Brasil Imperial - Segundo Reinado (1840 - 1889).ppt
AlineSaraiva24
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O SEGUNDO REINADO
(1840/1889)
A POLÍTICA NO SEGUNDO
REINADO:
•Partidos políticos:
- Partido Conservador (saquaremas): grandes proprietários da
lavoura de exportação; grandes comerciantes; burocracia estatal – a
favor da centralização política.
- Partido Liberal (luzias): profissionais liberais urbanos;
grandes proprietários rurais ligados ao mercado interno – a favor
da descentralização política.
OBS.: Ambos defendiam a manutenção dos interesses da elite agrária
e escravista.
•1841: “Ministérios dos Irmãos” – Liberais (Andrada
e Cavalcanti).
•“Eleições do cacete”: uso de violência nas eleições
para a Câmara – D. Pedro afasta o Ministério
Liberal.
•1841/44: Ministério Conservador – leis reacionárias
(centralização do Estado).
- Retorno do Conselho de Estado;
- Reforma do Código do Processo Civil (os
juízes voltam a ser nomeados pelo ministro da
justiça).
•1842: Revoltas Liberais (MG/SP): contrários as
medidas conservadoras de centralização
política. Forte repressão de Caxias.
OBS.: “Revezamento ministerial”: estratégia
política de D. Pedro II para conciliar os
interesses da elite liberal e conservadora.
P.
Conservador
P. Liberal
“Parlamentarismo às avessas” (1847): criação
do cargo da presidência do Conselho dos
Ministros (1º ministro) – Prática inversa ao
modelo inglês.
O Imperador
escolhia o
presidente do
conselho de
ministros. No
Parlamento inglês,
o 1º ministro é
escolhido pelos
ministros.
•Ministério da Conciliação (1853):
- Hermeto Carneiro Leão (Chefe do
Conselho de Estado) – Formação de
um ministério composto por liberais
e conservadores (durou cinco anos).
Bill Aberdeen – Lei Eusébio de Queirós – Lei de Terras
Interesse inglês: dinamização do comércio e
ampliação do mercado consumidor – pressão
para o fim da escravidão na América.
-1831: “Lei para inglês ver.”
•1845: Bill Aberdeen – Apreensão dos navios
negreiros e julgamento na corte inglesa.
-Expansão do café no Brasil – necessidade de
escravos.
• 1850: Lei Eusébio de Queirós – abolição do
tráfico interatlântico de escravos.
-Os ingleses desrespeitaram a soberania
brasileira com o Bill Aberdeen.
OBS.: A questão da mão de obra:
consequências.
- Imigração;
- Tráfico interprovincial;
- Capital do tráfico investido na indústria: Era
Mauá;
- Fragilização das áreas de produção
escravocrata (Nordeste e Vale do Paraíba).
• 1850: Lei de Terras – proibia a ocupação ou
doação de terras por parte dos governantes,
passando a exigir o certificado de compra de
quem ocupasse o terreno.
- Concentração fundiária;
- Mão de obra para a lavoura.
A Revolução Praieira (PE/1848-
50):
Contexto:
- Forte concentração fundiária;
- Monopólio do comércio pelos portugueses;
-Monopólio político dos Cavalcanti (partido Liberal) e Rego Barros
(partido conservador).
O movimento:
- 1842: Partido da Praia – dissidência do partido liberal – excluídos
dos benefícios do poder.
A revolta:
- 1848: gabinete conservador – os praieiros perdem o apoio e
aliam-se aos líderes radicais (Borges da Fonseca e Pedro Ivo).
-“Manifesto ao mundo”: Eco das revoluções liberais de 1848 na
Europa:
voto livre e universal;
liberdade de imprensa;
extinção do poder moderador;
trabalho como garantia de vida.
•Tentativa de tomar Recife – repressão (1850).
- 1500 combatentes: 200 mortos e 300 presos.
- prisão dos líderes.
A ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO
•O café:
O Vale do Paraíba: início do século XIX.
-Rio de Janeiro (Angra dos Reis e Parati) – São Paulo (Ubatuba);
-Porto do Rio de Janeiro;
-Reafirmação do LEME;
-Barões do café: elite abastada.
O Oeste Paulista: a partir de 1850.
- São Paulo (Campinas/Ribeirão Preto) – interiorização;
- Terra roxa (rocha vulcânica);
- Porto de Santos;
- Perfil empresarial dos cafeicultores paulistas;
- Construção de estradas de ferro – modernização.
•Sistema de imigrações:
- Expansão do Oeste Paulista: necessidade de mão de
obra livre.
- 1847: sistema de parceria (SP) – senador Nicolau
Campos Vergueiro – revoltas/fracasso.
- 1870: imigração subvencionada pelo Estado (italianos,
alemães, polacos e eslavos).
- Branqueamento da população.
OBS.: Com a Lei de Terras (1850) o imigrante não
poderia ter acesso a terra.
• Tarifa Alves Branco (1844):
- Objetivo: aumentar a arrecadação do Estado.
30% para produtos sem similar;
60% para produtos com similar.
-Consequência: protecionismo.
• Surto industrial:
Tarifa Alves Branco + Abolição do tráfico + capital do
café = estímulos aos empreendimentos industriais e
urbanos (estradas de ferro, empresas, bancos,
transportes urbanos etc.).
•Era Mauá: Irineu Evangelista de Souza (Barão de
Mauá).
-Construção de bondes e ferrovias;
-Iluminação a gás;
-Telégrafo submarino;
-Navegação a vapor;
-Banco Mauá e Cia.
•Tarifa Silva Ferraz (1865): retorno do privilégio aos
produtos ingleses.
-Falência de Mauá em 1873.
A POLÍTICA EXTERNA NO SEGUNDO REINADO
•A Questão Christie: incidente diplomático entre o Brasil e a
Inglaterra.
-Willian Christie: representante britânico no Brasil;
-1861: navio britânico naufragou no Rio Grande do Sul e sua
carga foi roubada – Exigência de indenização e
acompanhamento inglês do caso;
-1862: três oficiais da marinha britânica foram presos por
desordem e embriaguez (soltos depois da identificação –
exigência de punição aos responsáveis.
-O Brasil não aceita – A Inglaterra apreende três navios
brasileiros atracados na Baía de Guanabara;
-Caso julgado internacionalmente – Vitória do Brasil, que exige
um pedido de desculpas negado pelos ingleses;
-D. Pedro II rompeu as relações diplomáticas com Londres;
-1865: o governo britânico apresentou desculpas oficiais a D.
Pedro II e as relações foram reatadas.
•A Questão Platina:
-Conflitos desde o período colonial;
-1817: anexação da Cisplatina pelo Brasil;
-1828: independência do Uruguai;
Guerra contra Oribe (1850/51) e Rosas (1852):
O contexto:
Blancos: criadores de
gado, produtores de
charque ligados a
Argentina.
- Defendiam a criação
do Vice-reinado do
Prata.
Colorados: comerciantes
que recebiam apoio do
Brasil.
- Defendiam a livre
navegação na região do
Rio da Prata.
-Existência de conflito nas fronteiras entre os latifundiários
e criadores de gado gaúchos e uruguaios.
O conflito:
-1851: Manuel Oribe (Blanco) – apoio do presidente
argentino Juan Manuel Rosas;
-Oribe fechou o Porto de Montevidéu ao comércio do Brasil
e invadiu o RS.
A repressão:
-D. Pedro II enviou Caxias = Invasão ao Uruguai e à
Argentina;
Uruguai: Oribe é substituído pelo Colorado Frutuoso
Rivera;
Argentina: Rosas é substituído pelo general Urquiza;
Obs.: O Brasil tinha ambições imperialistas na região do
Prata.
Guerra contra Aguirre (1864/65):
O conflito:
-1864/Uruguai: assume a presidência Anastásio Aguirre
(Blanco) com apoio do presidente paraguaio Solano
López;
-Aguirre ordenou a invasão ao RS – confisco a
propriedades de brasileiros.
A repressão:
-D. Pedro II ordenou a invasão ao Uruguai – ação do
General Mena Barreto e do Vice-Almirante Tamandaré;
-Aguirre é substituído por Venâncio Flores (Colorado);
-Solano Lopez não aceita a interferência brasileira e
captura o navio brasileiro Marquês de Olinda, declarando
Guerra ao Brasil em 13 de novembro de 1864.
OBS.: A Guerra do Paraguai é resultado das disputas entre
os quatro países envolvidos (Brasil, Argentina, Uruguai e
Paraguai), do projeto imperialista brasileiro na região do
Prata e de interesses comerciais ingleses.
A GUERRA DO PARAGUAI (1865/70)
O contexto:
•Paraguai:
-Avanço econômico; atividade industrial; redução do
analfabetismo;
-Falta de saída para o mar;
-Solano Lopez: projeto expansionista de construção do
“Grande Paraguai”.
O conflito:
- 1865: formação da Tríplice Aliança:
Brasil + Argentina + Uruguai X Paraguai.
-Brasil: Exército + Guarda Nacional + Voluntários da Pátria;
-1865: o Paraguai invade o Brasil (MS e RS);
-Vitórias iniciais do exército paraguaio;
-Vitória do Almirante Barroso na Batalha Naval do
Riachuelo (1865) – controle fluvial da região;
-1866: nomeação de Caxias como comandante
brasileiro – treinamento para os soldados e
aumento dos alistamentos;
-1869: Tomada de Assunção;
-1870: morte de Solano Lopez.
Consequências:
-Paraguai destruído;
-Aliados endividados com a Inglaterra;
-Brasil: volta pra casa, República e Abolição.