Farmacoeconomia - conceitos básicos

polacow 38,708 views 38 slides Jun 23, 2010
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About This Presentation

Farmacoeconomia - conceitos básicos


Slide Content

FARMACOECONOMIA
Prof. Dr. Marcelo Polacow
Bisson

Dr. Marcelo Polacow Bisson -
Farmacoeconomia 2
Introdução
Nãohámistérionaciênciafarmacoeconomica.
Elaéaaplicaçãodemetodologiasderivadas
dasciênciassociaisefísicasparaexaminaras
terapiasalternativasdemedicamentos e
serviçosquealteremosresultadosda
assistênciaasaúde.
Há,entretanto,muitaconfusãosobreo
entendimentodostermosfarmacoeconomicos
eseusconceitos.

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Farmacoeconomia 3
Introdução
Osmétodosdepesquisausadospelos
cientistasnestadisciplinasãoretirados
demuitasáreas,incluindoeconomia,
epidemiologia,farmácia,medicina,e
ciênciassociais.

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Farmacoeconomia 4
Histórico
EconomiadaSaúdeéumaáreaaplicadada
economia quefoiconcebidanosanos
1960.
Emumartigo,publicadoem1963pelo
ganhadordoprêmioNobeleconomista
KennethArrow,distingueosmercadosde
atendimentoasaúdedasoutrasáreas.
Esteartigoajudouaestabelecerabase
conceitualparaaaplicaçãodaeconomia
nosresultadosdasaúde.

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Farmacoeconomia 5
Histórico
Nadécadade1970,afarmacoeconomia
ganhouauniversidade,sendoque
McGhan,Rowland,eBootman,todosda
Universidade de Minnesota,
introduziramosconceitosdecusto-
beneficioecusto-efetividade(CEAS)no
AmericanJournalofHospitalPharmacy
em1978.

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Farmacoeconomia 6
Histórico
Noiniciodosanos1980s,ferramentas
paraamedidadosresultadosdesaúde
foramconceituadoserefinados.
Nofinaldadécadade1980,a
farmacoeconomia estavanascendo,
primariamentecontidacomoumasub-
área daavaliaçãoeconômicada
assistênciaasaúde.

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Farmacoeconomia 7
Histórico
Nadécadade1990,oaumentodoscustos
comaatençãoasaúdeeoreconhecimento
dosrecursosfinitoscomassistênciaa
saúdecriouumapressãoparadeterminaro
valordecadagastocomsaúde.
Estefatomotivouafarmacoeconomiaasair
dacondiçãodeciênciateóricaàciência
práticaeresultouemsuainclusãonagrade
curriculardemuitoscursosdeFarmácia.

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Farmacoeconomia 8
O Benefício e o Custo dos
Medicamentos
Éfreqüenteouvirqueénecessário
melhoraraprescrição.
Algunspropõemestabelecerdiretivas,
regrasouformuláriosemfunçãoda
patologiacomafinalidadedeotimizaros
cuidadosdesaúde.
Noentanto,subjacenteaestalouvável
intençãoestáumaoutra:reduziroscustos
comosmedicamentos.

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Farmacoeconomia 9
O Benefício e o Custo dos
Medicamentos
Talcomoacontececomoutrasáreasda
produçãoedocomércio,sãoos
fornecedoresdebensquemmaissetem
preocupadoemdemonstrarasvantagens
econômicasdosseusprodutos.
Paraocaso,temsidoaindústria
farmacêuticaque,emsimultâneocoma
análisedaeficáciaedasegurançados
medicamentos.

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Farmacoeconomia 10
Objetivos
Oobjetivodainvestigaçãoem
farmacoeconomiaéodeidentificar,
medirecomparar:
Custos(osrecursosconsumidos)
Resultados(efetividade,qualidadede
vida,utilidade,eficácia,segurança,
morbilidade,mortalidade)dautilização
dosmedicamentos.

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Farmacoeconomia 11
A quem é dirigida a
farmacoeconomia ?
Osestudosfarmacoeconômicos têm
sidoprincipalmenterealizadospela
indústriafarmacêutica.
Algumascompanhiastêmunidades
internasdefarmacoeconomia, mas
outrastêmrelaçõesprivilegiadascom
departamentos acadêmicos onde
procuramobtermaiorcredibilidade.

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Farmacoeconomia 12
A quem é dirigida a
farmacoeconomia ?
Amaioriadosestudoseconômicossão
solicitadospelomarketingdasfirmas
farmacêuticas,oqualutilizaos
resultadosobtidoscomoumanova
formadepromoção, procurando
estabelecervantagenssobreosoutros
medicamentosjácomercializados.

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Farmacoeconomia 13
A quem é dirigida a
farmacoeconomia ?
Naquelesquetêmquegeriroucolaborar
nagestãodoorçamentodasaúdeparaa
áreadosmedicamentos:asComissões
deFarmáciaeTerapêuticadosHospitais
eoMinistériodaSaúde(MS).

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Farmacoeconomia 14
Custo
Afarmacoeconomiadefinecustocomo
umadespesaocorridanaprovisãode
produtosdeassistênciaasaúdee
serviços

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Farmacoeconomia 15
Custos Fixos
Umcustofixoéocustoquenãovariacom
aquantidadeouvolumederesultados
geradonocurtoprazo(tipicamente,
dentrodeumano).
Estescustosusualmentevariamcomo
tempo,masnãocomaquantidadeou
volumedoserviçooferecido,epodem
incluiraluguel,leasingdeequipamentos,
egastoscomsalários.

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Farmacoeconomia 16
Custos Fixos
Umexemploaplicadoseriaquandoos
custosdeluz,aquecimento,esegurosão
incluídosnaanálisefarmacoeconomica
(porexemplo,análisecusto-beneficio)de
umpacienteambulatorial.
Estecustodemanutençãodaestrutura
físicadeumpacienteambulatorialé
fixada,independentedonúmerode
pacientesqueestejamlá.

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Farmacoeconomia 17
Custos Variáveis
Afarmacoeconomiareconheceocustos
variáveiscomooscustosquevariamem
decorrênciadovolumedoresultado.
Exemplosincluemdrogas,suprimentos,
eprocedimentosfornecidossobreum
sistemadepagamentoporreembolso.

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Farmacoeconomia 18
Custos Médicos Diretos
Custosmédicosdiretossãooscustosfixose
osvariáveisassociadosdiretamentecomuma
condição médica ouintervençãode
assistênciaasaúde.
Podemincluirgastospara:estadiahospitalar,
médico,evisitasdeoutrosprofissionaisde
saúde,visitasapronto-socorros,visitasde
home-healthcare,visitasodontológicas,
medicamentos prescritos,eequipamentos
médicosesuprimentos

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Farmacoeconomia 19
Custos Médicos Diretos
Estadefinição,quandoaplicadapara
produtosfarmacêuticosouserviços,
acompanha aaquisiçãodadroga,
estocagem,administração,emonitoração
decustos.
Porexemplo,ocustodiretodeuma
terapiaIVsemanaldeumpaciente,inclui
ocustodadroga,ocustodaseringaeda
agulha,etc.

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Custos Diretos Não-Médicos
Custosdiretosnão-médicoséocustode
providenciaraopacientetodaa
assistêncianão-médica,alimentação,
transportedevidoadoença ou
intervenção.

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Custos Indiretos
Oscustosindiretossãocustosdeperda
oureduçãodeprodutividaderesultados
damorbidadeoumortalidadeprematura
devidoaumacondiçãomédicaou
tratamento,tãobemcomocustosde
atendimentoinformais.

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Farmacoeconomia 22
Custos Indiretos
Oscustosdemorbidadeincluem
produtosouserviçosnãoproduzidos
paraopacientedevidoadoença.
Oscustosdemortalidadeincluembens
ouserviçosqueapessoapudesseter
produzidotendoadoençadesenvolvida,
eseapessoanãotivessemorrido
prematuramente.

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Tipos de análise econômica
Existemquatrotiposdeanáliseeconômica
que podem ser aplicadas aos
medicamentos:minimizaçãodoscustos,
custo-efetividade,custo-utilidadeecusto-
benefício.
Cadatipodeanálisecomparaoscustose
asconseqüências dautilizaçãode
diferentesmedicamentos (ououtros
tratamentos)naterapêuticadeuma
determinadasituaçãopatológica.

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Análise de Custo-Minimização
Omaissimplesdosquatrométodos.
Édefinidacomoumestudocomparativo
decustoenvolvendodoisoumais
tratamentos considerados serem
comparativamenteefetivosemtermos
clínicoseresultadosdequalidadede
vida,comocustoeconômicosendoum
fatordediferenciação.

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Análise de Custo-Minimização
Porexemplo,ummedicamentomais
baratoqueoutroquenecessitadeuma
administraçãomaisfreqüentepor
técnicoespecializadoouquerequer
controlelaboratorialparaavaliaçãodos
níveisplasmáticostemcustosadicionais
quepodemultrapassarodiferencialdos
preçosdebase.

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Análise de Custo-Minimização
Esteéumdosmétodosmaissimplesde
todososmétodos deavaliação
econômica,entretantoestadefinição
podeconduziraoerro.
Aoassumirqueosefeitossãoiguais,a
análisepodeincorretamentefazeruma
comparaçãodecustosdeduascoisas
diferentes.

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Análise Custo-Efetividade
(CEA)
CEAéumatécnicaanalíticaquecompara
oscustosmonetárioslíquidosdeuma
intervençãodeassistênciaasaúdecom
umamedidadeefetividade.
Porexemplo,(resultadoclínicooude
qualidade-de-vida)resultandodeuma
intervenção,ecomparaestaproporção
custo-efetividadecomproporçõesde
outrasintervenções.

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Farmacoeconomia 28
Análise Custo-Efetividade
(CEA)
CEAnãonecessitaqueosefeitossejam
idênticos,mas queelessejam
comparáveisemtermosdealguma
“unidadenatural”deefeito,comouma
vidasalvaouanosdevidasalvo,
pacientesquedeixaramdeser
infectadosporalgumvírus,diminuição
denatimortos,etc.

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Farmacoeconomia 29
Análise Custo-Beneficio (CBA)
CBAédefinidacomoumatécnica
analíticaqueenumeraecomparaos
custoslíquidosdeumaintervençãode
assistênciamédicacomosbenefícios
líquidosencontrados,oueconomiade
custos,quesurgemcomoconseqüência
daaplicaçãodeumaintervenção.

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Farmacoeconomia 30
Análise Custo-Beneficio (CBA)
Todososresultadosdecorrentesdo
procedimento deintervençãosão
mensuradosemunidadesmonetárias.
Emessência,CBApodeserinterpretado
comoumretornodeuminvestimento.

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Análise Custo-Beneficio (CBA)
Oselementosderetorno(emgeral,
melhorianoatendimentoasaúde)são
convertidosemvalormonetário.
CBAcolocaumvalormonetárioemanos
devidasalvo,emuitospesquisadores
ficamdesconfortáveiscom esta
valoração.

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Farmacoeconomia 32
Análise Custo-Beneficio (CBA)
Estacalibraçãodovalormonetáriocom
anosdevidasalvo conflitacom
conceitoséticosquevãoalémdoescopo
destetexto.
Uma proporçãocusto-beneficioé
definidacomoaproporçãodocusto
monetáriototaldeumprogramadividido
pelosbenefíciosexpressoscomo
economiamonetáriadeumgasto
projetado.

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Farmacoeconomia 33
Análise Custo-Utilidade (CUA)
ACUAéaformadeanálisecusto-
efetividadenasquaisosvaloressão
demonstradosdediferentesmaneirasde
resultadosdesaúde refletindoa
importância relativade diferentes
resultadosdesaúdeparaaspessoas.
Osresultadossãoexpressosemunidades
comocustoporqualidadedevidaajustada
poranos-vida(QALY).

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Farmacoeconomia 34
Análise Custo-Utilidade (CUA)
Utilidadeéovalorouméritocolocadaem
umníveldestatusdesaúde,oumelhorano
statusdesaúde,medidopelapreferência
individualousociedade.
Eleéumconceitousadoemeconomiae
análisesdedecisãoreferindo-seaonívelde
satisfaçãooubem-estarexperimentado
peloconsumidordeumbemouserviço.

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Qualidade-Ajustada Por Anos-
De-Vida (QALY)
Umanoemperfeitasaúdeequivalea1.0
QALY.Umanoqueétaxadopelopaciente
como40%doseuperfeitoestadodesaúde
equivalea0.4QALY.
Resultadosexpressosdestamaneira
facilitamcomparaçõesentreintervenções
desaúdecomváriosefeitosdiferentes,P.
ex.salvandovidasversusreduçãode
incapacidade.

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Farmacoeconomia 36
Conclusões
Os resultadosterapêuticoscom
medicamentos, comparativamente a
muitasoutrasintervençõesmédicas
(comoascirúrgicas),têmsidoesão
cadavezmaisestudadoscomrigorno
sentidodeestabeleceraeficáciaea
segurança.

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Farmacoeconomia 37
Conclusões
Embora as limitações da
farmacoeconomia nãoainviabilizem,
torna-senecessárioaobtençãode
consensos metodológicos que1he
confiramcredibilidade.
Énecessárioaimplantaçãodeequipes
multidisciplinaresqueestudemoassunto
noshospitaiseautilizemnaescolhados
melhoresprotocolosclínicos.

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Farmacoeconomia 38
Obrigado pela Atenção
Marcelo Polacow Bisson
[email protected]