Espiritismo e mediunidade - 11 - obsessão

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“Espiritismo e mediunidade” Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr. Facilitador: Leonardo Pereira Aula 11

O que é a obsessão? Quem são os obsessores Tipos de obsessão Graus das obsessões Quem são os obsidiados O que da margem a obsessão Profilaxia e tratamento das obsessões Roteiro

OBSESSÃO: PROFILAXIA – TRATAMENTO E CURA

OBSESSÃO: (do latim obsessione ) Impertinência, perseguição. Preocupação com determinada idéia que domina doentiamente o Espírito, e resultante ou não de sentimento recalcado.

OBSESSÃO Domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticado senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Allan Kardec – LM, cap. 23

Quem são os obsessores ?

Os espíritos obsessores são espíritos como nós. Quando perdemos o corpo físico não ficamos bonzinhos, mantemos o mesmo nível moral . Como não somos ainda capazes de entender que o mal não se paga com o mal, mas com o bem, tentamos a vingança contra quem nos fez mal. Triste figura, a que fazemos, pois o mal que verdadeiramente nos faz mal é aquele que fazemos. No futuro, o mal que nos fazem recai naqueles que o fizeram, não em nós. Ao contrário da vingança que nos faz fazer mais mal e ficar sujeitos a mais vinganças, o perdão quebra o ciclo do mal e da vingança.

Tipos de obsessão

1. TIPOS DE OBSESSÃO A obsessão comporta vários tipos de expressão, em cujos limites nem sempre é possível estabelecer uma linha divisória. Analisaremos os tipos mais expressivos. a) Obsessão de encarnado para encarnado Pessoas obsidiando pessoas existem em grande número. Estão entre nós. Caracterizam-se pela capacidade que têm de dominar mentalmente aqueles que elegem como vítimas. Este domínio mascara-se com os nomes de ciúme, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio, e é exercido, às vezes, de maneira tão sutil que o dominado se julga extremamente amado. Até mesmo protegido. (19)

*desencarnado para encarnado * encarnado para desencarnado *encarnado para encarnado * Desencarnado para desencarnado *obsessão recíproca. *auto obsessão Pode ocorrer de:

Essas obsessões ocorrem por conta de um amor que se torna tiranizante, demasiadamente possessivo, tolhendo e sufocando a liberdade do outro. (24) É, por exemplo, o marido que limita a liberdade da esposa, mantendo-a sob o jugo de sua vontade; é a mulher que tiraniza o companheiro, escravizando-o aos seus caprichos; são os pais que se julgam no direito de governar os filhos, cerceando-lhes toda e qualquer iniciativa; são aqueles que, em nome da amizade, influenciam o outro, mudando-lhe o modo de pensar, exercendo sempre a vontade mais forte, o domínio sobre a que se apresentar mais passiva. (20)

b) Obsessão de desencarnado para desencarnado São Espíritos que obsidiam Espíritos. Desencarnados que dominam outros desencarnados, são expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na Terra quanto no Plano Espiritual inferior. (21) Espíritos (...) endividados e compromissados entre si mesmos, através de associações tenebrosas, de idêntico padrão vibratório, se aglomeram em certas regiões do Espaço, obedecendo à sintonia e à lei de atração, formando hordas que erram sem destino ou se fixam temporariamente em cidades, colônias, núcleos, enfim, de sombras e trevas. Tais núcleos têm dirigentes, que se proclamam juízes, julgadores, chamando a si a tarefa de distribuir justiça aos Espíritos igualmente culpados e também devotados ao mal, ou endurecidos pela revolta e pela descrença. (22)

A ação obessiva manifestada entre desencarnados está claramente explicada em, pelo menos, duas obras espíritas da atualidade. Na obra Libertação – psicografia de Francisco Candido Xavier, ditada pelo Espírito André Luiz – temos oportunidade de conhecer a historia de Gregório, ex-sacerdote católico que, atuando como poderoso dirigente das trevas, se auto-intitulava juiz e mandatário maior de governo estabelecido numa estranha cidade nas regiões inferiores do Plano Espiritual. (28) Gregório comandava com punho de ferro uma vasta região habitada por Espíritos que apresentavam as mais variadas expressões de distanciamento do bem, sobretudo os denominados julgadores. Estes tomavam conhecimento de ações praticadas por Espíritos desequili-brados , analisava-as e emitiam sentenças condenatórias, mantendo tais Espíritos subjugados. (27)

Em outra obra espírita, intitulada Nos Bastidores da Obsessão – psicografia de Divaldo Pereira Franco e ditada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda – há o relato de ações produzidas por outro poderoso obsessor – o doutor Teofrastus – que comandava falanges de Espíritos obsidia-dos, sob o seu domínio, contra os Espíritos encarnados. A historia deste infeliz dirigente das trevas – insigne mago grego, quando na Terra, residente na França, queimado pela Inquisição por volta do ano de 1470, em Ruão, após perseguição impiedosa e nefanda – resume-se na sua incapacidade de perdoar àqueles que o perseguiram, deixando-se dominar por doloroso sentimento de vingança. (18)

c) Obsessão de encarnado para desencarnado Expressões de amor egoísta e possessivo, por parte dos que ainda estão na carne, redundam em fixação mental daqueles que desencarnam, retendo-os às reminiscências terrestres. Essas emissões mentais constantes, de dor, revolta, remorso e desequilíbrio terminam por imantar o recém-desencarnado aos que ficaram na Terra, não lhe permitindo alcançar o equilíbrio de que carece para enfrentar a nova situação. A inconformação e o desespero, pois, advindos da perda de um ente querido, podem transformar-se em obsessão que irá afligi-lo e atormentá-lo. Idêntico processo se verifica quando o sentimento que domina o encarnado é o do ódio, da revolta, etc. (23)

As brigas e os desentendimentos nas disputas de herança entre herdeiros, fatores geradores de magoas, podem atrair o Espírito desencarnado, diretamente relacionado com o problema, afligindo-o de tal forma que não consegue se desligar dos familiares. (24) A inconformação pelo retorno ao plano espiritual de um ente querido, a saudade inconsolável ou a tristeza profunda após os funerais são outros fatores de fixação, capazes de manter prisioneiro o desencarnado.

d) Obsessão de desencarnado para encarnado Sendo a mais conhecida, caracteriza-se pelo domínio de um desencarnado sobre alguém que vive no plano físico. As causas são varias. Citaremos algumas delas. Amores exacerbados, ódios incoercíveis, dominação absolutista, fanatismo injustificável, avareza incontrolável, morbidez ciumenta, abusos do direito como da força, má distribuição de valores e recursos financeiros, aquisição indigna da posse transitória, paixões políticas e guerreiras, ganância em relação aos bens perecíveis, orgulho e presunção, egoísmo nas suas múltiplas facetas são as fontes geratrizes desse funesto condutor de homens, que não cessa de atirá-los nos resvaladouros da loucura, das enfermidades portadoras de síndromes desconhecidas e perturbantes do suicídio direto ou indireto. (11)

e) Obsessão recíproca Assim (...) como as almas afins e voltadas para o bem cultivam a convivência amiga e fraterna (...) sob outro aspecto, as criaturas se procuram para locupletar-se das vibrações que permutam e nas quais se comprazem. (...) Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento enervante. São as paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias se um dos parceiros modificar o seu comportamento em relação ao outro. (25)

f) Auto-obsessão Amiúde (...) se atribuem aos Espíritos maldades de que eles são inocentes. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio individuo (...). O homem não raramente é obsessor de si mesmo. (7) É (...) incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males – para os quais não existem medicamentos eficazes – e que são tipicamente portadores de alto-obsessão. São cultivadores de “moléstias fantasmas” Vivem voltadas para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (...), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências do dia a dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. (26)

A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. Allan Kardec – LM, cap. 23

As principais variedades são: Obsessão Simples Fascinação Subjugação (Moral e Corporal ) Possessão

Simbiose – Parasitose e vampirismo

Quem são os obsidiados ?

O QUE DA MARGEM A OBSESSÃO

Os motivos da obsessão variam segundo o caráter dos Espírito [..]. As imperfeições morais ( do obsidiado ) dão ensejo à ação dos Espíritos obsessores.

Amores exacerbados, ódios incoercíveis, dominação absolutista, fanatismo injustificável, avareza incontrolável, morbidez ciumenta, abusos do direito como da força, má distribuição de valores e recursos financeiros,

aquisição indigna da posse transitória, paixões políticas e guerreiras, ganância em relação aos bens perecíveis,orgulho e presunção, egoísmo nas suas múltiplas facetas são fontes geratrizes desse funesto condutor de homens. Joanna de Angelis – Estudo Espíritas

O problema da obsessão, sob qualquer aspecto considerado, é também problema do próprio obsidiado. Manoel P. de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão

Auto - obsessão Vícios cristalizados ; Hábitos mentais negativos; Reajuste perante a lei de ação e reação; Consciência culpada.

Joanna de Ângelis - Plenitude Enquanto persistirem o ressentimento a desconfiança e o rancor, a obsessão permanece como ácido queimando as delicadas engrenagens da casa mental e produzindo as alienações tormentosas. [...] Só há obsessão porque há débito de quem a sof re.

Sinais de obsessão :

  - sonhos ruins, - pesadelos freqüentes, - indução ao vício,- mundanismo, - instintos de agressividade além do normal, - idéia de abandono da vida social ou familiar, - idéias de suicídio,- ruídos estranhos à volta do paciente , - freqüente visão de vultos,- impressão de ouvir vozes.

Sinais de obsessão nos médiuns :

- O propósito é o de constrangimento - Chocam o bom senso - Persistência na comunicação (escrita, audição ou visual) - Crença na infalibilidade da sua comunicação - Ele se afasta das pessoas que podem lhe fazer advertências úteis - Age ou fala contra sua vontade - Ruídos e desordens acontecem ao seu redor.

Prevenção contra as obsessões:

Não há força operante no mal que consiga penetrar numa mente assepsiada pelas energias vitalizadoras do otimismo, que se adquire pela irrestrita confiança em Deus e pela prática das ações de solidariedade e da fraternidade. Manoel P. de Miranda – Nos Bastidores da Obsessão

O método: - Fazer as coisas com método significa utilizar-se de princípios lógicos e racionais para se chegar a resultados desejados. No caso da obsessão, se é que não temos um método de tratamento, devemos trabalhar para criarmos um. De outro modo, sempre estaremos esperando que os obsediados fiquem bons, de acordo com a vontade Divina.

Os três passos do método: - Coleta de informações - Pesquisa - Tratamento

A princípio, parece que se trata de um procedimento simples. Mas, quem esta habituado com o assunto, sabe que existem inúmeras particularidades que podem alterar a direção de um tratamento e fazer com que, de um paciente para outro, sigam-se condutas um pouco diferentes entre si.

No tratamento da obsessão, temos toda uma ciência particular, regida por leis espirituais que governam a metodologia de cura. Infelizmente, os trabalhadores de centros espíritas quase não levam nada disso em consideração. Acham que para se curar um obsedado, basta que este seja colocado a freqüentar o centro; que leia o Evangelho e receba passes.

Observar: - Sintomas - exames - remédios - resultados Tratamento médico Tratamento espiritual - Sintomas - exames - remédios - resultados

*PASSES *ÁGUA FLUIDIFICADA *PRECE ÍNTIMA *LEITURA DE BOM NÍVEL *PALESTRAS E PRECES *EVOCAÇÃO DO OBSESSOR *REFORMA ÍNTIMA O tratamento:

Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao fiscal, e te encerrem na prisão. Mateus, 5 : 25

A cura definitiva das obsessões : Somente, portanto, através do perdão e da reconciliação, da reparação e da edificação do bem incessante, é que o flagelo das obsessões desaparecerá da Terra de hoje e de amanhã, pelo que todos nos devemos empenhar.

Bons estudos e iluminadas reflexões!

Bibliografia: Obras do espírito Joanna de Angelis: Autodescobrimento – estude e viva, plenitude. Obsessão e desobsessão – Suely C. Schubert . Obras do Espírito Manuel Philomeno de Miranda: Nas fronteiras da loucura, tormentos da obsessão, sexo e obsessão, Trilhas de libertação; Nos bastidores da obsessão. Obsessão e suas mascaras – Marlene Nobre. O livro dos médiuns , o livro dos espíritos, o evangelho segundo o espiritismo – Allan Kardec .

Fontes de Consulta KARDEC, Allan. A Gênese. Cap XIV, item 47 _______ . O Livro dos Médiuns, Cap XVIII, item 221, pergunta 5 _______ , Cap XXIII, item 237 _______ , item 238 _______ , item 239 _______ , item 240 _______ . Obras Póstumas, Primeira parte, Idem 58 _______ . O que é o Espiritismo, Cap I, item Loucura, suicídio e obsessão, p 111-112 _______ , p 112 DENIS , Leon. No Invisível. Terceira parte. Cap XXII FRANCO , Divaldo. Obsessão. Estudos Espíritas, Cap 19 _______. Nas Fronteiras da Loucura, p 11 _______ , p 12 _______ , p 15-16 _______ . Loucura e Obsessão, p 11 _______ . Nas Fronteiras da Loucura, p 1 _______ . Nos Bastidores da Obsessão, p 31

_______ .Nos Bastidores da Obsessão, Cap 3 SCHUBERT , Suely Caldas. Obsessão Desobsessão. Cap 5, p 34-35 _______ , p 35 _______ , p 36 _______ , p 36-37 _______ , p 37 _______ , p 38 _______ , p 39 _______, p 40-41 XAVIER , Francisco. Libertação, Cap IV _______ , Cap VIII
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