CAP1.pptx o livro de Daniel capítulo 1 - análise

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Daniel 1- breve análise


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A vitória de Babilônia A fidelidade de Daniel e seus amigos na corte estrangeira

A. Deportação Versos 1,2 Uma data: 3º ano de Jeoaquim Babilônia submete Jerusalém O Senhor “dá” { ntn ) B. Alienação Versos 3-7 O alimento apontado (alusão ao Criador, cf. Jonas 2:1; 4:6,7) Um tempo: 3 anos, motivo do fim Nomes “dados” ( sam ) Estrutura geral do capítulo Bi. Resistência Versos 8-16 Daniel “tensiona” ( sam ) 0 alimento pedido (alusão ao Criador, cf. Gên. 1:29) Um tempo: 10 dias, motivo do fim Ai. Libertação Versos 17-21 Hebreus submetem Babilônia Deus “dá” { ntn ) Uma data: 1º ano de Ciro

1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. 2 O Senhor entregou nas mãos dele Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus. Nabucodonosor levou esses utensílios para a terra de Sinar , para o templo do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus”. Daniel 1:1,2

Versos 1 e 2 O ano de 605 a.C. marcou a primeira deportação dos hebreus para a Babilônia por Nabucodonosor II. Em 722 a.C., os assírios invadiram o reino do norte de Israel (II Reis 17:3-23). Depois da morte de Salomão, o reino de Davi foi dividido em dois: 10 tribos de Israel (chamadas de Efraim em alguns lugares) e 2 tribos de Judá (mais ao sul da Palestina).

Versos 1 e 2 Aqui é importante ter em mente uma cronologia dos fatos. Vamos a ela: 612 a.C. – Babilônios e medos conquistam Assíria 605 a.C. – Babilônios lutam contra egípcios 605 a.C. – Nabucodonosor II se torna rei de Babilônia 605 a.C. – Babilônios invadem Judá (primeira deportação)

Versos 1 e 2 609 a.C. – Joacaz/Salum se torna rei de Judá (3 meses) 609 a.C. – Jeoaquim se torna rei de Judá (609-598) 601 a.C. – Judá se alia aos egípcios 598 a.C. – Joaquim se torna rei de Judá (598-597) - 3 meses e 10 dias

Versos 1 e 2 597 a.C. – Zedequias se torna rei de Judá (597-586) 597 a.C. – Babilônios capturam Jerusalém na segunda deportação (Ezequiel é levado) 586 a.C. – Muros e portões de Jerusalém são queimados 586 a.C. – Terceira deportação e começo oficial do exílio

Detalhes da história Segundo Rodrigo Silva, muito provavelmente, a julgar pela semelhança do que ocorria nas investidas assírias, os babilônios provavelmente levaram os cativos amarrados com as mãos para trás, o dorso ou o peito nu e um saiote que deixava as nádegas à mostra. Menção deste tipo de prática em Isaías 20:4 , no caso dos assírios.

Detalhes da história Calcula-se que a distância de Jerusalém até Bagdá, capital do Iraque (onde mais ou menos ficava a região de Babilônia antiga) seja de uns 1.600 km de distância. A estimativa é que, por dia, os cativos tenham feito 25 km de caminhada.

Reflexões Deus permitiu o cativeiro ao povo para que houvesse arrependimento e se voltassem a Deus. O maior desafio de Daniel e seus amigos era o de permanecerem fiéis aos princípios que davam solidez a sua fé, mesmo diante de um ambiente altamente contrário a suas crenças.

8 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Visto que vocês não escutaram as minhas palavras, 9 eis que mandarei buscar todas as tribos do Norte, diz o Senhor, e também Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo , e os trarei contra esta terra, contra os seus moradores e contra todas estas nações ao redor, e os destruirei totalmente. Farei deles um objeto de horror e de vaias, ruínas perpétuas. 10 Farei cessar entre eles o som das festas e da alegria, a voz do noivo e a voz da noiva, o ruído das pedras do moinho e a luz das lamparinas. Jeremias 25:8-10

11 Toda esta terra virá a ser uma ruína, objeto de horror, e estas nações servirão o rei da Babilônia durante setenta anos. 12 Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei da Babilônia e aquela nação, a terra dos caldeus, por causa de sua iniquidade, diz o Senhor; farei deles ruínas perpétuas. Jeremias 25:11,12

3 Depois, o rei ordenou a Aspenaz , chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, 4 jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, sábios, instruídos, versados no conhecimento e que fossem competentes para servirem no palácio real. E que Aspenaz lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. Daniel 1:3,4

5 O rei determinou que eles recebessem uma alimentação diária tirada das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. Os jovens deveriam ser educados ao longo de três anos e, ao final desse período, passariam a servir o rei. 6 Entre eles, se achavam Daniel, Hananias , Misael e Azarias, que eram da tribo de Judá. 7 O chefe dos eunucos lhes deu outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias , o de Sadraque ; a Misael, o de Mesaque ; e a Azarias, o de Abede -Nego. Daniel 1:5-7

Versos 3-7 O verbo determinar (no hebraico ali vayman ) costuma aparecer, em outras partes da Bíblia, sempre como um verbo cujo sujeito é Deus. Isso ocorre em textos como Salmo 16:5; Jonas 2:1 . O curioso é que, no caso de Daniel 1:5, tal verbo está associado ao rei Nabucodonosor como sujeito. Uma tentativa de o monarca se colocar no lugar de Deus.

Versos 3 a 7 A refeição sugerida a Daniel e seus amigos era um reconhecimento a Nabucodonosor como deus, devido ao uso do verbo ali traduzido em português por determinar (ARA e outras versões).

Versos 3-7 Um oficial do rei se encarregou dos jovens hebreus. Aspenaz é apresentado como chefe dos eunucos. Um oficial da corte responsável pela educação dos príncipes reais e pelo bem-estar do harém. Nessa ocasião, era esperado que ele descobrisse futuros diplomatas entre a realeza. Os jovens escolhidos eram de nobre descendência e Jacques Doukhan explica que o príncipe Daniel era provavelmente um descendente direto de Zedequias , o último rei de Judá. Outra parte deste ensino, que levava a uma alienação cultural , consistia em entender a prática da astrologia. A base de pensamento deles era de que o movimento astral determinava o destino da humanidade.

Versos 3-7 Zdrako Stefanovic diz que os jovens deveriam ter entre 15 e 16 anos de idade . E não deveriam ter defeitos. O ensino sobre a cultura e a língua dos caldeus era essencial. Os caldeus eram a etnia principal no império e, portanto, atuavam como os sacerdotes à divindade Marduk e guardiões das tradições sagradas. Eram ligados aos semitas. Há uma linha que avalia a possibilidade de que Daniel e seus amigos possam ter sido feitos eunucos (parcialmente ou totalmente). Há, inclusive, uma indicação possível disso em Isaías 39:7 .

Versos 3-7 A troca de nomes deles significava uma outra tentativa de aculturá-los. Daniel, por exemplo, foi chamado de Beltessazar. Significava Bel, outro nome para o deus chamado Marduk, que segundo a crença, era quem preservava a vida. Baldwin registra no seu comentário, sobre o sistema religioso babilônico, que “um estudioso moderno observará que muitos desses deuses são personificações de partes ou aspectos da natureza. Os deuses do sol e da lua são exemplos óbvios”.

Versos 3-7 O nome Beltessazar, segundo alguns historiadores, seria Bel, que protege a vida do rei, em uma forma abreviada. Por outro lado, os nomes de Daniel e seus amigos, no idioma original, continham nomes divinos. El , Deus, no caso de Daniel, Misael e Yah , o Senhor, no caso de Ananias e Azarias.

8 Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. 9 E Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos. Daniel 1:8,9

10 Porém o chefe dos eunucos disse a Daniel: — Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou o que vocês devem comer e beber. E se ele perceber que o rosto de vocês está mais abatido do que o rosto dos outros jovens da mesma idade? Se isto viesse a acontecer, vocês poriam a minha cabeça em perigo diante do rei. 11 Então Daniel foi falar com o cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias , Misael e Azarias. Daniel 1:10,11

12 Daniel disse a ele: — Por favor, faça uma experiência com estes seus servos durante dez dias. Dê-nos legumes para comer e água para beber. 13 Depois, compare a nossa aparência com a dos jovens que comem das finas iguarias do rei. Dependendo do que enxergar, o senhor decidirá o que fazer com estes seus servos. 14 O cozinheiro-chefe concordou e fez a experiência durante dez dias. Daniel 1:12-14

15 No fim dos dez dias, a aparência dos quatro jovens era melhor, e eles estavam mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei. 16 Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes. 17 Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria. Mas a Daniel deu inteligência para interpretar todo tipo de visões e sonhos. Daniel 1:15-17

Versos 8-17 Além disso, havia uma definição dos jovens de não ingerir nem carne e nem as bebidas oferecidas ali no banquete real. A escritora Ellen White afirma que “resolveram que, como os alimentos cárneos não haviam feito parte do seu regime antes, tampouco deveriam usá-los no futuro. E como o uso de vinho fora proibido a todos os que devessem se empenhar no serviço de Deus, resolveriam não participar dele”. Ellen White, em Meditação Nos Lugares Celestiais, p. 267.

Versos 8-17 Tanto que Daniel nega diplomaticamente, no versículo 12, sugerindo que recebessem água e legumes (mesma expressão de Gênesis 1:29 ), em alusão ao Criador de tudo.

Versos 8-17 O exemplo de Daniel e seus amigos evidencia a conexão entre fé e existência. Ou seja, a religião não consiste em abstrações, mas é aplicada à vida cotidiana, real. Veja, por exemplo, que sacerdotes deixavam de tomar bebidas alcoólica para melhor distinguir o que era sagrado e o que não era, portanto a vida pessoal se confunde com a vida religiosa. Não há esta divisão ou dicotomia. Ver Levítico 10:8-11.

18 Ao final do tempo determinado pelo rei para que os jovens fossem levados à sua presença, o chefe dos eunucos os levou à presença de Nabucodonosor. 19 Então o rei falou com eles. E, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias , Misael e Azarias. Por isso, passaram a servir o rei. Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que 20 o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino. 21 Daniel continuou ali até o primeiro ano do reinado de Ciro. Daniel 1:18-21

Versos 18-21 Final do capítulo evidencia que todo o desenvolvimento dos jovens hebreus não é fruto do seu treinamento, capacitação humana, mas dependência divina. Mas é inegável que foram fiéis.

Versos 18-21 Daniel foi dotado de inteligência sobre visões e sonhos. As interpretações nos capítulos seguintes não seriam obra dele, mas de Deus por meio dele. Há, aí, também, um claro paralelo com os sonhos interpretados por José, no Egito.

Versos 18-21 Estes jovens tiveram acesso direto ao rei e é dito que Daniel teve influência direta, como um assessor especial de reis estrangeiros, até o tempo do domínio persa, pois há a menção ao imperador Ciro.

Reflexões finais Daniel e seus amigos tiveram a oportunidade de testemunhar em meio a uma corte pagã. Eles tinham clareza de que aquilo que possuíam, em termos de sabedoria e habilidades, era concedido divinamente e não simplesmente um mérito da parte deles.

Bibliografia consultada: Comentário Bíblico Adventista Daniel – Wisdow to the wise – Zdrako Stefanovic Segredos de Daniel – Jacques Doukhan Daniel – Introdução e Comentário – Joyce Baldwin Curso A Bíblia Comentada – Rodrigo Silva
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