Slide Oftalmologia Básica Dr. Luiz Carlos Molinari UFMG
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Language: pt
Added: Oct 18, 2025
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Oftalmologia na Atenção Básica Luiz Carlos Molinari Joel Edmur Botteon Faculdade Medicina-UFMG/NESCON
Importância da Oftalmologia na Atenção Básica Racionalização do uso dos recursos em saúde A demanda por serviços de saúde ocular, hoje, é intensificada pelo fato de os Serviços de Atenção Básica em Saúde não realizarem rastreamento oftalmológico antes de encaminharem o paciente ao especialista. Integração ensino-serviço de oftalmologia
Oftalmologia na Atenção Básica na Faculdade de Medicina/UFMG
Curso EAD (NESCON/UFMG/UNA-SUS) e presencial (CRMMG) Biblioteca virtual do NESCON: módulos e vídeos Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da FM/UFMG “Oftalmologia na Atenção Básica” Tópico de 15 horas – 1 crédito, pré-requisito do 6º período Professores: Boteon e Molinari EAD : Ensino à Distância NESCON : Núcleo de Educação em Saúde Coletiva
Telessaúde – Telemedicina – Teleoftalmologia 4.1. Teleconsultoria – Telessaúde HC/UFMG) 4.2. Telediagnóstico ( Imagens e laudos a distância ) PROJETO DE PESQUISA – PROGRAMA HIPERDIA MINAS: ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DA TELESSAÚDE NA TRIAGEM DA RETINOPATIA DIABÉTICA ATRAVÉS DE RETINOGRAFIA NOS CENTROS HIPERDIA DO ESTADO DE MG Daniel Vitor de Vasconcellos Santos/ Luiz Carlos Molinari e outros – HC/UFMG FM/UFMG/IAPS III – Iniciação à Atenção Básica à Saúde – Saúde Ocular – UBS/UMEI Residência de Medicina de Família e Comunidade – FM/UFMG - curso de 6 h de Oftalmologia na Atenção Básica
Oftalmologia na Atenção Básica
Roteiro Unidade 1 – Atenção básica a saúde e atenção oftalmológica Unidade 2 – Revisão da anatomia e fisiologia ocular Unidade 3 – O exame oftalmológico na unidade básica de saúde Unidade 4 – Efeitos colaterais de medicamentos em oftalmologia Unidade 5 - Problemas oculares frequentes na atenção básica Unidade 6 – Manifestações oculares nas doenças sistêmicas Unidade 7 – Atenção oftalmológica ao recém nascido Unidade 8 – Atenção oftalmológica ao idoso Unidade 9 – Técnicas oftalmológicas na atenção básica Prova
Oftalmologia na Atenção Básica
Benefícios da Teleoftalmologia Assistência aos municípios com teleconsultoria, no aperfeiçoamento contínuo do profissional da atenção primária in loco Beneficia usuários do sistema de saúde – qualidade de vida e redução de gastos Existe tendência de encaminhamento 42% dos casos – não houve encaminhamento → grande valia . Número crescente de teleconsultas oftalmológicas: aceitação e utilidade para o profissional de saúde assistente.
Teleoftalmologia
ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DA TELESSAÚDE NA TRIAGEM DA RETINOPATIA DIABÉTICA NOS CENTROS HIPERDIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS www.telessaude.hc.ufmg.br Encontro de alinhamento Edital FAPEMIG 16/2012 HIPERDIA
Teleretina –Faculdade Medicina UFMG RETINÓGRAFO NÃO MIDRIÁTICO
Telerretina – faculdade medicina ufmg retinógrafo não midriático
EYER EyerMaps , um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no retinógrafo portátil Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas. Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção ( heatmap ) destacando potenciais anormalidades na retina. Sincronizada ao EyerCloud , sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames: Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%); Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%); Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).
Oftalmologia na Atenção Básica Saúde ocular (Correa, Molinari, Boteon ) Saúde ocular -atenção integral à saúde, desde o nascimento. Programa Saúde na Escola – integração com UBS. Rever, sistematizar e adequar instrumentos e ações de promoção e prevenção de agravos à saúde ocular nas UBS e no espaço escolar, em contexto da Educação Permanente dos Trabalhadores do SUS, com tecnologia da informação aplicada.
Saúde ocular (Correa, Molinari, Boteon ) Rotina das equipes de educação e de atenção básica à saúde. Destaque especial -Escala de Snellen adaptada, acessada online para impressão em folha A4 e possível utilização em espaços de três metros. Articulação da Rede de Atenção Básica à Saúde e a Escola -marco para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras.
Teste do Reflexo Vermelho ou Teste do Olhinho (Teste de Bruckner ) O TRV - rotina obrigatória, por lei, sendo simples e rápido. O exame normal é a presença de reflexo que, normalmente, é vermelho-alaranjado (Figura 1).
Teste do Reflexo Vermelho ou Teste do Olhinho (Teste de Bruckner ) opacificação ( leucocoria , pupila branca)- bebê deve ser encaminhado ao oftalmologista com urgência e o exame deve ser registrado como “anormal”. Perda de transparência - catarata congênita, retinoblastoma , retinopatia da prematuridade, descolamento de retina, toxocaríase , etc.).
Parâmetro de desenvolvimento a serem observados Idade (percentis 10 a 75) Observa um rosto Ao nascimento Segue um objeto em movimento lento até a linha média Nascimento a 1 mês Segue um objeto em movimento lento - ultrapassa a linha média 3 semanas a 2,5 meses Olha sua própria mão 3 semanas a 4 meses Segue um objeto em movimento lento, 180 2 a 4,5 meses Observa e tenta alcançar um objeto pequeno (comprimido, uva-passa) 4,5 a 5,5 meses Mostra o que quer (não com o choro): estica os braços, aponta 7 a 13 meses Quadro 2 Avaliação funcional: parâmetros do desenvolvimento visual da criança Fonte: CARVALHO A. M. et al. In: LEÃO et al . Pediatria Ambulatorial, 2013.
Evolução da acuidade visual da criança Fonte: Autor es , 201 5. (1) = 10% de visão central. (2) = 100% de visão central Idade Acuidade visual Recém-nascido 20/400 (1) 6 meses 20/100 anos 20/50 3 anos 20/20 (2) 4 anos 20/20 (2)
Avaliação da acuidade visual. Optotipos “Es iletrados” Adaptação dos autores , 2014 . Imprimir (disponível em: www.nescon.medicina.ufmg.br/ ) em folha A4. Fixar a folha a 3 m de distância das pernas posteriores da cadeira em que a pessoa examinada estiver sentada. Fixar a folha à altura dos olhos da pessoa examinada.
Saúde ocular ( Correa, Molinari, Boteon ) Erros refrativos ou agravos à saúde ocular Atraso no desenvolvimento físico neuropsicomotor, educacional econômico e na qualidade de vida Atuação -rede de cuidado integral Diminuir a evasão escolar
Saúde ocular ( Correa, Molinari, Boteon ) Formação dos profissionais da atenção básica e da educação. Teste de Snellen -qualquer idade Teste de Snellen adaptado (3 m) A acuidade visual deve ser incorporada aos planos de trabalho das UBS e servir como instrumento de integração saúde/educação.
IAPS III 4º.Período Faculdade de Medicina/UFMG Professor: Luiz Carlos Molinari CONCLUSÃO DO PROJETO UMEI/C.S. PADRE TARCÍSIO
Grupo Gabriel Katina Leonardo Salomão Luiz Guilherme Marco Roque Mateus Rocha Rafael Antônio Rafael Valério Raíssa Domingues Rodrigo Alvarenga Thaís Marzagão Wellerson Mayrink Yuri Hipólito Professor : Luiz Carlos Molinari
Resultados esperados Identificar, prematuramente, distúrbios visuais Capacitar profissionais da educação Maior articulação entre a UBS Padre Tarcísio e a UMEI Diminuir a probabilidade de atrasos cognitivos e sociais Desafogamento das consultas oftalmológicas do SUS
Saúde Ocular ACUIDADE VISUAL
SAÚDE OCULAR (UBS /UMEI -IAPS III / FM-UFMG )
17,14% DO TOTAL DE CRIANÇAS 8 MENINAS FORAM ENCAMINHADOS PARA SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA ESPECIALIZADO 10 MENINOS
Projeto Olhar Brasil(2007) 1 . Identificar problemas visuais , relacionados à refração, em alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental (1ª a 8ª série), no programa “Brasil Alfabetizado” do MEC e na população acima de 60 anos de idade. 2. Prestar assistência oftalmológica com fornecimento de óculos nos casos de erro de refração.
Projeto Olhar Brasil 3. Otimizar a atuação dos serviços especializados em oftalmologia, ampliando o acesso à consulta , no âmbito do SUS. 4. Garantir a referência para serviços especializados nos casos que necessitarem de intervenções de Média e Alta Complexidade em Oftalmologia . Reduzir as taxas de evasão e repetência.
CBO-PEQUENOS OLHARES
CBO – PEQUENOS OLHARES
Atenção básica à saúde e atenção oftalmológica Unidade 1
Regulamentação Ministério da Saúde publicou o Projeto Olhar Brasil (BRASIL,2007) Portaria GM/MS n.º 957, de 16 de maio de 2008, que instituiu a Política Nacional de Atenção em Oftalmologia (2008a) Portaria n.º 288 da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, de 19 de maio de 2008 (BRASIL, 2008b) GM/: Gabinete do Ministro/Ministério da Saúde
Organização geral da Atenção Básica a Saúd e Atenção Básica à Saúde – ABS Estratégia Saúde da Família – ESF Rede de Atenção em Oftalmologia – RAO Agentes Comunitários de Saúde – ACS
Competências ABS : designa a forma de organizar a base dos serviços de saúde integrada à Estratégia Saúde da Família, e a Política Nacional de Atenção em Oftalmologia ESF : Integra a ABS, tendo a responsabilidade com as necessidades de saúde da população adstrita e vinculada a uma unidade de serviço RAO : foca o Projeto Olhar Brasil e seus objetivos e a necessidade de constituição de Redes Regionais e Estaduais e de Atenção em Oftalmologia, garantia da linha de cuidado para a atenção oftalmológica. ACS : responsável pelo primeiro contato dos indivíduos e suas famílias com o sistema de saúde
Atenção básica à saúde ocular Cuidado em oftalmologia da Atenção Básica aos Centros de Referência A Portaria 288 define as competências de cada nível: A) Unidade de Atenção Básica em que deverão ser realizadas ações de promoção e prevenção em oftalmologia que permitam a identificação e o acompanhamento das famílias e dos indivíduos, sendo desenvolvidas: 1. Ações educativas; 2. Consultas médicas; 3. Consultas de enfermagem 4 . Ações preventivas e de investigação diagnóstica relacionadas às comorbidades, tais como diabetes e hipertensão, e que precederão o atendimento especializado em oftalmologia ; 5. Acompanhamento dos usuários contrarreferenciados pelas Unidades de Atenção Especializada em Oftalmologia
Atenção básica à saúde ocular B) Unidade de Atenção Especializada em Oftalmologia realiza apenas procedimentos de média complexidade 1. Consulta oftalmológica com avaliação clínica que consiste em: anamnese , acuidade visual, refração dinâmica e/ou estática, biomicroscopia do segmento anterior, exame de fundo de olho, hipótese diagnóstica e apropriada conduta propedêutica e terapêutica. 2 . Procedimentos de diagnose, terapia e acompanhamento da patologia oftalmológica identificada. 3. Seguimento ambulatorial pré-operatório e pós-operatório continuado e específico para os procedimentos cirúrgicos, incluindo os procedimentos de diagnose e terapia complementares . 4. Atendimento das complicações que advierem do tratamento cirúrgico realizado. 5. Procedimentos de diagnose, terapia e cirúrgicos , contidos nos anexos desta Portaria, compatíveis com o tipo de assistência especializada ao qual se credenciar/habilitar.
Atenção básica à saúde ocular C) Unidade de Atenção Especializada em Oftalmologia (habilitada a realizar procedimentos de média e alta complexidade ) que deverá realizar, obrigatoriamente: 1. Atendimento de Urgência e Emergência em regime de 24 horas, de acordo com a necessidade local e/ou regional 2. Atendimento ao paciente portador de glaucoma 3. Atendimento em reabilitação visual, na própria unidade de atenção ou referenciamento de serviços que realizem este atendimento – tratamento e reabilitação visual para indivíduos com baixa visão e cegueira, que consiste na avaliação clínica, avaliação funcional, prescrição de recursos ópticos e não ópticos e demais ajudas técnicas que venham a ser regulamentadas 4. Assistência Especializada em Transplantes Oftalmológicos 5. Assistência Especializada em Tumores Oftalmológicos 6. Assistência Especializada em Reconstrução de Cavidade Orbitária.
Atenção básica à saúde ocular D) Centro de Referência em Oftalmologia: compreende as Unidades de Atenção Especializada em Oftalmologia que cumpram, cumulativamente, os seguintes critérios e prestem os seguintes serviços assistenciais: 1 . Ser Hospital de Ensino, certificado pelo Ministério da Saúde 2 . Ser, preferencialmente, hospital público; 3. Participar, de forma articulada e integrada, do sistema local e regional; 4. Possuir adequada estrutura gerencial, capaz de zelar pela modalidades assistenciais, eficiência, eficácia e efetividade das ações prestadas; MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Cienc . Saúde Colet. v. 15, n. 5, p. 2297-2305, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/ v15n5/v15n5a05.pdf>. Para saber mais... e Ministério da Educação;
Atenção básica à saúde ocular 5. Subsidiar as ações dos gestores na regulação, fiscalização, no controle e na avaliação, incluindo estudos de qualidade e estudos de custo-efetividade; 6. Participar dos processos de desenvolvimento profissional em parceria com o gestor, tendo como base a Política de Educação Permanente para o SUS, do Ministério da Saúde; 7. Garantir a assistência nas seguintes áreas: a) A totalidade das ações previstas para as Unidades de Atenção Básica e as Unidades de Atenção Especializada em Oftalmologia; b) Atendimento de urgência e emergência em oftalmologia em regime de 24 horas; c) A totalidade dos procedimentos de diagnose, terapia e cirúrgicos contidos no Anexo V da Portaria; d) Atenção especializada e integral aos pacientes portadores de Retinopatia da Prematuridade, atuando nas mais variadas
Rede de atenção em oftalmologia Em 2007, o Ministério da Saúde publicou o Projeto Olhar Brasil (BRASIL, 2007) Propõe a integração das secretarias estaduais e municipais de Saúde, com as congêneres de Educação/SEE (Secretaria de Estado da Educação)
Projeto Olhar Brasil - objetivos 1 . Identificar problemas visuais , relacionados à refração, em alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental (1ª a 8ª série), no programa “Brasil Alfabetizado” do MEC e na população acima de 60 anos de idade. 2. Prestar assistência oftalmológica com fornecimento de óculos nos casos de erro de refração. 3. Otimizar a atuação dos serviços especializados em oftalmologia, ampliando o acesso à consulta , no âmbito do SUS. 4. Garantir a referência para serviços especializados nos casos que necessitarem de intervenções de Média e Alta Complexidade em Oftalmologia . a reduzir as taxas de evasão e repetência.
Agentes Comunitários de Saúde – ACS Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF Conhecimento e cadastramento das famílias e de visitas domiciliares programadas para os profissionais de saúde de acordo com o perfil sociodemográfico e epidemiológico, a equipe de saúde deve ter ações e atividades planejadas e avaliadas por meio de indicadores fidedignos e que permitam avançar na resolutividade (85% a 90%) e na integralidade da atenção.
Agentes Comunitários de Saúde – ACS Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF A informação deve, portanto, favorecer o monitoramento e o impacto na saúde e qualidade de vida dos cidadãos.
Agentes Comunitários de Saúde – ACS Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF Ainda mais, pelo estímulo à participação da comunidade e busca da autonomia e corresponsabilização dos indivíduos, a ABS ocupa um local privilegiado na busca do cuidado em saúde. Entretanto, para a continuidade do cuidado, é necessário um sistema de referência e contrarreferência entre os níveis do sistema de saúde e o desenvolvimento de ações intersetoriais para a integração com setores afins.
Exame oftalmológico na unidade básica Acolhimento Dados pessoais Anamnese Antecedentes pessoais Antecedentes hereditários Exame externo estático e dinâmico Medida da acuidade visual Avaliação do campo visual Avaliação da pressão intraocular
Relação médico-paciente Apresentar-se no primeiro atendimento Receber com cumprimento, educação, pontualidade e respeito o paciente e seus familiares O paciente quer ser visto e ouvido Ouvir os familiares
Relação médico-paciente Usar os sentidos da visão, audição, olfato na observação do paciente e acompanhantes Captar o comportamento do paciente, seu estado emocional, vestuário, atitudes, preocupações http://www.areah.com.br/
Relação médico-paciente Objetivos Diagnosticar Tratar Prevenir Consolar Melhorar as condições de vida Na medicina como no amor, nem jamais nem sempre
Dados pessoais Nome CPF Prontuário nº Data do cadastramento Gênero Cor/raça Data de nascimento/idade Estado civil Naturalidade Residência: logradouro e complemento/CEP, cidade/bairro/UF Profissão Particular/Convênio/SUS Telefone E-mail Procedência: cidade, zona rural, zona urbana, serviço de saúde (hospital, clínica, consultório) Indicado por:
Anamnese – na linguagem do paciente Qual o motivo de sua vinda? Dor: localização, associação com o piscar, ou com a perda visual, características Cefaleia: associação com a perda visual, período do dia, aura, localização, etc. Forma de aparecimento (agudo/insidioso) Duração e evolução Perda visual: uni/bilateral, escurecimento, embaçamento , perda de campo Medicamentos em uso? Viagem recente? Contatos?
Antecedentes pessoais Uso de óculos / lentes de contato (paciente ou familiares) Cirurgias Traumas Doenças oculares Diabetes Mellitus Hipertensão arterial Outras doenças sistêmicas Glaucoma
Antecedentes pessoais Alguma doença? Vacinas Alergia a medicamentos Como vão os filhos e a esposa? Tudo bem em casa? Problemas na gravidez ou no parto Grau de satisfação no trabalho. Feliz com a vida? Está dormindo bem? Estilo de vida: fuma, bebe, algum outro vício, ..é sedentário Traumatismos
Antecedentes hereditários Ceratocone Diabetes mellitus Hipertensão arterial Glaucoma Catarata Degeneração macular relacionada a idade Cegueira na família Outras
Unidade 2 Revisão da anatomia e fisiologia ocular
Anatomia e fisiologia ocular Órbita Anexos oculares: supercílios, pálpebras, conjuntiva e aparelho lacrimal, musculatura extrínseca ocular Globo ocular: túnica fibrosa, túnica vascular e túnica neurossensorial, e vítreo Vias ópticas
Órbita Plano de Frankfurt – Plano orbito- meatal (da margem orbitária inferior à abertura do meato auditivo externo) Neurocrânio Viscerocrânio
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Forma piramidal ou piriforme Paredes (7 ossos) Ápice Aberturas Espaços Relações Vasos sanguíneos
ÓRBITA: FISSURAS E CANAL ÓPTICO Fissura Orbitária Superior Canal Óptico Fissura Orbitária Inferior
Conteúdo da órbita Bulbo ocular Fascia orbitária: periósteo, cápsula de Tenon ( fascia bulbi ), bainhas musculares, Músculos extraoculares Anel tendinoso comum de Zinn Tróclea do obliquo superior Nervos cranianos: II, III, IV, V, VI Gânglio ciliar e nervos ciliares curtos e longos Vasos sanguíneos Gordura extraocular: corpo adiposo da órbita Glândula lacrimal Ligamento palpebral medial e lateral Ligamentos restritivos medial e lateral ( check ligaments ) Conjuntiva Septo orbitário
Moore KL, Dalley AF, Agur AMR. Anatomia Orientada para a Clínica . 6 ed.,Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 2013
Supercílios Sobrancelha, sobrolho ou supercílio Pelos dispostos em fileiras localizados acima da margem orbitária superior e paralela a esta Impede que o suor entre em contato com os olhos Indicativo de expressão facial: refletindo emoções Fina Natural Espessa Redonda Estreita Sofisticada Sedutora Exótica Gradual Angulada Suave
Pálpebras Pálpebra superior Pálpebra inferior Sulco palpebral superior Prega palpebral Cílios Canto ou comissura medial Canto ou comissura lateral Ponto lacrimal superior Ponto lacrimal inferior http://www.whitlockmd.com/eyelid-surgery-tulsa/
Conjuntiva tarsal superior pediatriccare . solutions .aap.org
Conjuntivas: bulbar, do fórnice, e bulbar www.missionforvisionusa.org
FILME LACRIMAL CAMADA GLÂNDULAS Lipídica Meibômio Zeis Serosa lacrimal principal lacrimal acessória de Krause lacrimal acessória de Wolfring Mucosa Células caliciformes Henle
SISTEMA SECRETOR Glândula lacrimal principal Gl . de Krause Gl . de Wolfring Gl . de Meibomio Células caliciformes
SISTEMA DE DRENAGEM LACRIMAL
M. reto superior M. Obliquo superior M. elevador da pálpebra superior M. reto inferior M. reto lateral M. reto medial M. Obliquo inferior Visão lateral da órbita direita http://www.opmagazine.optimil.es/
Unidade 3 O exame oftalmológico na unidade básica de saúde
Sequência do exame Anamnese Inspeção geral - Ectoscopia Palpação Medida da acuidade visual Exame da motilidade ocular Exame do campo visual
Anamnese Queixa Principal Sintoma principal e duração Dor/ hiperemia ocular: localização, associação com o piscar, ou com a perda visual Perda visual: uni/bilateral, escurecimento, embaçamento , perda de campo. Cefaleia: associação com a perda visual, período do dia, áurea, localização, etc História da moléstia atual Forma de aparecimento (agudo/insidioso), duração e evolução Antecedentes pessoais Diabetes, hipertensão, outras doenças, traumas, etc. Antecedentes familiares/hereditários
Sintomas Astenopia Cansaço visual, irritabilidade, por ametropias e insuficiência de convergência Alteração na percepção de cores Alteração nos receptores de cores: causa genética (daltonismo)e patológicas, causa medicamentosa Ardência nos olhos Déficit lacrimal, pestanejo incompleto ou infrequente, poluição, baixa umidade do ar Baixa de visão para longe Miopia, astigmatismo, maculopatia Baixa de visão para longe e perto Opacidades dos meios transparentes (astigmatismo irregular, leucoma, edema de córnea, membranas pupilares, catarata, opacidades vítreas(hemorragia vítrea, hialose asteroide, vitreíte ), maculopatia , descolamento de retina, comprometimento do nervo óptico
Sintomas Baixa de visão para perto Presbiopia Cianopsia : visão azulada Após cirurgia de catarata e uso de sidenafil Cloropsia : visão esverdeada Produzida por drogas digitálicas e alucinógenas Dificuldade de abrir os olhos Aderência das pálpebras (Conjuntivite, tarsorrafia ) Blefaroespasmo Dificuldade de avaliar distância dos objetos Visão monocular, anisometropia , baixa de visão em um dos olhos
Sintomas Dificuldade em fechar os olhos Paralisia facial, retração cicatricial palpebral Diplopia Uniocular (catarata, astigmatismo), binocular (paralisia de músculos extrínsecos oculares, distúrbio de acomodação, anisometropia ) Dismetropsia : percepção alterada da forma e tamanho dos objetos Alteração macular pós-regressão de edema Eritropsia : visão avermelhada Cromatopsia mais frequente: sangue no humor aquoso ou no vítreo Escotomas cintilantes Enxaqueca Espasmos palpebrais, blefaroespasmos : contrações forçadas e crônicas dos músculos perioculares Blefaroespasmo essencial, blefarite , ceratite , síndrome do olho seco, uveite anterior.
Sintomas Exsudação Conjuntivite, Dacriocistite . Fotopsia Tração vítrea Iantopsia : Visão violeta Uso de santonina como vermífugo no passado Lacrimejamento Vícios de refração, conjuntivite, corpo estranho ocular, ... Olhos salientes, esbugalhados Órbita rasa, Miopia alta, Doença de Graves, trombose do seio cavernoso, tumor orbitário e intraocular. Olhos vermelhos Corpo estranho, conjuntivite, pterígio, neoplasia local, olho seco, hiposfagma Olho seco Déficit lacrimal, baixa umidade do ar, ...
Sintomas Pálpebra caída Edema, inflamação, congênita, neurológica Protuberância na superfície ocular Pinguécula , pterígio, tumor Prurido ocular Blefarite (presença de escamas e crostas), conjuntivite alérgica, pediculose palpebral Queda de cílios ( madarose ) Blefarite , tricotilomania Visão de ¨moscas volantes” e teias de aranha, e outras formas ( floaters ) Descolamento posterior do vítreo Visão distorcida Astigmatismo, Maculopatia
Sintomas Visão distorcida de objetos Alterações maculares, descolamento de retina. Alterações do relevo da retina. Xantopsia: visão amarelada Intoxicação digitálica,catarata Sensação de corpo estranho Corpo estranho na conjuntiva e córnea, distiquíase , triquíase , entrópio , olho seco Dificuldade no fechamento ocular Lagoftalmo cicatricial, paralisia do n. facial. Ectrópio de pálpebra inferior Olho ou olhos de cores diferentes Heterocromia congênita ou por atrofia iriana Olhos tortos, vesgueira ou vesguice Estrabismo paralítico, por restrição de movimento, compressão tumoral, ametropia , excesso de acomodação, ...
Sintomas Ofuscamento, deslumbramento A luz mais forte ou mesmo a luz natural é espalhada no olho atrapalhando a visão, ocorre na presença de opacidades dos meios transparentes e ametropias Sensação de areia Blefarite , abrasão e erosões corneanas , olho seco, ceratite Halos coloridos ao redor de focos de luz Glaucoma, edema epitelial da córnea, opacidades corneanas Metamorfopsia : distorsão da imagem Problemas maculares. Descolamento de retina Metamorfopsia invertida (vê imagem invertida) Isquemia vertebro-basilar
Sintomas Macropsia : visão aumentada de objetos Enxaquecas, tumores cerebrais, além do uso de drogas com efeitos psicoativos. S. de Todd (S. a Alice no Pais das Maravilhas) Micropsia: visão diminuída de objetos Edema macular. Enxaquecas, tumores cerebrais, além do uso de drogas com efeitos psicoativos. S. de Todd (S. Alice no Pais das Maravilhas) Opsoclonus : movimentos rápidos, involuntários, multivetoriais, imprevisíveis, conjugados sem intervalos sacádicos . Encefalite, meningite, hidrocefalia, neuroblastoma, disfunção cerebelar Nistagmo : Oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos os olhos Alterações maculares, labirínticas ou neurológicas
Sintomas Nictalopia : dificuldade de enxergar no escuro Avitaminose A, retinose pigmentar Hemeralopia: dificuldade de enxergar claramente na luz brilhante Anticonvulsivantes como trimetadione , avitamonose A, retinose pigmentar Sombras na visão Descolamento de retina, secreção sobre a córnea Olhos colados, pálpebras grudadas Conjuntivite, dacriocistite , blefarite Pálpebras inchadas Edema alérgico, inflamações palpebrais, ...
Siringoma Siringoma é tumor anexial benigno do ducto sudoríparo écrino Glândula sudorípara écrina é a glândula cujo canal excretor abre diretamente em poros na superfície da pele
Alterações palpebrais
Xantelasma Xantelasmas palpebrais são placas amareladas que se desenvolvem na pele em região periorbital Decorrentes do depósito de lipídios na pele
Poliose O pigmento melanina nos folículos pilosos da área diminui significativamente, levando a descoloração dos cílios Causas Genéticas Autoimumes Outras Síndrome de Vokt-Koyanagi-Harada : pan-uveite granulomatosa , descolamento de retina Poliose, vitiligo, alopécia
Madarose ciliar e superciliar Queda dos pelos das pestanas e das sobrancelhas Causas Depois de alguns problemas de pele como eczema, psoríase, dermatite seborreica Efeito colateral de alguns medicamentos fortes Hanseníase Menopausa Fricção constante
Triquíase por tracoma Triquíase Triquíase é uma afecção adquirida dos cílios, normalmente posiciona- dos na lamela anterior palpebral que perdem o direcionamento normal e se dirigem para a superfície ocular Causas Penfigoide ocular, entrópio , blefarite , queimaduras químicas e térmicas
Ectrópio Ectrópio : a margem palpebral gira para fora Causas Envelhecimento Ectrópio congênito Problemas mecânicos Alergia Paralisia do nervo facial Tumores palpebrais, tanto benignos quanto malignos Perda rápida de peso Cirurgia prévia utilizando radiação ou cirurgias cosméticas Ectrópio por Hanseníase
Entrópio Entrópio é uma rotação da margem palpebral em direção ao olho, colocando os cílios em contato com a córnea. Causas Senil Congênita Cicatricial
Coloboma de pálpebra superior Coloboma palpebral Coloboma palp ebral: defeito palpebral na sua espessura total, onde ocorre ausência parcial de tecidos Causas Congênito Traumático
Alterações da conjuntiva
Conjuntivite Sensação de corpo estranho Hiperemia ocular Exsudação: serosa, mucosa, purulenta, mista
Pterígio Olho vermelho Ardência Tecido fibrovascular que invade a córnea Forma triangular
Pinguécula A pinguécula é uma degenerescência da conjuntiva que se manifesta como um depósito de cor amarela esbranquiçada na junção entre a córnea e a esclera Ardência Olho vermelho
Hemorragia subconjuntival Causada por tosse, espirros, esforço físico, por trauma ocular, por uma infeção ocular, entre outras razões Espontânea
Tumores Carcinoma Cisto
Trauma Laceração Corpo estranho Queimadura com álcool
Malformações congênitas Esclerocórnea Microcórnea Cisto dermóide Megalocórnea E
Ceratites
Degeneração de Salzmann Ceratopatia em faixa Degeneração esferóide Arco senil Degenerações
Ceratocone Distrofia granular Distrofia reticular Distrofia de Fuchs Distrofias corneanas
Alterações metabólicas Gerontoxon Depósito de cobre na Descemet Córneas turvas por infiltração de glicosaminoglicano - mucopolisacaridose tipo 1 Síndrome de Hurler Depósito lipídico na córnea
Ferimento perfurante com hérnia de iris Lesões traumáticas da córnea Corpo estranho na córnea Ferimento de córnea suturado e catarata traumática Abrasão da córnea
Queimadura química da córnea Queimadura química severa Queimadura química severíssima Queimadura por álcali Simbléfaro pós queimadura por cimento Coagulação do epitélio por ácido hidroclorídrico
Alterações do cristalino
Alterações do cristalino Lenticone Ectopia lentis Catarata Catarata - galactosemia Coloboma e catarata Luxação do cristalino na câmara anterior
Lenticone Lenticone anterior Lenticone posterior
Glaucoma congênito Glaucoma congênito Fotofobia, córnea aumentada e turva Estrias de Haab Câmara anterior profunda Escavação de papila Megalocórnea
Alterações da úvea
Uveíte Urrets-Zavalia Iridectomia periférica Coloboma da iris
Sinéquia posterior Prolapso da íris Melanoma da íris Heterocromia da íris
Melanoma da íris Crescimento de nevus pré-existente Contorno plano ou arredondado , de coloração amarela ou marrom Iridectomia , iridociclectomia , braquiterapia , feixe de prótons, enucleação
Aniridia Aniridia Ausência parcial ou total da íris Diminuição de visão até distúrbios ópticos como ofuscação ou fotofobia Lente de contato colorida, prótese com fixação escleral , ou íris artificial
Alterações da câmara anterior
Hifema traumático Sangue na câmara anterior Aumento da pressão intraocular e impregnação hemática da córnea Outras lesões oculares concomitantes
Hipópio Hipópio Pus da câmara anterior Processos infecciosos da córnea, da úvea , e do interior do olho Pode estar associado com a Síndrome de Behçet : úlceras orais e genitais recorrentes, uveíte e lesões cutânea
Atalamia por perfuração da córnea Filária na câmara anterior Cristalino na câmara anterior Ar na câmara anterior
Alterações da retina e do vítreo
S. Morning-Glory DMRI forma seca Coriorretinopatia serosa central Buraco macular
Oclusão da veia central da retina Oclusão da artéria central da retina Hemorragia pré-retiniana Retinose pigmentar
Descolamento posterior do vítreo Melanoma Sinquise cintilante Cisticercose no vítreo
Alterações neuroftalmológicas
Afecções neuroftalmológicas Tumores cerebrais Diplopia Arterite de células gigantes Neuropatia óptica isquêmica Neurite óptica Papiledema Pseudotumor Cerebral Defeitos do campo visual
Neurite óptica Papiledema Atrofia óptica
Palpação Relevo Consistência (mole, dura, crepitação) Mobilidade Temperatura Dor à palpação Pressão intraocular – palpação bidigital
Palpação identificar lesões nodulares, tumorações crepitações (sugerem fraturas). estimar, grosso modo, aumento da pressão intraocular (PIO) pela palpação bidigital, detectando aumento da PIO, através de consistência pétrea, no glaucoma agudo www.youtube.com/watch?v=6vdZZDJoA20
Acuidade visual Optotipos Definição Evolução na criança Baixa visão
Baixa visão A baixa visual no melhor olho corrigido com lentes pode representar: Visão subnormal (a partir de 20/60) Cegueira legal (a partir de 20/200) Cegueira (a partir de 20/400) Fonte: Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª edição (CID 10)
Hipermetropia Imagem só é formada depois da retina.
Miopia Dificuldade na visão de longe
Astigmatismo Astigmatismo é a ametropia que foca os raios de um objeto em planos diferentes em relação a retina
Presbiopia Dificuldade para ver de perto > 40 anos
Exame da motricidade ocular extrínseca Teste de Hirschberg Técnica Realizar o teste em ambiente com pouca luz. Posicionar o paciente adequadamente, permanecendo imóvel, com a cabeça alinhada ao eixo axial longitudinal e fixando o olhar no foco luminoso a cerca de 30,5 cm. • Avaliar o paciente, iluminando simultaneamente os dois olhos e observando a posição relativa do reflexo corneano
Sinéquias posteriores Pupila parética Coloboma Iridectomias periférica e sectoral
Pupila ectópica Membrana pupilar Leucocoria
Pupila dinâmica
Reflexo fotomotor direto e consensual Reflexo Direto Consensual Luz ilumina OD Luz ilumina OD Observar OD Observar OE Luz ilumina OE Luz ilumina OE Observar OE Observar OD
Reflexo fotomotor Estímulo com foco luminoso frontal ao olho Resposta pela contração pupilar
http://pt.slideshare.net/Juliebebot/pupil
Via parassimpática
Reflexo consensual
http://pt.slideshare.net/Juliebebot/pupil
Via simpática
Reflexo de acomodação-convergência Adaptação do olho à visão de perto por meio da contração da pupila (V. reflexo pupilar), convergência dos globos oculares e aumento da convexidade do cristalino. Olhar para longe Olhar para perto
Reflexo de acomodação-convergência
Vergências Regiões do tronco cerebral e partes do cerebelo estão envolvidas no controle da convergência
Unidade 4 Efeitos colaterais de medicamentos em oftalmologia
Unidade 5 Problemas oculares frequentes na atenção básica
Problemas oculares frequentes na atenção básica Olho vermelho Alterações da acuidade visual Estrabismo Tracoma Trauma ocular Neoplasias oculares
Unidade 6 Manifestações oculares nas doenças sistêmicas
Doenças associadas a alterações oculares Esclerose tuberosa Sindrome de Von Hippel-Lindau Anemia falciforme Doenças hematológicas Sindrome de Marfan Neurofibromatose Tiroidopatias Artrite reumatóide Lupus eritematoso Doença de Behçet Tuberculose Hanseníase Sífilis Esclerose múltipla Miastenia grave Síndrome de Sturge-Weber
Retinopatia hipertensiva Classificação de Gerome Gans
Classificação da retinopatia diabética de Keith-Wagner-Baker
Retinopatia hipertensiva grau II. Estreitamento arteriolar generalizado, relação e cruzamento arteriovenosos patológicos e exsudatos duros. Retinopatia hipertensiva grau III. Estreitamento arteriolar generalizado, relação e cruzamento arteriovenosos patológicos e hemorragia em chama de vela Retinopatia hipertensiva grau III. Estreitamento arteriolar generalizado, relação e cruzamento arteriovenosos patológicos, dilatação e tortuosidades venosas, hemorragias em chama de vela e exsudatos algodonosos . Retinopatia hipertensiva grau IV. Edema de papila. Carateriza a hipertensão acelerada maligna.
Hemorragias retinianas Hemorragias em chama de vela Hemorragias intrarretinianas
Retinopatia diabética A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira. Os diabéticos apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do que os que não portam a doença. A retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas com diabetes. O Diabetes melito é causado por : deficiência de insulina ( Tipo 1) ou pela incapacidade de controlar o nível glicêmico ( Tipo 2)
Micro-aneurismas / Micro-hemorragias
Exsudatos duros Escape de resíduos lipídicos de vasos
Neovasos Esses vasos neoformados são frágeis e sangram com facilidade O sangramento leva a produção de tecido cicatricial que ao contrair traciona a retina descolando -a Devem ser obliterados com laser de argônio profilaticamente
Descolamento tracional da retina O seu manuseio exige cirurgia: Vitrectomia Endolaser Retinopexia
Edema macular Acetonida de triancinolona Ranibizumab (fragmento de anticorpo humanizado) ativo contra o fator de crescimento do endotelial vascular Implante de fluocinolona intravítrea Fotocoagulação com laser
Tireoidopatias Doença de Graves Olhar de espanto Sinal de Von Grafe: ao olhar para baixo, a pálpebra superior não acompanha o movimento ocular em sincronia Tireoidopatia distireoidiana é a causa mais comum de proptose, uni e bilateral. Lacrimejamento Fotofobia Sensação de corpo estranho Diplopia Dor à movimentação ocular
Doença falciforme Fenômeno vaso-oclusivo Alterações Orbitárias Conjuntivais Uveais Papilares Principalmente retinianas Alterações retiniana mais importantes : Proliferativas Microaneurismas de retina Hemorragia vítrea e retiniana Tortuosidade venosa
Complicações Relacionadas com a neovascularização da retina Glaucoma neovascular Hemorragia vítrea Isquemia e infarto retinianos Oclusão de artérias ou veias
Infarto retiniano
Hipovitaminose A Xeroftalmia, cuja progressão leva à cegueira Queratomalacia podendo surgir perfuração Xerose: queratinização da conjuntiva
Xerose da conjuntiva Manchas de Bitot
Hanseníase Madarose supraciliar Triquíase Ectrópio Lagoftalmo Opacidades e úlceras corneanas Catarata Espisclerite , esclerite Iridociclite Manchas hipocrômicas, Infiltrações na face e nas orelhas
Madarose
Triquíase
Ectrópio
Hansenomas
Lagoftalmo
Episclerite
Hipópio
Teste da força muscular
Sensibilidade corneana
Tuberculose Pequenos nódulos amarelo-acinzentados podem ser vistos no polo posterior do olho na tuberculose miliar
Leucoma pós-sarampo Anel de Kayser -Fleischer Esclerite Fístula carotido -cavernosa
Hipópi o Nevus da iris Aniridia Metástase na coróide
Ectopia lentis na síndrome de Marfan Ectopia lentis e catarata em Marfan
Astrocitoma Estrias angioides Hemangioma da retina
Nódulos de Fuchs Sturge -Weber
Unidade 7 Atenção oftalmológica ao recém nascido
Atenção oftalmológico do recém nascido Aspectos particulares da saúde visual do recém-nascido e da criança Abordagem oftalmológica do recém-nascido. Malformações e problemas congênitos Ophthalmia neonatorum Técnicas oculares preventivas e diagnósticas no recém-nascido e na criança Retinopatia da prematuridade (ROP)
Fronte olímpica, estrabismo e reliqua de ceratite sifilítica Estrabismo e microftalmia Toxoplasmose congênita Síndrome de Down Manchas de Brushfield Ptose palpebral E
Anoftalmia Hiposfagma Obstrução do canal lacrimal
Dacriocistocele Dacriocistite
Blefaroconjuntivite gonocócica Conjuntivite do recém-nascido Química Clamidiana Bacteriana Viral (herpes)
Unidade 8 Atenção oftalmológica ao idoso
Problemas mais frequentes Catarata Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) Glaucoma Problemas das pálpebras e anexos no idoso Presbiopia e outras afecções oftalmológicas do idoso
Catarata
Degeneração macular relacionada a idade
Glaucoma
10 a 20 mmHg
Glaucoma Escavação do disco óptico Pressão intraocular aumentada Alterações glaucomatosas do campo visual Antecedentes familiares
Gonioscopia
Problemas palpebrais
Problemas palpebrais Entrópio senil Ectrópio
Presbiopia
Presbiopia < 40 anos Dificuldade para ver de perto Correção com lentes mono, bi ou multifocais
Unidade 9 Técnicas oftalmológicas na atenção básica
Oftalmologia na Atenção Básica
Formatura 1967 – 8ª. Série-Colégio Estadual –Ari César, Luiz Carlos Molinari (orador)- Prof Jairo Grossi (Paraninfo) José W. Debes , Luiz F. Vitoi Pagano