Cinesiologia II Resumo (1).pdfCinesiologia II Resumo (1).pdf

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About This Presentation

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Slide Content

Cintura pélvica
Introdução
• Ilíaco direito
• Ilíaco esquerdo
• Sacro

• Possui formato circular para dissipar as forças.
• Forças ascendentes.
• Forças descendentes.
• Forças que se anulam/amortecem /dissipam.
• Forças descendentes que vem da coluna
lombar, se dividem pelo círculo. Se dissipam com
as forças ascendentes (do fêmur) que circulam
na cintura pélvica.
• Esse amortecimento acontece através de
movimentos artrocinemáticos.
• O “rebolado” é o amortecimento.

Sacro
• Fica encravado como uma cunha.
• Esse formato triangular permite que o peso
sobre o sacro se distribua entre os dois ossos
ilíacos.
• É importante que o sacro fique estável por ser
uma região que possui bastante inervação e
vascularização.
• Principal movimento no plano sagital.
• Possui a tendência de deslocar a base para
frente e o ápice para trás.

Articulação sacro ilíaca

• Através dessa articulação, possui um ponto de
fixação entre os dois ossos.
• Os ligamentos exercem uma força sobre os
ilíacos. Formam uma alavanca de primeira classe,
que fazem a sustentação da articulação. A
articulação sacro ilíaca seria o ponto de apoio. A
força que estaria sendo executada sobre a
articulação, seriam os ligamentos sacro ilíaco e
ligamentos púbicos (supra e infra púbicos).
• Essa superfície articular possui proeminência e
depressões para facilitar o encaixe dos dois ossos.
• 2/3 superiores possui uma depressão no sacro.
• 1/3 inferior possui uma proeminência no sacro.
Três formas de fixação sacro ilíaca
• Encaixe do sacro com ilíaco.
• Alavanca de primeira classe. Formado pelos
ligamentos sacro ilíacos e ligamentos púbicos.
Ponto de apoio formado pela articulação sacro
ilíaca.
• Formato em cunha/triangular do sacro. A base
é superior, ápice inferior. A pressão sobre o sacro
se distribui pelos ilíacos.

Ligamento sacro ilíaco anterior
• Horizontal.
• Plano transversal.
• Função: manter o sacro e o ilíaco unidos.
• Não possui força para sustentar o movimento,
pois não está alinhado com os movimentos do
sacro e os ilíacos.

Ligamento sacro tuberal
• Posicionado no plano sagital.
• Possui grande participação sustentação do
movimento do sacro.
• O ligamento segura o ápice para não deslocar
para trás. Recebe ajuda do ligamento sacro
espinhal. Juntos impedem o sacro de deslocar
para frente.
• Esses dois ligamentos delimitam o incisura
isquiática maior e menor. Formam: forame
isquiático maior e meno r. Importantes no
posicionamento de músculos.

Ligamento sacro ilíaco posterior
• Inclinados.
• Recebem reforço do ligamento sacro ilíaco
posterior longo (continuidade do ligamento
sacro tuberal).

Ligamento sacro ilíaco posterior longo
• Único no plano sagital na parte posterior.
• Impede o sacro de deslocar para trás. Ápice para
frente e base para trás.
• Ao sentar-se incorretamente, em cima do
cóccix. Pode submeter esse ligamento a uma
tensão constante.

Movimentos do sacro
• Pontos de movimentação: articulação sacro
ilíaca e sínfise púbica.
• Eixo latero lateral, passando pela articulação
sacro ilíaca. Nas superfícies articulares na menor
vertical e maior horizontal. Para se movimentar o
sacro desliza nessa superfície articulares. Para
baixo e para cima. Para frente e para trás. E os
dois movimentos combinados.

Nutação sacral
• A base desloca para frente e para baixo. Ápice
desloca para trás e para cima.
• No braço menor desliza para baixo. No braço
maior para trás. (braço da articulação sacro
ilíaca).

Contra Nutação sacral
• A base desloca para trás e para cima. Ápice para
frente e para baixo.

• Movimentos artrocinemáticos. No eixo latero
lateral, plano sagital, na articulação sacro ilíaca.
• Esses movimentos não acontecem de maneira
natural. Existem poucas situações em que
acontecem, por exemplo:
• A cintura pélvica de uma mãe, quando está
suportando o bebê, o sacro está em contra
nutação. Quando expulsa o bebê, faz a nutação.
• Ao fazer uma flexão do tronco para frente, inicia
uma contra nutação e depois nutação. Isso
ocorre para ter equilíbrio.
• Esses dois movimentos ocorrem de forma
comum durante os movimentos no plano sagital.

Torção sacral
• Eixo oblíquo.
• Sai da parte inferior da articulação de um lado e
vai para parte superior do lado oposto (cruzando).
• O nome do eixo é aquele que ele sai por cima.
• Quando a base desloca para frente (anterior).
• Esse movimento acontece quando anda.
Acontece torção pélvica e torção sacral.

Base/direção Rotação Eixo
Torção
sacral
anterior direita direita
Torção
sacral
anterior esquerda esquerda
Torção
sacral
posterior esquerda direita
Torção
sacral
posterior direita esquerda

Movimentos do ilíaco
• Plano sagital.
• Movimento acontece na articulação sacro ilíaca.
• Movimento não acontece no quadril.

Rotação anterior
• Ilíaco desloca para frente.
• EIAS desce.
• Púbis desce.
• EIPS sobe.

Rotação posterior
• Ilíaco desloca para trás.
• EIAS sobe.
• Púbis sobe.
• EIPS desce.

Abertura dos ilíacos
• Afastamento das EIAS.
• Parte de baixo do ilíaco aproxima.
• Eixo antero posterior.

Fechamento dos ilíacos
• Aproximação das EIAS.
• Parte de baixo do ilíaco afasta.

Torção pélvica
• Apoio uni podal: ilíaco roda posteriormente (por
causa do peso corporal) e abre, o sacro faz uma
nutação, desliza anteriormente. O sacro no outro
lado faz uma contra nutação, roda
posteriormente e ilíaco desse mesmo lado faz
uma rotação anteriormente e fecha.
• Os ilíacos fazem a movimentação e o sacro faz a
movimentação entre os ilíacos, para amortecer e
distribuir as cargas.
• O movimento da pelve no plano sagital se
chama: anteroversão (para frente) e retroversão
(para trás).
• Eixo do quadril. Articulação coxofemoral.

Músculos que atuam nos ilíacos

Rotação posterior
• Isquiotibiais
Tuberosidade isquiática – tíbia
Semimembranoso, semitendinoso , bíceps
femoral.
• Reto abdominal
Púbis – processo xifoide.
• Glúteo máximo e médio
Linha glútea média – trocanter maior do fêmur.

Rotação anterior
• Adutores do quadril
Ramo púbico inferior – fêmur
• Iliolombares
Ilíacos - coluna
• Músculo ilíaco
Fossa ilíaca – trocanter menor do fêmur

• Glúteo mínimo
• Tensor da fáscia lata
• Sártório
• Reto femoral

• Músculos do assoalho pélvico – abertura dos
ilíacos
• Músculo transverso do abdômen e oblíquos
externos – fechamento dos ilíacos

Músculos que atuam no sacro

Rotação posterior
• Músculos do períneo – contra nutação
• Piriforme – contra nutação
Ângulo inferior lateral do sacro – trocanter maior
do fêmur.

Rotação anterior
• Músculos do períneo – nutação
• Músculos sacro espinhais – nutação
Sacro – região lombar
• Psoas maior – de forma indireta
Vértebras lombares – trocanter do fêmur.

• Músculos do períneo quando contrai puxa o
cóccix para frente.

Disco vertebral
Introdução
• É uma fibrocartilagem.
• A conexão entre os corpos vertebrais é feita de
fibrocartilagem. Essas articulações são
chamadas de sínfises ou sincondroses. Neste
caso são sincondroses, união entre os corpos
vertebrais.

Líquido
• A cartilagem lombar possui líquido mais
“cremoso”.
• O líquido na cartilagem cervical é mais fibroso.
• Este líquido é responsável pelo amortecimento.
• Na coluna lombar suporta mais peso, necessita
de mais fluidez.
• Este líquido é revestido por várias camadas de
colágeno (fica enclausurado dentro). Quando
recebe peso sobre a estrutura, a velocidade de
movimentação de uma vertebra sobre outra é
igual a velocidade de acomodação do líquido
dentro do disco vertebral.

Anel fibroso e núcleo pulposo
• A parte externa é chamada de anel fibroso ou
ânulo fibroso. A parte mais interna é chamada de
núcleo pulposo.
• Composto por 12 a 24 camadas de
fibrocartilagem. Cada camada possui uma
organização das fibras de colágeno em direções
diferentes. As camadas externas são mais
verticais e à medida que vão se tornando mais
internas, se tornam mais obliquas e cruzadas
(direções diferentes). Terminando na camada
mais internas quase horizontal. Isso acontece,
pois, o tecido se torna mais forte quando está
alinhado ao movimento. O colágeno possui as
fibras em diversas direções para suportar a
tensão dos movimentos da coluna em diversas
direções. Isso é uma função ligamentar.
• As fibras dos ligamentos sempre estão
orientadas pela direção do movimento que irão
limitar.
• Função do disco vertebral: ligamento e
amortecedor hidráulico.

Comportamento do disco nos movimentos
elementares
• O disco distribui a pressão de
maneira igual em todas as
direções, chamado de: distribuição
de pressão isotrópica.
• Ao exercer uma pressão no disco
durante a flexão: aproximação na
região anterior e o núcleo se
desloca posteriormente.
• Durante a extensão: aproximação
da face posterior da vértebra. O
núcleo desloca anteriormente.
• Tensão tangencial: a força que empurra o
núcleo para diferentes direções.
• Protuberância radial: ao exercer pressão sobre a
vértebra forma-se uma proeminência.
• Tensão tangencial está na direção contrária da
protuberância radial.

Forças de compressão sobre o disco
• A pressão no núcleo é 50% mais alta do que a
carga aplicada externamente.
• A pressão no anel é igual a metade da carga
aplicada externamente.
• Em flexão, a tensão tangencial no anel
posterior, é igual a 5x a carga externa aplicada. As
lamelas são mais estreitas e fracas na parte
posterior.
• A lordose lombar ajuda a manter o
posicionamento adequado mais para frente do
que para trás. Para que o núcleo não escorregue
para trás.
• Alta carga aplicada verticalmente rompe a placa
terminal antes do rompimento do anel.

O ponto fraco do disco intervertebral:
• Parte póstero-lateral do anel que é:
• Mais estreita que o anel anterior;
• Menos estrutura de amarração;
• Menor cobertura pelo LLP:
• As lamelas têm camadas mais incompletas na
parte póstero-lateral.

Fissuras
• Fissuras no anel fibroso gera consequências nas
suas duas funções:
• Capacidade de amortecimento. Pois quando é
exercido pressão, acontece um deslocamento do
líquido maior e mais rápido.

• Prejudica na função ligamentar, tem menos
estabilidade entre as vértebras . Elas
movimentam mais do que deveria ,
hipermobilidade.
• Movimento agressivo de cisalhamento
(deslizamento e compressão) de um corpo
vertebral sobre o outro. Gera lesão, reação
inflamatória, e como consequência um osteófito
(bico de papagaio). A cicatrização dessa
inflamação gera uma calcificação, para tentar
fixar uma vértebra com outra. Com o tempo o
osteófito agride os tecidos moles ao redor ,
causando mais inflamação.

• O disco vertebral não é irrigado por vaso
sanguíneo. A nutrição é feita através de
dissociação simples dos líquidos do corpo
vertebral para o disco quando está deitado.
Quando não há peso em cima, existe uma
pressão negativa, os líquidos saem do vaso
sanguíneo do corpo vertebral e nutrem o disco
vertebral.
• A fissura pode ser do tipo: r adial ou
circunferencial.
• O núcleo desloca radialmente terá uma
deformação no disco (protusão discal). Se
ultrapassar a linha do disco, forma uma hérnia
discal. É mais comum hérnias posteriores.
• Na fissura circunferencial também deforma
(não hernia).
• Extrusão discal: núcleo extravasa e entra no
canal medular.
• Extrusão discal com sequestro: material nuclear
tenha desgarrado e migrado dentro do canal
medular distalmente, para um ou dois níveis
abaixo. Uma parte do núcleo se separa da parte
principal.

Vértebra lombar
Introdução
• Corpo vertebral, estrutura grande, pois é
utilizada para suportar o peso corporal.
• Pedículos, faz conexão da parte anterior com a
parte posterior da vertebra.
• Processos transversos.
• Processos articulares no plano sagital. Mais fácil
de fazer flexão e extensão. Dificuldade em fazer
rotação e inclinação.
• Lâmina.
• Canal vertebral, junção dos canais vertebrais é o
forame vertebral formam canal medular.
• Processos espinhoso.
• Forame intervertebral.
• Conexão das vértebras: o processo articular da
inferior da vértebra superior se encaixa por
dentro do processo articular superior da vértebra
inferior.

Ligamentos
• Ligamento longitudinal anterior, sai do sacro
até base do crânio.
• Entre os processos espinhosos : ligamento
interespinhal e ligamento epiespinhal/supra
espinhal, que ficam na ponta do processo
espinhoso e é mais forte que o interespinhal, tem
mais função de sustentação da flexão.
• Ligamento interespinhal função proprioceptivo.
• Entre os processos transversos: ligamento
intertranversais.
• Ligamento amarelo ou ligamento flavo, fica
por dentro do canal medular, na parte posterior.
• Ligamento longitudinal posterior, sai do sacro
até base do crânio.
• Os discos vertebrais não são totalmente
recobertos pelo ligamento longitudinal posterior.
Somente a região central. Por isso é comum
hernias póstero laterais, pois nesse região não
tem a cobertura do ligamento.
• As hérnias são mais centrais, são
subligamentares, debaixo do ligamento.

Escoliose
• Ao olhar uma coluna vertebral de frente (plano
coronal), ela é reta, sem curvatura. Se tiver
alguma alteração da retificação, é chamada de
escoliose.
• As mais comuns são as escolioses
descompensadas, que são no formato de “s”.
Possui uma curva maior em baixo e outra em
cima.
• No lado da concavidade da curva (onde a curva
é fechada), são os músculos retraídos.
• No lado da convexidade da curva (lado de fora),
são os músculos mais tensionados e esticados.
• Esses músculos são todos fortes. Um dos
músculos está em retração (encurtamento) e o
outro está em tensão no lado da convexidade.

Lordose e cifose
• Ao olhar de lado, terão as curvas: cifose occipital,
lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e
a cifose sacral.
• Cifose: convexidade posterior.
• Lordose: convexidade anterior.
• Cifose: curvatura primária; são mais rígidas.
• Lordose: curvatura secundária.
• Hiperlordose: aumento da lordose.
• Hipolordose ou retificação de curva: diminuição
da lordose.
• Hipercifose: aumento da cifose.
• Hipocifose ou retificação: diminuição da cifose.

• Harmonia da lordose: determinada pelo
posicionamento das vertebras em relação a
curva, o correto é a L3 no ápice da curvatura
lordótica.
• Lordose baixa: L4 no ápice da curvatura.
• Lordose alta: L2 no ápice da curvatura.

Ângulos
• Observados no raio-x.

Ângulo sacral
• Uma linha entre a base do sacro e cruzar com a
horizontal. Forma um ângulo de 30º.
• Horizontalização do sacro: aumento do ângulo.
Nutação, base vai se deslocar para frente e o
ápice para trás.
Resulta em uma hiperlordose baixa.
• Verticalização do sacro: diminuição do ângulo.
Retificação lombar ou hipolordose.
• A cifose torácica também retifica.
• Para compensar a hipolordose, resulta em uma
hiperlordose na transição toracolombar , na
coluna lombar alta.











Ângulo lombosacro
• É formado pelo eixo do sacro com eixo da
lombar (L5).
• Uma linha perpendicular na base do sacro e
outra linha perpendicular na base da L5, forma
ângulo de 140º.
• Retificação da lordose baixa: aumento de
ângulo.
• Resulta na lordose em cima.
• Hiperlordose baixa: diminuição do ângulo.











Ângulo de inclinação pélvica
• Linha do promontório até tubérculo púbico
cruzar com a linha horizontal, forma ângulo de
60º.
• Ângulo da pelve: e xiste uma relação do
posicionamento do sacro com púbis.
• Anteroversão pélvica: ângulo maior que 60°.
• O eixo é no quadril.
• A coluna compensa com aumento da curvatura.
• Retroversão pélvica: ângulo menor que 60°.
• A coluna compensa com retificação, perda da
lordose.











Ângulo de Cobb
Ângulo de Cobb, para o plano sagital.
• O ângulo lombar: 45º. Linha reta passando
paralelamente no meio do corpo vertebral de L5
e outra linha reta passando paralelamente no
meio do corpo vertebral de L1
Ângulo de Cobb da escoliose, no plano coronal.

Movimentos da coluna lombar

Flexão
• Movimento amplo: 60º de amplitude.
• As facetas articulares estão posicionadas mais
ou menos no plano sagital, então o movimento
nesse plano está facilitado.
• Maior amplitude está no segmento L4/L5 tanto
para a FL como para a EX.
Afastamento
• Afastamento dos processos espinhosos.
• Afastamento das facetas articulares.
• Abertura do forame intervertebral, (sai a raiz
nervosa).
• Afastamento do corpo vertebral na face
posterior.
• Aproximação do corpo vertebrai na face
anterior.
• Não possui limitação óssea anterior.
• Limitada por ligamento ou músculo.
• Cifose é uma flexão.
• Lesão na região anterior e nos discos vertebrais.

Extensão
• Graus: 30º
Aproximação
• Aproximação dos processos espinhosos.
• Aproximação das facetas articulares.

• Fechamento do forame intervertebral
• Aproximação do corpo vertebrai na face
posterior.
• Afastamento do corpo vertebral na face
anterior.
• Toque das facetas articulares e dos processos
espinhosos. Limitação óssea.
• Extensão é uma posição mais firme e estável.
• Lordose é uma extensão.
• Hiperlordose: facetas articulares muito
encaixadas, gera um desgaste. Artrose posterior
na vertebra.
Inclinação
Graus: 20º

Rotação
• Amplitude de rotação: 5º
• As facetas limitam a amplitude, já que são
orientadas no plano sagital. Elas se “batem”.

Lei de Frytte
• Durante os movimentos de flexão ou extensão
a vertebra roda para o mesmo lado que inclina.
FL/EX: ROT=INC
• A vertebra na posição neutra a rotação é para o
lado contrário da inclinação.

Músculos da extensão
Paravertebrais
• Interespinhal: extensão.

• Intertransversal: extensão (bilateral) e inclinação
homolateral (unilateral).
• Exemplo: quadrado lombar, ílio costal lombar,
longuíssimo lombar/torácico.

• Transverso espinhal: extensão (bilateral),
rotação contralateral (unilateral)

• Espinotransversal: extensão (bilateral), rotação
homolateral (unilateral).

Rotação direita: TE esquerdo e ET direito.
Rotação esquerda: TE direito e ET esquerdo.

TE e ET saem do processo transversos e inserem
no processo espinhoso.
Exemplo: multífido (transverso espinhal) e
esplênio do pescoço (espinotransversal).

Quadrado lombar
Possui fibras longitudinais e inclinadas.
Inserção: crista ilíaca;
Inserção: processos transversos de L1 a L4 e
última costela.
Função: inclinação lateral.
Os dois lados juntos fazem extensão.

Músculos intertranversais
Entre os processos transversos.
Em toda coluna vertebral.
Função: inclinação lateral.

Músculos interespinhais
Entre os processos espinhosos.
Função: extensão.

Músculo multífido
Importante para estabilização da coluna lombar.
Multiarticular: sai do processo espinhoso até
processos transversos em baixo.
Inserção: Multífido do pescoço: processos
articulares superiores das vértebras C4-C7
Multífido do tórax: processos transversos das
vértebras torácicas
Multífidos lombares: processos mamilares das
vértebras lombares, região posterior do sacro,
espinha ilíaca póstero-superior (EIPS) do ílio e
ligamento sacroilíaco
Inserção: Região lateral das extremidades dos
processos espinhosos das vértebras, 2-5 níveis
acima de sua origem
Função: extensão.

Músculo longuíssimo
Inserção: sacro, processos transversos e
processos espinhosos das vértebras lombares
Inserção: costelas.
Função: extensão.

Grande dorsal
Inserção: processos espinhosos das vertebras
lombares, sacro, ilíaco. Processos espinhosos das
vertebras torácicas.
Inserção: entre suco do tubérculo maior e menor
do úmero.

Músculo ílio costal lombar
Função: extensão e inclinação unilateral

Músculo espinhais/eretores da espinha
Inserção: pelve até base do crânio.
Função: extensão e inclinação.

Músculos da flexão
Reto abdominal: flexão.

Oblíquo externo
Fibras: cima para baixo e fora para dentro.
Inserção: linha alba, crista ilíaca, costela 5-12 e
ramo púbico superior.
Função: flexão (bilateral), rotação (contralateral)
(as fibras puxam para baixo, gira para o lado
contrário) e inclinação (homolateral).

Oblíquo interno

Fibras: cima para baixo e dentro para fora.
Inserção: linha alba, crista ilíaca, costela 7-12,
processo xifoide, ramo púbico superior,
ligamento inguinal.
Função: flexão (bilateral), rotação (homolateral) e
inclinação (homolateral).

Psoas maior
Posicionado anteriormente a coluna vertebral.
Inserção: processos transversos e corpos
vertebrais de L1 a L5.
Inserção: tubérculo menor do fêmur.
Função: flexão do quadril e coluna lombar.
Inclinação homolateral, pois está posicionado
nos processos transverso, também puxa para
frente, gera uma rotação contralateral.
• Um dos pilares de sustentação da coluna
lombar. Responsável pela manutenção das
escolioses.

Iliopsoas
Função: sobre o quadril, flexão, abdução, rotação
externa.
Sobre a lombar: flexão, inclinação e rotação
contralateral.

Movimento de cruzado de direita
Durante o cruzado de direita de um lutador, os
movimentos e músculos são: rotação esquerda,
oblíquo externo direito, oblíquo interno esquerdo
e transversos espinhais direito.

Transverso do abdômen
Inserção: aponeurose toracolombar no processo
espinhoso lombar da vertebra.
Inserção: aponeurose abdominal/linha alba.
Função: contrai de forma transversal, como um
“cinto”.
• Pressão sobre as vísceras.
• Gerar pressão positiva sobre o abdômen.

CORE
• Recruta musculatura da laringe. Fecha a glote
com ar dentro da caixa torácica, executa uma
pressão torácica.
• Recruta o diafragma, quando desce na
inspiração, empurra as vísceras para baixo.
• Recruta o transverso do abdômen para que as
vísceras não se projetem anteriormente. Para
que tenha também uma pressão positiva.
• Recruta o períneo para que as vísceras não
desçam.

• Retificação da lordose: transverso do abdômen
puxa o processo espinhoso para trás.


Torácica
Características
• 12 vertebras.
• Corpo vertebral menor, processos espinhosos
mais pontiagudo e inclinado para baixo.
• Limitação da extensão , pois possui a
aproximação dos processos espinhosos, que são
mais compridos e apontados para baixo. Por isso
não possui lordose na coluna torácica, apenas
cifose rígida/hipercifose.
• Processos articulares estão posicionados no
plano coronal.
• As costelas conectadas na coluna vertebral ,
limitam o movimento.
• Região pivô de rotação toracolombar: ao realizar
a rotação praticamente toda amplitude acontece
em T11.
• As facetas articulares inferiores de T12 estão
posicionadas no plano sagital para encaixar na
faceta articular de L1.
• As facetas articulares superiores de T12 estão
posicionadas no plano coronal para encaixar com
T11.
• A T11 possui as duas facetas articulares no plano
coronal e a costela conectada é flutuante.
• A rotação na coluna toracolombar vai acontecer
em maior quantidade nessa região de transição.

Articulação
• Articulação intervertebral: flexão, extensão,
inclinação, rotação.
• Articulação costovertebral: inspiração e
expiração. Movimento das costelas.
• Fóvea costais: conexão marcada por impressões
da costela na vertebra. Existe no corpo vertebral
e no processo transverso.
• Articulação costocorporal: conexão da cabeça
da costela com corpo vertebral e disco vertebral.
• Conexão costotransversal: face articular da
costela e o processo transverso.

Mecânica do movimento
• Mecânica parecida com lombar.

• Flexão: processos espinhosos e facetas
articulares se afastam, forame intervertebral
abre, corpo vertebral na parte posterior de afasta,
corpo vertebral na parte anterior se aproxima.
Ligamentos posteriores tensionam e ligamentos
anteriores afrouxam.

• Extensão: processos espinhosos se aproximam.
Devida à forma dos processos espinhosos, existe
uma antecipação do toque ósseo , e
consequentemente uma restrição da extensão.

• Flexão e extensão: inclinação = rotação.

Amplitude de movimento
• Flexão 45º
• Extensão 25º
• Inclinação 20º
• Rotação 35º

Flexão
• Reto abdominal
• Oblíquos externo e interno.
• Peitoral maior e menor.
• Serrátil anterior.

Extensão
• Paravertebrais, IE, IT, TE, ET.
• Trapézio – retração.
• Romboide.
• Grande dorsal.

Inclinação direita
• Obliquo interno direito.
• Obliquo externo direito.
• Intertranversais direito.
• Grande dorsal direito.
• Trapézio inferior direito.
• Trapézio superior esquerdo.
• Peitoral inferior direito.
• Elevador da escápula esquerdo.

Rotação direita
• Obliquo interno direito.
• Obliquo externo esquerdo.
• TE esquerdo.
• ET direito.
• Peitoral esquerdo.
• Serrátil esquerdo.
• Romboide direito.
• Trapézio direito.
• Grande dorsal direito.

Inspiração
• Costelas sobem – sentido cranial.
• Expandir caixa torácica.
• Gerar uma pressão negativa (vácuo).
• Por diferença de pressão o ar entra.
• O pulmão é um órgão passivo, depende da
movimentação da caixa torácica.
• O pulmão é colado na caixa torácica pela pleura.
• Folheto visceral, gruda diretamente no pulmão.
• Folheto parietal, gruda pulmão na caixa
torácica.
• Entre os folhetos tem o líquido pleural que faz a
colagem da pleura.

Expansão em três dimensões
• Crânio – caudal.
• Latero – lateral.
• Antero – posterior.
• A expansão ocorre através da movimentação
das costelas na articulação costovertebral.

Expiração
• Costelas descem – sentido caudal.
• Expiração passiva e normal.
• A musculatura relaxa.
• A cartilagem é um tecido elástico. Durante a
inspiração as costelas sobem e deformam a
cartilagem. Ela acumula essa energia elástica, e
volta a sua forma original.

Respiração forçada
• Utiliza músculos acessórios.
Inspiração: peitoral maior e menor , serrátil
anterior, escalenos, esternocleidomastoide e
intercostais externos.
• Ao levantar os braços as inserções do peitoral
maior auxiliam na inspiração e elevar as costelas.
Expiração: reto abdominal, oblíquos,
paravertebrais e intercostais internos.
• Ao trabalhar a postura do paciente e precisa
ativar os músculos paravertebrais, aumenta a
fase expiratória do exercício.

• Exercícios.
• Situações que tiram a respiração do descanso:
ansiedade, stress.
• Doenças respiratórias: asma, bronquite, tosse
etc.

Costelas
• Posicionadas inclinadas para baixo e para frente.
Diagonais.
• Parte de trás mais cranial que a parte da frente.
• Quando as costelas sobem, se horizontalizam.

Movimentação das costelas
• Dependendo do local da costela, elas se
movimentam de forma diferente.
• Movimentação em duas dimensões de
expansão
• As costelas mais superiores (Costela 6 para
cima), possuem inserção mais próxima do eixo
latero-lateral.
• Movimento: braço de bomba.
• Aumenta o diâmetro anteroposterior
• As costelas mais inferiores (Costela 6 para baixo),
possuem inserção mais próxima do eixo
anteroposterior.
• Movimento: alça de balde.
• Aumenta o diâmetro latero-lateral.

Diafragma
• O músculo diafragma aumenta o diâmetro
craniocaudal.
• Possui forma de cúpula.

• Inserção proximal: centro tendíneo. Região
superior da cúpula diafragmática.
• Inserção distal: costelas 11 e 12, cartilagem costal
de T7 até T10 e processo xifoide.
• Inserção distal posterior: coluna lombar L1. L2 no
lado esquerdo. L3 no lado direito. Na região
anterior do corpo vertebral.
• Estruturas que passam no meio: aorta, veia cava,
hiato esofágico, nervo frênico.
• Função de controlar as pressões no abdômen e
no tórax.
• Durante a contração: aproxima a inserção
proximal da distal, ele baixa.
• Os ligamentos e fáscias do pulmão estão fixados
no diafragma. Então quando contrai, puxa os
pulmões para baixo também.
• Aumentando o diâmetro da caixa torácica no
sentido craniocaudal.

• Quando o diafragma baixa até encontrar a
resistência visceral, e não conseguir descer a
parte central, ela se fixa no centro do diafragma.
• Ele contrai sua extremidade para cima. Puxa as
últimas costelas para cima também.
• Essas costelas estão inseridas indiretamente no
esterno.
• O esterno também sobe.
• Todas as outras costelas estão conectadas no
esterno sobem.
• Desta forma o diafragma também aumenta o
diâmetro later-lateral, pois puxa as costelas para
cima.
• Aumenta o diâmetro anteroposterior, pois o
esterno e as costelas superiores sobem.

• Respiração diafragmática: utiliza como músculo
principal o diafragma. Durante a inspiração o
abdômen precisa se movimentar mais que a
caixa torácica.
• Respiração paradoxal ou torácica: movimenta
mais a costela do que o diafragma. Apenas duas
dimensões. Fadiga, menos energia, alterações de
vigília.

Pulmões
• Durante uma escoliose. No lado inclinado o
pulmão fica com menos espaço e contralateral
expandido.
• Durante a flexão, a tendência do pulmão é
aumentar a expansão anteroposterior.
• Durante a extensão, a tendência do pulmão é
diminuir a expansão anteroposterior.

• Exemplo de caso: paciente com pneumonia no
lado direito. O posicionamento que auxilia é o
decúbito lateral esquerdo. Facilita a migração da
secreção na direção do brônquio.

Enfisema
• Fibrosa o pulmão.
• Não tem capacidade de expandir e comprimir.
• Os alvéolos ficam o tempo todo abertos.
• Falta ar.
• Respiração curta.
• Paciente assobiador.
• Os músculos mais solicitados são os da
expiração.
Cervical
• 7 vértebras.
• 2 regiões diferentes. Anatomicamente e
funcionalmente.

Coluna cervical alta
• Anatômico: não tem corpo vertebral . Facetas
articulares no plano transversal.
• Função: movimento (rotação).
• Pouca inclinação. Entre occipito e atlas.
• Atlas tem facetas articulares (plano transversal).
No lugar do corpo vertebral encaixa o dente do
axis.
• Axis não tem corpo vertebral, no lugar tem o
dente do axis ou processo odontoide. Facetas
articulares superiores no plano transversal e
facetas articulares inferiores no plano obliquo.
• Ligamento transverso segura ao dente do axis
no lugar. Em casos de acidentes, evitar a flexão.
• Occipto – segmento C0. Apoia no atlas através
dos côndilos occipitais nas facetas articulares do
atlas.
• As facetas articulares no plano transversal são
responsáveis por mais de 50% da rotação.
• Rotação: atlas gira em cima do axis, tomando
como eixo longitudinal o dente do axis. O crânio
desliza as facetas articulares.
• Rotação para direita: o processo transverso
esquerdo vai para frente do atlas. O processo
transverso direito vai para trás.
• Atlas não tem processo espinhoso. Axis tem.
• Função do processo espinhoso: limitar
movimento e fixar músculo, para aumentar a
alanca da ação muscular.
• Passagem de medula espinhal , tronco encéfalo
(ponta e bulbo), tronco e núcleo respiratório,
núcleo do trigêmeo, núcleo da base.

• Ligamento occipito odontoideo/ ligamento
alar. Inserção: ponta do axis e base do occipito.
Possui muita inervação. Função: proprioceptivo e
ajuste final na rotação da cabeça.
• Rotação para esquerda o ligamento occipito
odontoideo do lado direito enrola sobre o dente
do axis. O ligamento tensiona no lado direito,
puxa a base do crânio e executa o movimento de
translação para esquerda. O occipito no lado
esquerdo baixa. Inclinação no lado direito. Para
manter o olhar na linha do horizonte.


Coluna cervical baixa
• C3 – C7.
• Processo espinhoso bifurcado/bipartido, bífido.
Para encaixar um por dentro do outro e
aumentar a amplitude de movimento da
extensão.
• Facetas articulares: plano oblíquo.
• As vértebras mais inferiores possuem as facetas
articulares menos inclinadas. Pois recebem mais
peso.
• As facetas articulares também auxiliam a
suportar o peso da cabeça.
• Maior probabilidade de artrose nas vértebras
cervicais mais baixas. Pois suportam mais peso.


• No corpo vertebral possui o processo
unciforme. Como se fosse dois levantamentos
laterais da borda lateral do corpo vertebral.
• No processo de calcificação do processo
unciforme é formado em torno dos 10 anos, por
isso é comum ter torcicolo nessa fase. Durante a
rotação o processo unciforme agride o disco
vertebral tornando-o mais fibroso.
• Raro hernia de disco lateral, pois o processo
unciforme limita o movimento.
• Ainda são possíveis: hérnias posteriores,
anteriores e postero laterais.
• Uncoartrose: desgastes nos processos
unciformes.
• Forames da artéria vertebral no processo
transverso. Artérias carótidas.
• Artéria vertebral dobra e entra na cabeça
através do forame magno.
• Seio carotídeo: receptor de pressão sanguínea.
Evitar estimulação elétrica e gerar uma
hipotensão.
• Artéria vertebral entra na coluna através de C6.
• A veia entra através da C7.
• Bico de papagaio: pressiona a artéria vertebral e
reduzir a quantidade de sangue para a cabeça.
Existem duas artérias que se juntam e se
auxiliam.
• Arteriosclerose: déficit circulatório nas carótidas.

Labirintite/vertigem cervicogênica
• Pacientes com artrose, provável diminuição do
fluxo sanguíneo na artéria vertebral. Por
coincidência desemboca na basilar que manda
ramos para o cerebelo. Quando o paciente faz a
extensão e o bico de papagaio e processo
artrósico comprime mais a vertebra.
• Sintomas: enjoo, tontura etc.
• Movimentação da coluna cervical e
comprometimento da artéria vertebral.
• Paciente não tolera extensão e rotação.


• Artéria vertebral esquerda.
• Rotação para esquerda, a artéria vertebral
estica.
• O forame do processo transverso do atlas vai
para trás.
• Rotação para o lado direito, a artéria vertebral
esquerda dobra.
• O forame do processo transverso vai para frente.
• Durante a extensão dobra um pouco.
• Pedir para o paciente fazer extensão e rotação
por um minuto. Sinais de comprometimento
vascular da cabeça: desmaio, tontura, disartria
(não consegue articular/falar), nistagmo (olho
treme).

Ligamentos
• Intertranversais.
• Ligamento amarelo, entre as lâminas.
• Ligamento longitudinal anterior.
• Ligamento longitudinal posterior.
• Cápsula articular, funciona como ligamento.
• Interespinhal, forma ligamento nucal.
• Ligamento nucal insere na protuberância
occipital externa.

Amplitudes de movimento
• Flexão: 40º.
• Extensão: 75º.
• Inclinação: 35º.
• Rotação: 50º.
• Cervical baixar p recisa combinar os
movimentos de inclinação e rotação. Não
permite olhar no horizonte.

Músculo
Paravertebrais
• Músculos interespinhais.
• Músculos intertranversais. Exemplo:
Longuíssimo do pescoço, extensão e inclinação.
• Músculos transversoespinhal. Exemplo:
semiespinhal do pescoço
Rotação contralateral.
• Músculos espinotransversais . Exemplo:
esplênio do pescoço.
Rotação homolateral
• Transversoespinhal + espinotransversal =
extensão.

Escalenos
Anterior
Inserção: C3 – C6
Inserção: Costela 1
Médio
Inserção: C2 – C7
Inserção: Costela 1
Posterior
Inserção: C4 – C6
Inserção: Costela 2
Função: inspiração, inclinação e flexão.

Longo do pescoço
Inserção: corno vertebral
Estabilizador anterior

Supra hioide e infra hiode
Abaixa mandíbula e flexão.

Esternocleidomastoide
Flexão, inclinação e rotação contralateral.

Trapézio
Inclinação e rotação contralateral.

Quadril
• Triaxial – três eixos.
• Forma esférica.
• 2/3 de uma esfera, conectada de um acetábulo
profundo, com grande área de contato entre as
superfícies articulares.
• Mais estabilidade e menos movimento.
• Recebe mais peso corporal.

Acetábulo
• Posicionamento na lateral, aponta para baixo,
fora e frente.
• Fossa do acetábulo.
• Cartilagem semilunar na borda.
• Cartilagem acetabular ou lábio acetabular.
Aumenta a área de contato entre os dois ossos.

Fêmur


Linha intertrocantérica do fêmur


Crista intertrocantérica do fêmur

Tuberosidade glútea.


Linha pectínea do fêmur.


Linha áspera do fêmur

Ligamentos
• Ligamento isquiofemoral: ísquio – colo do
fêmur.
Tensão: rotação interna e extensão.

• Ligamento pubofemoral: púbis – região
intertrocantérica.
Por frente e por baixo. Tensão: abdução.

• Ligamento iliofemoral: espinha ilíaca
anteroinferior, ílio – fêmur.
Por frente e por cima. Tensão: rotação externa e
extensão.
De cima. Tensão: adução.

• Close pack position: ligamentos mais
tensionados em extensão. Mais instável em
termos ósseo.
• Lose pack position: flexão, ligamento fica frouxo.
• Ligamento tem plasticidade, capacidade de
ceder, lacear.

• Guillain Barré: paciente adota posição de
extensão. É uma síndrome que acontece a
desmielinização, deterioração da bainha de
mielina, debilidade do impulso nervoso e d a
musculatura.

• Na incisura do acetábulo passa ligamento
redondo. Responsável pela irrigação sanguínea
da cabeça do fêmur. Função vascular e
proprioceptiva.
• Ligamento transverso conectado no ligamento
redondo. Serve apenas para dar espaço para
entrada dos vasos sanguíneos.
• Na posição bípede, parte anterior da cabeça do
fêmur não tem contato com acet ábulo. Parte
posterior ela é coberta. Portanto não possui toda
superfície de contato entre os ossos conectada.
• Na flexão aumenta a superfície de contato entre
os ossos e conecta. Aumenta a estabilidade óssea
do quadril.
• Na abdução tem o contato da bor da do
acetábulo e colo do fêmur. Nas pessoas que tem
a síndrome do impacto femoroacetabular isso
acontece durante a flexão.
• Anatomicamente não é possível fazer uma
abdução pura de 180º. Pois existe uma limitação
óssea do acetábulo no trocanter maior. Para
tornar possível é preciso fazer uma anteroversão
pélvica e rotação externa do quadril. O trocanter
vai para posterior.
• Abdução: tensiona os ligamentos inferiores.
• Adução: superiores.
• Rotação externa: anteriores.
• Rotação interna: posteriores.

Amplitude de movimento
• Flexão: 140º. Joelhos estendido: 90º
• Extensão: 10º. Joelhos estendido: 20º
• Abdução: 45º.
• Adução: a partir da posição neutra, cruza por
cima da outra perna e pouco de flexão 30º.
• Rotação externa com quadril em flexão 60º.
• Rotação interna com quadril em flexão 30º.

Ângulo do colo do fêmur

• Entre diáfise e colo: 125º.
• Desenvolvimento inadequado ou displasia do
quadril (má formação), pode alterar esse ângulo
e comprometer todo o membro inferior.
• Diminuição do ângulo: coxa vara e joelho valgo.
• Aumento do ângulo: coxa valga e joelho varo.

Músculo

Iliopsoas
I: Músculo psoas maior: corpos vertebrais de T12-
L4, discos intervertebrais entre T12-L4, processos
transversos das vértebras L1-L5.
Músculo ilíaco: Fossa ilíaca
I: Trocanter menor do fêmur.
F: barreira anterior do quadril, sustenta o
deslocamento anterior da cabeça. Durante a
extensão. Flexão e rotação externa. Puxa
trocanter menor para frente.

Pectíneo
I: ramo púbico superior.
I: linha pectínea.
F: adução, flexão e rotação externa.

Adutor longo
I: corpo do púbis.
I: linha áspera.
F: adução, flexão e rotação externa.

Adutor curto
I: ramo púbico inferior.
I: linha áspera e linha pectínea.
F: adução, flexão e rotação externa.

Adutor magno
I: ramo púbico inferior.
I: linha áspera e linha pectínea. Crista
supercondiliana medial
F: adução, flexão, extensão e rotação externa.
Estabilizador da pelve.

Quadrado femoral
I: ísquio.
I: trocanter maior do fêmur.
F: rotação externa.

Gêmeo superior
I: ísquio.
I: trocanter maior do fêmur.
F: rotação externa e abdução.

Gêmeo inferior
I: ísquio.
I: trocanter maior do fêmur.
F: rotação externa.

Obturador interno
I: forame obturatório.
I: fossa do colo do fêmur.
F: rotação externo.

Obturador externo
I: forame obturatório.
I: fossa do colo do fêmur.
F: rotação externo.

Piriforme
I: sacro. Face anterior e ângulo inferior lateral.
I: trocanter maior do fêmur.
F: rotação externa, pouco abdução.

Glúteo máximo
I: face posterior do sacro, crista ilíaca, cóccix,
ligamento sacrotuberal.
I: trato iliotibial e tuberosidade glútea do fêmur.
F: rotação externa, extensão. Fibras superiores:
abdução. Alavanca de primeira classe. Fibras
inferiores: adução. Alavanca de segunda classe.

Glúteo médio
I: Asa ilíaca, linha glútea superior, anterior e
posterior.
I: trocanter maior do fêmur.
F: abdução. Fibras posteriores: rotação externa.
Fibras anteriores: rotação interna.

Glúteo mínimo
I: Asa ilíaca, linha glútea anterior.
I: trocanter maior do fêmur.
F: flexão, rotação interna, abdução.

Tensor da fáscia lata
I: região anterior da crista ilíaca.
I: trato iliotibial.
F: flexão, abdução e rotação interna.

Sártório
I: espinha ilíaca anterossuperior.
I: face anterior do terço proximal da tíbia.

F: flexão, rotação externa, abdução.

Tendão da pata de ganso: sártório, grácil e semi
tendíneo.

Reto femoral
I: espinha ilíaca anteroinferior.
I: tendão quadriciptal, na tuberosidade anterior
da tíbia, através do ligamento patelar.
F: flexão.

Ísquios tibiais
Bíceps femoral
Cabeça longa atua no quadril
I: tuberosidade isquiática.
I: cabeça da fíbula.
F: extensão.
Cabeça curta
I: terço médio posterior da diáfise femoral.
I: cabeça da fíbula.
Semitendinoso
I: tuberosidade isquiática
I: região anteromedial do terço proximal da tíbia.
F: extensão, rotação interna, estabilização.
Semimembranoso
I: tuberosidade isquiática
I: face posterior do platô tibial medial.
F: extensão e rotação interna.

Grácil
I: corpo do púbis
I: face medial anterior da tíbia.
F: adução, flexão.

Joelho
• Funções: amortecer e impulsionar.
• Duas articulações:
Femorotibial
• Bicondilar, dois eixos: latero lateral, flexão e
extensão. Longitudinal, rotação interna e externa
(joelho em flexão, para relaxar os ligamentos).
• Os ligamentos estão tensionados em extensão
para ter estabilidade na posição ortostática.
Femoropatelar
• Troclear, deslizamento.
• Na troclea do fêmur que existe os movimentos
de deslizamento da patela.
• A parte lateral da troclea é mais anterior do que
a parte medial.

• A área do côndilo femoral medial é maior do que
o côndilo femoral lateral.
• O côndilo femoral medial é mais distal, côndilo
femoral lateral é mais proximal.

• O côndilo femoral medial tem área maior, por
receber mais peso. Também é mais distal
• Loja medial e lateral.

Tíbia
• O ângulo fisiológico de inclinação da tíbia é de
5º. Todos os joelhos possuem valgo fisiológico.

• A tíbia apresenta platô tibial lateral e platô tibial
medial.
• O platô tibial medial é maior que o lateral. Pois
recebe mais peso.
• Tuberosidade anterior da tíbia, local de inserção
do tendão quadricipital.
• Superfície articular da fíbula onde se conecta
com a tíbia, formando a articulação tibiofibular
proximal.
• Eminência/tubérculo intercondilar medial e
lateral.
• Tubérculo medial fica
• Tuberosidade anterior da tíbia. Insere-se o trato
iliotibial e músculo tibial anterior.

Patela
• Osso sesamoide.
• Inserção na tuberosidade anterior da tíbia,
através do ligamento patelar.
• Tendão que liga patela a tíbia, não é ligamento.
• Na sua parte posterior possui as superfícies
articulares, a cartilagem é a mais grossa do corpo.
Pois não desliza muito, com muitas forças em
cima da troclea.
• Na mulher que possui a cintura pélvica mais
larga. O músculo que insere no ilíaco e na patela,
o vetor de força que puxa a patela para cima
também vai puxar para fora e se a tíbia estiver
ainda mais para fora, a somatória das forças gera
uma lateralização da patela. A troclea é um limite
ósseo para lateralização da patela.

• Joelho em flexão: força maior e contra o fêmur.
• Joelho em extensão: tamanho da força é menor
e o vetor mais superior.

• Para fazer exercício para quadríceps com
paciente com condromalácia patelar é melhor
com joelho em extensão.
• Em flexão a cartilagem sofre agressão.
• É importante trabalhar o alongamento de
isquiotibiais para reduzir a pressão no joelho.



Extensão patela e tíbia
• Durante o movimento de extensão é necessário
um vetor de força que empurra a tíbia para
frente.
• A patela serve para aumentar o vetor de força
no sentido anterior, pois ela joga o tendão para
frente. Isso garante 50% de força a mais.
• Paciente que retirou a patela (patelectomia), só
possui vetor de força sentido cranial. Não tem
força que puxa a tíbia para frente. Não estende
completamente.



Efeito corda de arco
• A patela naturalmente fica na frente do joelho,
mas as inserções musculares que atuam sobre
ela, estão na região lateral.
• Os músculos são os quadríceps. As fibras estão
sentido cranial e lateral.
• A inserção da patela na tuberosidade anterior
da tíbia também é lateral.
• A somatória de força dos quadríceps e força
reagente do tendão do quadríceps. Resulta em
uma força de lateralização da patela.
• Quanto maior é o quadril, maior é a inserção
lateral, terá mais força lateral.
• Quanto mais puxado estiver a corda do arco,
maior a força da flexa na direção lateral.
• Mulheres com quadril mais largo, possuem
maior tendencia de problemas femoropatelares.


Tróclea
• A parede externa da tróclea do fêmur é mais
alta.
• A parte lateral é mais alta que a medial.
• Por existir uma tendência a lateralizar a patela.
A parede externa da tróclea mais alta, segura a
patela para não luxar.
• Algumas pessoas nascem com uma displasia de
tróclea. Essa parede acaba sendo mais rasa e a
patela luxa facilmente para lateral.
• Quando não luxa, a pressão que exerce,
desgasta a cargilagem . Chama -se
condromalácia patelar.

Ligamentos cruzados
• Ligamento cruzado anterior. Sai da eminência
intercondilar interna na região anterior. Insere
na fossa intercondilar, na face medial do côndilo
lateral.
• Frente medial anterior para trás lateral.
• Flexão máxima relaxa e extensão tensiona.
• Na flexão máxima o ligamento volta a tensionar.
• Limita a tíbia ir para frente.
• Auxilia o ligamento colateral medial a limitar o
deslocamento medial da tíbia (valgo).
• Hiperextensão (exemplo chute forte) risco de
romper o ligamento cruzado anterior.

• Ligamento cruzado posterior . Sai da
eminência intercondilar externa. Insere na face
lateral do côndilo medial, pela fossa
intercondilar.
• Trás lateral para cima medial.
• Flexão tensiona e extensão relaxa.
• Extensão máxima todos os ligamentos se
tensionam.
• Limita a tíbia ir para trás.
• Auxilia o ligamento colateral lateral a limitar o
deslocamento lateral da tíbia (varo).

• Rotação interna: tensiona os dois ligamentos.
Enrolam entre eles.
• Rotação externa: desenrolam.

Meniscos
• Menisco lateral menor e menisco medial com
área maior, por receber peso corporal. Função:
distribuir a carga de forma igualitária em todas
as direções.
•O menisco medial é ligado/fixado ao ligamento
colateral medial, cornos anterior e posterior e
ligamento transversal ou intermeniscal.
• O menisco lateral tem ligação com os cornos e
ligamento transversal. Porém não tem essa
ligação tão próxima com ligamento colateral
lateral, por isso é mais solto, por ser mais
responsável pelo movimento.

Movimento
• Os meniscos sempre acompanham os côndilos
femoral.
• Flexão: os dois meniscos deslocam
posteriormente.
• Extensão: os dois meniscos deslocam
anteriormente.
• Rotação interna: o menisco lateral desloca
posteriormente e o menisco medial desloca
anteriormente.
• Rotação externa: o menisco lateral desloca
anteriormente e o menisco medial desloca
posteriormente.

Testes para o menisco:
Menisco lateral: flexão + rotação interna, o
menisco lateral vai mais para trás. A pressão do
fêmur na tíbia, e prende o menisco lateral.
Menisco medial: flexão + rotação externa. O
côndilo femoral medial + platô tibial medial.

Cápsula articular
• Cápsula articular contém o líquido sinovial, com
meniscos, cartilagens, côndilos e platôs.
• Não envolve a fossa intercondilar, e os
ligamentos cruzados, pois já possuem
vascularização.
• Sinovias ou pregras sinoviais, são dobras da
cáspula articular que ajudam a conter o líquido
sinovial.
• Extensão: tensiona atrás (fossa poplítea), líquido
vai para frente
• Flexão: tensiona na frente (fundo de saco (região
supra patelar, acima da patela)), líquido vai para
trás.



Tecido conjuntivo
• Ligamento transverso, liga os meniscos na
parte anterior.
• Na parte posterior, inserção do ligamento que
sai do fêmur até face posterior do menisco.
• Ligamentos femoropatelares medial e lateral,
na parte anterior. São espessamento da cápsula
articular e as fibras ficam em outra direção.
• O ligamento femoropatelar medial é
importante para man utenção da patela na
linha/posição anterior do joelho.
• Embaixo da patela tem a gordura de Hoffa.
Coxim adiposo na região anterior.
• Na região lateral tem uma bursa, do tendão do
bíceps femoral.
• Ligamento colateral lateral. Sai do epicôndilo
lateral até a cabeça da fíbula. Evita o varo.
• Uma bursa por baixo para proteger o ligamento
colateral medial. É mais largo que o lateral, por
receber mais peso e por causa do valgo
fisiológico. Sai do epicôndilo até a face medial da
tíbia.
• Os dois ligamentos colaterais tensionam
durante a extensão e afrouxam na flexão.
• Uma bursa para proteger a pata de ganso.
• Fibras do retináculo patelar medial e lateral.
• Na frente da patela tem uma bursa.
• Embaixo do tendão tem bursas menores.
• Na parte superior tem uma bursa.

• Ligamento patelofemoral : seguram na parte
anterior a patela no centro. Inserção: região
medial e lateral da patela até o côndilo femoral.
• Se houver ruptura de um desses ligamentos, a
patela tende a desviar para fora.

Hiperextensão
• Para evitar a hiperextensão precisa trabalhar o
alongamento dos músculos que faz a tíbia ir para
trás. Por exemplo: o sóleo, é um músculo tônico
que tem inserção no calcâneo, puxa a tíbia para

trás. Os gastrocnêmios ajudam a evitar a
hiperextensão. Alongar o sóleo e fortalecer os
gastrocnêmios.
• Fortalecer os flexores, os isquiotibiais.
• Fortalecer o vasto medial e puxar a patela para
dentro. O reto femoral e o vasto lateral são
naturalmente mais fortes que o vasto medial.
• Corrigir o problema postural do membro
inferior.
• Melhorar o posicionamento do pé e quadril.


Músculo
• O músculo amortece o peso.

Músculo articular do joelho/ tensionador do
fundo de saco
Pedaço do vasto intermédio

Vasto medial obliquo, Vasto medial, Vasto lateral,
Vasto intermédio, Reto femoral e Tensionador do
fundo do saco formariam o “quadríceps”. Todos
se juntam em um tendão quadricipital por cima
da patela, se insere na tuberosidade anterior da
tíbia, através do ligamento patelar. Continuação
do mesmo tendão.

Função do quadríceps: extensão do joelho.

Bíceps femoral
Cabeça longa
I: tuberosidade isquiática.
I: cabeça da fíbula.
Cabeça curta
I: terço médio posterior da diáfise femoral.
I: cabeça da fíbula.
Os dois se juntam num tendão bicipital que se
insere na cabeça da fíbula.
F: flexão e rotação externa.

Trato iliotibial
Glúteo máximo, médio e tensor da fáscia lata.
I: tuberosidade da tíbia.
F: flexão e rotação externa.

Semitendinoso
I: tuberosidade isquiática
I: região anteromedial do terço proximal da tíbia.
Semimembranoso
I: tuberosidade isquiática
I: face posterior do platô tibial medial.
F: flexão e rotação interna.

Músculo plantar
I: tuberosidade do calcâneo.
F: flexão.

Músculo popídeo
I: Côndilo lateral do fêmur e corno posterior do
menisco lateral.
I: Face posterior da tíbia, superiormente à origem
do músculo solear (sóleo)
F: flexão e rotação interno.

Gastrocnêmio
I: côndilos lateral e medial do femur.
I: calcâneo.
F: flexão e rotação. Lateral: rotação externa e
medial: rotação interna.

Grácil
I: corpo do púbis
I: face medial anterior da tíbia.
F: rotação interna e flexão (joelho em flexão).

Sártório
I: espinha ilíaca anterossuperior.
I: face anterior do terço proximal da tíbia.
F: rotação interna e flexão.

Pata de ganso: semi tendíneo, sártório e grácil.
Ajudam a segurar o valgo fisiológico do joelho e
peso corporal.

Amplitude de movimento
• Extensão: 0º. Hiperextensão: quando ultrapassa
0º.
• Flexão: flexão do quadril e joelho 160º.
• Rotação interna: joelho em flexão. Passiva 35º
• Rotação externa: 50º.

Movimentos
• Rotação interna o côndilo femoral medial vai
para frente e o platô tibial medial vai para trás.
• Rotação interna o côndilo femoral lateral vai
para trás e o platô tibial medial vai para frente.
• Rotação externa o côndilo femoral medial vai
para trás e o platô tibial lateral vai para frente.
• Rotação externa o côndilo femoral lateral vai
para frente e o platô tibial medial vai para trás.

• Lei de convexos: o deslizamento é para frente,
mas a direção do movimento é para trás. Na
flexão o fêmur vai para trás.
• O côndilo femoral medial possui área maior,
convexo na vista lateral e frontal. Atua numa
superfície concava que é o platô tibial medial.
Movimento de deslizamento.
• O côndilo femoral lateral é mais achatado, e está
sobre uma superfície convexa que é o platô tibial
lateral na vista lateral. Na vista frontal o platô é
concavo, por não ter tanta necessidade de
contato, possui mais capacidade de movimento,
de rolamento.
• Por conta disso, vai ter um atraso no movimento
entre as duas lojas. O deslizamento é mais
rápido do que o rolamento. Então durante o
movimento do joelho, a parte medial desloca
mais rápido do que a lateral.

Marcha
• Durante a extensão isso gera uma rotação
automática externa do joelho de 10º. E durante
a flexão gera rotação automática interna.
• Quando apoia o pé no chão, a primeira parte a
apoiar é a parte externa do calcanhar, depois o
resto da borda externa do pé. Quando o joelho
está em extensão e encosta o calcanhar no solo,
roda a perna um pouco para fora.
• Para impulsionar, a última parte a sair é o hálux,
que está na parte medial.
• Então é preciso transferir o peso que estava na
borda lateral para borda medial do pé.
• Durante esse movimento tem uma flexão do
joelho, que roda internamente, para deslocar o
peso na parte medial do pé.


Posição sentado
• Crianças sindrômicas possuem frouxidão
articular generalizada. Elas costumam sentar-se
em W, o joelho na flexão está sofrendo uma
rotação externa, é antifisiológico. Tensiona toda
estrutura medial.
• Posição sentado em índio é mais próximo ao
fisiológico, pela rotação interna, o pé para dentro.
• Posição seiza, também tem rotação interna
associado a flexão.

Tornozelo
Tibiotalar
• Entre a superfície distal da tíbia e a tróclea do
tálus.
• Também tem conexão com a fíbula.
• Articulação troclear.
• 1 eixo.
• Plantiflexão: deslizamento para frente. 30º-50º
• Dorsiflexão: deslizamento para trás. 20º-30º
• Ângulo tibiotársico: 90º. Posição neutra.

Posterior Anterior
• Ângulo maior na plantiflexão por causa da fase
de impulsão da marcha.
• Fase de absorção de impacto não precisa de
um ângulo maior na dorsiflexão.

• A região anterior do tróclea do tálus é mais larga
que a parte posterior. Exige uma movimentação
da fíbula. Ela abre e fecha.
• A tróclea do tálus é uma superfície convexa que
se movimenta sob uma superfície concava ,
formada pela superfície articular distal da tíbia e
fíbula.
• Durante a dorsiflexão a parte anterior da
tróclea vai para baixo da tíbia e fíbula.
• A fíbula afasta, para caber a parte anterior entre
os dois ossos.
• Durante a plantiflexão a parte posterior da
tróclea vai para baixo da tíbia e fíbula.
• A fíbula aproxima.
• Ao afastar pinça maleolar para conter a parte
anterior (mais larga) da tróclea gera tensão dos
ligamentos (ligamentos tibiofibular distal
anterior e tibiofibular distal posterior e
membrana intereóssea.
• A membrana interóssea e os ligamentos
tibiofibulares distais seguram a movimentação
da fíbula aproximando e afastando.

• Plantiflexão: ligamentos afrouxam. A parte mais
estreita da tróclea passando por baixo da tíbia e
fíbula. A tíbia aproxima da fíbula. (Loose pack
position). Tornozelo instável. Tendencia de torcer.
• Dorsiflexão: ligamentos tensionam.
• Close pack position: dorsiflexão, ligamentos
tensionados, menos amplitude de movimento,
mais estabilidade e equilíbrio.
• Loose pack position: plantiflexão, ligamentos
frouxos, mais amplitude de movimento, men os
estabilidade. Fase de impulsão, quando
desiquilibra na marcha.


Tibiofibular distal
• Entre a tíbia e a fíbula distalmente.
• Ligamentos tibiofibulares distais anterior e
posterior.
• Membrana interóssea ou
sindesmose tibiofibular.
• Fixar tróclea do tálus.
• Movimentos artrocinemáticos
pistonagem.



Pistonagem da fíbula
• Deslizamento superior e inferior.
• Abertura e fechamento.
• Rotação interna e externa.

Dorsiflexão
• Abertura da pinça.
• Deslizamento posterior.
• Rotação interna.
• Fíbula sobe/cranial.

Plantiflexão
• Fechamento da pinça.
• Deslizamento anterior.
• Rotação externa.
• Fíbula desce/caudal.

• Plantiflexão
Ligamento talufibular anterior tensiona e puxa
fíbula para baixo/distalmente.
•Dorsiflexão.
A superfície inferior do tálus empurra a fíbula
proximalmente.


Subtalar
• Articulação sinovial plana.
• Deslizamento.
• Pronação e supinação do
retropé.
• Entre o calcâneo e o tálus.
Retropé.
• Pronação/calcâneo valgo:
aproximação da face medial
ao solo.
• Supinação/ calcâneo varo: aproximação da face
lateral ao solo.

• Sustentáculo do tálus, é
dividida em três partes:
• Superfície articular maior
(mais externa).
• Superfície articular
menor (mais interna).
• Tálamo de destot.
Superfície convexa, direção antero superior.
Apontada para frente e baixo.
• O tálus conecta em cima do sustentáculo do
tálus (superfície articular).
• As superfícies articulares maior e menor
conectam no colo do tarso.
• Tálamo de destot conecta na incisura do tálamo
do tarso.
• Ligamento interósseo, envolve principalmente a
superfície articular menor. Ela funciona como um
eixo articular. Permitindo apenas o movimento
de giro.
• Pronação: cabeça do tálus desloca para frente,
medial e desce (distal) no tálamo de destot e
superfície articular maior.
• Cabeça do tálus é medial.
• Supinação: atrás, lateral e sobe.

Pronação:
• Redução membro inferior. Por causa da posição
do tálus (frente, medial e distal).
• A cabeça do tálus se posiciona medialmente, e
a tíbia e fíbula acompanham.
• Rotação interna da perna.
• Joelho valgo.
• Calcâneo valgo.

• Pelve anteroversão.
• Aumenta lordose lombar.

Supinação:
• Aumento do membro inferior;
• Tíbia gira para fora.
• Arco plantar aumenta.
• Rotação externa.
• Joelho varo.
• Calcâneo varo.
• Pelve retroversão.

Médio pé
• Articulações do médio pé.
• Inversão e eversão. Movimento no tornozelo e
pé. Multiarticular.
• Inversão: plantiflexão + supinação + adução do
médio pé.
• Eversão: dorsiflexão + pronação + abdução do
médio pé.

Aspectos da tíbia
• Recebe peso do fêmur.
• Função da fíbula: ponto de fixação muscular e
pinça do tornozelo.
• Forma da tíbia:
• Platô na parte proximal, deslocado
medialmente e posteriormente para receber os
côndilos femorais (medial concavo e lateral
concavo no plano coronal e convexo no plano
sagital).
• Diáfise tem característica com cristas.
• Eminências intercondilias.
• Meniscos.
• Tuberosidade anterior da tíbia. Local de inserção
do tendão patelar.
• Inserção da cabeça da fíbula na lateral.
• Tróclea distal (embaixo) que conecta com a
tíbia.
• Cavidade para conexão com a fíbula.
• Parte interna forma o maléolo medial, conexão
a tróclea do tálus. Superfície em forma de trilho,
para apenas um movimento.
• A fíbula fecha a pinça do tornozelo. Pinça
maleolar.
• Articulação proximal quase não possui
movimento. Articulação distal mexe bastante.

Aspectos dos maléolos
• Maléolo fibular é mais distal que o maléolo tibial.
• Maléolo lateral é mais distal para
contribuir com a tendencia do
deslocamento lateral do pé devido à
sobrecarga medial. Funciona como
uma barreira óssea do peso que
vem do lado medial.
• Parte medial tem apenas
ligamentos mais grossos. Tendencia
de torcer o pé inversão.


Ligamentos
Face lateral
• Ligamento talufibular anterior.
• Ligamento talufibular posterior.
• Ligamento calcaneofibular

Face medial
• Ligamento tibiotalar.
• Ligamento tibiocalcaneano.
• Ligamento tibiotalar anterior.
Os três formam um ligamento: ligamento
deltoide ou colateral medial do tornozelo.
• Ligamento calcaneonavicular.
• Ligamento talucalcaneo medial.
• Ligamento tibiotalar posterior.
• Ligamento tibiotalar anterior.
• Ligamento tibiocalcaneano.

Músculos anteriores – extensores
• Tibial anterior
• Extensor longo do hálux
• Extensor comum dos dedos
• Fibular terceiro – não é comum em todos

Músculos lateral – eversão e plantiflexão
• Fibular curto
• Fibular longo

Músculos posterior profundo – inversão e
plantiflexão
Vão até planta do pé
• Flexor longo do hálux
• Flexor longo dos dedos
• Tibial posterior

Músculos posterior superficial – inversão e
plantiflexão
•Tríceps sural – gastrocnêmio e soleo.

Músculos que passam por trás do s maléolos:
plantiflexão.
Músculos que passam por frente do s maléolos:
dorsiflexão.
Músculos mediais: inversão.
Músculos laterais: eversão.


• Equilíbrio
• Propriocepção
• Deslocamento
• Postura

• Base triangular proporciona equilíbrio e
mobilidade. Pontos de fixação, de maior pressão:
calcâneo, cabeça do primeiro e quinta metatarso.

Centro de equilíbrio
• O centro de equilíbrio, fica entre os dois pés, na
região da linha navicular, uma distância igual no
centro dos dois pés.
• Corpo deslocado para trás, centro de equilíbrio
mais posteriormente. Músculos anteriores
encurtados.
• Corpo deslocado para frente, centro de
equilíbrio mais anteriormente. Músculos
posteriores encurtados.

Deslocamento
• Apoio e balanço (fase oscilatória).
• Na fase de apoio o pé absorve o impacto,
deforma e acumula energia e liberada na fase de
impulsão, quando tem uma nova deformação,
que na verdade o pé retora a forma original.

Apoio dos pés
• Normal: 1/3 apoio no chão
• Pé plano: mais de 1/3, não tem arco plantar.
• Pé valgo: 0 apoio no chão.
• Pé plano e valgo: tálus quase encostando no
chão;

• Pé plano não deforma para acúmulo de energia
elástica. Perde amortecimento e impulsão.
Alteração postural.
• Pé cavo também não deforma, amortece e
impulsiona. Pacientes que saltam muito.

• Paciente quando apoia o pé no chão o pé fica
plano, quando tira o pé do chão o arco reaparece.
Acontece quando os ligamentos não suportam o
peso corporal. Quando tira do chão, tira o peso, a
tensão muscular faz com que o arco retorne.
• Pé aplainado, rigidez articular e fraqueza
muscular. Exercícios para músculos
plantiflexores/flexores.
• Pé cavo, rigidez, hiper solicitação dos músculos
que aumentam o arco . Alongar e liberar
musculatura sobrecarregada.

Mecanismo de absorção
• O peso corporal deforma o arco plantar , que
funciona como um elástico que acumula energia
elástica.
• Na fase de impulsão o elástico retoma a força.

Sustentam os arcos:
• Elementos estáticos (trabalham sempre): fáscia
plantar e ligamentos do pé.
• Elementos dinâmicos: músculos.

Arco longitudinal medial
• Tibial posterior.
• Flexor longo do hálux.
• Flexor longo dos dedos.

• Músculos intrínsecos (dentro) do pé: abdutor do
hálux.

• Calcâneo, tálus, navicular, cuneiforme medial e
primeiro metatarso.
• Arco maior. Relação com a destruição da carga
durante a fase de apoio do pé. Principal função:
impulsão;

Arco longitudinal lateral
• Fibulares longo.
• Fibulares curto.

• Músculos intrínsecos do pé: abdutor do quinto
dedo.

• Calcâneo, cuboide e quinto metatarso.
• Arco menor. Principal função: amortecer

Arco transversal
• Ligamentos entre os ossos do metatarso e tarso.
• Músculos intrínsecos do pé. Principalmente
flexor curto dos dedos.
• Formado entre a face medial e face lateral do pé.
Desde médiopé até antepé.
• Ossos do metatarso, tarso.
• Amortecimento e impulsão.

Índice de Staheli
• Plantigráfo: avaliação da pisada (pé plano ou
cavo). Passa tinta na borracha e o papel por cima.
• Wet teste: molha o pé e pisa na toalha de papel.
• Índice de Staheli: calcula a menor medida latero
lateral no mediopé e a maior medida latero
lateral do calcâneo e divide os dois. Esse índice
varia com a idade.
• Homem: 0,71.
• Mulher: 0,66.
• Quanto mais perto de 1, mais plano.
• Quanto mais perto de 0, mais cavo.

Centro de oscilação de pressão do pé – COPP.

Fasceíte plantar
• Traumatismo, fáscia estirada ou ruptura de
fáscia retraída.
• Pacientes com pé plano sofrem mais.

Esporão calcâneo
• Calcificação de uma inflamação crônica da
fáscia plantar.
• Inflamação de repetição na fáscia plantar cria
sais de cálcio, que se deposita na inflamação e
forma uma ponta de osso dentro da fáscia.
• Pacientes com pé cavo, apoiam mais no
calcâneo costumam sofrer mais.

Distribuição da carga
60% no calcanhar
40% na antepé
Pacientes com esporão utiliza salto para reduzir
a carga no calcanhar.

Dedos em garra ou em martelo
• Pacientes com pé cavo, pela retração da
músculos flexores dos dedos.
• Alguns dedos não encostam no chão.

Hálux valgo ou joanete
• A fase de impulsão prejudicada.
• Diminuição do braço de alavanca. Pois a
distância do calcâneo até o hálux é encurtada.
Assim a última parte a sair do solo é a cabeça do
metatarso.

Marcha
• Deambular, desiquilibrar e equilibrar. Com o
gasto mínimo de energia.
• Passo é distância entre o toque de um pé no
solo e o toque do outro pé no solo. Passada é a
distância de um ciclo todo (dois passos). 82 cm.
• Cadência: sucessão regular de passos por
minuto (frequência).
• Andar: sempre com um membro apoiado no
chão (duplo apoio). Correr: um momento que
nenhum dos membros no chão.

Fases no ciclo da marcha
Fase de apoio (60%)
• Primeira subfase: choque de calcâneo (lateral).
• Segunda subfase: pé plano/aplainamento do
pé/posicionamento do pé/ resposta a carga.
Coloca o resto do pé no chão , momento de
absorção do impacto (excêntrica).
• Terceira subfase: médio apoio. Membro
contralateral flexionada. Corpo apoiado sobre o
membro da fase de apoio. Joelho em extensão,
tíbia e verticalizada.
• Quarta subfase: retirada d o calcâneo.
(plantiflexão).
• Quinta subfase: retirada dos dedos.

Fase de oscilação/balanço (40%)
• Oscilação inicial.
• Oscilação média.
• Oscilação final.


• Contato inicial: choque de calcâneo.
• Resposta a carga: pé sai da dorsiflexão e faz
plantiflexão. Não possui apoio total no pé.
• Apoio médio: apoio total no pé , perna em
extensão.
• Postura final: retirada do calcâneo. Joelho ainda
em extensão e corpo desloca para frente.
• Pré balanço: retirada dos dedos. Flexão do
joelho.

Objetivos
• Choque de calcâneo: posicionar o pé, começar
uma desaceleração e apoiar o calcanhar no chão.
Músculos que fazem dorsiflexão do tornozelo.
Extensores do joelho e flexores do quadril.
• Aplainamento do pé: aceitar o peso, estabilizar a
pelve, aplainar o pé e desacelerar a massa.
Absorção do impacto. Contração excêntrica,
músculos: tibial anterior, extensor dos dedos e
extensor do hálux (músculos anteriores).
• Apoio médio: estabilizar o joelho e preservar o
movimento. Musculatura contrai de forma
isométrica no joelho e tornozelo.
• Retirada do calcâneo: acelerar.
• Fase de amortecimento (choque de calcâneo
até médio apoio) e impulsão (médio apoio até
retirada dos dedos).
• Retirada dos dedos: começar a oscilação.
• Oscilação inicial: tirando o pé do chão, varia a
cadência. Determina o tempo de deslocamento.
Músculos flexores do tornozelo, joelho e quadril.
• Oscilação médio: elevar o pé. Músculos flexores
do tornozelo, joelho e quadril. Máxima da tríceps
da flexão.
• Oscilação final: preparar o pé para pisar no solo.
Desaceleração. Flexores do joelho, extensores do
quadril, dorsiflexores do tornozelo e extensores
do joelho. Ação anterior e posterior ao mesmo
tempo.

Síndrome do estresse tibial medial/ canelite
• Dor anterior na tíbia.
• Causado por uma inflamação no periósteo.
• Stress causado no tibial anterior.
• Prevenção: os músculos dorsiflexores de
maneira excêntrica amortecem o impacto.
• Se o processo de desaceleração só acontecer no
tornozelo e pé, existe uma sobrecarga nessa
estrutura. Pois os músculos: tibial anterior,
extensores dos dedos e extensores do hálux. Que
vão compensar, tensionam o periósteo.
• A distribuição do amortecimento nas outras
articulações, joelho, quadril e coluna. Precisam
trabalhar juntos para amortecer.
• Investigar a retração da musculatura posterior.
Pois o pé fica em plantiflexão, e para realizar o
choque de calcâneo exige maior esforço para
levantar o pé e vencer a resistência da
musculatura retraída.

Marcha em criança e idoso
• Idoso: fase de apoio maior (equilíbrio) e menos
oscilação.
• Pode ser causado por doença degenerativa ,
problemas de coordenação, força reduzida,
labirintite.
• Diminuição do comprimento do passo .
• Aumento do tempo de duplo apoio.
• Diminuição da potência de impulsão.

• Criança até 3 anos: tempo de apoio simples é
menor.
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