Curso Exclusivo de Administração - AULA 01.pdf

MarcosAntonioSilva46 0 views 70 slides Oct 14, 2025
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About This Presentation

Introdução a Administração


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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
Prof. Heron Lemos

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“A prática da administração pode ser traçada desde 3.000 a.C. para
as primeiras organizações desenvolvidas pelos sumérios e egípcios,
mas o estudo formal de administração é relativamente recente.

Os primeiros estudos sobre administração como conhecemos hoje
começou com o que agora é chamado de perspectiva clássica. A
perspectiva clássica sobre administração emergiu durante o século
XIX e o início do século XX. O sistema de fábrica, que começou a
aparecer nos anos de 1800, apresentava desafios que as primeiras
organizações não haviam encontrado. (...)”. (Chiavenato)
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Conceitos Introdutórios

Simplesmente, porque é uma atividade comum a todos os
empreendimentos humanos, ou seja, na família, no governo, nos
negócios, individualmente e em todas as nossas atividades cotidianas, de
maneira que o que estiver relacionado a um objetivo a ser atingido,
este exige algum grau de planejamento, organização, coordenação e
controle.
Por isto, antes mesmo de compreendermos o conceito da palavra em si,
é necessário buscar uma razão para estudar a administração, e uma das
razões parte do pressuposto de que buscamos caminhos e formas
diferentes para o alcance de objetivos. Porém, como aponta Maximiano
(2004, p. 26), “é preciso ir além da interpretação da palavra para
compreender o papel que a administração desempenha para as
organizações e a sociedade”.

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Por que estudar administração?

Segundo Chiavenato (2010, p. 108), as empresas são formadas por
pessoas e recursos pertencentes a grupos específicos. A junção
desses grupos é chamada de estrutura organizacional. Assim, o
autor acrescenta que estrutura organizacional é a maneira como a
empresa agrupa e reúne órgãos e pessoas em diferentes escalões
hierárquicos (níveis de autoridade) e em diferentes áreas de atividade
(departamentos, por exemplo)
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Por que estudar administração?

Administração é uma palavra antiga, associada a outras que se
relacionam com o processo de tomar decisões sobre recursos e
objetivos. A palavra administração vem do latim, assim como
manejo (que corresponde ao inglês management) e gestão (que
corresponde ao espanhol gestión e ao francês gestion) . Todas têm o
mesmo significado: um processo dinâmico de tomar decisões
sobre a utilização de recursos, para possibilitar a realização de
objetivos.

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Dica do Ninja!!!!

Chiavenato (1994, p. 499) aborda que “o termo gerência
(management) tem sido aplicado geralmente como sinônimo de
administração, ou de quem faz administração, seja nas empresas,
seja nas demais organizações.” E de acordo com Ferreira (2010)
gerência é o “ato ou efeito de gerir; as funções do gerente;
gestão, administração.”
A atividade do administrador consiste em guiar e convergir as
organizações rumo ao alcance de objetivos. Todas as organizações
existem para algum propósito ou objetivo, e o administrador é o
responsável pela combinação e aplicação de recursos
organizacionais para assegurar que a organização alcance seu
propósito ou objetivo.
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Dica do Ninja!!!!

Para Chiavenato (1997, p. 9), a definição para da palavra "administração"
tem sua origem no latim (ad, direção para, tendência e minister,
comparativo de inferioridade; o sufixo ter, subordinação ou obediência,
isto é, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem,
aquele que presta um serviço a outro) e significa subordinação e serviço.
Em sua origem, a palavra administração significa desenvolver uma
função sob o comando de outro, prestar um serviço a outro. Essa velha
conotação de supervisionar ou de só tomar conta de algum
empreendimento ou pessoas está hoje totalmente ultrapassada e
obsoleta.
Para Silva (2008, p. 6), Administração é: “um conjunto de atividades
dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de
alcançar um ou mais objetivos ou metas organizacionais”.



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Conceito de Administração?

•Maximiano (2004, p. 26) diz que significa “o processo de tomar e
colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos”.

•A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e
controlar o uso de recursos e competências a fim de alcançar
objetivos organizacionais.

•Planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da
organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis
para alcançar objetivos organizacionais definidos.

•Ato de trabalhar com e por intermédio de outras pessoas para realizar
os objetivos da organização, bem como de seus membros.

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Conceito de Administração?

Dica de Prova: A administração tem que ser vista como uma
ciência dotada de princípios e funções que são orientadores e
norteadores da ação dos diversos administradores.

Dica de Prova: A administração cresceu e tomou-se uma ciência,
uma técnica e uma arte: ela é uma ciência com princípios bem
definidos e um corpo de conhecimentos científicos e devidamente
codificados, uma tecnologia que produz ferramentas de utilização
para obter resultados e uma arte em lidar com situações concretas
e abstratas.

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Dica do Ninja!!!

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Resumex

O termo Administração pode ser definido como:
A) Uma especialização de negócios.
B) A arte de organizar processos e produtos.
C) O trabalho específico na cadeia de negócios.
D) Trabalho de pessoas para alcance de objetivos organizacionais.
E) Planejar e executar ações com foco em objetivos organizacionais



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UFC/2009

Para Silva (2008), a teoria da Administração e a teoria da
Organização são conceitos proximamente relacionados, ou seja, um
Administrador deve entender os trabalhos de uma organização para
ser eficaz em seus papéis administrativos. Desta forma, o modo de
pensar sobre as organizações é baseado em padrões e
regularidades no projeto organizacional e no comportamento.
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O que são Organizações?

De acordo com Maximiano (2004, p. 28), “o principal motivo para a
existência das organizações, é o fato de que certos objetivos só
podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos de
pessoas”.

Robbins (2005, p. 31) conceitua uma organização como “um arranjo
sistemático de duas ou mais pessoas que cumprem papéis formais
e compartilham propósito comum”.

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Segundo Maximiano (2004), uma organização é um sistema de
recursos que procura realizar algum tipo de objetivo, e tem dois
componentes importantes: processos de transformação e divisão
de trabalho (Figura 1).

Quando pessoas trabalham juntas, é necessário dividir o trabalho
e procurar pessoas com habilidades ou conhecimento, envolvendo
ações de coordenação e de controle de forma imperativa.

As organizações são mais eficientes do que indivíduos agindo
independentemente.
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Dica do Ninja!!!

FIGURA 1 – Principais componentes das organizações.
Fonte: Maximiano (2004, p. 26)

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O que é Eficiência/Eficácia?
Todas as ações administrativas destinam a alcançar um objetivo, atingir
uma meta ou resultado. Essas atividades estão relacionadas com a
eficiência (a ação) e o que se pretende alcançar é a eficácia (o
resultado).

Como aponta Silva (2008, p. 17), “a eficiência é a medida da utilização
dos recursos quando se faz alguma coisa; refere- se à relação entre as
‘entradas’ e ‘saídas’ num processo” e, quanto mais saídas são obtidas
com essas entradas, maior o grau de eficiência encontrada. Já a eficácia
está relacionada ao alcance dos objetivos e relacionada com a
realização das atividades que provoquem o alcance dessas metas.

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Eficiência/Eficácia/Efetividade

A eficiência é o meio e a eficácia é o resultado. Nem sempre andam
juntas, ou melhor, não é comum andarem juntas, muitas equipes são
muito eficientes, mas pouco eficaz, ou outra equipe eficaz, mas
desorganizada em seus processos.

A eficiência é o meio: baseia- se no método, no procedimento, na
rotina e no caminho para se chegar a alguma coisa. O bom método, a
boa rotina e o procedimento adequado levam a aumento da eficiência.
O caminho adequado para se chegar a alguma coisa aumentara a
eficiência. Fazer bem as coisas, utilizar métodos, procedimentos e
rotinas adequados conduz a eficiência. A eficácia é o resultado:
baseia- se no alcance dos objetivos propostos e na consequência
final do trabalho. (CHIAVENATO, Idalberto. 2005, p.168).

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Robbins e Decenzo (2009) Eficácia significa fazer a tarefa certa; em
uma organização, ela é traduzida como alcance da meta.

Robbins e Decenzo (2009) Eficiência e eficácia são termos
diferentes, mas estão inter-relacionados; por exemplo, será mais
fácil para uma pessoa ser eficaz se ela ignorar a eficiência.
QUESTÃO DE PROVA

Robbins e Decenzo (2009) As organizações podem ser eficientes e,
ainda assim, ser ineficazes? Sim, fazendo bem-feito as coisas
erradas. QUESTÃO DE PROVA

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Relação entre Eficiência e Eficácia.

Os conceitos de produtividade e eficiência estão intimamente associados
(apesar do significado distinto para cada um deles). Para Chiavenato
(2004, p. 570) “Produtividade é a relação entre a saída de produtos
ou serviços de uma organização dividida pelas suas entradas ou
insumos”.
Para Almeida (2003) a eficiência com a qual as entradas são
transformadas em produtos finais é uma medida da produtividade do
processo. Em outras palavras, a produtividade mede a eficiência de
transformação das entradas em saídas. Produtividade é definida como:
Produtividade = Saída (Output) / Entradas (Input). Input corresponde
aos recursos empregados: matéria prima, equipamento, trabalho e outros
fatores de produção, enquanto output equivale aos resultados obtidos na
utilização desses recursos.


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Produtividade

Segundo Maximiano (2004), a ideia básica da produtividade tem
diversas variações. Deste modo, entre dois sistemas que utilizam a
mesma quantidade de recursos é mais produtivo aquele que produz
maior quantidade de resultados. Com isso, a produtividade de um
sistema aumenta à medida que a mesma quantidade de recursos
diminui para produzir os mesmos resultados, logo à
produtividade diminui com o aumento da quantidade de recursos
aplicados.
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Elevando a Produtividade

Já a efetividade é a obtenção de resultados através da ênfase na
percepção do cliente. Significa que há preenchimento das
expectativas do cliente, através de uma ação programada e planejada
para satisfazer os seus desejos. É um conceito que tem um cunho
“sensitivo”, o que significa que há comprovação, pelo cliente, dos
resultados alcançados.

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Dica do Ninja!!!

A produtividade de uma empresa é a relação entre as saídas de
produtos/serviços e a entrada de insumos necessários para sua
produção num período de tempo, considerando um nível de
qualidade. Como a produtividade pode melhorar?
A) Incrementando as saídas com os mesmos insumos.
B) Mantendo as saídas e aumentando os insumos.
C) Reduzindo as saídas, aumentando os insumos.
D) Incrementando as saídas e os insumos.
E) Reduzindo os insumos e as saídas.


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UFC/2018

Embora fosse desejado, nem sempre a eficiência e a eficácia
andam de mãos dadas. As afirmações a seguir apresentam
exemplos e conceitos dos dois termos. Anote o número (1) para as
afirmações relacionadas à eficiência e o número (2) para as
afirmações relacionadas à eficácia. Depois, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.
( ) Fazer corretamente as coisas.
( ) Alcance dos objetivos por meio dos recursos disponíveis.
( ) Relação técnica entre entradas e saídas.
( ) Capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade por meio
do suprimento de seus produtos.
( ) Razão entre o esforço e o resultado.
( ) Relação entre despesa e receita.

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AOCP/UFS/2014

a) 2 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
b) 1 – 2 – 2 – 1 – 2 – 1.
c) 2 – 1 – 1 – 1 – 2 – 2.
d) 1 – 2 – 1 – 2 – 1 – 1.
e) 2 – 1 – 2 – 2 – 1 – 2.






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Com relação aos conceitos de eficácia e eficiência, assinale a
afirmativa correta.
A) A eficácia implica em maior produtividade, independentemente dos
resultados obtidos.
B) A eficiência implica em atingir os resultados, independentemente dos
recursos utilizados.
C) Os resultados só ocorrem se eficiência e eficácia estão
concomitantes nos processos utilizados.
D) A eficiência pode ocorrer de modo independente da eficácia,
garantindo que o objetivo seja alcançado.
E) A eficácia implica na obtenção dos objetivos desejados, mesmo com
o uso ineficiente de recursos.



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FGV/CODEBA/2016

Assinale a afirmativa correta.
A) Tudo que é efetivo também é eficiente.
B) Tudo que é eficaz também é eficiente.
C) Algo não pode ser efetivo se não for eficiente.
D) Algo pode ser eficaz e não ser eficiente.
E) Algo não pode ser eficaz se não for eficiente.




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ESAF/ATRFB/2009

Até a década de 70, era comum empresas com mais de 10 escalões
gerenciais (diretores, vice, assessores, gerentes, vice-gerentes,
gerente de departamento, gerente de seção, supervisores, mestre,
líderes de turma etc.). O processo administrativo e a comunicação
eram extremamente fragmentados nessas estruturas. Nos anos
seguintes, e com maior velocidade na década de 80, ganhou força o
processo de downsizing, que provocou a diminuição das
hierarquias, reduzindo a três ou quatro níveis efetivos, e dos anos 90
em diante, tornaram-se comuns pirâmides achatadas com três
níveis: alta administração, gerência intermediária e supervisão de
primeira linha (MAXIMIANO, 2004) .

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Níveis Hierárquicos

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De maneira geral, os administradores são encontrados em três níveis da
organização: no topo, no nível intermediário e na área de operação, sendo
classificados em alta administração, média administração e administração
operacional (supervisão ou chefia), respectivamente.

Para Maximiano (2009), os níveis encontrados nas organizações são: alta
administração; gerência intermediária; e supervisores de primeira linha.
Por outro lado, Chiavenato (2010) aborda os mesmo níveis com a seguinte
nomenclatura: nível institucional; nível intermediário; e nível operacional.
A principal diferença entre os dois autores consiste no fato de Maximiano
privilegiar uma análise que se origina na ideia do papel dos gerentes
enquanto Chiavenato prefere observar a estrutura organizacional como um
todo.

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Níveis Hierárquicos

O nível estratégico é o mais elevado da hierarquia organizacional e é
composto pelos administradores de topo que é um grupo
relativamente pequeno de executivos que é responsável pelas
principais decisões da organização. Sua atuação é estratégica e
abrange a organização como um todo. São igualmente
responsáveis pela interação entre a organização e seu ambiente
externo. Os administradores de topo de uma organização são:
presidente, vice-presidentes, membros do Conselho de
Administração, diretor executivo, bem como outros executivos que
pertençam à alta administração. (Chiavenato, 2006)

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O nível tático representa um intermédio da estrutura organizacional.
É constituído por um conjunto de executivos que é responsável pela
articulação interna entre o nível estratégico e o operacional.
Esses administradores coordenam a atividade de outros de
níveis mais baixos e são responsáveis pela tradução das
políticas e estratégias definidas pelos administradores de topo
em ações concretas que os de nível operacional possam
implementar. Sua atuação é tática e está orientada para uma
unidade de negócio, departamento ou área funcional.
Normalmente, os administradores desse nível são os gerentes ou
diretores de unidades de negócio, de departamento, de área ou de
divisão. (Chiavenato, 2006)

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O nível operacional é o mais baixo da hierarquia da organização,
e é constituído pelos trabalhadores de primeira linha. Eles são
responsáveis pela coordenação de trabalho dos membros da
organização, que, por sua vez, são responsáveis pela execução e
realização das atividades e tarefas cotidianas. Os administradores de
primeira linha são os supervisores, os líderes de equipe, os
coordenadores de projeto, entre outros gestores responsáveis apenas
por pequenos grupos de trabalhadores ou de tarefas. (Chiavenato,
2006)
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Existem administradores em todos os níveis organizacionais. No
entanto, é a coordenação entre estes que garante o sucesso da
organização como um todo. Apesar de todos possuírem diferentes
funções, elas estão interligadas, e é essa sintonia que permite à
organização o alcance de seus objetivos. (Chiavenato, 2006)

Além desses três níveis administrativos, tem-se o pessoal não
administrativo que são os trabalhadores de linha de frente que
não têm posição gerencial. Eles se reportam aos gerentes
operacionais e são responsáveis pela execução das tarefas básicas
decorrentes da divisão do trabalho nas organizações.

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Fonte: Maximiano (2004) e Silva (2008)

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Quanto aos níveis de administração pode-se afirmar que:
A) Os gerentes de primeira linha são responsáveis pelo
planejamento estratégico das organizações.
B) Os gerentes médios nunca terão subordinados operacionais.
C) Os gerentes de topo são responsáveis pelo planejamento
operacional das organizações.
D) Os gerentes de topo são responsáveis pelo planejamento
estratégico das organizações.
E) Os gerentes médios definem a forma e a cadência do crescimento
das organizações, e são chefiados pelos gerentes de primeira linha.


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CETRO/INMET/2006

Para Robbins (2005, p. 34) habilidade é “a capacidade de um
indivíduo para desempenhar as diversas tarefas de uma função” e
Katz (1986) complementa que isso se “aprende fazendo”.

Habilidades são competências que determinam o grau de sucesso ou
eficácia do gerente no cargo e da organização.

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Habilidades Gerenciais

Habilidades segundo Katz

1. Habilidade técnica. A habilidade técnica relaciona-se com a
atividade específica do gerente. Os conhecimentos, métodos e
equipamentos necessários para a realização das tarefas que estão
dentro do campo de sua especialidade fazem parte de sua habilidade
técnica.
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Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade técnica “[...] consiste em
utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos
necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio
da experiência e educação. É muito importante para o nível
operacional”.

Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os
gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.

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2. Habilidade humana. A habilidade humana abrange a
compreensão das pessoas e suas necessidades, interesses e
atitudes. A capacidade de entender, liderar e trabalhar com
pessoas é a expressão da habilidade humana do gerente.

Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...] consiste na
capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar,
compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de
pessoas”.

Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício
da liderança organizacional.
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3. Habilidade conceitual. A habilidade conceitual envolve a capacidade de
compreender e lidar com a complexidade da organização como um todo e de
usar o intelecto para formular estratégias. Criatividade, planejamento,
raciocínio abstrato e entendimento do contexto são manifestações da habilidade
conceitual.

"Habilidade conceitual: Consiste na capacidade de compreender a
complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento
de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo
com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e
as necessidades de seu departamento ou grupo imediato. "

As habilidades conceituais são imprescindíveis aos Administradores de
Topo.


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Para Katz, conforme se sobe na hierarquia, a importância da habilidade
técnica diminui, enquanto a habilidade conceitual torna-se mais
necessária. Para um supervisor de primeira linha, que está diretamente
ligado ao trabalho operacional, o conhecimento técnico é muito mais
importante do que para um executivo da alta administração.

Estas e outras habilidades quando não são características naturais do
indivíduo, podem ser adquiridas e/ou aperfeiçoadas através de
treinamentos ou de experiência profissional e para Katz (1986), cada
circunstância exige uma determinada ação, o que constitui o diferencial
para se obter eficiência e consequentemente garantir resultados.

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OBSERVAÇÃO:

Já Robbins (2005) aperfeiçoa o modelo de Katz, quando caracteriza
as habilidades em gerais, acrescentando apenas a habilidade
política; e em específicas, que além de englobar as funções básicas
da administração (PODC), são seguidas do tratamento de
informações, motivação e administração de conflitos.

Entretanto, essas habilidades para serem aplicadas ao trabalho de
forma eficiente precisam estar alinhadas as competências individuais
e organizacionais, visto que as habilidades são uma extensão destas.

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Habilidades segundo Robbins

Na visão de Robbins existem quatro habilidades gerais:
conceituais, humanas (interpessoais), técnica e política.

DICA DE PROVA: Habilidade Política: Essa área está relacionada à
habilidade de realçar a posição de uma pessoa, de construir a base
de poder e de estabelecer conexões certas. As organizações são
arenas políticas, em que pessoas competem pelos recursos.

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Fonte: Heron Lemos

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RESUMEX

As habilidades conceituais, humanas e técnicas variam de importância
de acordo com os níveis hierárquicos. É correto afirmar que:
A) Habilidades humanas são requeridas em todos os níveis hierárquicos.
B) Habilidades humanas são requeridas apenas no nível de gerência média.
C) Habilidades técnicas são requeridas exclusivamente no nível de
supervisão.
D) Habilidades técnicas são requeridas apenas nos níveis de gerência
média e de supervisão.
E) Habilidades conceituais somente são requeridas nos altos níveis
hierárquicos da organização.


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FCPC/UNILAB/2019

As competências do administrador - que são as qualidades que o
fazem capaz de analisar uma situação, apresentar soluções e resolver
assuntos ou problemas - constituem o seu maior patrimônio pessoal,
seu capital intelectual e sua maior riqueza. Todavia, num mundo em
constante mudança e transformação, a aquisição de uma nova
competência pode significar o abandono de outra competência que se
tornou velha e ultrapassada.
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Competência Gerenciais

O segredo está em adquirir competências duráveis, isto é, que
mesmo em tempos de rápida mudança, não se tornem descartáveis e
nem obsoletas. Diante de todos esses desafios, o administrador, para
ser bem-sucedido profissionalmente, precisa
desenvolver: conhecimento, perspectiva e atitude; agregar estes
desenvolvimentos às suas habilidades e, como consequência disto,
obter sucesso.

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1. Conhecimento: todo o acervo de informações, conceitos, ideias,
experiências e aprendizagens que o administrador possui a respeito
de sua especialidade. Como o conhecimento se diversifica a cada
instante em função da mudança e da inovação que ocorrem com
intensidade cada vez maior, o administrador precisa se atualizar
constantemente e renová- lo continuamente.

2. Perspectiva ou Habilidades: capacidade de colocar o
conhecimento em ação, saber transformar a teoria em prática e
aplicar o conhecimento na análise das situações e solução dos
problemas e na condução do negócio. Não basta apenas possuir o
conhecimento; ele pode ficar apenas em estado potencial.
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3. Julgamento: o administrador precisa saber analisar e avaliar a
situação com clareza, obter informações suficientes para julgar
os fatos com espírito crítico, ponderar com equilíbrio e definir
prioridades. Isso é fundamental para tomar decisões.

4. Atitude: comportamento pessoal do administrador diante de
situações com que se defronta no seu trabalho. A atitude representa
o estilo pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar,
motivar, comunicar e levar as coisas para a frente.

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Um papel é um conjunto de expectativas da organização a respeito
do comportamento de uma pessoa. Cada papel representa
atividades que os administradores conduzem para cumprir as funções
de planejar, organizar, dirigir e controlar.

Os 10 papéis específicos do administrador identificados por Henry
Mintzberg, que são divididos em três categorias: interpessoal,
informacional e decisorial.

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Papéis do Administrador

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PAPÉIS INTERPESSOAIS: representam as relações com outras
pessoas e estão relacionados às habilidades humanas. Mostram
como o administrador interage com as pessoas e influencia seus
subordinados.

Os papéis interpessoais advêm diretamente do status e da autoridade
formal dos gerentes: eles precisam representar a organização em
cerimoniais e atos internos e externos, fazer contatos e liderar
pessoas. São papéis interpessoais:

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•Representação/Símbolo (figura de proa-chefe) - papel desempenhado
em atos e cerimoniais formais.

•Líder - responsável pelo trabalho de outras pessoas. Como os
administradores trabalham com e por meio de outras pessoas, são
responsáveis tanto pelos atos dos subordinados quanto pelos próprios.
Como os dirigentes contam com subordinados e outros recursos, devem
realizar mais do que os não dirigentes. Isso significa ser responsável pela
motivação e atuação dos funcionários, responsável pela assessoria,
treinamento e deveres associados.

•Contato/Elemento de Ligação - por meio do estabelecimento de uma
rede de contatos com chefes, subordinados, pares e pessoas de fora da
organização.

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PAPÉIS INFORMACIONAIS: descrevem as atividades para manter e
desenvolver uma rede de informações. Mostram como o
administrador intercambia e processa a informação.

Os papéis informacionais são resultados dos contatos interpessoais.
Os gerentes podem não saber tudo, mas tipicamente são bem mais
do que os subordinados. Eles acessam um conjunto tão variado de
informações, que se tornam o centro nervoso da unidade
organizacional. São papéis informacionais os de:

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•Monitor/Coletor - por meio de seus contatos dentro e fora da
organização, o gerente busca informações constantemente e
monitora o ambiente intra e extraorganizacional.

•Disseminador - como elo privilegiado da rede organizacional, o
gerente funciona como disseminador de informações aos
subordinados, principalmente as táticas e as estratégicas.

•Porta-voz - o gerente leva informações da organização para fora
da sua unidade ou para o ambiente externo.

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PAPÉIS DECISÓRIOS: envolvem eventos e situações em que o
administrador deve fazer uma escolha ou opção. Esses papéis
requerem tanto habilidades humanas como conceituais. Mostram
como o administrador utiliza a informação em suas decisões.

O gerente estabelece uma rede de relações, por meio das quais
busca informações para tomar decisões. São quatro os papéis
decisoriais propostos:

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•Empreendedor - o gerente monitora o ambiente para melhorar sua unidade e
promover as alterações necessárias, de forma a adaptá- la às mudanças
identificadas no meio ambiente. Para a execução dos seus projetos, ele
pode utilizar delegação, autorização e supervisão dos subordinados.

•Solucionador de Distúrbios ou Problemas - o gerente age
involuntariamente, geralmente sob pressões, para resolver problemas e
crises.

•Alocador de Recursos/Administrador de Recursos - esse papel reflete as
decisões estratégicas da organização e da unidade. Como autoridade formal, o
gerente decide como e onde serão alocados os recursos em sua unidade.

•Negociador - para concretizar suas estratégias, o gerente realiza
negociações tanto com pessoas de dentro, como de fora da organização.

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Um diretor de uma empresa declarou que a maior parte do seu
tempo é dedicada à identificação e ao desenvolvimento de novos
projetos de negócio. O diretor desempenha, destacadamente, um
papel:
A) decisório, de empreendedor;
B) informacional, de monitor;
C) decisório, de administrador de recursos;
D) interpessoal, de líder;
E) informacional, de disseminador.

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FGV/TRT/2017

O administrador desempenha os seguintes papéis fundamentais:
a) jurista, empreendedor e avaliador
b) líder, executivo e jurista
c) empreendedor, gerente e líder
d) avaliador, executivo e comerciante
e) comerciante, empreendedor e executivo




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UNIRIO/2012

OBRIGADO
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