Havaí, ocorreu uma conferência internacional sobre crianças índigos,
com 600 participantes. Nos anos subsequentes, estas conferências
ocorreram na Flórida e em Oregon . Os anos passaram e vários filmes e
documentários foram produzidos sobre o assunto.
Contrapondo-se a isso, Sarah Whedon W., em 2009 escreve um
artigo onde alega que os pais rotulam seus filhos como ‘índigo” para
fornecer uma explicação alternativa para o comportamento indevido de
seus filhos, decorrentes do Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH).
Russell Barkley, psicólogo, comenta que essas terminologias
“Índigo e Cristal, que surgiram no movimento Nova Era, ainda não
produziram evidências empíricas da existência de tais crianças, pois
para ele, as características descritas são muito vagas. Especialistas em
saúde mental estão preocupados por rotular uma criança como “índigo
ou Cristal”, pois muitas vezes, pode se retardar o diagnóstico e
tratamento adequado que poderia ajudar a criança. Nick Colangelo,
professor especialização na educação de crianças com altas
habilidades, faz questionamentos de quem está lucrando com estas
terminologias, uma vez que muitos livros, apresentações e vídeos estão
sendo comercializados com esse assunto.
Dentro desta mesma linha, Lorie Anderson, em seu artigo “Índigo:
A cor do dinheiro”, argumenta que a crença em crianças índigos tem um
valor comercial significativo, devido às vendas de livro, vídeo, sessões
de aconselhamento para crianças, filmes, acampamentos de verão e
conferências que visam que os pais acreditem que seus filhos são
“Índigos”.
Crianças índigo são crianças que possuem dons especiais, às
vezes sobrenaturais ou altas habilidades. Grande crença de que eles
são curiosos, de temperamento forte, independentes e muitas vezes