Introdução ao Estudo do Antigo Testamento - completo

franceliadeoliveira 4,439 views 76 slides Jan 30, 2017
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Curso Básico em Teologia - Introdução ao Estudo do Antigo Testamento - completo


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CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO DOCENTE: FRANCÉLIA CARVALHO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO O que estudaremos?

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO I – Informações Iniciais: 1. O que é a Bíblia? - A palavra de Deus, uma coleção de livros e cartas (66 livros), o fundamento das igrejas cristãs, define o que é vida cristã e revela a vontade de Deus, 100% divina e 100% humana;

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO A maravilha da Bíblia – alguns fatos e dados; Texto mais antigo e o mais recente? Em quantas línguas foi escrita a Bíblia? Quantos autores? Onde acontecem as histórias da Bíblia? A Bíblia é inerrante e infálivel palavra de Deus.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO O termo ‘testamento’, origina-se da palavra hebraica, B e rit , faz menção à ‘aliança’, ao ‘concerto’ ou ‘pacto’; A antiga aliança, ou melhor, as antigas alianças feitas com Adão ( Gn 2. 16-17; 3. 15); Noé ( Gn 6. 18; 9. 9- 17); Abraão ( Gn 12. 1-7; 15. 1-21); Moisés ( Êx 20. 23; 28-30); Davi (2Sm 7. 10-16), tiveram a responsabilidade de evidenciar a nova aliança, ou seja, a maior de todas e definitiva aliança, inaugurada em Jesus Cristo (Jr 31. 31-34; Ez 36. 22-38).

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Algumas pessoas equivocadamente, pensam que o AT, é uma parte ultrapassada da Bíblia, pensamento esse errado: Jesus Cristo a todo o momento usou o AT para ensinar o que Deus estava fazendo na criação ( Lc 24. 25-27, 44-45). Dos 260 capítulos do NT, 209 possuem citações do AT. Paulo ensina os cristãos em 1Coríntios 10, lançando mão do AT. As palavras ‘Escritura’ e ‘Escrituras’ no NT, com exceção de 2Pe 3. 16, todas se referem ao AT.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Divisão do AT O AT, segundo a tradição cristã-evangélica, é composto por 39 livros, encontra-se dividido em 5 blocos, a saber: A Lei ou o Pentateuco; Livros Poéticos; Livros Históricos; Livros dos Profetas Maiores; Livros dos Profetas Menores.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Diferenças nas Bíblias A Bíblia judaica : é constituída somente do AT, alterando somente a ondem e divisão dos livros, e 24 livros em vez de 39 como nós, os livros dos profetas menores contam com um só livro; Divisão : 1 – Lei: Gênesis – Deuteronômio; 2 – Livros proféticos: Josué – Malaquias; 3 – Escritos: Rute – Ester.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO A Bíblia da Igreja Católica Romana e Ortodoxa; Reconhecem alguns livros a mais, no AT, com sendo revelação divina, os livros Apócrifos: são eles, Judite, Baruque , Sirácia , 1 e 2 Macabeus , Tobias e Sabedoria, ou Eclesiástico.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO A Bíblia das Igrejas Evangélicas : Possuem os mesmos livros e o mesmo conteúdo.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO De onde vem a Bíblia? Não caiu do céu, nunca escondeu-se a sua origem humana, nunca negou que Deus usou pessoas fracas e falíveis, para escrever a história da revelação divina; Por isso é importante que venhamos aprender o caminho da nossa Bíblia, e assim poder pesar melhor algumas coisas, entender melhor a nossa fé e a necessidade de interpretação da Bíblia.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Os meios de tradição e comunicação Tradição Oral: memorizavam fatos importantes e cantavam a outra pessoas, DT 11. 18-20; A descoberta da escrita: fazia-se para cada palavra um desenho, depois começaram a usar sílabas; usava-se na escrita apenas consoantes, sem sinais de pontuação;

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Fazendo cópias: as primeiras escrituras foram feitas em pedaços de barro ou em pedras, escreviam com pedaços de madeira, penas ou com artefatos de ferro, EX 24.12; Papiro e pergaminho foram usados posteriormente;

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Métodos: eram transcritos a mão pelos escribas, copiavam os textos sagrados mantendo a fidelidade da escrita original; No ano 500 d.C , os Massoretas introduziram ao texto as vogais.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO O Cânon Sig : cana, junco, cana de medida, “aquilo que regula, que serve como norma”; Somente no século IV, a palavra cânon começou a ser usada a respeito das escrituras – como grupo dos livros reconhecidos pela igreja como inspirados por Deus e normativos para a fé e a vida dos cristões. GL 6.16

O Cânon Qual a importância do tema? Inicialmente, parece pouco relevante, pois temos uma bíblia bem definida. Quando só havia rolos, como era? Quantos livros há no cânon? E no seu cânon? ...toda palavra é divinamente inspirada...

O Cânon Posições sobre a formação do cânon: P rocesso puramente humano: Os livros, quando surgiram, não eram sagrados; Adquiriram tal posição por decisão da comunidade; Canonização para garantir uma norma de fé e de vida.

O Cânon Obra divina: Os livros foram escritos pelo ministério da inspiração; Possuíam autoridade divina desde o inicio, 2 Pe 1. 19-21; Canonização foi o reconhecimento (e não decisão), da igreja que estes livros eram sua regra de fé e vida.

O Cânon Logo surge um principio: Deus criou a igreja, portanto não é a igreja que cria o cânon, mas é na verdade o cânon (regra), a palavra de Deus é que cria a igreja.

O Cânon do AT São quantos livros? 39? Como chegaram a essa conclusão? O cânon dos judeus tinha duas listas: 22 e ou 24 livros – TaNaKh torá (5), NeViin (8), KeTuVim (9 ou 11) = 22 ou 24. E, é esse cânon determinante para nós?

O Cânon do AT Como se formou o cânon do AT? Com base no NT; Não há nenhuma lista; Mas há citações e alusões; Hb 11, Jd. V11; Os manuscritos do Mar Morto; encontrou-se fragmentos de todos os livros do AT, menos do livro de Ester.

O Cânon do AT Ref. Nos livros apócrifos: Rm 1 e 2, faz alusão ao livro de Sabedoria; Hb 11. 35-38, com 2 Macabeus 6. 18-21; Prólogo do Eclesiastico , escrito por Jesus, filho de Ziraque – Os livros da lei, os livros dos profetas e os livros que foram escritos depois, nos deixaram ensinamentos de valor; e também confirmou os livros dos profetas menores;

O Cânon do AT Referencias gerais do AT no NT: Mt 5.17; 7.12; Mc 14.49; Lc 24.44; Jo 10.35; Rm 1.2; 2 Tm 2.15e16; Hb 5.12; 1 Pe 4.11; ... Declarações de Josefo 100 d.C , historiador Judeu, contemporâneo de Paulo; Melito de Sardes , 170 d.C., apresenta uma lista completa dos livros do AT.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ANTIGO TESTAMENTO Dentre os critérios adotados para a canonicidade, merecem destaque os seguintes: Reivindicação da autoridade divina pelo próprio livro, Coerência com o restante da revelação. Escrito por um apóstolo, ou um de seus assistentes. Consenso entre a maioria dos judeus.

A FIDELIDADE DA TRADIÇÃO NO AT Como podemos ter certeza de que nós temos os mesmos textos que as pessoas que viveram 400 a.C., e com as pessoas na época de Jesus? Os manuscritos de Qumran confirma uma concordância surpreendente com a redação dos textos do Velho Testamento, nos quais se fundamentam, e a redação massorética canônica do Velho Testamento hebraico, datando de aproximadamente um milênio mais tarde. Tal concordância reveste-se de grande importância para a história das tradições.

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO A interpretação da Bíblia começa dentro da própria Bíblia. O AT é uma obra divina, (inspirada por Deus) e humana, (destinada aos homens), fala uma linguagem humana e nos apresenta, na sua história, os homens tais quais são, com suas deficiências e rebeldias contra os desígnios divinos;

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO O AT, não costuma encobrir falhas humanas, 2 Sm 11, mostra que ao lado do erro, aparece a correção; Mostra também o pecado é censurado mais abertamente, Gn 38.9-10; Mostra clemência por parte do reis, 1 Rs 20.31;

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO Impõe deveres de humanitarismo, Ex 23.4-5; estabelece mútua benevolência, Lv 19.18; e aos mais necessitados, recomenda considerações especiais, Ex 22. 21-23; A Lei era um instituição preparatória para um regulamento definitivo, que devia ser trazido pelo Messias, Gl 3.24;

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO Os profetas do Antigo Testamento (AT), por exemplo, interpretam e aplicam a Lei ao povo de seu tempo. Em outras palavras, chamam o povo de volta à aliança ratificada no Sinai. Além disso, os profetas fazem uma releitura do êxodo, anunciando a volta do exílio babilónico como um novo êxodo.

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO Algo semelhante acontece nos Salmos. Por exemplo, um texto como Sl 16.5-6, "o SENHOR é a porção da minha herança e o meu cálice", faz sentido à luz de Nm 18.20, no qual Deus fala do sustento dos sacerdotes: "Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel".

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO O mesmo vale para o Novo Testamento (NT), que, a rigor, é uma interpretação do AT. Afinal, o NT anuncia que, em Jesus de Nazaré, se cumpriu a grande expectativa messiânica do AT. E dizer "isto cumpre aquilo" já é uma interpretação. Hb 9. 1-12, 10.1, traz Jesus como figura de tudo que acontecia no antigo culto.

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO O AT no NT: as palavras contidas no AT, cumpre-se progressivamente no NT; Mt 12.40, Jo 3.14, 6.32; O AT é lido de forma verbal e literal, e tipológica, isso significa que pessoas, acontecimentos ou coisas do AT, são prefigurações ou protótipos de pessoas, acontecimentos ou instituições do NT. Adão , por exemplo, é tipo de Cristo ( Rm 5.14). Melquisedeque é tipo de Cristo ( Hb 7), o Templo é tipo de Cristo ( Mt 12.6), etc.

A QUESTÃO DA INTERPRETAÇÃO A autenticidade do AT, consiste na sua doutrina religiosa e moral, na qual o centro da ideia do monoteísmo, e a revelação da obra redentora de Cristo; Tendo a língua hebraica bem presente, apresenta um estilo imaginativo e concreto; expõe metáforas ousadas e imagens exuberantes, apresentando coisas abstratas e espirituais com termos realistas.

O PENTATEUCO Conj. Dos cinco primeiros livros do AT, Torá (instrução), ou A Lei; 1440-1450 a.C., nas Campinas de Moabe , anterior a morte de Moises, os livros são dados ao povo como regra de fé (e não como material cientifico), Dt 33.4.

O PENTATEUCO Visão Geral: Gênesis: narra as origens do universo e do gênero humano até a formação paulatina do povo de Israel na sua entrada ao Egito; Êxodo: narra a saída do israelitas do Egito, conduzidos por Moisés aos pés do Sinai, para ai receberem de Deus a sua Lei;

O PENTATEUCO Levítico: regula o culto religioso à maneira de ritual, dirigido especialmente aos levitas; Números: narra os recenseamentos do povo, estende-se, depois em referir fatos e providências legislativas dos 40 anos vividos no deserto; Deuteronômio: ou segunda lei, ditada no fim da jornada no deserto.

O PENTATEUCO Quem é o autor do Pentateuco? Segundo todo o ministério da revelação bíblica, não há dúvidas, Moisés é o autor; o NT reafirma isso nos evangelhos e nas cartas paulinas, além do testemunho de historiadores da história judaica; O fato da narração na terceira pessoa, e a antiguidade da escrita, como também a morte de Moisés em Dt , não anula a autoria de Moisés.

O PENTATEUCO Surgimento da teoria das fontes: A composição: é fruto ou não da união de vários documentos ou de mais escritos originalmente distintos? Nm 21.14 O autor: de quem são as partes individuais, ou os documentos, quem as reuniu, ou seja, de quem é a redação definitiva do atual Pentateuco?

O PENTATEUCO A idade: quando viveu cada um dos autores e redatores? São três questões distintas, mas tão conexas que podem, e habitualmente são, tratadas como um tema comum: a questão da autoria mosaica.

O PENTATEUCO A crítica literária avançou com a hipótese de o Pentateuco ser produto da reunião de quatro documentos de vários autores : J – (Javé) teria sido escrito c. de 950 a.C. por um escritor desconhecido do reino sul ; E – ( Eloim ) teria sido escrito c. de 850 a.C. por escritor desconhecido do reino do norte;

O PENTATEUCO JE – um redator desconhecido c. de 650 a.C. terá combinado J e E num único documento; D – ( Deut .) teria sido composto sob a direção do sumo sacerdote Hilquias com o patrocínio do rei Josias c. 650 a.C ; P – (Código sacerdotal) teria sido composto em várias etapas a partir do exílio, desde Ezequiel, c. 525 a.C.;

O PENTATEUCO AUTORIA CONFIRMADA 1. Moisés é considerado o mais erudito da antiguidade e aquele que confessou escrever sob a direção de Deus ( Êx . 17.14; 34.27; Dt . 31.9, 24; At . 7.22 ); 2. Há uma continuidade de conteúdo, estilo e género de palavras nos cinco livros ;

O PENTATEUCO 3. Cristo e os escritores do N.T. afirmam ser Moisés o autor da Lei ( Jo . 1.17; 5.47; 7.19; Rm . 10.5, 19 ); 4. As evidências arqueológicas confirmam que houve intensa atividade literária pelo menos a partir da época de Abraão ; 5. Moisés terá usado alguns desses documentos antigos de acordo com a inspiração divina, assim como Lucas se informou dos fatos que relatou ( Lc . 1.1-3).

O PENTATEUCO Confirmação através de escritos hitóricos : Para desmenti-los nesse ponto, surgiram no século XX novas escolas com novos documentos, de escavações no Oriente, como o código de Hamurabi, rei da Babilônia, os arquivos dos heteus , ou hititas, e os poemas ugaríticos; eles trazem à luz costumes, instituições e ritos comparáveis aos do Pentateuco, revelando fatos que refletem a vida dos patriarcas.

TEMAS DO PENTATEUCO 1. A PESSOA DE DEUS: Génesis – Deus é soberano sobre a criação, o homem e as nações; Êxodo − Deus tem poder para julgar o pecado e redimir o pecador; Levítico – Deus é santo e provê as condições para uma vida santa; Números – Deus é bom e justo para disciplinar o seu povo; Deuteronômio – Deus é fiel para cumprir as suas promessas.

TEMAS DO PENTATEUCO 2. O PROGRAMA DE DEUS: Génesis – Preparação e regulamento do Reino de Deus; Êxodo – Inauguração e legislação do Reino de Deus; Levítico – Organização espiritual do Reino de Deus; Números – Organização política do Reino de Deus; Deuteronômio – Reorganização do Reino para Canaã.

GÊNESIS Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica (o chamado "relato do Gênesis"), passando pelos Patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egito, depois da história de José. Conta da criação da Terra por Deus, da origem da humanidade através de Adão e Eva, da queda do homem (Pecado Original) e da escolha da nação de Israel por Deus.

ÊXODO C onta a história da saída do povo de Israel do Egito, onde foram escravos durante 400 anos. Narra o nascimento, a vida e o ministério de Moisés diante do povo de Israel, bem como o estabelecimento da Lei e a construção do Tabernáculo.

ÊXODO Mostra o início de um relacionamento entre o povo recém saído do Egito e Deus através de uma aliança proposta pelo próprio Deus. Trata da organização do judaísmo.

LEVÍTICO   Basicamente é um livro teocrático, de caráter legislativo; Apresenta: o ritual dos sacrifícios; as normas que diferenciam o puro do impuro; a lei da santidade; e o calendário religioso judaico entre outras normas e legislações que regulariam a religião.

NÚMEROS Recebe esse nome por causa dos censos relatado; Os dois censos de Israel mencionados no livro, são narrados por Moisés, juntamente com os eventos que ocorreram na região do monte Sinai, durante as peregrinações dos israelitas no ermo e em Moabe .

NÚMEROS Explica que Moisés se dedicou a registrar cada sitio onde os hebreus acampavam (tanto os oásis quanto os acampamentos ). As palavras finais do livro indicam ser ele o escritor do relato, conforme verso 13 do seu último capítulo.

DEUTERONÔMIO O nome é de origem grega e quer dizer “ segunda lei” ou “ repetição da lei ” ; Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus; Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a idéia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei, Moisés enfatiza a obediência em consequência do amor.

OS LIVROS HISTÓRICOS São 12 livros que tratam da história do povo de Israel, vai do livro de Josué a Ester; Encontramos nesses livros não somente uma narração de fatos históricos, mas uma interpretação dos acontecimentos a partir da fé; É uma história vista por dentro, mostrando as relações entre Deus e o seu povo.

OS LIVROS HISTÓRICOS Períodos Históricos: Conquista e divisão da terra de Canãa: Josué; Juízes de Israel: Juízes e Rute; Monarquia Reino Unido: 1 e 2 Samuel; Monarquia Reino Dividido: 1 e 2 Reis; Monarquia e Exilio do Norte: 1 Crônicas; Monarquia e Exilio do Sul: 2 Crônicas; Retorno do Exilio: Esdras, Neemias e Ester.

OS LIVROS HISTÓRICOS Períodos Históricos : 1 – Teocrático: (330 anos), São os livros anteriores ao reinado e composto pelos livros de Josué, Juízes e Rute. Nesse período, de 1405 a 1075 a.C., Israel está sob a liderança direta de Deus.

OS LIVROS HISTÓRICOS Períodos Históricos : 2 – Teocrático/ Monarquico : (984 anos) Composto pelos livros que tratam das ascensões, divisões e quedas de Israel e Judá: 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, e 1 e 2 Crônicas; Nesse período, de cerca de 1070 a 586 a. C., Israel está sob a liderança de seus reis, entretanto, Deus está governando, abatendo e suscitando reis conforme a sua vontade;

OS LIVROS HISTÓRICOS Períodos Históricos : 3 – Pós Cativeiro: (105 anos) Os livros de Esdras, Neemias e Ester são obras que descrevem esse período de disciplina e repartição dos israelitas, de 537 a 432 a. C.; São chamados também de pós cativeiro babilônico.

OS LIVROS HISTÓRICOS

LIVROS POÉTICOS Livros Poéticos ou Sapienciais, são cinco livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão; Os Livros Poéticos estão entre os Livros da Bíblia porque a poesia é a linguagem do coração e Deus sabe a importância da mensagem da Bíblia para o coração do Seu povo . Os poemas bíblicos vão da simples e singela adoração até as imprecações aos ímpios e profecias acerca do Messias, nosso Senhor Jesus Cristo.

LIVROS POÉTICOS Jó: Deus fala para o coração daqueles que estão sofrendo; Salmos: fala dos que estão em adoração; Provérbios: fala dos que enfrentam problemas do dia-a-dia com casamento, família, criação de filhos e trabalho; Eclesiastes: para os corações dos que passam por dúvidas; Cantares de Salomão: para os corações que querem aprender mais sobre o relacionamento físico entre marido e esposa.

PROFETAS O Profetismo: com os profetas o AT alcança seu ponto alto, seja como valor espiritual absoluto, seja como preparação para o NT; Os profetas eram homens que Deus investia diretamente do seu Espirito para uma missão espiritual no meio do povo; Apareciam em momentos difíceis, de perigo ou de necessidade religiosa e moral, como guias espeirituais ;

PROFETAS Embora tenha havido pessoas dotadas de espirito profético desde as origens do povo de Israel, Gn 20.7, Nm 11.25-26, Dt 34.10, somente a partir de Samuel os profetas apareceram com mais frequência; Profetizaram por cerca de seis séculos ininterruptos (aproximadamente desde 1050 a 450 a.C.).

PROFETAS O período profético divide-se dois períodos iguais: De ação: como Elias, Eliseu, Natã... Pregaram energicamente, mais não deixaram escritos; Escritores: são os profetas cujas mensagens foram transmitidas por escrito pelos mesmos, dividem-se em profetas maiores e menores;

PROFETAS O objetivo da pregação dos profetas, tanto dos de ação como os escritores era: Defender a pureza do monoteísmo, contra as contaminações idolatras; Exortar o povo a santidade; Combater as desordens sociais; Opor-se ao formalismo religioso; Anunciar juizo , apregoar arrependimento, e salvação.

PROFETAS O objeto da revelação podia se apresentar em uma realidade direta, como em Is 6, ou por meio de simbolos , com em Am 7-8; A mensagem divina era comunicada, em geral mediante pregação, Jr 7. 1-15, e depois a pregação viva passava para a escrita, Jr 36; O profetismo ergue-se com a lei, prevista e aprovada pela mesma, Dt 18.15-20.

MANUSCRISTO E VERSÕES Septuaginta (LXX) - Esta é uma tradução do original hebraico do Antigo Testamento para o grego. Foi feita em Alexandria, entre os séculos III e I a.C., por diversos tradutores, a tradução grega do Pentateuco é superior aos outros livros, possui desequilíbrio de material e não pode ser tratado como uma possível leitura original;

MANUSCRISTO E VERSÕES Áquila – foi escrita em 130 d.C., essa versão tem o objetivo de refletir o texto hebraico contemporâneo, possui acuracidade mecânica, e era violentamente anticristão; Teodócio – contemporâneo de Áquila e usou versão do texto hebraico relacionado ao texto massorético ;

MANUSCRISTO E VERSÕES VULGATA LATINA - Preparada por Jerônimo, ao final do século V, é uma revisão dos manuscritos mais antigos. Tornou-se o texto latino do Novo Testamento. A partir do Concílio de Trento, 1546, é considerado o texto oficial da Igreja Católica Romana.

MANUSCRISTO E VERSÕES A Bíblia no Brasil: Traduções parciais, pelos portugueses, usando a Vulgata e Septuaginta; Traduções completas , por João Ferreira de Almeida, e Antônio Pereira de Figueiredo, usando a Vulgata.