Concordância verbal simples e composto - ppt

VilVilaca 2,969 views 49 slides Nov 25, 2014
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Slide Content

Concordância
verbal e nominal
Professor Vil

Concordância verbal
•Concordância é a igualdade de gênero e
número entre o substantivo e adjetivo, artigo,
numeral, pronome e igualdade de número e
pessoa entre o verbo e o sujeito
•A concordância é verbal quando o verbo se
flexiona para concordar com seu sujeito.

Assumo meus inúmeros erros.
Assumimos nossos inúmeros erros.
Toda pessoa sensata assume os próprios erros.
(EU)
(NÓS)
Sujeito de 3ª pessoa do
singular
Verbo concorda com 3ª p. do sing.

Regra básica: verbo concorda com o sujeito
Cornetas insuportáveis serão mantidas na
Copa das Confederações.
Governo decide manter redução de IPI para
veículos

Sujeito composto anteposto ao verbo
Pai e filho conversaram longamente.
Pais e filhos devem conversar com
frequência.

Devido ao uso limitado das formas verbais
de segunda pessoa do plural (vós) no
português atual, tem surgido com bastante
frequência a concordância:
Tu e teus colegas formarão um belo time de
futebol.
Já aceita por grande parte dos gramáticos
como legítima.

Sujeito composto posposto ao verbo
Duas possibilidades de concordância
Faltaram coragem e competência.
Faltou coragem e competência.
Pouco falaram o presidente e os ministros.
Pouco falou o presidente e os ministros.
O presidente e os ministros falaram pouco.

Quando há reciprocidade, no entanto, a
concordância deve ser feita no plural.
Agrediram-se o deputado e o senador. (isto é,
agrediram um ao outro)
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. (isto é,
ofenderam um ao outro)

Casos de concordância
com sujeito simples

Expressões partitivas
Parte de, uma porção de, o grosso de,
metade de, a maioria de, a maior parte de...
Duas possibilidades de concordância
A maioria dos jornalistas aprovou a idéia.
A maioria dos jornalistas aprovaram a idéia.

Expressões que indicam
quantidade aproximada
Quando o sujeito é formado por uma
expressão partitiva (cerca de..., mais de...,
menos de..., perto de...) seguida de um
substantivo ou pronome no plural, o verbo
concorda com o substantivo.
Cerca de vinte corpos foram resgatados dos
escombros.
Perto de quinhentas pessoas compareceram à
cerimônia.
Mais de um atleta estabeleceu novo recordo nas
últimas Olimpíadas.

Quando a expressão mais de um se associar
a verbos que exprimem reciprocidade ou for
repetida, o plural é obrigatório:
Mais de um parlamentar se ofenderam na
tumultuada sessão de ontem. (=ofenderam um ao
outro).
Mais de um casal, mais de uma família já
perderam qualquer esperança num futuro melhor.

Quais de nós / quais de vós
Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou
indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos,
muitos, quaisquer, vários) seguido de de (ou
dentre) nós (ou vós), o verbo pode concordar com
o primeiro pronome (na terceira pessoa do plural)
ou com o pronome pessoal.
Quais de nós são / somos capazes?
Vários de nós propuseram / propusemos
sugestões inovadoras.

Observe que a opção por uma ou por outra
forma indica a exclusão ou inclusão de quem
fala ou escreve.
Quando alguém estabelece a concordância
“Muitos de nós sabíamos de tudo e nada
fizemos”, está-se incluindo num grupo de
omissos, o que não ocorre com a
concordância:
“Muitos de nós sabiam de tudo e nada
fizeram”, que soa como uma denúncia.

Nos casos em que o
interrogativo ou indefinido
estiver no singular, o verbo
ficará no singular:
Qual de nós sabia de tudo?
Algum de vós fez isso.

Plural aparente
Quando o sujeito é um plural
aparente, ou seja, é uma palavra ou
expressão com forma de plural, mas
sentido de singular, o verbo concorda
no singular.
Flores não recebe mais acento.
Nós é um pronome pessoal do caso
reto.

Nomes próprios
A concordância deve ser feita levando-se
em conta a ausência ou presença de
artigo.
Minas Gerais produz queijo e poesia
de primeira.
As Minas Gerais são inesquecíveis.

Porcentagens
Quando o sujeito for indicação de uma
porcentagem seguida de substantivo, o
verbo pode concordar com o numeral ou
com o substantivo.
25%do orçamento do país deve
destinar-se/devem destinar-se à
educação.
 85% dos entrevistados declararam sua
insatisfação com o prefeito.
1% da classe recusou-se a colaborar.
1% dos alunos recusou-se/recusaram-
se a colaborar.

Pronome relativo QUE
Quando o sujeito é o pronome relativo que, a
concordância em número e pessoa é feita
com o antecedente desse pronome.
Fui eu que paguei a conta.
Fomos nós que pintamos o muro.

Expressão “um dos que”
Plural
Se você é um dos que admiram o escritor,
certamente lerá seu novo romance.
(Há muitos gramáticos que consideram
aceitável também a concordância no singular)

Pronome relativo quem
Duas opções: verbo na terceira pessoa ou
em concordância com o antecedente do
pronome.
Fui eu quem pagou a conta.
Fui eu quem paguei a conta.
Fomos nós quem pintou o muro.
Fomos nós quem pintamos o muro.

Casos de concordância
com sujeito composto

Núcleos sinônimos
Quando os núcleos do sujeito composto são
sinônimos ou quase sinônimos ou
estabelecem uma gradação, o verbo pode
concordar no singular:
O desalento e a tristeza minou-lhe/minaram-lhe
as forças.
Um acento, um gesto, uma palavra, um estímulo
faria/ fariam muito por ele.

Núcleos unidos por ou ou nem
Quando os núcleos do sujeito composto são
unidos por ou ou nem, o verbo no plural
indica que a declaração contida no
predicado pode ser atribuída conjuntamente
a todos os núcleos:
Um sorriso ou uma lágrima o tirariam
daquela incerteza.
 Nem poder, nem dinheiro o corrompiam.

O verbo no singular com esse tipo de sujeito
indica alternância ou mútua exclusão.
Milão ou Berlim sediará a próxima Olimpíada.
Nem você nem ele será o novo representante da
classe.
Com a expressão um outro e nem um outro, a concordância costuma
ser feita no singular, embora plural também seja praticado. Com a
locução um e outro, o plural é mais frequente, embora também se use
o singular. Não há uniformidade no tratamento dado a essas
expressões por gramáticos e escritores. Em todos esses caos, parece
razoável adotar o mesmo procedimento usado com outros sujeitos
unidos por e, ou e nem.

Núcleos unidos por com
Quando os núcleos do sujeito são unidos por com, a forma
plural do verbo indica que esses núcleos recebem o mesmo
grau de importância. Com, nesses casos, tem sentido muito
próximo ao de e:
O professor com o aluno montaram o equipamento.
O presidente com seus ministros reuniram-se hoje à tarde.
O verbo no singular dá destaque ao primeiro elemento:
O velho patriarca, com sua mulher e filhos, fazia-se notar
pela elegância do porte.
Nesse caso, não se tem propriamente o sujeito composto, e
sim um sujeito simples acompanhado de um adjunto
adverbial de companhia.

Expressões correlativas
Quando os núcleos do sujeito são unidos por
expressões correlativas como não só...
mas/como também..., não só/somente)...
mas ainda..., não apenas... mas também...,
tanto... quanto... o verbo concorda de
preferência no plural:
Não só a seca mas também o descaso assolam o
Nordeste.
Tanto o pai quanto o filho costumavam passar
por ali.

Aposto recapitulativo
Quando os elementos de um sujeito
composto são seguidos de um aposto
recapitulativo, a concordância é feita com
esse termo resumidor:
Carros, casa, prédios, viadutos, pontes, tudo foi
destruído pelo terremoto.
Luxo, riqueza, dinheiro, nada o tentava.

Concordância de
alguns verbos e
estruturas verbais

O verbo e a palavra se
Quando atua como índice de indeterminação
do sujeito, se acompanha verbos intransitivos,
transitivos indiretos e de ligação que devem
obrigatoriamente estar na 3ª pessoa do
singular:
Aos domingos, ia-se sempre à praça.
Aos domingos, costumava-se ir à praça.
Assistiu-se a cenas deprimentes naquele dia.
Era-se mais feliz no passado.
Quando se é consciente, luta-se pelo bem-estar
social.

O verbo e a palavra se
Quando atua como pronome apassivador, se
acompanha verbos transitivos diretos e
transitivos indiretos na formação da voz
passiva sindética. Nesse caso, o verbo deve
concordar com o sujeito da oração:
Construiu-se uma nova praça no bairro.
Construíram-se novas praças no bairro.
Entregaram-se novas bibliotecas à população.
Não se devem poupar esforços para despoluir o rio.

Haver e fazer
HAVER: quando indica existência ou
acontecimento, é IMPESSOAL. Permanece
sempre na 3ª pessoa do singular.
Há graves problemas sociais no país.
Havia graves problemas...
Parece haver graves problemas...
Deve ter havido graves problemas...

Haver e fazer
Haver e fazer são IMPESSOAIS quando
indicam idéia de tempo.
Há anos não o procuro.
Faz anos que não o procuro.
Fazem 3 meses que estudo na Unioeste.
NÃO!!!!!

Ser
A concordância do verbo ser é muito rica em
detalhes. Em muitas situações, esse verbo
deixa de concordar com o sujeito para
concordar com o predicativo. Em outras,
pode concordar com um ou com outro, de
acordo com o termo que se quer enfatizar.

 quando colocado em um substantivo
comum no singular e outro no plural, o
verbo ser tende a ir para o plural. Poderá
ficar no singular por motivo de ênfase:
A sua paixão eram os filmes de terror.
Aquele amor é apenas cacos de um
passado.

quando colocado entre um nome próprio e
um substantivo comum, o verbo tende a
concordar com um nome próprio. Entre um
pronome pessoal e um substantivo comum
ou próprio, o verbo concorda com o
pronome:
Garrincha foi as maravilhas do drible.
O responsável pela expedição sou eu.
Eu sou José da Silva.
José da Silva sou eu.

quando colocado entre um pronome não pessoal e
um substantivo, o verbo ser tende a concordar com
o substantivo:
Tudo eram alegrias naquela noite.
 Isso são manias de um ocioso.
 Quem são os vencedores?
 Que são idéias?
Nos dois primeiros casos, há gramáticos que consideram
possível também a concordância com o pronome.

nas expressões que indicam quantidade
(medida, peso, preço, valor), o verbo ser é
invariável:
Dois quilos é pouco.
Vinte mil cruzeiros é demais.
Dez minutos é mais do que eu preciso para ir
daqui até lá.
Um milhão de cruzeiros já foi muito, hoje é pouco,
é bem menos do que eu estou precisando.

nas indicações de tempo, o verbo ser concorda com
a expressão numérica que o acompanha:
É uma hora.
São duas horas.
São três e vinte.
Já é mais deu ma hora.
Já são mais de duas horas.
São cinco para uma.
Hoje são vinte de setembro.
Hoje é dia vinte de setembro.

Uso do infinitivo

O infinitivo exprime o processo verbal sem
indicação de tempo. Em português,
apresenta duas modalidades:
a impessoal, em que se considera apenas o
processo verbal;
e a pessoal, em que se atribui a esse processo
verbal um agente.
É proibido fumar. (impessoal)
É bom fazermos algo. (pessoal, sujeito/agente nós).

Nem sempre a modalidade pessoal do
infinitivo vem flexionada: há casos em que se
deve determinar o sujeito pelo contexto.
Fiquemos quietos para surpreendermos quem
entrar.
Fiquemos quietos para surpreender quem entrar.
Em ambas as frases, o sujeito de surpreender é
nós. As duas frases estão de acordo com a
norma culta; a primeira é mais enfática. (Opção
estilística, em muitos casos).

Infinitivo: forma não-
flexionada
Usa-se a forma não-flexionada:
Quando o verbo é empregado indeterminadamente,
assumindo valor substantivo:
Agir é tudo.
Atacar é a melhor defesa.
Quando o infinitivo tem valor imperativo:
Direita, volver!
Apressar o passo! Apressar o passo!

Infinitivo: forma não-
flexionada
Usa-se a forma não-flexionada:
Quanto o infinitivo, regido de preposição de, assume
sentido passivo como complemento de um adjetivo:
Seus constantes desaforos eram ossos duros de roer.
(=de serem roídos)
Passei por momentos difíceis de esquecer. (=de serem
esquecidos)
Quando o infinitivo vem como verbo principal de uma
locução verbal:
Não podíamos prever o que os outros iriam fazer.
Eles acabam de confirmar sua participação nos jogos.
Estão a brincar comigo?

Infinitivo: forma não-
flexionada
Usa-se a forma não-flexionada:
Quanto o infinitivo ocorre numa oração
substantiva reduzida que complementa um
auxiliar causativo (deixar, mandar, fazer) ou
sensitivo (ver, sentir, ouvir, perceber) e tem
como sujeito um pronome oblíquo:
Deixe-os falar.
Mandaram-se sair dali.
Viram-te passar na rua.

Infinitivo: forma flexionada
A forma flexionada deve ser usada obrigatoriamente
quando tem sujeito próprio, diferente do sujeito da
oração principal. Isso ocorre também quando o
sujeito do infinitivo é indeterminado, e o da oração
principal não é.
Existe muita gente que diz sermos nós um tanto
sonhadores.
Lembrei-me da recomendação médica de tomares sol
todas as manhãs.
É hora de vocês passarem à ação.
Senti apalparem-me o braço.

Infinitivo: outros casos
Podemos usar a forma flexionada ou não-flexionada
quando o infinitivo da oração reduzida que
complementa um auxiliar causativo ou sensitivo
apresentar como sujeito um substantivo ou quando
quisermos enfatizar o agente do processo verbal
nas orações subordinadas cujo sujeito é igual ao
das orações principais.
Deixe os meninos falarem/falar.
Ouvi os pássaros cantarem/cantar.
Trouxemos nossos produtos para vendermos/vender.
Os manifestantes se dirigiram ao palanque para
protestarem/protestar contra os oradores.

O verbo parecer e o infinitivo
O verbo parecer pode relacionar-se de duas
maneiras com o infinitivo.
Os dias parecem voar.
Os dias parece voarem.
Na primeira frase, parecer é verbo auxiliar de voar.
Na segunda, temos na realidade uma inversão da
ordem dos termos, que seria “Parece voarem os
dias”. Parece é o verbo de uma oração principal
cujo sujeito é a oração subordinada substantiva
subjetiva reduzida de infinitivo “voarem os dias”. Se
desenvolvermos essa oração, obteremos “Parece
que os dias voam”.
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