David Hume Vida e Obra - Importancia na filosofia

iagoandrads 26 views 14 slides May 28, 2024
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About This Presentation

David Hume foi um filósofo escocês, historiador, economista e ensaísta, conhecido por seu empirismo radical e ceticismo filosófico. A seguir, uma visão geral de sua vida e obra, destacando sua biografia e importância na filosofia.

Biografia de David Hume


Slide Content

Capítulo 9 Módulo 1

© Museu de Arte Moderna, Nova Iorque Epistemologia Moderna e Contemporânea AUTORIA : Rafize dos Santos EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Michele Czaikoski Silva REVISÃO DE TEXTO: Paula Garcia da Rocha CRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA: SCX/Billy Frank Alexander; SXC/Gary Scott; Altes Museu/Fotógrafo desconhecido; iStochphoto.com/ Lukasz Kulicki ; Dreamstime.com/ Konstantinpetkov ; © shutterstock / Eric Isselée ; RODIN, Auguste. O pensador . 1879-1889. 1 escultura em bronze. Museu Rodin, Paris. [OM] Objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade : reconhecer alguns dos principais representantes da Filosofia moderna e da Filosofia contemporânea; c ompreender as principais teorias desses filósofos na área da Epistemologia.

© Museu de Arte Moderna, Nova Iorque O que é “ método ”? [OM] Resposta: Em uma tradução literal, do grego, esse termo significa “seguir ou estar de acordo com um caminho”. Logo, pode ser entendido como um conjunto de procedimentos para se realizar uma atividade. Pode-se trazer para a sala de aula exemplos de casos em que se utilize método, por exemplo, uma receita de bolo; a resolução de uma equação de segundo grau. Pode-se, ainda, promover um debate e pedir exemplos de situações em que os alunos utilizem métodos para resolver algum problema. Pedir a eles que descrevam esses métodos e, mais tarde, é possível confrontá-los com o método cartesiano de investigação do conhecimento.

© Museu de Arte Moderna, Nova Iorque Homem x Natureza [OM] Explicar as influências das ideias de cientistas do Renascimento, como Galileu Galilei e Francis Bacon, para o surgimento de um novo modelo científico, orientado por um novo modo de investigar a natureza.

[OM] A frase do slide mostra um dos principais objetivos de Francis Bacon: estabelecer o domínio da humanidade sobre a natureza, por meio da Ciência. Os tópicos, por sua vez, citam aspectos importantes do legado desse filósofo: ele é considerado o pai do método experimental por utilizar métodos indutivos em suas experiências. Por outro lado, Bacon apontava a necessidade de superar os “ídolos”, termo pelo qual designava as limitações culturais e individuais humanas. Transição para um novo modelo científico : Francis Bacon DREBBEL, Cornelius . Sir Francis Bacon . 1620. 17,2 cm x 9,7 cm. LCNI. © Wikimedia Commons / Drebbel “Saber é poder.” Pai do método experimental Superação dos “ídolos”

© Museu de Arte Moderna, Nova Iorque Razão x sentidos [OM] Explicar que as mudanças ocorridas no século XVI ( o próprio Renascimento e o novo modelo científico proposto por Galileu Galilei – Ciência ligada à Matemática, experimentação por meio do cálculo), trouxeram à tona novas teorias filosóficas acerca do fundamento do conhecimento, as quais, por sua vez, foram divididas em duas tendências principais: o racionalismo e o empirismo. Posteriormente, o criticismo e a fenomenologia vieram acrescentar novos pontos de vista a essa reflexão sobre o conhecimento. Racionalismo, empirismo, criticismo e fenomenologia, bem como seus principais representantes, serão abordados nos próximos slides .

O racionalismo de René Descartes © Wikimedia Commons / Rotatebot [OM] Explicar aos alunos que Descartes procurou estabelecer um fundamento para as ciências, tendo por base a razão. Justamente por isso, recorreu à Matemática, procurando encontrar verdades tão incontestáveis como as que havia nessa disciplina. Em sua busca pelo conhecimento verdadeiro, decidiu reavaliar todo o conhecimento que havia adquirido até então, submetendo suas crenças à prova. Caso elas sobrevivessem à avaliação, aí sim poderiam ser aceitas como verdadeiras. Esse processo de duvidar de todas as crenças ficou conhecido como dúvida metódica, pelo fato de ter sido orientado por um método, como será visto no slide a seguir. Também deve-se ressaltar que, como Leibiniz , Descartes era defensor do inatismo – a crença de que certas ideias existem em nós previamente, e que mesmo sendo percebidas por meio dos sentidos, provêm da razão. GUILLO, Jean-Charles. Estátua de René Descartes em Touraine Busca de um fundamento seguro para as ciências. Foco na Matemática. Dúvida metódica.

O método cartesiano [OM] Explicar aos alunos que os tópicos do slide apresentam os quatro passos, propostos por Descartes, para se avaliar uma crença. Segundo o filósofo, sem essa avaliação nenhuma crença poderia ser adotada como verdadeira. Destacar que esse processo racional traz à tona uma das principais características do pensamento cartesiano: a valorização da razão. Jamais acolher algo como verdadeiro sem, evidentemente, conhecer a sua verdade. Dividir as dificuldades examinadas em partes. Conduzir os pensamentos do mais simples para o mais complexo. Revisar as conclusões quantas vezes for necessário.

[OM] Explicar que Leibiniz , além de um defensor do racionalismo, também defendia o inatismo , ou seja, acreditava que certas ideias ou princípios existiam em nós previamente. Podem ser citados como exemplo os princípios da Aritmética. Ressaltar que esses princípios, embora fossem percebidos por meio dos sentidos, provinham sempre da razão. O racionalismo de Gotfried Leibiniz “Certos princípios existem em nós previamente.” Gottfried Wilhelm Leibniz . Litogravura. 19 cm x 15,3 cm. LCNI © Scientific Identify

O empirismo de John Locke “A mente é como uma tábula rasa.” © Wikimedia Commons / National Portrait Gallery [OM] Explicar aos alunos que, para os empiristas, a experiência, e não a razão, constitui o fundamento do conhecimento. Para eles, o conhecimento se constrói com base nas percepções e não em ideias inatas. Explicar também que, para Locke, a mente era como uma folha em branco (tábula rasa), preenchida, no decorrer do tempo, com as impressões dos sentidos. Segundo esse filósofo, o entendimento humano relacionava as impressões dos sentidos por meio de reflexões, associações e, desse modo, compunha ideias mais complexas. GREENHILL, John. John Locke . 1954.1 óleo sobre tela, color.; 56,2 cm x 47,0 cm. National Portrait Gallery , Londres.

O empirismo de David Hume © Scottish National Portrait Gallery, Edimburgo [OM] Explicar que Hume adotou um posicionamento cético em relação ao conhecimento, duvidando que existisse um conhecimento completamente seguro. Para ele, a experiência constituía a base do conhecimento, mas estaria sempre limitada ao hábito. Por exemplo, o hábito de ver as mesmas experiências em sequência é que levaria o sujeito a acreditar em uma conexão entre diferentes acontecimentos, sob a forma de causa e efeito. Posição cética em relação ao conhecimento. Não há causalidade, apenas hábito. RAMSAY, Allan. David Hume . 1766. 1 óleo sobre tela, color. Scottish National Portrait Gallery , Edimburgo.

O criticismo de Immanuel Kant ©Wikimedia Commons/ Uaemediaexpert [OM] Explicar que o criticismo constitui uma espécie de conciliação entre as posições empirista e racionalista: segundo o criticismo, o conhecimento é adquirido tanto pela experiência quanto pela razão. O ponto de apoio dessa maneira de pensar provoca uma revolução no que era entendido até então: os objetos conhecidos deixam de ser o foco para o sujeito assumir esse lugar. Nessa nova perspectiva, o que se conhece dos objetos depende das condições de possibilidade de conhecimento do sujeito. E é essa a questão que Kant pretendia investigar em suas teorias. Explicar, também, que Kant defendia uma distinção entre “as coisas em si” e as coisas como aparecem. Segundo ele, nós, seres humanos, só podemos conhecer fenômenos, as coisas como aparecem “para nós”. Além disso, ao contrário de Hume, para quem a causalidade advinha da experiência, por meio de repetidas observações, Kant defendia que a causalidade era um conceito a priori , anterior à toda a experiência, e determinava como deveria ser organizada pelo sujeito. Retrato do filósofo Immanuel Kant, feito por um pintor anônimo em 1790. Distinção entre fenômeno e coisa em si. A causalidade é condição da experiência.

[OM] Explicar que a Fenomenologia veio como uma nova forma de compreender o conhecimento, levando em consideração a subjetividade humana. Suas características serão abordadas no próximo slide . A Fenomenologia inaugurada por Edmund Husseri © Latinstock /Album/ akg -images “A realidade é um conjunto de fenômenos determinados pela consciência.” Retrato de Edmund Husserl

A Fenomenologia inaugurada por Edmund Husseri [OM] Explicar que, para os fenomenólogos, a experiência se dava em diferentes perspectivas. Além disso, viam na consciência um caráter intencional, uma vez que ela se volta para os objetos por meio de diferentes atos: memória, imaginação, entre outros, ligados a contextos e interesses distintos. Nesse caso, percebe-se uma ligação entre os comportamentos e as percepções humanas: os objetos percebidos alteram a relação do sujeito com o mundo e vice-versa. Experiência: diferentes perspectivas Caráter intencional da consciência Ligação entre os comportamentos e as percepções humanas