Chaves de Leitura do Documento 107 da CNBB.pptx

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Chaves de Leitura do Documento 107 da CNBB.


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Chaves de Leitura do Documento 107 da CNBB

Tempos de “inundação religiosa...”

“Continuidade na ruptura...”

Cenário esperançoso, mas desafiante...

Contexto do surgimento do Documento

Documentos do Concílio Vaticano II (Constituição Sacrosantum Concilium , Decreto Christus Dominus, Decreto Ad Gentes ) tratam do catecumenato com enfoque na instrução e na missão

Prioridade dos Adultos (1983)

Insistência na prioridade dos Adultos (1997)

P rioridade da retomada da inspiração catecumenal sobretudo com adultos (2007)

Insistência na Iniciação à vida cristã de toda a catequese e de toda a Igreja (2007)

Iniciação à vida cristã e inspiração catecumenal (2009)

Iniciação à vida cristã é elevada a URGÊNCIA DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA 2011-2015 2015-2019

“Sabemos que o processo de Iniciação à Vida Cristã requer novas disposições pastorais. São necessárias perseverança, docilidade à voz do Espírito, sensibilidade aos sinais dos tempos, escolhas corajosas e paciência, pois se trata de um novo paradigma ”. (n. 9 )

A Igreja é chamada a repensar o modo como tem lançado os fundamentos da fé cristã. Daí a urgência de “revisão dos processos” (n. 1), “processo de conversão pastoral e de aprendizagem” (n. 2; Cf n. 55.59. 244), “novo paradigma pastoral” (n. 3), “interlocuções novas” (39), “transformação missionária da nossa Igreja” (n. 51), “trilhar novos caminhos” (n. 54), expressões que perpassam o documento 107 e nos fazem compreender que “não se trata de fazer apenas ‘reformas’ na catequese, mas de rever toda a ação pastoral, a partir da Iniciação à Vida Cristã” (n. 138).

Possíveis Chaves de Leitura

O documento 107 foi elaborado a partir da tradicional metodologia latino-americana do ver-iluminar-agir . Inicia-se com uma belíssima apresentação de um ícone bíblico: Jesus e a samarit ana (cf. Jo 4, 2-42), delineando alguns passos significativos de um itinerário iniciático : encontro-diálogo-conhecer Jesus-a revelação-o anúncio e o testemunho . O capítulo II apresenta um panorama da Iniciação à Vida Cristã ao longo da história e as urgências pastorais atuais. O capítulo III ilumina a realidade com a luz da palavra da Igreja, ficando ao capítulo IV a tarefa de propor caminhos.

Chave Antropológica Chave Bíblica Chave Eclesiológica Chave Litúrgica Chave Querigmático -Mistagógica Chave Catequético-Metodológica Chave Pastoral e Pneumatológica CRISTOLOGIA

CHAVE ANTROPOLÓGICA (pessoa humana)

“A Iniciação à Vida Cristã, portanto, deve acolher e iluminar as questões existenciais da vida de cada pessoa. O que significa enraizar-se no complexo tecido da existência concreta dos interlocutores e de suas realidades sociais ”. (n. 90)

CHAVE BÍBLICA (Palavra de Deus)

Recomenda uma catequese “impregnada e embebida do pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas, mediante um contato assíduo com os próprios textos sagrados” (n. 179).

CHAVE ECLESIOLÓGICA (Igreja)

A comunidade cristã “é a responsável pelo rosto que a Igreja vai apresentar a quem dela se aproxima. (...). Quem busca Jesus precisa viver uma forte e atraente experiência eclesial. A Iniciação dos chamados ao discipulado se dá pela comunidade e na comunidade ”. (n. 106 )

O conteúdo essencial a ser transmitido é o querigma , isto é, primeiro anúncio do mistério pascal. Trata-se da “vida de Jesus de Nazaré, de sua pessoa, de sua mensagem de sua missão e de seu momento culminante de morte e ressurreição (Páscoa)” (n. 41).

Recuperar a unidade pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã (cf. nn . 126.143), e rever a ordem dos sacramentos, visto que não é a crisma, e sim a eucaristia, a plenitude da Iniciação (cf. n. 132).

CHAVE CATEQUÉTICA e METODOLÓGICA

A grande proposta de renovação pastoral do documento passa por aquilo que os bispos chamam de uma transmissão da fé com “inspiração catecumenal” (cf. nn . 6. 49. 56. 58. 74. 76. 121. 137. 141. 235, sem contar termos correlatos).

Metodologicamente, seja qual for o caminho escolhido, este precisa ser trilhado tendo como base alguns critérios indispensáveis apresentados pelo documento, para que seja realmente de inspiração catecumenal .

CHAVE QUERIGMÁTICO-MISTAGÓGICA

“ E m uma Igreja querigmática e missionária , a Iniciação à Vida Cristã assume um rosto evangelizador que favorece a verdadeira experiência de fé. Promove o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, o discipulado missionário, a inserção na comunidade eclesial, a participação na vida litúrgico-sacramental e o engajamento na transformação da sociedade. (DNC, n. 29-53).

Mistagogia : “postura ” do catequista, capaz de unir espiritualidade e pedagogia, educação da fé e abertura ao Mistério vivo de Deus, contemplação da simbologia e meditação, escuta da Palavra e conversão.

CHAVE LITÚRGICA (celebrações)

“É preciso redescobrir a liturgia como lugar privilegiado do encontro com Jesus Cristo ” (n. 74). A liturgia é a principal transmissora da fé e ocasião especialíssima de formação continuada (cf. n. 182).

Destaque também seja dado, recomenda o documento, à celebração dos três sacramentos da iniciação cristã para os catecúmenos adultos na noite da Vigília Pascal (cf. n. 147).

CHAVE PASTORAL e PNEUMATOLÓGICA

Ter a coragem de abrir mão dos velhos métodos e esquemas pastorais para propor o encontro com Cristo, de uma “maneira a cativar mais as pessoas, para que se possa fazer a experiência impactante da verdadeira adesão a Jesus” (n. 54).

“A Iniciação à Vida Cristã supõe na Igreja a coragem de sair de si para ir às ‘periferias existenciais’, ao encontro dos pobres e dos que sofrem com as diversas formas de conflitos, carências e injustiças” (n. 219. Cf. EG, n. 20-23.). Isso só será possível em uma Igreja em saída (cf. n. 140)

O Espírito Santo preside a missão da Igreja e é o grande responsável pelo seu aggiornamento (renovação) , já que “Ele ocupa o centro da atividade evangelizadora e de toda iniciativa de renovação eclesial” (n. 59).

Especialmente no processo de Iniciação à Vida Cristã, o Espírito cumpre as funções de “precursor”, “acompanhante” e “continuador” do aprofundamento da identidade do discípulo, o que configura a dimensão pneumatológica como uma das mais importantes (cf. nn . 100; 101; 112).

CONCLUSÃO

Mais do que lacunas, percebe-se uma “timidez pastoral” em relação a aspectos mais delicados como a tão necessária revisão da ordem dos sacramentos da iniciação, clareza sobre caminhos concretos para o chamado “percurso da via da caridade” (cf. n. 220) - sobretudo em relação às pessoas em situações específicas de conflitos existenciais ainda não iniciadas, tais como os recasados e homoafetivos , - bem como a ausência de outros modelos de inspiração catecumenal que não seja o próprio Catecumenato à moda antiga.

Caberá aos pastores e demais agentes de pastoral criatividade, coragem e bom senso para “aprofundar e promover práticas” (n. 240) que desdobrem tantas intuições importantes em soluções à altura do que esperam e precisam nossas comunidades e, sobretudo, os que estão fora delas!

Obrigad ! Pe. Vanild de Paiva [email protected] (35) 99707-3889 (Vivo- Whataspp )