CONJURAÇÃO BAIANA Joel G. P. Junior | Josiéli M. Palhano | Julia M. Garcia
||Conjuração Baiana Conjuração dos Alfaiates . Bahia, 1798 . Inspirada nos ideais da Revolução Francesa e do Iluminismo : igualdade, liberdade e fraternidade. Difundidos na Bahia pela Sociedade Maçônica de Cavaleiros da Luz.
||Sociedade Maçônica de Cavaleiros da Luz Criada em 1797 . F oi um grupo que estudava os ideais revolucionários de Rousseau e Voltaire . Em pouco tempo, os ideais estudados pelo grupo maçônico chegaram às camadas mais pobres da Bahia. A população pobre estava sofrendo frequentemente com falta de alimento e preços muito altos.
||Conjuração Baiana 12 de agosto de 1798 . Pela manhã, igrejas e lugares públicos de Salvador encheram-se de “panfletos” que convidavam a população para fazer uma revolução libertária . Tudo isso se assemelhava a República Jacobina da Revolução Francesa . Os panfletos abordavam várias reivindicações , da população geral e até mesmo de grupos específicos.
||Motivos da Conjuração Insatisfação com o elevado preço dos alimentos e de produtos essenciais. Carência de alguns alimentos. Insatisfação com o domínio portuguê s. Ideal de independência nos diversos setores da sociedade baiana.
||Reivindicações Muitas eram as reivindicações. Específicas e gerais . Emancipação política do Brasil. Implantação da República. Liberdade e igualdade entre pessoas. Liberdade comercial. Aumento do salário dos soldados.
|| Conjuração Baiana O movimento foi se tornando cada vez mais popular. Grandes grupos o aderiram. Então, os intelectuais da Sociedade Maçônica se afastaram temendo uma revolução popular. Um grupo assumiu a “liderança” do movimento, e passou a representar o p ovo.
||Líderes Lucas Dantas (soldado). Luís Gonzaga das Virgens (soldado). Manuel Faustino (alfaiate e mulato). João de Deus (alfaiate e mulato). Luís Pires (escrevo). Assumiram a frente do movimento após os intelectuais da Sociedade Maçônica se afastarem.
||Reação do Governo Um dos participantes do movimento, contou ao governado r que haveria uma revolta. O governador da Bahia abriu uma investigação com intuito de descobrir quem eram os líderes da revolução. A ”denúncia” dos locais e horários da revolução foi confirmada. Muitos revolucionários foram presos .
||Reação do Governo O governo português, por sua vez, considerou o movimento como conspiração do povo sem cultura e sem religião. A responsabilidade pesou sobre os líderes: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas, João de Deus e Manuel Faustino. O quarteto foi enforcado em praça pública, esquartejado e os corpos foram expostos . Outros foram exilados na África. Escravos vendidos para fora da Bahia.