2 Cap a citaç ã o para os ACS Hansení a se na comunid a de
O q u e é? A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa; Bactéria ( Bacilo de Hansen) Mycobacterium leprae; Atinge os nervos periféricos e manifesta-se na pele, face mãos e pés; Poder incapacitante. Fon t e : Á l b u m ser i a do 2 00 5 / Fu nd a ç ã o Pau li s t a Cont r a a Hans e n í a se 3
4 Fonte: Ministério da Saúde, 2011
5 Fonte: Ministério da Saúde, 2011
Como se t r ansmite ? F on t e : M i n ist é rio d a Saú d e , 2 1 1 Fon t e : Á l b u m ser i a do 2 00 5 / Fu nd a ç ã o Pau li s t a Cont r a a Hans e n í a se 6
7 - Pe lo toq ue ; - Aperto de mão; Abraço; Compartil h ame n to de objetos; R e laçõ e s sexua i s; Roupas; Na pis c i n a; No banco de ônibu s ; Em c o nt a to c om a n imais; Em contato com moscas, mosquitos e formigas; Em águas barrent a s; Pe lo sangue; N ão é Hereditária. Como NÃO se “pega” HANSENÍASE Fo nt e : Ál b um s e ri a d o 2 00 5 / Fun d a ç ã o P a ul i s ta Co n tra a H a n s e n í a s e
8 Sinais e sin t omas placas n a pe l e c o m altera ç õ es de Manchas e se nsibilidad e ; For m igam e nto em mãos e pés ; Di m i n ui ç ão de força em mãos e pés ; Infiltração nas orelhas, cotovelos e face; Qu e da de s o bra n c e l h a s . F on t e : M i n ist é rio d a Saú d e , 2 20
D I AGNÓSTICO CLÍNICO É realizado pelo exame físico, examinando toda a pele da pessoa a procura de manch a s e / ou les õe s d o rmentes ; Realização de testes de sensibilidade: térmica (calor), dolorosa (dor) e tátil (tato); Palpação dos nervos dos membros superiores e inferiores; Vín c u lo e pi d e m ioló gico; S o licitação de exames laboratoriais de apoio . 9 Fonte: Álbum seriado 2005/ Fundação Paulista Contra a Hanseníase
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O INÍCIO Fon te: Mi n i stér i o d a S aúd e
- Mancha plana, mais clara que a pele normal, com alteração da sensibilidade que pode ser térmica (ao calor), dolorosa (à dor) e tátil preservada; Pode aparecer em qualquer parte do corpo – costa, nádegas, pernas, braços, face; Geralmente as manchas não coçam e não doem, o que faz com que a pess oa não procure o serviço de saú de . Nessa forma inicial, a hanseníase não é contagiosa e a cura é mais rápida e fácil, se não tratada, pode evoluir para outras formas. FORMA INDETERMI NADA
- Lesões (placas) avermelhadas ou esbranquiçadas com bordas elevadas e - Diminuição e/ou ausência da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. - Não é contagiosa, não passa de uma pessoa para outra. FORMA TUBERCU LÓ I DE Fonte: http://www.atlasdermatologico.com.br
- Lesões de cor avermelhada, acastanhada ou ferruginosa com limites imprecisos podendo no cent r o da ma n cha n ã o ter a lte r a çõ e s; Mancha com diminuição da sensibilidade ao calor, dor e ao tato; -De forma frequente há comprometimento de nervos( dor , espessamento e limitação funcional); Quando não tratada pode ser é contagiosa . FORMA D (DIMORFA) 14 Fonte: http://www.atlasdermatologico.com.br e Ciro Gomes
Lesões de cor marrom avermelhada, mal delimitadas, espalhadas pelo corpo, podendo ainda aparecer caroços, inchaço no rosto, orelhas, mãos, pés, juntas, queda dos pelos das sobrancelhas e cílios; Quando não trat a da, é contag i o s a. FO RMA V (VIR C H O W IA N A) 15 Fonte: http://www.atlasdermatologico.com.br e Ministério da Saúde
16 TRAT A MENT O 7 2 ho r as apó s o iní cio do tr a tame nto há r eduç ã o signif i c ativa da tr a nsmiss ã o , não preci s ando isol a r o paciente. Apresentação Posologia Duração MB PB P Q TU – ADULTO Ou Pacie n te com p e so acima d e 50Kg. Dose mensal supervisionada: Rifampicina 600mg Clofazimina 300mg Dapsona 1 m g Dose autoadmin i strad a : Clofazimina 1 m g / Diariam e nte Dapsona 1 m g / Diariam e nte 12 meses 06 meses P Q TU - INFANTIL C r ianças de 10 a 1 4 anos Ou Pacie n tes com p e so entre 3 e 50 Kg. Dose mensal supervisionada: Rifampicina 450mg Clofazimina 150mg Dapsona 50 m g Dose autoadmin i strad a : Clofazimina 50 m g e m dias alt e rnados Dapsona 50 m g / Diariam e nte 12 meses 06 meses
16 DEFINIÇÃO CONTATO DE CASOS DE HANSENÍASE “Toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido, conviva ou tenha convivido com o doente de hanseníase, no âmbito domiciliar, nos últimos cinco anos anteriores ao diagnóstico da doença, podendo ser familiar ou não”.
17 A vigilância de contatos objetiva descobrir casos novos entre aqueles que convivem ou c onvi v er a m, de forma prolong a da c om o c a so n ovo de h a n se n ías e ; O ACS fará levantamento na sua micro área de abrangência com foco nas áreas com mais casos e as silenciosas; A busca a ti v a d e ve ser vo l t a da a dois gr u p o s : (i ) c ont a tos de c a s o s n ovos da s ua área de abrangência e (ii) à população geral, utilizando duas estratégias diferentes para cada grupo, conforme abaixo: Para semana de capacitação em serviço, mesclar os casos agendados das duas estratégias. Aqueles que não for em atend idos na capacitação prática , deverão ser atendidos na rotina dos serviços. Ações do ACS Casos Suspeitos na comunidade Aplicar QSH (cada ACS aplica em sua área de atuação ) Busca de contatos dos casos registrados no Sinan dos últimos cinco anos (já examinados ou não )
COMO ABORDAR A COMUNIDADE PARA HANSENÍASE Ser empático e respeitoso em suas interações. Oferecer informações claras e precisas sobre a doença, seu tratamento e acompanhamento. Escutar atentamento as preocupações e necessidades do paciente. Garantir a privacidade e confidencialidade durante as visitas domiciliares. Fornecer suporte emocional e encorajamento ao paciente e sua família. Facilitar o acesso aos serviços de saúde e recursos disponíveis para o tratamento da hanseníase. Promover a educação e conscientização na comunidade sobre a doença para reduzir o estigma associado a ela.
18 Ferramenta elaborada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de R i b e i r ã o P reto / S P ; A ferramenta foi criada pelos p e squi s a dore s D r . Fred Be rn a rd e s Fi l h o e D r . Marco A n d rey Cipria n i Fra d e ; Disponível gratuitamente mediante a utoriza ç ã o p e lo l i n k : https:// www.qsh-hcrp.com.br/
DEFINIÇÃO DE CASO DE HANSENÍASE Lesão( ões ) e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou ou dolorosa e/ou tátil; Espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; Presença de bacilos M. leprae confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia de pele. Cruzamento das questões do QSH para seleção ao atendimento na capacitação prática Q1 x Q7 Q2 x Q7 Q3 x Q6 Q6 x Q14 Q7 x Q11 Q7 x Q12 Q8 x Q3 Q14
“Caderneta de Saúde da Pessoa Acometida pela Hanseníase” http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/caderneta-de-saude-da-pessoa-acometida-pela-hanseniase 2 4
Coordenação Estadual de Controle da Hanseníase E-mail hansení[email protected]