, grande personalidade pernambucana do fim do século XIX e início do século XX. Nabuco lutou veementemente pelo fim da escravidão, conseguindo realizar esse feito. Assim, trata-se de uma figura que não poderia deixar de ser conhecida e explorada pelo alunado. A biografia foi aplicada na turma do 9° Ano “A” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em 02 de Agosto de 2017.

1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena
Série: 9º Ano/A/Ensino Fundamental II
Data: 02/08/2017Carga horária: 01 aula de 45 minutos
Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo
Bolsistas: Donizete Emanoel de Couto Rodrigues; Marília Cristina de Queiroz; Mylla
Christtie Montenegro Bezerra; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes; Valdeir Alves
dos Santos
BIOGRAFIA DE JOAQUIM NABUCO
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo ou simplesmente Joaquim Nabuco
nasceu em 19 de agosto de 1849 na cidade do Recife e faleceu em 17 de Janeiro de 1910
na cidade de Washington, formado na Faculdade de Direito do Recife é considerado
Jornalista, Orador, Jurista, Diplomata, Político e Historiador, tanto é que no dia 19 de
Agosto, dia de seu nascimento, comemora-se o dia Nacional do Historiador.
Destacou-se principalmente por ser um abolicionista
atuante, como deputado durante a década de 1870 e
1880 atuou com autoridade, fundando inclusive a
Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo um
dos responsáveis pela abolição da escravidão
brasileira.
Em 1883, demonstrando seu perfil de defensor do
fim da escravidão, publicou “O Abolicionismo”

2. livro que ganhou repercussão, segue uma citação do livro onde Nabuco mostra os
impasses do projeto abolicionista:
É uma luta que tem como teve sempre em toda a parte, dois grandes
embaraços: o Primeiro, o estarem às pessoas que queremos salvar nas
mãos dos adversários, como reféns; o segundo, o se acharem os
senhores, praticamente, à mercê dos escravos. Por isso também os
abolicionistas, que querem conciliar todas as classes, e não indispor
umas contra as outras; que não pedem a emancipação no interesse tão
somente do escravo, mas do próprio senhor, e da sociedade toda; não
podem querer instilar no coração do oprimido um ódio que ele não
sente, e muito menos fazer apelo a paixões que não servem para
fermento de uma causa, que não se resume na reabilitação da raça
negra, mas que é equivalente, como vimos à reconstituição completa
do país. NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo.