constelações. Constituem o elemento fundamental da formação do Universo, grupando -se em aglomerados, associações,
correntes, grupos, galáxias. Variam em larga escala quanto ao brilho intrínseco, volume, densidade, massa, cor e estabilidade
física. A vista desarmada, o seu brilho aparente é definido pela magnitude, que aumenta à medida que aquele diminui; por
isto é possível ver-se a vista desarmada estrelas até de 6ª magnitude, e até a 23" com os mode rnos telescópios.
estrela anã
Estrela de pequeno volume, e que pode ter grande ou pequena massa. No primeiro caso estão as anãs br ancas; no segundo,
as anãs vermelhas.
estrela binária
Duas estrelas muito próximas, ligadas gravitacionalmente entre si, e que, à vista desarmada ou com pequeno aumento, não
são distintas; estrela dupla.
estrela cadente
Nome popular do meteoro. Veja meteoro.
estrela cataclísmica
Estrela que sofre erupções e/ou explosões violentas durante sua evolução.
estrela circumpolar
Estrela cujo círculo diurno fica sempre ou acima ou abaixo do horizonte.
estrela da manhã ou da tarde
Veja Vênus.
estrela de Barnard
Segundo sistema sideral mais próximo ao Sol, situado na constelação de Serpentário. Localiza -se a 6 anos-luz de distância,
aproxima-se a uma velocidade de 108 km por segundo, e apresenta o maior movimento próprio dentre todas as est relas. Se
você observar a Estrela Barnard durante 180 noites seguidas verá que ela se movimentará no céu numa distância equivalente
a da Lua. Provavelmente, existem dois planetas em sua órbita, cujas massas são muitas vezes superior es à de Júpiter.
estrela degenerada
Estrelas tais como as anãs brancas e as nêutrons que, devido ao seu grande peso, sofreram transforma ções gravitacionais e
contém matéria deteriorada. A matéria degenerada é formada por átomos cujos elétrons foram separados do núcleo pela
gravidade. A gravidade faz com que estes elétrons se juntem aos prótons formando nêutrons, e estes nêutrons são entã o
unidos firmemente. Nos átomos normais mais de 99% do seu volume é formado por espaço vazio. Na matér ia degenerada
praticamente todo este espaço foi preenchido. Portanto, quando uma estrela como o nosso Sol se transforma numa anã
branca, seu tamanho é drasticamente reduzido. Uma estrela cuja massa seja superior a 1,44 sóis (limi te de Chandrasakhar)
encolherá até o tamanho de uma cidade quando se transformar numa estrela nêutron degenerada.
estrela de nêutron
Estrela que se colapsou ao suportar uma degenerada pressão de nêutrons. A estrela de nêutron foi teo ricamente prevista
pelo físico soviético Lev Landau, em 1932, e estudada em detalhe pelos físicos J. Robert Oppenheimer, Robert Serber e
George M. Volkoff, de 1938 a 1939. Durante muitos anos os astrônomos duvidaram da sua existência, at é que, em 1967, foi
descoberto o primeiro pulsar. Desde então, a teoria dos pulsares se desenvolveu tão rapidamente que parece virtualmente
certo que os impulsos rádios e ópticos emitidos pelos pulsares tenham origem na própria energia prov eniente de uma estrela
nêutron em rotação. Para confirmar tal hipótese, descobriu-se a existência de alguns pulsares no interior de supernovas
remanescentes, como aquele registrado na Nebulosa de Caranguejo. Esse foi um dos fortes elementos em favor da teoria de
que os pulsares são na realidade estrelas de nêutrons.
estrela dupla
Em astronomia se denominam estrelas duplas as duas estrelas muito próximas (mas suficientemente isol adas do conjunto
das outras), constituindo um sistema físico em equilíbrio dinâmico estável e no qual a atração gravitacional, interagindo entre
elas, faz com que cada uma descreva em torno de um centro comum de gravidade uma órbita kepleriana. Essa definição
permite conceituar todas as estrelas duplas como pares físicos. Realmente, duas estrelas próximas indicam, na maior parte
das vezes, uma verdadeira proximidade espacial. Em certos casos, entretanto, trata-se de uma aproximação aparente, um
efeito de perspectiva produzida por dois astros situados quase na mesma linha de visão, mas cuja distância real entre si é