Estrutura externa e interna d'os lusíadas

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Estrutura externa e interna d'os lusíadas


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ESTRUTURA EXTERNA E INTERNA D E “O S L U S Í A D A S”

LUÍS VAZ DE CAMÕES Classicismo em Portugal – Século XVI

“OS LUSÍADAS”

1. CLASSIFICAÇÃO Poema épico ou epopeia: Texto narrativo escrito em verso, que narra os feitos gloriosos de um herói individual ou coletivo, com interesse nacional ou universal

Características da epopeia: Caráter excecional do assunto; Herói individual ou coletivo/ real ou imaginário; Estilo elevado da escrita; Presença da mitologia pagã; Respeito da estrutura das epopeias antigas.

2. ESTRUTURA EXTERNA O poema compõe-se de: 10 cantos (= conjuntos de estrofes) 1102 estrofes em oitava-rima: A B A B A B CC 8816 versos decassílabos

3. COMPOSIÇÃO DOS CANTOS 1.º Canto : 106 estrofes 2.º Canto : 113 estrofes 3.º Canto : 143 estrofes 4.º Canto : 104 estrofes 5.º Canto : 100 estrofes 6.º Canto : 99 estrofes 7.º Canto : 87 estrofes 8.º Canto : 99 estrofes 9.º Canto : 95 estrofes 10.º Canto : 156 estrofes TOTAL : 1.102 estrofes

4. ESTROFES DE OITO VERSOS DECASSÍLABOS A B A B A B CC 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 As / ar / mas / e os / ba / rões / a / ssi / na /la/ dos A Que, / da O / ci / den / tal / prai / a / Lu / si /ta/ na, B Por / ma / res / nun / ca / de an / tes / na / ve /ga/ dos A Pa / ssa / ram / ain / da a / lém / da / Ta / pro /ba/ na, B Em / pe / ri / gos / e / gue / rras / es / for /ça/ dos, A Mais / do / que / pro / me / ti / a a / for / ça hu /ma/ na, B E en / tre / gen / te / re / mo / ta e / di / fi /ca/ ram C No / vo / rei / no, / que / tan / to / su / bli /ma/ ram; C

5. ESTRUTURA INTERNA 1.ª Proposição (estrofes 1 a 3 do Canto I) 2.ª Invocação (estrofes 4 e 5 do Canto I) 3.ª Dedicatória (estrofes 6 a 18 do Canto I) 4.ª Narração (da estrofe 19 do Canto I a 156 do Canto X)

6. ASSUNTOS DAS PARTES DA ESTRUTURA INTERNA 1.ª - PROPOSIÇÃO (Canto I, estrofes 1 a 3) O poeta propõe-se a cantar os feitos heroicos dos portugueses.

2.ª - INVOCAÇÃO (Canto I, estrofes 4 e 5) O poeta invoca as ninfas (divindades ) do rio Tejo, conhecidas por Tágides, para que lhe deem inspiração, a fim de concretizar o que se propõe a fazer.

3.ª - DEDICATÓRIA (Canto I, estrofes 6 a 18) O poeta dedica o poema a D. Sebastião, rei da época. Enaltece-o a ponto de considerá- -lo de origem divina.

4.ª - NARRAÇÃO (Canto I, estrofe 19 - Canto X, 156) É a parte mais longa e a mais importante do poema. Nela, Camões aborda três assuntos: A História de Portugal A viagem de Vasco da Gama à Índia A Mitologia: Baco vs. Vénus

(Canto X, estrofes 145 a 156) É a parte final do poema. Nela, o poeta mostra-se desencantado e pessimista com o futuro de Portugal. Já previa a decadência do império português que, anos depois, passaria para o domínio espanhol.

7. EPISÓDIOS LÍRICOS Apesar de ser um poema épico, há n’OS LUSÍADAS episódios líricos: A Morte de Inês de Castro (Canto III) O Velho do Restelo (Canto IV) O Gigante Adamastor (Canto V) A Ilha dos Amores (Canto IX)

8. MODELO SEGUIDO POR CAMÕES P ara a elaboração d’OS LUSÍADAS, Camões seguiu o modelo da epopeia “A ENEIDA”, de Virgílio, poeta latino do século I a.C., cujo primeiro verso é: “Arma virumque cano” (Eu canto os feitos heroicos e o homem ilustre), que corresponde a “As armas e os barões assinalados” d’OS LUSÍADAS.

9. DATAS E MAPAS DA VIAGEM DE VASCO DA GAMA Saída de Lisboa : julho de 1497 Chegada a Calecute : maio de 1498 Retorno a Lisboa : setembro de 1499
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