Itororó Português 4º ano.pdf

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Formato papel capa papel miolo # Págs miolo LOMBADA
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ISBN 978-85-16-10889-2
9788516108892
MANUAL DO
PROFESSOR
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
Componente curricular:
LÍNGUA PORTUGUESA
ITORORO
Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Editora responsável: Mônica Franco Jacintho
Português4
Componente curricular:
LÍNGUA PORTUGUESA
ITORORO
Português
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ANO
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MANUAL DO
PROFESSOR
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
Componente curricular:
LÍNGUA PORTUGUESA
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Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Editora responsável: Mônica Franco Jacintho
Português4
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ISBN 978-85-16-12271-3
9788516122713
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2
a
edi??o
S?o Paulo, 2019
MANUAL DO PROFESSOR
Componente curricular: L?NGUA PORTUGUESA
Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Editora respons?vel:
M?nica Franco Jacintho
Bacharel em Comunica??o Social pela Escola de Comunica??es e Artes
da Universidade de S?o Paulo. Especializa??o em L?ngua Portuguesa
pela Pontif?cia Universidade Cat?lica de S?o Paulo. Editora.
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
Português
ITORORO 4
ANO
o
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Elaboração dos originais do Manual do Professor
(impresso):
Millyane M. Moura Moreira
Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo.
Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo. Mestra
em Letras pela Universidade de São Paulo. Editora.
Luiz Carlos Oliveira
Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo. Licenciado em Pedagogia pela
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Licenciado em Letras pela Universidade de São Paulo.
Professor de Português em escolas públicas de São Paulo por
dez anos. Editor.
Márcia Maria da Silva Prioli
Licenciada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. Professora de Ensino Fundamental
de Língua Portuguesa em escolas particulares.
Évelin Trevisan
Bacharel em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu.
Licenciada em curso de Formação de Professores para
os Ensinos Fundamental e Médio pela Universidade São
Judas Tadeu. Professora de Ensino Fundamental em escolas
particulares e públicas.
Mônica Franco Jacintho
Bacharel em Comunicação Social pela Universidade de São
Paulo. Pós-graduada Lato Sensu – Especialização em Língua
Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Editora.
Elaboração dos originais do Material Digital:
Karine David
Licenciada em Letras pela Universidade Estadual do Ceará.
Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará.
Professora no Ensino Superior e Básico.
Mônica Franco Jacintho
Bacharel em Comunicação Social pela Universidade de São
Paulo. Pós-graduada Lato Sensu – Especialização em Língua
Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Editora.
Priscilla Prudencio
Psicóloga pela Universidade de São Paulo. Licenciada em
Pedagogia pela Universidade Cidade S.Paulo. Professora na
rede privada.
Edição de texto: Débora Lima, Cecília Kinker, Solange Scattolini
Assessoria pedagógica: João Pires
Gerência de design e produção gráfica: Sandra Botelho de Carvalho Homma
Coordenação de produção: Everson de Paula, Patricia Costa
Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues (coord.)
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto gráfico: Otávio dos Santos, Adriano Moreno Barbosa
Capa: Mariza de Souza Porto, Patricia Malizia
Ilustração: Bruna Assis Brasil
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Ana Carlota Rigon
Editoração eletrônica: Ana Carlota Rigon
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Ana Maria C. Tavares, Cárita Negromonte, Cecília Oku, Nancy H. Dias,
Renato Bacci, Thiago Dias, Vânia Bruno
Coordenação de pesquisa iconográfica: Luciano Baneza Gabarron
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira,
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2019
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Itororó : português : manual do professor /
organizadora Editora Moderna ; obra coletiva
concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna ; editora responsável Mônica Franco
Jacintho. – 2. ed. – São Paulo : Moderna, 2019.
Componente curricular: Língua portuguesa.
1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Jacintho, Mônica Franco.
19-31480 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6
Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639
0II-IV-PITP4-INICIAIS-G19-GUIA-EDITAL.indd 2 11/12/19 3:22 PM

III
Caro professor
Entendemos o livro didático como um material de apoio ao professor, que vai auxi-
liá-lo na organização de sua prática docente. Por essa razão, apresentamos esta co-
leção com sequências de atividades que ordenam os conteúdos e sugerem encami-
nhamentos para seu trabalho.
Este Manual do Professor pretende contribuir com sugestões para facilitar sua me-
diação das atividades propostas aos alunos e, acreditamos, com subsídios para sua
formação contínua.
Esperamos que ele atenda às suas necessidades e contribua para o aprendizado
dos alunos.
Bom trabalho!
02-II-IV-PITP4-GUIA-INICIAIS-G19.indd 3 01/08/19 19:31

IVSum?rio
PARTE GERAL
A Base Nacional Comum Curricular e a proposta desta coleção
................................... V
Alfabetização e letramento .................................................................................................. XX
A apropriação do sistema alfabético de escrita .............................................................. XX
Hipóteses de escrita .................................................................................................. XXI
Letramento ..................................................................................................................... XXI
Desenvolvimento de competências ............................................................................... XXII
O eixo da Oralidade .................................................................................................... XXII
O eixo da Leitura ........................................................................................................ XXII
O eixo da Produção de textos .................................................................................... XXIII
O eixo da Análise Linguística e Semiótica .................................................................. XXIII
Avaliação ......................................................................................................................... XXIII
Interdisciplinaridade ............................................................................................................ XXIV
Estrutura da obra e orientações de trabalho ................................................................... XXV
Abertura ............................................................................................................................... XXV
Que curioso! ................................................................................................................... XXV
Desafio ........................................................................................................................... XXV
Para ler e Para ler mais ........................................................................................................ XXV
Oficina de criação ................................................................................................................ XXVI
O trabalho com a leitura .................................................................................................. XXVI
Leitura jogralizada ....................................................................................................... XXVI
Estudo da língua .................................................................................................................. XXVI
A elaboração de listas de palavras estáveis .................................................................... XXVII
Jogo ..................................................................................................................................... XXVII
O lúdico .......................................................................................................................... XXVII
Atividades complementares ...................................................................................... XXVII
Produção de texto ............................................................................................................... XXVIII
E por falar em... ................................................................................................................... XXVIII
O trabalho com a língua oral ........................................................................................... XXVIII
Projeto em equipe ............................................................................................................... XXIX
Sugestões de leitura ............................................................................................................ XXIX
Orientações gerais para o trabalho do professor ................................................................. XXX
Atividades com foco na ampliação do letramento .......................................................... XXX
A leitura e a produção de textos na rotina da sala de aula –
uma atividade permanente de letramento ................................................................. XXX
Sobre a lista de livros sugerida nos volumes ............................................................. XXX
Sobre a leitura de textos literários .............................................................................. XXX
Para planejar mais atividades de leitura e escrita ........................................................... XXXI
As pautas de observação sobre o aprendizado dos alunos ............................................ XXXI
Bibliografia ............................................................................................................................. XXXII
PARTE ESPECÍFICA
Unidade 1: Nosso mundo ......................................................................................................... 10
Unidade 2: Alimentos ............................................................................................................... 34
Unidade 3: Árvores .................................................................................................................. 56
Unidade 4: Medos ................................................................................................................... 82
Unidade 5: Convivência ............................................................................................................ 104
Unidade 6: Folclore .................................................................................................................. 124
Unidade 7: Mentiras e fantasias .............................................................................................. 148
Unidade 8: Outras cidades, outros países ............................................................................... 176
Unidade 9: Aventuras e desventuras no mar ........................................................................... 202
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V
A Base Nacional Comum Curricular
e a proposta desta coleção
Os livros didáticos inscritos no PNLD 2019 devem estar de acordo com a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), cuja versão final e completa foi homologada em dezembro de 2018. Leia a se-
guir um trecho da “Introdução” desse documento para que você possa conhecer um pouco mais
sobre como ele é constituído.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o con-
junto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao
longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação
(PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1
o

do Artigo 1
o
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei n
o
9.394/1996), e está orien-
tado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica (DCN).
[...]
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para
assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito
pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações
que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também,
voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030
da Organização das Nações Unidas (ONU).
É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica, apresentadas a seguir, inter-
-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica
(Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos,
no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e
testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base
nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e cien-
tífica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comu-
nicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que
lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício
da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defen-
der ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e pro-
movendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversi-
dade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
PDF-V-XXXII-PITP4-GG-G19.indd 5 02/08/19 11:00

VI
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-
minação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
e solidários.
[...]
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza di-
nâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão
de subjetividades e identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em dife-
rentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de
participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática
e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti-
mentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos
e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional
e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas
e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da hu-
manidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, signifi-
cativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por
meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver
projetos autorais e coletivos.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível
aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários
e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos
de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura
letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia
e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos
de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar
e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de
variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comu-
nicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de
comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que
ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais
(estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético
para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de
acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transfor-
mador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para
expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e
refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
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VII
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ANO
HABILIDADES
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital,
reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre
as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem
como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os
dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para
corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos
produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido
pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de
fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com
a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão
corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
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VIII
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias
de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço
doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas,
bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e
interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura,
fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística,
que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos,
crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam
uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio
artístico da humanidade.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais
tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do
texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
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IX
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HABILIDADES
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ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência,
textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis
em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua
opinião, após a leitura.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto
da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia,
regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto
de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por
pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos
de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas
gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea,
conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e
TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando
características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como
características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no
caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
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X
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
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ANO 5
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ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
(EF03LP01) Ler e escrever
palavras com correspondências
regulares contextuais entre
grafemas e fonemas – c/qu;
g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e
não i) em sílaba átona em final
de palavra – e com marcas de
nasalidade (til, m, n).
(EF04LP01) Grafar
palavras utilizando regras
de correspondência
fonema-grafema regulares
diretas e contextuais.
(EF05LP01) Grafar
palavras utilizando regras
de correspondência
fonema-grafema regulares,
contextuais e morfológicas e
palavras de uso frequente com
correspondências irregulares.
(EF03LP02) Ler e escrever
corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV,
CVV, identificando que existem
vogais em todas as sílabas.
(EF04LP02) Ler e escrever,
corretamente, palavras com
sílabas VV e CVV em casos
nos quais a combinação VV
(ditongo) é reduzida na língua
oral (ai, ei, ou).
(EF03LP03) Ler e escrever
corretamente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.
(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são
irregulares e com h inicial que não representa fonema.
(EF04LP03) Localizar palavras
no dicionário para esclarecer
significados, reconhecendo o
significado mais plausível para
o contexto que deu origem à
consulta.
(EF05LP02) Identificar o caráter
polissêmico das palavras
(uma mesma palavra com
diferentes significados, de
acordo com o contexto de uso),
comparando o significado de
determinados termos utilizados
nas áreas científicas com esses
mesmos termos utilizados na
linguagem usual.
(EF03LP04) Usar acento
gráfico (agudo ou circunflexo)
em monossílabos tônicos
terminados em a, e, o e em
palavras oxítonas terminadas
em a, e, o, seguidas ou não de s.
(EF04LP04) Usar acento gráfico
(agudo ou circunflexo) em
paroxítonas terminadas em -i(s),
-l, -r, -ão(s).
(EF05LP03) Acentuar
corretamente palavras oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas.
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XI
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
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ANO 4
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ANO 5
o
ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
(EF03LP05) Identificar
o número de sílabas de
palavras, classificando-as
em monossílabas, dissílabas,
trissílabas e polissílabas.
(EF03LP06) Identificar a
sílaba tônica em palavras,
classificando-as em oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas.
(EF03LP07) Identificar a função
na leitura e usar na escrita ponto
final, ponto de interrogação,
ponto de exclamação e, em
diálogos (discurso direto),
dois-pontos e travessão.
(EF04LP05) Identificar a
função na leitura e usar,
adequadamente, na escrita
ponto final, de interrogação,
de exclamação, dois-pontos e
travessão em diálogos (discurso
direto), vírgula em enumerações
e em separação de vocativo e de
aposto.
(EF05LP04) Diferenciar, na
leitura de textos, vírgula,
ponto e vírgula, dois-pontos e
reconhecer, na leitura de textos,
o efeito de sentido que decorre
do uso de reticências, aspas,
parênteses.
(EF05LP05) Identificar a
expressão de presente, passado
e futuro em tempos verbais do
modo indicativo.
(EF03LP08) Identificar e
diferenciar, em textos,
substantivos e verbos e suas
funções na oração: agente, ação,
objeto da ação.
(EF04LP06) Identificar em textos
e usar na produção textual a
concordância entre substantivo
ou pronome pessoal e verbo
(concordância verbal).
(EF05LP06) Flexionar,
adequadamente, na escrita e
na oralidade, os verbos em
concordância com pronomes
pessoais/nomes sujeitos
da oração.
(EF03LP09) Identificar, em
textos, adjetivos e sua função de
atribuição de propriedades aos
substantivos.
(EF04LP07) Identificar em
textos e usar na produção
textual a concordância entre
artigo, substantivo e adjetivo
(concordância no grupo nominal).
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
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ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
(EF05LP07) Identificar, em
textos, o uso de conjunções
e a relação que estabelecem
entre partes do texto: adição,
oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.
(EF03LP10) Reconhecer prefixos
e sufixos produtivos na formação
de palavras derivadas de
substantivos, de adjetivos e
de verbos, utilizando-os para
compreender palavras e para
formar novas palavras.
(EF04LP08) Reconhecer e
grafar, corretamente, palavras
derivadas com os sufixos -agem,
-oso, -eza, -izar/-isar (regulares
morfológicas).
(EF05LP08) Diferenciar
palavras primitivas, derivadas
e compostas, e derivadas por
adição de prefixo e de sufixo.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias
de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço
doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas,
bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.
(EF03LP11) Ler e compreender,
com autonomia, textos injuntivos
instrucionais (receitas, instruções
de montagem etc.), com a estrutura
própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos
a ser seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF04LP09) Ler e compreender,
com autonomia, boletos, faturas
e carnês, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do
gênero (campos, itens elencados,
medidas de consumo, código
de barras) e considerando
a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF05LP09) Ler e compreender,
com autonomia, textos
instrucionais de regras de
jogo, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções
do gênero e considerando
a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF03LP12) Ler e compreender,
com autonomia, cartas pessoais
e diários, com expressão de
sentimentos e opiniões, dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, de acordo com
as convenções do gênero carta
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04LP10) Ler e compreender,
com autonomia, cartas pessoais
de reclamação, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com as
convenções do gênero carta
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/
finalidade do texto.
(EF05LP10) Ler e compreender,
com autonomia, anedotas,
piadas e cartuns, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com
as convenções do gênero
e considerando a situação
comunicativa e a finalidade
do texto.
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
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ANO 5
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ANO
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
(EF03LP13) Planejar e produzir
cartas pessoais e diários, com
expressão de sentimentos e
opiniões, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções
dos gêneros carta e diário
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04LP11) Planejar e produzir,
com autonomia, cartas pessoais
de reclamação, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com as
convenções do gênero carta e
com a estrutura própria desses
textos (problema, opinião,
argumentos), considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF05LP11) Registrar, com
autonomia, anedotas, piadas e
cartuns, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções
do gênero e considerando
a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF03LP14) Planejar e produzir
textos injuntivos instrucionais,
com a estrutura própria desses
textos (verbos imperativos,
indicação de passos a ser
seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF05LP12) Planejar e produzir,
com autonomia, textos
instrucionais de regras de jogo,
dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, de acordo
com as convenções do gênero
e considerando a situação
comunicativa e a finalidade
do texto.
(EF03LP15) Assistir, em vídeo
digital, a programa de culinária
infantil e, a partir dele, planejar
e produzir receitas em áudio
ou vídeo.
(EF04LP12) Assistir, em vídeo
digital, a programa infantil
com instruções de montagem,
de jogos e brincadeiras e, a
partir dele, planejar e produzir
tutoriais em áudio ou vídeo.
(EF05LP13) Assistir, em vídeo
digital, a postagem de vlog infantil
de críticas de brinquedos e livros
de literatura infantil e, a partir
dele, planejar e produzir resenhas
digitais em áudio ou vídeo.
(EF03LP16) Identificar e
reproduzir, em textos injuntivos
instrucionais (receitas,
instruções de montagem,
digitais ou impressos), a
formatação própria desses
textos (verbos imperativos,
indicação de passos a ser
seguidos) e a diagramação
específica dos textos desses
gêneros (lista de ingredientes
ou materiais e instruções de
execução – “modo de fazer”).
(EF04LP13) Identificar e
reproduzir, em textos injuntivos
instrucionais (instruções de
jogos digitais ou impressos),
a formatação própria desses
textos (verbos imperativos,
indicação de passos a ser
seguidos) e formato específico
dos textos orais ou escritos
desses gêneros (lista/
apresentação de materiais e
instruções/passos de jogo).
(EF05LP14) Identificar e
reproduzir, em textos de
resenha crítica de brinquedos
ou livros de literatura infantil,
a formatação própria desses
textos (apresentação e avaliação
do produto).
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XIV
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
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ANO 5
o
ANO
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
(EF03LP17) Identificar e
reproduzir, em gêneros
epistolares e diários,
a formatação própria
desses textos (relatos de
acontecimentos, expressão de
vivências, emoções, opiniões
ou críticas) e a diagramação
específica dos textos desses
gêneros (data, saudação, corpo
do texto, despedida, assinatura).
CAMPO DA VIDA PÚBLICA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e
escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória,
contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste
campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários
em sites para criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente;
abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e regulamentos.
(EF03LP18) Ler e compreender,
com autonomia, cartas dirigidas
a veículos da mídia impressa
ou digital (cartas de leitor e de
reclamação a jornais, revistas) e
notícias, dentre outros gêneros
do campo jornalístico, de acordo
com as convenções do gênero
carta e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04LP14) Identificar, em
notícias, fatos, participantes,
local e momento/tempo da
ocorrência do fato noticiado.
(EF05LP15) Ler/assistir e
compreender, com autonomia,
notícias, reportagens, vídeos
em vlogs argumentativos,
dentre outros gêneros do campo
político-cidadão, de acordo com
as convenções dos gêneros
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF03LP19) Identificar e discutir
o propósito do uso de recursos
de persuasão (cores, imagens,
escolha de palavras, jogo de
palavras, tamanho de letras)
em textos publicitários e de
propaganda, como elementos
de convencimento.
(EF04LP15) Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em textos
(informativos, jornalísticos,
publicitários etc.).
(EF05LP16) Comparar
informações sobre um mesmo
fato veiculadas em diferentes
mídias e concluir sobre qual é
mais confiável e por quê.
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HABILIDADES
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ANO
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
(EF03LP20) Produzir cartas
dirigidas a veículos da mídia
impressa ou digital (cartas
do leitor ou de reclamação a
jornais ou revistas), dentre
outros gêneros do campo
político-cidadão, com opiniões
e críticas, de acordo com as
convenções do gênero carta
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04LP16) Produzir notícias
sobre fatos ocorridos no
universo escolar, digitais ou
impressas, para o jornal da
escola, noticiando os fatos
e seus atores e comentando
decorrências, de acordo com as
convenções do gênero notícia
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF05LP17) Produzir roteiro
para edição de uma reportagem
digital sobre temas de interesse
da turma, a partir de buscas de
informações, imagens, áudios
e vídeos na internet, de acordo
com as convenções do gênero
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF03LP21) Produzir anúncios
publicitários, textos de
campanhas de conscientização
destinados ao público infantil,
observando os recursos de
persuasão utilizados nos textos
publicitários e de propaganda
(cores, imagens, slogan, escolha
de palavras, jogo de palavras,
tamanho e tipo de letras,
diagramação).
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas
na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF03LP22) Planejar e produzir,
em colaboração com os colegas,
telejornal para público infantil
com algumas notícias e textos
de campanhas que possam
ser repassados oralmente ou
em meio digital, em áudio ou
vídeo, considerando a situação
comunicativa, a organização
específica da fala nesses
gêneros e o tema/assunto/
finalidade dos textos.
(EF04LP17) Produzir jornais
radiofônicos ou televisivos e
entrevistas veiculadas em rádio,
TV e na internet, orientando-se
por roteiro ou texto e
demonstrando conhecimento
dos gêneros jornal falado/
televisivo e entrevista.
(EF05LP18) Roteirizar, produzir
e editar vídeo para vlogs
argumentativos sobre produtos
de mídia para público infantil
(filmes, desenhos animados,
HQs, games etc.), com base
em conhecimentos sobre
os mesmos, de acordo com
as convenções do gênero
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/
finalidade do texto.
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XVI
LÍNGUA PORTUGUESA – 3
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
3
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ANO 4
o
ANO 5
o
ANO
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
(EF05LP19) Argumentar
oralmente sobre acontecimentos
de interesse social, com base
em conhecimentos sobre fatos
divulgados em TV, rádio, mídia
impressa e digital, respeitando
pontos de vista diferentes.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para
público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF03LP23) Analisar o uso de
adjetivos em cartas dirigidas
a veículos da mídia impressa
ou digital (cartas do leitor ou
de reclamação a jornais ou
revistas), digitais ou impressas.
(EF05LP20) Analisar a validade
e força de argumentos em
argumentações sobre produtos
de mídia para público infantil
(filmes, desenhos animados,
HQs, games etc.), com base
em conhecimentos sobre
os mesmos.
(EF04LP18) Analisar o padrão
entonacional e a expressão
facial e corporal de âncoras
de jornais radiofônicos ou
televisivos e de entrevistadores/
entrevistados.
(EF05LP21) Analisar o padrão
entonacional, a expressão facial
e corporal e as escolhas de
variedade e registro linguísticos
de vloggers de vlogs opinativos
ou argumentativos.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA – Campo de atuação relativo à participação em
situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a
linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a
aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital:
enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos;
diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.
(EF03LP24) Ler/ouvir e
compreender, com autonomia,
relatos de observações e
de pesquisas em fontes de
informações, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF04LP19) Ler e compreender
textos expositivos de divulgação
científica para crianças,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF05LP22) Ler e compreender
verbetes de dicionário,
identificando a estrutura,
as informações gramaticais
(significado de abreviaturas) e
as informações semânticas
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XVII
LÍNGUA PORTUGUESA – 3
o
AO 5
o
ANO (Continuação)
HABILIDADES
3
o
ANO 4
o
ANO 5
o
ANO
(EF04LP20) Reconhecer a
função de gráficos, diagramas e
tabelas em textos, como forma
de apresentação de dados e
informações.
(EF05LP23) Comparar
informações apresentadas em
gráficos ou tabelas.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos
sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF03LP25) Planejar e produzir
textos para apresentar resultados
de observações e de pesquisas
em fontes de informações,
incluindo, quando pertinente,
imagens, diagramas e gráficos
ou tabelas simples, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF04LP21) Planejar e produzir
textos sobre temas de interesse,
com base em resultados de
observações e pesquisas em
fontes de informações impressas
ou eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou
tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF05LP24) Planejar e produzir
texto sobre tema de interesse,
organizando resultados
de pesquisa em fontes de
informação impressas ou digitais,
incluindo imagens e gráficos ou
tabelas, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04LP22) Planejar e produzir,
com certa autonomia, verbetes
de enciclopédia infantil, digitais
ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF05LP25) Planejar e produzir,
com certa autonomia, verbetes
de dicionário, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações
e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos
multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o
tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
(EF03LP26) Identificar e
reproduzir, em relatórios de
observação e pesquisa, a
formatação e diagramação
específica desses gêneros
(passos ou listas de itens,
tabelas, ilustrações, gráficos,
resumo dos resultados),
inclusive em suas versões orais.
(EF05LP26) Utilizar, ao produzir
o texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais: regras
sintáticas de concordância
nominal e verbal, convenções de
escrita de citações, pontuação
(ponto final, dois-pontos,
vírgulas em enumerações) e
regras ortográficas.
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XVIII
LÍNGUA PORTUGUESA – 3
o
AO 5
o
ANO (Continuação)
HABILIDADES
3
o
ANO 4
o
ANO 5
o
ANO
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
(EF04LP23) Identificar e
reproduzir, em verbetes de
enciclopédia infantil, digitais
ou impressos, a formatação e
diagramação específica desse
gênero (título do verbete,
definição, detalhamento,
curiosidades), considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF05LP27) Utilizar, ao produzir
o texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível
adequado de informatividade.
(EF04LP24) Identificar e
reproduzir, em seu formato,
tabelas, diagramas e gráficos
em relatórios de observação
e pesquisa, como forma de
apresentação de dados e
informações.
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura,
fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística,
que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos,
crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes
modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por
meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências
de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e
de fala de personagens.
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XIX
LÍNGUA PORTUGUESA – 3
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ANO (Continuação)
HABILIDADES
3
o
ANO 4
o
ANO 5
o
ANO
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e
personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens,
narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos
de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
(EF03LP27) Recitar cordel e
cantar repentes e emboladas,
observando as rimas e
obedecendo ao ritmo e à
melodia.
(EF04LP25) Representar
cenas de textos dramáticos,
reproduzindo as falas das
personagens, de acordo com
as rubricas de interpretação e
movimento indicadas pelo autor.
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o
ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira
pessoas.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos
de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos
e sonoros e de metáforas.
(EF04LP26) Observar, em
poemas concretos, o formato,
a distribuição e a diagramação
das letras do texto na página.
(EF05LP28) Observar, em
ciberpoemas e minicontos
infantis em mídia digital, os
recursos multissemióticos
presentes nesses textos digitais.
(EF04LP27) Identificar, em textos
dramáticos, marcadores das
falas das personagens e de cena.
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XX
Alfabetização e letramento
Feitas as considerações iniciais, vale ressaltar que, nos primeiros anos do Ensino Fundamental, a
atenção deve se concentrar na ampliação da experiência da criança com a língua e a escrita, seja como
prática social (conhecimentos sobre os usos da língua oral e escrita), seja como sistema de notação
(conhecimentos sobre como registrar a língua por meio de um sistema alfabético).
Nessas duas formas expressas de conhecimentos estão as noções de letramento e de alfabetiza-
ção, dois processos que devem ser vivenciados e construídos concomitantemente na escola. A seguir
trataremos de ambos separadamente, apenas para aprofundar a essência de cada um. Mas reforça-
mos a ideia de concomitância dos dois processos, recorrendo a Morais*, que afirma que o objetivo da
escola nessa etapa inicial é alfabetizar letrando.
A apropriação do sistema alfabético de escrita
Leia a seguir algumas considerações sobre o processo de apropriação do sistema alfabético de escrita:
Sabemos que durante muito tempo o ensino do nosso sistema de escrita foi feito de uma maneira mecânica,
repetitiva, na qual os estudantes eram levados a memorizar segmentos das palavras (letras ou sílabas) ou mesmo
palavras inteiras, sem entender a lógica que relacionava as partes pronunciadas (pauta sonora) e a sequência de
letras correspondente.
Hoje, entendendo que há um conjunto de conhecimentos a ser construídos, temos condições de promover
desafios que levem as crianças e os adolescentes a compreender que a escrita possui relação com a pauta sonora.
Essa é uma descoberta que nem sempre é realizada espontaneamente, razão pela qual se torna imprescindível
ajudarmos os estudantes a descobrir os princípios que regem aquela relação enigmática: a relação entre as partes
faladas e as partes escritas das palavras.
Ferreiro (1985)* diz que para chegar à compreensão da correspondência entre as letras – unidades gráficas
mínimas – e os fonemas – unidades sonoras mínimas, é preciso realizar uma operação cognitiva complexa. Nas
escritas alfabéticas, essa empreitada envolve entender:
• o que a escrita representa das palavras faladas (isto é, que as letras representam os sons e não os significados
ou outras características físicas das coisas às quais aquelas palavras orais se referem);
• como a escrita cria essas representações (isto é, descobrir que a escrita funciona “traduzindo”, por meio
das letras, segmentos sonoros pequenos, os fonemas, que estão no interior das sílabas).
LEAL, T. F.; ALBUQUERQUE, E. B. C.; MORAIS, A. G. Letramento e alfabetização: pensando a prática peda-
gógica. In: Ensino Fundamental de nove anos: orientações
para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007. p. 78.
No entendimento desse aspecto, é preciso que a criança observe que na escrita:
• faz-se uso de símbolos convencionais – usamos 26 letras;
• há uma relação de correspondência entre grafemas e fonemas: mata = /mata/(correspondên-
cia grafofônica);
• as sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes, vogais e semivogais (-qua,
-guei, pa-, -nha...);
• as regras de correspondência grafofônica são ortográficas: usam-se diferentes letras para re-
presentar um mesmo fonema (ch icória, xícara); uma mesma letra pode representar diferentes
fonemas (como o -x- em ônix, xereta, excelente, exílio); ou, ainda, pode-se usar mais de uma
letra para representar um fonema (sinhá, chapéu), com o predomínio das motivações regulares
diretas (uma letra corresponde a um fonema).
Para aprender a ler e a escrever, portanto, a criança precisa construir um conhecimento de natureza
conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela retra-
ta graficamente a linguagem. Isso significa que a alfabetização é um processo no qual as crianças preci-
sam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita alfabé-
tica em português representa a linguagem e assim poderem escrever e ler por si mesmas. Leia a seguir
mais algumas considerações sobre esse processo:
Nesse sentido, o professor deve:
• reconhecer a capacidade das crianças para escrever e dar legitimidade e significação às escritas iniciais,
uma vez que estas possuem intenção comunicativa;
• propor atividades de escrita que façam sentido para as crianças, isto é, que elas saibam para que e para
quem estão escrevendo, revestindo a escrita de seu caráter social;
• propor atividades que permitam diversidade de estratégias nas formas de resolução encontradas pelas
crianças. Deve-se enfatizar brincadeiras e jogos, por meio dos quais a criança possa brincar com a lin-
guagem: canções de roda, quadrinhas, trava-línguas, parlendas, provérbios, jogo da forca, stop (adedonha),
caça-palavras, palavras cruzadas etc.
• ajudar as crianças a desenvolver a habilidade de retornar ao texto escrito – reler o que está ou foi escrito
– para reelaborá-lo, ampliá-lo ou melhor compreendê-lo.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
conhecimento de mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3, p. 150.
* MORAIS, A. G. Alfabe-
tização e letramento: o
que são? Como se re-
lacionam? Como “alfa-
betizar letrando”? In:
ALBUQUERQUE, G. B.
C.; LEAL, T. F. (Org.). Al ­
fabetização de jovens e
adultos. Belo Horizonte:
Autêntica, 2006.
* FERREIRO, E. Reflexões
sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2010.
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XXI
Hipóteses de escrita
De acordo com Emilia Ferreiro, a criança elabora diferentes hipóteses no processo de construção do
sistema de escrita durante a alfabetização:
• Pré-silábica nível 1 – Há ausência de relação entre a escrita e os aspectos sonoros da fala, isto
é, não existe busca de correspondência entre as letras e os sons. Nesse momento, a criança
ainda busca compreender a diferenciação entre os dois modos de representação gráfica com
os quais geralmente tem contato: o desenho e a escrita. Ao ser solicitada a escrever, pode va-
riar usando desenhos, garatujas; escritas imitando a letra cursiva dos adultos ou a de imprensa,
a depender do que a criança identifica como forma básica de escrita; e podem aparecer, ainda,
escritas figurativas, relacionadas às características dos objetos.
• Pré-silábica nível 2 – Nesse nível a criança percebe os modos de diferenciação e encadeamen-
to entre as letras: compreende que para poder ler coisas diferentes deve garantir escritas di-
versificadas. É nesse nível que começa a se preocupar com a quantidade mínima de letras que
uma palavra deve ter e com a variação interna das letras que a compõem.
Quando faz uso de letras, podem aparecer escritas como:
FLROPTS = PATO
• Silábica sem valor sonoro – A criança começa a fazer a correspondência termo a termo: atri-
bui uma letra para cada sílaba. A escrita pode conservar mais letras do que o número de sílabas
da palavra, mas, ao ler, a criança abandona as que não correspondem à hipótese silábica. Nessa
etapa ainda não estabelece relação sonora: utiliza qualquer letra para qualquer sílaba. Exemplos:
IG = PATO SO = PATO
• Silábica com valor sonoro – Nessa fase, as letras utilizadas pertencem realmente à sílaba que
se tenta representar, e as crianças relacionam os sons às letras que escrevem. Exemplos:
AO = PATO PT = PATO PO = PATO
• Silábica-alfabética – A criança já sabe que é preciso mais de uma letra para representar os
sons da fala quando escreve, mas ainda não consolida essa descoberta. Assim, numa mesma
palavra podem aparecer sílabas complexas e letras isoladas representando um som. Exemplos:
Q = QUE BUQ = PORQUE OVI = OUVIR
• Alfabética – A criança sabe que, para representar os sons da fala, as  sílabas podem ser forma-
das por uma, duas ou mais letras. Já escreve sílabas simples com facilidade; no entanto, as síla-
bas complexas (nh, lh, br, fl, entre outras) ainda estão em construção, pois, nessa fase, a crian-
ça inicia a compreensão da base alfabética da escrita. Domina o conhecimento sono ro conven-
cional da maioria das letras (fonema-letra), além de começar a demonstrar certa preocupação
com a ortografia e com a separação das palavras. Exemplos:
GADES = GRANDES MERO = MELHOR
Podem ocorrer, ainda, algumas fases intermediárias. Geralmente elas se apresentam a partir de um
conflito que algumas crianças podem ter nas fases de transição. Por exemplo, ao escrever a palavra
PATO, na hipótese silábica, a criança poderá escrever AO. Quando precisar escrever RATO, não terá
problema em fazê-lo igual: AO. Mas, se tiver de escrever PATO e RATO na mesma ocasião, possivel-
mente essa situação lhe será problemática, porque para ela é ilógico ter palavras que representem ani-
mais diferentes escritas de modo semelhante.
No processo de alfabetização, conforme será reforçado mais à frente, reconhecer as hipóteses de
escrita que as crianças têm sobre o sistema é fundamental para o processo de ensino: é com base
no que cada criança sabe e no que não sabe que o professor pode planejar as suas ações de ensino.
Letramento
O cenário que vem se apresentando desde o fim do século XX e início do século XXI indica que nun-
ca foi tão importante saber como selecionar informações, interpretá-las de acordo com seus contextos
e transformá-las em conhecimento, num processo em que a aprendizagem é uma necessidade contí-
nua, sem a qual se corre o risco de uma não participação efetiva na sociedade.
Do mesmo modo, o rápido processo de transformação sofrido pelas sociedades atuais demanda a
busca pela construção de um mundo mais inclusivo, em que a solidariedade e o respeito às diferenças
sejam valores cultivados por todos.
Na base da questão, situa-se, entre outros aspectos, o desenvolvimento da competência leitora, uma
vez que é principalmente por meio da leitura que, ao interagir com o “outro”, entramos em contato com
novas informações e com pontos de vista diferentes, permitindo-nos experimentar variados sentimen-
tos, fazer inúmeras relações e ampliar continuamente nossos horizontes, de modo que possamos nos
posicionar diante da realidade. O desenvolvimento da competência leitora, então, é condição necessária
tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para a participação social.
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XXII
Assim, comprometida com a formação de cidadãos que possam participar de forma ativa e crítica na
sociedade, esta coleção parte do princípio de que a leitura, associada à produção de textos, deve ocu-
par lugar de destaque na escola e, nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, essas atividades de-
vem ser cotidianamente estimuladas concomitantemente com as reflexões sobre o sistema de escrita.
Desenvolvimento de competências
Um dos objetivos fundamentais do ensino de Língua Portuguesa é o desenvolvimento da competên-
cia comunicativa, fator determinante da qualidade das diversas interações que realizamos, por meio
das quais nos construímos como sujeitos, nos inserimos na coletividade e atuamos na sociedade. Tal
competência está intimamente ligada a duas outras, também inter-relacionadas: a competência tex -
tual e a competência linguística.
A competência textual refere-se à capacidade de compreender e produzir textos em diferentes e
variadas situações de comunicação. Implica a construção de conhecimentos e desenvolvimento de
habilidades relativas à textualidade: estabelecimento da coesão e coerência internas do texto, da pro-
gressão temática, por exemplo. A competência linguística refere-se à capacidade de produzir e reco-
nhecer sequências gramaticais aceitáveis em dado contexto. Implica a construção de conhecimentos
e desenvolvimento de habilidades relativas ao funcionamento da língua e às suas regularidades de uso
(aspectos gramaticais gerais, ortografia e acentuação).
Assim, o texto – visto como unidade de sentido – apresenta-se como foco central do trabalho propos-
to nesta coleção. Mesmo no volume do 1
o
ano, ele é o ponto de partida para as reflexões sobre o sis-
tema de escrita: primeiro o aluno entra em contato com o texto, levanta hipóteses, conversa sobre ele,
faz apreciações, inferências, comparações e daí parte para a observação de algum aspecto do sistema.
Ou seja, ao mesmo tempo que o aluno vivencia a experiência da leitura – tendo o professor como leitor
– e da escrita – tendo o professor como escriba –, ele também reflete sobre o sistema escrito de modo
que possa conquistar sua autonomia como leitor e produtor de textos.
O eixo da Oralidade
São muitas as oportunidades em sala de aula que podem contribuir para que os alunos compreen-
dam o funcionamento do discurso oral. Elas acontecem na própria convivência entre os estudantes, nos momentos de realizar os combinados que garantirão o equilíbrio de relações em sala, ou nas oca- siões em que houver possibilidade de realizar exposições orais, debater temas apresentados pelo pro- fessor, representar um texto dramático, relatar uma experiência e assim por diante.
O próprio exercício da troca de turnos nesse momento pode ser desafiador, porque implica o geren-
ciamento dos impulsos, a disposição de escutar e saber interpretar a fala do outro e o respeito às di- ferentes opiniões.
É também em sala de aula que os alunos poderão compreender melhor qual o registro, formal ou in-
formal, mais adequado para cada contexto. E é também no ambiente escolar que eles poderão com- preender o valor da variedade linguística empregada na comunidade em que vivem e a importância para o exercício da cidadania de saberem usar, em contextos formais, as variedades urbanas de prestígio.
Consideramos importante sobretudo auxiliar os alunos a compreender que a fala em contexto públi-
co não é algo espontâneo, mas um processo que inclui preparação, trabalho, estudo.
O eixo da Leitura
Esta coleção entende a leitura como um processo de compreensão no qual se constroem signifi-
cados sobre o texto. Nesse processo, tanto o texto quanto o leitor são importantes, na medida em que, para ler, o leitor não lança mão apenas de suas habilidades de decodificação, mas também de suas previsões sobre o texto, seus conhecimentos prévios e seus objetivos. Com base no material tex tual e em suas experiências de vida, o leitor envolve-se em um processo de verificação de hipó- teses, faz ajustes e, assim, vai construindo sentidos possíveis para o que lê.
Na leitura compreensiva, o leitor não se coloca em posição passiva, uma vez que atua sobre o tex-
to e interage com ele. Seus conhecimentos linguísticos e textuais e sua experiência de vida exercem forte influência no processo de leitura, determinando as antecipações, inferências e os sentidos a ser construídos. Em outras palavras, as informações implícitas que todo texto contém são inferidas pelo leitor com base não só nos elementos presentes de forma explícita no texto, mas também nos conhe- cimentos que o leitor tem do mundo.
A prioridade na leitura do texto literário deve ser a apreciação estética, a compreensão de como, por
exemplo, os constituintes do texto narrativo são organizados de forma única em um conto ou como o olhar do cronista transforma um fato cotidiano em um texto que revela uma forma particular de ver o mundo.
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XXIII
A escola deve ser espaço também da leitura por prazer, assim como o livro didático deve oferecer opor-
tunidades de leitura literária que encantem a criança, que a façam sentir que ler é também prazeroso.
Esses conhecimentos, quando ativados, possibilitam a leitura e são ampliados por ela, permitindo
que, a cada vez, o leitor estabeleça uma gama maior de relações e construa sentidos mais amplos que
lhe permitam compreender melhor o mundo em que vive para poder situar-se nele.
Cabe ressaltar que, em se tratando dos três primeiros anos, há uma grande diferença na ênfase dada
ao processo de compreensão dos textos. No volume do 1
o
ano, os textos para a leitura tendem a ser mais
familiares aos alunos (canções, parlendas, adivinhas, quadrinhas, trava-línguas etc.), de modo a articular
a leitura com a reflexão sobre a escrita. Nesses momentos são propostas poucas questões, de modo a
enfatizar outro aspecto linguístico, textual e/ou discursivo do texto, sem esgotá-los. Já nos volumes do
2
o
e do 3
o
ano, tanto a diversidade textual quanto a ênfase nos aspectos linguísticos, textuais e/ou dis-
cursivos são ampliadas. E, finalmente, no 4
o
e 5
o
anos, essa ampliação torna-se ainda mais abrangente.
O eixo da Produção de textos
A produção de textos coloca-se como indissociável da questão da leitura. Saber produzir textos ade-
quados aos diversos contextos que se apresentam em nosso dia a dia é ferramenta básica tanto para o desenvolvimento pes soal quanto para a efetiva inserção social. Assim, todo o trabalho de produção de textos está associado ao de leitura, seja no que se refere à preparação temática, seja no que se re- fere às questões relativas à forma de construção de cada texto e de cada gênero, tendo em vista o contexto de produção.
Entendemos ser fundamental que os alunos compreendam que leitura e escrita, assim como o discurso
oral, são processos que têm etapas próprias, não são ações automáticas. A leitura envolve identificação de informações, compreensão das relações de causa e consequência, elaboração de inferências, identifi-
cação dos recursos que levam à construção dos sentidos. A escrita, por sua vez, implica o uso de inúme-
ros recursos para a construção da coesão e da coerência, para o estabelecimento de relações de sentido.
O eixo da Análise Linguística e Semiótica
O domínio da língua em suas diversas situações de uso, mantendo estreitas relações com a leitura
e a produção de textos, é condição básica para uma efetiva participação social.
Assim, outra preocupação da coleção consiste em, dentro dos limites que se consideram adequados
à faixa etária, não só apresentar a descrição do funcionamento da língua ou fornecer subsídios para o domínio das variedades urbanas de prestígio, mas também propor uma prática reflexiva sobre a língua, por meio da qual o aluno, a partir do conhecimento gramatical que já possui como falante do português
e da observação de exemplos, possa construir pouco a pouco algumas regras.
Avaliação
A avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e, desse modo, deve fazer parte
do planejamento, conter objetivos claros e a escolha de o que, quando e como avaliar.
Em primeiro lugar, é preciso pensar na finalidade da avaliação, a qual entendemos não como um sim-
ples verificador de conhecimentos dos alunos, mas como uma oportunidade de – com base em infor-
mações coletadas em vários momentos do processo de trabalho – fazer novas e diferenciadas inter-
venções, ajustes ou mudanças de planos. De fato, a avaliação é uma fonte de informação não só para
o professor, mas também para os alunos, que precisam ser informados/orientados quanto ao seu pro-
cesso de aprendizagem.
Isso significa que a avaliação não deve se resumir a apenas um instrumento, como uma prova no final do
bimestre ou trimestre, mas deve ser feita em vários momentos e contar com um número de instrumentos
diversificados que permitam um melhor acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem.
Outro aspecto fundamental refere-se à definição de critérios de avaliação, que servirão de referência
para a preparação de instrumentos adequados aos objetivos e à observação diária dos alunos. Uma das
formas de estabelecer tais critérios é definir o que se deseja saber sobre a aprendizagem dos alunos
em dado momento, a partir de determinado instrumento ou dinâmica de avaliação. Por exemplo: “Que-
ro saber se meus alunos conseguem ler artigos expositivos”; “Quero saber se eles conseguem fazer
um resumo”; “Quero saber se eles conseguem se organizar para fazer um trabalho em equipe” etc.
De qualquer modo, os critérios de avaliação devem ser coerentes com os objetivos colocados e com todo
o trabalho realizado no dia a dia escolar. Assim, os diversos conteúdos trabalhados nas unidades da coleção
também podem servir de base para a definição de critérios e para a escolha de instrumentos de avaliação.
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XXIV
O quadro seguinte, elaborado por César Coll*, é um interessante referencial da avaliação entendida
como processo.
Avaliação inicial Avaliação formativa Avaliação somatória
O que
avaliar?
Os esquemas de
conhecimento
relevantes para o novo
material ou situação de
aprendizagem.
Os progressos,
dificuldades, bloqueios
etc. que marcam
o processo de
aprendizagem.
Os tipos e graus de
aprendizagem que
estipulam os objetivos
(finais, de nível ou
didáticos) a propósito dos
conteúdos selecionados.
Quando
avaliar?
No início de uma nova
fase de aprendizagem.
Durante o processo de
aprendizagem.
Ao final de uma etapa de
aprendizagem.
Como
avaliar?
Consulta e interpretação
do histórico escolar
do aluno. Registro
e interpretação das
respostas e dos
comportamentos dos
alunos ante perguntas e
situações relativas ao novo
material de aprendizagem.
Observação sistemática
e pautada do processo
de aprendizagem.
Registro em planilhas
de acompanhamen-
to. Interpretação das
observações.
Observação, registro
e interpretação das
respostas e dos
comportamen tos dos
alunos a perguntas e
situações que exigem a
utilização dos conteúdos
aprendidos.
Interdisciplinaridade
Uma proposta interdisciplinar vai além do que se pode organizar ou propor em um livro, visto que
implica um projeto pedagógico escolar estruturado nas inter-relações de todos os atores envolvidos no
processo e em um plano de trabalho que favoreça a pesquisa e o diálogo como pontos de partida para
a descoberta e a compreensão do mundo.
Segundo Elisete Tomazetti*, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Maria (RS), “o professor, na
perspectiva da interdisciplinaridade, não é um mero repassador de conhecimentos, mas é reconstrutor jun-
tamente com seus alunos; o professor é, consequentemente, um pesquisador que possibilita aos  alunos,
também, a prática da pesquisa. A problematização como metodologia para a reconstrução de construtos
dá condições ao aluno de mover-se no âmbito das teo rias, das diferentes áreas do saber, construindo a teia
de relações que vai torná-lo autônomo diante da autoridade do saber. O professor pesquisador constitui-se,
portanto, em agente necessário de uma formação calçada na interdisciplinaridade”.
Com isso, podemos concluir que uma proposta interdisciplinar deve considerar a priori a curiosida-
de como base do conhecimento, a busca de fontes de pesquisa para chegar a esse conhecimento e a
postura de respeito e humildade diante dos diversos objetos de conhecimento, do mundo e, principal-
mente, do outro, interlocutor e também sujeito nesse processo.
Considerando a delicadeza que envolve o processo de alfabetização e letramento e a relevância das
habilidades adquiridas e desenvolvidas nesse período para a qualidade de vida que se constrói para a
criança, destacamos uma afirmação de Ivani Fazenda*, pesquisadora na área de interdisciplinaridade
da PUC-SP, que revela a importância da apreensão da linguagem: “a linguagem não é apenas um ins-
trumento, um meio, mas uma revelação do ser íntimo e do laço psíquico que nos une ao mundo e a
nossos semelhantes. [...] se a linguagem for desordenada, o universo corre o risco de se achar em de-
sequilíbrio. [...] A linguagem assinala a linha de encontro entre o eu e o outro, pois ao tentarmos nos
explicar, ao tentarmos nos fazer entender, estamos a um tempo nos descobrindo e tentando descobrir
o outro para fazê-lo nos entender”.
Portanto, nesta coleção, não temos a pretensão de realizar um trabalho interdisciplinar no sentido ple-
no do termo, ou seja, abordar o conhecimento de modo global, integrado, interativo. Tecemos propostas
que visam estabelecer pontos de contato com áreas do conhecimento ou com valores pessoais e sociais
pertinentes a cada momento, sempre que o tema em pauta oferecia essa possibilidade ou julgávamos
possível determinada conexão para a faixa etária.
* COLL, C. Psicologia e cur­
rículo. São Paulo: Ática,
2000. p. 151.
No decorrer das orientações, procuramos destacar alguns momentos em que seria adequado fazer uso de instrumentos de avaliação com as diferentes finalidades apresentadas.
* TOMAZETTI, E. Estrutura
conceitual para uma abor­
dagem do signifi cado da interdisciplinaridade: um estudo crítico. UFSM,
n. 10, p. 1-43, 1998.
* FAZENDA, I. (Org.). Inte­
gração e interdisciplinari­
dade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1979. p. 53, 55.
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XXV
Com essa perspectiva em foco, consideramos que nossa proposta se aproxima da interação discipli-
nar preconizada pelas educadoras Maria Antonia de Azevedo e Maria de Fátima de Andrade*:
A perspectiva epistemológica da interdisciplinaridade não pressupõe unicamente a integração, mas a interação
das disciplinas, de seus conceitos e diretrizes, de sua metodologia, de seus procedimentos, suas informações na
organização do ensino, enfim, traz a ideia da não globalização dos conteúdos simplesmente, mas, sobretudo,
de trabalhar as diferenças, criando a partir disso novos caminhos epistêmicos e metodológicos como forma de
compreender e enriquecer conhecimentos sobre as mais diversas áreas do saber. [...]
No processo progressivo da interação disciplinar, a interdisciplinaridade preconiza inicialmente um regresso
aos fundamentos da disciplina, exigindo do professor que ele conheça, domine e construa, na sua própria área,
um trabalho disciplinar de qualidade por meio da ação e da produção de conhecimento. [...]
Nesse sentido, a interdisciplinaridade não trabalha o conhecimento de maneira globalizante, a fim de unificar
os saberes, mas busca promover interconexões entre os saberes, tanto entre professores e seus pares quanto entre
professores e alunos, trabalhando o conhecimento de forma problematizadora e estabelecendo relações entre as
diferentes ciências, o cotidiano escolar e a realidade social e histórica em que os sujeitos estão envolvidos.
Os volumes do 1
o
, 2
o
e 3
o
anos desta coleção estão organizados em oito unidades, e os do 4
o
e do 5
o
anos
estão organizados em nove unidades. Elas se articulam em torno de temas transversais, como cidadania,
saúde, pluralidade cultural e meio ambiente, e temas relacionados ao universo da criança, como brincadei-
ras e mundo da fantasia. A organização por temas favorece a construção de contextos, o estabelecimento
de relações entre ideias de um mesmo campo geral, a reflexão sobre diferentes formas de encarar ou abor-
dar uma mesma temática e, consequentemente, a ampliação de conhecimentos.
Cada uma das unidades é estruturada em seções, conforme descrevemos a seguir.
Abertura
A seleção de imagens para essa seção foi pautada em critérios estéticos e socioculturais que favo-
recem a percepção de elementos composicionais da imagem, iniciam os alunos na apreciação artísti- ca das representações plásticas e despertam conversas e debates a respeito das situações ali envolvi- das, seja pela via da imaginação, seja pela observação e reflexão.
Instigue a curiosidade e a atenção dos alunos para a observação dos detalhes das imagens. Use
como ponto de partida as perguntas que constam no livro e acrescente as que julgar pertinentes e es- timulantes.
Antes de iniciar o trabalho, estabeleça com a turma algumas regras para que a conversa seja organi-
zada e respeitosa: levantar a mão quando quiser falar, esperar em silêncio a vez de falar, ouvir os cole- gas com atenção e respeito, entre outros combinados que podem ser sugeridos pelos próprios alunos.
Que curioso!
Nos volumes do 3
o
, 4
o
e 5
o
anos, as aberturas apresentam também a seção “Que curioso!”.
Após a abertura ter convidado os alunos para a exploração da imagem e imersão em um novo
tema, essa seção mantém o estímulo inicial oferecendo algumas curiosidades acerca do tema da
unidade. Aqui estão envolvidos dois aspectos importantes: o exercício da capacidade leitora, por
meio de textos curtos e instigantes, e o contato com informações advindas de diferentes áreas
do saber que, em muitos casos, levam os alunos a conhecer hábitos e culturas de outros povos.
Desafio
Desafios de diversas naturezas são propostos para os alunos dos três últimos anos para encerrar o tra-
balho nas aberturas de unidade. O objetivo dessas propostas, mais lúdicas, mas relacionadas ao que foi
visto na seção anterior, é permitir que os alunos explorem o tema da unidade por outro aspecto.
Para ler e Para ler mais
Nessas duas seções, são apresentados e explorados textos de ficção e de não ficção. Por meio de
questões, os alunos são convidados a identificar informações, observar as características de cada tex-
to, elaborar inferências e expressar suas opiniões. A seleção dos textos foi orientada pelos gêneros in- dicados na Base Nacional Comum Curricular para cada ano e pelos temas escolhidos para a coleção.
A escolha dos textos literários foi pautada na preocupação de despertar nos alunos o encantamen-
to pela leitura literária e também na busca de mostrar o uso de diferentes recursos da criação literária na construção de sentidos.
* AZEVEDO, M. A. R.; AN-
DRADE, M. F. R. O conhe-
cimento em sala de aula:
a organização do ensino
numa perspectiva inter-
disciplinar. Educar, Curi -
tiba, n. 30, 2007, p. 260,
268 e 270.
Estrutura da obra e orientações de trabalho
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XXVI
• Antes de ler
As perguntas que antecedem a leitura têm o objetivo de ativar os conhecimentos prévios dos alu-
nos a respeito do tema ou, em alguns casos, do gênero, que serão necessários para a construção dos
sentidos do texto, e provocar antecipações ou elaboração de hipóteses ou, ainda, atrair a atenção do
aluno para algum aspecto a ser observado no texto.
Sugerimos que, durante a leitura, você oriente os alunos a confirmar ou rejeitar suas hipóteses, fa-
zendo ajustes em seu processo de compreensão.
Os textos são acompanhados por glossários com palavras menos usuais. Porém, a inferência de sig-
nificados de palavras e expressões pelo contexto e o uso do dicionário devem ser incentivados. Vale a
pena perguntar aos alunos se há algum trecho que não compreenderam muito bem em razão do uso de
palavras desconhecidas. A partir desse levantamento, converse com eles sobre as hipóteses que eles
têm dos significados de tais palavras e o sentido que parecem ter no texto. Caso seja necessária a con-
sulta ao dicionário, oriente-os na busca do significado mais adequado, considerando o sentido do texto.
Oficina de criação
Essa seção aparece apenas a partir do 3
o
ano. Ela foi criada com o objetivo de proporcionar aos alu-
nos um espaço de experimentação com o texto literário e também com alguns outros gêneros. Ela pri- vilegia propostas que requerem do aluno um exercício de imaginação mais concentrado na criação de personagens e outros elementos do texto narrativo. Em alguns casos, propostas como a elaboração de uma enquete foram também incluídas, por envolverem procedimentos diferentes daqueles neces- sários à produção de outros gêneros.
O trabalho com a leitura
Nos primeiros anos, escreva o texto no quadro, ou em um cartaz, e faça leituras acompanhando a es-
crita com a régua, por exemplo. Depois, peça aos alunos que leiam com você, seguindo a leitura com o dedo. Esses procedimentos são importantes, pois chamam a atenção deles para a direção da escrita e permitem que eles obser vem a relação entre o que está sendo lido em voz alta e os signos escritos.
É conveniente sempre explorar o texto oralmente com os alunos. Em seguida, solicite que observem
com atenção algumas pistas, como título e ilustrações, que lhes permitam levantar hipóteses sobre o assunto, as características textuais etc.
Sugerimos que esses procedimentos sejam realizados com frequência no trabalho com os textos
dos primeiros três volumes.
Atenção à utilização do mural
A estratégia do mural da classe ou de outro espaço de uso comum da escola para exposição dos trabalhos garante
leitores para as produções dos alunos. Pela localização do mural, também ficam estabelecidos com clareza os
interlocutores dos textos, o que contribui para regular sua construção. Porém, é preciso ter alguns cuidados
com sua utilização, como mantê-lo visualmente agradável, atualizá-lo constantemente, planejar o uso coletivo e
cuidar para que as informações fiquem legíveis a certa distância. Assim, o uso do mural constituirá uma valiosa
ferramenta de aprendizagem.
Leitura jogralizada
Transcreva o texto em um cartaz e realize a leitura indicando as palavras. Depois, proponha aos alu-
nos uma leitura jogralizada.
• Organize os alunos em grupos.
• Peça a cada grupo que leia o poema três vezes em voz baixa.
• Determine qual será a parte que cada grupo deverá ler em voz alta e indique ao lado do texto.
• Treine a união de vozes, quantas vezes forem necessárias. Quando os alunos estiverem lendo
com maior fluência, proponha uma apresentação aos colegas de outra turma.
Estudo da língua
De modo geral, os conteúdos trabalhados favorecem a reflexão sobre o funcionamento da língua e
seu uso de acordo com as finalidades comunicativas.
No 1
o
ano, partimos da apresentação das letras para, então, estabelecer as relações grafofônicas e
criar situações em que os alunos possam refletir sobre os modos de representação da escrita. A per-
cepção da letra como representação gráfica de uma unidade sonora se dá no contexto da palavra e do
texto. Para esse trabalho, foram utilizados textos da tradição popular, que os alunos têm de memória,
oportunizando a identificação de fonemas e seus respectivos grafemas.
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XXVII
No 2
o
e no 3
o
anos, embora sejam oferecidas situações semelhantes às do 1
o
 ano, demos ênfase a
dois pontos que consideramos importantes para a apropriação da língua: a ortografia e a consulta ao
dicionário. No estudo de ortografia, procuramos elaborar atividades que focalizassem as constantes
dificuldades na discriminação dos pares fonológicos C-G, B-P, D-T, F
-V. Ao longo dos volumes, há fre-
quentes atividades de retomada desse aspecto. No trabalho com o dicionário, procuramos aproximar
os alunos do método de pesquisa visando solucionar dúvidas relacionadas tanto a aspectos ortográfi-
cos, gramaticais e fonológicos quanto à significação das palavras.
No 3
o
, no 4
o
e no 5
o
anos ganham ênfase cada vez maior os recursos linguísticos que contribuem
para a construção do sentido dos textos. As relações entre fala e escrita são também gradualmente
exploradas.
Nesses volumes, além desses conteúdos, são observadas características inerentes a determinados
tipos e gêneros textuais. Em diversos momentos, os alunos são solicitados a refletir sobre o contexto
de produção dos textos lidos.
A elaboração de listas de palavras estáveis
Para subsidiar as reflexões sobre a escrita nos anos iniciais, é fundamental construir com os alunos
listas de palavras estáveis que sejam identificáveis para eles e que representem algo ou alguém impor-
tante em sua vida. Essas listas de palavras constituem uma referência estável quando memorizadas.
São modelos de escrita convencional usados para confrontar as hipóteses de escrita do aluno, que re-
corre a elas e as contrapõe a outras palavras trabalhadas, proporcionando reflexões sobre as partes das
palavras na escrita.
Apresentado o alfabeto, parta para o reconhecimento do grupo, trabalhando os nomes dos alunos,
da escola, dos pais, da cidade, do estado, do país, de revistas e jornais. Deixe essas listas de nomes
sempre à vista dos alunos.
Jogo
Nos dois primeiros volumes, propostas lúdicas mobilizam diferentes capacidades: compreensão de
regras, uma vez que implica a leitura de texto instrucional; convívio/relacionamento, pois os jogos têm no mínimo dois participantes; conhecimentos linguísticos, que colocam em questão o que foi trabalha- do na seção “ Estudo da língua”.
É importante sempre auxiliar os alunos na execução dos jogos, fazendo a leitura coletiva das regras
e explorando-as com eles antes de jogar.
O lúdico
É muito importante utilizar a brincadeira e os jogos como fontes de desenvolvimento indivi-
dual e coletivo.
Sempre que possível, crie novas propostas de jogos e permita que os alunos também criem as suas,
em que terão de combinar regras, escrevê-las, confeccionar o material e readequá-las depois de testa-
rem o jogo.
Algumas propostas:
• jogos da memória com letras ou palavras de determinados campos semânticos: nomes de
colegas, de animais, de brinquedos;
• quebra-cabeças com letras, frases, nomes;
• brincadeiras: jogo de argolas, pescaria, boliche;
• jogos de mesa: dominó, damas, trilha;
• jogos de encaixe: você pode preparar esses jogos com a turma. Utilize, por exemplo, as palavras
FOCA, GATO e PATO. Embaralhe as peças e deixe os alunos brincarem livremente com os encaixes.
Atividades complementares
Sugerimos que você realize as seguintes atividades periodicamente:
• Jogo com alfabeto. Com as letras de A a Z escritas em quadrados regulares, monte um grande cartaz de cartolina e coloque-o no chão da classe. Os alunos podem trazer de casa, ou coletar na escola, objetos variados e reunir todos em uma sacola. Na hora do jogo, cada aluno retira da sacola um objeto e o coloca sobre o quadrado correspondente à letra inicial do nome daquele objeto. Por exemplo: um ônibus de plástico será colocado sobre o O, uma colher, sobre o C.
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XXVIII
• Passeios que possibilitem o contato com placas, cartazes e panfletos para a exploração da fun-
ção social desses textos.
• Bingo em cartelas com nomes dos alunos ou outras palavras importantes.
• Elaboração de murais com o alfabeto e com listas de nomes.
Produção de texto
O destinatário indicado nas produções não é apenas você, mas, principalmente, os colegas de clas-
se e de outras classes, ampliando o contexto de circulação dos textos. Do mesmo modo, tanto a so-
cialização das produções quanto a diversidade de portadores devem ser compreendidas como funda-
mentais. Assim, há propostas que encaminham a divulgação dos textos em murais, livros ou livretos
a serem distribuídos na escola ou fora dela, por exemplo.
Ao escrever seus textos, os alunos trabalharão, na maioria das vezes, individualmente. Contudo, você
poderá avaliar se determinada proposta, com sua turma, trará melhores resultados se for executada
em duplas ou pequenos grupos.
Propomos que os textos produzidos pelos alunos sejam, inicialmente, avaliados por eles mesmos e
por seus colegas, de acordo com critérios sugeridos no volume ou outros apresentados por você e/ou
pela classe. A autoavaliação e a avaliação por “leitores críticos” são muito importantes nesse proces-
so, pois ajudam o aluno produtor a rever seu trabalho e, com base nos comentários feitos sobre ele,
refazê-lo ou aperfeiçoá-lo.
Dois aspectos são essenciais nas propostas de escrita a serem desenvolvidas pelos alunos:
a) a apresentação das características do contexto de produção do texto (qual a finalidade dele, quem
será o interlocutor, onde será divulgado, em qual portador circulará) antes do processo de escrita
propriamente dito, de modo que esses aspectos possam orientar sua produção;
b) a definição dos critérios de avaliação e autoavaliação das produções escritas, tomando-se como re-
ferência a adequação dos textos às características do contexto de produção e os conhecimentos lin-
guísticos trabalhados.
Se considerar necessário, detalhe ainda mais esses aspectos da proposta, para que a base de orien-
tação para os alunos durante a produção seja ampliada.
Principalmente nos três primeiros anos, leia com os alunos toda a proposta para que conheçam pre-
viamente o contexto da produção: o que será produzido, quem será o interlocutor, onde será divulga-
do e os aspectos que deverão ser avaliados. Em seguida, oriente-os a escrever livremente as ideias
iniciais em um rascunho antes de elaborar o texto propriamente dito. Com isso, você estará sugerindo
procedimentos eficazes para que alcancem um bom resultado.
E por falar em...
O objetivo dessa seção é desenvolver habilidades orais. As propostas envolvem gêneros pró-
prios da oralidade, como entrevista, debate, exposição de temas, narração de histórias. Com elas,
são mobilizados aspectos importantes para o desenvolvimento da criança relacionados a compor-
tamento, postura corporal, entonação, respeito/disciplina, organização do pensamento e da fala.
É importante que você esteja atento a esses aspectos e faça as intervenções que são possíveis no mo-
mento em que acontece algum desajuste, como volume muito baixo de voz, interrupção da fala de um
colega, comportamento que desconcentra ou desestabiliza os demais. Qualquer outro evento de natu-
reza muito pessoal, como timidez, dificuldade de compreensão ou interação com o grupo, será apropria-
do que seja tratado em particular para não constranger e não amplificar as dificuldades.
O trabalho com a língua oral
Embora haja em cada unidade tópicos destinados a discussões orais, em muitas outras atividades
os alunos são colocados em situações nas quais devem se comunicar oralmente, contando histórias,
expondo fatos, dando opiniões ou defendendo algum ponto de vista, especialmente quando é sugeri-
da análise das hipóteses sobre a escrita.
É importante que tais oportunidades sejam aproveitadas a fim de desen volver as competências re-
lativas à leitura e produção de textos também orais. Veja outras sugestões:
Contar histórias
Durante tais atividades, é importante que os alunos sejam orientados quanto à:
• presença de pontos centrais da história e suas interligações, sem as quais a compreensão do
ouvinte poderá ser prejudicada;
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XXIX
• ocorrência de repetições desnecessárias;
• ordenação das ações;
• linguagem utilizada de acordo com a situação de comunicação;
• entonação de voz, mudança de timbre etc., que contribuem para a produção de sentidos.
Fazer exposições, dar instruções
Outras atividades solicitam que os alunos apresentem resultados de pesquisa, expliquem suas pro-
duções ou deem instruções a seus colegas.
Durante tais atividades, é importante que os alunos sejam orientados quanto à:
• ordenação da fala, de modo que os ouvintes possam compreendê-la;
• utilização do vocabulário e construção de enunciados;
• linguagem utilizada de acordo com a situação de comunicação;
• importância dos recursos gestuais e expressões faciais que provocam a atenção dos ouvintes.
Participar de debates
Ao participar de debates, os alunos aprendem não só a respeitar os turnos de fala. É interessante que
eles sejam orientados a tentar compreender a opinião do outro para que possam concordar ou discordar
sem que se perca a progressão e a unidade do discurso produzido coletivamente. É preciso mostrar-lhes
que, para fazer-se entender, cada um deve pensar nos aspectos observados no item anterior.
Além dos debates propostos nesta coleção, outros podem ser criados por você ou sugeridos pelos
alunos com base em situações ocorridas no ambiente escolar ou na comunidade.
Projeto em equipe
São propostos quatro projetos em cada ano (exceto no 1
o
ano, com apenas dois projetos) como ativi-
dades de encerramento dos bimestres. A seção tem como objetivo favorecer o trabalho em grupo, que exige aprendizado de aspectos atitudinais: a dinâmica de produção garante a interação dos alunos e con-
tribui para a socialização de saberes, promovendo a possibilidade de aprendizagem colaborativa.
Os projetos em equipe mobilizam competências ativadas e/ou desenvolvidas ao longo da unidade.
Relacionado ao tema da unidade, cada projeto estimula a pesquisa e o debate de questões de interes- se tanto para o aluno como indivíduo quanto para a coletividade, além de propor a elaboração de tex-
tos relacionados a situações comunicativas específicas.
Todos os projetos pressupõem um produto final que orientará e dará sentido ao trabalho do grupo,
possibilitando que sejam traçados objetivos comuns. Assim, durante o processo, o exercício da socia- bilidade e da habilidade de compartilhar informações e dividir tarefas e responsabilidades é bastante favorecido, uma vez que, em equipe, emergem questões referentes à convivência, lembrando a todos a necessidade de respeito, tolerância e cooperação. Além disso, o resultado do trabalho será sociali- zado, o que coloca os alunos no papel de produtores culturais que podem influenciar a comunidade.
Para auxiliar na organização dos grupos de trabalho, cada projeto apresenta um roteiro geral que
orienta as etapas de planejamento e execução. Também aqui a autoavaliação e a avaliação de colegas é muito importante. É necessário lembrar que não apenas o produto deverá ser avaliado, mas também todo o processo de trabalho.
Sugestões de leitura
No final do livro, há sugestões de livros para a leitura na sala de aula (nas atividades de rotina, como a
leitura diária ou rodas da leitura) ou em casa. Os livros selecionados foram adquiridos pelo Programa Na-
cional de Biblioteca Escolar (PNBE) para compor o acervo da biblioteca da escola. A seleção inclui livros de qualidade literária reconhecida; livros de imagens, que permitem o exercício do contador de histórias; livros que serão apreciados pelos alunos em processo de alfabetização. Os alunos tanto podem se arris-
car a ler sozinhos como podem contar com sua participação na indicação do que ler e na realização de leituras conjuntas, nas quais se compartilham procedimentos, conhecimentos e informações sobre de-
terminado título, autor ou assunto, antes e depois de realizada a leitura.
Vale observar também que um livro indicado para o 1
o
ano, por exemplo, pode ser lido também no
2
o
e vice-versa. Cabe a você analisar os interesses, as possibilidades e as necessidades de aprendiza-
gem dos alunos e decidir o que pode ser mais adequado e relevante considerando-se o momento do processo de aprendizagem e, ainda, despertar maior interesse.
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XXX
Orientações gerais para o trabalho do professor
Atividades com foco na ampliação do letramento
A leitura e a produção de textos na rotina da sala de aula –
uma atividade permanente de letramento
Além dos textos oferecidos no livro do aluno, é indispensável que você leve para a sala de aula ou-
tros textos que considere adequados à sua turma. Os alunos precisam ler, ouvir leituras e escrever,
para que de fato aprendam a ler e a escrever. Por isso, durante todo o Ensino Fundamental, o trabalho
com textos deve ser enfatizado, por meio da definição de atividades permanentes*.
As atividades permanentes possibilitam inse rir os alunos em práticas às quais não estão habituados.
No exemplo de rotina apresentado, podemos perceber a proposição de leituras diárias que envolvem
textos de diferentes esferas e com diferentes finalidades, inclusive relacionadas à produção escrita.
Desse modo, eles poderão ter acesso a textos da cultura popular, da literatura (poemas, contos, crô-
nicas), de jornais (notícias, roteiros culturais) etc. Esses textos exigem diferentes procedimentos por
parte do leitor, uma vez que são escritos com finalidades diferentes e fazem uso de diferentes recur-
sos da língua.
Por meio do convívio com essa diversidade de textos e contextos, é possível a ampliação do letra-
mento, uma vez que essas atividades permanentes favorecem o contato com práticas de leitura e de
escrita que possibilitam o desenvolvimento de capacidades tanto cognitivas quanto sociais.
Entre as atividades permanentes, será interessante incluir na rotina de trabalho idas semanais à sala
de leitura ou à biblioteca.
Sobre a lista de livros sugerida nos volumes
Você poderá selecionar alguns títulos para realizar leituras compartilhadas, que consistem na leitura do
livro pelo professor com o acompanhamento dos alunos em horários previamente combinados.
Um dos objetivos da leitura compartilhada é auxiliar os alunos a construir referências sobre como ler
poesias, crônicas, mitos, contos e outros tantos textos de circulação social. Quando você ler para os alu- nos, “dê vida” aos textos, fazendo uso de entonações para os momentos de tensão, suspense, alegria, tristeza; e diferenciando as personagens por meio da mudança de voz. Faça também paradas planeja- das durante a leitura, instigando a participação dos alunos com perguntas e comentários, propondo que façam perguntas, que levantem hipóteses e que façam apreciações sobre o que ouvem/leem. O clima deve ser de fruição da leitura, de compartilhamento de sensações e impressões sobre o texto.
Por meio desse tipo de atividade, os alunos aprendem muito sobre a leitura. Aprendem que ela é um
processo contínuo de elaboração de hipóteses sobre o que vai acontecer; que é possível construir dife-
rentes sentidos sobre o que lê – e que para isso concorre um sem-número de inferências possíveis, de-
pendendo das nossas experiências pessoais e de leitores. Aprendem ainda que há diferentes entona-
ções possíveis para a leitura, dependendo dos sentidos do texto; que a leitura nos ajuda a discutir e com-
preender determinadas situações que o ser humano vive no dia a dia, entre tantas outras aprendizagens.
Com o passar do tempo, você poderá sugerir que algum aluno se prepare previamente para ser o leitor
responsável por esses momentos de leitura, de modo que ele também experimente “puxar uma conver-
sa” sobre o texto, decidir em que momento ele pode parar para sugerir a participação dos demais etc.
Certamente, além desse tipo de atividade, você poderá propor outras situações mais livres, em que
a leitura seja totalmente descompromissada, o que também é parte importante do processo de for-
mação de um leitor.
Sobre a leitura de textos literários
[...] a literatura é um bem cultural da humanidade e deve estar disponível para qualquer cidadão; a leitura do
texto literário é fonte de prazer e precisa, portanto, ser considerada como meio para garantir o direito de lazer das crianças e dos adolescentes; a leitura do texto literário promove no ser humano a fantasia, conduzindo-o ao mundo do sonho; possibilita, ainda, que os valores e os papéis sociais sejam ressignificados, influenciando a construção de
sua identidade; por fim, sem termos a pretensão de esgotar tais razões, promove a motivação para que crianças e
adolescentes aprendam a ler e possibilita inseri-los em comunidades de leitores.
LEAL, T. F.; ALBUQUERQUE, E. B. C.; MORAIS, A. G. Letramento e alfabetização:
pensando a prática pedagógica. In: Ensino Fundamental de nove anos: orientações para
a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasil: MEC/SEB, 2006. p. 72-73.
* Aquelas realizadas com
regularidade e sistemá-
tica, também chamadas
atividades habituais. Ver
LERNER, D. Ler e escre ­
ver na escola: o real, o
possível e o necessário.
Porto Alegre: Artmed,
2002. p. 88-89.
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XXXI
A seguir, apresentamos sugestões para estabelecer uma rotina de leitura de textos literários.
• Leia para os alunos em um momento do dia em que todos possam ouvir e desfrutar da leitura.
Reserve sempre um mesmo momento do dia para a leitura compartilhada e faça disso um ritual
com seu grupo de alunos.
• Leia enquanto os alunos apenas ouvem a leitura, ou leia enquanto eles tentam acompanhar o
texto selecionado, podendo alternar as formas de encaminhamento.
• Procure sempre conversar com os alunos como leitores, falando de preferências, escolhas e re-
pertório conhecido. Em atividades que envolvam o contato com os livros, como na visita à bi-
blioteca, trabalhe também com a leitura autônoma pelos alunos, orientando-os sempre a explo-
rar as ilustrações, fazendo a leitura de imagens e conversando sobre elas, localizando títulos (e
posteriormente parte deles), nomes de autores, tipo de informação contida na página  etc.
Quando os alunos selecionam um livro para ler, o mais importante é que todos conheçam bem o li-
vro para que depois ele seja usado conforme o seu estilo de trabalho e do momento do grupo para
o encaminhamento de leituras pelos alunos.
• Estimule os alunos a levarem o livro para casa e compartilhá-lo com familiares e amigos, de modo
que possam aproveitar os conhecimentos e as vivências de momentos fora da escola para dina-
mizar as conversas e a construção de conhecimento sobre a leitura e a escrita dentro da escola.
• Organize uma caixa de livros ou biblioteca de sala; estimule a circulação e o empréstimo de ou-
tros tipos de livros e leituras; crie um clube de leitores.
Para planejar mais atividades de leitura e escrita
Aproveite as situações do cotidiano para ensinar sobre a leitura e a escrita.
Leia, ou peça aos alunos que leiam, em voz alta os bilhetes enviados por familiares, comunicados
da secretaria, convites, avisos, folhetos de campanhas diversas, instruções de jogos trazidos por eles.
Essa prática é um importante encaminhamento para que os alunos aprendam sobre diferentes tipos
de texto e seus usos enquanto aprendem também a ser leitores desse tipo de texto.
A escrita de textos pelos alunos com propósitos comunicativos diversos, como informar reu-
niões e eventos na sala de aula, pedir materiais, lembrar algo importante para o grupo, convidar e es-
clarecer, possibilita que eles aprendam a respeito da diversidade de propósitos da escrita, agindo como
usuários e compreendendo a função social da escrita.
As pautas de observação sobre o aprendizado dos alunos*
Para conhecer melhor seus alunos, des co brir o que já sabem, identificar seu percurso na aprendiza-
gem da leitura e da escrita e ter mais subsídios para tomar decisões e planejar novas atividades, ob-
serve-os ao longo do ano e faça registros com periodicidade regular. Além disso, em cada um dos tó-
picos abaixo, pode-se descrever aquilo que cada aluno pode fazer por si mesmo, o que pode fazer com
ajuda e o que necessita aprender a seguir.
Em relação à escrita
• Quando escreve, respeita as características próprias do texto em questão (quanto ao con teúdo,
ao formato e aos aspectos gramaticais).
• Admite bem a avaliação e posterior correção do escrito.
• Esforça-se em apresentar adequadamente os textos, em respeitar aspectos formais etc.
Em relação à leitura
• Mostra interesse em compreender o escrito, utiliza seus conhecimentos prévios, as imagens
etc. para formular hipóteses e antecipar o conteúdo.
• Formula perguntas sobre o texto, reconhece dúvidas na compreensão e utiliza recursos para
resolvê-las etc.
• Após a leitura, pode identificar os aspectos mais relevantes no texto, reconhecer a estrutura (se-
quência do texto, componentes principais etc.), incorporar detalhes etc.
• Pode dar opiniões e fazer comentários pes soais acerca do que foi lido.
Relação entre linguagem escrita e linguagem oral
• Reconhece a diferença entre o oral e o escrito.
• Reconhece diversos tipos e gêneros textuais e suas diferenças.
• Ao recitar ou dramatizar um texto, pode memo rizá-lo, usar certo volume, tom, ritmo e entona-
ção, dar expressividade gestual e postural etc.
• Reconhece, valoriza e cuida de livros, jornais, revistas, biblioteca etc.
* Baseado em CURTO, L.
M. et al. Escrever e ler.
Porto Alegre: Artmed,
2000. v. 1, p. 231-232.
PDF-V-XXXII-PITP4-GG-G19.indd 31 02/08/19 11:00

XXXII
AZEVEDO, M. A. R.; ANDRADE, M. F. R. O conhecimento em sala de aula: a organização do ensino numa perspectiva in-
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SumárioBibliografia
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11
Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Editora responsável:
Mônica Franco Jacintho
Bacharel em Comunicação Social pela Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo. Especialização em Língua Portuguesa
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Editora.
Componente curricular: LÍNGUA PORTUGUESA
2
a
edição
São Paulo, 2019
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
Português
4
ANO
o
ITORORO
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22
MARCIO GUERRA
Um projeto para você
Os jovens ouvem com frequência
a pergunta “O que você quer ser
quando crescer?”.
Muitos respondem citando uma
profissão: engenheiro, médico,
professor e tantas outras. Mas o que
todos querem mesmo é ser pessoas
felizes e realizadas. E nós também
queremos que você seja assim.
Por isso, preparamos para você
este livro, para que tenha prazer em
estudar e expandir a cada dia os seus
conhecimentos.
Esperamos ajudá-lo a ser, hoje e no
futuro, uma pessoa livre e feliz!
Um grande abraço.
Apresentação
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3
002-009-PITP4-INICIAIS-G19.indd 3 03/08/19 10:17
Elaboração dos originais:
Millyane M. Moura Moreira
Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo.
Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo.
Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo. Editora.
Debora Silvestre Missias Alves
Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo.
Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo. Editora.
Mônica Franco Jacintho
Bacharel em Comunicação Social pela Universidade de São
Paulo. Pós-graduada Lato Sensu – Especialização em Língua
Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo. Editora.
Edição de texto: Millyane M. Moura Moreira, Mônica Franco Jacintho, Cecília Kinker,
Solange Scattolini, Ademir Garcia Telles
Assistência editorial: Daniel Maduar Carvalho Mota
Gerência de design e produção gráfica: Sandra Botelho de Carvalho Homma
Coordenação de produção: Everson de Paula, Patricia Costa
Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues (coord.)
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto gráfico: Otávio dos Santos, Adriano Moreno Barbosa
Capa: Mariza de Souza Porto, Patricia Malizia
Ilustração: Bruna Assis Brasil
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Ana Carlota Rigon
Editoração eletrônica: Ana Carlota Rigon
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Ana Maria C. Tavares, Ana Paula Felippe, Cecilia Oku, Knowhow Editorial
Ltda., Nancy Dias, Rita de Cássia Sam, Salete Brentan, Thiago Dias, Vânia Bruno
Coordenação de pesquisa iconográfica: Luciano Baneza Gabarron
Pesquisa iconográfica: Junior Rozzo, Marcia Mendonça, Renata Martins
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Denise Feitoza Maciel, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa,
Marina M. Buzzinaro
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira,
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2 019
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Itororó : português / organizadora Editora Moderna ;
obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida
pela Editora Moderna ; editora responsável Mônica
Franco Jacintho. – 2. ed. – São Paulo : Moderna,
2019.
Componente curricular: Língua Portuguesa.
1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Jacintho, Mônica Franco.
19-31479 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6
Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639
Apresentação
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33
MARCIO GUERRA
Um projeto para você
Os jovens ouvem com frequência
a pergunta “O que você quer ser
quando crescer?”.
Muitos respondem citando uma
profissão: engenheiro, médico,
professor e tantas outras. Mas o que
todos querem mesmo é ser pessoas
felizes e realizadas. E nós também
queremos que você seja assim.
Por isso, preparamos para você
este livro, para que tenha prazer em
estudar e expandir a cada dia os seus
conhecimentos.
Esperamos ajudá-lo a ser, hoje e no
futuro, uma pessoa livre e feliz!
Um grande abraço.
Apresentação
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Elaboração dos originais:
Millyane M. Moura Moreira
Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo.
Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo.
Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo. Editora.
Debora Silvestre Missias Alves
Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo.
Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo. Editora.
Mônica Franco Jacintho
Bacharel em Comunicação Social pela Universidade de São
Paulo. Pós-graduada Lato Sensu – Especialização em Língua
Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo. Editora.
Edição de texto: Millyane M. Moura Moreira, Mônica Franco Jacintho, Cecília Kinker,
Solange Scattolini, Ademir Garcia Telles
Assistência editorial: Daniel Maduar Carvalho Mota
Gerência de design e produção gráfica: Sandra Botelho de Carvalho Homma
Coordenação de produção: Everson de Paula, Patricia Costa
Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues (coord.)
Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite
Projeto gráfico: Otávio dos Santos, Adriano Moreno Barbosa
Capa: Mariza de Souza Porto, Patricia Malizia
Ilustração: Bruna Assis Brasil
Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho
Edição de arte: Ana Carlota Rigon
Editoração eletrônica: Ana Carlota Rigon
Coordenação de revisão: Maristela S. Carrasco
Revisão: Ana Maria C. Tavares, Ana Paula Felippe, Cecilia Oku, Knowhow Editorial
Ltda., Nancy Dias, Rita de Cássia Sam, Salete Brentan, Thiago Dias, Vânia Bruno
Coordenação de pesquisa iconográfica: Luciano Baneza Gabarron
Pesquisa iconográfica: Junior Rozzo, Marcia Mendonça, Renata Martins
Coordenação de bureau: Rubens M. Rodrigues
Tratamento de imagens: Denise Feitoza Maciel, Joel Aparecido, Luiz Carlos Costa,
Marina M. Buzzinaro
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira,
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento:
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2 017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Itororó : português / organizadora Editora
Moderna ; obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna ; editora
responsável Mônica Franco Jacintho. – 1. ed. –
São Paulo : Moderna, 2017.
Componente curricular: Língua Portuguesa.
1. Português (Ensino fundamental) I. Jacintho,
Mônica Franco. II. Série.
17-10089 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Português : Ensino fundamental 372.6
Apresentação
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44
Medos 82
Para ler: Abad Alfau e a caveira, Manoel de Jesús
Trancoso de La Concha ...........................................................
84
Estudo da língua: Pontuação ................................................................. 90
Produção de texto: Conto de assombração .......................................... 91
Oficina de criação: Comparações no poema ......................................... 94
Para ler mais: Quem tem medo de quê?, Ruth Rocha ........................... 95
Estudo da língua: Usos da vírgula ......................................................... 100
E por falar em... Medos ......................................................................... 102
Convivência 104
Para ler: O vizinho, Ulisses Tavares ....................................................... 106
Estudo da língua: Vocativo ..................................................................... 110
Produção de texto: Texto argumentativo .............................................. 111
Oficina de criação: Colagem ................................................................... 114
Para ler mais: Anúncio institucional ....................................................... 116
Estudo da língua: Aposto ....................................................................... 119
E por falar em... Convivência ................................................................. 120
Projeto em equipe: Vamos ser amigos? ................................................ 122
Folclore 124
Para ler: As garrafas de ouro, Angelita Faleiro ..................................... 126
Estudo da língua: Substantivo próprio e substantivo comum .............. 131
Substantivo simples e substantivo composto .......... 132
Oficina de criação: Jogo de provérbios .................................................. 134
Para ler mais: Folclore, Britannica Escola ............................................. 136
Estudo da língua: Variedades linguísticas .............................................. 140
Produção de texto: Verbete de enciclopédia ......................................... 142
E por falar em... Folclore ....................................................................... 145
UNIDADE5
UNIDADE6
UNIDADE4
Sumário
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5
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A organização do seu livro ............................................................................................. 7
Nosso mundo 10
Para ler: O mito da criação da noite, Edith Lacerda .............................. 12
Estudo da língua: Ditongo, tritongo e hiato ........................................... 17
Produção de texto: Mito ......................................................................... 19
Oficina de criação: Pintura ..................................................................... 22
Para ler mais: Jovem astrônomo, Gabriel Toscano ............................... 24
Estudo da língua: Letra H inicial ............................................................. 29
E por falar em... Astronomia ................................................................. 30
Projeto em equipe: Gincana de astros! .................................................. 32
Alimentos 34
Para ler: Pese suas escolhas, Natália Mazzoni ...................................... 36
Estudo da língua: Sílaba tônica: acentuação das proparoxítonas ......... 40
Produção de texto: Narrador-observador e narrador-personagem ..... 42
Oficina de criação: Poema ...................................................................... 46
Para ler mais: Boleto, Congás ................................................................ 49
Estudo da língua: Acentuação das paroxítonas ..................................... 52
E por falar em... Alimentação saudável ................................................ 54
Árvores 56
Para ler: O sonho de Ismar, Rosane Pamplona ..................................... 58
Estudo da língua: Substantivos .............................................................. 64
Terminações -ez e -eza .............................................. 65
Produção de texto: História com descrição .......................................... 66
Oficina de criação: Poema ...................................................................... 68
Para ler mais: Cajueiro pequenino, Juvenal Galeno ................................ 70
Estudo da língua: Uso do dicionário ....................................................... 74
E por falar em... Árvores ....................................................................... 77
Projeto em equipe: Que árvore é essa? ................................................. 80
UNIDADE2
UNIDADE3
UNIDADE1
Sumário
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Medos 82
Para ler: Abad Alfau e a caveira, Manoel de Jesús
Trancoso de La Concha ...........................................................
84
Estudo da língua: Pontuação ................................................................. 90
Produção de texto: Conto de assombração .......................................... 91
Oficina de criação: Comparações no poema ......................................... 94
Para ler mais: Quem tem medo de quê?, Ruth Rocha ........................... 95
Estudo da língua: Usos da vírgula ......................................................... 100
E por falar em... Medos ......................................................................... 102
Convivência
104
Para ler: O vizinho, Ulisses Tavares ....................................................... 106
Estudo da língua: Vocativo ..................................................................... 110
Produção de texto: Texto argumentativo .............................................. 111
Oficina de criação: Colagem ................................................................... 114
Para ler mais: Anúncio institucional ....................................................... 116
Estudo da língua: Aposto ....................................................................... 119
E por falar em... Convivência ................................................................. 120
Projeto em equipe: Vamos ser amigos? ................................................ 122
Folclore 124
Para ler: As garrafas de ouro, Angelita Faleiro ..................................... 126
Estudo da língua: Substantivo próprio e substantivo comum .............. 131
Substantivo simples e substantivo composto .......... 132
Oficina de criação: Jogo de provérbios .................................................. 134
Para ler mais: Folclore, Britannica Escola ............................................. 136
Estudo da língua: Variedades linguísticas .............................................. 140
Produção de texto: Verbete de enciclopédia ......................................... 142
E por falar em... Folclore ....................................................................... 145
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Sumário
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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A organização do seu livro ............................................................................................. 7
Nosso mundo 10
Para ler: O mito da criação da noite, Edith Lacerda .............................. 12
Estudo da língua: Ditongo, tritongo e hiato ........................................... 17
Produção de texto: Mito ......................................................................... 19
Oficina de criação: Pintura ..................................................................... 22
Para ler mais: Jovem astrônomo, Gabriel Toscano ............................... 24
Estudo da língua: Letra H inicial ............................................................. 29
E por falar em... Astronomia ................................................................. 30
Projeto em equipe: Gincana de astros! .................................................. 32
Alimentos 34
Para ler: Pese suas escolhas, Natália Mazzoni ...................................... 36
Estudo da língua: Sílaba tônica: acentuação das proparoxítonas ......... 40
Produção de texto: Narrador-observador e narrador-personagem ..... 42
Oficina de criação: Poema ...................................................................... 46
Para ler mais: Boleto, Congás ................................................................ 49
Estudo da língua: Acentuação das paroxítonas ..................................... 52
E por falar em... Alimentação saudável ................................................ 54
Árvores 56
Para ler: O sonho de Ismar, Rosane Pamplona ..................................... 58
Estudo da língua: Substantivos .............................................................. 64
Terminações -ez e -eza .............................................. 65
Produção de texto: História com descrição .......................................... 66
Oficina de criação: Poema ...................................................................... 68
Para ler mais: Cajueiro pequenino, Juvenal Galeno ................................ 70
Estudo da língua: Uso do dicionário ....................................................... 74
E por falar em... Árvores ....................................................................... 77
Projeto em equipe: Que árvore é essa? ................................................. 80
UNIDADE2
UNIDADE3
UNIDADE1
Sumário
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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66
Para ler
No Oceano Índico
Desembarcamos num banco de areia e mergulhamos atr?s de Nemo. O sol
iluminava a ?gua com tamanha intensidade que at? os m?nimos objetos eram
perfeitamente vis?veis. Cardumes coloridos fugiam de n?s como aves assustadas.
Depois de caminhar alguns quil?metros, chegamos ao grande pesqueiro de p?rolas.
Milh?es de ostras nos rodeavam! Era uma mina inesgot?vel.
TEL COELHO
Voc? vai ler agora uma narrativa de aventura. Os valentes her?is dessa
hist?ria enfrentam e superam muitos perigos!
• Imagine uma viagem ao fundo do mar! Que aventuras voc? viveria por l??
Que seres encontraria? Que perigos enfrentaria?
Durante a leitura, fique de olho
• O texto que voc? vai ler foi extra?do de um cl?ssico da literatura universal
escrito por J?lio Verne, no s?culo XIX, e conta a hist?ria do capit?o Nemo,
que, decidindo cortar todos os la?os com a humanidade, constr?i um
submarino incr?vel, o Nautilus, onde vive. Um dia, ele salva de um naufr?gio
o capit?o Aronnax (o narrador da hist?ria) e Ned Land (um famoso arpoador)
Acompanhe uma das muitas aventuras que eles viveram juntos!
Antes de le r
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
204
Cenário de aventuras emocionantes, fonte inesgotável de vida, 
o mar é parte da história do mundo. Os piratas de antigamente e 
os pescadores de todos os tempos fizeram do oceano o próprio lar.
E para você, que importância tem o mar? Sua cidade 
é perto do mar? Você conhece o mar? Gosta dele?
Nos séculos XV, XVI e XVII, a vida a bordo de um navio 
era um horror. Dizem até que os marinheiros que viajavam  com Cristóvão Colombo exigiram a volta para a Europa  um dia antes de chegarem à América. [...]
Não sabemos se isso é verdade ou se é apenas para 
tornar a descoberta mais emocionante. Mas o fato é que  eram vários homens em uma caravela pequena, de pouco  mais de vinte e um metros, disputando lugar com os ratos,  as baratas e os piolhos.
Não havia quartos, e quando fazia tempo bom todos 
dormiam no convés para evitar o calor fedorento do  porão. Quando fazia mau tempo, dormiam entre os  conveses ou no castelo da proa. Muitas vezes passavam  dias encharcados pela chuva. [...]
A tripulação não tinha segurança da quantidade de 
comida a bordo, porque, naquela época, não se sabia  o tempo que se iria passar no mar. E, em pleno  século XV, é claro que não havia geladeira. [...]
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
O pessoal dependia da chuva para ter 
mais água para beber. SeŒ havia  sorte,  podia-se pescar. O maior problema, no  entanto, era que, em seis semanas de  viagem, a falta de vitaminaŒC, presente em  alimentos frescos, como laranja e limão,  produzia o escorbuto, uma doença que  começa atingindo as gengivas e pode até  mesmo matar. [...]
Ciência Hoje das Crianças, ano 5,
n. 26, fev./mar. 1992.
TEL COELHO
• O que você achou das condições de viagem dos marinheiros de antigamente? 
• 1lVeAntaevel00la4sr lxsa56Ans7aílEvsanAEsml3a2lal3isEnsEa4 3sasel4í Esa3sEzív3sa
como essa?
• Que tipos de navio são estes? Relacione as legendas do quadro às imagens abaixo.
A.   O OOCL Antwerp é um navio de carga que faz a rota China-Europa. Tem 
280Œmetros e apenas oito anos!
B.   O submarino Sinbad leva turistas para conhecer recifes de coral no Mar Vermelho 
(Egito-África).
C.  Navio de turismo, no Porto de Salvador, na Bahia (Brasil).
Que curioso!
Glossário
• Caravela: tipo antigo 
de embarcação 
usada na época dos 
descobrimentos.
• Convés: piso ou 
pavimento externo dos 
navios. Plural: conveses.
• Castelo da proa: 
construção mais à 
frente do navio.
Expressão oral
Desafio
NORBERT PROBST/
IMAGEBROKER/EASYPIX
DBIMAGES/ALAMY/
FOTOARENA
HOLGER WEITZEL/IMAGEBROKER/EASYPIX
Aventuras e
desventuras no mar9
UNIDADE
castelo da proa
proa
convés
popa
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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203202
Estudo da língua
ALEXANDRE BECK
ALEXANDRE BECK
• No primeiro quadrinho dessa tira aparece a palavra pesquisa. De que 
verbo é derivada essa palavra? 
b)
3 Observe o exemplo e continue.
analisar → análise
a) revisar → 
b) alisar → 
c) infernizar → 
d) industrializar → 
e) concretizar → 
f) visualizar → 
g) finalizar → 
h) realizar → 
4 Leia as tir inhas de Ar mandinho e responda às questões.
a)
As terminações -isar e -izar
1 Observe as palavras a seguir.
canalizarimprovisar
a) Essas palavras são:
  substantivo s.
  verbos.
  adjetivo s.
b) Nessas palavras, as ter minações são as mesmas?
c) Improvisar e canalizar derivam de que outras palavras?
2 Leia em voz alta as palavras do quadro.
analisar    fi nalizar     alisar
atualizar    realizar     revisar
fertilizar    paralisar
• Agora complete a tabela com essas palavras.
Palavras ter minadas em -isar Palavras ter minadas em -izar
Alexandre Beck
Alexandre Beck
ARMANDINHO
ARMANDINHO
• Assinale a palavra que completa as lacunas do primeiro e do segundo 
quadrinho.
  economisa   economiza
• Explique por que essa tirinha é engraçada.
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221220
O seu livro é composto de 9 unidades. Cada uma delas tem
a seguinte estrutura.
Abertura
Nas páginas
de abertura,
você encontra
algumas
curiosidades
sobre o tema
da unidade.
Para ler e
Para ler mais
Antes de ler o
texto, é preciso
aquecer.
Então, vamos
conversar um
pouco?
E descobre
outras
informações
de modo
divertido.
Estudo
da língua
Para ficar
craque em língua
portuguesa,
preparamos
para você boas
reflexões sobre a
função e a escrita
das palavras.
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A histór ia que você leu é uma nar rativa de aventura.
a) Onde se passa a história?
b) Que personagens participam dessa aventura?
c) Por quais lugares os aventureiros passaram?
2 O capitão Nemo guiava a expedição. Os outros sabiam qual era o destino?
Explique.
3 Sublinhe, no quinto parágrafo do texto, o trecho em que se anuncia o conf lito
da nar rativa.
4 O fato de o nar rador também par ticipar da nar rativa aumenta a expectativa
por aventura e suspense. Sublinhe, no sexto parágrafo do texto, o trecho em
que o nar rador manifesta seu sentimento diante do per igo.
5 Qual foi o momento de maior expectativa na nar ração do ataque do tubarão?
6 Justifique a resposta de Ned (“Eu lhe devia isso”) diante do agradecimento
de Nemo.
7 Se você fosse Ned Land, ter ia feito o mesmo? Conte para os colegas.
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207
Vamos estudar
o texto
Depois de ler,
você vai
verificar se
entendeu tudo
direitinho e,
com isso,
aprende novas
palavras.
A organização do seu livro
7
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
002-009-PITP4-INICIAIS-G19.indd 7 03/08/19 10:17
Mentiras e fantasias 148
Para ler: A roupa nova do rei, Equipe DCL ............................................. 150
Estudo da língua: Pronome. Pessoas gramaticais
e pronome pessoal ...................................................
154
Pronome possessivo ................................................. 157
Produção de texto: Narrativa ................................................................ 158
Oficina de criação: Poemas .................................................................... 160
Para ler mais: Eu chovo, tu choves, ele chove..., Sylvia Orthof ............. 162
Estudo da língua: Sufixo -agem ............................................................. 169
Sufixos -oso, -osa ...................................................... 170
E por falar em... Mentiras e fantasias .................................................... 172
Projeto em equipe: É hora de teatro! ..................................................... 174
Outras cidades, outros países 176
Para ler: Niassa – Moçambique, Página oficial de Moçambique ............ 178
Estudo da língua: Concordância verbal .................................................. 184
Produção de texto: Texto expositivo com base em pesquisa .............. 186
Oficina de criação: Carta de reclamação ............................................... 190
Para ler mais: Calvin e Haroldo, Bill Watterson ..................................... 192
Estudo da língua: Terminações -ês e -esa ............................................. 198
E por falar em... Brinquedos e brincadeiras ........................................... 199
Aventuras e desventuras no mar 202
Para ler: No Oceano Índico, Júlio Verne .................................................. 204
Estudo da língua: Concordância nominal ............................................... 209
Produção de texto: Notícia ..................................................................... 211
Oficina de criação: Poema concreto ...................................................... 214
Para ler mais: Bran, o viajante do tempo, Heloisa Prieto ...................... 216
Estudo da língua: As terminações -isar e -izar ...................................... 220
E por falar em... Aventuras e desventuras no mar ............................... 222
Projeto em equipe: Salvar o mar já! ...................................................... 226
Sugestões de leitura ......................................................................................................... 228
Referências bibliográficas ................................................................................................ 232
UNIDADE8
UNIDADE9
UNIDADE7
Sumário
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
6
002-009-PITP4-INICIAIS-G19-EDITAL.indd 6 24/10/19 11:13
001-009-PITP4-GE-INICIAIS-G19-GUIA-EDITAL.indd 6 24/10/19 11:15

77
Para ler
No Oceano Índico
Desembarcamos num banco de areia e mergulhamos atr?s de Nemo. O sol
iluminava a ?gua com tamanha intensidade que at? os m?nimos objetos eram
perfeitamente vis?veis. Cardumes coloridos fugiam de n?s como aves assustadas.
Depois de caminhar alguns quil?metros, chegamos ao grande pesqueiro de p?rolas.
Milh?es de ostras nos rodeavam! Era uma mina inesgot?vel.
TEL COELHO
Voc? vai ler agora uma narrativa de aventura. Os valentes her?is dessa
hist?ria enfrentam e superam muitos perigos!
• Imagine uma viagem ao fundo do mar! Que aventuras voc? viveria por l??
Que seres encontraria? Que perigos enfrentaria?
Durante a leitura, fique de olho
• O texto que voc? vai ler foi extra?do de um cl?ssico da literatura universal
escrito por J?lio Verne, no s?culo XIX, e conta a hist?ria do capit?o Nemo,
que, decidindo cortar todos os la?os com a humanidade, constr?i um
submarino incr?vel, o Nautilus, onde vive. Um dia, ele salva de um naufr?gio
o capit?o Aronnax (o narrador da hist?ria) e Ned Land (um famoso arpoador)
Acompanhe uma das muitas aventuras que eles viveram juntos!
Antes de le r
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
204
Cenário de aventuras emocionantes, fonte inesgotável de vida, 
o mar é parte da história do mundo. Os piratas de antigamente e  os pescadores de todos os tempos fizeram do oceano o próprio lar.
E para você, que importância tem o mar? Sua cidade 
é perto do mar? Você conhece o mar? Gosta dele?
Nos séculos XV, XVI e XVII, a vida a bordo de um navio 
era um horror. Dizem até que os marinheiros que viajavam  com Cristóvão Colombo exigiram a volta para a Europa  um dia antes de chegarem à América. [...]
Não sabemos se isso é verdade ou se é apenas para 
tornar a descoberta mais emocionante. Mas o fato é que  eram vários homens em uma caravela pequena, de pouco  mais de vinte e um metros, disputando lugar com os ratos,  as baratas e os piolhos.
Não havia quartos, e quando fazia tempo bom todos 
dormiam no convés para evitar o calor fedorento do  porão. Quando fazia mau tempo, dormiam entre os  conveses ou no castelo da proa. Muitas vezes passavam  dias encharcados pela chuva. [...]
A tripulação não tinha segurança da quantidade de 
comida a bordo, porque, naquela época, não se sabia  o tempo que se iria passar no mar. E, em pleno  século XV, é claro que não havia geladeira. [...]
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
O pessoal dependia da chuva para ter 
mais água para beber. SeŒ havia  sorte,  podia-se pescar. O maior problema, no  entanto, era que, em seis semanas de  viagem, a falta de vitaminaŒC, presente em  alimentos frescos, como laranja e limão,  produzia o escorbuto, uma doença que  começa atingindo as gengivas e pode até  mesmo matar. [...]
Ciência Hoje das Crianças, ano 5,
n. 26, fev./mar. 1992.
TEL COELHO
• O que você achou das condições de viagem dos marinheiros de antigamente? 
• 1lVeAntaevel00la4sr lxsa56Ans7aílEvsanAEsml3a2lal3isEnsEa4 3sasel4í Esa3sEzív3sa
como essa?
• Que tipos de navio são estes? Relacione as legendas do quadro às imagens abaixo.
A.   O OOCL Antwerp é um navio de carga que faz a rota China-Europa. Tem 
280Œmetros e apenas oito anos!
B.   O submarino Sinbad leva turistas para conhecer recifes de coral no Mar Vermelho 
(Egito-África).
C.  Navio de turismo, no Porto de Salvador, na Bahia (Brasil).
Que curioso!
Glossário
• Caravela: tipo antigo 
de embarcação 
usada na época dos 
descobrimentos.
• Convés: piso ou 
pavimento externo dos 
navios. Plural: conveses.
• Castelo da proa: 
construção mais à 
frente do navio.
Expressão oral
Desafio
NORBERT PROBST/
IMAGEBROKER/EASYPIX
DBIMAGES/ALAMY/
FOTOARENA
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Aventuras e
desventuras no mar9
UNIDADE
castelo da proa
proa
convés
popa
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Estudo da língua
ALEXANDRE BECK
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• No primeiro quadrinho dessa tira aparece a palavra pesquisa. De que 
verbo é derivada essa palavra? 
b)
3 Observe o exemplo e continue.
analisar → análise
a) revisar → 
b) alisar → 
c) infernizar → 
d) industrializar → 
e) concretizar → 
f) visualizar → 
g) finalizar → 
h) realizar → 
4 Leia as tir inhas de Ar mandinho e responda às questões.
a)
As terminações -isar e -izar
1 Observe as palavras a seguir.
canalizarimprovisar
a) Essas palavras são:
  substantivo s.
  verbos.
  adjetivo s.
b) Nessas palavras, as ter minações são as mesmas?
c) Improvisar e canalizar derivam de que outras palavras?
2 Leia em voz alta as palavras do quadro.
analisar    fi nalizar     alisar
atualizar    realizar     revisar
fertilizar    paralisar
• Agora complete a tabela com essas palavras.
Palavras ter minadas em -isar Palavras ter minadas em -izar
Alexandre Beck
Alexandre Beck
ARMANDINHO
ARMANDINHO
• Assinale a palavra que completa as lacunas do primeiro e do segundo 
quadrinho.
  economisa   economiza
• Explique por que essa tirinha é engraçada.
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O seu livro é composto de 9 unidades. Cada uma delas tem
a seguinte estrutura.
Abertura
Nas páginas
de abertura,
você encontra
algumas
curiosidades
sobre o tema
da unidade.
Para ler e
Para ler mais
Antes de ler o
texto, é preciso
aquecer.
Então, vamos
conversar um
pouco?
E descobre
outras
informações
de modo
divertido.
Estudo
da língua
Para ficar
craque em língua
portuguesa,
preparamos
para você boas
reflexões sobre a
função e a escrita
das palavras.
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A histór ia que você leu é uma nar rativa de aventura.
a) Onde se passa a história?
b) Que personagens participam dessa aventura?
c) Por quais lugares os aventureiros passaram?
2 O capitão Nemo guiava a expedição. Os outros sabiam qual era o destino?
Explique.
3 Sublinhe, no quinto parágrafo do texto, o trecho em que se anuncia o conf lito
da nar rativa.
4 O fato de o nar rador também par ticipar da nar rativa aumenta a expectativa
por aventura e suspense. Sublinhe, no sexto parágrafo do texto, o trecho em
que o nar rador manifesta seu sentimento diante do per igo.
5 Qual foi o momento de maior expectativa na nar ração do ataque do tubarão?
6 Justifique a resposta de Ned (“Eu lhe devia isso”) diante do agradecimento
de Nemo.
7 Se você fosse Ned Land, ter ia feito o mesmo? Conte para os colegas.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
207
Vamos estudar
o texto
Depois de ler,
você vai
verificar se
entendeu tudo
direitinho e,
com isso,
aprende novas
palavras.
A organização do seu livro
7
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Mentiras e fantasias 148
Para ler: A roupa nova do rei, Equipe DCL ............................................. 150
Estudo da língua: Pronome. Pessoas gramaticais
e pronome pessoal ...................................................
154
Pronome possessivo ................................................. 157
Produção de texto: Narrativa ................................................................ 158
Oficina de criação: Poemas .................................................................... 160
Para ler mais: Eu chovo, tu choves, ele chove..., Sylvia Orthof ............. 162
Estudo da língua: Sufixo -agem ............................................................. 169
Sufixos -oso, -osa ...................................................... 170
E por falar em... Mentiras e fantasias .................................................... 172
Projeto em equipe: É hora de teatro! ..................................................... 174
Outras cidades, outros países 176
Para ler: Niassa – Moçambique, Página oficial de Moçambique ............ 178
Estudo da língua: Concordância verbal .................................................. 184
Produção de texto: Texto expositivo com base em pesquisa .............. 186
Oficina de criação: Carta de reclamação ............................................... 190
Para ler mais: Calvin e Haroldo, Bill Watterson ..................................... 192
Estudo da língua: Terminações -ês e -esa ............................................. 198
E por falar em... Brincadeiras de outras cidades, outros países: .......... 199
Aventuras e desventuras no mar 202
Para ler: No Oceano Índico, Júlio Verne .................................................. 204
Estudo da língua: Concordância nominal ............................................... 209
Produção de texto: Notícia ..................................................................... 211
Oficina de criação: Poema concreto ...................................................... 214
Para ler mais: Bran, o viajante do tempo, Heloisa Prieto ...................... 216
Estudo da língua: Terminações -isar e -izar ........................................... 220
E por falar em... Aventuras e desventuras no mar: .............................. 222
Projeto em equipe: Salvar o mar já! ...................................................... 226
Sugestões de leitura ......................................................................................................... 228
Referências bibliográficas ................................................................................................ 232
UNIDADE8
UNIDADE9
UNIDADE7
Sumário
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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88
Formas de trabalhar:
Atividade oral DuplaDesenho Grupo
Ícones utilizados na obra
É hora de teatro!
Projeto
em equipe
O que fa zer
Alguém já disse que o teatro é a mentira
em forma de arte.
Agora que vocês já fizeram a leitura
expressiva do texto Eu chovo, tu choves,
ele chove..., a classe vai encenar essa peça
de teatro.
Com a orientação do professor, cada
equipe irá se ocupar de um dos diferentes
aspectos da realização de uma peça.
Como fa zer
1 Dividir as tarefas
Equipe 1 – Essa equipe dirigirá a peça: orientará os atores quanto ao modo de falar o texto e de se movimentar no palco.
Equipe 2 – Cuida do cenário da
peça. Se necessário, deve pedir a
colaboração de um professor de
Arte da escola.
O cenário e o material utilizado
devem ser simples. A equipe
poderá aproveitar as cadeiras
da sala de aula e também
elaborar car tazes.
Equipe 3 – Cuida dos figurinos e da
maquiagem dos atores.
Os figurinos podem ser improvisados
com roupas, panos e sapatos velhos
que tiverem em casa.
Equipe 4 – Cuida da música e da
iluminação. Também, neste caso,
convém dar preferência a materiais
simples, como lanternas cobertas
com papéis coloridos.
Equipe 5 – É a equipe dos atores.
Os atores devem memorizar as
falas das personagens da história
escolhida e treinar a dicção (falar
claro, em tom audível, com pausas),
para que o público entenda bem o
que estão dizendo.
2 Apresentar a peça
A equipe de atores deve ensaiar a
peça antes de apresentá-la.
Façam um ensaio geral, já testando
figurinos, cenário, iluminação. A equipe de direção deve tomar nota de tudo o que pode e deve ser mudado e acertar essas cor reções antes da apresentação.
Avaliar o trabalho
Depois da apresentação, façam uma avaliação do trabalho.
• Que conhecimentos utilizaram para escrever e montar a peça?
• A participação de todos foi importante? Por quê?
• O que acharam mais difícil no trabalho?
• O que mais gostaram de fazer?
• O que aprenderam desenvolvendo esse projeto?ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ ROCCA
ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
175174
Projeto
em equipe
Nesse projeto,
você e seus
colegas
trabalham
juntos.
Assim, você
aprende a se
organizar, a
trocar ideias e a
dividir tarefas.
Ao longo deste livro você pôde ler e explorar uma grande variedade de textos. Mas há, 
ainda, muitas outras histórias interessantes e divertidas. Veja, a seguir, a indicação de alguns 
livros que vão mexer com a sua imaginação. Depois, passe a dica aos colegas.
REPRODUÇÃO
 A bola e o goleiro
Autor: Jorge Amado
São Paulo: Companhia das Letrinhas
O goleiro Bilô -Bilô era de uma incompetência espantosa nas 
traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão -Furada, 
Mão -Podre, Rei -do -Galinheiro. Mas a bola Fura -Redes era a alegria dos artilheiros. 
Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha -seca. E seus apelidos eram 
aclamadores! Nessa narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como 
duas personagens, que costumam viver às turras, podem se apaixonar.
 Exercícios de ser criança
Autor: Manoel de Barros
São Paulo: Salamandra
Uma peneira, um caixote e duas latas de goiabada; quem seria 
capaz de construir um mundo com esses objetos? Duas crianças,  duas histórias e muita fantasia farão desses objetos aparentemente  despropositados personagens de um mundo mágico e, ao mesmo  tempo, profundamente real. É Manoel de Barros, no seu melhor estilo, extraindo  poesia daquilo que é supostamente vazio; compondo os seus “milagres estéticos”  com o carinho de quem pinta uma obra de arte; bordando a palavra com a mesma  devoção com que a família Diniz Dumont elabora as imagens do livro. 
 Dezenove poemas desengonçados
Autor: Ricardo Azevedo
São Paulo: Ática
Poemas, trovas e adivinhas brincam com as palavras, com 
o universo infantil e ainda convidam as crianças a refletir sobre 
importantes assuntos.
 Valentina
Autor: Marcio Vassallo
São Paulo: Global
Valentina morava num castelo, na beira do longe, lá depois do˜bem 
alto. Não entendia por que o rei e a rainha passavam o dia fora de 
casa. Eles diziam que precisavam trabalhar. 
REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO
Sugestões de leitura
228
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Sugestões
de leitura
Selecionamos
alguns livros
para que você
amplie suas
leituras e sua
imaginação!
9
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
002-009-PITP4-INICIAIS-G19.indd 9 03/08/19 10:17
Mentiras e fantasiasE por
falar em...
2 Leiam o texto juntos — cada um dizendo a sua fala —, expressando
sentimento e usando tom de voz adequados a cada situação do
texto. Pronunciem cor retamente as palavras e sigam as indicações
das r ubr icas.
• O diretor e os atores podem dar sugestões, a fim de o colega melhorar
uma entonação, falando mais alto ou mais baixo, por exemplo.
• Vocês podem também gesticular e fazer caretas para dar expressão
corporal a essa leitura.3 Procurem decorar as falas para não precisar ler o texto.
4 Ensaiem juntos a “Ciranda do comecinho”. Se um de vocês souber
tocar algum instr umento, poderá acompanhar a música com ele.
5 Marquem reuniões e ensaiem vár ias vezes, até o gr upo considerar
que o resultado ficou bom. O diretor é muito impor tante nessa etapa.
Apresentação
6 No dia combinado com o professor, cada gr upo fará para a tur ma a
leitura expressiva desse texto teatral.
• Durante a apresentação, obser vem a entonação e a expressividade
que os colegas deram às suas falas. Quais são as semelhanças e as
diferenças entre a produção de cada gr upo?
Avaliação
7 Depois que todos os gr upos se apresentarem, conver sem sobre estas
questões.
a) Que dificuldades vocês encontraram para inter pretar o texto com a entonação e os gestos expressivos adequados?
b) Vocês conseguiram ensaiar bastante antes da apresentação?
c) O diretor e os colegas fizeram sugestões para o gr upo melhorar a
leitura expressiva? Essas sugestões foram seguidas?
d) O que vocês melhorariam em uma apresentação futura?
Leitura expressiva de texto teatral
Na seção Para ler mais, você leu um trecho da peça Eu chovo, tu choves, ele chove...
Como você viu, o texto dramático é criado para a representação. Nele, a hist?ria é
contada a partir das falas das personagens, que são complementadas pelas rubricas.
Antes de encenar uma peça, para compreender bem a hist?ria e o papel de cada
personagem, os atores fazem reuni?es para ler o texto juntos. E também, sozinhos,
leem e interpretam em voz alta e começam a decorar suas falas.
? o que você e seus colegas farão neste momento!
Planejamento
1 For me um gr upo de seis colegas para fazer a leitura do trecho da peça Eu
chovo, tu choves, ele chove...
a) Escolham qual de vocês fará as personagens Pingo, Chuvisco e Sol.
b) Como no início da peça todos os atores participam como pingos de água,
escolham também os pingos que farão o papel da Atriz e do Ator.
c) Um de vocês será o diretor, que ficará responsável por acompanhar as
r ubricas e verificar se estão sendo seguidas. O diretor também deverá ler
as r ubricas que se referem ao cenário, como estas, por exemplo:
(Por baixo de um guarda-chuva, surge o fantoche Chuvisco.)
(Surge o Sol. É um dos atores, segurando uma máscara brilhante e
dourada. O Sol é feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se
encolhem, com medo de secar.)
d) Individualmente, treine sua fala.
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
173172
PoemasOficina de criação
Sem futuro
Para mim, é um disparate
Fritar ovos num abacate.
Para mim, não tem futuro
Dormir de ?culos escuros.
Para mim, não faz sentido
Plantar alface no ouvido.
Para mim, é uma besteira
Banhar elefante em banheira.
Para mim, é falta de fé
Regar a planta dos pés.
Para mim, é atrevimento
Comer mingau de cimento.
Sérgio Capparelli. Tigres
no quintal. Porto Alegre:
Kuarup, 1997.
ANDRÉ ROCCA
Leitura
Leia estes dois poemas de Sérgio Capparelli.
Eu juro que vi
Eu vi uma arara vermelha com pitangas nas orelhas.
Eu vi uma cobra jararaca
engolindo inteira uma jaca.
Eu vi uma onça-pintada
se coçando com a espingarda.
Eu vi o senhor Juvenal
comendo aç?car com sal.
Eu vi um dromedário
fazendo tric? no armário.
Eu vi no mar a baleia
dançando com a lua cheia.
Eu vi uma cabra braba
dizendo abracadabra.
Vamos explorar os textos
1 Releia estes ve r sos do pr imeiro poema e observe o som das palavras.
?Eu vi uma cabra braba / dizendo abracadabra.?
• O que há de comum no som de cabra braba e abracadabra?
2 Releia estes ve r sos do segundo poema.
?Para mim, é um disparate / Fritar ovos num abacate.?
• Você sabe o que é um disparate? Procure no dicionário e anote os significados.
3 Observe os ver sos a seguir.
?Para mim, é falta de fé / Regar a planta dos pés.?
• Qual é o disparate desses versos? Justifique.
Hora de escrever e desenhar
4 Agora é sua vez de cr iar alguns disparates para divertir a comunidade escolar.
• Em uma folha à parte, escreva um poema de quatro estrofes para
dizer o que você viu. Obser ve este exemplo:
Eu vi no aquário um peixinho
Me mandando um beijinho.
5 Cr ie uma ilustração para seu poema.
Reescrita, apresentação e avaliação
6 Peça a um colega que leia seu texto e sugira melhor ias. Releia-o também
para ver se algo mais precisa ser alterado. Passe seu texto a limpo,
juntando-o à ilustração.
7 Afixe-o no mural da escola.
8 Junto com os colegas, organize um concur so para eleger as mentiras mais
descabidas, os disparates mais “disparatados” e os desenhos mais diver tidos.
ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
161160
E por falar em...
Aqui você
declama
poemas,
dramatiza
textos teatrais,
debate ideias.
Oficina de
criação
Hora de
relaxar
e criar!
Tudo isso com
a ajuda do
professor e a
participação
dos colegas.
Você aprende a
fazer colagens,
cartazes,
poemas, pinturas
e mostra sua
criatividade.
NotíciaProdução de texto
Nesta seção você vai produzir notícia sobre um fato recente e importante
que tenha relação com os oceanos.
Se você mora em uma cidade praiana, pode ser uma notícia de sua
localidade. Senão, pode ser de outra região litor?nea.
Depois as notícias serão publicadas no jornal da escola para que seus colegas
e a comunidade escolar leiam e se mantenham bem informados.
Baleia é encontrada morta com 40 quilos de plástico no
estômago
Carcaça foi encontrada nas Filipinas. Biólogo diz que animal morreu de
fome e desidratação.
Por G1
18/03/2019 11h10 Atualizado há um mês
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada em Mabini, na costa
das Filipinas, morta com 40 quilos de plástico em seu est?mago. A informação foi
divulgada pelos cientistas do grupo D?Bone Collector Museum, organização que visa
educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
O bi?logo marino Darrell Blatchley, fundador da organização, disse em entrevista
? rede americana ?CNN? que a baleia morreu de desidratação e inanição e vomitou
sangue antes de morrer.
?Eu não estava preparado para a quantidade de plástico?, disse Blatchley. ?Cerca
de 40 quilos de sacas de arroz, sacolas de supermercado, sacolas de plantação de
banana e sacolas plásticas em geral. Dezesseis sacas de arroz no total.?
Ele ressaltou que havia tantos sacos plásticos no est?mago do animal que alguns
começaram a se calcificar.
Blatchley explicou que os cetáceos ? uma família de mamíferos aquáticos que inclui
baleias e golfinhos ? não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos
que comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de
comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome.
Em um comunicado no Facebook, a organização declarou que foi a maior
quantidade de plástico que já registrou em uma baleia: ?Uma lista completa dos itens
de plástico seguirá nos pr?ximos dias. Esta baleia tinha a maior quantidade de plástico
que já vimos em uma baleia. ? nojento. A ação deve ser tomada pelo governo contra
aqueles que continuam a tratar os rios e oceanos como lixeiras?.
Extraído do portal G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/03/18/baleia-
e-encontrada-morta-com-40-quilos-de-plastico-no-estomago.ghtml> Acesso em: 2 maio 2019
211
Produção
de texto
Aqui você
aprende os
passos para
escrever
um texto.
Planejamento
1 Forme dupla com um colega. Vocês vão trabalhar em parcer ia.
a) Pesquisem em jornais e revistas, impressos ou digitais, notícias relacionadas
aos oceanos. Pode ser uma descoberta científica, um problema ambiental,
uma iniciativa de alguém para reduzir a poluição marinha etc.
b) Vocês vão elaborar uma notícia a partir dessa pesquisa.
c) Registrem os nomes dos jornais e revistas que veicularam as notícias que
vocês vão utilizar, pois vocês vão citá-los ao final do texto.
Escrita
2 Escolhido o fato, escrevam a notícia, lembrando-se de destacar o que,
quando, onde, com quem aconteceu, como o fato se desenrolou e quais suas consequências.
3 Cr iem o título, o subtítulo e o lide da notícia.
4 Voltem à página 211 e obser vem a foto e as infor mações da legenda.
Recor tem ou impr imam uma imagem para acompanhar a notícia e escrevam
uma legenda para ela.
Avaliação e reescrita
5 Peçam a outra dupla que leia o texto de vocês, que av alie se as infor mações
estão claras, se a or tografia e a pontuação estão cor retas, se a linguagem e
a estr utura da notícia estão adequadas e se as fontes estão citadas. Vocês farão o mesmo no texto de seus colegas.
6 Depois, releiam a notícia, av aliando se ainda há melhor ias a serem feitas,
e passem o texto a limpo em uma folha à par te.
7 Colem a imagem e incluam a legenda.
Publicação
8 Combinem com o professor a publicação das notícias no jor nal da escola.
Assim, seus colegas e toda a comunidade escolar ficarão bem infor mados!
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213
Escrever é mais
fácil do que
você pensa!
É só seguir as
orientações.
A organização do seu livro
8
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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99
Formas de trabalhar:
Atividade oral DuplaDesenho Grupo
Ícones utilizados na obra
É hora de teatro!
Projeto
em equipe
O que fa zer
Alguém já disse que o teatro é a mentira
em forma de arte.
Agora que vocês já fizeram a leitura
expressiva do texto Eu chovo, tu choves,
ele chove..., a classe vai encenar essa peça
de teatro.
Com a orientação do professor, cada
equipe irá se ocupar de um dos diferentes
aspectos da realização de uma peça.
Como fa zer
1 Dividir as tarefas
Equipe 1 – Essa equipe dirigirá a peça: orientará os atores quanto ao modo de falar o texto e de se movimentar no palco.
Equipe 2 – Cuida do cenário da
peça. Se necessário, deve pedir a
colaboração de um professor de
Arte da escola.
O cenário e o material utilizado
devem ser simples. A equipe
poderá aproveitar as cadeiras
da sala de aula e também
elaborar car tazes.
Equipe 3 – Cuida dos figurinos e da
maquiagem dos atores.
Os figurinos podem ser improvisados
com roupas, panos e sapatos velhos
que tiverem em casa.
Equipe 4 – Cuida da música e da
iluminação. Também, neste caso,
convém dar preferência a materiais
simples, como lanternas cobertas
com papéis coloridos.
Equipe 5 – É a equipe dos atores.
Os atores devem memorizar as
falas das personagens da história
escolhida e treinar a dicção (falar
claro, em tom audível, com pausas),
para que o público entenda bem o
que estão dizendo.
2 Apresentar a peça
A equipe de atores deve ensaiar a
peça antes de apresentá-la.
Façam um ensaio geral, já testando
figurinos, cenário, iluminação. A equipe de direção deve tomar nota de tudo o que pode e deve ser mudado e acertar essas cor reções antes da apresentação.
Avaliar o trabalho
Depois da apresentação, façam uma avaliação do trabalho.
• Que conhecimentos utilizaram para escrever e montar a peça?
• A participação de todos foi importante? Por quê?
• O que acharam mais difícil no trabalho?
• O que mais gostaram de fazer?
• O que aprenderam desenvolvendo esse projeto?
ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ ROCCA
ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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175174
Projeto
em equipe
Nesse projeto,
você e seus
colegas
trabalham
juntos.
Assim, você
aprende a se
organizar, a
trocar ideias e a
dividir tarefas.
Ao longo deste livro você pôde ler e explorar uma grande variedade de textos. Mas há, 
ainda, muitas outras histórias interessantes e divertidas. Veja, a seguir, a indicação de alguns 
livros que vão mexer com a sua imaginação. Depois, passe a dica aos colegas.
REPRODUÇÃO
 A bola e o goleiro
Autor: Jorge Amado
São Paulo: Companhia das Letrinhas
O goleiro Bilô -Bilô era de uma incompetência espantosa nas 
traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão -Furada, 
Mão -Podre, Rei -do -Galinheiro. Mas a bola Fura -Redes era a alegria dos artilheiros. 
Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha -seca. E seus apelidos eram 
aclamadores! Nessa narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como 
duas personagens, que costumam viver às turras, podem se apaixonar.
 Exercícios de ser criança
Autor: Manoel de Barros
São Paulo: Salamandra
Uma peneira, um caixote e duas latas de goiabada; quem seria 
capaz de construir um mundo com esses objetos? Duas crianças,  duas histórias e muita fantasia farão desses objetos aparentemente  despropositados personagens de um mundo mágico e, ao mesmo  tempo, profundamente real. É Manoel de Barros, no seu melhor estilo, extraindo  poesia daquilo que é supostamente vazio; compondo os seus “milagres estéticos”  com o carinho de quem pinta uma obra de arte; bordando a palavra com a mesma  devoção com que a família Diniz Dumont elabora as imagens do livro. 
 Dezenove poemas desengonçados
Autor: Ricardo Azevedo
São Paulo: Ática
Poemas, trovas e adivinhas brincam com as palavras, com 
o universo infantil e ainda convidam as crianças a refletir sobre 
importantes assuntos.
 Valentina
Autor: Marcio Vassallo
São Paulo: Global
Valentina morava num castelo, na beira do longe, lá depois do˜bem 
alto. Não entendia por que o rei e a rainha passavam o dia fora de 
casa. Eles diziam que precisavam trabalhar. 
REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO
Sugestões de leitura
228
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Sugestões
de leitura
Selecionamos
alguns livros
para que você
amplie suas
leituras e sua
imaginação!
9
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Mentiras e fantasias
E por
falar em...
2 Leiam o texto juntos — cada um dizendo a sua fala —, expressando
sentimento e usando tom de voz adequados a cada situação do
texto. Pronunciem cor retamente as palavras e sigam as indicações
das r ubr icas.
• O diretor e os atores podem dar sugestões, a fim de o colega melhorar
uma entonação, falando mais alto ou mais baixo, por exemplo.
• Vocês podem também gesticular e fazer caretas para dar expressão
corporal a essa leitura.3 Procurem decorar as falas para não precisar ler o texto.
4 Ensaiem juntos a “Ciranda do comecinho”. Se um de vocês souber
tocar algum instr umento, poderá acompanhar a música com ele.
5 Marquem reuniões e ensaiem vár ias vezes, até o gr upo considerar
que o resultado ficou bom. O diretor é muito impor tante nessa etapa.
Apresentação
6 No dia combinado com o professor, cada gr upo fará para a tur ma a
leitura expressiva desse texto teatral.
• Durante a apresentação, obser vem a entonação e a expressividade
que os colegas deram às suas falas. Quais são as semelhanças e as
diferenças entre a produção de cada gr upo?
Avaliação
7 Depois que todos os gr upos se apresentarem, conver sem sobre estas
questões.
a) Que dificuldades vocês encontraram para inter pretar o texto com a entonação e os gestos expressivos adequados?
b) Vocês conseguiram ensaiar bastante antes da apresentação?
c) O diretor e os colegas fizeram sugestões para o gr upo melhorar a
leitura expressiva? Essas sugestões foram seguidas?
d) O que vocês melhorariam em uma apresentação futura?
Leitura expressiva de texto teatral
Na seção Para ler mais, você leu um trecho da peça Eu chovo, tu choves, ele chove...
Como você viu, o texto dramático é criado para a representação. Nele, a hist?ria é
contada a partir das falas das personagens, que são complementadas pelas rubricas.
Antes de encenar uma peça, para compreender bem a hist?ria e o papel de cada
personagem, os atores fazem reuni?es para ler o texto juntos. E também, sozinhos,
leem e interpretam em voz alta e começam a decorar suas falas.
? o que você e seus colegas farão neste momento!
Planejamento
1 For me um gr upo de seis colegas para fazer a leitura do trecho da peça Eu
chovo, tu choves, ele chove...
a) Escolham qual de vocês fará as personagens Pingo, Chuvisco e Sol.
b) Como no início da peça todos os atores participam como pingos de água,
escolham também os pingos que farão o papel da Atriz e do Ator.
c) Um de vocês será o diretor, que ficará responsável por acompanhar as
r ubricas e verificar se estão sendo seguidas. O diretor também deverá ler
as r ubricas que se referem ao cenário, como estas, por exemplo:
(Por baixo de um guarda-chuva, surge o fantoche Chuvisco.)
(Surge o Sol. É um dos atores, segurando uma máscara brilhante e
dourada. O Sol é feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se
encolhem, com medo de secar.)
d) Individualmente, treine sua fala.
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
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173172
Poemas
Oficina de criação
Sem futuro
Para mim, é um disparate
Fritar ovos num abacate.
Para mim, não tem futuro
Dormir de ?culos escuros.
Para mim, não faz sentido
Plantar alface no ouvido.
Para mim, é uma besteira
Banhar elefante em banheira.
Para mim, é falta de fé
Regar a planta dos pés.
Para mim, é atrevimento
Comer mingau de cimento.
Sérgio Capparelli. Tigres
no quintal. Porto Alegre:
Kuarup, 1997.
ANDRÉ ROCCA
Leitura
Leia estes dois poemas de Sérgio Capparelli.
Eu juro que vi
Eu vi uma arara vermelha com pitangas nas orelhas.
Eu vi uma cobra jararaca
engolindo inteira uma jaca.
Eu vi uma onça-pintada
se coçando com a espingarda.
Eu vi o senhor Juvenal
comendo aç?car com sal.
Eu vi um dromedário
fazendo tric? no armário.
Eu vi no mar a baleia
dançando com a lua cheia.
Eu vi uma cabra braba
dizendo abracadabra.
Vamos explorar os textos
1 Releia estes ve r sos do pr imeiro poema e observe o som das palavras.
?Eu vi uma cabra braba / dizendo abracadabra.?
• O que há de comum no som de cabra braba e abracadabra?
2 Releia estes ve r sos do segundo poema.
?Para mim, é um disparate / Fritar ovos num abacate.?
• Você sabe o que é um disparate? Procure no dicionário e anote os significados.
3 Observe os ver sos a seguir.
?Para mim, é falta de fé / Regar a planta dos pés.?
• Qual é o disparate desses versos? Justifique.
Hora de escrever e desenhar
4 Agora é sua vez de cr iar alguns disparates para divertir a comunidade escolar.
• Em uma folha à parte, escreva um poema de quatro estrofes para
dizer o que você viu. Obser ve este exemplo:
Eu vi no aquário um peixinho
Me mandando um beijinho.
5 Cr ie uma ilustração para seu poema.
Reescrita, apresentação e avaliação
6 Peça a um colega que leia seu texto e sugira melhor ias. Releia-o também
para ver se algo mais precisa ser alterado. Passe seu texto a limpo,
juntando-o à ilustração.
7 Afixe-o no mural da escola.
8 Junto com os colegas, organize um concur so para eleger as mentiras mais
descabidas, os disparates mais “disparatados” e os desenhos mais diver tidos.
ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
161160
E por falar em...
Aqui você
declama
poemas,
dramatiza
textos teatrais,
debate ideias.
Oficina de
criação
Hora de
relaxar
e criar!
Tudo isso com
a ajuda do
professor e a
participação
dos colegas.
Você aprende a
fazer colagens,
cartazes,
poemas, pinturas
e mostra sua
criatividade.
Vamos explorar o texto
1 Numere a segunda coluna de acordo com a pr imeira.
1 Título da notícia
Carcaça foi encontrada nas Filipinas.
Biólogo diz que animal mor reu de fome e
desidratação.
2 Subtítulo ou linha fina Baleia é encontrada morta com 40 quilos
de plástico no estômago.
2 Circule no texto o lide da notícia.
a) Qual é o fato noticiado?
b) Onde aconteceu esse fato?
c) Quem divulgou essa infor mação?
3 Sublinhe no texto o detalhamento dos tipos de plástico encontrados no
estômago do animal.
4 Por que a baleia mor reu de fome e de desidratação?
5 O que poder ia ter evitado a mor te dessa baleia? Comente com seus colegas.
6 Onde foi publicada essa notícia?
Planejamento
1 Forme dupla com um colega. Vocês vão trabalhar em parcer ia.
a) Pesquisem em jornais e revistas, impressos ou digitais, notícias relacionadas
aos oceanos. Pode ser uma descoberta científica, um problema ambiental,
uma iniciativa de alguém para reduzir a poluição marinha etc.
b) Vocês vão elaborar uma notícia a partir dessa pesquisa.
c) Registrem os nomes dos jornais e revistas que veicularam as notícias que
vocês vão utilizar, pois vocês vão citá-los ao final do texto.
Escrita
2 Escolhido o fato, escrevam a notícia, lembrando-se de destacar o que,
quando, onde, com quem aconteceu, como o fato se desenrolou e quais suas consequências.
3 Cr iem o título, o subtítulo e o lide da notícia.
4 Voltem à página 211 e obser vem a foto e as infor mações da legenda.
Recor tem ou impr imam uma imagem para acompanhar a notícia e escrevam
uma legenda para ela.
Avaliação e reescrita
5 Peçam a outra dupla que leia o texto de vocês, que av alie se as infor mações
estão claras, se a or tografia e a pontuação estão cor retas, se a linguagem e
a estr utura da notícia estão adequadas e se as fontes estão citadas. Vocês farão o mesmo no texto de seus colegas.
6 Depois, releiam a notícia, av aliando se ainda há melhor ias a serem feitas,
e passem o texto a limpo em uma folha à par te.
7 Colem a imagem e incluam a legenda.
Publicação
8 Combinem com o professor a publicação das notícias no jor nal da escola.
Assim, seus colegas e toda a comunidade escolar ficarão bem infor mados!
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
213212
Produção
de texto
Aqui você
aprende os
passos para
escrever
um texto.
Escrever é mais
fácil do que
você pensa!
É só seguir as
orientações.
A organização do seu livro
8
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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1010
UNIDADE 1: Nosso Mundo
• Conhecer e compreender
os gêneros textuais mito e
notícia.

Desenvolver habilidade de
compreensão de textos orais,
escritos e não verbais.

Ler oralmente pequenos tre-
chos dos textos apresentados.
• Identificar e compreender a
estrutura do texto narrativo.
• Identificar e compreender
personagens principais no
texto narrativo.

Produzir um texto recontan-
do a narrativa de um mito.

Desenvolver o hábito de re-
ler para revisar e conferir a
escrita.

Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Apreciar e produzir pintura.
• Conhecer os diferentes signi-
ficados de algumas palavras
e saber em qual contexto
utilizá-los.

Aprender ditongo, tritongo
e hiato em palavras.

Identificar a letrahinicial
graficamente e sua ausência
fonética.

Apreciar e declamar texto
poético clássico da literatura
brasileira.

Saber trabalhar em grupo
com respeito e colaboração.
Objetivos
Habilidade
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizando,
durante a conversação, formas de
tratamento adequadas, de acordo com a
situação e a posição do interlocutor.
Que curioso!
O texto SpaceX apresenta o traje espa-
cial do futuro inicia a unidade e pode ser
usado para aguçar a curiosidade do aluno
a respeito do tema. Comece por investi-
gar os conhecimentos prévios da turma
sobre o assunto: como é a roupa de um
astronauta, qual é a sua função? Chame
a atenção para o título do texto e para
a foto: o que esses elementos adiantam
sobre a leitura? Pergunte aos alunos o
que, na opinião deles, o texto pode trazer
de curioso e interessante.
Após a leitura, verifique que hipóteses
iniciais dos alunos puderam ser confirma-
das e quais foram descartadas. Retome
com a classe as informações do texto, em
especial os avanços e a funcionalidade da
nova roupa, comparada à versão anterior.
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1111
Explore um pouco mais o assunto, instigan-
do a curiosidade para o tema da unidade.
A fonte do texto também é um ponto
importante a ser explorado. Este texto
jornalístico foi publicado em um jornal.
Pergunte aos alunos se há leitores que
possam se interessar por esse assunto.
Ouça o que eles têm a dizer e explique a
eles que as pessoas que se interessam por
reportagens com esse tema, provavelmente
gostam de saber de fatos e curiosidades
científicos.
Expressão oral
Caso os alunos tenham dificuldade em
explicar onde viram imagens de astro-
nautas, estimule-os a pensar em filmes,
imagens que passam na televisão. Se
eles citarem algum filme de animação
com este tema, pergunte se eles acham
que a realidade no espaço é parecida
com as dos filmes de animação, e peça
que descrevam em que elas são iguais
e/ou diferentes.
O objetivo da Atividade 1 é es-
timular os alunos a descreverem as
imagens com detalhes. Peça que
descrevam as cores, os formatos,
a luminosidade, os movimentos e
outros aspectos da imagem. Cha-
me a atenção para o que há em
comum e o que há de diferente
entre as descrições de cada aluno.
Na Atividade 2, se possível, antes
de ler e falar sobre essa questão,
mostre aos alunos uma imagem
do planeta Terra vista de longe.
Peça a eles que observem a ima-
gem por um tempo, e depois con-
verse sobre a questão com a turma.
Desafio
Uma sugestão para o trabalho
com o texto Ora bolas é fornecer
um banco de palavras com as res-
postas para as lacunas do texto, de
modo que os alunos façam esco-
lhas para o preenchimento, tendo
em vista a percepção do ritmo do
poema e da função morfológica
das palavras (caracterizar, nomear,
indicar ações etc.). Explore a lei-
tura dessa parlenda, chamando a
atenção para sua estruturação em
forma de diálogo (há alguém que
pergunta e outro que responde),
para as repetições (que facilitam a
memorização) e para o encadea-
mento de informações (um elemen-
to encaminha para o próximo, que,
por sua vez, traz o seguinte e assim
por diante). Experimente resgatar
as informações do texto na ordem
inversa com que elas são apresen-
tadas: o planeta é uma bola; nele,
há continentes; no Americano,
há a América do Sul, onde fica o
Brasil; nesse país, há uma floresta
(Amazônica), que está ao lado de
uma cidade, dentro da qual fica
uma rua, onde mora um menino,
em cujos pés pula uma bola.
Se possível, leve o CD para
os alunos cantarem juntos. Não
sendo possível, apenas declame
o texto como um poema.
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1212 Certa vez, um homem quis saber como o Sol funcionava. Esperou que Mau?
sa?sse para ca?ar e aproximou-se do Sol. Ao toc?-lo, o Sol quebrou, o mesmo
acontecendo com a Lua e as estrelas. E a noite surgiu engolindo tudo. Os homens
que ca?avam na mata ficaram perdidos na imensid?o do escuro. As mulheres
mal conseguiam encontrar suas redes dentro da maloca. Crian?as e idosos
lamentavam-se do fundo da noite sem luz.
Mau? voltou para consertar o Sol. Ao ver o homem que o havia quebrado,
Mau? lan?ou-se sobre ele e o atirou longe. Quando caiu, o homem transformou-se
no macaquinho-m?o-de-ouro, escuro como a noite e com as m?os douradas como
o Sol que havia tocado.
N?o foi poss?vel consertar o Sol para que funcionasse como antes. O Sol caminhava
para o poente, mas n?o conseguia retornar, sumindo no horizonte e deixando a Terra
na escurid?o. Mau? ent?o fez com que a Lua e as estrelas surgissem na aus?ncia do
Sol para iluminar um pouco a noite. E ? assim at? hoje.
[...]
Edith Lacerda, educadora que compartilhou durante quatro anos o cotidiano desse povo,
atuando como professora, recolheu esse mito e escreveu essa adapta??o. Ci?ncia Hoje das
Crian?as, ano 12, n. 94, ago. 1999.
MARCIO GUERRA
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O texto que voc? vai ler ? um mito, narrativa que explica a origem dos
elementos ou fen?menos da natureza, como o Sol, a Lua, as estrelas etc.
a) Voc? conhece alguma hist?ria que explica a exist?ncia do dia ou da noite?
b) Voc? acha que as pessoas explicam a origem dos elementos e dos fen?menos
da natureza da mesma maneira que os cientistas? Por qu??
Durante a leitura, fique de olho
? Veja como os ind?genas Waimiri-Atroari, que habitam Amazonas e Roraima,
na Regi?o Norte do Brasil, explicam o dia e a noite.

O mito da cria??o da noite
Antigamente n?o havia noite. Era sempre dia. O Sol brilhava
esquentando a Terra. A Lua e as estrelas eram como o Sol.
Tudo era luz e claridade na aldeia e na floresta. Os homens
ca?avam sem cessar e as mulheres trabalhavam sem descanso,
pois era sempre dia, noite n?o havia.
O Sol fazia seu percurso at? o poente para ent?o
retornar pelo caminho inverso ao nascente. Mau? controlava
o Sol, a Lua e as estrelas, n?o permitindo que ningu?m deles
se aproximasse.
MARCIO GUERRA
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Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Para ler
Habilidades
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apre-
sentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-
-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da hu-
manidade.
(EF15LP16) Ler e compreender,
em colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor e, mais
tarde, de maneira autônoma,
textos narrativos de maior porte
como contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
(EF35LP21) Ler e compreender,
de forma autônoma, textos li-
terários de diferentes gêneros
e extensões, inclusive aqueles
sem ilustrações, estabelecendo
preferências por gêneros, temas,
autores.
(EF35LP22) Perceber diálogos em
textos narrativos, observando o
efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o
uso de variedades linguísticas
no discurso direto.
(EF35LP26) Ler e compreender,
com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cená-
rios e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço, persona-
gens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrati-
vas, cenário, personagem central,
conflito gerador, resolução e o
ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferen-
ciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.
O mito da criação da noite é
uma narrativa mítica, gênero
textual que revela a cultura e o
folclore de determinado povo,
caracterizando-se especialmente
por apresentar uma explicação
fantasiosa para fatos naturais.
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1313 Certa vez, um homem quis saber como o Sol funcionava. Esperou que Mau?
sa?sse para ca?ar e aproximou-se do Sol. Ao toc?-lo, o Sol quebrou, o mesmo
acontecendo com a Lua e as estrelas. E a noite surgiu engolindo tudo. Os homens
que ca?avam na mata ficaram perdidos na imensid?o do escuro. As mulheres
mal conseguiam encontrar suas redes dentro da maloca. Crian?as e idosos
lamentavam-se do fundo da noite sem luz.
Mau? voltou para consertar o Sol. Ao ver o homem que o havia quebrado,
Mau? lan?ou-se sobre ele e o atirou longe. Quando caiu, o homem transformou-se
no macaquinho-m?o-de-ouro, escuro como a noite e com as m?os douradas como
o Sol que havia tocado.
N?o foi poss?vel consertar o Sol para que funcionasse como antes. O Sol caminhava
para o poente, mas n?o conseguia retornar, sumindo no horizonte e deixando a Terra
na escurid?o. Mau? ent?o fez com que a Lua e as estrelas surgissem na aus?ncia do
Sol para iluminar um pouco a noite. E ? assim at? hoje.
[...]
Edith Lacerda, educadora que compartilhou durante quatro anos o cotidiano desse povo,
atuando como professora, recolheu esse mito e escreveu essa adaptação. Ci?ncia Hoje das
Crian?as, ano 12, n. 94, ago. 1999.
MARCIO GUERRA
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O texto que voc? vai ler é um mito, narrativa que explica a origem dos
elementos ou fenômenos da natureza, como o Sol, a Lua, as estrelas etc.
a) Voc? conhece alguma história que explica a exist?ncia do dia ou da noite?
b) Voc? acha que as pessoas explicam a origem dos elementos e dos fenômenos
da natureza da mesma maneira que os cientistas? Por qu??
Durante a leitura, fique de olho
? Veja como os indígenas Waimiri-Atroari, que habitam Amazonas e Roraima,
na Região Norte do Brasil, explicam o dia e a noite.

O mito da cria??o da noite
Antigamente não havia noite. Era sempre dia. O Sol brilhava
esquentando a Terra. A Lua e as estrelas eram como o Sol.
Tudo era luz e claridade na aldeia e na floresta. Os homens
caçavam sem cessar e as mulheres trabalhavam sem descanso,
pois era sempre dia, noite não havia.
O Sol fazia seu percurso até o poente para então
retornar pelo caminho inverso ao nascente. Mauá controlava
o Sol, a Lua e as estrelas, não permitindo que ninguém deles
se aproximasse.
MARCIO GUERRA
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Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Para além do caráter explicati-
vo, os mitos foram criados como
forma de entender e viver em
um mundo com elementos des-
conhecidos e, assim, perpetuar
a condição humana. Para saber
mais sobre os mitos, leia o texto
“Mitos indígenas para crianças”,
de Daniel Munduruku para o site
Carta educação. Disponível em:
<http://www.cartaeducacao.com.
br/aulas/fundamental-1/mitos-
indigenas-para-criancas/>. Acesso
em: 27 dez. 2017.
Em Antes de ler, aproveite
para, no item b , estabelecer um
diálogo com o texto da página
10. Pergunte aos alunos se eles
pensam que os cientistas e a Nasa,
citados naquele texto, entendem
e explicam os fenômenos natu-
rais assim como nós o fazemos.
Pergunte se, sem estudos apro-
fundados, eles conseguiriam, por
exemplo, fazer um foguete para
ir ao espaço.
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1414 ? Situa??o inicial: apresentação das personagens e das circunst?ncias em que
est?oenvolvidas.
? Conflito: problema provocado por um evento ou por outra personagem que
altera a situação inicial.
? Desfecho: situação que traz uma conclusão para o problema, solucionando-o ou não.
As hist?rias costumam apresentar tr?s momentos.
ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
a) Escreva o n?mero dos parágrafos do mito que exemplificam esses tr?s
momentos.
b) Encontre no texto palavras ou expressões que justifiquem sua resposta.
Copie-as.
Assinale a frase que indica como ? marcada a passagem do tempo no texto.
a) A passagem do tempo ? marcada de maneira exata.
b) A passagem do tempo ? marcada de maneira vaga.
c) A passagem do tempo ? marcada com data e hora.
? D? um exemplo retirado do texto.
Responda ?s perguntas de acordo com este trecho.
?O Sol fazia seu percurso at? o poente para então
retornar pelo caminho inverso ao nascente.?
a) Onde o Sol se põe?
b) Onde o Sol nasce?
Releia este trecho.
?Os homens caçavam sem cessar e as mulheres trabalhavam
sem descanso, poisera sempre dia, noite não havia.?
a) Sublinhe no texto duas expressões diferentes usadas para indicar a ideia de que homens e mulheres nunca paravam de trabalhar.
b) Circule duas palavras ant?nimas.
Exemplo: ?Antigamente não havia noite. Era sempre dia?.
No poente.
No nascente.
X
Parágrafos 1, 3 e 5.
Antigamente, certa vez, at? hoje.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Se havia a Lua e as estrelas, por que não havia noite?
Quem controlava o funcionamento do Sol, da Lua e das estrelas?
Leia as afirmações e, depois, responda ?s perguntas abaixo.
Protagonista ? a personagem principal, aquela que tem destaque nos
acontecimentos.
Antagonista ? o adversário da personagem principal, aquele que age opondo-se
ao protagonista.
a) Quem ? o protagonista do mito que voc? acabou de ler?
b) Quem ? o antagonista?
Que problema o protagonista teve de resolver?
a) O que causou esse problema?
b) O que fez o protagonista para resolver o problema?
c) Algu?m foi castigado? Como?
Porque a Lua e as estrelas eram como o Sol: tudo era luz e claridade.
Mauá.
Um homem curioso.
Mauá fez com que a Lua e as estrelas surgissem na aus?ncia do Sol para iluminar
um pouco a noite.
Sim, o homem que quebrou o Sol, a Lua e as estrelas. Ele foi transformado no
macaquinho-mão-de-ouro.
A escuridão da noite.
Mauá.
A quebra do Sol, da Lua e das estrelas pelo homem curioso. (Lembre aos alunos
que o Sol ? tamb?m uma estrela.)
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Vamos estudar o texto
Atividade 1
A atividade explora o aspecto
da explicação a fatos naturais e,
ao mesmo tempo, visa verificar se
o aluno compreendeu o sentido
global do texto, retomando as
informações sobre a criação do
dia e da noite e ordenando-as
de modo sequencial.
Atividades 3 e 4
Essas atividades exploram os
elementos da narrativa, especial-
mente as personagens e o enre-
do: o antagonista realiza ações
visando romper com o equilíbrio
inicial da trama, levando o prota-
gonista a enfrentar obstáculos no
intuito de restabelecer a harmo-
nia; configura-se aí o enredo da
trama: situação inicial, conflito,
complicação, clímax e desfecho.
Como atividade complementar,
depois de fazer a Atividade 5,
volte com os alunos na Atividade
4 e peça a eles que indiquem a
qual parte do enredo pertence os
acontecimentos de cada questão.
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1515 ? Situação inicial: apresentação das personagens e das circunstâncias em que
estão envolvidas.
? Conflito: problema provocado por um evento ou por outra personagem que
altera a situação inicial.
? Desfecho: situação que traz uma conclusão para o problema, solucionando-o ou não.
  As histórias costumam apresentar três momentos.
ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
a) Escreva o número dos parágrafos do mito que exemplificam esses três
momentos.
b) Encontre no texto palavras ou expressões que justifiquem sua resposta.
Copie-as.
Assinale a frase que indica como é marcada a passagem do tempo no texto.
a) A passagem do tempo é marcada de maneira exata.
b) A passagem do tempo é marcada de maneira vaga.
c) A passagem do tempo é marcada com data e hora.
? D? um exemplo retirado do texto.
Responda ?s perguntas de acordo com este trecho.
“O Sol fazia seu percurso até o poente para então
retornar pelo caminho inverso ao nascente.”
a) Onde o Sol se põe?
b) Onde o Sol nasce?
Releia este trecho.
“Os homens caçavam sem cessar e as mulheres trabalhavam
sem descanso, pois era sempre dia, noite não havia.”
a) Sublinhe no texto duas expressões diferentes usadas para indicar a ideia de que homens e mulheres nunca paravam de trabalhar.
b) Circule duas palavras antônimas.
Exemplo: “Antigamente não havia noite. Era sempre dia”.
No poente.
No nascente.
X
Parágrafos 1, 3 e 5.
Antigamente, certa vez, até hoje.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Se havia a Lua e as estrelas, por que não havia noite?
Quem controlava o funcionamento do Sol, da Lua e das estrelas?
Leia as afirmações e, depois, responda às perguntas abaixo.
Protagonista ? a personagem principal, aquela que tem destaque nos
acontecimentos.
Antagonista ? o advers?rio da personagem principal, aquele que age opondo-se
ao protagonista.
a) Quem é o protagonista do mito que você acabou de ler?
b) Quem é o antagonista?
Que problema o protagonista teve de resolver?
a) O que causou esse problema?
b) O que fez o protagonista para resolver o problema?
c) Alguém foi castigado? Como?
Porque a Lua e as estrelas eram como o Sol: tudo era luz e claridade.
Mauá.
Um homem curioso.
Mauá fez com que a Lua e as estrelas surgissem na ausência do Sol para iluminar
um pouco a noite.
Sim, o homem que quebrou o Sol, a Lua e as estrelas. Ele foi transformado no
macaquinho-mão-de-ouro.
A escuridão da noite.
Mauá.
A quebra do Sol, da Lua e das estrelas pelo homem curioso. (Lembre aos alunos
que o Sol é também uma estrela.)
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividade 6
Na indagação sobre a passa-
gem do tempo no texto, é im-
portante considerar o caráter
fantástico dessa narrativa. Mostre
aos alunos que o texto se insere
na tipologia do narrar, a qual
se desenvolve a partir do ficcio-
nal, diferentemente de um texto
como o jornalístico, por exemplo,
que tem a função de marcar a
veracidade dos fatos. Daí o uso
de marcadores distanciados no
tempo e no espaço: não há pos-
sibilidade de checar os fatos, uma
vez que o próprio texto se encar-
rega de não deixar registros. Essa
é uma característica estrutural da
narrativa mítica.
Atividade 7
Faça com os alunos a relação
da raiz das palavras põe e nasce
com poente e nascente, para que
depreendam o sentido e perce-
bam a carga e herança significa-
tiva das palavras.
Atividade 8
Depois de os alunos responde-
rem ao item b , pergunte a eles
se, no fim do texto, continuou
havendo só o dia. Como esse
aspecto já foi explorado, pro-
vavelmente responderão que
não. Então, pergunte como eles
acham que passou a ser o dia a
dia dos homens e mulheres da
aldeia depois de Mauá não ter
conseguido consertar o Sol. O
intuito é explorar a questão dos
afazeres e das atividades mais
que a questão de ser dia ou noite.
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1616
MARCOS MACHADO
 
  Leia esta quadrinha.
Escrevi teu lindo nome
Na palma da minha mão,
Passou um passarinho e disse:
? Escreve em teu coração.
Domínio público.
a) Quantas sílabas têm as palavras destacadas?
b) Os sons vocálicos que aparecem juntos em mão e coração se separam
quando dividimos as palavras em sílabas?
Leia outra quadrinha.
Você me mandou cantar
Pensando que eu não sabia,
Pois eu sou que nem cigarra,
Canto sempre todo dia.
Domínio público.
a) Os sons vocálicos que aparecem juntos nas palavras sabia
e dia se separam quando dividimos as palavras em sílabas?
b) Releia o primeiro verso da quadrinha e circule a palavra que tem um
encontro vocálico. As vogais ficam na mesma sílaba?
Mão: 1 sílaba; coração: 3 sílabas.
Não, eles ficam na mesma sílaba.
Sim, eles ficam em sílabas diferentes.
Mandou. Sim, as vogais ficam na mesma sílaba.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
 
Reescreva esta frase, substituindo a express?o destacada
por uma das palavras do quadro abaixo.
?Mau? controlava o Sol, a Lua e as estrelas, n?o
permitindo que ningu?m deles se aproximasse.?
? Fa?a os ajustes necess?rios para que o
significado da frase continue a ser o mesmo.
? As palavras podem ser usadas no sentido literal, isto ?, em seu significado
pr?prio, exato.
Exemplo: O ouro ? um metal precioso.
? Ou podem ser usadas no sentido figurado, isto ?, com o significado diferente
do significado habitual.
Exemplo: Aquele menino tinha um cora??o de ouro.
negando proibindo desejando avisando
Releia outra frase do mito.
?E a noite surgiu engolindo tudo.?
a) Sublinhe a frase em que a palavra engoliu
tem o mesmo sentido que na frase do texto.
? Com a pressa, apenas engoliu a comida.
? A mar? alta engoliu as rochas.
b) Leia o quadro e responda ? pergunta abaixo.
? Em que sentido a palavra engoliu foi empregada na frase que voc?
sublinhou?
c) Reescreva essa frase substituindo a palavra engoliu por uma express?o
ou por uma palavra com o mesmo significado.
Foi usada no sentido figurado.
Resposta pessoal. Sugestão: A mar? fez desaparecer as rochas./A mar?
encobriu as rochas.
Mau? controlava o Sol, a Lua e as estrelas, proibindo que todos/algu?m deles se
aproximassem/aproximasse.

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Atividade 10
Ressalte o uso das palavras em
sentido figurado em textos narra-
tivos com o intuito de enriquecer
a linguagem do texto, de torná-lo
mais atraente e poético. Observe
com eles também que o texto de
leitura da página 10 traz palavras
em sentido literal, e relacione
essa característica ao fato de o
texto jornalístico ter o compro-
misso com a veracidade, sendo
assim mais objetivo, fazendo uso
de palavras que mostrem o senti-
do real de fatos, acontecimentos,
fenômenos, elementos etc.
PDF-010-033-PITP4-GE-U01-G19.indd 16 7/21/19 4:56 PM

1717
MARCOS MACHADO

Leia esta quadrinha.
Escrevi teu lindo nome
Na palma da minha mão,
Passou um passarinho e disse:
? Escreve em teu coração.
Domínio p?blico.
a) Quantas sílabas t?m as palavras destacadas?
b) Os sons vocálicos que aparecem juntos em mão e coração se separam
quando dividimos as palavras em sílabas?
Leia outra quadrinha.
Voc? me mandou cantar
Pensando que eu não sabia,
Pois eu sou que nem cigarra,
Canto sempre todo dia.
Domínio p?blico.
MARCOS MACHADO
? Os sons voc?licos que aparecem juntos nas palavras sabia
e dia se separam quando dividimos as palavras em sílabas?
M?o: 1 sílaba; cora??o: 3 sílabas.
N?o, eles ficam na mesma sílaba.
Sim, eles ficam em sílabas diferentes.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA

Reescreva esta frase, substituindo a expressão destacada
por uma das palavras do quadro abaixo.
?Mauá controlava o Sol, a Lua e as estrelas, não
permitindo que ninguém deles se aproximasse.?
? Faça os ajustes necessários para que o
significado da frase continue a ser o mesmo.
? As palavras podem ser usadas no sentido literal, isto é, em seu significado
próprio, exato.
Exemplo: O ouro é um metal precioso.
? Ou podem ser usadas no sentido figurado, isto é, com o significado diferente
do significado habitual.
Exemplo: Aquele menino tinha um coração de ouro.
negando proibindo desejando avisando
Releia outra frase do mito.
?E a noite surgiu engolindo tudo.?
a) Sublinhe a frase em que a palavra engoliu
tem o mesmo sentido que na frase dotexto.
? Com a pressa, apenas engoliu a comida.
? A maré alta engoliu as rochas.
b) Leia o quadro e responda ? pergunta abaixo.
? Em que sentido a palavra engoliu foi empregada na frase que você
sublinhou?
c) Reescreva essa frase substituindo a palavra engoliu por uma expressão
oupor uma palavra com o mesmo significado.
Foi usada no sentido figurado.
Resposta pessoal. Sugest?o: A mar? fez desaparecer as rochas./A mar?
encobriu as rochas.
Mau? controlava o Sol, a Lua e as estrelas, proibindo que todos/algu?m deles se
aproximassem/aproximasse.

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Estudo da língua –
Ditongo, tritongo e hiato
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF04LP02) Ler e escrever, corre-
tamente, palavras com sílabas
VV e CVV em casos nos quais a
combinação VV (ditongo) é re-
duzida na língua oral (ai, ei, ou).
Relembre com os alunos as vo-
gais da língua portuguesa e peça
a eles que as pronunciem em voz
alta, prestando atenção ao som
delas. Lembre com eles também
a variação no som representado
pelas vogais: letra a em amigo
e em maçã; letras e em entre e
em céu; letra o em outro e em
óculos. Assim, ao realizarem as
atividades, a atenção deles estará
voltada ao som das vogais que
formam os ditongos, tritongos
e hiatos.
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1818
Os mitos são relatos simb?licos passados oralmente de geração para geração para
explicar um determinado fen?meno da natureza ou costume. Eles fazem parte da
cultura e do folclore de um povo.
Em geral, os mitos apresentam situação inicial, conflito e desfecho. O tempo e o
espaço em que ocorrem as hist?rias apresentadas nos mitos são indefinidos.
Agora você e seus colegas vão ler e analisar mais um mito.

Leia o texto a seguir e depois responda ?s quest?es sobre ele.
A vitória-régia
Os velhos paj?s das tribos da Amaz?nia
contavam que a Lua, todas as vezes que desaparecia por detrás das serras, escolhia uma jovem índia, transformando-a em estrela, que passava a brilhar no c?u.
Naiá, moça indígena, filha de valente
cacique, nascera branca como o leite, tendo bela cabeleira mais ruiva que as espigas de milho.
Naiá desejava ardentemente ser escolhida por Jaci,
a Lua, para ser transformada numa estrela cintilante.
Mas a Lua não ouvia seus pedidos, e a moça, muito triste, começou
a definhar. Os paj?s tudo fizeram para curá-la, sem resultado.
Todas as noites, a jovem índia saía de sua oca, caminhando at? amanhecer
o dia, na esperança de ser vista e escolhida por Jaci.
Certa noite, quando já estava cansada de andar, Naiá, sentando-se à
beira de um lago sereno, viu a imagem de Jaci refletida no espelho das águas. Atraída pela luz da Lua, a índia atirou-se ao lago, desaparecendo. Semanas inteiras a jovem foi procurada pela gente da tribo. Naiá, por?m, não reapareceu.
Jaci, a pedido dos peixes e das plantas do lago, transformou-a numa
estrela, não para brilhar no c?u, mas nas águas: a bela flor que abre suas longas p?talas à luz da Lua e que se chama vit?ria-r?gia.
Henriqueta Lisboa. Literatura oral para a inf?ncia
e a juventude: lendas, contos e fábulas populares
no Brasil. São Paulo: Peir?polis, 2002.

? Definhar: perder as
forças, debilitar-se.
MARCOS ANDR?/OP??O BRASIL IMAGENS
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O encontro de dois sons voc?licos pronunciados na mesma s?laba
chama-se ditongo. Se forem tr?s sons voc?licos na mesma s?laba, temos
um tritongo.
O encontro de dois sons voc?licos pronunciados em s?labas diferentes
chama-se hiato.
Observe as palavras.
sagu?oUruguai
a) Divida-as em sílabas.
b) Quantos sons vocálicos aparecem juntos na ?ltima sílaba das palavras?
Releia um trecho do texto O mito da cria??o da noite.
?Antigamente não havia noite. Era sempre dia. [...]. A Lua e as estrelas eram
como o Sol. Tudo era luz e claridade na aldeia e na floresta. Os homens caçavam
sem cessar e as mulheres trabalhavam sem descanso, pois era sempre dia, noite
não havia.
O Sol fazia seu percurso at? o poente para então retornar pelo caminho inverso
ao nascente.?
? Encontre no texto as palavras com ditongo e as palavras com hiato e depois
divida-as em sílabas no quadro abaixo.
Ditongos Hiatos
U-ru-guai, sa-gu?o
Tr?s.
n?o ha-vi-a
noi-te di-a
al-dei-a Lu-a
pois al-dei-a
seu fa-zi-a
en-t?o po-en-te
ao
Espera-se que os alunos percebam que a palavra aldeia pertence ?s duas categorias.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividade 3
Pergunte previamente aos alu-
nos se lembram como se separam
as sílabas das palavras. Escreva
algumas palavras no quadro e
peça a eles que separem as síla-
bas delas.
Faça uma tabela no quadro e
vá preenchendo à medida que
as atividades forem sendo reali-
zadas. Separe em três colunas e
anote as palavras destacadas na
quadrinha da Atividade 1 na pri-
meira coluna, as da quadrinha da
Atividade 2 na segunda coluna,
e as duas palavras da Atividade
3 (p. 18) na terceira coluna. Leia
as palavras na tabela do quadro
com eles para que comparem
com o texto do boxe conceito em
que se encontra a definição de
ditongo, tritongo e hiato.
Apresente outras palavras no
quadro e peça a eles que digam
em que coluna as palavras se en-
caixam. Complemente a sequên-
cia com a Atividade 4.
Produção de texto: Mito
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos,
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando
a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte
(qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema,
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1919
Os mitos são relatos simbólicos passados oralmente de geração para geração para
explicar um determinado fen?meno da natureza ou costume. Eles fazem parte da
cultura e do folclore de um povo.
Em geral, os mitos apresentam situação inicial, conflito e desfecho. O tempo e o
espaço em que ocorrem as histórias apresentadas nos mitos são indefinidos.
Agora você e seus colegas vão ler e analisar mais um mito.

Leia o texto a seguir e depois responda às questões sobre ele.
A vitória-régia
Os velhos pajés das tribos da Amaz?nia
contavam que a Lua, todas as vezes que desaparecia por detrás das serras, escolhia uma jovem índia, transformando-a em estrela, que passava a brilhar no céu.
Naiá, moça indígena, filha de valente
cacique, nascera branca como o leite, tendo bela cabeleira mais ruiva que as espigas de milho.
Naiá desejava ardentemente ser escolhida por Jaci,
a Lua, para ser transformada numa estrela cintilante.
Mas a Lua não ouvia seus pedidos, e a moça, muito triste, começou
a definhar. Os pajés tudo fizeram para curá-la, sem resultado.
Todas as noites, a jovem índia saía de sua oca, caminhando até amanhecer
o dia, na esperança de ser vista e escolhida por Jaci.
Certa noite, quando já estava cansada de andar, Naiá, sentando-se à
beira de um lago sereno, viu a imagem de Jaci refletida no espelho das águas. Atraída pela luz da Lua, a índia atirou-se ao lago, desaparecendo. Semanas inteiras a jovem foi procurada pela gente da tribo. Naiá, porém, não reapareceu.
Jaci, a pedido dos peixes e das plantas do lago, transformou-a numa
estrela, não para brilhar no céu, mas nas águas: a bela flor que abre suas longas pétalas à luz da Lua e que se chama vitória-régia.
Henriqueta Lisboa. Literatura oral para a inf?ncia
e a juventude: lendas, contos e fábulas populares
no Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2002.

? Definhar: perder as
forças, debilitar-se.
MARCOS ANDR?/OP??O BRASIL IMAGENS
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O encontro de dois sons vocálicos pronunciados na mesma sílaba
chama-se ditongo. Se forem três sons vocálicos na mesma sílaba, temos
um tritongo.
O encontro de dois sons vocálicos pronunciados em sílabas diferentes
chama-se hiato.
Observe as palavras.
sagu?oUruguai
a) Divida-as em s?labas.
b) Quantos sons voc?licos aparecem juntos na ?ltima s?laba das palavras?
Releia um trecho do texto O mito da cria??o da noite.
?Antigamente não havia noite. Era sempre dia. [...]. A Lua e as estrelas eram
como o Sol. Tudo era luz e claridade na aldeia e na floresta. Os homens caçavam
sem cessar e as mulheres trabalhavam sem descanso, pois era sempre dia, noite
não havia.
O Sol fazia seu percurso até o poente para então retornar pelo caminho inverso
ao nascente.?
? Encontre no texto as palavras com ditongo e as palavras com hiato e depois
divida-as em sílabas no quadro abaixo.
Ditongos Hiatos
U-ru-guai, sa-gu?o
Tr?s.
n?o ha-vi-a
noi-te di-a
al-dei-a Lu-a
pois al-dei-a
seu fa-zi-a
en-t?o po-en-te
ao
Espera-se que os alunos percebam que a palavra aldeia pertence ?s duas categorias.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações neces-
sárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração
dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
fessor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como
contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir
um texto, conhecimentos linguís-
ticos e gramaticais, tais como
ortografia, regras básicas de
concordância nominal e verbal,
pontuação (ponto final, ponto de
exclamação, ponto de interroga-
ção, vírgulas em enumerações)
e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de referen-
ciação (por substituição lexical
ou por pronomes pessoais, pos-
sessivos e demonstrativos), voca-
bulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articu-
ladores de relações de sentido
(tempo, causa, oposição, con-
clusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em
unidades de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo as nor-
mas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
(EF35LP26) Ler e compreender,
com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cená-
rios e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço, persona-
gens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
Esta seção dá prosseguimento
à investigação sobre as caracte-
rísticas do gênero textual mito
e sobre os elementos da narrati-
va, mencionados anteriormente.
Observe que o encaminhamento
da produção textual recupera
as características do gênero e
orienta para o encadeamento
dos fatos no eixo da narrativa. O
ato de recontar textos propicia ao
aluno relembrar e reorganizar os
elementos da narrativa, fazendo
suas próprias conexões para que
se cumpra o objetivo da ativida-
de. Além disso, os alunos ativam
o uso de vocabulário próprio da
linguagem com a qual têm con-
tato quando leem uma história
escrita, e estabelecem relações
entre essa linguagem e o mo-
mento apropriado de ativá-la, ou
seja, começam a perceber que a
linguagem precisa ser adequada a
diferentes momentos e situações.
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2020
Sob orientação do professor, re?na-se com um colega.
a) Pesquisem em livros ou na internet
um outro mito que explique um
fen?meno da natureza.
b) Com seu colega, leia o texto
atentamente para identificar a
situação inicial, o conflito e o
desfecho. Registrem em uma folha
de papel essas informaç?es.
c) Em seguida, identifiquem as
personagens. Registrem tamb?m
essa informação no papel.

Com seu colega, elabore um novo texto, recontando com as palavras de
voc?s o mito que pesquisaram.

Cortar e acrescentar são ferramentas importantes na revisão de um
texto. Troque o texto com outra dupla de colegas. Cada dupla ler? o texto da outra. Se achar necess?rio, faça sugest?es para ajudar os colegas: o que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
? Em seguida, cada dupla recebe seu texto de volta. Se concordar com as sugest?es feitas pelos colegas, refaça seu texto.

Sob orientação do professor, a classe poder? organizar uma sessão de
leitura dos mitos.
a) Chequem se todas as orientaç?es foram seguidas.
b) Re?nam os textos, organizando uma antologia.
c) Façam ilustraç?es e uma capa.
d) Apresentem a antologia para outra classe.
MARCOS MACHADO
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-010-033-PITP4-U01-G19.indd 21 06/06/19 19:41 MARCIO GUERRA
Que fato o mito A vit?ria-r?gia procura explicar?
Observe como começa o primeiro par?grafo.
?Os velhos paj?s das tribos da Amaz?nia contavam que a Lua, todas as
vezes que desaparecia por detr?s das serras, escolhia uma jovem ?ndia,
transformando-a em estrela, que passava a brilhar no c?u.?
a) Que caracter?sticas do mito são ressaltadas pelo trecho em destaque
no fragmento acima?
b) O primeiro par?grafo mostra a situação inicial da narrativa. Conte-a.
c) Um problema surge para modificar a situação inicial da narrativa.
Que problema ? esse?
d) Essa nova situação atinge um ponto m?ximo de tensão. Sublinhe no texto
um trecho que revele esse momento.
e) Como o conflito ? resolvido?
f) Voc? acha que Jaci agiu corretamente ao transformar Nai? na flor
vit?ria-r?gia? Por qu??
Esse mito explica o aparecimento da flor vit?ria-r?gia.
A express?o remete ? caracter?stica oral dos mitos e ? indetermina??o do tempo.
A Lua, todas as vezes que desaparecia por detr?s das serras, escolhia uma
jovem ?ndia, transformando-a em estrela.
Nai?, mo?a ind?gena, desejava ser escolhida por Jaci.
Nai? ? transformada em vit?ria-r?gia.
A quest?o envolve a capacidade de expressar um julgamento de valor, tendo em
vista a compreens?o do sentido global do texto: Jaci provocou a situa??o vivida
por Nai?; sua atitude, ent?o, foi de repara??o, por n?o ter atendido ao desejo da
mo?a ind?gena.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-010-033-PITP4-U01-G19.indd 20 06/06/19 19:41
Os itens das orientações po-
dem ser transformados em uma
pauta de revisão no momento
da Avaliação e reescrita, para
que o aluno-avaliador registre
se o colega cumpriu os objeti-
vos propostos; o autor, assim,
terá parâmetros para reavaliar
e revisar seu texto. É importante
ressaltar a função social da escri-
ta (Socialização): a atividade de
produção só terá significado se
extrapolar os limites da sala de
aula, fazendo com que o aluno-
-autor tenha outros leitores, além
do professor e dos colegas. Nesse
sentido, procure criar estratégias
para a circulação da antologia
produzida pela turma, pedindo
que os leitores deixem comentá-
rios sobre os textos.
Atividade 2
Faça uma relação para mostrar
o objetivo do gênero do mito,
comparando este texto, que expli-
ca a origem de uma planta, com
o mito da página 12, que explica
o surgimento de um fenômeno
natural.
010-033-PITP4-GE-U01-G19-GUIA-EDITAL.indd 20 24/10/19 14:46

2121
  Sob orientação do professor, reúna-se com um colega.
a) Pesquisem em livros ou na internet
um outro mito que explique um
fenômeno da natureza.
b) Com seu colega, leia o texto
atentamente para identificar a
situação inicial, o conflito e o
desfecho. Registrem em uma folha
de papel essas informações.
c) Em seguida, identifiquem as
personagens. Registrem também
essa informação no papel.

Com seu colega, elabore um novo texto, recontando com as palavras de
vocês o mito que pesquisaram.

Cortar e acrescentar são ferramentas importantes na revisão de um
texto. Troque o texto com outra dupla de colegas. Cada dupla lerá o texto da outra. Se achar necessário, faça sugestões para ajudar os colegas: o que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
• Em seguida, cada dupla recebe seu texto de volta. Se concordar com as sugestões feitas pelos colegas, refaça seu texto.

Sob orientação do professor, a classe poderá organizar uma sessão de
leitura dos mitos.
a) Chequem se todas as orientações foram seguidas.
b) Reúnam os textos, organizando uma antologia.
c) Façam ilustrações e uma capa.
d) Apresentem a antologia para outra classe.
MARCOS MACHADO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-010-033-PITP4-U01-G19.indd 21 06/06/19 19:41 MARCIO GUERRA
  Que fato o mito A vitória-régia procura explicar?
Observe como começa o primeiro parágrafo.
“Os velhos pajés das tribos da Amazônia contavam que a Lua, todas as
vezes que desaparecia por detrás das serras, escolhia uma jovem índia,
transformando-a em estrela, que passava a brilhar no céu.”
a) Que características do mito são ressaltadas pelo trecho em destaque
no fragmento acima?
b) O primeiro parágrafo mostra a situação inicial da narrativa. Conte-a.
c) Um problema surge para modificar a situação inicial da narrativa.
Que problema é esse?
d) Essa nova situação atinge um ponto máximo de tensão. Sublinhe no texto
um trecho que revele esse momento.
e) Como o conflito é resolvido?
f) Você acha que Jaci agiu corretamente ao transformar Naiá na flor
vitória-régia? Por quê?
Esse mito explica o aparecimento da flor vit?ria-r?gia.
A express?o remete ? caracter?stica oral dos mitos e ? indetermina??o do tempo.
A Lua, todas as vezes que desaparecia por detr?s das serras, escolhia uma
jovem ?ndia, transformando-a em estrela.
Nai?, mo?a ind?gena, desejava ser escolhida por Jaci.
Nai? ? transformada em vit?ria-r?gia.
A quest?o envolve a capacidade de expressar um julgamento de valor, tendo em
vista a compreens?o do sentido global do texto: Jaci provocou a situa??o vivida
por Nai?; sua atitude, ent?o, foi de repara??o, por n?o ter atendido ao desejo da
mo?a ind?gena.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividade 3
Elabore com os alunos um qua-
dro com os elementos da narrati-
va e um pequeno resumo da par-
te da história que corresponde a
cada parte da narrativa: situação
inicial, conflito, desfecho. Assim,
eles terão mais uma oportuni-
dade de tirar dúvidas para que
possam fazer o planejamento da
sua produção da forma mais au-
tônoma possível. O mesmo pode
ser feito com as personagens do
mito da vitória-régia.
PDF-010-033-PITP4-GE-U01-G19.indd 21 7/21/19 4:57 PM

2222 O pintor franc?s Claude Monet pintou uma mesma cena mais de uma
vez. Nas pinturas a seguir, ele usou cores frias em uma delas e cores
quentes naoutra.
Claude Monet,
As casas do
Parlamento,
1900-1901.
?leo sobre tela,
81 cm ? 92 cm.
Claude Monet,
As casas do
Parlamento,
1904. ?leo
sobre tela,
81 cm ? 92 cm.
? Qual das telas transmite a sensação de frio? E qual transmite a sensação
de calor? Por qu??
Considerando a cena retratada por Van Gogh em A vinha vermelha,
voc? diria que ela se passa em um dia quente ou frio? Que elementos da pintura confirmam sua resposta?

Agora voc? ? o pintor! Pense em uma cena que voc? gostaria de pintar.
a) Que figuras farão parte da tela? Vai ser dia ou noite? Dia ensolarado
ou chuvoso? Claro ou escuro?
b) Pense nas cores que usar? para transmitir essas sensaç?es. Escolha uma cor para ser a principal de sua pintura.
c) Faça um rascunho em uma folha de papel.
d) D? um t?tulo ao seu trabalho.
e) Assine o seu trabalho.

Sob orientação do professor, organize com seus colegas uma exposição no
p?tio da escola. Os trabalhos da turma podem ser agrupados de acordo com o tema (dia, noite, Sol, chuva etc.).
a) Abaixo de cada trabalho, escreva o t?tulo escolhido.
b) Observe os outros quadros e converse com os colegas para conhecer
as hist?rias e sensaç?es usadas como base para os trabalhos.
INSTITUTO DE ARTE DE CHICAGO, EUA
PAL?CIO DE BELAS ARTES DE LILLE, FRAN?A
A sensação de frio ? causada pela pintura da esquerda, pois
a cor azul ? predominante, enquanto na pintura da direita, em
que predomina a cor amarela, a sensação ? de calor.
Espera-se que os alunos percebam que o
vermelho e o amarelo, al?m do desenho do Sol,
indicam que a cena se passa em um dia quente.
Se não for poss?vel providenciar tela e tintas, forneça folhas em branco, giz de cera ou
l?pis de
cor.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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A vinha vermelha
Observe a imagem.
Van Gogh, A vinha vermelha, 1888. ?leo sobre tela, 75 cm ? 93 cm.

Observe o quadro do pintor holand?s Vincent van Gogh.
Que cena voc? v??
Que cores aparecem no quadro?
Qual ? a cor mais usada pelo pintor?
O que o mito da criação da noite tem em comum com a tela?
MUSEU PUSHKIN DE BELAS ARTES, MOSCOU, R?SSIA
Pessoas trabalhando em uma plantação, ?s margens de um
rio, em dia muito quente; ao fundo, casas, ?rvores e o Sol.
As principais são: vermelho, amarelo, azul e suas gradaç?es.
A cor vermelha.
A claridade, a impressão de que o Sol ? forte, que brilha esquentando a
Terra, e que as pessoas trabalham sem descanso.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Oficina de criação:
Pintura
Oralmente, amplie a atividade
de análise da imagem, estimu-
lando os alunos a observarem
detalhes da pintura e levantarem
hipóteses a respeito da situação
comunicativa: o que fazem as
pessoas retratadas? Onde vivem?
Por que estão ali naquele lugar?
Como o título da tela justifica
essas hipóteses iniciais?
Atividade 4
Nesta atividade, trabalha-se
com a habilidade de relacionar,
a qual envolve as capacidades
de descrever, identificar e asso-
ciar informações comuns. Auxilie
os alunos, direcionando o olhar
desses observadores para a cor
amarela do Sol, associada ao
período do dia em que o traba-
lho nas vinhas acontece. E tudo
graças a Mauá, que, segundo o
mito contado pelos indígenas
Waimiri-Atroari, consertou o Sol.
010-033-PITP4-GE-U01-G19-GUIA-EDITAL.indd 22 24/10/19 14:46

2323 O pintor franc?s Claude Monet pintou uma mesma cena mais de uma
vez. Nas pinturas a seguir, ele usou cores frias em uma delas e cores
quentes naoutra.
Claude Monet,
As casas do
Parlamento,
1900-1901.
?leo sobre tela,
81 cm ? 92 cm.
Claude Monet,
As casas do
Parlamento,
1904. ?leo
sobre tela,
81 cm ? 92 cm.
? Qual das telas transmite a sensação de frio? E qual transmite a sensação
de calor? Por quê?
Considerando a cena retratada por Van Gogh em A vinha vermelha,
voc? diria que ela se passa em um dia quente ou frio? Que elementos da pintura confirmam sua resposta?

Agora voc? ? o pintor! Pense em uma cena que voc? gostaria de pintar.
a) Que figuras farão parte da tela? Vai ser dia ou noite? Dia ensolarado
ou chuvoso? Claro ou escuro?
b) Pense nas cores que usará para transmitir essas sensações. Escolha uma cor para ser a principal de sua pintura.
c) Faça um rascunho em uma folha de papel.
d) Dê um título ao seu trabalho.
e) Assine o seu trabalho.

Sob orienta??o do professor, organize com seus colegas uma exposi??o no
p?tio da escola. Os trabalhos da turma podem ser agrupados de acordo com o tema (dia, noite, Sol, chuva etc.).
a) Abaixo de cada trabalho, escreva o título escolhido.
b) Observe os outros quadros e converse com os colegas para conhecer
as histórias e sensações usadas como base para os trabalhos.
INSTITUTO DE ARTE DE CHICAGO, EUA
PAL?CIO DE BELAS ARTES DE LILLE, FRAN?A
A sensação de frio é causada pela pintura da esquerda, pois
a cor azul é predominante, enquanto na pintura da direita, em
que predomina a cor amarela, a sensação é de calor.
Espera-se que os alunos percebam que o
vermelho e o amarelo, além do desenho do Sol,
indicam que a cena se passa em um dia quente.
Se não for possível providenciar tela e tintas, forneça folhas em branco, giz de cera ou
lápis de
cor.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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A vinha vermelha
Observe a imagem.
Van Gogh, A vinha vermelha, 1888. ?leo sobre tela, 75 cm ? 93 cm.

Observe o quadro do pintor holand?s Vincent van Gogh.
Que cena voc? v??
Que cores aparecem no quadro?
Qual ? a cor mais usada pelo pintor?
O que o mito da cria??o da noite tem em comum com a tela?
MUSEU PUSHKIN DE BELAS ARTES, MOSCOU, R?SSIA
Pessoas trabalhando em uma planta??o, ?s margens de um
rio, em dia muito quente; ao fundo, casas, ?rvores e o Sol.
As principais s?o: vermelho, amarelo, azul e suas grada??es.
A cor vermelha.
A claridade, a impress?o de que o Sol ? forte, que brilha esquentando a
Terra, e que as pessoas trabalham sem descanso.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividades 5 e 6
Amplie a atividade perguntando aos alunos por que eles acham que a cor amarela
nos causa a sensação de calor e a cor azul nos transmite a sensação de frio. Converse
com eles para que percebam que as nossas impressões vêm de relações que fazemos
com elementos que já conhecemos. Isso enriquecerá o repertório deles para quando
forem produzir sua pintura.
Leia este trecho de um artigo “Um mundo de imagens para ler”, da revista Nova
escola, sobre a leitura de imagens:
Fernando Hernández é hoje
um dos principais pesquisadores
do assunto. Ele destaca que esta-
mos imersos numa avalanche de
imagens e que é preciso aprender
a lê-las e interpretá-las para com-
preender e dar sentido ao mundo
em que vivemos. Assim, crianças
e adolescentes serão capazes de
analisar os significados da imagem,
os motivos que levaram à sua reali-
zação, como ela se insere na cultura
da época, como é consumida pela
sociedade e as técnicas utilizadas
pelo autor. Na escola, isso signi-
fica que o ensino de Arte ganha
uma perspectiva mais profunda. De
conhecedor de artistas e estilos, o
aluno passa a ser leitor, intérprete
e crítico de todas imagens presentes
em seu cotidiano.
Observar, produzir, avaliar
O ponto de partida para quem
quer trabalhar a cultura visual é
ficar atento no mundo à sua volta.
Conhecer os objetos que fazem
parte da realidade dos alunos e
perceber quais são importantes para
eles. E, claro, planejar as atividades
conforme o projeto pedagógico da
escola. Ao escolher os temas de es-
tudo, dê preferência às imagens que
façam sentido para os estudantes.
O espanhol Fernando Hernández
propõe alguns critérios. As repre-
sentações devem ser inquietantes,
estar relacionadas com valores co-
muns a outras culturas, refletir o
anseio da comunidade, estar abertas
a várias interpretações, ter sentido
para a vida das pessoas, expressar
valores estéticos, fazer com que o
espectador pense, não apenas ser a
expressão do narcisismo do artis-
ta, olhar para o futuro e não estar
obcecadas pela ideia de novidade.
Paola Gentile. Um mundo de imagens
para ler. Nova escola. Disponível
em: <https://novaescola.org.br/
conteudo/1018/um-mundo-de-imagens-
para-ler>.Acesso em: 27 dez. 2017.
010-033-PITP4-GE-U01-G19-GUIA-EDITAL.indd 23 05/11/19 09:55

2424 Embora sejam eventos raros, muitas supernovas j? foram observadas ?
afinal, em um universo com milh?es de gal?xias, quem procura... acha!
O surgimento de um ponto brilhante muito pr?ximo a alguma gal?xia pode
indicar uma supernova; basta observar com muito cuidado e, claro, com a
ajuda de equipamentos especiais.
O astr?nomo Cl?udio Bastos Pereira, do Observat?rio Nacional, explica
que a astronomia ? uma ci?ncia em que muitas descobertas s?o feitas
por amadores que curtem observar os c?us. ?? preciso ter dedica??o e
sorte?, disse. ?V?rios cometas, por exemplo, j? foram descobertos por
astr?nomos amadores.?
Nathan deve ter se dedicado bastante para fazer sua descoberta e teve
tamb?m incentivo na fam?lia. O recorde anterior pertencia ? sua irm?,
Kathryn, que tamb?m tinha dez anos quando descobriu uma supernova
em 2011 ? mas era 33 dias mais velha do que
Nathan no dia de sua descoberta. Os dois s?o
filhos de Paul Gray, membro da Sociedade
Astron?mica Real do Canad?, que certamente
os influenciou no gosto pela astronomia.
Ci?ncia Hoje das Crian?as. Dispon?vel em:
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/jovem-
astronomo/>. Publicado em: 21 jan. 2014.
Acesso em: 10 out. 2017.
Exemplo de supernova vista do espa?o. Ainda n?o h? imagens
dispon?veis da supernova descoberta por Nathan.

? Eventos: acontecimentos
que podem ser descritos e
explicados cientificamente.
? Amadores: aqueles que
gostam muito de alguma coisa;
apreciadores, entusiastas.
NASA
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que voc? vai ler ? uma not?cia.
a) Voc? sabe o que ? astronomia?
b) Voc? acha que crian?as podem entender de astronomia?
c) Preste aten??o ao t?tulo da not?cia e ? linha que vem logo abaixo dele.
Durante a leitura, fique de olho
? Observe que os fen?menos espaciais podem ser lindos, mas tamb?m
destrutivos.

Nathan Gray mostrando na tela do computador a
localiza??o da supernova que descobriu.
Jovem astr?nomo
Menino de dez anos torna-se a pessoa
mais jovem a descobrir uma supernova
Gabriel Toscano ? 21/1/14
Quem diz por a? que a ci?ncia ? reservada aos adultos n?o l? Ci?ncia Hoje
das Crian?as, ? claro. Nossos leitores sabem que as crian?as podem se envolver
com temas de ci?ncias desde cedo. Vez ou outra fazem descobertas de cair o
queixo! Veja, por exemplo, o caso do canadense Nathan Gray: em outubro de
2013, com apenas dez anos, ele se tornou a mais jovem pessoa no mundo a
descobrir uma supernova.
Supernovas s?o enormes
explos?es que marcam o
final da vida de uma grande
estrela. Elas espalham
partes do corpo da estrela
pelo espa?o, e criam um
visual fant?stico, com muita
luminosidade. O fen?meno,
por outro lado, ? muito
destrutivo e pode acabar at?
com planetas que estiverem
por perto.
PAUL GRAY
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Para ler mais
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expecta-
tivas em relação ao texto que vai
ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da fun-
ção social do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero,
o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências tex-
tuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando an-
tecipações e inferências realiza-
das antes e durante a leitura de
textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações
entre partes de um texto, identi-
ficando substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
(EF04LP03) Localizar palavras
no dicionário para esclarecer
significados, reconhecendo o significado
mais plausível para o contexto que deu
origem à consulta.
(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos,
participantes, local e momento/tempo da
ocorrência do fato noticiado.
(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/
sugestões em textos (informativos, jorna-
lísticos, publicitários etc.).
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em no-
tícias, manchetes, lides e corpo de notícias
simples para público infantil e cartas de
reclamação (revista infantil), digitais ou
impressos, a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros, in-
clusive em suas versões orais.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio
do professor, informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.
010-033-PITP4-GE-U01-G19-GUIA-EDITAL.indd 24 09/11/19 18:41

2525 Embora sejam eventos raros, muitas supernovas j? foram observadas ?
afinal, em um universo com milh?es de gal?xias, quem procura... acha!
O surgimento de um ponto brilhante muito pr?ximo a alguma gal?xia pode
indicar uma supernova; basta observar com muito cuidado e, claro, com a
ajuda de equipamentos especiais.
O astr?nomo Cl?udio Bastos Pereira, do Observat?rio Nacional, explica
que a astronomia ? uma ci?ncia em que muitas descobertas s?o feitas
por amadores que curtem observar os c?us. ?? preciso ter dedica??o e
sorte?, disse. ?V?rios cometas, por exemplo, j? foram descobertos por
astr?nomos amadores.?
Nathan deve ter se dedicado bastante para fazer sua descoberta e teve
tamb?m incentivo na fam?lia. O recorde anterior pertencia ? sua irm?,
Kathryn, que tamb?m tinha dez anos quando descobriu uma supernova
em 2011 ? mas era 33 dias mais velha do que
Nathan no dia de sua descoberta. Os dois s?o
filhos de Paul Gray, membro da Sociedade
Astron?mica Real do Canad?, que certamente
os influenciou no gosto pela astronomia.
Ci?ncia Hoje das Crianças. Dispon?vel em:
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/jovem-
astronomo/>. Publicado em: 21 jan. 2014.
Acesso em: 10 out. 2017.
Exemplo de supernova vista do espa?o. Ainda n?o h? imagens
dispon?veis da supernova descoberta por Nathan.

? Eventos: acontecimentos
que podem ser descritos e
explicados cientificamente.
? Amadores: aqueles que
gostam muito de alguma coisa;
apreciadores, entusiastas.
NASA
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que voc? vai ler é uma not?cia.
a) Voc? sabe o que é astronomia?
b) Voc? acha que crianças podem entender de astronomia?
c) Preste atenção ao t?tulo da not?cia e à linha que vem logo abaixo dele.
Durante a leitura, fique de olho
? Observe que os fen?menos espaciais podem ser lindos, mas também
destrutivos.

Nathan Gray mostrando na tela do computador a
localização da supernova que descobriu.
Jovem astr?nomo
Menino de dez anos torna-se a pessoa
mais jovem a descobrir uma supernova
Gabriel Toscano ? 21/1/14
Quem diz por a? que a ci?ncia é reservada aos adultos não l? Ci?ncia Hoje
das Crianças, é claro. Nossos leitores sabem que as crianças podem se envolver
com temas de ci?ncias desde cedo. Vez ou outra fazem descobertas de cair o
queixo! Veja, por exemplo, o caso do canadense Nathan Gray: em outubro de
2013, com apenas dez anos, ele se tornou a mais jovem pessoa no mundo a
descobrir uma supernova.
Supernovas são enormes
explosões que marcam o
final da vida de uma grande
estrela. Elas espalham
partes do corpo da estrela
pelo espaço, e criam um
visual fantástico, com muita
luminosidade. O fen?meno,
por outro lado, é muito
destrutivo e pode acabar até
com planetas que estiverem
por perto.
PAUL GRAY
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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No trabalho com o texto Jovem
astrônomo, explore os recursos
utilizados pelo autor para conse-
guir proximidade e envolvimento
do leitor: há uma “conversa”, na
qual o locutor faz indagações,
manifesta sensações, revela-se,
usa uma linguagem próxima de
seu interlocutor. Essa observação
é importante para que o aluno
perceba que a escrita de um texto
deve adequar-se à situação de
produção: é preciso considerar o
perfil e as motivações de quem
lerá o texto, no caso, as crianças,
público-alvo da revista Ciência
Hoje das Crianças. Faça indaga-
ções: o texto manteria a mesma
linguagem se fosse escrito para
outro público?
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2626 O jovem astr?nomo teve incentivo de quem para fazer sua descoberta?
? Justifique sua resposta indicando o par?grafo em que se fala disso.
As not?cias s?o publicadas em jornais, revistas ou sites.
a) Onde essa not?cia foi publicada?
b) Em que data foi escrita?
c) Quem a escreveu?

Qual ? a diferen?a entre astronomia e astrologia?
? Consulte o dicion?rio e responda ? pergunta com suas palavras.
Leia esta frase.
Vez ou outra as crian?as fazem descobertas de cair oqueixo!
? Assinale as frases em que as express?es destacadas foram
substitu?das corretamente.
Sempre as crian?as fazem descobertas e semachucam!
?s vezes as crian?as fazem descobertas admir?veis!

De vez em quando as crian?as fazem descobertas que deixam os adultos admirados!
Leia este trecho da not?cia.
?O recorde anterior pertencia ? sua irm?, Kathryn, que tamb?m tinha dez anos
quando descobriu uma supernova em 2011 ? mas era 33 dias mais velha [...].?
? Em qual das frases seguintes a palavra recorde tem o mesmo significado que na not?cia? Assinale.
Ele ultrapassou o recorde do atleta africano.
? importante que voc? recorde os momentos felizes de sua inf?ncia.
MARCOS MACHADO
21 de janeiro de 2014.
Gabriel Toscano.
Na revista on-line Ci?ncia Hoje das Crian?as.
De sua fam?lia.
O ?ltimo par?grafo.
X
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que vem logo abaixo do t?tulo chama-se olho. ? um resumo do tema ou assunto
da not?cia e procura despertar a curiosidade do leitor, estimulando-o a ler a mat?ria toda.

A not?cia sempre apresenta um fato que tem algo de incomum.
? Sublinhe a frase, no in?cio da not?cia, que resume o assunto que ser? tratado.
O que s?o as supernovas? Assinale a afirma??o correta.
a) Supernovas s?o estrelas que acabaram de nascer.
b) Supernovas s?o explos?es imensas e luminosas que marcam o final
davida de uma grande estrela.
c) Supernovas s?o fen?menos que acontecem todos os dias.
Geralmente, a not?cia traz a opini?o ou o depoimento de um especialista
no assunto.
a) Quem ? o especialista que d? um depoimento na not?cia?
b) Qual ? a profiss?o dele?
c) Onde ele trabalha?
d) Sublinhe no texto o depoimento do especialista.
e) Qual ? o sinal gr?fico que o ajudou a localizar esse depoimento?
f ) Nathan ? um especialista ou um amador?
Converse com os colegas.
a) O especialista acha poss?vel uma crian?a entender de astronomia?
b) Qual pode ser a import?ncia da opini?o de um especialista em uma not?cia?
Cl?udio Bastos Pereira.
As aspas.
Astr?nomo.
? um amador.
No Observat?rio Nacional.
X
Sim.
Espera-se que os alunos percebam que a opini?o do especialista d? credibilidade
?s not?cias ou ainda ajuda a esclarecer os fatos.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividade 1
Pergunte aos alunos se, depois
que eles leram o olho da notí-
cia, ficaram curiosos em ver do
que se tratava o texto, e se
com essa frase eles puderam ter
uma noção boa do que o texto
trataria.
Atividade 2
Pergunte aos alunos se, ao ou-
vir a palavra supernova fora de
uma frase, eles conseguem ao
certo explicar o significado da
palavra. Eles podem conseguir,
mas haverá mais de um significa-
do como resposta. Mostre a eles a
importância do contexto para se
imprimir sentido a uma palavra.
Diga a palavra manga aos alunos
e pergunte a eles o que significa.
Escute as respostas e, em seguida,
diga-lhes a frase: “A manga está
suja”. Então, pergunte novamen-
te o significado da palavra manga
nessa frase. Espera-se que ainda
sugiram a manga da camisa e a
manga fruta. Em seguida, com-
plete o enunciado: “A manga
está suja, vou pegar outra ca-
misa limpa”, ou “A manga está
suja, vou lavá-la e descascá-la”.
Se preferir, escreva as frases no
quadro. Outros exemplos também
podem ser usados.
Atividade 3
Para complementar a informa-
ção desta atividade, pergunte se
sabem onde fica o Observatório
Nacional. (No Rio de Janeiro.)
010-033-PITP4-GE-U01-G19-GUIA-EDITAL.indd 26 01/11/19 11:30

2727 O jovem astr?nomo teve incentivo de quem para fazer sua descoberta?
? Justifique sua resposta indicando o par?grafo em que se fala disso.
As not?cias s?o publicadas em jornais, revistas ou sites.
a) Onde essa not?cia foi publicada?
b) Em que data foi escrita?
c) Quem a escreveu?

Qual ? a diferen?a entre astronomia e astrologia?
? Consulte o dicion?rio e responda ? pergunta com suas palavras.
Leia esta frase.
Vez ou outra as crian?as fazem descobertas de cair oqueixo!
? Assinale as frases em que as express?es destacadas foram
substituídas corretamente.
Sempre as crian?as fazem descobertas e semachucam!
?s vezes as crianças fazem descobertas admir?veis!

De vez em quando as crianças fazem descobertas que deixam os adultos admirados!
Leia este trecho da not?cia.
?O recorde anterior pertencia ? sua irm?, Kathryn, que tamb?m tinha dez anos
quando descobriu uma supernova em 2011 ? mas era 33 dias mais velha [...].?
? Em qual das frases seguintes a palavra recorde tem o mesmo significado que na not?cia? Assinale.
Ele ultrapassou o recorde do atleta africano.
? importante que voc? recorde os momentos felizes de sua inf?ncia.
MARCOS MACHADO
21 de janeiro de 2014.
Gabriel Toscano.
Na revista on-line Ci?ncia Hoje das Crian?as.
De sua fam?lia.
O ?ltimo par?grafo.
X
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que vem logo abaixo do t?tulo chama-se olho. ? um resumo do tema ou assunto
da not?cia e procura despertar a curiosidade do leitor, estimulando-o a ler a mat?ria toda.

A not?cia sempre apresenta um fato que tem algo de incomum.
? Sublinhe a frase, no in?cio da not?cia, que resume o assunto que ser? tratado.
O que s?o as supernovas? Assinale a afirma??o correta.
a) Supernovas s?o estrelas que acabaram de nascer.
b) Supernovas s?o explos?es imensas e luminosas que marcam o final
davida de uma grande estrela.
c) Supernovas s?o fen?menos que acontecem todos os dias.
Geralmente, a not?cia traz a opini?o ou o depoimento de um especialista
no assunto.
a) Quem ? o especialista que d? um depoimento na not?cia?
b) Qual ? a profiss?o dele?
c) Onde ele trabalha?
d) Sublinhe no texto o depoimento do especialista.
e) Qual ? o sinal gr?fico que o ajudou a localizar esse depoimento?
f ) Nathan ? um especialista ou um amador?
Converse com os colegas.
a) O especialista acha poss?vel uma crian?a entender de astronomia?
b) Qual pode ser a import?ncia da opini?o de um especialista em uma not?cia?
Cl?udio Bastos Pereira.
As aspas.
Astr?nomo.
? um amador.
No Observat?rio Nacional.
X
Sim.
Espera-se que os alunos percebam que a opini?o do especialista d? credibilidade
?s not?cias ou ainda ajuda a esclarecer os fatos.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividade 6
Volte ao texto com os alunos
e os ajudem a localizar as infor-
mações a respeito da fonte da
notícia. Faça um comparativo
com os textos anteriores, que
não eram do gênero notícia, mas
que é possível encontrar neles
informações como o autor, onde
o texto foi publicado e o ano
de publicação do livro do qual
fazem parte. Ao explorar a au-
toria e canal dos textos com os
alunos eles aprendem a apreciar
e respeitar esses elementos em
sua legitimidade.
Atividade 7
Nesta atividade, o importante
é que os alunos identifiquem a
diferença entre conhecimento
científico (ciência) e estudo ba-
seado em dogmas ou doutrinas e
que depende de crenças. Astrolo-
gia é o estudo da influência dos
astros, especialmente de signos,
no destino e no comportamen-
to das pessoas. Astronomia é a
ciência que trata da formação
dos astros, da posição e dos mo-
vimentos deles.
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2828

Observe as fotos e escreva os nomes dos animais.
a) Essas palavras come?am com que letra?
b) Leia as palavras que voc? escreveu em voz alta. Qual ? o som da letra inicial?
c) Que som voc? ouve no in?cio dessas palavras?
Leia as palavras do quadro.
h?bito habita??o homem hoje hino
hist?ria humano her?i hora heran?a
a) Sublinhe as letras que v?m depois do h.
b) Que sons voc? ouve no in?cio dessas palavras?
Procure no dicion?rio mais tr?s palavras escritas com h inicial e copie-as.
MARTINMARITZ/SHUTTERSTOCK
GUALTIERO BOFFI/SHUTTERSTOCK
Hipop?tamo. Hiena.
Com a letra h.
Ela n?o tem som.
Som de i, vogal que sucede o h.
Respostas no quadro.
O som das vogais a, e, i, o, u.
Resposta pessoal.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Releia este par?grafo da not?cia e observe o emprego
da palavra fen?meno.
?Supernovas s?o enormes explos?es que marcam o final da vida de
uma grande estrela. Elas espalham partes do corpo da estrela pelo espa?o,
e criam um visual fant?stico, com muita luminosidade. O fen?meno, por
outro lado, ? muito destrutivo e pode acabar at? com planetas que estiverem
por perto.?
? Assinale o sentido com que essa palavra foi usada no texto.
Sentido 1. Ser ou objeto com algo de anormal ou de extraordin?rio.

Sentido 2. Fato ou evento que pode ser descrito e explicado
cientificamente.
Sentido 3. Jogar bem futebol.
Escolha uma destas palavras ou express?es e escreva uma frase.
? Consulte o dicion?rio se precisar.
vez ou outra fen?meno recordede cair o queixo
? Esta roupa ? nova?
? N?o. ? supernova. Acabei de ganhar!
? Voc? viu que um menino descobriu uma nova estrela? ? N?o ? uma estrela. ? uma supernova!
MARCOS MACHADO
a) Em que sentido a palavra supernova foi usada na not?cia?
b) O que significa a palavra supernova no di?logo 1?
Leia os di?logos.
1
2
Com o sentido do di?logo 2.
Resposta pessoal.
Muito nova; nov?ssima.
X
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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PDF-010-033-PITP4-GE-U01-G19.indd 28 7/21/19 4:57 PM

2929

Observe as fotos e escreva os nomes dos animais.
a) Essas palavras começam com que letra?
b) Leia as palavras que você escreveu em voz alta. Qual ? o som da letra inicial?
c) Que som você ouve no in?cio dessas palavras?
Leia as palavras do quadro.
h?bito habitação homem hoje hino
hist?ria humano her?i hora herança
a) Sublinhe as letras que vêm depois do h.
b) Que sons você ouve no in?cio dessas palavras?
Procure no dicion?rio mais tr?s palavras escritas com h inicial e copie-as.
MARTINMARITZ/SHUTTERSTOCK
GUALTIERO BOFFI/SHUTTERSTOCK
Hipop?tamo. Hiena.
Com a letra h.
Ela não tem som.
Som de i, vogal que sucede o h.
Respostas no quadro.
O som das vogais a, e, i, o, u.
Resposta pessoal.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-010-033-PITP4-U01-G19.indd 29 06/06/19 19:41
Releia este par?grafo da notícia e observe o emprego
da palavra fen?meno.
?Supernovas são enormes explosões que marcam o final da vida de
uma grande estrela. Elas espalham partes do corpo da estrela pelo espaço,
e criam um visual fant?stico, com muita luminosidade. O fen?meno, por
outro lado, ? muito destrutivo e pode acabar at? com planetas que estiverem
por perto.?
? Assinale o sentido com que essa palavra foi usada no texto.
Sentido 1. Ser ou objeto com algo de anormal ou de extraordin?rio.

Sentido 2. Fato ou evento que pode ser descrito e explicado
cientificamente.
Sentido 3. Jogar bem futebol.
Escolha uma destas palavras ou express?es e escreva uma frase.
? Consulte o dicion?rio se precisar.
vez ou outra fen?meno recordede cair o queixo
? Esta roupa ? nova?
? Não. ? supernova. Acabei de ganhar!
? Você viu que um menino descobriu uma nova estrela?
? Não ? uma estrela. ? uma supernova!
MARCOS MACHADO
a) Em que sentido a palavra supernova foi usada na not?cia?
b) O que significa a palavra supernova no di?logo 1?
Leia os di?logos.
1
2
Com o sentido do di?logo 2.
Resposta pessoal.
Muito nova; nov?ssima.
X
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Estudo da língua – Letra
H inicial
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondên-
cia fonema-grafema regulares
diretas e contextuais.
(EF35LP13) Memorizar a grafia
de palavras de uso frequente nas
quais as relações fonema-grafema
são irregulares e com h inicial que
não representa fonema.
Nesta seção, é importante que
os alunos percebam a relação da
grafia e som. Como a letra H em
início de palavra não represen-
ta som na língua portuguesa, é
comum que haja confusão no
momento da escrita. Com essas
atividades os alunos passam a
desenvolver mecanismos de iden-
tificação do uso dessa letra na
ortografia da língua portuguesa.
Atividade 1
Se os alunos tiverem dificul-
dade em reconhecer uma hiena,
escreva somente o final do nome
dos dois animais do quadro e
peça a eles que os identifiquem.
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3030 1 Voc? compreendeu todas as palavras do texto? Procure em um dicion?rio
as palavras que voc? desconhece.
2 Depois de ler, converse com os colegas e discutam as quest?es a seguir
para ver o que cada um entendeu do poema.
a) Por que os amigos dizem que o eu l?rico, aquele que ?fala? no poema,
perdeu o senso, o ju?zo?
b) O que ? preciso para ouvir e entender as estrelas?
Planejamento
3 Agora voc? vai memorizar o poema para depois apresent?-lo ? turma.
a) Tente memoriz?-lo por partes.
b) Leia em voz alta v?rias vezes em casa e ensaie a declama??o do texto.
Se quiser, declame para seus familiares e pergunte o que eles acharam.
c) Prepare-se para cont?-lo a dois colegas, sem l?-lo.
Apresentação
4 No dia combinado com o professor, declame o poema para os colegas. Atenção ? entonação e aos gestos que devem acompanhar a recitação!
a) Procure enfatizar as passagens mais importantes.
b) Fique com o texto escrito na sua frente para consult?-lo em caso
de necessidade.
c) Aten??o ? declama??o dos colegas.
Avaliação
5 Depois que todos se apresentarem, re?nam-se e conversem sobre
as seguintes quest?es:
a) Voc?s conseguiram ensaiar antes da apresenta??o?
b) Voc?s indicaram o nome do autor e o t?tulo do poema antes da recita??o?
c) A postura e o tom de voz estavam adequados?
d) Falaram com expressividade, enfatizando as partes mais importantes
do poema?
e) O que voc?s melhorariam em uma apresenta??o futura?
Porque ele afirma que consegue ouvir as
estrelas e que conversa com elas à noite.
Resposta pessoal. Sugestão: é preciso amar.Via Láctea é o 13
o
soneto
(o mais conhecido) de um
conjunto de 33 sonetos publicados em 1888. Um soneto é um poema de 4 estrofes:
2 quartetos (ou quadras) e 2 tercetos.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Voc? gosta de olhar as estrelas? Por qu??
Voc? sabe o que ? uma constelação?
E uma galáxia, o que ??
Nesta seção, voc? vai ler um poema de Olavo Bilac, importante poeta do
s?culo XIX, chamado de ?o príncipe dos poetas brasileiros?.
? Ouça a leitura que o professor vai fazer do poema. Perceba o ritmo
e a musicalidade característicos do texto poético. Depois, leia-o em
silêncio várias vezes.
Via Láctea
XIII
?Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!? E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto?
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo c?u deserto.
Direis agora: ?Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo??
E eu vos direi: ?Amai para entend?-las!
Pois s? quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas?.
Olavo Bilac.
Olavo Bilac: obra reunida.
Org. Alexei Bueno.
Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 1996.
MARCIO GUERRA
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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E por falar em...
Astronomia
Declamação de poema
Habilidades
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apresen-
tam uma dimensão lúdica, de en-
cantamento, valorizando-os, em
sua diversidade cultural, como pa-
trimônio artístico da humanidade.
(EF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados, ob-
servando rimas, aliterações e di-
ferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
(EF35LP28) Declamar poemas,
com entonação, postura e inter-
pretação adequadas.
Leia o título do poema em voz
alta e pergunte aos alunos se sa-
bem o que é Via Láctea. Explique
que Via Láctea é a galáxia à qual
pertence o nosso Sistema Solar
(se achar necessário, diga que o
Sistema Solar é composto pelo
Sol e pelos planetas Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Sa-
turno, Urano e Netuno) e que
ela é formada por mais de 200
bilhões de estrelas. É interessante
explicar-lhes que o termo Via Lác-
tea significa “caminho/estrada de
leite”, e que esse nome foi dado
à nossa galáxia em razão de sua
coloração esbranquiçada, que é
consequência do grande número
de estrelas nela existentes. Peça
para os alunos identificarem o
autor do poema e dizer quem ele
é. Pergunte a eles se já ouviram
falar de Olavo Bilac. Coloque no
quadro sua data de nascimento e
morte para que possam localizá-
-lo temporalmente (1865-1918).
Diga-lhes que, em sua juventude,
Bilac abandonou os cursos de
Medicina e Direito para se dedi-
car à poesia. Foi um defensor da
abolição da escravatura e autor
da letra para o Hino à Bandeira
Nacional (“Salve lindo pendão da
esperança...”). Além de poemas,
Bilac escreveu também alguns
livros infantis.
Antecipe que o poema traz palavras difíceis, mas recomende que não interrompam
a primeira leitura para consultar o dicionário. Diga aos alunos que você lerá o poema
em voz alta duas vezes. Na primeira leitura, peça-lhes que tentem compreender o
poema sem se preocupar com as palavras difíceis.
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3131 1 Voc? compreendeu todas as palavras do texto? Procure em um dicion?rio
as palavras que voc? desconhece.
2 Depois de ler, converse com os colegas e discutam as quest?es a seguir
para ver o que cada um entendeu do poema.
a) Por que os amigos dizem que o eu lírico, aquele que “fala” no poema,
perdeu o senso, o juízo?
b) O que é preciso para ouvir e entender as estrelas?
Planejamento
3 Agora voc? vai memorizar o poema para depois apresent?-lo ? turma.
a) Tente memorizá-lo por partes.
b) Leia em voz alta várias vezes em casa e ensaie a declamação do texto.
Se quiser, declame para seus familiares e pergunte o que eles acharam.
c) Prepare-se para contá-lo a dois colegas, sem lê-lo.
Apresentação
4 No dia combinado com o professor, declame o poema para os colegas. Aten??o ? entona??o e aos gestos que devem acompanhar a recita??o!
a) Procure enfatizar as passagens mais importantes.
b) Fique com o texto escrito na sua frente para consultá-lo em caso
de necessidade.
c) Atenção à declamação dos colegas.
Avaliação
5 Depois que todos se apresentarem, re?nam-se e conversem sobre
as seguintes quest?es:
a) Vocês conseguiram ensaiar antes da apresentação?
b) Vocês indicaram o nome do autor e o título do poema antes da recitação?
c) A postura e o tom de voz estavam adequados?
d) Falaram com expressividade, enfatizando as partes mais importantes
do poema?
e) O que vocês melhorariam em uma apresentação futura?
Porque ele afirma que consegue ouvir as
estrelas e que conversa com elas à noite.
Resposta pessoal. Sugestão: é preciso amar.Via Láctea é o 13
o
soneto
(o mais conhecido) de um
conjunto de 33 sonetos publicados em 1888. Um soneto é um poema de 4 estrofes:
2 quartetos (ou quadras) e 2 tercetos.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Você gosta de olhar as estrelas? Por quê?
Você sabe o que é uma constelação?
E uma galáxia, o que é?
Nesta seção, você vai ler um poema de Olavo Bilac, importante poeta do
século XIX, chamado de “o príncipe dos poetas brasileiros”.
? Ouça a leitura que o professor vai fazer do poema. Perceba o ritmo
e a musicalidade característicos do texto poético. Depois, leia-o em
silêncio várias vezes.
Via Láctea
XIII
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto?
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.
Olavo Bilac.
Olavo Bilac: obra reunida.
Org. Alexei Bueno.
Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 1996.
MARCIO GUERRA
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Depois da primeira leitura
Deixe que os alunos recorram
ao dicionário conforme a neces-
sidade de cada um. Depois do
término da consulta, verifique
a compreensão geral do poema.
Explique que o poema é um diá-
logo imaginário entre o eu lírico,
que diz conversar com as estre-
las, e um suposto leitor, que não
compreenderia esse diálogo do
eu lírico com as estrelas. Retome
o que os alunos observaram du-
rante a leitura, deixando que eles
comentem e façam perguntas.
Explique que o poema apresenta
uma personagem que se relaciona
de modo íntimo com as estre-
las e que parece ser desprezada
por seu suposto interlocutor, que
chega a chamá-la de “tresloucado”.
O objetivo dessa parte é que
haja uma interação oral mais livre
entre o professor e os alunos ten-
do como mote o poema de Bilac.
Note que o exercício da oralidade
nessa atividade está presente
tanto na leitura em voz alta do
poema quanto na interação oral
por meio da compreensão do
texto.
Segunda leitura
Diga aos alunos que você lerá o
poema novamente, mas que des-
sa vez eles devem prestar atenção
ao ritmo, à entonação, às rimas
e às pausas. Após essa segunda
leitura, peça a todos que leiam
o poema em voz alta, atentando
para os mesmos elementos poé-
ticos aos quais prestaram aten-
ção durante sua leitura. Corrija a
leitura dos alunos, se necessário.
Então, proponha que declamem
o poema num jogral. Você pode
dividir a sala em dois grupos, al-
ternando a leitura das estrofes,
ou em quatro grupos, sendo um
para cada estrofe, ou até mesmo
incentivar a leitura individual. Se
possível, organize uma apresen-
tação para as outras salas.
Primeira leitura
Leia o poema em voz alta para que os alunos percebam o ritmo de leitura e as rimas
do soneto, as pausas, a entonação, mas não chame a atenção deles para isso durante a
primeira leitura, pois o objetivo neste momento é o da compreensão geral do poema.
Durante sua leitura, destaque o fato de que os versos nem sempre terminam onde
termina a frase, isto é, a pausa final do verso nem sempre coincide com a pausa exis-
tente, ou possível, na estrutura sintática (como logo no primeiro verso, que termina
em “Certo”, e que tem a continuação da frase no segundo verso).
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3232 A premia??o
? O trof?u e os pr?mios ser?o feitos artesanalmente, com pap?is, colagens,
dobra duras etc.
? A classe deve decidir quantos pontos valer?o as provas. Todas devem valer
o mesmo n?mero de pontos.
? Todas as equipes participam de todas as provas, menos daquela que criou.
? A equipe que fez os trof?us deve escolher previamente de qual prova n?o
vai participar.
A gincana
? A ordem das provas pode ser estabelecida por sorteio.
? Todas as respostas devem ser dadas primeiro por escrito. Assim, evitam-se tumultos e d?vidas sobre a contagem dos pontos.
? Todas as provas devem ter um prazo m?ximo para a entrega das respostas (10 minutos, por exemplo). Ganha a equipe que entregar a resposta certa primeiro ou a que der mais respostas certas no prazo definido.
? Ap?s cada prova, a equipe respons?vel por aquela prova divulga e confere as respostas e marca a pontua??o num quadro (que poder? ser feito no quadro degiz).
? Terminada a ?ltima prova, deve-se fazer a contagem dos pontos e premiar os vencedores.
Avaliar o trabalho
? Como foi o trabalho em grupo?
? E o desenvolvimento da gincana? Ela ocorreu de maneira organizada?
? Qual foi a prova mais divertida? E a mais dif?cil?
? Com essa gincana, voc? aprendeu mais sobre os astros?
MARCIO GUERRA
Para registrar as respostas, ? importante que as equipes tenham providenciado c?pias das
cruzadinhas, do diagrama de letras e do poema. As outras equipes devem
distribuir uma folha de papel (pode ser bem pequ ena) para cada equipe
escrever suas respostas.
Se os alunos tiverem dificuldades para fazer objetos artesanais, sugira que distribuam textos
(poemas, hist?rias, pensamentos) ilustrados ou que fa?am docinhos
(brigadeiros, b eijinhos) em casa para premiar todos os participantes.
? importante que todos sejam premiad os. O trof?u
da equipe
vencedora deve
ser simb?lico.
Pode ser,
por exemplo,
uma estrela
de cartolina
coberta de papel
prateado.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O que fazer
Voc?s v?o usar a imagina??o e mostrar seus conhecimentos
sobre os astros organizando uma gincana. Uma gincana ? uma
competi??o com uma s?rie de provas que valem pontos.
A equipe que tiver mais pontos vai ser o ?astro? da gincana!
Como fazer
As provas
Ser?o seis equipes. Uma delas ficar? respons?vel pelo trof?u e tamb?m
pelo pr?mio de participa??o de todos. Cada uma das outras cinco equipes ser? respons?vel por criar uma das provas da gincana.
Todas as provas ser?o sobre os astros: a Lua, o Sol e outras estrelas,
os planetas etc.
Provas a serem organizadas
1 Montar um diagrama de letras que contenha nomes de astros ?escondidos?. As equipes devem encontrar esses nomes no diagrama. Aequipe respons?vel deve providenciar c?pias suficientes para todas as outras equipes participantes.
2 Escolher uma ou duas m?sicas que falem dos astros de alguma maneira.
No dia da gincana, cantarolar a melodia da m?sica sem cantar a letra. Ganha a equipe que conseguir acertar o maior n?mero de palavras da letra desse trecho de m?sica.
3 Montar uma cruzadinha s? com palavras relativas aos astros. A equipe respons?vel deve providenciar c?pias suficientes para todas as outras equipes participantes.
4 Representar cinco nomes de astros usando o alfabeto manual.
5 Procurar um poema rimado que fale dos astros. Fazer c?pias do poema,
retirando algumas palavras que fazem parte de um par de rimas (deixar
sempre uma das rimas do par no poema). As equipes devem imaginar que
palavras poderiam estar ali. Vence a equipe que descobrir o maior n?mero
depalavras que constavam do texto.
MARCIO GUERRA
Lembre aos alunos que devem considerar astros todos os
corpos celestes: estrelas, planetas, cometas, sat?lites etc.
Divida a classe em seis equipes.
Nada impede que outras provas sejam criadas. ? importante que as equipes n?o
sejam muito numerosas. Uma m?dia de seis alunos por equipe ? o ideal.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Projeto em equipe –
Gincana de astros!
Nesse projeto, é importante
o apoio aos alunos em todas as
atividades, pois eles precisarão
produzir os itens da gincana.
Para organizar as provas, orien-
te cada grupo separadamente.
Leve exemplos de diagrama de
letras e de cruzadinhas para os
grupos responsáveis por essas
produções para que eles possam
se espelhar e montar o diagrama
e a cruzadinha com os nomes
dos astros. Oriente-os também,
de acordo com a realidade da
escola, como podem produzir as
cópias para os participantes da
brincadeira. Para o grupo que
vai levar as músicas que falem
de astros, oriente-os a procurar
músicas na internet. Eles podem
procurar em um site de busca
ou pedir sugestões a colegas e
familiares. Será interessante se
for possível executar a música no
momento que os participantes
da brincadeira adivinharem a
música. Para o grupo que vai ela-
borar perguntas sobre os astros,
oriente-os a realizar uma breve
pesquisa em livros, enciclopé-
dias, dicionários ou em sites da
internet e, assim que lerem algo
que julgar interessante sobre um
astro, elaborem questões sobre
ele. Eles podem também usar os
textos lidos na unidade. A mes-
ma pesquisa deve ser feita pelo
grupo que vai apresentar um
poema sobre os astros.
Oriente os alunos a pesquisa-
rem o alfabeto manual em bi-
bliotecas ou na internet para a
realização da prova 4. Se quiser
ampliar a proposta de trabalho
com esse alfabeto, sugerimos
a obra Libras – conhecimento
além dos sinais, de Maria Cristina
da Cunha Pereira (Pearson, São
Paulo, 2011).
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3333 A premia??o
? O trof?u e os pr?mios ser?o feitos artesanalmente, com pap?is, colagens,
dobra duras etc.
? A classe deve decidir quantos pontos valer?o as provas. Todas devem valer
o mesmo n?mero de pontos.
? Todas as equipes participam de todas as provas, menos daquela que criou.
? A equipe que fez os trof?us deve escolher previamente de qual prova n?o
vai participar.
A gincana
? A ordem das provas pode ser estabelecida por sorteio.
? Todas as respostas devem ser dadas primeiro por escrito. Assim, evitam-se tumultos e d?vidas sobre a contagem dos pontos.
? Todas as provas devem ter um prazo m?ximo para a entrega das respostas (10 minutos, por exemplo). Ganha a equipe que entregar a resposta certa primeiro ou a que der mais respostas certas no prazo definido.
? Ap?s cada prova, a equipe respons?vel por aquela prova divulga e confere as respostas e marca a pontua??o num quadro (que poder? ser feito no quadro degiz).
? Terminada a ?ltima prova, deve-se fazer a contagem dos pontos e premiar os vencedores.
Avaliar o trabalho
? Como foi o trabalho em grupo?
? E o desenvolvimento da gincana? Ela ocorreu de maneira organizada?
? Qual foi a prova mais divertida? E a mais dif?cil?
? Com essa gincana, voc? aprendeu mais sobre os astros?
MARCIO GUERRA
Para registrar as respostas, ? importante que as equipes tenham providenciado c?pias das
cruzadinhas, do diagrama de letras e do poema. As outras equipes devem
distribuir uma folha de papel (pode ser bem pequ ena) para cada equipe
escrever suas respostas.
Se os alunos tiverem dificuldades para fazer objetos artesanais, sugira que distribuam textos
(poemas, hist?rias, pensamentos) ilustrados ou que fa?am docinhos
(brigadeiros, b eijinhos) em casa para premiar todos os participantes.
? importante que todos sejam premiad os. O trof?u
da equipe
vencedora deve
ser simb?lico.
Pode ser,
por exemplo,
uma estrela
de cartolina
coberta de papel
prateado.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O que fazer
Voc?s v?o usar a imagina??o e mostrar seus conhecimentos
sobre os astros organizando uma gincana. Uma gincana ? uma
competi??o com uma s?rie de provas que valem pontos.
A equipe que tiver mais pontos vai ser o ?astro? da gincana!
Como fazer
As provas
Ser?o seis equipes. Uma delas ficar? respons?vel pelo trof?u e tamb?m
pelo pr?mio de participa??o de todos. Cada uma das outras cinco equipes ser? respons?vel por criar uma das provas da gincana.
Todas as provas ser?o sobre os astros: a Lua, o Sol e outras estrelas,
os planetas etc.
Provas a serem organizadas
1 Montar um diagrama de letras que contenha nomes de astros ?escondidos?.
As equipes devem encontrar esses nomes no diagrama. Aequipe
respons?vel deve providenciar c?pias suficientes para todas as outras
equipes participantes.
2 Escolher uma ou duas m?sicas que falem dos astros de alguma maneira.
No dia da gincana, cantarolar a melodia da m?sica sem cantar a letra. Ganha
a equipe que conseguir acertar o maior n?mero de palavras da letra desse
trecho de m?sica.
3 Montar uma cruzadinha s? com palavras relativas aos astros. A equipe
respons?vel deve providenciar c?pias suficientes para todas as outras
equipes participantes.
4 Representar cinco nomes de astros usando o alfabeto manual.
5 Procurar um poema rimado que fale dos astros. Fazer c?pias do poema,
retirando algumas palavras que fazem parte de um par de rimas (deixar
sempre uma das rimas do par no poema). As equipes devem imaginar que
palavras poderiam estar ali. Vence a equipe que descobrir o maior n?mero
depalavras que constavam do texto.
MARCIO GUERRA
Lembre aos alunos que devem considerar astros todos os
corpos celestes: estrelas, planetas, cometas, sat?lites etc.
Divida a classe em seis equipes.
Nada impede que outras provas sejam criadas. ? importante que as equipes n?o
sejam muito numerosas. Uma m?dia de seis alunos por equipe ? o ideal.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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3434 1. Voc? j? fez pipoca?
2. Se n?o fez, sabe como fazer?
3. Tente explicar a seus colegas como se faz e ou?a as explica??es deles
(n?o vale pipoca de micro-ondas!).
4. Quando voc? est? em casa sozinho e fica com vontade de comer alguma
coisa, o que costuma comer?
5. O que voc? gostaria de aprender a cozinhar?
Curiosidades
sobre a pipoca
O milho se transforma em pipoca porque
os gr?os de milho armazenam ?gua na parte
interna. Com o calor, essa ?gua evapora,
fazendo com que a casca do milho estoure e
o gr?o se torne uma massa de amido e fibras
? que ? a pipoca.
Disponível em: <http://guiadoscuriosos.uol.
com.br/categorias/1005/1/pipoca.html>.
Acesso em: 13 out. 2017. (Adaptado.)
Voc? considera a sua alimenta??o saud?vel? Que tipo de alimento
predomina no seu card?pio de todo dia? Voc? gosta de ter hora certa
para almo?ar, lanchar e jantar? Que tipos de alimento voc? sabe que s?o
saud?veis, mas n?o gosta de comer? Se pudesse escolher, que alimentos
voc? comeria frequentemente?


HIDAKO/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES


Oriente os alunos a se expressarem,
um de cada vez, particularmente
nesta quest?o, esperando o seu
turno e ouvindo com aten??o o que
os colegas t?m a dizer.
O objetivo das perguntas ? conhecer um pouco sobre o cotidiano
alimentar dos alunos e tamb?m levantar uma discuss?o em torno do
car?ter ritual?stico na alimenta??o humana: as pessoas geralmente
fazem suas refei??es em situa??es familiares ou coletivamente, em
restaurantes, pra?as de alimenta??o dos shopping centers etc.


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ILUSTRA??ES: ANDR? ROCCA
Descubra o ingrediente que falta no ?Modo de fazer? desta receita.
Musse de maracuj?
Ingredientes
? Uma lata de creme de leite.
? Uma lata de leite condensado.
? Meia xícara de suco de maracuj? concentrado.
? Raspas de chocolate meio amargo.
Modo de fazer
2. Despeje o conte?do no
liquidificador e junte o
suco de maracuj?.
4. Despeje a mistura
em tacinhas.
5. Deixe gelar por
6 horas ou mais.
6. Enfeite com as raspas
de chocolate e sirva
como sobremesa.
3. Bata por tr?s minutos.
Descubra com os colegas a continua??o dos prov?rbios a seguir.
Em casa onde falta p?o...
De gr?o em gr?o...
O que n?o mata...
Cautela e canja de galinha...
Saco vazio...
1. Abra a lata de
creme de leite.
ESTA RECEITA
DEVE SER
PREPARADA POR
UM ADULTO!
todos gritam e ningu?m tem raz?o.
a galinha enche o papo.
engorda.
Pe?a aos alunos que leiam com aten??o tanto ?Ingredientes? como
?Modo de fazer? e explique que, nas receitas, primeiro s?o listados
os ingredientes e, depois, ? apresentado o modo de fazer.
A receita ? aut?ntica, portanto, pode-se experiment?-la com os alunos.
Ela rende aproximadamente
20 por??es em copinhos pl?sticos
de caf?. O ingrediente que falta no ?Modo de fazer? ?
o leite condensado, que deve ser batido com os demais.
n?o fazem mal a ningu?m.
n?o para em p?.


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UNIDADE 2: Alimentos
• Conhecer e compreender
os gêneros reportagem e
narrativa literária.

Aprender e se informar a
respeito dos alimentos para
uma alimentação saudável.
• Ler e compreender uma
fatura acompanhada de
boleto.

Ler oralmente pequenos tre-
chos de texto de curiosidade.
• Ler texto do gênero instru-
cional receita e executá-la.

Identificar e compreender as
características e elementos
do gênero reportagem.

Identificar narrador-observa-
dor e narrador-personagem
em narrativa literária.

Compreender efeitos de
sentido empregados por
narrador-observador e
narrador-personagem em
narrativa literária.

Produzir um texto narrativo
com narrador-observador e
narrador-personagem.

Apreciar e produzir poema
com diálogo e rimas.

Identificar e utilizar palavras
e expressões em sentido lite-
ral e sentido figurado.

Retomar classificação de
sílaba tônica.

Grafar palavras de acordo
com regras de acentuação
de palavras paroxítonas e
proparoxítonas.

Saber trabalhar em grupo
com respeito e colaboração.
Objetivos
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracte-
rísticas da conversação espon-
tânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a
conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
Para além dos estudos da unidade sobre aspectos textuais e da língua, será estudado
um tema de suma importância na atualidade, que é alimentação. Os alunos pensarão
e discutirão sobre refeição e alimentação saudável. É de suma importância que, nessa
faixa etária, os alunos comecem a pensar em tópicos como o da alimentação de ma-
neira reflexiva, pois trata-se de um tema em evidência na sociedade atual e que, como
outros, requer criticidade por parte das pessoas, pois ao mesmo tempo que é parte
fundamental do dia a dia, é passível de abordagem com vistas em interesses particulares
de empresas e grande mídia.
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3535 1. Você já fez pipoca?
2. Se não fez, sabe como fazer?
3. Tente explicar a seus colegas como se faz e ouça as explicações deles
(não vale pipoca de micro-ondas!).
4. Quando você está em casa sozinho e fica com vontade de comer alguma
coisa, o que costuma comer?
5. O que você gostaria de aprender a cozinhar?
Curiosidades
sobre a pipoca
O milho se transforma em pipoca porque
os gr?os de milho armazenam ?gua na parte
interna. Com o calor, essa ?gua evapora,
fazendo com que a casca do milho estoure e
o gr?o se torne uma massa de amido e fibras
? que ? a pipoca.
Dispon?vel em: <http://guiadoscuriosos.uol.
com.br/categorias/1005/1/pipoca.html>.
Acesso em: 13 out. 2017. (Adaptado.)
Voc? considera a sua alimenta??o saud?vel? Que tipo de alimento
predomina no seu card?pio de todo dia? Voc? gosta de ter hora certa
para almo?ar, lanchar e jantar? Que tipos de alimento voc? sabe que s?o
saud?veis, mas n?o gosta de comer? Se pudesse escolher, que alimentos
voc? comeria frequentemente?


HIDAKO/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES


Oriente os alunos a se expressarem,
um de cada vez, particularmente
nesta quest?o, esperando o seu
turno e ouvindo com aten??o o que
os colegas t?m a dizer.
O objetivo das perguntas ? conhecer um pouco sobre o cotidiano
alimentar dos alunos e tamb?m levantar uma discuss?o em torno do
car?ter ritual?stico na alimenta??o humana: as pessoas geralmente
fazem suas refei??es em situa??es familiares ou coletivamente, em
restaurantes, pra?as de alimenta??o dos shopping centers etc.


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ILUSTRA??ES: ANDRÉ ROCCA
Descubra o ingrediente que falta no ?Modo de fazer? desta receita.
Musse de maracuj?
Ingredientes
? Uma lata de creme de leite.
? Uma lata de leite condensado.
? Meia x?cara de suco de maracuj? concentrado.
? Raspas de chocolate meio amargo.
Modo de fazer
2. Despeje o conte?do no
liquidificador e junte o
suco de maracuj?.
4. Despeje a mistura
em tacinhas.
5. Deixe gelar por
6 horas ou mais.
6. Enfeite com as raspas
de chocolate e sirva
como sobremesa.
3. Bata por tr?s minutos.
Descubra com os colegas a continua??o dos prov?rbios a seguir.
Em casa onde falta p?o...
De gr?o em gr?o...
O que n?o mata...
Cautela e canja de galinha...
Saco vazio...
1. Abra a lata de
creme de leite.
ESTA RECEITA
DEVE SER
PREPARADA POR
UM ADULTO!
todos gritam e ninguém tem razão.
a galinha enche o papo.
engorda.
Peça aos alunos que leiam com atenção tanto ?Ingredientes? como
?Modo de fazer? e explique que, nas receitas, primeiro são listados
os ingredientes e, depois, é apresentado o modo de fazer.
A receita é autêntica, portanto, pode-se experimentá-la com os alunos.
Ela rende aproximadamente
20 porções em copinhos plásticos
de café. O ingrediente que falta no ?Modo de fazer? é
o leite condensado, que deve ser batido com os demais.
não fazem mal a ninguém.
não para em pé.


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Para embasamento do professor em relação ao tema da unidade, consultar o Guia
alimentar para a população brasileira, do Ministério da Saúde. Disponível em: <http://
portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-
brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2017.
Levante as hipóteses e o conhecimento prévio da turma a respeito do tema da unidade.
Além das perguntas do primeiro parágrafo, as seguintes questões podem ser trabalhadas:
• Que tipos de alimentos devem ser incluídos em uma refeição e por que motivo?
• É importante que a família se reúna na hora das refeições?
Explore um pouco mais o assun-
to, instigando a curiosidade dos
alunos e aproveitando o que eles
disserem nesta conversa inicial.
Que curioso!
Peça aos alunos que compa-
rem os textos Curiosidades sobre
a pipoca e Musse de maracujá ,
considerando a sua finalidade. O
primeiro é um texto expositivo,
cuja função é apresentar informa-
ções que justificam o mistério do
estouro do grão de milho ao se
fazer pipoca (tipologia do expor);
já o segundo tem a finalidade
de descrever uma sequência de
procedimentos necessários para
se fazer a musse de maracujá
(tipologia do descrever ações).
E uma atividade complementar,
peça a eles que transformem
oralmente o primeiro texto em
uma receita, ensinando ao lei-
tor como proceder para fazer uma
pipoca. A atividade pode ser am-
pliada com receitas que os alunos
tragam de casa, escolhidas ou
por já as terem feito ou por elas
serem típicas do lugar de origem
de sua família. As receitas podem
ser expostas no mural da sala. Se
for possível, organize uma mostra
gastronômica, convidando os
pais e familiares, com exposição
e degustação das receitas.
Desafio
Como forma de ampliar a ativi-
dade com os provérbios, a turma
pode ser organizada em grupos.
Cada grupo deve pesquisar a in-
terpretação de um dos provérbios
da atividade. Diga a eles que per-
guntem a familiares e amigos se
eles sabem o que esse provérbio
quer dizer. Peça que escrevam e
tragam à sala para compartilhar
com a turma.
Discuta com os alunos qual é
a relação desses provérbios com
o tema da unidade e explore o
caráter não literal desses provér-
bios. Embora todos se relacionem
à temática alimentar, eles podem
ser usados em muitos outros con-
textos.
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3636 Glolsáro
O texto que voc? vai ler ? uma reportagem.
a) Voc? come frutas, legumes e verduras? Ou s? come guloseimas?
b) Para voc?, o que ? uma alimenta??o saud?vel?
c) Leia o t?tulo desta reportagem.
O que acha que ele significa?
Durante a leitura, fique de olho
? Preste bem aten??o ?s dicas de uma boa alimenta??o.
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Nat?lia Mazzoni
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Glossário
• Obesidade: excesso de peso superior a 20% do peso considerado ideal para uma
pessoa.
• Diabetes (ou diabete): doença que causa aumento da taxa de açúcar no sangue.

Fast-food: expressão em inglês que se refere a comida em geral gordurosa e
calórica preparada e servida rapidamente.
• Sobrepeso: excesso de peso.
• Batatas
chips: batatas fritas cortadas em fatias fininhas e vendidas em saquinhos.
Experimentar sabores e perder o preconceito é importante. “Cheire,
toque e expe rimente novos alimentos. Vá até a feira com seus pais e faça
essa experiência”, sugere Ângela Spinola, endocrinologista e presidente
do departamento pediátrico da Sociedade Brasileira de Endocrinologia
e Metodologia.
Para quem adora comer vendo tevê, a endocrinologista avisa: “É preciso
parar para comer. Alimentar-se em frente à tevê cria muita distração, o que
faz com que seu organismo ‘se confunda’ na hora de passar a mensagem de
que você já está satisfeito. O resultado disso é que você come mais”, explica
Ângela.
Muito além do peso
Uma a cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos sofre de sobrepeso
ou obesidade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse dado é o ponto de partida do documentário
Muito além do peso, lançado
[...] por Estela Renner. A diretora percorreu o Brasil para descobrir famílias em
diferentes condições socio econômicas que sofrem com o problema.
São histórias como a de Ian, de 4 anos, morador de Careiro da Várzea, no
Amazonas, que tem problemas de coração e pulmão causados pelo excesso
de peso. A cena que abre o filme mostra o menino se debatendo no chão,
depois que seus pais negam a ele um saco de batatas
chips. O documentário
foi feito para adultos, mas você pode ver com seus pais.
Quanto vale?
• Um pacote de 175 gramas de batatas chips tem até 77 gramas de gordura.
Com essa quantidade de óleo, é possível cozinhar para uma família inteira!
• Uma caixinha de leite com chocolate, de 200 ml, tem em média,
6 saquinhos de açúcar (desses sachês com 5 gramas que você encontra
em lanchonetes).
• Um pacote de 143 gramas de bolacha recheada pode corresponder a 8 pães!
• Um suco de caixinha de 1 litro chega a ter 145 gramas de açúcar. Isso é o
mesmo que um copo americano cheio de açúcar.
O Estado de S. Paulo, 2 fev. 2013. Estadinho.
PAULO MANZI
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
37
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Para ler
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa
e digital, reconhecendo para
que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar,
com o apoio do professor, in-
formações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais,
em textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
Após a leitura, explore a ideia
impactante do início do texto:
não podemos viver sem comer,
mas os alimentos que escolhemos
estão fazendo mal à saúde de
milhões de adultos e crianças.
Fale sobre o documentário
de Estela Renner, Muito além
do peso, citado na reportagem.
Ele pode ser visto no site <http://
www.muitoalemdopeso.com.
br/> (acesso em: 5 dez. 2017).
Explique que ele foi feito para
adultos, mas as crianças podem
assistir-lhe, desde que acompa-
nhadas dos pais ou professores.
Uma observação importante: a
escrita de um texto deve adequar-
-se à situação de produção, isto é,
o autor do texto considerou, ao
escrever, o perfil e as motivações
de quem leria o texto, no caso,
o leitor-alvo do Estadinho, en-
carte infantil do jornal O Estado
de S. Paulo. Faça indagações: a
reportagem manteria a mesma
linguagem se fosse escrita para
outro público?
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3737 Glolsáro
O texto que voc? vai ler ? uma reportagem.
a) Voc? come frutas, legumes e verduras? Ou s? come guloseimas?
b) Para voc?, o que ? uma alimenta??o saud?vel?
c) Leia o t?tulo desta reportagem.
O que acha que ele significa?
Durante a leitura, fique de olho
? Preste bem aten??o ?s dicas de uma boa alimenta??o.
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ExperirmxrnEtraEm EtrsbEtromprepapbdepxEtr
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M
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Glossário
• Obesidade: excesso de peso superior a 20% do peso considerado ideal para uma
pessoa.
• Diabetes (ou diabete): doença que causa aumento da taxa de açúcar no sangue.

Fast-food: expressão em inglês que se refere a comida em geral gordurosa e
calórica preparada e servida rapidamente.
• Sobrepeso: excesso de peso.
• Batatas
chips: batatas fritas cortadas em fatias fininhas e vendidas em saquinhos.
Experimentar sabores e perder o preconceito é importante. “Cheire,
toque e expe rimente novos alimentos. Vá até a feira com seus pais e faça
essa experiência”, sugere Ângela Spinola, endocrinologista e presidente
do departamento pediátrico da Sociedade Brasileira de Endocrinologia
e Metodologia.
Para quem adora comer vendo tevê, a endocrinologista avisa: “É preciso
parar para comer. Alimentar-se em frente à tevê cria muita distração, o que
faz com que seu organismo ‘se confunda’ na hora de passar a mensagem de
que você já está satisfeito. O resultado disso é que você come mais”, explica
Ângela.
Muito além do peso
Uma a cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos sofre de sobrepeso
ou obesidade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse dado é o ponto de partida do documentário
Muito além do peso, lançado
[...] por Estela Renner. A diretora percorreu o Brasil para descobrir famílias em
diferentes condições socio econômicas que sofrem com o problema.
São histórias como a de Ian, de 4 anos, morador de Careiro da Várzea, no
Amazonas, que tem problemas de coração e pulmão causados pelo excesso
de peso. A cena que abre o filme mostra o menino se debatendo no chão,
depois que seus pais negam a ele um saco de batatas
chips. O documentário
foi feito para adultos, mas você pode ver com seus pais.
Quanto vale?
• Um pacote de 175 gramas de batatas chips tem até 77 gramas de gordura.
Com essa quantidade de óleo, é possível cozinhar para uma família inteira!
• Uma caixinha de leite com chocolate, de 200 ml, tem em média,
6 saquinhos de açúcar (desses sachês com 5 gramas que você encontra
em lanchonetes).
• Um pacote de 143 gramas de bolacha recheada pode corresponder a 8 pães!
• Um suco de caixinha de 1 litro chega a ter 145 gramas de açúcar. Isso é o
mesmo que um copo americano cheio de açúcar.
O Estado de S. Paulo, 2 fev. 2013. Estadinho.
PAULO MANZI
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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3838
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Quem escreveu a reportagem?
• Onde foi publicada?
2 Qual é o assunto da reportagem que você acabou de ler?
• Assinale a afirmação correta.
O peso dos alimentos.
Quanto mais comida, melhor.
A importância da alimentação saudável.
3 Qual é o fato que levou a jornalista a escrever essa reportagem?
4 Qual a importância de haver dicas de especialistas em uma reportagem
como essa?
5 Quais são as principais dicas dadas pelas especialistas para que as crianças
tenham uma alimentação saudável?
a) Como você reconheceu a opinião delas?
b) Segundo as especialistas, por que não devemos comer assistindo à
televisão?
Reportagem é um texto investigativo que analisa de modo mais profundo um
fato. A reportagem usa depoimentos de especialistas ou de pessoas envolvidas no
fato, documentos e várias fontes em sua investigação.
Natália Mazzoni.
No Estadinho, encarte infantil do jornal O Estado de S. Paulo.
Essa questão vai precisar da sua mediação. Ajudar os alunos a perceber que a
opinião de especialistas aumenta a credibilidade do texto.
O fato de milhares de crianças brasileiras sofrerem com o sobrepeso e suas
consequências.
X
Porque, como nos distraímos à frente da TV, nosso corpo “se esquece”
de avisar que estamos satisfeitos e acabamos comendo mais.
Ter uma alimentação equilibrada, experimentar
novos alimentos, fazer exercí cios e não comer
assistindo à TV.
Pelo uso das aspas.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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6 Que outras fontes a jornalista usou para comprovar sua investigação?
7 Releia a dica e converse com os colegas.
“Alimentar-se em frente à tevê cria muita distração, o que faz com que seu
organismo ‘se confunda’ na hora de passar a mensagem de que você já está
satisfeito. O resultado disso é que você come mais.”
a) As aspas da expressão ‘se confunda’ são iguais às outras que começam
e terminam esse trecho?
b) Se o texto já está entre aspas, por que a expressão ‘se confunda’
também está entre aspas?8 O texto Pese suas escolhas está organizado em tópicos. Relacione o título
do tópico ao que ele apresenta.
Pese suas escolhas
1. Apresentação de pesquisa sobre a alimentação das crianças brasileiras.
Siga as dicas
2. Dicas de como ter uma alimentação saudável.
Muito além do peso
3. Quanto de açúcar e gordura há em vários alimentos consumidos por crianças.
Quanto vale? 4. Apresentação do assunto da reportagem.
Amplie seu vocabulário
9 Assinale a opção que indica o significado da palavra “pese” no título do texto.
Determine o peso de suas escolhas.
Avalie suas escolhas.
• Converse com seus colegas: por que teria sido usado o verbo pesar nesse caso?
10 Leia outro trecho da reportagem.
“Ter uma alimentação saudável não quer dizer abrir mão de tudo o que você
gosta ou dar adeus aos doces da sobremesa.”
• Que palavra substitui a expressão destacada sem mudar seu sentido?
estapear
esmurrar desistir comer
X
X
Não.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE) e o documentário Muito além
do peso, da diretora Estela Renner.
Esta questão vai precisar da sua
mediação. Explicar aos alunos que o
verbo pesar foi usado para fazer um
trocadilho com a ideia de sobrepeso
explorada no texto.
4
2
1
3
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 3
Ressalte que o fato de milhares
de crianças estarem se alimentan-
do tão mal e as consequências dis-
so não é um assunto tão simples
de ser tratado, por isso, para fazer
a reportagem, a jornalista partiu
de um assunto que lhe chamou
a atenção e resolveu investigar
com especialistas o assunto.
Atividades 4, 5 e 6
É fundamental o entendimento
por parte dos alunos da impor-
tância da pesquisa para tratar de
assuntos que requerem conheci-
mento específico. Os hábitos de
opinar, discutir, escrever sobre
diversos assuntos os quais as pes-
soas não dominam têm gerado
a disseminação de informações
superficiais na atualidade. Em
uma reportagem, a pessoa que
vai escrever não se tornará espe-
cialista no assunto porque fez a
pesquisa para seu texto, mas é
importante que essa pessoa saiba
buscar embasamento para citar
fontes confiáveis, que gerem cre-
dibilidade ao leitor do texto por
meio de investigação minuciosa
do assunto a ser tratado. Con-
verse com os alunos sobre isso
para que eles percebam que os
profissionais consultados para a
reportagem têm anos de estudo
no assunto e ainda continuam
estudando. Portanto, quando
vamos escrever a respeito de um
assunto, devemos pesquisar fon-
tes diversas para que nosso texto
tenha credibilidade, não esque-
cendo que essas fontes devem
ser citadas, pois quem lê o texto
também deve sentir que houve
uma pesquisa séria antes de ele
ser produzido.
Se julgar pertinente estender a
atividade 6, pergunte aos alunos
qual é a informação que é atribu-
ída a cada uma dessas fontes no
texto: IBGE – A cada três crianças
brasileiras entre 5 e 9 anos, uma
sofre de sobrepeso ou obesidade;
Muito além do peso – mostra
famílias em diferentes condições
socioeconômicas que têm filhos
com problema de obesidade.
Aproveite para perguntar aos alunos se eles reconhecem a profissão de Estela Renner,
diretora do documentário Muito além do peso.
• Ela é diretora de quê? (Diretora de cinema.)
• Você conhece um sinônimo para diretora de cinema? (Cineasta.)

O que faz um diretor de cinema? (Dirige uma produção artística – teatro, filme,
programa de televisão etc. –, é responsável pela atuação dos artistas e coordena
toda a equipe.)
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3939
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Quem escreveu a reportagem?
• Onde foi publicada?
2 Qual é o assunto da reportagem que você acabou de ler?
• Assinale a afirmação correta.
O peso dos alimentos.
Quanto mais comida, melhor.
A importância da alimentação saudável.
3 Qual é o fato que levou a jornalista a escrever essa reportagem?
4 Qual a importância de haver dicas de especialistas em uma reportagem
como essa?
5 Quais são as principais dicas dadas pelas especialistas para que as crianças
tenham uma alimentação saudável?
a) Como você reconheceu a opinião delas?
b) Segundo as especialistas, por que não devemos comer assistindo à
televisão?
Reportagem é um texto investigativo que analisa de modo mais profundo um
fato. A reportagem usa depoimentos de especialistas ou de pessoas envolvidas no
fato, documentos e várias fontes em sua investigação.
Natália Mazzoni.
No Estadinho, encarte infantil do jornal O Estado de S. Paulo.
Essa questão vai precisar da sua mediação. Ajudar os alunos a perceber que a
opinião de especialistas aumenta a credibilidade do texto.
O fato de milhares de crianças brasileiras sofrerem com o sobrepeso e suas
consequências.
X
Porque, como nos distraímos à frente da TV, nosso corpo “se esquece”
de avisar que estamos satisfeitos e acabamos comendo mais.
Ter uma alimentação equilibrada, experimentar
novos alimentos, fazer exercí cios e não comer
assistindo à TV.
Pelo uso das aspas.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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6 Que outras fontes a jornalista usou para comprovar sua investigação?
7 Releia a dica e converse com os colegas.
“Alimentar-se em frente à tevê cria muita distração, o que faz com que seu
organismo ‘se confunda’ na hora de passar a mensagem de que você já está
satisfeito. O resultado disso é que você come mais.”
a) As aspas da expressão ‘se confunda’ são iguais às outras que começam
e terminam esse trecho?
b) Se o texto já está entre aspas, por que a expressão ‘se confunda’
também está entre aspas?8 O texto Pese suas escolhas está organizado em tópicos. Relacione o título
do tópico ao que ele apresenta.
Pese suas escolhas
1. Apresentação de pesquisa sobre a alimentação das crianças brasileiras.
Siga as dicas
2. Dicas de como ter uma alimentação saudável.
Muito além do peso
3. Quanto de açúcar e gordura há em vários alimentos consumidos por crianças.
Quanto vale? 4. Apresentação do assunto da reportagem.
Amplie seu vocabulário
9 Assinale a opção que indica o significado da palavra “pese” no título do texto.
Determine o peso de suas escolhas.
Avalie suas escolhas.
• Converse com seus colegas: por que teria sido usado o verbo pesar nesse caso?
10 Leia outro trecho da reportagem.
“Ter uma alimentação saudável não quer dizer abrir mão de tudo o que você
gosta ou dar adeus aos doces da sobremesa.”
• Que palavra substitui a expressão destacada sem mudar seu sentido?
estapear
esmurrar desistir comer
X
X
Não.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE) e o documentário Muito além
do peso, da diretora Estela Renner.
Esta questão vai precisar da sua
mediação. Explicar aos alunos que o
verbo pesar foi usado para fazer um
trocadilho com a ideia de sobrepeso
explorada no texto.
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 7
Como os alunos já conhecem o uso das aspas para marcar uma opinião, um depoi-
mento, ou para realçar palavras ou expressões, aproveite a expressão para comentar
o uso das aspas simples. Explique que as aspas simples são empregadas para separar
palavras ou expressões dentro de um texto que já está entre aspas. A expressão “se
confunda” está entre aspas porque foi empregada em sentido figurado: não é o corpo
que se confunde, é o cérebro.
Atividade 8
A reportagem apresenta uma
introdução ao assunto (dois pará-
grafos) e, em seguida, organiza-se
em três pequenos blocos de texto,
que começam com um intertítu-
lo cada um. (Intertítulo: título
que introduz os vários blocos
em que é dividida uma matéria
jornalística.)
Volte ao texto com os alunos,
leiam cada título e intertítulo,
relembrando o que é tratado em
cada um deles. Depois, peça aos
alunos que continuem a ativida-
de, relacionando as duas colunas.
Atividade 9
Espera-se que os alunos te-
nham percebido o jogo de pa-
lavras feito pela jornalista (pese
e peso) e concluído que, ao es-
crever “Pese suas escolhas”, ela
está dizendo ao leitor que preste
atenção ao que ele come (pese),
se não ele vai ganhar peso e, pior,
ficar com problemas de saúde.
Ressalte nesse momento que,
além de brincar com as palavras
pese/peso, a jornalista fez uso de
uma licença poética e enriqueceu
seu texto com esse trocadilho.
Há outra interpretação possí-
vel, que é o fato de que alimentos
mais saudáveis provavelmente
farão com que a pessoa pese me-
nos, estabelecendo uma relação
de que o que seria mais leve seria
também mais saudável. Portanto,
ao “pesar” as escolhas de for-
ma consciente, provavelmente
a pessoa escolha algo mais leve/
saudável.
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4040 E Veja a foto e leia a legenda.
Esta menina indígena pertence ? tribo sater?-mau?.
Ela vive na regi?o amazônica.
a) Separe as sílabas das palavras destacadas na legenda e observe o acento.
? Indígena:
? Amazônica:
b) Nessas palavras, a sílaba tônica é a:
?ltima. pen?ltima. antepen?ltima.
c) Assinale a resposta correta. As palavras destacadas são:
oxítonas. paroxítonas. proparoxítonas.
d) Agora conclua e complete.
Todas as palavras proparoxítonas têm
.
FABIO COLOMBINI
in-dí-ge-na
a-ma-zô-ni-ca
acento
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
st
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Estudo da língua
Sílaba tônica: acentuação das proparoxítonas
1 Você sabe o que é sílaba tônica? Leia estas palavras.
amarelinho dançar gave ta médico
a) O que você observa em relação às sílabas destacadas? Se quiser,
converse com um colega.
b) Assinale a alternativa correta. Amarelinho e gaveta são palavras:
oxítonas.
paroxítonas.
proparoxítonas.
c) Dançar é uma palavra:
oxítona.
paroxítona.
proparoxítona.
d) Médico é uma palavra:
oxítona.
paroxítona.
proparoxítona.
2 Agora complete o quadro.
Palavra Sílaba tônica Classificação
fenômeno
modelo
hábito
amor
ecológico
nô proparoxítona
de paroxítona
há proparoxítona
mor oxítona
ló proparoxítona
Retome com os alunos o conceito de sílaba tônica: em palavras com duas ou mais sílabas,
é aquela pronunciada com
mais força.
Essas são as sílabas pronunciadas com mais força.
Retome também a
classificação das palavras
quanto à posição da sílaba
tônica: nas oxítonas, a tônica
é a última; nas paroxítonas,
a tônica é a penúltima, nas
proparoxítonas, a tônica é a
antepenúltima.
X
X
X
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Estudo da língua – Sílaba
tônica: acentuação das
proparoxítonas
Habilidade
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
Sempre que houver um tra-
balho com acentuação gráfica,
é importante que sejam bem
trabalhadas a separação silábi-
ca e a classificação da palavra
de acordo com a localização da
sílaba tônica. O passo a passo
para encontrar essa classificação
é importante para que os alunos
desenvolvam a percepção sonora
da palavra e consigam acentuá-las
de acordo com as normas.
Retome também com os alunos
os sons abertos e fechados das vo-
gais a, e, o, para que eles possam
acentuar as proparoxítonas com
o acento correto. Aquelas que
têm som fechado em sua sílaba
tônica são acentuadas com acento
circunflexo (exemplos: trânsito,
pêssego, Mônica); aquelas com
som aberto na sílaba tônica são
acentuadas com acento agudo
(exemplos: pássaro, exército,
ótimo).
Atividades 1 e 2
Peça aos alunos que realizem
as atividades e, se ainda apre-
sentarem dúvidas em relação à
classificação das palavras quan-
to à tonicidade, mostre mais
algumas palavras e peça a eles
que, observando a sonoridade,
classifiquem-as conforme a po-
sição da sílaba tônica. Conforme
for o desempenho da classe, ava-
lie a necessidade de uma revisão
mais sistematizada em relação
à classificação das palavras em
oxítonas, paroxítonas e propa-
roxítonas.
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4141 E Veja a foto e leia a legenda.
Esta menina indígena pertence ? tribo sater?-mau?.
Ela vive na regi?o amazônica.
a) Separe as sílabas das palavras destacadas na legenda e observe o acento.
? Indígena:
? Amazônica:
b) Nessas palavras, a sílaba tônica é a:
?ltima. pen?ltima. antepen?ltima.
c) Assinale a resposta correta. As palavras destacadas são:
oxítonas. paroxítonas. proparoxítonas.
d) Agora conclua e complete.
Todas as palavras proparoxítonas têm
.
FABIO COLOMBINI
in-dí-ge-na
a-ma-zô-ni-ca
acento
X
X
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Estudo da língua
Sílaba tônica: acentuação das proparoxítonas
1 Você sabe o que é sílaba tônica? Leia estas palavras.
amarelinho dançar gave ta médico
a) O que você observa em relação às sílabas destacadas? Se quiser,
converse com um colega.
b) Assinale a alternativa correta. Amarelinho e gaveta são palavras:
oxítonas.
paroxítonas.
proparoxítonas.
c) Dançar é uma palavra:
oxítona.
paroxítona.
proparoxítona.
d) Médico é uma palavra:
oxítona.
paroxítona.
proparoxítona.
2 Agora complete o quadro.
Palavra Sílaba tônica Classificação
fenômeno
modelo
hábito
amor
ecológico
nô proparoxítona
de paroxítona
há proparoxítona
mor oxítona
ló proparoxítona
Retome com os alunos o conceito de sílaba tônica: em palavras com duas ou mais sílabas,
é aquela pronunciada com
mais força.
Essas são as sílabas pronunciadas com mais força.
Retome também a
classificação das palavras
quanto à posição da sílaba
tônica: nas oxítonas, a tônica
é a última; nas paroxítonas,
a tônica é a penúltima, nas
proparoxítonas, a tônica é a
antepenúltima.
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4242
AutobiografiaProdução de texto Narrador-observador
e narrador-personagem
Produção de texto
Os textos narrativos apresentam quase sempre um narrador que conta a história
sem participar dela ou um narrador que participa da história como personagem.
Você vai ler e recontar duas histórias. A primeira, como se fosse personagem
dela, e a segunda, como se fosse um observador.
Planejamento
Leia os textos a seguir e depois responda
às questões sobre eles.
Texto 1
Texto 2
ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ ROCCA
— A cachoeira é a parte mais importante de tudo! — continuou o
Sr. Wonka. — Ela mistura o chocolate! Ela bate, amassa, mexe e remexe!
Faz o chocolate ficar leve, espumoso! [...] A grama que vocês estão pisando,
meus queridos, é feita de um novo tipo de açúcar mentolado que eu mesmo
inventei! Por favor, provem! É deliciosa!
Automaticamente, todos se abaixaram e pegaram um pedacinho da grama
— todos, quer dizer, menos Augusto Glupe, que pegou uma mão cheia.
O outro lado é uma sala igual à primeira, mas tem uma mesa grande no
meio, rodeada de cadeiras. Estou imobilizada. Com uma das mãos um homem me segura. Com a outra pega uma faca afiada.
E vai tirando em fatias a minha pele.
Depois, ele abre a boca com imensos dentes amarelos e vai se aproximando.
Sinto o seu bafo, vejo sua língua. Então me dá uma enorme dentada!
Mas eu ainda tenho tempo de ver, no prato sobre a mesa, a casca amarela e
pintada do Nanico, o cabinho e os caroços do Zé Pereira.
— Então é esse o destino das frutas?
Stella Carr. Assombrassustos. São Paulo: Moderna, 1995.
Roald Dahl. A sala dos chocolates. A fantástica fábrica de chocolate.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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1 No texto 1, sublinhe de vermelho um trecho que mostre a fala da
personagem. E sublinhe de azul a fala de quem está contando a história,
isto é, o narrador.
a) É possível saber quem conta a história no texto 1?
• Justifique sua resposta.
b) Que sinal de pontuação indica a separação da fala da personagem e a do
narrador nesse trecho?
Narrador-observador é aquele que observa, que conta a história sem participar
dela, isto é, ele não é uma personagem.
2 E o narrador do texto 2? Ele participa da história?
• Justifique sua resposta.
a) Você percebeu quem são as personagens dessa história?
• Converse com os colegas: o que faz lembrar o nome Nanico?
E Zé Pereira?
b) Quem você imagina que seja a personagem que está contando a história?
Narrador-personagem é aquele que participa da história: é uma personagem
e também relata os acontecimentos.
O travessão.
Não é possível saber, pois o narrador não participa da história, não sabemos
nem mesmo o nome dele. Ele só está contando a história.
“— A cachoeira é a parte mais importante de tudo! —
continuou o Sr. Wonka.”
Sim, o narrador conta fatos que estão acontecendo com ele mesmo.
Resposta pessoal.
Espera-se que os alunos infiram que se trata de uma banana, pois Nanico remete
a um tipo de banana, a nanica, e no texto há uma referência à sua “casca amarela
Resposta pessoal. Não é possível saber exatamente de que fruta se trata, pois não
há uma única citação no trecho lido. Mesmo no conto integral não há uma referência
e pintada”. O mesmo vale para o Zé Pereira (uma pera) e a referência no texto ao
cabinho e aos caroços. (Se for preciso, dê mais pistas aos alunos.)
clara de que se trata de uma maçã, apenas sugestões (nome feminino, pele rosada/
avermelhada). Mas é possível inferir que se trata de uma maçã, portanto, auxilie os
alunos a chegarem a essa conclusão.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Produção de texto –
Narrador-observador e
narrador-personagem
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será pro-
duzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escre-
ve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o supor-
te (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informa-
ções necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto
produzido com a ajuda do profes-
sor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fa-
zendo cortes, acréscimos, refor-
mulações, correções de ortografia
e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como ortografia,
regras básicas de concordância
nominal e verbal, pontuação (pon-
to final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação, vírgulas
em enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de referen-
ciação (por substituição lexical
ou por pronomes pessoais, pos-
sessivos e demonstrativos), voca-
bulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articu-
ladores de relações de sentido
(tempo, causa, oposição, con-
clusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em
unidades de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo as nor-
mas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de
sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no dis-
curso direto, quando for o caso.
Explore o uso da pontuação no discurso direto: travessão, para indicar a fala de per-
sonagem e, quando vem depois da fala, para isolar a fala do narrador; dois-pontos, para
anunciar a fala das personagens; pontos de exclamação e interrogação, para destacar
a entonação das falas etc., pois os alunos costumam ter dúvidas sobre esse assunto.
No momento de reescrita dos textos, não é necessário que sejam levantados todos
os aspectos de uma reescrita do discurso direto para o indireto e vice-versa. O foco
está no narrador, e é importante que os alunos consigam fazer essa reescrita de modo
a observar se este é um personagem que conta a história ou não.
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4343
AutobiografiaProdução de texto Narrador-observador
e narrador-personagem
Produção de texto
Os textos narrativos apresentam quase sempre um narrador que conta a história
sem participar dela ou um narrador que participa da história como personagem.
Você vai ler e recontar duas histórias. A primeira, como se fosse personagem
dela, e a segunda, como se fosse um observador.
Planejamento
Leia os textos a seguir e depois responda
às questões sobre eles.
Texto 1
Texto 2
ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ ROCCA
— A cachoeira é a parte mais importante de tudo! — continuou o
Sr. Wonka. — Ela mistura o chocolate! Ela bate, amassa, mexe e remexe!
Faz o chocolate ficar leve, espumoso! [...] A grama que vocês estão pisando,
meus queridos, é feita de um novo tipo de açúcar mentolado que eu mesmo
inventei! Por favor, provem! É deliciosa!
Automaticamente, todos se abaixaram e pegaram um pedacinho da grama
— todos, quer dizer, menos Augusto Glupe, que pegou uma mão cheia.
O outro lado é uma sala igual à primeira, mas tem uma mesa grande no
meio, rodeada de cadeiras. Estou imobilizada. Com uma das mãos um homem
me segura. Com a outra pega uma faca afiada.
E vai tirando em fatias a minha pele.
Depois, ele abre a boca com imensos dentes amarelos e vai se aproximando.
Sinto o seu bafo, vejo sua língua. Então me dá uma enorme dentada!
Mas eu ainda tenho tempo de ver, no prato sobre a mesa, a casca amarela e
pintada do Nanico, o cabinho e os caroços do Zé Pereira.
— Então é esse o destino das frutas?
Stella Carr. Assombrassustos. São Paulo: Moderna, 1995.
Roald Dahl. A sala dos chocolates. A fantástica fábrica de chocolate.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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1 No texto 1, sublinhe de vermelho um trecho que mostre a fala da
personagem. E sublinhe de azul a fala de quem está contando a história,
isto é, o narrador.
a) É possível saber quem conta a história no texto 1?
• Justifique sua resposta.
b) Que sinal de pontuação indica a separação da fala da personagem e a do
narrador nesse trecho?
Narrador-observador é aquele que observa, que conta a história sem participar
dela, isto é, ele não é uma personagem.
2 E o narrador do texto 2? Ele participa da história?
• Justifique sua resposta.
a) Você percebeu quem são as personagens dessa história?
• Converse com os colegas: o que faz lembrar o nome Nanico?
E Zé Pereira?
b) Quem você imagina que seja a personagem que está contando a história?
Narrador-personagem é aquele que participa da história: é uma personagem
e também relata os acontecimentos.
O travessão.
Não é possível saber, pois o narrador não participa da história, não sabemos
nem mesmo o nome dele. Ele só está contando a história.
“— A cachoeira é a parte mais importante de tudo! —
continuou o Sr. Wonka.”
Sim, o narrador conta fatos que estão acontecendo com ele mesmo.
Resposta pessoal.
Espera-se que os alunos infiram que se trata de uma banana, pois Nanico remete
a um tipo de banana, a nanica, e no texto há uma referência à sua “casca amarela
Resposta pessoal. Não é possível saber exatamente de que fruta se trata, pois não
há uma única citação no trecho lido. Mesmo no conto integral não há uma referência
e pintada”. O mesmo vale para o Zé Pereira (uma pera) e a referência no texto ao
cabinho e aos caroços. (Se for preciso, dê mais pistas aos alunos.)
clara de que se trata de uma maçã, apenas sugestões (nome feminino, pele rosada/
avermelhada). Mas é possível inferir que se trata de uma maçã, portanto, auxilie os
alunos a chegarem a essa conclusão.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 2
Ao justificar a resposta, os
alunos devem ressaltar que po-
demos perceber que o narrador
participa da história e é uma das
personagens, pois está falando
em primeira pessoa (“Estou
imobilizada”, “um homem me
segura”, “Vai tirando fatias da
minha pele”).
Atividade 3
Sugestão de reescrita: O Sr.
Wonka me disse que a cachoeira
é a parte mais importante de
tudo, pois é ela que mistura o
chocolate, bate, amassa, mexe
e remexe! E ainda faz o choco-
late ficar leve, espumoso. Ele
me disse também que a grama
em que estávamos pisando era
feita de um novo tipo de açú-
car mentolado que ele mesmo
tinha inventado! Pediu-nos que
provássemos porque era delicio-
sa. Automaticamente seguimos
seus conselhos: abaixamo-nos e
pegamos um pedacinho da gra-
ma. Menos Augusto Glupe, que
pegou uma mão cheia.
Se tiverem muita dificuldade em reescrever os trechos, apresente a eles vários tre-
chos de histórias em que seja bem clara a posição do narrador. É possível fazer cartões
com esses trechos e distribuir para a turma ou explorar textos de outros capítulos do
livro. Peça a eles que identifiquem se o narrador é personagem ou se é observador e
justifiquem por quê. Essa atividade pode ser feita oralmente antes de eles produzirem
os textos pedidos como atividade da seção.
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4444
6 Agora, no caderno, reescreva o texto 2 como se o narrador fosse observador.
a) Exponha a situação inicial apresentando a personagem.
b) Use diálogos e faça com que o narrador seja observador.
c) Para indicar a interferência do narrador, use travessão e letra
minúscula após a fala das personagens.
d) Fale em terceira pessoa (ele, eles, ela, elas). Use verbos de enunciação.
e) Leia seu texto para um colega e peça para ler o dele.
f ) Cada um deve comentar o texto do outro.
Avaliação e reescrita
7 Revise seu texto.
a) Verifique a grafia das palavras consultando o dicionário.
b) Verifique se empregou corretamente a pontuação
(travessão, dois-pontos etc.) para diferenciar a fala do
narrador e a da personagem.
c) Corrija seu texto e, se for preciso, reelabore-o de
acordo com as sugestões recebidas.
Socialização
8 Que tal uma roda de leitura para que todos leiam os próprios textos?
a) Fique atento a seu tom de voz, de maneira que os colegas consigam
ouvir seus textos.
b) Leia devagar, obedecendo às pausas, para garantir que os colegas compreendam. Mantenha sempre a cabeça erguida e o corpo ereto.
c) Evite gesticular e balançar o corpo ao ler para não desviar a concentração dos colegas.
9 Agora que você conhece os textos dos colegas, reflita: de qual deles você
gostou mais?
• Com a ajuda do professor, você e os colegas podem escolher os dois textos de que mais gostaram.
TONY NETO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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ANDRÉ ROCCA
Escrita
3 No caderno, reescreva o texto 1 como se fosse você a personagem da história.
a) Elimine os diálogos e seja você o narrador-personagem.
b) Use a primeira pessoa
(eu ou nós).
c) Peça a um colega para ler
seu texto e leia o dele.
d) Cada um deve comentar o
texto do outro.
4 Leia as frases reescritas com base no texto 1:
“O Sr. Wonka disse:
— A cachoeira é a parte mais importante de tudo!”
O verbo disse, na primeira frase, é chamado de verbo de enunciação.
Verbos de enunciação introduzem uma fala ou indicam as atitudes e ações das
personagens. Podem estar antes da fala, no meio da fala ou no final da fala. Alguns
dos verbos de enunciação mais usados são: perguntar, responder, dizer, exclamar,
repetir, pedir.
• Releia o seguinte trecho do texto 1:
“— A cachoeira é a parte mais importante de tudo! — continuou o Sr. Wonka.”
a) Sublinhe o verbo de enunciação do trecho.
b) Agora, marque com um X em que posição o verbo está.
Antes da fala.
No meio da fala.
No final da fala.
5 Complete o texto usando um verbo de enunciação:
Augusto Glupe então :
— Essa grama é uma delícia!
continuou
X
Resposta pessoal. Os alunos podem usar exclamou, disse, respondeu etc.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade complementar
Promova uma atividade cole-
tiva no quadro de giz. Peça a um
aluno que diga algo de que gosta
e por que razão. Em seguida,
construa frases usando verbos
de enunciação variados (disse,
comentou, falou etc.) nas três po-
sições: antes, no meio e depois da
fala. Repita a atividade algumas
vezes. Exemplo: Bruna disse que
gosta de dançar porque fica feliz.
1. Bruna disse: – Gosto de dançar
porque fico feliz. 2. – Gosto de
dançar – Bruna disse – porque
fico feliz. 3. – Gosto de dançar
porque fico feliz – Bruna disse.
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4545
6 Agora, no caderno, reescreva o texto 2 como se o narrador fosse observador.
a) Exponha a situação inicial apresentando a personagem.
b) Use diálogos e faça com que o narrador seja observador.
c) Para indicar a interferência do narrador, use travessão e letra
minúscula após a fala das personagens.
d) Fale em terceira pessoa (ele, eles, ela, elas). Use verbos de enunciação.
e) Leia seu texto para um colega e peça para ler o dele.
f ) Cada um deve comentar o texto do outro.
Avaliação e reescrita
7 Revise seu texto.
a) Verifique a grafia das palavras consultando o dicionário.
b) Verifique se empregou corretamente a pontuação
(travessão, dois-pontos etc.) para diferenciar a fala do
narrador e a da personagem.
c) Corrija seu texto e, se for preciso, reelabore-o de
acordo com as sugestões recebidas.
Socialização
8 Que tal uma roda de leitura para que todos leiam os próprios textos?
a) Fique atento a seu tom de voz, de maneira que os colegas consigam
ouvir seus textos.
b) Leia devagar, obedecendo às pausas, para garantir que os colegas compreendam. Mantenha sempre a cabeça erguida e o corpo ereto.
c) Evite gesticular e balançar o corpo ao ler para não desviar a concentração dos colegas.
9 Agora que você conhece os textos dos colegas, reflita: de qual deles você
gostou mais?
• Com a ajuda do professor, você e os colegas podem escolher os dois textos de que mais gostaram.
TONY NETO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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ANDRÉ ROCCA
Escrita
3 No caderno, reescreva o texto 1 como se fosse você a personagem da história.
a) Elimine os diálogos e seja você o narrador-personagem.
b) Use a primeira pessoa
(eu ou nós).
c) Peça a um colega para ler
seu texto e leia o dele.
d) Cada um deve comentar o
texto do outro.
4 Leia as frases reescritas com base no texto 1:
“O Sr. Wonka disse:
— A cachoeira é a parte mais importante de tudo!”
O verbo disse, na primeira frase, é chamado de verbo de enunciação.
Verbos de enunciação introduzem uma fala ou indicam as atitudes e ações das
personagens. Podem estar antes da fala, no meio da fala ou no final da fala. Alguns
dos verbos de enunciação mais usados são: perguntar, responder, dizer, exclamar,
repetir, pedir.
• Releia o seguinte trecho do texto 1:
“— A cachoeira é a parte mais importante de tudo! — continuou o Sr. Wonka.”
a) Sublinhe o verbo de enunciação do trecho.
b) Agora, marque com um X em que posição o verbo está.
Antes da fala.
No meio da fala.
No final da fala.
5 Complete o texto usando um verbo de enunciação:
Augusto Glupe então :
— Essa grama é uma delícia!
continuou
X
Resposta pessoal. Os alunos podem usar exclamou, disse, respondeu etc.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 6
Sugestão de reescrita:
Ela viu uma sala igual à que es-
tava, mas com uma mesa grande
rodeada de cadeiras.
–– Estou imobilizada! –– disse
ela, enquanto olhava para o ho-
mem que a segurava com uma
das mãos e, com a outra, carre-
gava uma faca afiada.
O homem tirou então a pele
dela, abriu a boca com seus den-
tes imensos e amarelos e foi se
aproximando.
–– Que bafo! Oh, a língua! ––
gritou ela, levando uma dentada
do homem e percebendo, nesse
instante, seu destino:
–– Olhe ali a casca amarela e
pintada do Nanico! O cabinho e
os caroços do Zé! –– conseguiu
ainda falar, sem que ninguém a
escutasse.
A roda de leitura é um momen-
to de circulação dos textos produ-
zidos. Certamente, os alunos vão
se empenhar bastante na tarefa
de reelaborar suas produções,
uma vez que vão apresentá-las
para a turma. É um momento
de aprendizagem bastante rico
e deve ser valorizado.
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4646
Vamos explorar o texto
1 Quem está falando no poema?
a) De que eles se queixam?
b) De acordo com o texto, diga como pode ser chamada:
• uma pessoa boba.
• uma coisa complicada ou difícil de resolver.
c) Os hortifrutigranjeiros se queixam porque o nome deles é usado no
sentido literal ou no sentido figurado?
2 Sublinhe as palavras usadas em sentido figurado nas frases seguintes.
• Depois, escreva o sentido literal e o sentido figurado dessas palavras.
a) Olhe só a salada que fizeram com as minhas roupas.
b) A prova de matemática foi canja!
c) Essa menina é um doce.
3 Tente se lembrar de outros nomes de alimentos usados no
sentido figurado e escreva uma frase para cada nome.
TONY NETO
TONY NETO
ANDRÉ ROCCA
Os hortifrutigranjeiros.
De que o nome deles é usado
para se referir a coisas ruins.
Eles se queixam de o nome deles ser usado no sentido figurado.
Laranja.
Abacaxi ou pepino.
Salada – sentido original: mistura de hortaliças ou frutas;
sentido figurado: confusão.
Doce – sentido literal: iguaria feita com açúcar, guloseima;
sentido figurado: pessoa bonita, amável.
Alguns exemplos: abobrinha (sentido original: variedade de abóbora; sentido
figurado: bobagem); bolinho (sentido original: alimento assado feito de farinha de
trigo, salgado ou doce; sentido figurado: agradável); bolacha (sentido original: tipo
de biscoito chato; sentido figurado: tapa).
Canja – sentido literal: sopa de arroz cozido em caldo
de galinha com pedaços de frango e cenoura; sentido
figurado: fácil.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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PoemaOficina de criação
ANDRÉ ROCCA
Leitura
Leia o poema.
Saladinha de queixas
Vindos do supermercado
estão juntos, lado a lado,
como velhos companheiros,
os hortifrutigranjeiros:
[...]
Então, frutas e legumes
Expuseram seus queixumes,
Discutiram e falaram
E muito se lamentaram:
[...]
(Quem falou foi a laranja):
Ser laranja não é canja,
quando o meu nome dão
a quem acham que é bobão!
E o abacaxi graúdo
reclamou choroso:
— A tudo quanto é ruim e complicado,
duro de ser “descascado”,
dão meu nome! É isso aí!
Não é um abacaxi?
E o pepino: — Toda encrenca,
e amolação em penca,
chamam logo de “pepino”,
seja grosso ou seja fino!
[...]
Tatiana Belinky.
Saladinha de queixas. 2. ed.
São Paulo: Moderna, 2002.
Glossário
• Hortifrutigranjeiros: produtos (verduras,
legumes, frutas, frangos e ovos) que se
vendem na feira (horta + frutas + granja).
• Queixumes: queixas.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Oficina de criação –
Poema
Habilidades
(EF35LP23) Apreciar poemas e ou-
tros textos versificados, observando
rimas, aliterações e diferentes mo-
dos de divisão dos versos, estrofes
e refrões e seu efeito de sentido.
(EF35LP28) Declamar poemas,
com entonação, postura e inter-
pretação adequadas.
A linguagem poética explora
não apenas a sonoridade das pa-
lavras, mas as novas possibilidades
de sentido que elas adquirem
quando empregadas em contex-
tos diferentes dos usuais. Assim,
no poema, a linguagem deixa
de ser entendida em seu sentido
denotativo (próprio, comum, de
dicionário) para despertar no
interlocutor imagens mentais,
associações, novos sentidos, cons-
tituindo o que se denomina sen-
tido conotativo ou figurado. São
diversas as imagens e associações
possíveis de serem realizadas pelo
interlocutor em um discurso. Daí
o surgimento de uma nomen-
clatura para designar o que nas
gramáticas chama-se de figuras
de linguagem. Personificação
ou prosopopeia é uma figura
de linguagem que consiste em
atribuir características animadas
a seres inanimados. É o princípio
em que se estrutura o poema
Saladinha de queixas: as frutas
são personagens, agem, sentem e
pensam como pessoas. Destaque
no texto os versos de 5 a 8 e o
verso 14, em que são atribuídas
às frutas e legumes ações próprias
de seres humanos, como “expor
queixumes”, “discutir”, “falar”,
“lamentar-se”, “reclamar” e “es-
tar choroso”. Apresente à turma
essa figura de linguagem; é uma
oportunidade para conhecê-la e
empregá-la, uma vez que a pro-
posta de texto encaminha para
seu uso.
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4747
Vamos explorar o texto
1 Quem está falando no poema?
a) De que eles se queixam?
b) De acordo com o texto, diga como pode ser chamada:
• uma pessoa boba.
• uma coisa complicada ou difícil de resolver.
c) Os hortifrutigranjeiros se queixam porque o nome deles é usado no
sentido literal ou no sentido figurado?
2 Sublinhe as palavras usadas em sentido figurado nas frases seguintes.
• Depois, escreva o sentido literal e o sentido figurado dessas palavras.
a) Olhe só a salada que fizeram com as minhas roupas.
b) A prova de matemática foi canja!
c) Essa menina é um doce.
3 Tente se lembrar de outros nomes de alimentos usados no
sentido figurado e escreva uma frase para cada nome.
TONY NETO
TONY NETO
ANDRÉ ROCCA
Os hortifrutigranjeiros.
De que o nome deles é usado
para se referir a coisas ruins.
Eles se queixam de o nome deles ser usado no sentido figurado.
Laranja.
Abacaxi ou pepino.
Salada – sentido original: mistura de hortaliças ou frutas;
sentido figurado: confusão.
Doce – sentido literal: iguaria feita com açúcar, guloseima;
sentido figurado: pessoa bonita, amável.
Alguns exemplos: abobrinha (sentido original: variedade de abóbora; sentido
figurado: bobagem); bolinho (sentido original: alimento assado feito de farinha de
trigo, salgado ou doce; sentido figurado: agradável); bolacha (sentido original: tipo
de biscoito chato; sentido figurado: tapa).
Canja – sentido literal: sopa de arroz cozido em caldo
de galinha com pedaços de frango e cenoura; sentido
figurado: fácil.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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PoemaOficina de criação
ANDRÉ ROCCA
Leitura
Leia o poema.
Saladinha de queixas
Vindos do supermercado
estão juntos, lado a lado,
como velhos companheiros,
os hortifrutigranjeiros:
[...]
Então, frutas e legumes
Expuseram seus queixumes,
Discutiram e falaram
E muito se lamentaram:
[...]
(Quem falou foi a laranja):
Ser laranja não é canja,
quando o meu nome dão
a quem acham que é bobão!
E o abacaxi graúdo
reclamou choroso:
— A tudo quanto é ruim e complicado,
duro de ser “descascado”,
dão meu nome! É isso aí!
Não é um abacaxi?
E o pepino: — Toda encrenca,
e amolação em penca,
chamam logo de “pepino”,
seja grosso ou seja fino!
[...]
Tatiana Belinky.
Saladinha de queixas. 2. ed.
São Paulo: Moderna, 2002.
Glossário
• Hortifrutigranjeiros: produtos (verduras,
legumes, frutas, frangos e ovos) que se
vendem na feira (horta + frutas + granja).
• Queixumes: queixas.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 2
Explora o sentido figurado e
denotativo da linguagem. “Fazer
salada com as roupas”, “bolo de
gente”, “a prova foi canja” etc.
são exemplos de metáforas.
A metáfora é a transferência
de sentido de um termo para um
contexto de significação que não
é o seu; também pode ser uma
comparação implícita: passar de
fase no videogame foi fácil assim
como tomar uma sopa também o
é, uma vez que não é preciso mas-
tigar, apenas engolir o líquido.
Atividade 3
Alguns exemplos de sentido
figurado: Não fale abobrinha!;
Isso não é bolinho!; Levou uma
bolacha na discussão. Outros
exemplos: pão (sentido original:
alimento assado feito de farinha
de trigo; sentido figurado: boni-
to): Ele é um pão; nata (sentido
original: camada que se forma na
superfície do leite; sentido figu-
rado: topo): A nata da sociedade
deu uma festa original.
Pode haver muitas expressões
regionais na sua cidade: seria
interessante registrá-las com os
alunos.
No item Hora de escrever, res-
salte aos alunos que não precisam
ser pessoas dialogando, assim
como no poema lido, em que
em vez de pessoas temos hor-
tifrutigranjeiros conversando.
Lembre-os das figuras de lingua-
gem personificação e metáfora, e
estimule-os a usar a imaginação.
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4848
O texto que voc? vai ler ? uma fatura de fornecimento de g?s natural para
uma resid?ncia, acompanhada de boleto para o pagamento dessa conta. As
faturas e boletos s?o documentos muito utilizados para pagar compras de
produtos ou servi?os prestados.
a) Relembre a explica??o sobre como se faz pipoca: algum aluno comentou que
? poss?vel fazer pipoca usando o fog?o?
b) Voc? sabe que elemento ? necess?rio para manter a chama do fog?o acesa?
Dica: Esse elemento pode chegar ?s casas em botij?es ou por encanamentos.
c) Voc? j? viu uma fatura de perto? A que servi?o ou produto ele se referia?
d) Como o boleto pode ser usado na hora de fazer o pagamento?
Durante a leitura, fique de olho
? As faturas acompanhadas de boleto costumam apresentar:
Usu?rio/consumidor: dados do consumidor do servi?o (nome, endere?o etc.).
Total a pagar: valor que dever? ser pago pelo usu?rio at? o vencimento.
Vencimento: data-limite para o pagamento do boleto.
C?digo de barras: representa??o gr?ca da sequ?ncia num?rica do boleto
para leitura atrav?s de leitor habilitado para tal fun??o.
O g?s natural chega ?s resid?ncias, ind?strias e aos postos de
abastecimento de ve?culos por uma rede de canos subterr?neos, isto ?,
que ficam abaixo do n?vel do ch?o. Outra forma de recebimento de g?s
nas resid?ncias ? envasado em botij?es.

G?s (natural ou de cozinha).
O boleto pode ser levado ao banco e apresentado ao caixa, junto com o valor
para o pagamento, ou pode ser pago de forma digital em caixas eletr?nicos ou
pela internet.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Forno
Assado Panelinha
ILUSTRA??ES: ANDR? ROCCA
Frango
Mostre a seu colega as palavras e os sentidos de que voc? se lembrou
noexerc?cio anterior.
? Agora, com seu colega, observem outras palavras relacionadas ? alimenta??o
e conversem sobre como podem ser usadas em sentido figurado.

No poema que voc? leu, h? um di?logo entre os hortifrutigranjeiros que
acabam de sair do supermercado.
a) Aproveite as palavras que voc? e seu colega lembraram para criarem juntos um poema com rimas.
b) Agora, criem uma situa??o para o poema em que haja um di?logo, como em Saladinha de queixas.

Antes de apresentar seu trabalho, pense nestes aspectos.
a) O poema apresenta di?logo?
b) O poema tem rimas?

Leiam ou declamem o poema para o restante da classe.
? Pe?am a seus colegas que opinem sobre o texto.
Outra possibilidade para esta atividade ? fazer com que os
alunos, em quartetos ou quintetos, declamem alguns poemas,
previamente escolhidos por eles mesmos, para a classe.
um gol), forno (muito quente), assado (irrita??o da pele), panelinha (grupo fechado).
Frango (tomar
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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4949
O texto que voc? vai ler ? uma fatura de fornecimento de g?s natural para
uma resid?ncia, acompanhada de boleto para o pagamento dessa conta. As
faturas e boletos s?o documentos muito utilizados para pagar compras de
produtos ou servi?os prestados.
a) Relembre a explica??o sobre como se faz pipoca: algum aluno comentou que
? poss?vel fazer pipoca usando o fog?o?
b) Voc? sabe que elemento ? necess?rio para manter a chama do fog?o acesa?
Dica: Esse elemento pode chegar ?s casas em botij?es ou por encanamentos.
c) Voc? j? viu uma fatura de perto? A que servi?o ou produto ele se referia?
d) Como o boleto pode ser usado na hora de fazer o pagamento?
Durante a leitura, fique de olho
? As faturas acompanhadas de boleto costumam apresentar:
Usu?rio/consumidor: dados do consumidor do servi?o (nome, endere?o etc.).
Total a pagar: valor que dever? ser pago pelo usu?rio at? o vencimento.
Vencimento: data-limite para o pagamento do boleto.
C?digo de barras: representa??o gr?ca da sequ?ncia num?rica do boleto
para leitura atrav?s de leitor habilitado para tal fun??o.
O g?s natural chega ?s resid?ncias, ind?strias e aos postos de
abastecimento de ve?culos por uma rede de canos subterr?neos, isto ?,
que ficam abaixo do n?vel do ch?o. Outra forma de recebimento de g?s
nas resid?ncias ? envasado em botij?es.

G?s (natural ou de cozinha).
O boleto pode ser levado ao banco e apresentado ao caixa, junto com o valor
para o pagamento, ou pode ser pago de forma digital em caixas eletr?nicos ou
pela internet.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Forno
Assado Panelinha
ILUSTRA??ES: ANDR? ROCCA
Frango
Mostre a seu colega as palavras e os sentidos de que você se lembrou
noexerc?cio anterior.
? Agora, com seu colega, observem outras palavras relacionadas ? alimenta??o
e conversem sobre como podem ser usadas em sentido figurado.

No poema que você leu, há um diálogo entre os hortifrutigranjeiros que
acabam de sair do supermercado.
a) Aproveite as palavras que voc? e seu colega lembraram para criarem
juntos um poema com rimas.
b) Agora, criem uma situa??o para o poema em que haja um di?logo, como
em Saladinha de queixas.

Antes de apresentar seu trabalho, pense nestes aspectos.
a) O poema apresenta di?logo?
b) O poema tem rimas?

Leiam ou declamem o poema para o restante da classe.
? Pe?am a seus colegas que opinem sobre o texto.
Outra possibilidade para esta atividade ? fazer com que os
alunos, em quartetos ou quintetos, declamem alguns poemas,
previamente escolhidos por eles mesmos, para a classe.
um gol), forno (muito quente), assado (irrita??o da pele), panelinha (grupo fechado).
Frango (tomar
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Para ler
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos,
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero,
o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.), confirman-
do antecipações e inferências rea-
lizadas antes e durante a leitura
de textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF04LP09) Ler e compreender,
com autonomia, boletos, faturas e
carnês, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de acor-
do com as convenções do gênero
(campos, itens elencados, medidas
de consumo, código de barras) e
considerando a situação comu-
nicativa e a finalidade do texto.
(EF04LP20) Reconhecer a função
de gráficos, diagramas e tabelas
em textos, como forma de apre-
sentação de dados e informações.
(EF35LP17) Buscar e selecionar,
com o apoio do professor, in-
formações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais,
em textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
a. Muitos alunos vão se lembrar
do micro-ondas, e pode ser que
alguns deles citem o fogão elé-
trico. Fique atento para chamar
a atenção da turma, nesse mo-
mento, para o fogão a gás.
b. Não é necessário, para a reali-
zação da atividade, entrar em
detalhes com a turma sobre a
diferença entre o gás natural
e o gás de cozinha. O gás de
cozinha, fornecido em botijões,
é derivado do petróleo e possui
diversas substâncias químicas,
é mais pesado do que o ar e
por isso não se dissipa tão fa-
cilmente. É também mais fácil
de transportar, armazenar e
possui cheiro. Já o gás natural
é inodoro, incolor e possui uma
queima mais limpa do que a de
outros combustíveis, resultante
da mistura de hidrocarbonetos
gasosos, metano e etano. Por
ser um gás mais leve do que o
ar, pode facilmente se dissipar,
exigindo que a manutenção de
sua tubulação esteja sempre
em dia.
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5050
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Que produto o consumidor utilizou?
2 Quem é o fornecedor do produto?
3 Quem é o usuário/consumidor?
4 Qual a data do vencimento da fatura?
5 Qual é o total a pagar?
6 Se o usuário pagar depois do vencimento, vai pagar juros e multa?
7 Analise o gráfico de histórico de consumo dos últimos doze meses.
a) Em que mês o consumo foi mais alto?
b) Em que mês o consumo foi mais baixo?
8 Observe o código de barras do boleto. Faça um X ao lado da sequência
numérica que ele representa.
9 Por que é importante compreender bem faturas e boletos?
Gás natural.
Companhia de Gás de São Paulo – Comgas.
Francisco Aires Custodio.
24 de março de 2019.
R$ 24,25.
Sim.
Fevereiro de 2019: 12,48 m
3
.
Março de 2018: 9,51 m
3
.
Resposta pessoal. Professor: ajude os alunos a perceber que um boleto de
cobrança é algo comum no dia a dia das pessoas adultas e que compreender bem
esse gênero textual é necessário para que possamos exercer nossos deveres e
direitos de cidadão de forma mais consciente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
DADOS DO FATURAMENTO
Valor
Fornecimento de Gás Natural R$ 22,75
Multa e Juros R$ 1,50
MÊS DE REFERÊNCIA MARÇO/2019
CNPJ/CPF 477.009.128-15 VENCIMENTO 24.03.2019
Código do Usuário 31270000 TOTAL A PAGAR (R$)
24,25
R EVANGELINA 1334
APTO 83 VAIL
SAO PAULO
FRANCISCO AIRES CUSTODIO
Nota Fiscal / Conta de Gás N
O
014.260.005 Data da Emissão 14.03.2019
Tipo de Conta NORMAL Data de Apresentação 18.03.2019
Segmento Residencial Unidade de Leitura 36B034KM
Código do Cliente 11423627 Inscrição Estadual
DETALHAMENTO DE CONSUMO
Consumo(m
3
/mês) Medido 3,00
Leitura Anterior 08.02.2019 631,00 Fator de Pressão 0,9419
Leitura Atual 12.03.2019 634,00 Fator de Temperatura 1,0000
Dias de Consumo 032 Fator de Compressibilidade 1,0000
Previsão da Próxima Leitura
09.04.2019 Fator de Correção* 0,9419
Tipo do Medidor LD2.5 Fator de PCS 1,0232
N
O
do Medidor 5184959 Consumo Corrigido/Faturado* 2,89
Alteração de tarifas a partir de 01/03/2.019, conforme Deliberação ARSESP nº 852, de 26/02/2.019. Para mais
informações, acesse www.comgas.com.br.
Reservado ao Fisco c610.8c0c.21cf.1972.e4d5.856d.1a41.e889 Via do Usuário
Autenticação mecânica
HISTÓRICO DE CONSUMO - 12 ÚLTIMOS MESES (m
3
)
Corrigido/
Mês/Ano Faturado Medido
FEV/2019 12,48 13,00
JAN/2019 9,53 10,00
DEZ/2018 11,52 12,00
NOV/2018 12,50 13,00
OUT/2018 10,45 11,00
SET/2018 10,40 11,00
AGO/2018 11,46 12,00
JUL/2018 9,62 10,00
JUN/2018 11,51 12,00
MAI/2018 12,43 13,00
ABR/2018 9,52 10,00
MAR/2018 9,51 10,00
Nota Fiscal / Conta de Gás N
O
.014.260.005
Usuário:FRANCISCO AIRES CUSTODIO
Código do Usuário Mês de Referência Vencimento Valor Total a Pagar (R$)
31270000 MAR/2019 24.03.2019 24,25
Para cadastramento em Débito Automático
Banco Agência Código
31270000
O pagamento desta conta não quita débitos anteriores. Sobre o valor pago após o vencimento incidirá multa de 2% e juros de mora de 0,033% ao dia, incluídos em conta futura (Port. CSPE n.
156/01). O não pagamento poderá levar a protesto e/ou negativação, cobrança de despesas e demais emolumentos (Lei Fed. 9492/97).
Bancos autorizados a receber essa conta: Bradesco*, Banco do Brasil*, Caixa Federal*, Itaú*, Sicredi**, Safra e Santander. (*exceto boca de caixa, **somente débito automático).
836200000005 242500577117 002816258004 003127000002 Autenticação Mecânica
TRIBUTOS
BASE DE CÁLCULO ICMS REDUZIDA - CONV. 18/92
Base de Cálculo %ICMS Valor ICMS
R$ 18,96 18,00 R$ 3,41
BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
(SOMENTE P/UNIDADES USUÁRIAS DE GNV)
Base de Cálculo %ICMS Valor ICMS
R$ 0,00 0,00 R$ 0,00
Valor PIS Valor COFINS
R$ 0,38 R$ 1,73
Impostos Estaduais ImpostosFederaisTotal de Impostos
R$ 3,41 R$ 2,11 R$ 5,52
RESUMO DO FORNECIMENTO
Consumo Tarifa Aplicada Fornecimento
Corrigido/Faturado*com ICMS de gás natural
2,89 7,870267 R$ 22,75
Dados Tarifários (m
3
/mês) Fixo (R$) Variável (R$)
1,01 8,43
1,89 5,7732410
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Valor Total a Pagar R$ 24,25
* O cálculo do Fator de Correção é feito através do Fator de Pressão x Fator de Temperatura x Fator de Compressibilidade = Fator de Correção.
* O cálculo do consumo corrigido/faturado é feito através do Consumo m
3
medido x Fator de PCS (Poder Calorífico Superior) x Fator de Correção = Consumo Corrigido/Faturado.
* Os valores para Gás Natural referidos nas seguintes condições: Poder calorífico superior: 9.400 kcal/m
3
, temperatura=20m
o
e Pressão=1 atm, conforme Resolução ANP n
o
16.
O inadimplemento desta fatura por prazo superior à 15 dias ensejará a interrupção do fornecimento de gás para todo o segmento, exceto os segmentos Residencial e Residencial
Coletivo, cujo prazo de inadimplemento considerado é de 30 dias.
REPRODUÇÃO
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Avalie a possibilidade de os
alunos realizarem a atividade em
duplas, buscando reunir aqueles
que já estejam mais apropria-
dos da competência leitora com
outros que ainda necessitam de
acompanhamento.
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5151
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Que produto o consumidor utilizou?
2 Quem é o fornecedor do produto?
3 Quem é o usuário/consumidor?
4 Qual a data do vencimento da fatura?
5 Qual é o total a pagar?
6 Se o usuário pagar depois do vencimento, vai pagar juros e multa?
7 Analise o gráfico de histórico de consumo dos últimos doze meses.
a) Em que mês o consumo foi mais alto?
b) Em que mês o consumo foi mais baixo?
8 Observe o código de barras do boleto. Faça um X ao lado da sequência
numérica que ele representa.
9 Por que é importante compreender bem faturas e boletos?
Gás natural.
Companhia de Gás de São Paulo – Comgas.
Francisco Aires Custodio.
24 de março de 2019.
R$ 24,25.
Sim.
Fevereiro de 2019: 12,48 m
3
.
Março de 2018: 9,51 m
3
.
Resposta pessoal. Professor: ajude os alunos a perceber que um boleto de
cobrança é algo comum no dia a dia das pessoas adultas e que compreender bem
esse gênero textual é necessário para que possamos exercer nossos deveres e
direitos de cidadão de forma mais consciente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
DADOS DO FATURAMENTO
Valor
Fornecimento de Gás Natural R$ 22,75
Multa e Juros R$ 1,50
MÊS DE REFERÊNCIA MARÇO/2019
CNPJ/CPF 477.009.128-15 VENCIMENTO 24.03.2019
Código do Usuário 31270000 TOTAL A PAGAR (R$)
24,25
R EVANGELINA 1334
APTO 83 VAIL
SAO PAULO
FRANCISCO AIRES CUSTODIO
Nota Fiscal / Conta de Gás N
O
014.260.005 Data da Emissão 14.03.2019
Tipo de Conta NORMAL Data de Apresentação 18.03.2019
Segmento Residencial Unidade de Leitura 36B034KM
Código do Cliente 11423627 Inscrição Estadual
DETALHAMENTO DE CONSUMO
Consumo(m
3
/mês) Medido 3,00
Leitura Anterior 08.02.2019 631,00 Fator de Pressão 0,9419
Leitura Atual 12.03.2019 634,00 Fator de Temperatura 1,0000
Dias de Consumo 032 Fator de Compressibilidade 1,0000
Previsão da Próxima Leitura
09.04.2019 Fator de Correção* 0,9419
Tipo do Medidor LD2.5 Fator de PCS 1,0232
N
O
do Medidor 5184959 Consumo Corrigido/Faturado* 2,89
Alteração de tarifas a partir de 01/03/2.019, conforme Deliberação ARSESP nº 852, de 26/02/2.019. Para mais
informações, acesse www.comgas.com.br.
Reservado ao Fisco c610.8c0c.21cf.1972.e4d5.856d.1a41.e889 Via do Usuário
Autenticação mecânica
HISTÓRICO DE CONSUMO - 12 ÚLTIMOS MESES (m
3
)
Corrigido/
Mês/Ano Faturado Medido
FEV/2019 12,48 13,00
JAN/2019 9,53 10,00
DEZ/2018 11,52 12,00
NOV/2018 12,50 13,00
OUT/2018 10,45 11,00
SET/2018 10,40 11,00
AGO/2018 11,46 12,00
JUL/2018 9,62 10,00
JUN/2018 11,51 12,00
MAI/2018 12,43 13,00
ABR/2018 9,52 10,00
MAR/2018 9,51 10,00
Nota Fiscal / Conta de Gás N
O
.014.260.005
Usuário:FRANCISCO AIRES CUSTODIO
Código do Usuário Mês de Referência Vencimento Valor Total a Pagar (R$)
31270000 MAR/2019 24.03.2019 24,25
Para cadastramento em Débito Automático
Banco Agência Código
31270000
O pagamento desta conta não quita débitos anteriores. Sobre o valor pago após o vencimento incidirá multa de 2% e juros de mora de 0,033% ao dia, incluídos em conta futura (Port. CSPE n.
156/01). O não pagamento poderá levar a protesto e/ou negativação, cobrança de despesas e demais emolumentos (Lei Fed. 9492/97).
Bancos autorizados a receber essa conta: Bradesco*, Banco do Brasil*, Caixa Federal*, Itaú*, Sicredi**, Safra e Santander. (*exceto boca de caixa, **somente débito automático).
836200000005 242500577117 002816258004 003127000002 Autenticação Mecânica
TRIBUTOS
BASE DE CÁLCULO ICMS REDUZIDA - CONV. 18/92
Base de Cálculo %ICMS Valor ICMS
R$ 18,96 18,00 R$ 3,41
BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
(SOMENTE P/UNIDADES USUÁRIAS DE GNV)
Base de Cálculo %ICMS Valor ICMS
R$ 0,00 0,00 R$ 0,00
Valor PIS Valor COFINS
R$ 0,38 R$ 1,73
Impostos Estaduais ImpostosFederaisTotal de Impostos
R$ 3,41 R$ 2,11 R$ 5,52
RESUMO DO FORNECIMENTO
Consumo Tarifa Aplicada Fornecimento
Corrigido/Faturado*com ICMS de gás natural
2,89 7,870267 R$ 22,75
Dados Tarifários (m
3
/mês) Fixo (R$) Variável (R$)
1,01 8,43
1,89 5,7732410
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Valor Total a Pagar R$ 24,25
* O cálculo do Fator de Correção é feito através do Fator de Pressão x Fator de Temperatura x Fator de Compressibilidade = Fator de Correção.
* O cálculo do consumo corrigido/faturado é feito através do Consumo m
3
medido x Fator de PCS (Poder Calorífico Superior) x Fator de Correção = Consumo Corrigido/Faturado.
* Os valores para Gás Natural referidos nas seguintes condições: Poder calorífico superior: 9.400 kcal/m
3
, temperatura=20m
o
e Pressão=1 atm, conforme Resolução ANP n
o
16.
O inadimplemento desta fatura por prazo superior à 15 dias ensejará a interrupção do fornecimento de gás para todo o segmento, exceto os segmentos Residencial e Residencial
Coletivo, cujo prazo de inadimplemento considerado é de 30 dias.
REPRODUÇÃO
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 7
O consumo do gás natural é medido em metros cúbicos (m
3
). Apresente aos alunos
essa informação, sem, entretanto, entrar em detalhes sobre como esse cálculo é rea-
lizado. Caso a turma manifeste muito interesse pela medição, sugira que os alunos
conversem com o professor de Matemática a respeito oportunamente.
Ajude os alunos a perceber as barras no gráfico de histórico de consumo, e chame a
atenção para seu nome: gráfico de barras. Pergunte à turma se conhece esse tipo de grá-
fico, e relembre com eles o gráfico de setores, também conhecido como gráfico de pizza.
Atividade complementar
Gráfico de barras
Pergunte à turma quais seus pra-
tos preferidos e liste no quadro de
giz os quatro mais citados. Marque
ao lado a quantidade de alunos
que escolherem cada prato entre
os quatro – peça que levantem a
mão, conte e marque a quanti-
dade total. Em seguida, desenhe
o gráfico de barras no quadro de
giz, colocando cada prato em uma
linha, na horizontal, e fazendo
colunas numeradas na vertical.
Hachure as barras de acordo com a
quantidade de pontos que cada ali-
mento recebeu. Por fim, explique
aos alunos que é possível saber o
resultado final da pesquisa apenas
observando o gráfico, e que essa
é uma das funções deste recurso:
apresentar dados graficamente.
Atividade 8
Antes de iniciar a atividade,
pergunte aos alunos se já viram
um código de barras antes. Per-
gunte, por exemplo, quando vão
ao supermercado, como é que
o funcionário do caixa costuma
localizar o preço dos produtos.
O código de barras é a repre-
sentação gráfica de uma sequên cia
numérica utilizada para identificar
um produto. Tanto a representa-
ção gráfica quanto a numérica
possuem o mesmo valor; é por
isso que, quando um código de
barras está ilegível, o operador
pode digitar os números no sistema
para obter o mesmo resultado que
o leitor de código de barras. Esse
conjunto numérico é único, ou seja,
não existem produtos diferentes
com um mesmo código. Os códigos
de barras podem estar impressos
nas embalagens dos produtos ou
ser inseridos posteriormente, como
ocorre em algumas embalagens
plásticas. Os leitores de códigos de
barras são dispositivos que têm a
função de capturar, decodificar e
transferir os códigos para um com-
putador, no qual serão analisados
por um software adequado. Muitos
estabelecimentos utilizam códigos
de barras para agilizar e automa-
tizar as tarefas diárias.
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5252
a) Agora, complete o quadro abaixo acentuando as palavras que
você leu de acordo com as terminações delas.
Paroxítonas
acentuadas
terminadas
em:
l, n, r, x, ps
um, uns
ão(s), ã(s)
i, is, us
ditongo
b) Quais das palavras que você leu não devem ser acentuadas?
3 Descubra outras palavras paroxítonas acentuadas. Faça como
no exemplo.
combater combatível combatíveis
reciclar
comparar
navegar
vender
notar
regular
atingir
caber
abalar
variar
discutir
Caroço, senhora, acidente, correto, espinafre, almoço, assado, bondoso.
Comente com os alunos que as palavras paroxítonas terminadas em -a, -e -o
não têm acento, ao contrário das oxítonas.
reciclável recicláveis
comparável comparáveis
navegável navegáveis
vendável vendáveis
notável notáveis
regulável reguláveis
atingível atingíveis
cabível cabíveis
abalável abaláveis
variável variáveis
discutível discutíveis
bíceps, líquen, fácil, pólen, amável, fórceps, caráter,
fênix, ímpar, tórax, açúcar, têxtil, éden
fórum, álbuns
órfã, sótão, órgãos
vírus, tênis, bônus, júri, grátis, oásis, lápis, táxi
salário, água, jóquei, pônei, régua
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Estudo da língua
Acentuação das paroxítonas
1 Releia esta frase da reportagem.
“Ter uma alimentação saudável não quer dizer abrir mão de tudo que
você gosta […]”
a) Copie a palavra acentuada com destaque.
b) Divida essa palavra em sílabas.
c) Ela é uma palavra:
oxítona.
paroxítona.
proparoxítona.
2 As palavras a seguir foram todas escritas sem acento. Leia em voz alta
essas palavras.
biceps caroço liquen
facil orfã forum
polen albuns virus
amavel senhora acidente
forceps tenis bonus
correto carater espinafre
fenix juri almoço
impar salario agua
torax açucar sotão
assado textil gratis
oasis joquei bondoso
orgãos eden ponei
lapis taxi regua
Saudável.
Sau-dá-vel.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua –
Acentuação das
paroxítonas
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF04LP04) Usar acento gráfico
(agudo ou circunflexo) em pa-
roxítonas terminadas em -i(s),
-l, -r, -ão(s).
O estudo de acentuação das
palavras paroxítonas (maioria
na língua portuguesa) requer
alguns cuidados, pois há muitas
regras que podem causar um
pouco de confusão aos alunos.
Primeiramente, como orientado
na seção Estudo da língua da
página 40, sempre que forem
estudadas regras de acentuação
com os alunos, é interessante re-
tomar o conceito de sílaba tônica
e de classificação das palavras de
acordo com a posição da sílaba
tônica. Explique a eles que neste
momento vamos estudar as regras
de acentuação das palavras pa-
roxítonas e que, diferentemente
das proparoxítonas (estudadas em
seção deste capítulo), que sempre
são acentuadas, nas paroxítonas
nem sempre a sílaba tônica leva
acento gráfico.
Ao realizar as atividades, sem-
pre leia em voz alta as palavras
com os alunos. Perceba se eles
mudam a entonação da palavra,
modificando assim a sua sílaba
tônica. Procure mostrar a eles a
entonação adequada para que
não se confundam no momento
de classificar as palavras.
No caso das palavras termina-
das em ão(s), ã(s), explicar aos alu-
nos que o til indica a nasalização
da letra a , independentemente
da posição da sílaba, e não um
acento gráfico relacionado à sí-
laba tônica da palavra e regras
de acentuação.
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5353
a) Agora, complete o quadro abaixo acentuando as palavras que
você leu de acordo com as terminações delas.
Paroxítonas
acentuadas
terminadas
em:
l, n, r, x, ps
um, uns
ão(s), ã(s)
i, is, us
ditongo
b) Quais das palavras que você leu não devem ser acentuadas?
3 Descubra outras palavras paroxítonas acentuadas. Faça como
no exemplo.
combater combatível combatíveis
reciclar
comparar
navegar
vender
notar
regular
atingir
caber
abalar
variar
discutir
Caroço, senhora, acidente, correto, espinafre, almoço, assado, bondoso.
Comente com os alunos que as palavras paroxítonas terminadas em -a, -e -o
não têm acento, ao contrário das oxítonas.
reciclável recicláveis
comparável comparáveis
navegável navegáveis
vendável vendáveis
notável notáveis
regulável reguláveis
atingível atingíveis
cabível cabíveis
abalável abaláveis
variável variáveis
discutível discutíveis
bíceps, líquen, fácil, pólen, amável, fórceps, caráter,
fênix, ímpar, tórax, açúcar, têxtil, éden
fórum, álbuns
órfã, sótão, órgãos
vírus, tênis, bônus, júri, grátis, oásis, lápis, táxi
salário, água, jóquei, pônei, régua
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Estudo da língua
Acentuação das paroxítonas
1 Releia esta frase da reportagem.
“Ter uma alimentação saudável não quer dizer abrir mão de tudo que
você gosta […]”
a) Copie a palavra acentuada com destaque.
b) Divida essa palavra em sílabas.
c) Ela é uma palavra:
oxítona.
paroxítona.
proparoxítona.
2 As palavras a seguir foram todas escritas sem acento. Leia em voz alta
essas palavras.
biceps caroço liquen
facil orfã forum
polen albuns virus
amavel senhora acidente
forceps tenis bonus
correto carater espinafre
fenix juri almoço
impar salario agua
torax açucar sotão
assado textil gratis
oasis joquei bondoso
orgãos eden ponei
lapis taxi regua
Saudável.
Sau-dá-vel.
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Atividade complementar
Como os alunos já estudaram
as regras de acentuação das oxí-
tonas, paroxítonas e proparoxí-
tonas, peça a eles que analisem
os nomes dos alunos da turma
quanto à classificação da sílaba
tônica e se eles são acentuados ou
não. Se houver algum aluno que
o nome deveria ser acentuado le-
vando em consideração as regras
da língua portuguesa mas que
não seja, explique a eles que no
cartório, muitas vezes, os nomes
de pessoas são escritos de acor-
do com a preferência dos pais,
ou pode ser por algum erro por
parte de quem está escrevendo o
nome no registro de nascimento.
Explique também que nomes
estrangeiros não seguem as nor-
mas da nossa língua em relação à
acentuação. Essa atividade amplia
o conhecimento de mundo dos
alunos, pois trata de um assunto
cotidiano que pode fazer parte
da realidade deles (no próprio
nome ou, até mesmo, dos res-
ponsáveis, familiares e amigos).
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5454 b) Os textos selecionados ser?o divididos entre os alunos do grupo.
Cada um se encarregar? de expor uma parte do texto.
c) Escolham dois colegas para serem os ?ncoras do jornal falado da
turma. Para isso, antes da apresenta??o, cada equipe dever? passar
a eles as chamadas das not?cias que ser?o transmitidas.
E Fa?am uma vota??o para decidir o nome do jornal falado da turma.
Apresenta??o
4 No dia combinado com o professor,
os ?ncoras dever?o cumprimentar a plateia, dizer o nome do jornal, o dia, a hora etc. e, em seguida, anunciar o assunto de cada not?cia.
5 Ap?s anunciar o assunto das
not?cias, eles passar?o a palavra aos colegas que forem apresent?-las. Os apresentadores devem se alternar para n?o
cansar o ouvinte.
6 Se necess?rio, alguns coment?rios
poder?o ser feitos a fim de esclarecer ou interessar o ouvinte.
7 Os textos n?o dever?o ser lidos; os apresentadores podem ter o texto
diante de si, mas devem olhar para a plateia. Para isso, devem ensaiar antes e todos devem ajudar nos ensaios.
Avalia??o
8 Converse com os colegas.
a) A apresenta??o do jornal foi clara?
b) Os apresentadores falaram em voz alta e firme?
c) Deram expressividade ?s palavras, enfatizando as partes mais
importantes da not?cia?
d) A postura durante a apresenta??o foi adequada?
Dica: Os ?ncoras
dever?o se basear
nos telejornais a que
assistiram em casa.
MARCOS MACHADO
porfalem.a rfal f la l a o o o lo lo oofofa lo
AA
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Alimentação saudávelE por
falar em...
Jornal falado
Vamos preparar um jornal falado?
Em um jornal falado transmitido
pela televisão, ou telejornal,
geralmente são abordados os
acontecimentos do dia.
A maioria dos telejornais tem dois
apresentadores, e vários repórteres
para transmitir as notícias.
Na maioria das vezes, as matérias
veiculadas nesse tipo de noticiário
são preparadas com antecedência.
Planejamento
1 Assista em casa a alguns telejornais.
a) Observe como eles são apresentados pelos
âncoras e pelos repórteres, o que é transmitido,
o conteúdo e a sequência das notícias etc.
Veja a postura, a dicção e a entonação.
b) Anote tudo o que você observou.
2 Cada aluno, depois de assistir a alguns telejornais, vai pesquisar em
casa e escolher em jornais, revistas ou na internet uma notícia ou reportagem sobre alimentação saudável.
3 Na sala de aula, em grupo, leia para os colegas o texto que você
selecionou.
a) Em seguida, o grupo vai escolher dois textos para serem apresentados em forma de jornal falado.
• Como as notícias e os comentários em jornais falados costumam
ser curtos, se necessário, reduzam o texto.
• Para cada notícia, lembrem de fazer uma chamada, ou seja,
um pequeno texto destacando o que será contado.
Glossário
• Âncora: profissional
de jornalismo
televisivo que
centraliza a emissão
nos noticiários.
DREAMPICTURES/THE IMAGE BANK/GETTY IMAGES
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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E por falar em...
Alimentação saudável
Jornal falado
Habilidades
(EF35LP10) Identificar gêneros do
discurso oral, utilizados em dife-
rentes situações e contextos co-
municativos, e suas características
linguístico-expressivas e composi-
cionais (conversação espontânea,
conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou
na TV, debate, noticiário de rádio
e TV, narração de jogos esportivos
no rádio e TV, aula, debate etc.).
(EF04LP17) Produzir jornais ra-
diofônicos ou televisivos e en-
trevistas veiculadas em rádio, TV
e na internet, orientando-se por
roteiro ou texto e demonstrando
conhecimento dos gêneros jornal
falado/televisivo e entrevista.
(EF04LP18) Analisar o padrão
entonacional e a expressão facial
e corporal de âncoras de jornais
radiofônicos ou televisivos e de
entrevistadores/entrevistados.
Antes de começar o trabalho
da seção, pergunte aos alunos
se eles ou a família deles têm
o hábito de ver jornal ou ouvir
notícias pela televisão ou ouvi-las
pelo rádio. Faça com os alunos um
levantamento das características
que eles conseguem previamente
enumerar de um jornal falado:
se as notícias são longas ou cur-
tas; como é a linguagem usada
pelos apresentadores (formal ou
informal); como eles anunciam as
notícias (vão falando cada uma
na íntegra ou a apresentam com
uma breve frase); etc.
Oriente-os na preparação do
resumo da notícia. Se julgar ne-
cessário, faça um resumo em con-
junto com a sala toda e escreva-o
no quadro para que eles vejam
como analisar os pontos principais
da notícia.
Ajude os alunos a organizar
a ordem em que os repórteres
entrarão no jornal, anunciados
pelos âncoras, para transmitir aos
espectadores uma das notícias.
Organize os grupos para que
o ambiente onde será realizado
o jornal seja preparado: os âncoras ficarão sentados em cadeiras em frente à mesa, só
em cadeiras ou em pé? Em que lugar da sala ficarão posicionados?
Levante os aspectos da fala com os alunos. Pergunte a eles como deve ser a linguagem,
segundo o que observaram nos jornais televisivos. Ressalte que a fala deve ser natural,
assim como a interação entre âncoras e repórteres. Por isso, incentive os alunos a ensaiar
suas falas antes do dia do jornal, ressaltando a importância do ensaio. Converse com eles
sobre a entonação, a articulação adequada das palavras, a expressão facial, que deve estar
adequada à notícia apresentada, e corporal – nesses últimos casos, você pode exemplifi-
car representando fisicamente um repórter falando em postura ereta e expressão facial
adequada e, em seguida, representar outro repórter anunciando a notícia com postura
desleixada e cara de enfado, ou ainda sorrindo enquanto anuncia uma notícia ruim.
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5555 b) Os textos selecionados ser?o divididos entre os alunos do grupo.
Cada um se encarregar? de expor uma parte do texto.
c) Escolham dois colegas para serem os ?ncoras do jornal falado da
turma. Para isso, antes da apresenta??o, cada equipe dever? passar
a eles as chamadas das not?cias que ser?o transmitidas.
E Fa?am uma vota??o para decidir o nome do jornal falado da turma.
Apresenta??o
4 No dia combinado com o professor,
os ?ncoras dever?o cumprimentar a plateia, dizer o nome do jornal, o dia, a hora etc. e, em seguida, anunciar o assunto de cada not?cia.
5 Ap?s anunciar o assunto das
not?cias, eles passar?o a palavra aos colegas que forem apresent?-las. Os apresentadores devem se alternar para n?o
cansar o ouvinte.
6 Se necess?rio, alguns coment?rios
poder?o ser feitos a fim de esclarecer ou interessar o ouvinte.
7 Os textos n?o dever?o ser lidos; os apresentadores podem ter o texto
diante de si, mas devem olhar para a plateia. Para isso, devem ensaiar antes e todos devem ajudar nos ensaios.
Avalia??o
8 Converse com os colegas.
a) A apresenta??o do jornal foi clara?
b) Os apresentadores falaram em voz alta e firme?
c) Deram expressividade ?s palavras, enfatizando as partes mais
importantes da not?cia?
d) A postura durante a apresenta??o foi adequada?
Dica: Os ?ncoras
dever?o se basear
nos telejornais a que
assistiram em casa.
MARCOS MACHADO
porfalem.a rfal f la l a o o o lo lo oofofa lo
AA
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Alimentação saudávelE por
falar em...
Jornal falado
Vamos preparar um jornal falado?
Em um jornal falado transmitido
pela televisão, ou telejornal,
geralmente são abordados os
acontecimentos do dia.
A maioria dos telejornais tem dois
apresentadores, e vários repórteres
para transmitir as notícias.
Na maioria das vezes, as matérias
veiculadas nesse tipo de noticiário
são preparadas com antecedência.
Planejamento
1 Assista em casa a alguns telejornais.
a) Observe como eles são apresentados pelos
âncoras e pelos repórteres, o que é transmitido,
o conteúdo e a sequência das notícias etc.
Veja a postura, a dicção e a entonação.
b) Anote tudo o que você observou.
2 Cada aluno, depois de assistir a alguns telejornais, vai pesquisar em
casa e escolher em jornais, revistas ou na internet uma notícia ou reportagem sobre alimentação saudável.
3 Na sala de aula, em grupo, leia para os colegas o texto que você
selecionou.
a) Em seguida, o grupo vai escolher dois textos para serem apresentados em forma de jornal falado.
• Como as notícias e os comentários em jornais falados costumam
ser curtos, se necessário, reduzam o texto.
• Para cada notícia, lembrem de fazer uma chamada, ou seja,
um pequeno texto destacando o que será contado.
Glossário
• Âncora: profissional
de jornalismo
televisivo que
centraliza a emissão
nos noticiários.
DREAMPICTURES/THE IMAGE BANK/GETTY IMAGES
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
54
PDF-034-055-PITP4-U02-G19.indd 54 20/07/19 18:28
Treinar a fala envolve a altura
da voz, a velocidade, o gerencia-
mento de pausa nas apresentações.
Envolve també m aspectos da retó-
rica: captar a atenção da audiê ncia,
gerenciar o suspense. Alé m disso,
a oralização envolve a gestualida -
de, a cinestésica: um certo gesto
ilustra um propó sito, como uma
postura cria a conivê ncia. Ou seja:
evolve a tomada de consciência da
importâ ncia da voz, do olhar, da
atitude corporal em função de um
determinado gê nero (exposição,
debate) ou de um evento comuni-
cativo (p. 225).
GOIS, Siane; LEAL, Telma F. (Orgs.)
A oralidade na escola: A investigação do
trabalho docente como foco de reflexão.
Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
O tópico Avaliação pode ser realizado em outro dia de aula, dependendo do tempo
que foi tomado pela atividade no dia da apresentação.
Sobre o trabalho de oralização do texto escrito, leia o texto a seguir:
Esta dimensão, tal como a concebemos, pode ser considerada uma interseção entre o
eixo da oralidade e o da leitura, pois envolve tanto o desenvolvimento da fluê ncia de leitura
quanto de algumas habilidades tí picas da comunicaçã o oral. A esse respeito, Dolz e Schneuwly
(2004) salientam diversos aspectos que estã o incluí dos no trabalho com a fala e que en-
tendemos também estarem envolvidos na leitura em voz alta. Assim, afirmam os autores:
034-055-PITP4-GE-U02-G19-GUIA-EDITAL.indd 55 01/11/19 12:02

5656 Pesquise em livros, enciclop?dias ou na internet o nome das ?rvores apresentadas
a seguir e descubra: qual delas pertence a um grupo de plantas que j? existiam no
tempo dos dinossauros?
Existem muitas árvores no lugar onde você mora?
Você costuma ir a parques com sua família?
Como você imagina que seria um parque de árvores artificiais?
Comente com seus colegas.
Qual destas frutas é produzida pela
?rvore que aparece logo aolado?
Para descobrir, a? v?o algumasdicas
para ajudá-lo.
Dá em cacho.
? pequena, arredondada e tem uma
cor escura quando está madura.
? típica da Amaz?nia.
Quem mora em Belém do Pará
gosta de comê-la com farinha de
mandioca ea??car.


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ROG?RIO REIS/
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FABIO COLOMBINI
Respostas pessoais.
? o a?a?.
? o Ginkgo biloba.
Ginkgo biloba Sequoia Barriguda
O Ginkgo
biloba é
a mais
antiga
espécie
de árvore
do
mundo.
Ela pode
viver por
mil anos
e crescer
até 35 metros de altura. ? uma das árvores mais resistentes a insetos, doen?as e polui?ão.
Foi a primeira planta a nascer no solo de Hiroshima, no Japão, depois da explosão
da bomba at?mica, em 1945.
Amora.
Cupua?u.
Jabuticaba.
A?aizeiro.
A?a?.


PDF-056-081-PITP4-U03-G19.indd 57 06/06/19 19:49 SEAN GALLUP/GETTY IMAGES
Voc? j? observou as ?rvores da cidade ou regi?o onde voc? mora? Conhece os
nomes de suas esp?cies? Sabe reconhec?-las? Reparou se elas d?o flores, frutos? Agora
imagine um mundo sem ?rvores... Seria um mundo bem feio e triste, n?o ? mesmo?

A super?rvore artificial que se alimenta de polui??o
Estrutura m?vel repleta de musgo filtra o ar polu?do das cidades com
a mesma capacidade que 275 árvores naturais, segundo seus criadores.
Um bosque concentrado em uma árvore. E não é uma árvore
qualquer: é quadrada, sem tronco e com folhas de musgo.
Seu nome é ?CityTree, a árvore da cidade?. ? uma
estrutura m?vel criada por um grupo de designers que tentam combater um dos problemas ambientais mais graves que o planeta sofre: a contamina?ão do ar.
[?]
Baixa manuten??o
Desenvolvida na Alemanha, essa instala??o ? na verdade
uma parede de musgo, uma planta acostumada a viver sem terra e que funciona naturalmente como um filtro do ar.
?O musgo consegue armazenar todas as part?culas da polui??o e us?-las como
nutrientes?, afirma Liang Wu, cofundador da Green City Solutions, empresa que criou a CityTree.
[?]
Sua instala?ão demora 6 horas e sua manuten?ão é fácil. A árvore tem sensores
embutidos que controlam a umidade do solo, a temperatura do ar e a qualidade de
água. Eles também conseguem medir a qualidade do ar e avaliar sua efici?ncia.
[?]
G1. 30 jun. 2017. Dispon?vel em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/a-superarvore-
artificial-que-se-alimenta-de-poluicao.ghtml>. Acesso em: 28 set. 2017.
?rvore artificial, em Berlim,
Alemanha, 2017.




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UNIDADE 3: Árvores
• Conhecer e compreender
os gêneros textuais conto
maravilhoso e poema.

Desenvolver a compreensão
de textos orais, escritos e
não verbais.

Ler oralmente pequenos tre-
chos dos textos apresentados.
• Produzir texto narrativo com
descrição.

Identificar e utilizar recursos
linguísticos ao escrever um
texto.

Apreciar e produzir poema.
• Compreender os elementos
de dicionário.

Identificar e classificar subs-
tantivo.

Reconhecer substantivo for-
mado com os sufixos ez/eza.
• Apreciar e declamar causos.
• Produzir painel sobre árvores.
• Desenvolver trabalho em
grupo com respeito e cola-
boração.
Objetivos
Que curioso!
Após a leitura do texto “A su-
perárvore artificial que se alimen-
ta de poluição”, promova uma
discussão sobre a seguinte per-
gunta, que introduz a unidade:
Agora, imagine um mundo sem
árvores... Seria um mundo bem
feio e triste, não é mesmo? Inda -
gue a respeito da importância das
árvores, fazendo o levantamento
do conhecimento prévio que os
alunos têm do assunto.
Seria interessante sugerir a eles
que desenhassem esse mundo
sem árvores, inserindo, na com-
posição, o projeto relatado na
notícia lida.
A conversa pode ser amplia-
da por questões ambientais de
grande importância na atualida-
de, as quais também podem ser
indicadas por meio de desenhos.
Reúna as atividades e exponha-
-as no mural.
056-081-PITP4-GE-U03-G19-GUIA-EDITAL.indd 56 01/11/19 12:05

5757 Pesquise em livros, enciclop?dias ou na internet o nome das ?rvores apresentadas
a seguir e descubra: qual delas pertence a um grupo de plantas que j? existiam no
tempo dos dinossauros?
Existem muitas árvores no lugar onde você mora?
Você costuma ir a parques com sua família?
Como você imagina que seria um parque de árvores artificiais?
Comente com seus colegas.
Qual destas frutas é produzida pela
?rvore que aparece logo aolado?
Para descobrir, a? v?o algumasdicas
para ajudá-lo.
Dá em cacho.
É pequena, arredondada e tem uma
cor escura quando está madura.
É típica da Amaz?nia.
Quem mora em Belém do Pará
gosta de comê-la com farinha de
mandioca ea??car.


ILKNUR METIN/
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DU ZUPPANI/PULSAR IMAGENS
DAN SAMS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
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FABIO COLOMBINI
Respostas pessoais.
É o açaí.
É o Ginkgo biloba.
Ginkgo biloba Sequoia Barriguda
O Ginkgo
biloba é
a mais
antiga
espécie
de árvore
do
mundo.
Ela pode
viver por
mil anos
e crescer
até 35 metros de altura. É uma das árvores mais resistentes a insetos, doenças e poluição.
Foi a primeira planta a nascer no solo de Hiroshima, no Japão, depois da explosão
da bomba at?mica, em 1945.
Amora.
Cupuaçu.
Jabuticaba.
Açaizeiro.
Açaí.


PDF-056-081-PITP4-U03-G19.indd 57 06/06/19 19:49 SEAN GALLUP/GETTY IMAGES
Voc? já observou as árvores da cidade ou região onde voc? mora? Conhece os
nomes de suas espécies? Sabe reconhec?-las? Reparou se elas dão flores, frutos? Agora
imagine um mundo sem árvores... Seria um mundo bem feio e triste, não é mesmo?

A superárvore artificial que se alimenta de poluição
Estrutura móvel repleta de musgo filtra o ar poluído das cidades com
a mesma capacidade que 275 árvores naturais, segundo seus criadores.
Um bosque concentrado em uma árvore. E não é uma árvore
qualquer: é quadrada, sem tronco e com folhas de musgo.
Seu nome é “CityTree, a árvore da cidade”. É uma
estrutura móvel criada por um grupo de designers que
tentam combater um dos problemas ambientais mais graves
que o planeta sofre: a contaminação do ar.
[?]
Baixa manutenção
Desenvolvida na Alemanha, essa instalação é na verdade
uma parede de musgo, uma planta acostumada a viver sem
terra e que funciona naturalmente como um filtro do ar.
“O musgo consegue armazenar todas as partículas da poluição e usá-las como
nutrientes”, afirma Liang Wu, cofundador da Green City Solutions, empresa que criou
a CityTree.
[?]
Sua instalação demora 6 horas e sua manutenção é fácil. A árvore tem sensores
embutidos que controlam a umidade do solo, a temperatura do ar e a qualidade de
água. Eles também conseguem medir a qualidade do ar e avaliar sua eficiência.
[?]
G1. 30 jun. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/a-superarvore-
artificial-que-se-alimenta-de-poluicao.ghtml>. Acesso em: 28 set. 2017.
?rvore artificial, em Berlim,
Alemanha, 2017.




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Expressão oral
Se julgar pertinente, peça aos
alunos que desenhem um par-
que sem árvores e compartilhem
com os colegas. Peça a eles que
expliquem o que imaginaram ao
desenhar a paisagem.
PDF-056-081-PITP4-GE-U03-G19.indd 57 7/21/19 5:13 PM

5858 sua vida e se perguntava o que seria dele quando
a velhice n?o lhe permitisse o esfor?o f?sico. [...]
Sempre assim cismando, um dia Ismar dormiu,
recostado ? figueira, e teve um sonho; sonhou que
estava na cidade do Cairo, no Egito.
Ele nunca havia estado de fato no Egito, mas no
sonho passeava com desembara?o pela avenida central
da cidade e distinguia perfeitamente os mercadores de
tapetes, os minaretes das mesquitas. Atravessando
uma pra?a, ele dobrava ? direita, descia uma rua
estreita, chegava a um rio. Sobre o rio, havia uma ponte
e, embaixo da ponte, ? maravilha!, um cofre repleto de
moedas e joias reluzentes!
Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era
o tesouro que Al? lhe reservara. O sonho tinha sido t?o
n?tido, t?o preciso nos detalhes, n?o havia engano!
Sem pensar em mais nada, ele arrumou sua trouxa
e p?s-se a caminho do Cairo. Era uma longa e
penosa dist?ncia, principalmente para ele, que ia a
p? e sem dinheiro. No entanto, movido pela firme
convic??o de encontrar sua fortuna, Ismar atravessou
desertos e vales, rios e florestas at? chegar, finalmente,
exausto e maltrapilho, ? cidade que lhe aparecera
em sonhos.
Sua f?, ent?o, redobrou de vigor, pois o Cairo era
exatamente como ele havia sonhado!
Ele reconheceu a avenida principal, os mercadores de tapetes, os minaretes das
mesquitas; chegou ? pra?a, virou ? direita, desceu a rua, avistou o rio, aproximou-se
da ponte, mas...
Mas... no exato lugar em que deveria estar o tesouro, n?o havia cofre algum; havia,
isso sim, um mendigo mais pobre e maltrapilho do que ele.
Chocado, Ismar deu-se conta da sua loucura! [...]
Que tolo fora! E agora, com que for?as enfrentaria a viagem de volta?
[...] ?N?o?, pensou ele. ?Melhor ser? acabar
meus dias aqui mesmo. Nenhuma esperan?a me
resta.? E, decidido a se afogar, subiu ? ponte.
J? estava quase se atirando quando sentiu que
algu?m o segurava, agarrando sua perna por
debaixo da ponte. Era o mendigo, que gritava:
LEO TEIXEIRA

? Dignamente: honestamente.
? N?tido: claro.
? Convicção: certeza.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-056-081-PITP4-U03-G19.indd 59 7/21/19 11:21 AM
A hist?ria que voc? vai ler ? um conto maravilhoso. Em um conto
maravilhoso, normalmente o her?i recebe a ajuda de um elemento fant?stico:
uma fada madrinha, um grilo falante, encantamentos etc.
a) Voc? conhece hist?rias assim? Que elementos m?gicos est?o presentes
nessas hist?rias?
b) Voc? j? sonhou ter encontrado algo muito precioso ou um tesouro? Conte
como foi o sonho.
Durante a leitura, fique de olho
Na hist?ria a seguir, h? duas personagens. Descubra quais s?o suas
caracter?sticas.

O sonho de Ismar
H? muitos e muitos anos, vivia na cidade de Damasco, na S?ria, um pobre homem
chamado Ismar.
Ismar sempre lutara para ganhar a vida dignamente [...]: limpava jardins, carregava
pedras, buscava ?gua, sempre com boa vontade, trabalhando sem se queixar.
Com o passar dos anos, por?m, Ismar come?ou a sentir-se cansado e preocupado.
Durante a vida toda s? trabalhara e nunca conseguira juntar qualquer dinheiro,
nenhuma economia que pudesse socorr?-lo em caso de necessidade. A ?nica coisa
que tinha de seu era uma casa, heran?a de fam?lia.
Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era
feita de pedras e protegida por um port?ozinho de madeira. Atr?s da casa, corria um
riacho; ? beira do riacho crescia uma velha figueira, e era ? sombra dessa ?rvore que
Ismar costumava descansar depois de trabalhar a manh? toda. Ali ele refletia sobre
LEO TEIXEIRA
Resposta pessoal. A inten??o ? que os alunos identifiquem as
caracter?sticas de um conto maravilhoso nas hist?rias que conhecem,
comparando-as com o texto que ser? lido e reconhecendo o que ?
pr?prio desse g?nero textual.
Resposta pessoal.
Mostre aos alunos, no mapa, onde ficam as cidades de Damasco e Cairo. Comente que s?o cidades do mundo ?rabe e que os povos ?rabes (de l?ngua ?rabe) nos passaram
muitos ensinamentos por meio de hist?rias.


PDF-056-081-PITP4-U03-G19.indd 58 06/06/19 19:49
Para ler
Habilidades
(EF15LP16) Ler e compreender,
em colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor e, mais
tarde, de maneira autônoma,
textos narrativos de maior porte
como contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
(EF35LP26) Ler e compreender,
com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cená-
rios e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço, persona-
gens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto
O sonho de Ismar é um conto
maravilhoso. Esse gênero textual
naturalmente tem boa aceitação
nessa faixa etária em virtude de
ligar-se ao fantástico, ao maravi-
lhoso, ao simbólico, atualizando
ou reinterpretando questões uni-
versais, como a disputa, a perda, a
busca, o reencontro, a conquista.
As características a seguir po-
dem ajudar a nortear o trabalho
em sala de aula.
1. O início do conto situa o herói
ou heroína em seu ambiente
familiar, em um local e tempo
indeterminados. As ações ocor-
rem em locais como bosques,
florestas, palácios, grutas etc.
2. O protagonista enfrenta um
obstáculo, que modifica seu
destino, e parte em busca de
algo que possa restabelecer a
situação de equilíbrio inicial.
3. Esse obstáculo o leva a provar
sua coragem e a nobreza de
sua conduta, associando-o à
personificação do Bem; por
oposição, a personagem anta-
gonista, representando o Mal,
tudo faz para impedir que o
herói conquiste seus objetivos.
4. A luta entre Bem e Mal impulsio-
na a identificação do leitor com
o herói, acrescentando à trama
o ingrediente adequado para
seu envolvimento nas ações.
5. Suas personagens normalmen-
te são reis, príncipes, princesas,
animais encantados, dragões,
bruxas, gigantes, camponeses
e objetos falantes.
6. O herói vence o desafio apresentado normalmente com a interferência de um elemen-
to mágico (encantamentos, fada madrinha, poções, transformação), fazendo surgir
um final feliz e um ensinamento moral para o leitor: a persistência, a humildade, a
bondade, a honra são ingredientes para vencer o mal e conquistar a felicidade.
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5959 sua vida e se perguntava o que seria dele quando
a velhice n?o lhe permitisse o esfor?o f?sico. [...]
Sempre assim cismando, um dia Ismar dormiu,
recostado ? figueira, e teve um sonho; sonhou que
estava na cidade do Cairo, no Egito.
Ele nunca havia estado de fato no Egito, mas no
sonho passeava com desembara?o pela avenida central
da cidade e distinguia perfeitamente os mercadores de
tapetes, os minaretes das mesquitas. Atravessando
uma pra?a, ele dobrava ? direita, descia uma rua
estreita, chegava a um rio. Sobre o rio, havia uma ponte
e, embaixo da ponte, ? maravilha!, um cofre repleto de
moedas e joias reluzentes!
Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era
o tesouro que Al? lhe reservara. O sonho tinha sido t?o
n?tido, t?o preciso nos detalhes, n?o havia engano!
Sem pensar em mais nada, ele arrumou sua trouxa
e p?s-se a caminho do Cairo. Era uma longa e
penosa dist?ncia, principalmente para ele, que ia a
p? e sem dinheiro. No entanto, movido pela firme
convic??o de encontrar sua fortuna, Ismar atravessou
desertos e vales, rios e florestas at? chegar, finalmente,
exausto e maltrapilho, ? cidade que lhe aparecera
em sonhos.
Sua f?, ent?o, redobrou de vigor, pois o Cairo era
exatamente como ele havia sonhado!
Ele reconheceu a avenida principal, os mercadores de tapetes, os minaretes das
mesquitas; chegou ? pra?a, virou ? direita, desceu a rua, avistou o rio, aproximou-se
da ponte, mas...
Mas... no exato lugar em que deveria estar o tesouro, n?o havia cofre algum; havia,
isso sim, um mendigo mais pobre e maltrapilho do que ele.
Chocado, Ismar deu-se conta da sua loucura! [...]
Que tolo fora! E agora, com que for?as enfrentaria a viagem de volta?
[...] ?N?o?, pensou ele. ?Melhor ser? acabar
meus dias aqui mesmo. Nenhuma esperan?a me
resta.? E, decidido a se afogar, subiu ? ponte.
J? estava quase se atirando quando sentiu que
algu?m o segurava, agarrando sua perna por
debaixo da ponte. Era o mendigo, que gritava:
LEO TEIXEIRA

? Dignamente: honestamente.
? N?tido: claro.
? Convic??o: certeza.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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A hist?ria que voc? vai ler ? um conto maravilhoso. Em um conto
maravilhoso, normalmente o her?i recebe a ajuda de um elemento fant?stico:
uma fada madrinha, um grilo falante, encantamentos etc.
a) Voc? conhece hist?rias assim? Que elementos m?gicos est?o presentes
nessas hist?rias?
b) Voc? j? sonhou ter encontrado algo muito precioso ou um tesouro? Conte
como foi o sonho.
Durante a leitura, fique de olho
Na hist?ria a seguir, h? duas personagens. Descubra quais s?o suas
caracter?sticas.

O sonho de Ismar
H? muitos e muitos anos, vivia na cidade de Damasco, na S?ria, um pobre homem
chamado Ismar.
Ismar sempre lutara para ganhar a vida dignamente [...]: limpava jardins, carregava
pedras, buscava ?gua, sempre com boa vontade, trabalhando sem se queixar.
Com o passar dos anos, por?m, Ismar come?ou a sentir-se cansado e preocupado.
Durante a vida toda s? trabalhara e nunca conseguira juntar qualquer dinheiro,
nenhuma economia que pudesse socorr?-lo em caso de necessidade. A ?nica coisa
que tinha de seu era uma casa, heran?a de fam?lia.
Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua esburacada. Era
feita de pedras e protegida por um port?ozinho de madeira. Atr?s da casa, corria um
riacho; ? beira do riacho crescia uma velha figueira, e era ? sombra dessa ?rvore que
Ismar costumava descansar depois de trabalhar a manh? toda. Ali ele refletia sobre
LEO TEIXEIRA
Resposta pessoal. A inten??o ? que os alunos identifiquem as
caracter?sticas de um conto maravilhoso nas hist?rias que conhecem,
comparando-as com o texto que ser? lido e reconhecendo o que ?
pr?prio desse g?nero textual.
Resposta pessoal.
Mostre aos alunos, no mapa, onde ficam as cidades de Damasco e Cairo. Comente que
s?o cidades do mundo ?rabe e que os povos ?rabes (de l?ngua ?rabe) nos passaram
muitos ensinamentos por
meio de hist?rias.


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6060
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA

O sonho de Ismar ? um conto maravilhoso. Responda ?s quest?es a seguir e
descubra as caracter?sticas desse tipo de texto.
Copie do texto um trecho que comprove que o tempo em que as a??es
acontecem ? impreciso, ou seja, a hist?ria se passa em um passado distante e incerto.
O lugar em que se passa a narrativa tamb?m parece distante para o leitor.
Onde se localiza a cidade de Damasco?
Um conto maravilhoso normalmente se inicia apresentando o her?i e a
situa??o em que ele se encontra.
a) Em que lugar da cidade de Damasco Ismar vivia?
b) Que tipos de trabalho ele fazia para sobreviver?
Ismar teve um sonho que mudou essa situa??o inicial. Ordene a sequ?ncia
de cenas do sonho, de acordo com os acontecimentos.
II III I
?H? muitos e muitos anos [...]?
Damasco ? a capital da S?ria, na ?sia.
Em um bairro pobre, no fim de uma rua esburacada.
Limpava jardins, carregava pedras, buscava ?gua.
A quest?o pretende avaliar o sequenciamento e a temporalidade dos fatos narrados.
? necess?rio que os alunos organizem os tr?s momentos importantes desse sonho: a chegada ao
Egito, o passeio pela cidade e, finalmente, o momento em que Ismar encontra o tesouro.


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LEO TEIXEIRA
? Ei, amigo! Cuidado, voc? pode morrer! Esse rio ? perigoso!
? Ainda bem ? respondeu Ismar. ? ? isso mesmo que desejo: matar-me.
? N?o fa?a isso ? ponderou o mendigo. ? Voc? n?o me parece t?o velho, ainda
tem muito o que viver. Escute, des?a at? aqui e conte-me sua hist?ria. Fa?a sua ?ltima
boa a??o, entretendo um miser?vel como eu. Depois, se quiser, pode se matar!
Ismar hesitou, mas resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido.
Contou-lhe o sonho, concluindo:
? Ent?o, no mesmo lugar em que deveria estar o cofre, estava voc?... Agora,
diga-me, n?o tenho raz?o em querer acabar com minha vida?
? Olhe ? exclamou o mendigo. ? [...] Voc? foi mesmo muito irrespons?vel, um
louco! Acreditar num sonho? E que voc? sonhou uma vez s?? Veja se tem cabimento!
Pois fique sabendo que eu, h? cinco anos, tenho o mesmo sonho, que se repete quase
todas as noites. [...]
? E o que voc? sonha? ? perguntou, curioso, Ismar.
? Escute s?: eu sonho que estou na S?ria, na cidade de Damasco, o que j? ? uma
asneira, pois nunca estive na S?ria. Estou num bairro pobre, seguindo por uma rua
esburacada. No fim da rua, h? uma casa de pedra, protegida por um port?ozinho
de madeira. Atr?s da casa, corre um riacho; ? beira do riacho cresce uma figueira e,
dentro dessa figueira, que ? oca, h? um tesouro. N?o ? uma bobagem? Eu ? que n?o
sou louco de acreditar em sonhos, n?o acha?
Ismar n?o respondeu. Estava pasmo, pois reconhecera, pela descri??o do mendigo,
a sua rua, a sua casa, a sua amada figueira!
Compreendendo os la?os do destino, abra?ou o mendigo, tomou o caminho de
volta e, chegando ? sua casa, foi direto ? velha ?rvore, onde o t?o sonhado tesouro
o aguardava.
Bendito aquele que sonha!
[...]
Rosane Pamplona. Novas hist?rias antigas.
S?o Paulo: Brinque-Book, 1998.

? Ponderou: observou.
? Entretendo: distraindo.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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6161
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA

O sonho de Ismar é um conto maravilhoso. Responda ?s quest?es a seguir e
descubra as características desse tipo de texto.
Copie do texto um trecho que comprove que o tempo em que as a??es
acontecem é impreciso, ou seja, a história se passa em um passado distante e incerto.
O lugar em que se passa a narrativa também parece distante para o leitor.
Onde se localiza a cidade de Damasco?
Um conto maravilhoso normalmente se inicia apresentando o herói e a
situa?ão em que ele se encontra.
a) Em que lugar da cidade de Damasco Ismar vivia?
b) Que tipos de trabalho ele fazia para sobreviver?
Ismar teve um sonho que mudou essa situa?ão inicial. Ordene a sequ?ncia
de cenas do sonho, de acordo com os acontecimentos.
II III I
?H? muitos e muitos anos [...]?
Damasco ? a capital da S?ria, na ?sia.
Em um bairro pobre, no fim de uma rua esburacada.
Limpava jardins, carregava pedras, buscava ?gua.
A quest?o pretende avaliar o sequenciamento e a temporalidade dos fatos narrados.
? necess?rio que os alunos organizem os tr?s momentos importantes desse sonho: a chegada ao
Egito, o passeio pela cidade e, finalmente, o momento em que Ismar encontra o tesouro.


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LEO TEIXEIRA
? Ei, amigo! Cuidado, voc? pode morrer! Esse rio é perigoso!
? Ainda bem ? respondeu Ismar. ? ? isso mesmo que desejo: matar-me.
? Não fa?a isso ? ponderou o mendigo. ? Voc? não me parece tão velho, ainda
tem muito o que viver. Escute, des?a até aqui e conte-me sua história. Fa?a sua última
boa a?ão, entretendo um miser?vel como eu. Depois, se quiser, pode se matar!
Ismar hesitou, mas resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido.
Contou-lhe o sonho, concluindo:
? Então, no mesmo lugar em que deveria estar o cofre, estava voc?... Agora,
diga-me, não tenho razão em querer acabar com minha vida?
? Olhe ? exclamou o mendigo. ? [...] Voc? foi mesmo muito irrespons?vel, um
louco! Acreditar num sonho? E que voc? sonhou uma vez só? Veja se tem cabimento!
Pois fique sabendo que eu, h? cinco anos, tenho o mesmo sonho, que se repete quase
todas as noites. [...]
? E o que voc? sonha? ? perguntou, curioso, Ismar.
? Escute só: eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, o que j? é uma
asneira, pois nunca estive na Síria. Estou num bairro pobre, seguindo por uma rua
esburacada. No fim da rua, h? uma casa de pedra, protegida por um portãozinho
de madeira. Atr?s da casa, corre um riacho; ? beira do riacho cresce uma figueira e,
dentro dessa figueira, que é oca, h? um tesouro. Não é uma bobagem? Eu é que não
sou louco de acreditar em sonhos, não acha?
Ismar não respondeu. Estava pasmo, pois reconhecera, pela descri?ão do mendigo,
a sua rua, a sua casa, a sua amada figueira!
Compreendendo os la?os do destino, abra?ou o mendigo, tomou o caminho de
volta e, chegando ? sua casa, foi direto ? velha ?rvore, onde o tão sonhado tesouro
o aguardava.
Bendito aquele que sonha!
[...]
Rosane Pamplona. Novas histórias antigas.
São Paulo: Brinque-Book, 1998.

? Ponderou: observou.
? Entretendo: distraindo.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Vamos estudar o texto
Atividade 1
Pergunte aos alunos se lem-
bram outra expressão frequente-
mente usada no início de histórias
de encantamento que também
revela que tudo aconteceu em
um passado distante, mas que
não mostra exatamente quando
os fatos da história ocorreram. A
expressão é “era uma vez”.
Atividade 2
Se possível, leve um mapa-
-múndi para a sala e mostre aos
alunos onde fica a cidade de
Damasco.
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6262 LEO TEIXEIRA
1 Releia o 10
o
e o 11
o
parágrafos, observando a importância da palavra mas
para o sentido do texto.
a) O sentido dessa palavra costuma ser de oposição, adversidade, ou seja,
introduz uma informa??o contr?ria ao que foi dito ou ao que era esperado.
Isso ocorre nesse trecho?
b) A palavra mas, nesses par?grafos, aparece acompanhada de retic?ncias.
Sublinhe no quadro a ideia sugerida por esse sinal de pontua??o.
terror
expectativa
espanto
medo
0 Assinale a frase que mostra o motivo do desapontamento de Ismar.
A cidade do Cairo era bem diferente daquela com que sonhara.
N?o reconheceu os mercadores de tapete, os minaretes das mesquitas.
Ismar deu-se conta de sua loucura.
2 Para Ismar, a ajuda veio de onde ele menos esperava. Justifique essa
afirmação com base no texto.
3 No conto, a autora reproduz a conversa entre Ismar e o mendigo. Em sua
opinião, qual é a intenção da autora ao utilizar o diálogo nesse tipo de texto?
4 Que revelação é feita na conversa com o mendigo?
10Qual ? a import?ncia dessa revela??o para o entendimento da hist?ria?
Converse com os colegas.
Sim.
O mendigo o ajudou, impedindo-o de suicidar-se. Ismar n?o esperava que aquele
homem sem recursos pudesse dar a ele a informa??o que viera buscar: o local onde
estava o tesouro.
X
Resposta pessoal. Sugest?o: fazer o leitor acompanhar os acontecimentos.
O mendigo tivera um sonho parecido e sabia o local em que o tesouro estava
escondido: na mesma figueira, em Damasco, sob a qual Ismar descansava ap?s
o trabalho.
Esta ? a chave do entendimento da hist?ria: o tesouro escondido
em Damasco era a pista que o mendigo daria a Ismar para o local
do verdadeiro tesouro. ? importante n?o perder de vista a li??o
moral: o mendigo, que n?o lhe pareceu
importante, salvou sua vida e era o ?nico capaz de lhe contar onde estava o tesouro.

06
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10 Os contos maravilhosos muitas vezes procuram transmitir ensinamentos para o
leitor. Copie do texto a frase que mostra o ensinamento trazido por esse texto.
11 No lugar de Ismar, você também não comentaria com o mendigo sobre a
importância da informação que ele dera? Por quê?
12 Você classificaria o texto O sonho de Ismar como expositivo ou narrativo?
Justifique sua resposta.
Amplie seu vocabulário
13 Ismar, em seu sonho, via “os minaretes das mesquitas”, na cidade do Cairo.
Procure o sentido dessas palavras no dicionário e registre-os.
14 Substitua as palavras e expressões destacadas nas frases abaixo pelos
significados que aparecem no quadro.
cansadíssimo encostado
esfarrapado cansativa
dividir sua tristeza ficou muito mais forte
a) “Sua fé, então, redobrou de vigor [...].”
b) “[...] até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe
aparecera em sonhos.”
c) “[...] resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido.”
d) “Era uma longa e penosa distância [...].”
e) “[...] um dia Ismar dormiu, recostado à figueira [...].”
“Bendito aquele que sonha!”
A questão envolve apreciaçã o e julgamento de valor, constituindo-se em uma ferramenta
para trabalhar a argumentação: é preciso que o aluno expresse
sua opinião e a fundamente com argumentos coerentes.
Minarete: torre nas mesquitas, com três ou quatro andares e balcões salientes.
Mesquita: templo dos muçulmanos.
ficou muito mais forte
cansadíssimo; esfarrapado
dividir sua tristeza
cansativa
encostado
Espera-se que os alunos percebam que o texto é narrativo e tem como
objetivo principal contar uma história. A intenção é fazer uma relação entre as
classificações que já estudamos e a classificação de palavras, assunto que será
apresentado a seguir.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 5
No item a, explore com os alu-
nos qual foi a ideia apresentada
e qual foi o fato adverso, contrá-
rio, que é citado em seguida. A
questão pretende fazer com que
os alunos não apenas compreen-
dam a situação como também
percebam o valor da conjunção
adversativa na criação do sus-
pense, ao quebrar a sequência
de acontecimentos. Se os alunos
tiverem dificuldade em responder,
escreva a ideia do trecho na lousa
para que eles possam visualizar
melhor: Ismar esperava encontrar
o tesouro, mas, em seu lugar,
havia um mendigo.
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6363 LEO TEIXEIRA
1 Releia o 10
o
e o 11
o
parágrafos, observando a importância da palavra mas
para o sentido do texto.
a) O sentido dessa palavra costuma ser de oposição, adversidade, ou seja,
introduz uma informa??o contr?ria ao que foi dito ou ao que era esperado.
Isso ocorre nesse trecho?
b) A palavra mas, nesses par?grafos, aparece acompanhada de retic?ncias.
Sublinhe no quadro a ideia sugerida por esse sinal de pontua??o.
terror
expectativa
espanto
medo
0 Assinale a frase que mostra o motivo do desapontamento de Ismar.
A cidade do Cairo era bem diferente daquela com que sonhara.
N?o reconheceu os mercadores de tapete, os minaretes das mesquitas.
Ismar deu-se conta de sua loucura.
2 Para Ismar, a ajuda veio de onde ele menos esperava. Justifique essa
afirmação com base no texto.
3 No conto, a autora reproduz a conversa entre Ismar e o mendigo. Em sua
opinião, qual é a intenção da autora ao utilizar o diálogo nesse tipo de texto?
4 Que revelação é feita na conversa com o mendigo?
10Qual ? a import?ncia dessa revela??o para o entendimento da hist?ria?
Converse com os colegas.
Sim.
O mendigo o ajudou, impedindo-o de suicidar-se. Ismar n?o esperava que aquele
homem sem recursos pudesse dar a ele a informa??o que viera buscar: o local onde
estava o tesouro.
X
Resposta pessoal. Sugest?o: fazer o leitor acompanhar os acontecimentos.
O mendigo tivera um sonho parecido e sabia o local em que o tesouro estava
escondido: na mesma figueira, em Damasco, sob a qual Ismar descansava ap?s
o trabalho.
Esta ? a chave do entendimento da hist?ria: o tesouro escondido
em Damasco era a pista que o mendigo daria a Ismar para o local
do verdadeiro tesouro. ? importante n?o perder de vista a li??o
moral: o mendigo, que n?o lhe pareceu
importante, salvou sua vida e era o ?nico capaz de lhe contar onde estava o tesouro.

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10 Os contos maravilhosos muitas vezes procuram transmitir ensinamentos para o
leitor. Copie do texto a frase que mostra o ensinamento trazido por esse texto.
11 No lugar de Ismar, você também não comentaria com o mendigo sobre a
importância da informação que ele dera? Por quê?
12 Você classificaria o texto O sonho de Ismar como expositivo ou narrativo?
Justifique sua resposta.
Amplie seu vocabulário
13 Ismar, em seu sonho, via “os minaretes das mesquitas”, na cidade do Cairo.
Procure o sentido dessas palavras no dicionário e registre-os.
14 Substitua as palavras e expressões destacadas nas frases abaixo pelos
significados que aparecem no quadro.
cansadíssimo encostado
esfarrapado cansativa
dividir sua tristeza ficou muito mais forte
a) “Sua fé, então, redobrou de vigor [...].”
b) “[...] até chegar, finalmente, exausto e maltrapilho, à cidade que lhe
aparecera em sonhos.”
c) “[...] resolveu afinal repartir suas dores com aquele desconhecido.”
d) “Era uma longa e penosa distância [...].”
e) “[...] um dia Ismar dormiu, recostado à figueira [...].”
“Bendito aquele que sonha!”
A questão envolve apreciaçã o e julgamento de valor, constituindo-se em uma ferramenta
para trabalhar a argumentação: é preciso que o aluno expresse
sua opinião e a fundamente com argumentos coerentes.
Minarete: torre nas mesquitas, com três ou quatro andares e balcões salientes.
Mesquita: templo dos muçulmanos.
ficou muito mais forte
cansadíssimo; esfarrapado
dividir sua tristeza
cansativa
encostado
Espera-se que os alunos percebam que o texto é narrativo e tem como
objetivo principal contar uma história. A intenção é fazer uma relação entre as
classificações que já estudamos e a classificação de palavras, assunto que será
apresentado a seguir.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 12
Se necessário, retome com
os alunos as características dos
dois tipos de texto: narrativo e
expositivo. Monte com eles um
quadro comparativo dos gêneros
na lousa.
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6464 E Pense no que as palavras do Grupo 1 t?m em comum e explique o que ?
um substantivo.
s Copie cinco substantivos do trecho abaixo.
?Atr?s da casa, corria um riacho; ? beira do riacho
crescia uma velha figueira, eSera ? sombra dessa
?rvore que Ismar costumava descansar depois de
trabalhar aSmanh? toda.?
Estudo alsíngs1nsngs1
t Leia a frase do texto e observe o substantivo destacado.
?Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era
o tesouro que Al? lhe reservara.?
• O substantivo certeza é formado a partir de que adjetivo?
u Observe os exemplos.
Termina??o -ez Termina??o -eza
pálido ? palidez limpo ? limpeza
rápido ? rapidez mole ? moleza
• Agora forme substantivos a partir destes adjetivos.
a) tímido:
f) puro:
b) gentil: g) delicado:
c) ácido: h) rígido:
d) est?pido: i) honra:
e) franco: j) pobre:
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
Todas as palavras do Grupo 1 s?o classificadas como substantivos.
As termina??es -ez e -eza aparecem em substantivos que indicam nomes de
qualidades.
Em geral, os alunos dizem: substantivo ? a palavra que indica um
nome, substantivo ? um nome. A defini??o deve partir dos alunos. Definir corretamente
cada classe de palavras n?o deve ser o
nosso principal objetivo, mas reconhecer suas características.
Casa, riacho, beira, figueira, sombra, ?rvore,
Ismar, manh?.
Do adjetivo certo.
timidez
gentileza
acidez
estupidez
franqueza pobreza
honradez
rigidez
delicadeza
pureza
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ds
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Estudo da língua
Substantivos
1 Observe estes grupos de palavras do texto.
Grupo 1 Grupo 2
Ismar trabalhando
Síria limpava
Cairo acreditar
Damasco sonhou
a) O que as palavras do Grupo 1 têm em comum?
b) Ao Grupo 1, podemos acrescentar outras palavras.
Grupo 1
Ismar Cairo tesouro mendigo
Síria Damasco mesquitas cofre
• E agora, o que essas palavras continuam a ter em comum?
2 Copie do quadro as palavras que você acrescentaria ao Grupo 1.
tapetes distinguia confiança vivia sonhos agradeceu
3 Qual é o nome:
a) do país em que morava Ismar?
b) do país em que morava o mendigo?
c) da cidade em que morava Ismar?
d) da cidade em que deveria estar o tesouro?
e) da árvore em que estava o tesouro?
• As respostas que você deu são palavras do Grupo 1 ou 2? Por quê?
Todas as palavras dão nome a alguma coisa (são substantivos: próprios e
comuns).
Intencionalmente,
só selecionamos
substantivos
próprios, porque
fica mais fácil
para os alunos
perceberem neles
a mais importante
função dos
substantivos: dar
nomes.
Síria.
Egito.
Damasco.
Cairo.
Figueira.
São do Grupo 1, porque são nomes.
Tapetes, confiança e sonhos. Se alguém achar que confiança não é um nome,
pergunte: qual o no me que se dá àquilo que a gente sente quando confia em algo ou
alguém? Peça aos alunos que deem a resposta inteira: o nome
que se dá a isso é confiança. Portanto, confiança é um nome.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua –
Substantivos
Atividade 1
A resposta é livre e talvez al-
guns alunos digam: todas come-
çam com letras maiúsculas. Se
for o caso, aproveite a resposta
e pergunte: por que essas pala-
vras começam com maiúsculas?
Provavelmente, juntando todas as
respostas, será fácil encaminhar à
conclusão pretendida: todas são
nomes. Do Grupo 2 não nos ocu-
paremos agora. Sua função será
apenas a de contraste, mostrando
“o que não é substantivo”. Opor-
tunamente, o conteúdo verbo
será retomado. A intenção é tra-
zer um conflito: se a hipótese era
a de que as palavras são nomes,
no sentido de nome próprio, eles
terão agora de ampliar o conceito
de nome. Ajude-os mostrando
que tesouro é o nome que se dá
a um monte de ouro e preciosi-
dades; mesquitas é o nome das
igrejas muçulmanas etc.
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6565 E Pense no que as palavras do Grupo 1 t?m em comum e explique o que ?
um substantivo.
s Copie cinco substantivos do trecho abaixo.
?Atr?s da casa, corria um riacho; ? beira do riacho
crescia uma velha figueira, eSera ? sombra dessa
?rvore que Ismar costumava descansar depois de
trabalhar aSmanh? toda.?
Estudo alsíngs1nsngs1
t Leia a frase do texto e observe o substantivo destacado.
?Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era
o tesouro que Al? lhe reservara.?
• O substantivo certeza é formado a partir de que adjetivo?
u Observe os exemplos.
Termina??o -ez Termina??o -eza
pálido ? palidez limpo ? limpeza
rápido ? rapidez mole ? moleza
• Agora forme substantivos a partir destes adjetivos.
a) tímido:
f) puro:
b) gentil: g) delicado:
c) ácido: h) rígido:
d) est?pido: i) honra:
e) franco: j) pobre:
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
Todas as palavras do Grupo 1 s?o classificadas como substantivos.
As termina??es -ez e -eza aparecem em substantivos que indicam nomes de
qualidades.
Em geral, os alunos dizem: substantivo é a palavra que indica um
nome, substantivo é um nome. A definição deve partir dos alunos. Definir corretamente
cada classe de palavras não deve ser o
nosso principal objetivo, mas reconhecer suas características.
Casa, riacho, beira, figueira, sombra, árvore,
Ismar, manhã.
Do adjetivo certo.
timidez
gentileza
acidez
estupidez
franqueza pobreza
honradez
rigidez
delicadeza
pureza
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ds
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Estudo da língua
Substantivos
1 Observe estes grupos de palavras do texto.
Grupo 1 Grupo 2
Ismar trabalhando
Síria limpava
Cairo acreditar
Damasco sonhou
a) O que as palavras do Grupo 1 têm em comum?
b) Ao Grupo 1, podemos acrescentar outras palavras.
Grupo 1
Ismar Cairo tesouro mendigo
Síria Damasco mesquitas cofre
• E agora, o que essas palavras continuam a ter em comum?
2 Copie do quadro as palavras que você acrescentaria ao Grupo 1.
tapetes distinguia confiança vivia sonhos agradeceu
3 Qual é o nome:
a) do país em que morava Ismar?
b) do país em que morava o mendigo?
c) da cidade em que morava Ismar?
d) da cidade em que deveria estar o tesouro?
e) da árvore em que estava o tesouro?
• As respostas que você deu são palavras do Grupo 1 ou 2? Por quê?
Todas as palavras dão nome a alguma coisa (são substantivos: próprios e
comuns).
Intencionalmente,
só selecionamos
substantivos
próprios, porque
fica mais fácil
para os alunos
perceberem neles
a mais importante
função dos
substantivos: dar
nomes.
Síria.
Egito.
Damasco.
Cairo.
Figueira.
São do Grupo 1, porque são nomes.
Tapetes, confiança e sonhos. Se alguém achar que confiança não é um nome,
pergunte: qual o no me que se dá àquilo que a gente sente quando confia em algo ou
alguém? Peça aos alunos que deem a resposta inteira: o nome
que se dá a isso é confiança. Portanto, confiança é um nome.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 5
Se os alunos tiverem dúvidas,
sempre é bom repetir a pergunta
do tipo Qual é o nome que se dá
a um rio pequeno? Se achar con -
veniente, explique que todos os
nomes de pessoas, coisas, países,
cidades, qualidades, defeitos,
sentimentos, ações, enfim, que
todas as palavras que dão nome a
algo são classificadas como subs-
tantivos. Lembrete: os nomes das
ações são substantivos: o pon-
tapé, o ataque, um tombo etc.
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6666 LEO TEIXEIRA
Históra
P Reescreva a história O sonho de Ismar usando suas próprias palavras.
Fiqueatento ?s orienta??es a seguir.
a) Modifique os seguintes detalhes:
I. O lugar onde os fatos ocorreram: em
que lugar Ismar mora? Para onde ele
teve de viajar ap?s o sonho?
II. O local onde o tesouro foi enterrado:
lembre-se de que o tesouro deve
estar escondido em um lugar
pr?ximo a Ismar.
III. A pessoa que Ismar encontra
n?o pode ser um mendigo: quem
ela ser??
I V. O t?tulo deve ser outro,
paraPdespertar a curiosidade
do leitor.
b) Descreva com muitos detalhes
o local onde Ismar morava.
Fa?a com que essa descri??o
apare?a tamb?m na fala da
pessoa que Ismar encontra.
c) D? a localiza??o geogr?fica de onde a hist?ria se passa.
d) N?o copie nenhum trecho da hist?ria original.
caoóamdeçãçtããistóra
r Peça a um colega que leia seu texto e, se estiver de acordo com as sugestões
dele, reescreva-o.
a) Todas as orienta??es foram seguidas?
b) Os fatos ficaram coerentes?
52ouãtu6ãx12
o
Leia seu texto várias vezes para memorizá-lo. Depois, você vai apresentá-lo
oralmente para a classe e ouvir as histórias dos colegas.

Pr
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História com descriçãoProdução de texto
Em uma narrativa, é comum aparecerem trechos descritivos.
Descrever é contar em detalhes as características de uma paisagem, de uma
personagem, de um cenário, de um objeto, de um lugar.
As descrições são elementos importantes em um conto maravilhoso, transportando
o leitor para locais inacessíveis a ele no mundo real: um castelo, um reino distante,
uma cidade mágica, uma floresta encantada, um bosque.
Você vai reler algumas descrições que aparecem no texto O sonho de Ismar.
Depois, vai recontar e reescrever a história com suas próprias palavras.
Planejamento
1 Releia este trecho do texto O sonho de Ismar.
“Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua
esburacada. Era feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corria um riacho; à beira do riacho crescia uma velha figueira [...].”
• Quem faz essa descrição?
2 Registre como cada um dos substantivos a seguir é caracterizado.
a) bairro
b) portãozinho
c) rua
d) figueira
3 O mendigo também descreve o lugar onde Ismar vive. Releia este trecho.
“[...] eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, [...] seguindo por
uma rua esburacada. No fim da rua, há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira [...].”
• Qual é a importância da repetição da descrição feita pelo mendigo para a
compreensão da história de Ismar?
4 Que outro lugar é descrito na história?
5 Por que o autor descreve esse lugar com tantos detalhes?
6 Em trios, recontem oralmente a história O sonho de Ismar usando suas próprias
palavras.
O narrador.
esburacadapobre
de madeira velha
É justamente essa repetição que dá
sentido a toda a história, pois possibilita ao le itor entender que a descrição do
mendigo correspondia ao mesmo
lugar em que Ismar vivia.
A descrição do Cairo e do lugar exato em que supostamente estava o tesouro.
Primeiro, para conve ncer o leitor de que o sonho era mesmo verdadeiro, já que todos
os detalhes da cidade vão sendo confirmados; depois, para criar
suspense, de forma que o leitor chegue ao local do tesouro e tenha
a decepção junto com Ismar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Produção de texto –
História com descrição
Habilidades
(EF15LP19) Recontar oralmente,
com e sem apoio de imagem, tex-
tos literários lidos pelo professor.
As descrições são importan-
tes em um conto maravilhoso,
transportando o leitor para locais
inacessíveis a ele no mundo real:
um castelo, um reino distante,
uma cidade mágica, uma floresta
encantada, um bosque.
A atividade de produção tex-
tual visa desenvolver essa habili-
dade, que está, aliás, relacionada
à escolha dos elementos a ser
destacados, a qualificação por
meio de um julgamento de valor
e seleção vocabular precisa, com
vistas a cumprir certa intenciona-
lidade. Compartilhar com a turma
as produções textuais é um mo-
mento bastante significativo para
a aprendizagem, concretizando
a ação discursiva e fazendo com
que os alunos se apropriem de
recursos que garantam o envol-
vimento do leitor/ouvinte e a ar-
ticulação coerente do texto.
Atividade 6
Organize os alunos em trios
e oriente que cada integrante
reconte oralmente um trecho da
história. Após todos recontarem,
o grupo deve analisar o reconto
que fizeram, destacando se algu-
ma parte essencial foi esquecida.
Esta atividade serve como prepa-
ro para a reescrita que os alunos
farão na sequência.
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6767 LEO TEIXEIRA
Históra
P Reescreva a história O sonho de Ismar usando suas próprias palavras.
Fiqueatento ?s orienta??es a seguir.
a) Modifique os seguintes detalhes:
I. O lugar onde os fatos ocorreram: em
que lugar Ismar mora? Para onde ele
teve de viajar ap?s o sonho?
II. O local onde o tesouro foi enterrado:
lembre-se de que o tesouro deve
estar escondido em um lugar
pr?ximo a Ismar.
III. A pessoa que Ismar encontra
n?o pode ser um mendigo: quem
ela ser??
I V. O t?tulo deve ser outro,
paraPdespertar a curiosidade
do leitor.
b) Descreva com muitos detalhes
o local onde Ismar morava.
Fa?a com que essa descri??o
apare?a tamb?m na fala da
pessoa que Ismar encontra.
c) D? a localiza??o geogr?fica de onde a hist?ria se passa.
d) N?o copie nenhum trecho da hist?ria original.
caoóamdeçãçtããistóra
r Peça a um colega que leia seu texto e, se estiver de acordo com as sugestões
dele, reescreva-o.
a) Todas as orienta??es foram seguidas?
b) Os fatos ficaram coerentes?
52ouãtu6ãx12
o
Leia seu texto várias vezes para memorizá-lo. Depois, você vai apresentá-lo
oralmente para a classe e ouvir as histórias dos colegas.
Reprodu??o proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dP
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História com descriçãoProdução de texto
Em uma narrativa, é comum aparecerem trechos descritivos.
Descrever é contar em detalhes as características de uma paisagem, de uma
personagem, de um cenário, de um objeto, de um lugar.
As descrições são elementos importantes em um conto maravilhoso, transportando
o leitor para locais inacessíveis a ele no mundo real: um castelo, um reino distante,
uma cidade mágica, uma floresta encantada, um bosque.
Você vai reler algumas descrições que aparecem no texto O sonho de Ismar.
Depois, vai recontar e reescrever a história com suas próprias palavras.
Planejamento
1 Releia este trecho do texto O sonho de Ismar.
“Essa casa ficava num bairro pobre de Damasco, no fim de uma rua
esburacada. Era feita de pedras e protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corria um riacho; à beira do riacho crescia uma velha figueira [...].”
• Quem faz essa descrição?
2 Registre como cada um dos substantivos a seguir é caracterizado.
a) bairro
b) portãozinho
c) rua
d) figueira
3 O mendigo também descreve o lugar onde Ismar vive. Releia este trecho.
“[...] eu sonho que estou na Síria, na cidade de Damasco, [...] seguindo por
uma rua esburacada. No fim da rua, há uma casa de pedra, protegida por um portãozinho de madeira. Atrás da casa, corre um riacho; à beira do riacho cresce uma figueira [...].”
• Qual é a importância da repetição da descrição feita pelo mendigo para a
compreensão da história de Ismar?
4 Que outro lugar é descrito na história?
5 Por que o autor descreve esse lugar com tantos detalhes?
6 Em trios, recontem oralmente a história O sonho de Ismar usando suas próprias
palavras.
O narrador.
esburacadapobre
de madeira velha
É justamente essa repetição que dá
sentido a toda a história, pois possibilita ao le itor entender que a descrição do
mendigo correspondia ao mesmo
lugar em que Ismar vivia.
A descrição do Cairo e do lugar exato em que supostamente estava o tesouro.
Primeiro, para conve ncer o leitor de que o sonho era mesmo verdadeiro, já que todos
os detalhes da cidade vão sendo confirmados; depois, para criar
suspense, de forma que o leitor chegue ao local do tesouro e tenha
a decepção junto com Ismar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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6868 P Complete cada coluna com as palavras do poema que rimam com as
palavras do quadro.
Vacina Natureza
o Que posi??o essas palavras ocupam nos versos?
Oficna n dei r i
e Agora voc? vai criar um poema para um varal de poesias que ser? visto pelos
colegas e pais. O poema deve conter um di?logo entre uma ?rvore e uma
mudinha de planta. Conte como a ?rvore explica para a mudinha tudo o que
aprendeu sobre o crescimento e a vida na conversa com o poste.
a) Fa?a uma lista de palavras que rimam. Podem ser nomes de plantas,
caracter?sticas das personagens, do cen?rio onde acontece o di?logo etc.
b) N?o se esque?a de usar o travess?o
nas falas das personagens.
c) D? um t?tulo bem sugestivo
para seu poema.
LEO TEIXEIRA
i rbar.Aeouortpuçu18r.Ae
m Releia seu texto para ver se as palavras est?o escritas corretamente.
a Mostre a um colega seu poema. Ou?a as poss?veis sugest?es e, se achar
necess?rio, aperfei?oe seu texto, atentando tamb?m para a escrita correta das palavras. Depois, passe-o a limpo.
PoFa?a uma bela ilustra??o.
d Com a ajuda do professor e da classe, organize um varal de poemas.
a) Fixe o poema no varal com prendedores de roupas.
b) Convide seus pais para verem a exposi??o dos trabalhos.
cima, ensina, chacina, assassina firmeza, beleza, certeza, dureza,
moleza, indelicadeza, presa, proeza
Essas palavras aparecem sempre no final de cada verso.

ru
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PoemaOficina de criação
Leitura
Leia este poema.
A pequena árvore e o poste
— Poste, como vai a vida?
— Firmeza.
— Que tal a vista lá em cima?
— Beleza.
— A crescer você me ensina?
— Com certeza.
— Então me puxa...
— Hã, hããã, que dureza!
— Caaalma poste, olhe a chacina!
— Não dou moleza.
— Estou perdendo minhas raízes!!
— Não estarás mais presa.
— Solte-me!!! A solução é assassina!
— Que indelicadeza.
— Crescer bem demora...
— É a natureza.
— Contra o tempo não há vacina.
— Nem proeza.
Gilles Eduar. Diálogos interessantíssimos.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
Vamos explorar o texto
1 Que tipo de ajuda a árvore pediu ao poste? Por que ela fez isso?
2 A árvore se arrependeu de pedir ajuda ao poste? A que conclusão ela chegou?
A árvore pediu ao poste que a puxasse, porque ela queria crescer e, assim como o
poste, queria ver as coisas do alto.
Sim. A árvore percebeu que, na natureza, crescer demora e deve-se respeitar esse
tempo.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
68
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Oficina de criação –
Poema
Habilidade
(EF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados, ob-
servando rimas, aliterações e di-
ferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
A linguagem poética explora
não apenas a sonoridade das pa-
lavras, mas as novas possibilidades
de sentido que adquirem quan-
do empregadas em contextos
diferentes dos usuais. Assim, no
poema, a linguagem deixa de
ser entendida em seu sentido
denotativo (próprio, comum, de
dicionário) para despertar no
interlocutor imagens mentais,
associações, novos sentidos, cons-
tituindo o que se denomina sen-
tido conotativo ou figurado. São
diversas as imagens e associações
possíveis de serem realizadas pelo
interlocutor em um discurso.
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6969 P Complete cada coluna com as palavras do poema que rimam com as
palavras do quadro.
Vacina Natureza
o Que posi??o essas palavras ocupam nos versos?
Oficna n dei r i
e Agora voc? vai criar um poema para um varal de poesias que ser? visto pelos
colegas e pais. O poema deve conter um di?logo entre uma ?rvore e uma
mudinha de planta. Conte como a ?rvore explica para a mudinha tudo o que
aprendeu sobre o crescimento e a vida na conversa com o poste.
a) Fa?a uma lista de palavras que rimam. Podem ser nomes de plantas,
caracter?sticas das personagens, do cen?rio onde acontece o di?logo etc.
b) N?o se esque?a de usar
o travess?o nas falas
das personagens.
c) D? um t?tulo bem
sugestivo para
seu poema.
LEO TEIXEIRA
i rbar.Aeouortpuçu18r.Ae
m Mostre a um colega seu poema. Ou?a as poss?veis sugest?es e, se achar
necess?rio, aperfei?oe seu texto. Depois, passe-o a limpo.
? Fa?a uma bela ilustra??o.
a Com a ajuda do professor e da classe, organize um varal de poemas.
a) Fixe o poema no varal com prendedores de roupas.
b) Convide seus pais para verem a exposi??o dos trabalhos.
cima, ensina, chacina, assassina firmeza, beleza, certeza, dureza,
moleza, indelicadeza, presa, proeza
Essas palavras aparecem sempre no final de cada verso.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
rd
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PoemaOficina de criação
Leitura
Leia este poema.
A pequena árvore e o poste
— Poste, como vai a vida?
— Firmeza.
— Que tal a vista lá em cima?
— Beleza.
— A crescer você me ensina?
— Com certeza.
— Então me puxa...
— Hã, hããã, que dureza!
— Caaalma poste, olhe a chacina!
— Não dou moleza.
— Estou perdendo minhas raízes!!
— Não estarás mais presa.
— Solte-me!!! A solução é assassina!
— Que indelicadeza.
— Crescer bem demora...
— É a natureza.
— Contra o tempo não há vacina.
— Nem proeza.
Gilles Eduar. Diálogos interessantíssimos.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
Vamos explorar o texto
1 Que tipo de ajuda a árvore pediu ao poste? Por que ela fez isso?
2 A árvore se arrependeu de pedir ajuda ao poste? A que conclusão ela chegou?
A árvore pediu ao poste que a puxasse, porque ela queria crescer e, assim como o
poste, queria ver as coisas do alto.
Sim. A árvore percebeu que, na natureza, crescer demora e deve-se respeitar esse
tempo.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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7070 Tu que foste sempre enfermo
aqui neste ingrato ch?o!
Cajueiro pequenino,
que de ti seria, irm?o?
Cresceste? Crescemos ambos?
Nossa amizade tamb?m.
Eras tu o meu enlevo,
o meu afeto o teu bem.
Se tu sofrias, eu, triste,
chorava como ningu?m!
Cajueiro pequenino,
por mim sofrias tamb?m!
Quando em casa me batiam,
contava-te o meu penar.
Tu calado me escutavas,
pois n?o podias falar;
mas no teu semblante, amigo,
mostravas grande pesar,
cajueiro pequenino,
nas horas do meu penar!
Ap?s as dores? me vias
brincando, ledo e feliz,
o tempo-ser? e outros
brinquedos que tanto quis.
Depois cismando ao teu lado
em muitos versos que fiz,
cajueiro pequenino,
me vias brincar feliz!
Mas um dia? me ausentaram?
Fui obrigado? parti!
Chorando beijei-te as folhas?
Quanta saudade senti!
Fui-me longe? Muitos anos
ausente pensei em ti?
Cajueiro pequenino,
quando obrigado parti!
Agora volto, e te encontro
carregadinho de flor!
Mas ainda t?o pequeno,
com muito mato ao redor?
Coitadinho, n?o cresceste
por falta do meu amor,
cajueiro pequenino,
carregadinho de flor.
Juvenal Galeno.
Poemas para a inf?ncia.
Org. Henriqueta Lisboa.
Rio de Janeiro:
Ediouro, 2001.
LEO TEIXEIRA

? Rumor: ru?do.
? Bradei: exclamei, gritei.
? Enfermo: doente.
? Enlevo: coisa que d? prazer.
? Semblante: rosto, apar?ncia.
? Pesar: tristeza.
? Ledo: alegre.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-056-081-PITP4-U03-G19.indd 71 7/21/19 11:21 AM
Cajueiro pequenino
Cajueiro pequenino
carregadinho de flor,
? sombra das tuas folhas
venho cantar meu amor,
acompanhado somente
da brisa pelo rumor,
cajueiro pequenino
carregadinho de flor.
Tu ?s um sonho querido
de minha vida infantil.
Desde esse dia? Me lembro?
Era uma aurora de abril.
Por entre verdes ervinhas
nasceste todo gentil,
cajueiro pequenino,
meu lindo sonho infantil.
Que prazer quando encontrei-te
nascendo junto ao meu lar!
? ?Este ? meu, este defendo,
ningu?m mo venha arrancar!?
Bradei, e logo, cuidoso, contente fui te alimpar, cajueiro pequenino, meu companheiro do lar.
Cresceste? Se eu te faltasse,
que de ti seria, irm?o?
Afogado nestes matos,
morto ? sede no ver?o?
LEO TEIXEIRA
Voc? vai ler um poema de Juvenal Galeno, que nasceu em 1836 e morreu
em1931. Nesse poema, algu?m faz uma ?declara??o de amor? a uma ?rvore,
o cajueiro, esp?cie comum no Cear?, terra onde o autor nasceu.
? Voc?j? viu um cajueiro?
Durante a leitura, fique de olho
? Diversas palavras e constru??es de frases deste poema n?o s?o muito usadas
hoje em dia. Voc? talvez as estranhe, mas n?o deixe que as dificuldades tirem
seu prazer da leitura.

Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

056-081-PITP4-U03-G19-EDITAL.indd 70 01/11/19 12:14
Para ler mais
Habilidade
(EF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados, ob-
servando rimas, aliterações e di-
ferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
É importante destacar no tra-
balho com os poemas a expres-
sividade da linguagem poética,
que se associa à musicalidade,
ao ritmo e à sonoridade das pa-
lavras, que, por sua vez, ampliam
a força de significação. Mais do
que dizer algo, o poema vale
pela forma como o faz. Por isso
é tão importante trabalhar jo-
grais ou versos cantados, recursos
que remetem às origens musicais
das cantigas trovadorescas e dos
jograis medievais. Divida os alu-
nos em grupos e peça-lhes que
declamem ou cantem os poemas.
Exercite os alunos quanto ao uso
do tom de voz apropriado, assim
como quanto à expressão corpo-
ral necessária para expressar-se,
procurando, também, traduzir
a emoção, em especial a do eu
lírico no poema “Cajueiro pe-
quenino”. É importante ter um
público para partilhar as apre-
sentações, tornando significativo
esse momento.
056-081-PITP4-GE-U03-G19-GUIA-EDITAL.indd 70 01/11/19 12:15

7171 Tu que foste sempre enfermo
aqui neste ingrato ch?o!
Cajueiro pequenino,
que de ti seria, irm?o?
Cresceste? Crescemos ambos?
Nossa amizade tamb?m.
Eras tu o meu enlevo,
o meu afeto o teu bem.
Se tu sofrias, eu, triste,
chorava como ningu?m!
Cajueiro pequenino,
por mim sofrias tamb?m!
Quando em casa me batiam,
contava-te o meu penar.
Tu calado me escutavas,
pois n?o podias falar;
mas no teu semblante, amigo,
mostravas grande pesar,
cajueiro pequenino,
nas horas do meu penar!
Ap?s as dores? me vias
brincando, ledo e feliz,
o tempo-ser? e outros
brinquedos que tanto quis.
Depois cismando ao teu lado
em muitos versos que fiz,
cajueiro pequenino,
me vias brincar feliz!
Mas um dia? me ausentaram?
Fui obrigado? parti!
Chorando beijei-te as folhas?
Quanta saudade senti!
Fui-me longe? Muitos anos
ausente pensei em ti?
Cajueiro pequenino,
quando obrigado parti!
Agora volto, e te encontro
carregadinho de flor!
Mas ainda t?o pequeno,
com muito mato ao redor?
Coitadinho, n?o cresceste
por falta do meu amor,
cajueiro pequenino,
carregadinho de flor.
Juvenal Galeno.
Poemas para a inf?ncia.
Org. Henriqueta Lisboa.
Rio de Janeiro:
Ediouro, 2001.
LEO TEIXEIRA

? Rumor: ru?do.
? Bradei: exclamei, gritei.
? Enfermo: doente.
? Enlevo: coisa que d? prazer.
? Semblante: rosto, apar?ncia.
? Pesar: tristeza.
? Ledo: alegre.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Cajueiro pequenino
Cajueiro pequenino
carregadinho de flor,
? sombra das tuas folhas
venho cantar meu amor,
acompanhado somente
da brisa pelo rumor,
cajueiro pequenino
carregadinho de flor.
Tu ?s um sonho querido
de minha vida infantil.
Desde esse dia? Me lembro?
Era uma aurora de abril.
Por entre verdes ervinhas
nasceste todo gentil,
cajueiro pequenino,
meu lindo sonho infantil.
Que prazer quando encontrei-te
nascendo junto ao meu lar!
? ?Este ? meu, este defendo,
ningu?m mo venha arrancar!?
Bradei, e logo, cuidoso,
contente fui te alimpar,
cajueiro pequenino,
meu companheiro do lar.
Cresceste? Se eu te faltasse,
que de ti seria, irm?o?
Afogado nestes matos,
morto ? sede no ver?o?
LEO TEIXEIRA
Voc? vai ler um poema de Juvenal Galeno, que nasceu em 1836 e morreu
em1931. Nesse poema, algu?m faz uma ?declara??o de amor? a uma ?rvore,
o cajueiro, esp?cie comum no Cear?, terra onde o autor nasceu.
Voc?j? viu um cajueiro? Como ser? essa ?declara??o de amor??
Durante a leitura, fique de olho
Diversas palavras e constru??es de frases deste poema n?o s?o muito usadas
hoje em dia. Voc? talvez as estranhe, mas n?o deixe que as dificuldades tirem
seu prazer da leitura.



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7272 V Em sua opini?o, que sentimento levou o jovem a escrever essa poesia?
Vamos et uedrx12uo34sr
a Assinale as duas frases que t?m o mesmo significado do verso ?ningu?m mo
venha arrancar!?.
Ninguém venha arrancar ele de mim!
Ninguém veio me arrancar.
Ninguém venha arrancá-lo de mim!
m Reescreva os versos, substituindo as palavras destacadas
por sin?nimos. Consulte o dicion?rio, se for necess?rio.
a) ?Bradei, e logo, cuidoso, contente fui te alimpar.?
b) ?mas no teu semblante, amigo, mostravas grande pesar.?
c) ?Quando em casa me batiam, contava-te o meu penar.?
d) ?brincando, ledo e feliz?
e) ?Mas um dia... me ausentaram...?
o Releia estes versos.
?Ap?s as dores... me vias / brincando, ledo e feliz,
o tempo-ser? e outros / brinquedos que tanto quis.?
VaDe acordo com o texto, o que é tempo-ser??
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
Provavelmente o sentimento de remorso, devido ?s lembranças e ? nostalgia ao
reencontrar o “velho amigo”, anos depois, acrescido do sentimento de pena por ele
não ter crescido.
X
X
gritei / cuidadoso / limpar
fisionomia / sofrimento
dor, sofrimento
afastaram
contente
Trata-se de um brinquedo, uma brincadeira. (? outro nome que se d? ?
brincadeira de esconde-esconde.)

ms
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Cajueiro pequenino é um poema. Esse tipo de texto busca expressar
sentimentos e emoções por meio da linguagem.
a) Copie um verso que mostre que aquele que se declara ao cajueiro
manifesta seus sentimentos.
b) Que sentimentos são esses?
c) Por que o eu lírico, ou seja, aquele que expressa suas emoções no poema,
sentiu pena do cajueiro?
2 Quem está falando com o cajueiro? Justifique sua resposta.
3 Copie os versos que comprovam as afirmações a seguir.
a) O cajueiro dependia do menino.
b) O menino contava para ele seus problemas.
4 Você já sabe que o cajueiro é uma árvore típica do Ceará, terra onde o autor
nasceu. Agora, leia estes versos e converse com os colegas.
“Tu que foste sempre enfermo / aqui neste ingrato chão!”
a) O que o eu lírico quis dizer com esses versos?
b) Que relação pode existir entre o fato de o menino ter sido obrigado a partir, deixando o cajueiro, e aquilo que ele expressa nesses versos?
O eu lírico se compadece pelo fato de o cajueiro não ter crescido em virtude de
ter sido abandonado por aquele que lhe dava cuidados.
Pena, amor, carinho, respeito, consideração.
Respostas possíveis: “venho cantar meu amor”, “Tu és um sonho querido”, “meu
lindo sonho infantil”, “Que prazer quando encontrei-te”, “contente fui te alimpar”,
“Eras tu o meu enlevo”, “Quanta saudade
senti!”, “ausente pensei em ti...” etc.
O eu lírico é um
jovem que relembra
a infância vivida na companhia do cajueiro: “Tu és um sonho q uerido / de minha
vida infantil”; “Fui-me
longe… Muitos anos /
ausente pensei em ti…
/ Cajueiro pequenino, /
quando obrigado parti!”. “Cresceste... Se eu te faltasse, / que de ti seria, irmão?”
“Quando em casa me batiam, / contava-te o meu penar.”
Mais uma vez, trata-se de uma inferência, em virtude do que foi exposto na
resposta ao item a.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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7373 V Em sua opini?o, que sentimento levou o jovem a escrever essa poesia?
Vamos et uedrx12uo34sr
a Assinale as duas frases que t?m o mesmo significado do verso ?ningu?m mo
venha arrancar!?.
Ninguém venha arrancar ele de mim!
Ninguém veio me arrancar.
Ninguém venha arrancá-lo de mim!
m Reescreva os versos, substituindo as palavras destacadas
por sin?nimos. Consulte o dicion?rio, se for necess?rio.
a) ?Bradei, e logo, cuidoso, contente fui te alimpar.?
b) ?mas no teu semblante, amigo, mostravas grande pesar.?
c) ?Quando em casa me batiam, contava-te o meu penar.?
d) ?brincando, ledo e feliz?
e) ?Mas um dia... me ausentaram...?
o Releia estes versos.
?Ap?s as dores... me vias / brincando, ledo e feliz,
o tempo-ser? e outros / brinquedos que tanto quis.?
VaDe acordo com o texto, o que é tempo-ser??
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
Provavelmente o sentimento de remorso, devido ?s lembranças e ? nostalgia ao
reencontrar o “velho amigo”, anos depois, acrescido do sentimento de pena por ele
não ter crescido.
X
X
gritei / cuidadoso / limpar
fisionomia / sofrimento
dor, sofrimento
afastaram
contente
Trata-se de um brinquedo, uma brincadeira. (? outro nome que se dá ?
brincadeira de esconde-esconde.)

ms
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Cajueiro pequenino é um poema. Esse tipo de texto busca expressar
sentimentos e emoções por meio da linguagem.
a) Copie um verso que mostre que aquele que se declara ao cajueiro
manifesta seus sentimentos.
b) Que sentimentos são esses?
c) Por que o eu lírico, ou seja, aquele que expressa suas emoções no poema,
sentiu pena do cajueiro?
2 Quem está falando com o cajueiro? Justifique sua resposta.
3 Copie os versos que comprovam as afirmações a seguir.
a) O cajueiro dependia do menino.
b) O menino contava para ele seus problemas.
4 Você já sabe que o cajueiro é uma árvore típica do Ceará, terra onde o autor
nasceu. Agora, leia estes versos e converse com os colegas.
“Tu que foste sempre enfermo / aqui neste ingrato chão!”
a) O que o eu lírico quis dizer com esses versos?
b) Que relação pode existir entre o fato de o menino ter sido obrigado a partir, deixando o cajueiro, e aquilo que ele expressa nesses versos?
O eu lírico se compadece pelo fato de o cajueiro não ter crescido em virtude de
ter sido abandonado por aquele que lhe dava cuidados.
Pena, amor, carinho, respeito, consideração.
Respostas possíveis: “venho cantar meu amor”, “Tu és um sonho querido”, “meu
lindo sonho infantil”, “Que prazer quando encontrei-te”, “contente fui te alimpar”,
“Eras tu o meu enlevo”, “Quanta saudade
senti!”, “ausente pensei em ti...” etc.
O eu lírico é um
jovem que relembra
a infância vivida na companhia do cajueiro: “Tu és um sonho q uerido / de minha
vida infantil”; “Fui-me
longe… Muitos anos /
ausente pensei em ti…
/ Cajueiro pequenino, /
quando obrigado parti!”. “Cresceste... Se eu te faltasse, / que de ti seria, irmão?”
“Quando em casa me batiam, / contava-te o meu penar.”
Mais uma vez, trata-se de uma inferência, em virtude do que foi exposto na
resposta ao item a.
Entre outras possibilidades, os alunos podem entender que o cajueiro não tinha
boas condições de
desenvolvimento por conta
do solo seco do Ceará.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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7474 E Leia o verbete nadar e observe as informa??es que ele apresenta.
a) Qual ? o significado da palavra nadar?
b) O que significa?
c) Copie do verbete o exemplo que esclarece o significado da palavra.
Verbete ? o conjunto de informa??es sobre uma palavra. A palavra que abre um
verbete ? chamada de entrada.
Um verbete pode apresentar dois ou mais significados.
REPRODUÇÃO
s Copie o significado da palavra nariz no verbete correspondente.
? Copie o exemplo desse verbete.
t O verbete n apresenta dois significados para essa letra.
a) Qual ? o primeiro significado?
b) E o segundo?
?Quando o barco afundou, Carlos nadou at? a praia?.
Verbo.
Sustentar-se e mover-se sobre a ?gua com movimentos dos bra?os e das
pernas.
?Aproximei o nariz da flor para sentir o seu perfume.?
A 13
a
letra do nosso alfabeto.
Mai?sculo, abreviatura de norte.
Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ud
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Estudo da língua
Uso do dicionário
1 Leia esta página de dicionário e observe como são registrados os significados
das palavras.
Dicionário Aurélio infantil da língua portuguesa ilustrado. São Paulo: Nova Fronteira, 1989.
REPRODUÇÃO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua – Uso
do dicionário
Habilidade
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário
para esclarecer dúvida sobre a
escrita de palavras, especialmente
no caso de palavras com relações
irregulares fonema-grafema.
Para todo e qualquer trabalho
com o dicionário, é de suma im-
portância que os alunos tenham
contato com essa publicação.
A página ilustrada no livro do
aluno serve de guia, mas a todo
momento a atividade pode ser
estendida à consulta dos alunos
em um dicionário. Leve para a
sala, ou peça que eles tragam os
dicionários de casa, para que a
atividade possa ser mais bem de-
senvolvida. Deixe que manuseiem
a publicação e explore com eles os
elementos que são abordados na
atividade. Sempre que um aluno
apresentar dúvida sobre um dos
pontos trabalhados, desenvolva
com todos uma retomada desses
pontos, por exemplo, o que é o
verbete, qual é a entrada, a or-
dem alfabética (principalmente
por se tratar de palavras que se
iniciam com a mesma letra), as
siglas presentes no dicionário etc.
Sobre o uso do dicionário na
sala de aula, leia o seguinte texto
de Artur Gomes de Morais:
[…]
Usar o dicionário pressupõe
autonomia e uma série de conheci-
mentos. Um adulto escolarizado, já
familiarizado com essa tarefa, pode
não se dar conta do tipo de saberes
que a manipulação do dicionário
requer. De fato, é uma atividade
bastante complexa, que requer um
profundo conhecimento da língua
escrita. Mas, como acontece com
outros objetos que conhecemos
no mundo, é exatamente por in-
termédio de nossa interação com
o objeto-dicionário que nos apro-
priamos daquilo que precisamos
saber para utilizá-lo e… aprender
ainda mais com ele.
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7575 E Leia o verbete nadar e observe as informa??es que ele apresenta.
a) Qual ? o significado da palavra nadar?
b) O que significa v?
c) Copie do verbete o exemplo que esclarece o significado da palavra.
Verbete ? o conjunto de informa??es sobre uma palavra. A palavra que abre um
verbete ? chamada de entrada.
Um verbete pode apresentar dois ou mais significados.
REPRODUÇÃO
s Copie o significado da palavra nariz no verbete correspondente.
? Copie o exemplo desse verbete.
t O verbete n apresenta dois significados para essa letra.
a) Qual ? o primeiro significado?
b) E o segundo?
?Quando o barco afundou, Carlos nadou at? a praia?.
Verbo.
Sustentar-se e mover-se sobre a ?gua com movimentos dos bra?os e das
pernas.
?Aproximei o nariz da flor para sentir o seu perfume.?
A 13
a
letra do nosso alfabeto.
Mai?sculo, abreviatura de norte.
Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
Uso do dicionário
1 Leia esta página de dicionário e observe como são registrados os significados
das palavras.
Dicionário Aurélio infantil da língua portuguesa ilustrado. São Paulo: Nova Fronteira, 1989.
REPRODUÇÃO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Analisando diretamente o pro-
blema, para usufruir do dicionário
o aprendiz precisa saber:
− que dentro daquele “livro” as
palavras estão sequenciadas segun-
do suas letras (iniciais e seguintes);
− que, ao consultar a ortografia
de uma palavra, o significado (ou
acepção) é um critério fundamental
para checar se o verbete que está
lendo é a palavra que quer escrever;
− que várias palavras (todos
os vocábulos que têm flexão de
número, gênero, grau; pessoa ou
tempo no caso dos verbos) não
aparecem listadas no dicionário
e que o único modo de encontrá-
-las é procurando suas formas não
flexionadas.
Finalmente, quando vier a com-
preender certas siglas (s. = substan-
tivo; v. = verbo, etc.), o aprendiz
poderá ser ainda mais eficaz em
suas operações de consulta.
[…]
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia:
ensinar e aprender. São Paulo:
Ática, 2003. p. 113.
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7676
ÁrvoresE por
falar em...
Contando um caso
Você sabe o que é um caso?
Os casos são fruto de uma atividade oral que pode ser desempenhada
nas ocasiões em que as pessoas costumam narrar eventos que aconteceram
com elas ou recontar uma história que ouviram de outra pessoa. São
histórias geralmente curtas, contadas de uma forma engraçada ou que
prenda a atenção dos ouvintes.
O texto que você vai ler a seguir é um caso (ou causo, como é conhecido
em algumas regiões).
• O que você acha que se quer dizer com “reformador da natureza”?
O reformador da natureza
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.
O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia tolices.
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui neste pomar você tem a prova disso. Lá está
aquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante
vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era
lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser
reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas — punha as jabuticabas na
aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era
capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor — concluiu — é não pensar nisso e tirar uma soneca à
sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se
de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho,
reformado pelas suas mãos. Que beleza!
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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5 Que outras palavras nessa página têm mais de um significado?
• Como isso é indicado?
6 Registre o significado c om que as palavras destacadas estão empregadas nas
frases.
a) O hino nacional brasileiro é lindo!
b) A nascente do rio que passa em minha cidade fica bem distante.
c) Quando o dia nascer, já estaremos viajando.
7 Em que ordem as palavras são colocadas no dicionário?
8 Releia estes verbetes d a página do dicionário:
nascente

nascer
a) Nas palavras nascer e nascente, as letras sc representam o som /s/.
Circule no quadro as palavras que têm outras letras representando esse
som, considerando a letra destacada.
foice
macaco
assento
asa
calçada
trocar
auxílio
exame
exceção
xarope
céu
caçador
casarão
próximo
b) Escreva outras palavras em que as letras c, ç, x e xc representam o
som /s/.

Nacional, nascente, nascer.
É indicado por um número antes da definição da palavra.
Da nação, pátrio.
Lugar onde um rio, um riacho etc. nasce.
Aparecer, surgir.
Em ordem alfabética.
Resposta pessoal. Sugestões: cebola, cidade, cidadão, almoço,
carroça, pássaro, osso, explorar, texto, auxílio, excêntrico, excelente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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7777
ÁrvoresE por
falar em...
Contando um caso
Você sabe o que é um caso?
Os casos são fruto de uma atividade oral que pode ser desempenhada
nas ocasiões em que as pessoas costumam narrar eventos que aconteceram
com elas ou recontar uma história que ouviram de outra pessoa. São
histórias geralmente curtas, contadas de uma forma engraçada ou que
prenda a atenção dos ouvintes.
O texto que você vai ler a seguir é um caso (ou causo, como é conhecido
em algumas regiões).
• O que você acha que se quer dizer com “reformador da natureza”?
O reformador da natureza
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.
O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia tolices.
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui neste pomar você tem a prova disso. Lá está
aquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante
vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era
lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser
reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas — punha as jabuticabas na
aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era
capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor — concluiu — é não pensar nisso e tirar uma soneca à
sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se
de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho,
reformado pelas suas mãos. Que beleza!
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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5 Que outras palavras nessa página têm mais de um significado?
• Como isso é indicado?
6 Registre o significado c om que as palavras destacadas estão empregadas nas
frases.
a) O hino nacional brasileiro é lindo!
b) A nascente do rio que passa em minha cidade fica bem distante.
c) Quando o dia nascer, já estaremos viajando.
7 Em que ordem as palavras são colocadas no dicionário?
8 Releia estes verbetes d a página do dicionário:
nascente

nascer
a) Nas palavras nascer e nascente, as letras sc representam o som /s/.
Circule no quadro as palavras que têm outras letras representando esse
som, considerando a letra destacada.
foice
macaco
assento
asa
calçada
trocar
auxílio
exame
exceção
xarope
céu
caçador
casarão
próximo
b) Escreva outras palavras em que as letras c, ç, x e xc representam o
som /s/.

Nacional, nascente, nascer.
É indicado por um número antes da definição da palavra.
Da nação, pátrio.
Lugar onde um rio, um riacho etc. nasce.
Aparecer, surgir.
Em ordem alfabética.
Resposta pessoal. Sugestões: cebola, cidade, cidadão, almoço,
carroça, pássaro, osso, explorar, texto, auxílio, excêntrico, excelente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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E por falar em... Árvores
Contando um caso
Habilidades
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados
na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância
ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos
(solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
Nesta atividade, os alunos
entrarão em contato com um
tipo de narrativa que recebe o
nome de caso (ou causo, como
é conhecido em algumas regi-
ões). O objetivo é fazer com que
eles percebam que esse tipo de
texto é fruto de uma atividade
oral que pode ser desempenhada
nas mais diversas ocasiões em
que as pessoas costumam narrar
eventos que aconteceram com
elas ou recontar uma história
que ouviram de outra pessoa.
É importante que os alunos, ao
término da atividade, sintam-se
instigados a também produzir
uma narrativa oral, desejando
compartilhar algum caso com
os colegas.
Durante a leitura
Leia o texto em voz alta para
os alunos, como se estivesse con-
tando um caso.
Depois da leitura
Resolva eventuais problemas
de vocabulário e verifique a com-
preensão geral do texto.
Indague se conhecem alguma
narrativa parecida com a do texto
ou se, durante a leitura, eles se
lembraram de outro caso que
costumam ouvir dos pais ou dos
avós. Se lembrarem, peça-lhes
que o contem para a turma e
deixe que os colegas façam per-
guntas sobre a história narrada.
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7878
1 Converse com os colegas.
a) O que o caso narrado tem de curioso?
b) O que você achou do final da história?
Planejamento
2 Pergunte a seus familiares se eles conhecem algum caso. Peça a eles que
contem essas histórias para você.
• Ouça-os com atenção e, se for necessário, peça que contem a
história novamente.
3 Após ouvir os casos, selecione um deles e registre os fatos mais
importantes, na ordem em que aconteceram. Isso vai facilitar quando você for contar na escola.
• Treine a apresentação de seu texto em casa. Pense em como dizer certas frases, a fim de envolver os colegas. Tente interpretar as personagens, diferenciando suas falas.
4 Na sala de aula, em grupo, cada aluno vai narrar sua história para
os colegas. Depois, o grupo escolhe o caso mais engraçado para ser apresentado à turma.
Apresentação
5 No dia combinado com o professor, os casos escolhidos pelos grupos
serão narrados oralmente pelos alunos que os selecionaram e que já devem ter se preparado previamente para isso.
• Os colegas do grupo podem ajudá-lo se esquecer algum detalhe importante.
Avaliação
a) O aluno escolhido conseguiu divertir os colegas com a contação do caso?
b) A turma entendeu a história?
c) Você prestou atenção na apresentação dos outros grupos?
Espera-se que os alunos percebam que
o curioso nesse caso é o protagonista
da história achar que a natureza estava
errada e ter imaginado o que para ele
seria um modo melhor de fazer as coisas.
Resposta pessoal.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
79
PDF-056-081-PITP4-U03-G19.indd 79 06/06/19 19:49 De repente, por?m, no melhor do sono, plaf! Uma jabuticaba cai do
galho bem em cima do seu nariz.
Am?rico despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso
e afinal reconheceu que o mundo n?o estava t?o malfeito como ele
dizia. E l? se foi para casa, refletindo:
? Que espiga!... Pois n?o ? que se o mundo tivesse sido reformado
por mim a primeira v?tima teria sido eu mesmo? Eu, Am?rico Pisca-Pisca,
morto pela ab?bora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!...
Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como est? que est? tudo
muito bom.
E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida ? fora mas j? sem a cisma de
corrigir a natureza.
Monteiro Lobato. A reforma da natureza.
São Paulo: Globo, 2008.
LEO TEIXEIRA
• ReprodupçRepãiãrbaç.eAat18çrpç4Crãópçg Pbnç çl ãçLa9t6çr çtLçr ç0 f e ãepçr çtLL1a

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1 Converse com os colegas.
a) O que o caso narrado tem de curioso?
b) O que você achou do final da história?
Planejamento
2 Pergunte a seus familiares se eles conhecem algum caso. Peça a eles que
contem essas histórias para você.
• Ouça-os com atenção e, se for necessário, peça que contem a
história novamente.
3 Após ouvir os casos, selecione um deles e registre os fatos mais
importantes, na ordem em que aconteceram. Isso vai facilitar quando você for contar na escola.
• Treine a leitura de seu texto em casa. Pense em como dizer certas frases, a fim de envolver os colegas. Tente interpretar as personagens, diferenciando suas falas.
4 Na sala de aula, em grupo, cada aluno vai narrar sua história para
os colegas. Depois, o grupo escolhe o caso mais engraçado para ser apresentado à turma.
Apresentação
5 No dia combinado com o professor, os casos escolhidos pelos grupos
serão narrados oralmente pelos alunos que os selecionaram e que já devem ter se preparado previamente para isso.
• Os colegas do grupo podem ajudá-lo se esquecer algum detalhe importante.
Avaliação
a) O aluno escolhido conseguiu divertir os colegas com a contação do caso?
b) A turma entendeu a história?
c) Você prestou atenção na apresentação dos outros grupos?
Espera-se que os alunos percebam que
o curioso nesse caso é o protagonista
da história achar que a natureza estava
errada e ter imaginado o que para ele
seria um modo melhor de fazer as coisas.
Resposta pessoal.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
79
056-081-PITP4-U03-G19-EDITAL.indd 79 25/10/19 15:07 De repente, por?m, no melhor do sono, plaf! Uma jabuticaba cai do
galho bem em cima do seu nariz.
Am?rico despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso
e afinal reconheceu que o mundo n?o estava t?o malfeito como ele
dizia. E l? se foi para casa, refletindo:
? Que espiga!... Pois n?o ? que se o mundo tivesse sido reformado
por mim a primeira v?tima teria sido eu mesmo? Eu, Am?rico Pisca-Pisca,
morto pela ab?bora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!...
Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como est? que est? tudo
muito bom.
E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida ? fora mas j? sem a cisma de
corrigir a natureza.
Monteiro Lobato. A reforma da natureza.
São Paulo: Globo, 2008.
LEO TEIXEIRA

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8080 Ip?-roxo
r
s
sd
ol

s
LEO TEIXEIRA
Escrever um texto informativo
Para cada ?rvore, as equipes
devem fazer um pequeno
textocom o nome dela
e suas principais
caracter?sticas.
Porexemplo:
Com sua equipe, passem o texto a limpo em uma ficha. As fichas v?o compor
o painel da classe.
Procurem ilustrar cada ficha com um desenho ou foto da ?rvore.
Montar o painel
Com a ajuda do professor, decidam onde o painel ser? exposto: na classe, no
p?tio da escola ou logo na entrada, para que os pais tamb?m possam conhecer as esp?cies que voc?s pesquisaram.
O painel pode ser feito com uma folha de papel kraft. O tamanho da folha vai
depender do lugar onde ficar? exposto o painel. Depender? tamb?m do tamanho e do n?mero das fichas que voc?s v?o afixar nele.
Afixem as fichas no painel. Delimitem um espa?o por grupo. Cada grupo
decide como vai dispor as fichas que elaborou.
Prestem aten??o para que todas as fichas fiquem bem vis?veis.
Avaliar o trabalho
? O painel ficou atraente? Leg?vel?
? Voc?s acham que ele desperta a aten??o das pessoas?
? Foi dif?cil ou f?cil realizar esse projeto? Por qu??
? O que ajudou e o que dificultou?
? Como foi a rea??o das pessoas a quem pediram ajuda?
? Voc?s aprenderam mais sobre as ?rvores?
? S?o capazes de distingui-las agora em outros lugares?
Oriente os alunos quanto ao tamanho das fichas. Sugerimos
que cada uma me?a 14 cm ? 20 cm, aproximadamente.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
O que fazer
Esperamos que esta unidade tenha despertado
seu interesse e respeito pelas árvores. Voc?
conhece as espécies nativas do Brasil? Crie com
seus colegas um painel para que algumas dessas
árvores sejam conhecidas por voc?s.
Como fazer
Organizar as equipes
Com a ajuda do professor, organizem a
classe em cinco equipes. Cada equipe ficará responsável por um grupo de árvores.
Pesquisar as árvores
Voc? e sua equipe vão fazer um levantamento das árvores nativas do Brasil.
Em seguida, vão apresentar para a classe os nomes das árvores que
encontraram.
Com a ajuda do professor, selecionem vinte árvores. Cada equipe ficará
responsável pela apresentação de um grupo de árvores.
Depois, cada equipe deve se organizar para pesquisar as caracter?sticas
das árvores pelas quais ficou responsável. Vale buscar a ajuda de jardineiros,
professores, pessoas da comunidade ou em livros ou sites especializados.
Ip?, pau-brasil, urucum, ararib?,
castanha-do-par?, timb?,
peroba, cajueiro, araticum,
pimenta-de-macaco, paratudo, quaresmeira, pitombeira, guariroba,
mogno, sapopema, guaraiuva, aroeira, bacuri, angico-do-cerrado, maca?va
e tucum? s?o alguns exemplos de ?rvores nativas do Brasil que os alunos
poder?o encontrar na pesquisa que far?o.
Se julgar mais adequado, aumente ou diminua o
n?mero dos grupos em raz?o
do n?mero de alunos por classe.
Se poss?vel, leve os alunos para visitarem um viveiro de plantas. As prefeituras costumam
cultivar viveiros onde os alunos
poder?o conhecer
algumas esp?cies
adequadas ?
cidade onde
vivem.
Verifique a possibilidade de agendar uma entrevista com o respons?vel pelo local ou com algum
jardineiro. Se forem realizar a entrevista, prepare as perguntas antes com os alunos.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Projeto em equipe –
Que árvore é essa?
Habilidade
(EF04LP19) Ler e compreender
textos expositivos de divulgação
científica para crianças, conside-
rando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
Aproveite o tema da unidade
e o trabalho em equipe para fa-
lar das árvores em extinção e do
desmatamento. Peça aos alunos
que façam uma busca para saber
quais são as espécies ameaçadas
no Brasil. De acordo com o Ibama
(Instituto Brasileiro do Meio Am-
biente), árvores como pau-brasil,
jequitibá, sapucaia, mogno, jato-
bá, jacarandá, imbuia, araucária,
entre outras, estão na lista das
que correm risco de desaparecer.
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8181 LEO TEIXEIRA
Escrever um texto informativo
Para cada ?rvore, as equipes
devem fazer um pequeno
textocom o nome dela
e suas principais
caracter?sticas.
Porexemplo:
Com sua equipe, passem o texto a limpo em uma ficha. As fichas v?o compor
o painel da classe.
Procurem ilustrar cada ficha com um desenho ou foto da ?rvore.
Montar o painel
Com a ajuda do professor, decidam onde o painel ser? exposto: na classe, no
p?tio da escola ou logo na entrada, para que os pais tamb?m possam conhecer as esp?cies que voc?s pesquisaram.
O painel pode ser feito com uma folha de papel kraft. O tamanho da folha vai
depender do lugar onde ficar? exposto o painel. Depender? tamb?m do tamanho e do n?mero das fichas que voc?s v?o afixar nele.
Afixem as fichas no painel. Delimitem um espa?o por grupo. Cada grupo
decide como vai dispor as fichas que elaborou.
Prestem aten??o para que todas as fichas fiquem bem vis?veis.
Avaliar o trabalho
? O painel ficou atraente? Leg?vel?
? Voc?s acham que ele desperta a aten??o das pessoas?
? Foi dif?cil ou f?cil realizar esse projeto? Por qu??
? O que ajudou e o que dificultou?
? Como foi a rea??o das pessoas a quem pediram ajuda?
? Voc?s aprenderam mais sobre as ?rvores?
? S?o capazes de distingui-las agora em outros lugares?
Ip?-roxo
r
s
sd
ol

s
Oriente os alunos quanto ao tamanho das fichas. Sugerimos
que cada uma me?a 14 cm ? 20 cm, aproximadamente.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
O que fazer
Esperamos que esta unidade tenha despertado
seu interesse e respeito pelas ?rvores. Voc?
conhece as esp?cies nativas do Brasil? Crie com
seus colegas um painel para que algumas dessas
?rvores sejam conhecidas por voc?s.
Como fazer
Organizar as equipes
Com a ajuda do professor, organizem a
classe em cinco equipes. Cada equipe ficar? respons?vel por um grupo de ?rvores.
Pesquisar as ?rvores
Voc? e sua equipe v?o fazer um levantamento das ?rvores nativas do Brasil.
Em seguida, v?o apresentar para a classe os nomes das ?rvores que
encontraram.
Com a ajuda do professor, selecionem vinte ?rvores. Cada equipe ficar?
respons?vel pela apresenta??o de um grupo de ?rvores.
Depois, cada equipe deve se organizar para pesquisar as caracter?sticas
das ?rvores pelas quais ficou respons?vel. Vale buscar a ajuda de jardineiros,
professores, pessoas da comunidade ou em livros ou sites especializados.
Ip?, pau-brasil, urucum, ararib?,
castanha-do-par?, timb?,
peroba, cajueiro, araticum,
pimenta-de-macaco, paratudo, quaresmeira, pitombeira, guariroba,
mogno, sapopema, guaraiuva, aroeira, bacuri, angico-do-cerrado, maca?va
e tucum? s?o alguns exemplos de ?rvores nativas do Brasil que os alunos
poder?o encontrar na pesquisa que far?o.
Se julgar mais adequado, aumente ou diminua o
n?mero dos grupos em raz?o
do n?mero de alunos por classe.
Se poss?vel, leve os alunos para visitarem um viveiro de plantas. As prefeituras costumam
cultivar viveiros onde os alunos
poder?o conhecer
algumas esp?cies
adequadas ?
cidade onde
vivem.
Verifique a possibilidade de agendar uma entrevista com o respons?vel pelo local ou com algum
jardineiro. Se forem realizar a entrevista, prepare as perguntas antes com os alunos.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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8282

1. “O povo pensa que ? mentira...” E você, acredita nessa hist?ria?
2. Você já viu alguma coisa estranha de que teve medo? Se viu, conte
aos colegas como foi. Tente fazê-los acreditar!
Assinale apenas uma alternativa do teste abaixo e descubra
que tipo de coisa deixa você assustado.
1. Quando vai dormir, ?s vezes voc? pensa:
O que algu?m pode entrar em sua casa.
V que ? melhor trancar o arm?rio porque pode ter algo estranho l? dentro.
Q que esse neg?cio de ter medo de escuro ? bobagem.
2. Se acorda ? noite com algum barulho, qual ? sua rea??o?
O Fica preocupado e vai at? o quarto de seus pais, pois pode ser um temporal.
Q Acha que foi o vento e volta a dormir.
V Finge que est? dormindo e cobre a cabe?a porque pode ser um fantasma.
3. O que o faz tremer de medo?
O Uma visita ao dentista.
V Ficar sozinho no escuro.
Q Nenhuma dessas alternativas.
4. A turma da escola se re?ne no recreio para contar hist?rias horr?veis de terror. Voc?:
V convence o pessoal a brincar de outra coisa.
Q inventa uma hist?ria bem horripilante e se diverte.
O fica preocupado porque a professora pode n?o gostar.
5. O que deixa voc? mais apavorado?
V Ter notas baixas.
Q Bruxas, fantasmas e esqueletos.
O Ruas escuras e pessoas estranhas.
[...]
ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
Recreio, S?o Paulo, ano 3, n. 140, 14 nov. 2002.
Pergunte aos alunos se eles j? responderam a testes. Explique o
que ? um teste e como se faz a contagem.
Tente se controlar e entender que fantasmas e
assombra??es n?oexistem e por isso n?o fazem mal a
ningu?m. Com um pouco de calma e bomhumor, voc?
faz esses pensamentos sumirem rapidinho. Se marcou
mais O, voc? n?o liga muito para hist?rias de terror.
O que o assusta s?o situa??es reais. ?bom ser
cuidadoso e evitar riscos desnecess?rios, mas,
se o medo est? atrapalhando voc?, fale com
Se marcou mais Q, voc?
n?o se assusta facilmente.
Sabe que monstros s?o
frutos da imagina??o e, em
uma situa??o real de medo, mant?m a calma. Lembre-se de quen?o tem de ser
sempre o mais corajoso. Sentir um
pouco de medo ? importante para car longe de perigos.
Leia e conra o resultado com os
alunos. Se marcou mais V, voc? deve
ser bem criativo e tem mais medo de coisas imagin?rias.
seus pais sobre as coisas que o assustam; eles v?o ajud?-lo.


PDF-082-103-PITP4-U04-G19.indd 83 06/06/19 19:54 Lenda do Bicho Gritador
A hist?ria que vou contar ? de uma criatura que eu chamo de Bicho Gritador. O povo
pensa que ? mentira, mas quase todo mundo se afogou com medo daquele animal.
Foi em 1964, no dia 4 de novembro, quando eu fazia uma travessia de 17 l?guas,
que eu vi o bich?o. N?o existia ningu?m no caminho.
Tinha dado uma chuvinha e uma ave que se chama zabel? cantou na minha
frente, mas era um cantado diferente. Eu amarrei o meu jumentinho num canto e,
de repente, vi aquele bich?o cabeludo sentado no meio da estrada. Eu digo para voc?:
um dos m?sculos dele j? dava todas essas pernas minhas aqui [...].
Eu nunca tinha tido medo de nada, andava sozinho naquela caatinga, mas quando
eu vi aquele bicho me deu um nervoso tremendo.
A cara e os olhos do bicho eu n?o via porque era todo cabeludo e preto. Dava dois
de mim. O bicho gritava.
[...]
Soltei o jumentinho e fomos embora correndo. N?s corremos assim mais ou
menos meia l?gua. A?, quando come?ou a escurecer, eu parei num lugar
e acendi uma fogueira. Pensei: aqui o bicho vem para me pegar.
[...] N?o dormi n?o, s? vendo o fogo, vendo o fogo, vendo
o fogo. A? passei a noite, quando foi de manh?zinha
fui embora.
[...]
Nilson Alves Parente. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/
criancas/2002-viagem-parques-capivara.
shtml>. Acesso em: 21 out. 2017.
Voc? ? corajoso? Alguma vez j? sentiu medo de alguma coisa?
As pessoas t?m medo das coisas mais variadas: barata, fantasma, altura,
dentista, viajar de avi?o... Voc? j? parou para pensar por que sentimos medo?


? Zabel?: p?ssaro
que s? canta ?
noite.
MARCIO GUERRA


Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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UNIDADE 4: Medo
• Conhecer e compreender os
gêneros conto de assombra-
ção e poema narrativo.

Identificar comparações e
metáfora em poema.

Refletir sobre o tema medo.
• Produzir um conto de as-
sombração.

Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Conhecer os diferentes sig-
nificados de palavras a de-
pender do contexto.
• Aprender pontuação.
• Aprender o uso da vírgula.

Realizar exposição oral sobre
o tema medo.

Saber trabalhar em grupo
com respeito e colaboração.
Objetivos
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
Que curioso!
A “Lenda do Bicho Gritador”
introduz a unidade. É uma boa
oportunidade para sensibilizar
a turma sobre o tema “medo”
de maneira lúdica, por meio do
emprego de recursos auditivos
usados em novelas radiofônicas.
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8383

1. “O povo pensa que é mentira...” E você, acredita nessa história?
2. Você já viu alguma coisa estranha de que teve medo? Se viu, conte
aos colegas como foi. Tente fazê-los acreditar!
Assinale apenas uma alternativa do teste abaixo e descubra
que tipo de coisa deixa você assustado.
1. Quando vai dormir, ?s vezes você pensa:
O que alguém pode entrar em sua casa.
V que é melhor trancar o armário porque pode ter algo estranho lá dentro.
Q que esse negócio de ter medo de escuro é bobagem.
2. Se acorda ? noite com algum barulho, qual é sua reação?
O Fica preocupado e vai até o quarto de seus pais, pois pode ser um temporal.
Q Acha que foi o vento e volta a dormir.
V Finge que está dormindo e cobre a cabeça porque pode ser um fantasma.
3. O que o faz tremer de medo?
O Uma visita ao dentista.
V Ficar sozinho no escuro.
Q Nenhuma dessas alternativas.
4. A turma da escola se re?ne no recreio para contar histórias horríveis de terror. Você:
V convence o pessoal a brincar de outra coisa.
Q inventa uma história bem horripilante e se diverte.
O fica preocupado porque a professora pode não gostar.
5. O que deixa você mais apavorado?
V Ter notas baixas.
Q Bruxas, fantasmas e esqueletos.
O Ruas escuras e pessoas estranhas.
[...]
ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
Recreio, São Paulo, ano 3, n. 140, 14 nov. 2002.
Pergunte aos alunos se eles já responderam a testes. Explique o
que é um teste e como se faz a contagem.
Tente se controlar e entender que fantasmas e
assombra??es n?oexistem e por isso n?o fazem mal a
ningu?m. Com um pouco de calma e bomhumor, voc?
faz esses pensamentos sumirem rapidinho. Se marcou
mais O, você não liga muito para histórias de terror.
O que o assusta s?o situa??es reais. ?bom ser
cuidadoso e evitar riscos desnecessários, mas,
se o medo está atrapalhando você, fale com
Se marcou mais Q, você
não se assusta facilmente.
Sabe que monstros s?o
frutos da imaginação e, em
uma situa??o real de medo, mant?m a calma. Lembre-se de quen?o tem de ser
sempre o mais corajoso. Sentir um
pouco de medo ? importante para car longe de perigos.
Leia e conra o resultado com os
alunos. Se marcou mais V, você deve
ser bem criativo e tem mais medo de coisas imaginárias.
seus pais sobre as coisas que o assustam; eles vão ajudá-lo.


PDF-082-103-PITP4-U04-G19.indd 83 06/06/19 19:54 Lenda do Bicho Gritador
A história que vou contar é de uma criatura que eu chamo de Bicho Gritador. O povo
pensa que é mentira, mas quase todo mundo se afogou com medo daquele animal.
Foi em 1964, no dia 4 de novembro, quando eu fazia uma travessia de 17 léguas,
que eu vi o bichão. Não existia ninguém no caminho.
Tinha dado uma chuvinha e uma ave que se chama zabelê cantou na minha
frente, mas era um cantado diferente. Eu amarrei o meu jumentinho num canto e,
de repente, vi aquele bichão cabeludo sentado no meio da estrada. Eu digo para você:
um dos m?sculos dele já dava todas essas pernas minhas aqui [...].
Eu nunca tinha tido medo de nada, andava sozinho naquela caatinga, mas quando
eu vi aquele bicho me deu um nervoso tremendo.
A cara e os olhos do bicho eu não via porque era todo cabeludo e preto. Dava dois
de mim. O bicho gritava.
[...]
Soltei o jumentinho e fomos embora correndo. Nós corremos assim mais ou
menos meia légua. Aí, quando começou a escurecer, eu parei num lugar
e acendi uma fogueira. Pensei: aqui o bicho vem para me pegar.
[...] Não dormi não, só vendo o fogo, vendo o fogo, vendo
o fogo. Aí passei a noite, quando foi de manhãzinha
fui embora.
[...]
Nilson Alves Parente. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/
criancas/2002-viagem-parques-capivara.
shtml>. Acesso em: 21 out. 2017.
Você é corajoso? Alguma vez já sentiu medo de alguma coisa?
As pessoas têm medo das coisas mais variadas: barata, fantasma, altura,
dentista, viajar de avião... Você já parou para pensar por que sentimos medo?


• Zabelê: pássaro
que só canta ?
noite.
MARCIO GUERRA


Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Inicialmente, prepare o am-
biente: apague algumas luzes e
combine com os alunos que, a
determinado sinal, cada um deve
fazer os seguintes sons:

grito estridente (1
o
parágrafo);
• canto da ave zabelê (3
o
pará-
grafo);

grito de um bicho (5
o
parágrafo);
• barulho do vento (4
o
parágrafo).
Faça uma leitura dramatiza-
da, envolvendo os alunos na
atmosfera de medo e suspense.
É possível ampliar a atividade,
sugerindo aos alunos que con-
tem o fim dessa história: o que
poderia ter acontecido de terrível
e assustador nessa trama?
Observe com os alunos as
marcas de linguagem informal:
emprego do diminutivo afetivo
(“amarrei meu jumentinho”, “Tinha
dado uma chuvinha”, “Quando
foi de manhãzinha”) e outras
expressões típicas de situações de
fala informal (“O vento estava...
ula, ula, ula...”). Esse é um bom
momento para explicar que o
uso do diminutivo não indica
apenas tamanho; pode indicar
afeto (amorzinho) ou ter valor
pejorativo (gentinha).
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8484 A caveira, que ?quela altura j? n?o merecia sequer o olhar indiferente dos
transeuntes, passou a ser, no dia seguinte, o tema de todas as conversas. Os prudentes
n?o se aventu ravam a passar de noite nas proximidades do convento. E os valentes
que se atreviam a faz?-lo juravam que a caveira se mexia dizendo: ?Sim, sim??,
?N?o, n?o??. E ainda acrescentavam que ela movia as mand?bulas, que ria fazendo
um barulho parecido ao das castanholas e uma por??o de outras hist?rias.
Durante o dia, a caveira ficava quietinha. Por isso, o encarregado de acender e
apagar a lamparina fazia isso sempre de tarde ou de manh?. O problema era de noite.
Os que moravam por ali davam uma volta enorme para chegar em casa a fim de
se livrarem de ver a caveira. Nem mesmo os guardas da pol?cia militar ousavam se
aproximar dessa esquina do medo.
Certa noite, desafiando o seu pr?prio temor, um desses guardas caminhou nessa
dire??o e, ao ver os meneios da caveira, correu espavorido sem parar at? o port?o
do quartel.
Abad Alfau tinha ent?o dezenove anos e era subtenente do batalh?o que guarnecia
a pra?a de S?o Domingos. Estava de servi?o na noite em que o guarda correu de
medo da caveira, e ficou muito contrariado. Na noite seguinte, soube que um
outro guarda havia dado uma volta para fugir da bruxaria da esquina e ficou mais
contrariado ainda.

? Transeuntes: os que passam, osque transitam
por um lugar.
? Castanholas: instrumento musical de origem
espanhola, composto de duas pe?as de madeira
unidas por um barbante que se prende ao
polegar. Otoque de uma madeira na outra
produz estalidos.
? Meneios: balan?os, movimentos.
? Guarnecia: guardava, protegia.
MARCIO GUERRA
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que voc? vai ler ? um conto de mist?rio.
Voc? conhece algum lugar misterioso que inspira medo nas pessoas?
Se conhece, conte aos seus colegas.

Abad Alfau e a caveira
At? mais ou menos o ano de 1905, via-se no alto da parede chanfrada da igreja
do convento de S?o Domingos, que ficava na esquina da rua dos Estudantes com a
rua da Universidade, na capital dominicana, um nicho vazio, que desapareceu com a
parede quando esta foi derrubada.
Entretanto, nem sempre esse nicho esteve vazio. Dentro dele, apoiada num
pequeno suporte de ferro, havia outrora uma caveira, vis?vel durante o dia gra?as ?
luz de uma lamparina de azeite pendurada no alto, e que sempre era acesa ao toque
do ?ngelus, ao entardecer. Embaixo, como se fossem palavras sa?das da boca da
caveira, lia-se numa l?pide r?stica, em letras comuns, quase ileg?veis, escritas em preto:
Oh, tu, que passando vais,
Fixa os teus olhos em mim.
Qual tu v?s eu me vi.
Qual me vejo, tu te ver?s.
Muito tempo transcorreu sem que a caveira nem o verso chamassem a aten??o do
p?blico. At? a noite em que um morador do bairro, a caminho de casa, ouviu um ru?do
proveniente da caveira e, ao voltar os seus olhos para ela, observou que se mexia,
inclinando-se para a frente ou virando-se de um lado para outro, como se dissesse:
?Sim, sim??, ?N?o, n?o??.
Ao ver tal coisa, saiu em
disparada at? chegar
em casa.
MARCIO GUERRA
Pe?a aos alunos que
observem a palavra verso, usada no texto com o sentido de quadra, poema.
Localize com os alunos a Rep?blica Dominicana em um mapa.


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Para ler
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expecta-
tivas em relação ao texto que vai
ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da fun-
ção social do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero,
o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências tex-
tuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando an-
tecipações e inferências realiza-
das antes e durante a leitura de
textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP16) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor e, mais tarde,
de maneira autônoma, textos nar-
rativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos,
de assombração etc.) e crônicas.
(EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações
entre partes de um texto, iden-
tificando substituições lexicais
(de substantivos por sinônimos)
ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos)
que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem
cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo,
espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
Antes da leitura, pergunte aos alunos o que eles entendem por um conto de mis-
tério, quais são as expectativas que têm em relação ao texto que vão ler. Assim você
poderá avaliar o conhecimento que eles têm a respeito das características do gênero.
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8585 A caveira, que ?quela altura j? n?o merecia sequer o olhar indiferente dos
transeuntes, passou a ser, no dia seguinte, o tema de todas as conversas. Os prudentes
n?o se aventu ravam a passar de noite nas proximidades do convento. E os valentes
que se atreviam a faz?-lo juravam que a caveira se mexia dizendo: ?Sim, sim??,
?N?o, n?o??. E ainda acrescentavam que ela movia as mand?bulas, que ria fazendo
um barulho parecido ao das castanholas e uma por??o de outras hist?rias.
Durante o dia, a caveira ficava quietinha. Por isso, o encarregado de acender e
apagar a lamparina fazia isso sempre de tarde ou de manh?. O problema era de noite.
Os que moravam por ali davam uma volta enorme para chegar em casa a fim de
se livrarem de ver a caveira. Nem mesmo os guardas da pol?cia militar ousavam se
aproximar dessa esquina do medo.
Certa noite, desafiando o seu pr?prio temor, um desses guardas caminhou nessa
dire??o e, ao ver os meneios da caveira, correu espavorido sem parar at? o port?o
do quartel.
Abad Alfau tinha ent?o dezenove anos e era subtenente do batalh?o que guarnecia
a pra?a de S?o Domingos. Estava de servi?o na noite em que o guarda correu de
medo da caveira, e ficou muito contrariado. Na noite seguinte, soube que um
outro guarda havia dado uma volta para fugir da bruxaria da esquina e ficou mais
contrariado ainda.

? Transeuntes: os que passam, osque transitam
por um lugar.
? Castanholas: instrumento musical de origem
espanhola, composto de duas pe?as de madeira
unidas por um barbante que se prende ao
polegar. Otoque de uma madeira na outra
produz estalidos.
? Meneios: balan?os, movimentos.
? Guarnecia: guardava, protegia.
MARCIO GUERRA
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que voc? vai ler ? um conto de mist?rio.
Voc? conhece algum lugar misterioso que inspira medo nas pessoas?
Se conhece, conte aos seus colegas.

Abad Alfau e a caveira
At? mais ou menos o ano de 1905, via-se no alto da parede chanfrada da igreja
do convento de S?o Domingos, que ficava na esquina da rua dos Estudantes com a
rua da Universidade, na capital dominicana, um nicho vazio, que desapareceu com a
parede quando esta foi derrubada.
Entretanto, nem sempre esse nicho esteve vazio. Dentro dele, apoiada num
pequeno suporte de ferro, havia outrora uma caveira, vis?vel durante o dia gra?as ?
luz de uma lamparina de azeite pendurada no alto, e que sempre era acesa ao toque
do ?ngelus, ao entardecer. Embaixo, como se fossem palavras sa?das da boca da
caveira, lia-se numa l?pide r?stica, em letras comuns, quase ileg?veis, escritas em preto:
Oh, tu, que passando vais,
Fixa os teus olhos em mim.
Qual tu v?s eu me vi.
Qual me vejo, tu te ver?s.
Muito tempo transcorreu sem que a caveira nem o verso chamassem a aten??o do
p?blico. At? a noite em que um morador do bairro, a caminho de casa, ouviu um ru?do
proveniente da caveira e, ao voltar os seus olhos para ela, observou que se mexia,
inclinando-se para a frente ou virando-se de um lado para outro, como se dissesse:
?Sim, sim??, ?N?o, n?o??.
Ao ver tal coisa, saiu em
disparada at? chegar
em casa.
MARCIO GUERRA
Pe?a aos alunos que
observem a palavra verso, usada no texto com o sentido de quadra, poema.
Localize com os alunos a Rep?blica Dominicana em um mapa.


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8686
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Leia os dois primeiros parágrafos novamente e responda: onde se passa
a história?
2 Releia os versos da caveira escritos abaixo e responda às questões.
“Oh, tu, que passando vais,
Fixa os teus olhos em mim.
Qual tu te vês eu me vi.
Qual me vejo tu te verás.”
a) Quem é o “eu”?
b) E o “tu”?
c) Copie os versos, substituindo a palavra qual por como.
d) O que a caveira quer dizer na frase “Qual tu te vês eu me vi”?
e) E o que significa a afirmação “Qual me vejo tu te verás”?
f ) Em sua opinião, por que a caveira foi colocada ali?
MARCIO GUERRA
A caveira.
Passa-se na República Dominicana, nos arredores de um convento.
Aquele que passa, o transeunte.
Que ela também já esteve viva como a pessoa que passa.
Significa que aquele que passa, certamente, morrerá um dia.
Trata-se de uma inferência: por ser um convento, um local religioso, a intenção
deve ter sido fazer com que os passantes refletissem sobre a vida e a morte.
Oh, tu, que passando vais, / Fixa os teus olhos em mim. / Como tu te vês eu me
vi. / Como me vejo, tu te verás.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
87
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Vamos estudar o texto— Ou acabo com essa palhaçada ou não me chamo Abad Alfau! — afirmou ele.
No dia seguinte, muniu-se de uma escada e esperou que anoitecesse. Mais ou
menos às onze horas, dirigiu-se ao tal lugar que tantos temores provocava, levando
uma espada na mão e acompanhado de dois soldados.
Estavam a poucos metros da caveira, quando começaram os remelexos.
— Ponham a escada na esquina! — ordenou Abad, antes que o medo paralisasse
os seus companheiros.
De espada na mão, começou a subir. A cada degrau que subia, os movimentos da
caveira para a frente e para os lados ficavam mais violentos. Quando o subtenente
já estava bem próximo dela, a caveira se mexia tanto que parecia querer girar sobre
si mesma, e de dentro dela saíam uns guinchos agudos. O jovem oficial, no entanto,
continuava imperturbável. Finalmente, tão próximo do nicho que poderia alcançá-lo
com os dedos, apoiou com força os pés num degrau enquanto com a mão esquerda
se agarrava ao degrau mais alto, jogou o corpo para trás e, levantando a espada,
acertou-lhe duas pranchadas que a fizeram dar várias voltas.
E aí se desfez o mistério. Porque debaixo da caveira saiu um rato de mais ou menos
um palmo de comprimento, que pulou do nicho para a rua e se perdeu na escuridão
da noite, enquanto Abad Alfau, descendo, exclamava:
— Bicho sem graça!
Manoel de Jesús Trancoso de La Concha e outros. Contos de assombração.
Trad.: Neide T. Maia González. São Paulo: Ática, 1985. p. 43-46.
Glossário
• Pranchadas: pancadas com
a prancha (face) da espada.
MARCIO GUERRA
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Leia os dois primeiros parágrafos novamente e responda: onde se passa
a história?
2 Releia os versos da caveira escritos abaixo e responda às questões.
“Oh, tu, que passando vais,
Fixa os teus olhos em mim.
Qual tu te vês eu me vi.
Qual me vejo tu te verás.”
a) Quem é o “eu”?
b) E o “tu”?
c) Copie os versos, substituindo a palavra qual por como.
d) O que a caveira quer dizer na frase “Qual tu te vês eu me vi”?
e) E o que significa a afirmação “Qual me vejo tu te verás”?
f ) Em sua opinião, por que a caveira foi colocada ali?
MARCIO GUERRA
A caveira.
Passa-se na República Dominicana, nos arredores de um convento.
Aquele que passa, o transeunte.
Que ela também já esteve viva como a pessoa que passa.
Significa que aquele que passa, certamente, morrerá um dia.
Trata-se de uma inferência: por ser um convento, um local religioso, a intenção
deve ter sido fazer com que os passantes refletissem sobre a vida e a morte.
Oh, tu, que passando vais, / Fixa os teus olhos em mim. / Como tu te vês eu me
vi. / Como me vejo, tu te verás.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
— Ou acabo com essa palhaçada ou não me chamo Abad Alfau! — afirmou ele.
No dia seguinte, muniu-se de uma escada e esperou que anoitecesse. Mais ou
menos às onze horas, dirigiu-se ao tal lugar que tantos temores provocava, levando
uma espada na mão e acompanhado de dois soldados.
Estavam a poucos metros da caveira, quando começaram os remelexos.
— Ponham a escada na esquina! — ordenou Abad, antes que o medo paralisasse
os seus companheiros.
De espada na mão, começou a subir. A cada degrau que subia, os movimentos da
caveira para a frente e para os lados ficavam mais violentos. Quando o subtenente
já estava bem próximo dela, a caveira se mexia tanto que parecia querer girar sobre
si mesma, e de dentro dela saíam uns guinchos agudos. O jovem oficial, no entanto,
continuava imperturbável. Finalmente, tão próximo do nicho que poderia alcançá-lo
com os dedos, apoiou com força os pés num degrau enquanto com a mão esquerda
se agarrava ao degrau mais alto, jogou o corpo para trás e, levantando a espada,
acertou-lhe duas pranchadas que a fizeram dar várias voltas.
E aí se desfez o mistério. Porque debaixo da caveira saiu um rato de mais ou menos
um palmo de comprimento, que pulou do nicho para a rua e se perdeu na escuridão
da noite, enquanto Abad Alfau, descendo, exclamava:
— Bicho sem graça!
Manoel de Jesús Trancoso de La Concha e outros. Contos de assombração.
Trad.: Neide T. Maia González. São Paulo: Ática, 1985. p. 43-46.
Glossário
• Pranchadas: pancadas com
a prancha (face) da espada.
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Vamos estudar o texto
Após a leitura do texto, verifi-
que se os alunos estavam certos
em relação às expectativas ini-
ciais e às hipóteses levantadas na
atividade de pré-leitura. Deixem
que falem livremente, expondo
suas ideias. Oriente-os a se ex-
pressarem com clareza, de modo
que sejam compreendidos pelos
colegas.
Atividade 2
Explore também a inferência.
Há um contexto não explicado
(implícito) que sugere o motivo
de a caveira estar ali; essa infor-
mação foi omitida de modo in-
tencional e isso é altamente signi-
ficativo, aumentando o mistério.
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MARCIO GUERRA
g) Assinale as afirmativas que você considera corretas.
Os versos representam uma ameaça para quem os lê.
Eles apenas indicam um fato certo no destino humano: a morte.
Eles expressam um convite para refletir sobre a morte.
3 A frase “Muito tempo transcorreu sem que a caveira nem o verso
chamassem a atenção do público.” apresenta uma situação de equilíbrio.
a) Que acontecimento rompe esse equilíbrio?
b) De acordo com o texto, a caveira “àquela altura já não merecia sequer
o olhar indiferente dos transeuntes”. Por que então ela passou a assustar
as pessoas?
4 Abad Alfau resolveu acabar com aquele mistério.
a) O que ele fez para solucionar o problema?
b) Ao fazer isso, que qualidades Abad Alfau mostrou possuir?
c) Você acha que os outros guardas também possuíam essas qualidades?
Por quê?
d) Qual era o mistério, afinal?
5 O momento de maior tensão em um texto, aquele que prende o leitor,
é chamado clímax. Qual é o clímax dessa narrativa?
Coragem e determinação.
Não. Porque eles fugiram de medo da caveira, e essa atitude não os qualifica
como corajosos ou determinados.
Ele pegou uma escada, subiu até o nicho na parede do
convento e, com a espada, bateu na caveira.
Um rato havia se escondido dentro da caveira. Quando ele se movimentava, dava
a impressão de que a caveira se mexia.
Um morador do bairro, a caminho de casa, ouviu um ruído proveniente da
caveira e a viu movimentar-se.
Porque parecia estar se movimentando.
X
X
“Quando o subtenente já estava bem próximo dela, a caveira se mexia tanto que parecia
querer
girar sobre
si mesma, e de dentro dela
saíam alguns guinchos agudos. [...] Finalmente, tão próximo do nicho que poderia alcançá-lo
com os dedos, apoiou com força os pés num degrau [...] jogou o corpo para trás e [...]”
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Amplie seu vocabulário
6 Complete as lacunas a seguir usando sinônimos para substituir as palavras
entre parênteses.
a) “Os (prudentes) não se aventuravam a passar
de noite nas proximidades do convento. E os
(valentes) que se atreviam a fazê-lo juravam que a caveira se mexia.”
b) “Muito tempo (transcorreu) sem que a caveira
nem o verso chamassem a atenção do público.”
c) “Certa noite, desafiando o seu próprio (temor),
um desses guardas caminhou nessa direção e, ao ver os meneios da
caveira, correu (espavorido) sem parar até o
portão do quartel.”
d) “Nem mesmo os guardas da polícia militar
(ousavam) se aproximar dessa esquina do medo.”
7 Pesquise no dicionário as palavras medo, temor e pavor.
a) É possível afirmar que essas palavras podem ser usadas exatamente com o
mesmo sentido? Explique sua resposta.
b) Escreva uma frase com cada uma dessas palavras.
8 Leia a frase e faça o que se pede.
“No dia seguinte, muniu-se de uma escada e esperou que anoitecesse.”
a) Qual é o significado de munir-se?
b) Crie uma frase usando essa expressão.
cautelosos
corajosos
passou
medo
Espera-se que os alunos percebam que, apesar de serem sinônimas, pavor é
mais forte do que temor ou medo: é um “grande medo”.
assustado
arriscavam
Sugestões de resposta: Não tenho medo do escuro. / João perdeu o temor de
fantasmas. / Júlia tem pavor de barata.
Aparelhar-se, abastecer-se do necessário para uma tarefa.
Resposta pessoal. Possibilidades: Muniu-se de coragem e pegou a caveira.
/ Muniu-se de anzóis e foi pescar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividades 3 e 5
Essas atividades exploram os
elementos da narrativa. Considere
as possibilidades, levantadas pela
turma, sobre o momento que
constitui o clímax da trama, ensi-
nando os alunos a submeterem-
-nas à eliminação: das indicadas,
qual a melhor opção?
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MARCIO GUERRA
g) Assinale as afirmativas que você considera corretas.
Os versos representam uma ameaça para quem os lê.
Eles apenas indicam um fato certo no destino humano: a morte.
Eles expressam um convite para refletir sobre a morte.
3 A frase “Muito tempo transcorreu sem que a caveira nem o verso
chamassem a atenção do público.” apresenta uma situação de equilíbrio.
a) Que acontecimento rompe esse equilíbrio?
b) De acordo com o texto, a caveira “àquela altura já não merecia sequer
o olhar indiferente dos transeuntes”. Por que então ela passou a assustar
as pessoas?
4 Abad Alfau resolveu acabar com aquele mistério.
a) O que ele fez para solucionar o problema?
b) Ao fazer isso, que qualidades Abad Alfau mostrou possuir?
c) Você acha que os outros guardas também possuíam essas qualidades?
Por quê?
d) Qual era o mistério, afinal?
5 O momento de maior tensão em um texto, aquele que prende o leitor,
é chamado clímax. Qual é o clímax dessa narrativa?
Coragem e determinação.
Não. Porque eles fugiram de medo da caveira, e essa atitude não os qualifica
como corajosos ou determinados.
Ele pegou uma escada, subiu até o nicho na parede do
convento e, com a espada, bateu na caveira.
Um rato havia se escondido dentro da caveira. Quando ele se movimentava, dava
a impressão de que a caveira se mexia.
Um morador do bairro, a caminho de casa, ouviu um ruído proveniente da
caveira e a viu movimentar-se.
Porque parecia estar se movimentando.
X
X
“Quando o subtenente já estava bem próximo dela, a caveira se mexia tanto que parecia
querer
girar sobre
si mesma, e de dentro dela
saíam alguns guinchos agudos. [...] Finalmente, tão próximo do nicho que poderia alcançá-lo
com os dedos, apoiou com força os pés num degrau [...] jogou o corpo para trás e [...]”
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Amplie seu vocabulário
6 Complete as lacunas a seguir usando sinônimos para substituir as palavras
entre parênteses.
a) “Os
(prudentes) não se aventuravam a passar
de noite nas proximidades do convento. E os
(valentes) que se atreviam a fazê-lo juravam que a caveira se mexia.”
b) “Muito tempo (transcorreu) sem que a caveira
nem o verso chamassem a atenção do público.”
c) “Certa noite, desafiando o seu próprio (temor),
um desses guardas caminhou nessa direção e, ao ver os meneios da
caveira, correu (espavorido) sem parar até o
portão do quartel.”
d) “Nem mesmo os guardas da polícia militar
(ousavam) se aproximar dessa esquina do medo.”
7 Pesquise no dicionário as palavras medo, temor e pavor.
a) É possível afirmar que essas palavras podem ser usadas exatamente com o
mesmo sentido? Explique sua resposta.
b) Escreva uma frase com cada uma dessas palavras.
8 Leia a frase e faça o que se pede.
“No dia seguinte, muniu-se de uma escada e esperou que anoitecesse.”
a) Qual é o significado de munir-se?
b) Crie uma frase usando essa expressão.
cautelosos
corajosos
passou
medo
Espera-se que os alunos percebam que, apesar de serem sinônimas, pavor é
mais forte do que temor ou medo: é um “grande medo”.
assustado
arriscavam
Sugestões de resposta: Não tenho medo do escuro. / João perdeu o temor de
fantasmas. / Júlia tem pavor de barata.
Aparelhar-se, abastecer-se do necessário para uma tarefa.
Resposta pessoal. Possibilidades: Muniu-se de coragem e pegou a caveira.
/ Muniu-se de anzóis e foi pescar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Conto de assombraçãoProdução de texto
Nas histórias de assombração, o clima de medo e
de suspense muitas vezes surge da descrição do
ambiente e das sensações das personagens.
Escuridão, chuva, ruídos estranhos, personagens
que têm a sensação de estar sendo observadas, por
exemplo, são elementos que aparecem com muita
frequência nessas histórias.
Você vai escrever uma história de assombração, e, quanto mais
assustadora ela for, melhor. Depois sua história vai ser publicada no blog da turma. E a
comunidade escolar, seus colegas e familiares poderão ler as histórias e comentá-las!
Mas antes, para se inspirar, vai ler um trecho da história do mais famoso vampiro da
literatura – o conde Drácula. A personagem que narra a história
é Harker, um homem de negócios que se hospeda na mansão do conde (sem
saber que ele é um vampiro) e torna-se seu prisioneiro.
Planejamento
Leia este trecho de Drácula.
Há neste local e em tudo o que aqui se encontra alguma coisa tão estranha
que não consigo me tranquilizar. Gostaria de estar longe daqui, em segurança. Gostaria de nunca ter vindo para cá. Passei a noite conversando com o conde sobre os requisitos legais para efetuar a compra da casa que minha empresa encontrara para ele em Carfax, a leste de Londres.
Dormi apenas umas poucas horas, mas já estava escuro quando acordei,
no final da tarde seguinte. Instalei meu espelho perto da janela e comecei a barbear-me. De repente senti a mão do conde pousar em meu ombro e ouvi sua voz, dizendo-me: “Bom dia”. Levei tamanho susto que me cortei, embora superficialmente. Cumprimentei-o e continuei me barbeando. Para meu espanto o espelho não refletia a imagem do conde, que, contudo, estava ali, atrás de mim. Um fio de sangue escorria-me pelo queixo. Olhei em torno, procurando um curativo. Ao ver o corte em meu rosto, o conde me agarrou pelo pescoço, os olhos brilhando. Então sua mão tocou as contas do terço,
do qual pendia um crucifixo, e sua fúria se dissipou tão depressa que mal pude acreditar.
“Tome cuidado para não se cortar”, ele falou. “Neste lugar pode ser mais
perigoso do que você pensa.”
Bram Stoker. Drácula. Trad.: Hildegard Feist.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
MARCIO GUERRA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua Produção de texto
Pontuação
1 Releia um trecho do texto Abad Alfau e a caveira.
“Durante o dia, a caveira ficava quietinha. Por isso, o encarregado de acender
e apagar a lamparina fazia isso sempre de tarde ou de manhã. O problema era
de noite.”
a) Quantas frases há nesse trecho?
b) Como você descobriu isso?
2 Leia outro trecho do texto.
“E aí se desfez o mistério. Porque debaixo da caveira saiu um rato de mais
ou menos um palmo de comprimento, que pulou do nicho para a rua e se perdeu na escuridão da noite, enquanto Abad Alfau, descendo, exclamava:
‘— Bicho sem graça!’”
a) Que sinal de pontuação aparece no final do parágrafo para anunciar
a fala da personagem?
b) Que sinal inicia essa fala?
c) No final da fala da personagem aparece que sinal?
d) Por que foi utilizada essa pontuação?
3 Que sinal de pontuação se usa no final de uma frase interrogativa?
4 Agora, conclua e complete.
Na frase declarativa, usa-se geralmente o .
Na frase exclamativa, usa-se geralmente o .
Na frase interrogativa, usa-se geralmente o .
Nos diálogos, para introduzir a fala, usam-se geralmente
os .
Nos diálogos, para iniciar a fala da personagem, usa-se o
.
O ponto de interrogação.
travessão
dois-pontos
ponto de interrogação
ponto de exclamação
ponto final
Simplificamos esses
conceitos tendo em vista
o nível de aprendizagem
dos alunos. Há frases
exclamativas sem ponto
de exclamação, por exemplo. Nas interrogativas indiretas não se usa o ponto de
interrogação. Os dois-pontos e o travessão têm também outras funções.
Porque cada uma delas termina com um ponto final.
Três.
Os dois-pontos (:).
O travessão.
Porque se trata de uma frase exclamativa.
Reto me com os alunos o conceito de frase: uma palavra ou conjunto de palavras com
sentido, capaz de estabelecer com unicação. Na fala, a frase é marcada pela
entonação e, na escrita, pela pontuação.
O ponto de exclamação.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua –
Pontuação
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF04LP05) Identificar a função na
leitura e usar, adequadamente, na
escrita ponto final, de interrogação,
de exclamação, dois-pontos e tra-
vessão em diálogos (discurso dire-
to), vírgula em enumerações e em
separação de vocativo e de aposto.
Esta seção complementa o es-
tudo realizado na seção anterior,
explorando os efeitos de sentido
produzidos pela pontuação no
texto narrativo.
Produção de texto –
Conto de assombração
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a aju-
da do professor, o texto que
será produzido, considerando
a situação comunicativa, os in-
terlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou
o propósito (escrever para quê);
a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o por-
tador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do tex-
to, organizando em tópicos os
dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o tex-
to produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e apri-
morá-lo, fazendo cortes, acrés-
cimos, reformulações, correções
de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software, in -
clusive programas de edição de
texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemió-
ticos disponíveis.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais,
tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação
(ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações)
e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição
lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropria-
do ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores
de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
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Conto de assombraçãoProdução de texto
Nas histórias de assombração, o clima de medo e
de suspense muitas vezes surge da descrição do
ambiente e das sensações das personagens.
Escuridão, chuva, ruídos estranhos, personagens
que têm a sensação de estar sendo observadas, por
exemplo, são elementos que aparecem com muita
frequência nessas histórias.
Você vai escrever uma história de assombração, e, quanto mais
assustadora ela for, melhor. Depois sua história vai ser publicada no blog da turma. E a
comunidade escolar, seus colegas e familiares poderão ler as histórias e comentá-las!
Mas antes, para se inspirar, vai ler um trecho da história do mais famoso
vampiro da literatura – o conde Drácula. A personagem que narra a história é
Harker, um homem de negócios que se hospeda na mansão do conde (sem
saber que ele é um vampiro) e torna-se seu prisioneiro.
Planejamento
Leia este trecho de Drácula.
Há neste local e em tudo o que aqui se encontra alguma coisa tão estranha
que não consigo me tranquilizar. Gostaria de estar longe daqui, em segurança. Gostaria de nunca ter vindo para cá. Passei a noite conversando com o conde sobre os requisitos legais para efetuar a compra da casa que minha empresa encontrara para ele em Carfax, a leste de Londres.
Dormi apenas umas poucas horas, mas já estava escuro quando acordei,
no final da tarde seguinte. Instalei meu espelho perto da janela e comecei a barbear-me. De repente senti a mão do conde pousar em meu ombro e ouvi sua voz, dizendo-me: “Bom dia”. Levei tamanho susto que me cortei, embora superficialmente. Cumprimentei-o e continuei me barbeando. Para meu espanto o espelho não refletia a imagem do conde, que, contudo, estava ali, atrás de mim. Um fio de sangue escorria-me pelo queixo. Olhei em torno, procurando um curativo. Ao ver o corte em meu rosto, o conde me agarrou pelo pescoço, os olhos brilhando. Então sua mão tocou as contas do terço,
do qual pendia um crucifixo, e sua fúria se dissipou tão depressa que mal pude acreditar.
“Tome cuidado para não se cortar”, ele falou. “Neste lugar pode ser mais
perigoso do que você pensa.”
Bram Stoker. Drácula. Trad.: Hildegard Feist.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua Produção de texto
Pontuação
1 Releia um trecho do texto Abad Alfau e a caveira.
“Durante o dia, a caveira ficava quietinha. Por isso, o encarregado de acender
e apagar a lamparina fazia isso sempre de tarde ou de manhã. O problema era
de noite.”
a) Quantas frases há nesse trecho?
b) Como você descobriu isso? 2 Leia outro trecho do texto.
“E aí se desfez o mistério. Porque debaixo da caveira saiu um rato de mais
ou menos um palmo de comprimento, que pulou do nicho para a rua e se perdeu na escuridão da noite, enquanto Abad Alfau, descendo, exclamava:
‘— Bicho sem graça!’”
a) Que sinal de pontuação aparece no final do parágrafo para anunciar
a fala da personagem?
b) Que sinal inicia essa fala?
c) No final da fala da personagem aparece que sinal?
d) Por que foi utilizada essa pontuação? 3 Que sinal de pontuação se usa no final de uma frase interrogativa?
4 Agora, conclua e complete.
Na frase declarativa, usa-se geralmente o .
Na frase exclamativa, usa-se geralmente o .
Na frase interrogativa, usa-se geralmente o .
Nos diálogos, para introduzir a fala, usam-se geralmente
os .
Nos diálogos, para iniciar a fala da personagem, usa-se
o .
O ponto de interrogação.
travessão
dois-pontos
ponto de interrogação
ponto de exclamação
ponto final
Simplificamos esses
conceitos tendo em vista
o nível de aprendizagem
dos alunos. Há frases
exclamativas sem ponto
de exclamação, por exemplo. Nas interrogativas indiretas não se usa o ponto de
interrogação. Os dois-pontos e o travessão têm também outras funções.
Porque cada uma delas termina com um ponto final.
Três.
Os dois-pontos (:).
O travessão.
Porque se trata de uma frase exclamativa.
Reto me com os alunos o conceito de frase: uma palavra ou conjunto de palavras com
sentido, capaz de estabelecer com unicação. Na fala, a frase é marcada pela
entonação e, na escrita, pela pontuação.
O ponto de exclamação.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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atividades e destacando a im-
portância da escrita educada e
respeitosa.
As características a seguir,
do gênero narrativa de terror,
podem orientar o trabalho de
produção textual.

Há descrição de cenários si-
tuados em locais distantes,
remotos, de difícil acesso.
Normalmente, eles são ca-
racterizados como desertos,
escuros e sombrios.

Também há descrição das perso-
nagens, geralmente atormenta-
das por algum problema: uma
doença, a perda de alguém
querido etc. Essas personagens
costumam ser solitárias, enfren-
tando uma nova situação que
se apresenta em sua vida.

Nas narrativas de terror, o mais
importante é o clima, a atmos-
fera. Sustos e revelações são
seus grandes artifícios.

Sendo uma narrativa, apre-
senta narrador, personagens,
tempo, espaço e enredo; este
último se subdivide em cinco
momentos: equilíbrio inicial,
conflito, complicação, clímax
e desfecho.

O desfecho deve sugerir ao lei-
tor que a atmosfera de medo
não foi quebrada, ainda per-
siste; por isso, não pode ser
utilizado o final indicando que
tudo não passou de um sonho.
É importante fazer com que os
textos produzidos circulem entre
muitos leitores. Se não for possí-
vel a criação do blog, promova
O dia da assombração (ou do
terror): peça aos alunos que se
caracterizem e apresentem seus
textos para os colegas ou para
um público convidado. Efeitos
sonoros e de iluminação podem
ser obtidos com alguma impro-
visação e também criatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos se-
gundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descri-
tivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto,
e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Peça ajuda à equipe do laboratório de informática para a criação do blog e a posta-
gem dos textos dos alunos. Sugerimos que você escolha uma plataforma gratuita para
criação de blogs. Se o colégio possuir um site, o blog pode ser hospedado nele. O ideal
é que os alunos já redijam e editem o texto digitalmente. Se não for possível, auxilie-os
na digitação do texto final. Vá acompanhando com a turma os comentários e in-
centivando os alunos a interagirem com os posts, sempre supervisionando essas
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9292
ILUSTRAÇÕES: MARCIO GUERRA
Escrita
2 Agora é sua vez de escrever uma história de assombração.
a) Descreva a personagem da história.
b) Ela é narrador-personagem ou narrador-observador?
c) Imagine em que local está a personagem e o que ela está fazendo.
d) Que sons há no ambiente?
e) Como é a iluminação do local? É noite ou dia?
f) Como se sente a personagem? Que sensações ela tem?
g) Que coisas podem acontecer para que a personagem fique cada vez
mais assustada? Quais são suas reações?
h) Imagine um desfecho surpreendente para a história: pode ser triste
ou engraçado.
Avaliação e reescrita
3 Troque de texto com um colega.
a) Verifique se a história de seu colega é assustadora.
b) Que impressões causou em você? Por quê?
c) O que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
d) Sua história foi considerada assustadora pelo seu colega?
4 Após incorporar as sugestões feitas pelo colega, releia a sua história, cuidando
da grafia correta das palavras e da pontuação adequada em cada frase.
5 Digite seu texto, fazendo as últimas modificações que achar necessárias.
Socialização
6 Com a ajuda do professor, planejem a criação do blog.
a) Façam um perfil com as características da turma para constar do
cabeçalho do blog.
b) Disponibilizem os arquivos com a versão final do texto para o professor
fazer as postagens.
c) Divulguem a novidade para seus familiares, colegas de outras turmas e
toda a comunidade escolar. Sugiram que leiam e comentem os textos.
d) Vocês também devem ler os textos dos colegas e comentá-los.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
93
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1 Responda às questões.
a) Como o narrador-personagem descreve o local em que está?
b) Como você imaginou o ambiente em que se passa a cena entre Harker
e o conde?
c) De repente, o equilíbrio da cena é quebrado.
O que aconteceu?
d) Que elementos do trecho são indicativos de
que o conde é um vampiro?
e) Qual é o clímax, o momento de maior tensão desse trecho da narrativa?
f) O que você imaginou que aconteceria nesse momento?
g ) Como o momento de tensão se desfez?
MARCIO GUERRAA personagem sentiu a mão do conde pousar
em seu ombro e ouviu sua voz, dizendo-lhe:
“Bom dia”. A personagem ficou tão assustada
que se cortou superficialmente.
A imagem que não se reflete no espelho, a atração pelo
sangue e sua reação de afastamento ao tocar o terço.
Espera-se que o aluno acredite que o conde iria morder o pescoço do narrador.
Quando o conde tocou o terço: “Então sua mão tocou as contas do terço, do
qual pendia um crucifixo, e sua fúria se dissipou tão depressa que mal pude
acreditar ”.
Quando o conde agarra o narrador pelo pescoço: “Ao ver o corte em meu rosto,
o conde me agarrou pelo pescoço, os olhos brilhando”.
Espera-se que os alunos descrevam um quarto escuro, com uma luz fraca, de fim
de tarde, entrando pela janela.
Ele o descreve como um local estranho, que o deixa intranquilo.
Professor: chamar a atenção dos alunos para o
fato de que eles só são capazes de reconhecer quais características sugerem
que a personagem é um vampiro porque as características dessa
personagem folclórica são conhecidas e estão descritas em filmes e livros.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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ILUSTRAÇÕES: MARCIO GUERRA
Escrita
2 Agora é sua vez de escrever uma história de assombração.
a) Descreva a personagem da história.
b) Ela é narrador-personagem ou narrador-observador?
c) Imagine em que local está a personagem e o que ela está fazendo.
d) Que sons há no ambiente?
e) Como é a iluminação do local? É noite ou dia?
f) Como se sente a personagem? Que sensações ela tem?
g) Que coisas podem acontecer para que a personagem fique cada vez
mais assustada? Quais são suas reações?
h) Imagine um desfecho surpreendente para a história: pode ser triste
ou engraçado.
Avaliação e reescrita
3 Troque de texto com um colega.
a) Verifique se a história de seu colega é assustadora.
b) Que impressões causou em você? Por quê?
c) O que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
d) Sua história foi considerada assustadora pelo seu colega?
4 Após incorporar as sugestões feitas pelo colega, releia a sua história, cuidando
da grafia correta das palavras e da pontuação adequada em cada frase.
5 Digite seu texto, fazendo as últimas modificações que achar necessárias.
Socialização
6 Com a ajuda do professor, planejem a criação do blog.
a) Façam um perfil com as características da turma para constar do
cabeçalho do blog.
b) Disponibilizem os arquivos com a versão final do texto para o professor
fazer as postagens.
c) Divulguem a novidade para seus familiares, colegas de outras turmas e
toda a comunidade escolar. Sugiram que leiam e comentem os textos.
d) Vocês também devem ler os textos dos colegas e comentá-los.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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1 Responda às questões.
a) Como o narrador-personagem descreve o local em que está?
b) Como você imaginou o ambiente em que se passa a cena entre Harker
e o conde?
c) De repente, o equilíbrio da cena é quebrado.
O que aconteceu?
d) Que elementos do trecho são indicativos de
que o conde é um vampiro?
e) Qual é o clímax, o momento de maior tensão desse trecho da narrativa?
f) O que você imaginou que aconteceria nesse momento?
g ) Como o momento de tensão se desfez?
MARCIO GUERRAA personagem sentiu a mão do conde pousar
em seu ombro e ouviu sua voz, dizendo-lhe:
“Bom dia”. A personagem ficou tão assustada
que se cortou superficialmente.
A imagem que não se reflete no espelho, a atração pelo
sangue e sua reação de afastamento ao tocar o terço.
Espera-se que o aluno acredite que o conde iria morder o pescoço do narrador.
Quando o conde tocou o terço: “Então sua mão tocou as contas do terço, do
qual pendia um crucifixo, e sua fúria se dissipou tão depressa que mal pude
acreditar ”.
Quando o conde agarra o narrador pelo pescoço: “Ao ver o corte em meu rosto,
o conde me agarrou pelo pescoço, os olhos brilhando”.
Espera-se que os alunos descrevam um quarto escuro, com uma luz fraca, de fim
de tarde, entrando pela janela.
Ele o descreve como um local estranho, que o deixa intranquilo.
Professor: chamar a atenção dos alunos para o
fato de que eles só são capazes de reconhecer quais características sugerem
que a personagem é um vampiro porque as características dessa
personagem folclórica são conhecidas e estão descritas em filmes e livros.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler maisComparações no poemaOficina de criação
Leitura
Leia estes versos.
[...] Os medos são como
olhos de gato
brilhando no escuro.
[...]
O escuro tem mãos de veludo
que fazem o coração rolar
pela escada,
pela rua,
pela noite afora
como um cavalo sem freio.
Roseana Murray. Tantos medos e outras coragens. São Paulo: FTD, 1992.
Vamos explorar o texto
1 Nos primeiros versos, o medo é comparado a quê?
2 Você acha essa imagem amendrontadora? Por quê?
3 Aquilo que é dito sobre o medo nos traz uma imagem ou uma sensação?
Hora de escrever e desenhar
4 Descreva, por meio de comparações, as sensações que você tem quando está
com medo. Tente fazer sua descrição em forma de poema.
5 Agora, ilustre seu texto.
Apresentação e avaliação
6 Releia o que escreveu e ilustrou.
a) Seu texto pode ser considerado um poema?
b) Com a ajuda do professor, junte sua criação à dos colegas e organizem um
livro de poemas para meter medo.
c) Criem um título para o livro e façam uma capa.
d) Lembrem-se de fazer um sumário com os títulos dos poemas, os nomes
dos autores e o número da página em que os textos estão.
7 Pesquise na biblioteca da escola outros poemas em que haja comparações.
Compartilhe suas descobertas com os colegas.
Leia os versos para a classe, enfatizando o clima de suspense por meio
da entonação e da cadência. Procure usar gestos que impressionem os
ouvintes durante a leitura.
Aos olhos de um gato brilhando no escuro.
Resposta pessoal. O escuro geralmente provoca medo, ainda mais com olhos
brilhando.
Uma sensação.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
94
082-103-PITP4-U04-G19-EDITAL.indd 94 25/10/19 16:06 Para ler mais
O texto que voc? vai ler ? uma narrativa em versos.
a) Voc? sabia que hist?rias tamb?m podem ser contadas na forma de poemas?
b) Medo de avi?o, cachorro, lobisomem... E voc?, tem medo de qu??
Durante a leitura, fique de olho
PaVoc? j? ouviu falar de algu?m que tem medo de trov?o, de escuro,
dePcachorro? Descubra qual ? o medo mais bobo deste poema.
Par lem ei s
Quem tem medo de qu??
Eu vou contar pra voc?
o que ? meu maior segredo.
H? uma coisa no mundo
que me mete muito medo!
N?o tenho medo de pai,
nem de m?e e nem de irm?o.
Mas eu tenho muito medo
do barulho do trov?o!
Do trov?o? Mas que bobagem!
Que medo mais infantil!
Quando o trov?o faz barulho
o raio at? j? caiu?
[...]
ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
1
2
3
Fala da ?pessoa? A
Fala da ?pessoa? B

Of
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Oficina de criação –
Comparações no poema
Habilidade
(EF35LP23) Apreciar poemas e ou-
tros textos versificados, observando
rimas, aliterações e diferentes mo-
dos de divisão dos versos, estrofes
e refrões e seu efeito de sentido.
O trabalho desta seção explo-
ra o uso do sentido figurado na
linguagem poética, sugerindo
sensações e indicando a presença
de um eu lírico que se manifesta
subjetivamente, revelando seus
medos e sentimentos.
A comparação é a base do
texto de Roseana Murray. Essa
comparação pode ser definida
como o confronto de elementos
que possuem características ou
ações comuns. Da comparação
nasce a metáfora, outra figura de
linguagem que explora a relação
de igualdade entre elementos,
só possível por haver ocorrido
uma comparação implícita entre
eles. Assim, em “Os medos são
como olhos de gato”, tem-se um
exemplo de comparação; já em
“O escuro tem mãos de veludo”,
há uma metáfora.
Organize as etapas de trabalho
com os alunos para que corrijam
os textos e criem um sumário
para a obra. Se sua escola tiver
um laboratório de informática,
peça ajuda ao monitor para di-
gitalizar e imprimir a produção;
se não for possível, faça cópias
e grampeie as folhas para que
todos tenham um exemplar e
possam distribuir alguns exem-
plares para as famílias e para a
biblioteca da escola. Estimule os
alunos a observar os elementos
que são comuns nos livros: título,
nome do autor, da editora, data
de publicação, sumário, número
de páginas etc.
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Para ler maisComparações no poemaOficina de criação
Leitura
Leia estes versos.
[...] Os medos são como
olhos de gato
brilhando no escuro.
[...]
O escuro tem mãos de veludo
que fazem o coração rolar
pela escada,
pela rua,
pela noite afora
como um cavalo sem freio.
Roseana Murray. Tantos medos e outras coragens. São Paulo: FTD, 1992.
Vamos explorar o texto
1 Nos primeiros versos, o medo é comparado a quê?
2 Você acha essa imagem amendrontadora? Por quê?
3 Aquilo que é dito sobre o medo nos traz uma imagem ou uma sensação?
Hora de escrever e desenhar
4 Descreva, por meio de comparações, as sensações que você tem quando está
com medo. Tente fazer sua descrição em forma de poema.
5 Agora, ilustre seu texto.
Apresentação e avaliação
6 Releia o que escreveu e ilustrou.
a) Seu texto pode ser considerado um poema?
b) Com a ajuda do professor, junte sua criação à dos colegas e organizem um
livro de poemas para meter medo.
c) Criem um título para o livro e façam uma capa.
d) Lembrem-se de fazer um sumário com os títulos dos poemas, os nomes
dos autores e o número da página em que os textos estão.
7 Pesquise na biblioteca da escola outros poemas em que haja comparações.
Compartilhe suas descobertas com os colegas.
Leia os versos para a classe, enfatizando o clima de suspense por meio
da entonação e da cadência. Procure usar gestos que impressionem os
ouvintes durante a leitura.
Aos olhos de um gato brilhando no escuro.
Resposta pessoal. O escuro geralmente provoca medo, ainda mais com olhos
brilhando.
Uma sensação.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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082-103-PITP4-U04-G19-EDITAL.indd 94 25/10/19 16:06 Para ler mais
O texto que voc? vai ler ? uma narrativa em versos.
a) Voc? sabia que hist?rias tamb?m podem ser contadas na forma de poemas?
b) Medo de avi?o, cachorro, lobisomem... E voc?, tem medo de qu??
Durante a leitura, fique de olho
PaVoc? j? ouviu falar de algu?m que tem medo de trov?o, de escuro,
dePcachorro? Descubra qual ? o medo mais bobo deste poema.
Par lem ei s
Quem tem medo de qu??
Eu vou contar pra voc?
o que ? meu maior segredo.
H? uma coisa no mundo
que me mete muito medo!
N?o tenho medo de pai,
nem de m?e e nem de irm?o.
Mas eu tenho muito medo
do barulho do trov?o!
Do trov?o? Mas que bobagem!
Que medo mais infantil!
Quando o trov?o faz barulho
o raio at? j? caiu?
[...]
ILUSTRA??ES: MARCIO GUERRA
1
2
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Fala da ?pessoa? A
Fala da ?pessoa? B

Of
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Para ler mais
Habilidades
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apre-
sentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-
-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da
humanidade.
(EF35LP21) Ler e compreender, de
forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
(EF35LP22) Perceber diálogos em
textos narrativos, observando o
efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o uso
de variedades linguísticas no dis-
curso direto.
(EF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados, ob-
servando rimas, aliterações e di-
ferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
(EF35LP27) Ler e compreender,
com certa autonomia, textos em
versos, explorando rimas, sons e
jogos de palavras, imagens poéti-
cas (sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
(EF35LP29) Identificar, em narrati-
vas, cenário, personagem central,
conflito gerador, resolução e o
ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferen-
ciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.
(EF35LP31) Identificar, em textos
versificados, efeitos de sentido
decorrentes do uso de recursos
rítmicos e sonoros e de metáforas.
O trabalho com o texto “Quem
tem medo de quê?”, de Ruth Ro-
cha, propiciará o entendimento
sobre as vozes que se apresentam
em um texto, dentre as quais
até é possível – não obrigatoria-
mente – configurar-se a voz do
autor. Nesse texto poético, há
duas vozes: uma que confessa e
explica seus medos e outra que
os nega, contra-argumentando
com razões que os tornam injus-
tificáveis.
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9696
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Reúna-se com um colega e, juntos, releiam o poema Quem tem medo de quê?.
Cada um deve ler até o momento em que começa outra fala.
2 Quantas “pessoas” parecem estar falando no poema?
• Como você chegou a essa conclusão?
• Quais são as estrofes em que cada uma delas aparece?
3 Escolha uma estrofe e a reescreva em prosa, utilizando dois-pontos e
travessão para marcar a fala.
4 Uma das “pessoas” conta quais são seus medos.
• Faça uma lista dos medos citados por ela.
5 A outra “pessoa” responde a cada um desses medos, tentando argumentar
que é bobagem senti-los.
Argumentar significa apresentar ideias ou informações que comprovem uma
opinião. Essas ideias ou informações são os argumentos.
a) Que argumentos ela utiliza para mostrar que não é preciso ter medo de:
• trovão
• cachorro
• vampiro
A intenção é reforçar a percepção de que há mais de uma voz no
poema, ou seja, há mais de um eu lírico representado nos versos.
Veja a indicação das falas no texto.
Duas “pessoas”.
Há uma pessoa que conta seus medos e outra que afirma que eles não passam
de bobagens.
A primeira pessoa aparece nas estrofes 1, 2, 4, 6 e 9. A segunda, nas estrofes
3, 5, 7 e 8.
Barulho do trovão / Vampiro / Cachorro.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos, além dos sinais de pontuação,
utilizem os verbos de elocução. Exemplo de resposta: A menina respondeu:
— Vampiro não me dá medo... Acho que eu nunca senti... Tenho medo do que
existe, e não do que eu nunca vi.
Quando o trovão faz barulho, o raio já caiu.
Na casa dela tem três.
Vampiro não existe.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
ILUSTRAÇÕES: MARCIO GUERRA
O medo maior que eu tenho,
o que me causa pavor,
é de pensar em vampiro.
Vampiro me causa horror!
Vampiro não me dá medo…
Acho que eu nunca senti…
Tenho medo do que existe,
e não do que eu nunca vi.
[...]
Agora, mais perigoso,
pra mim, até que leão,
tenho medo é de cachorro,
cachorrinho ou cachorrão!
Cachorro eu até que gosto.
Na minha casa tem três.
Agora, do que eu tenho medo
eu vou contar de uma vez.
Não tenho medo de nada!
Bicho, polícia ou ladrão!
Mas apesar de valente
tenho medo de avião!
[...]
Pelo que vemos, pessoal,
ter medo não é vergonha.
Todo mundo tem um medo,
que a gente nem mesmo sonha.
[...]
Ruth Rocha. Quem tem medo de quê?
São Paulo: Salamandra, 2006.
Fala da “pessoa” B
Fala da “pessoa” A
Fala da “pessoa” B
Fala da “pessoa” A
Fala da “pessoa” A
7
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9
4
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Reúna-se com um colega e, juntos, releiam o poema Quem tem medo de quê?.
Cada um deve ler até o momento em que começa outra fala.
2 Quantas “pessoas” parecem estar falando no poema?
• Como você chegou a essa conclusão?
• Quais são as estrofes em que cada uma delas aparece?
3 Escolha uma estrofe e reescreva-a em prosa, utilizando dois-pontos e
travessão para marcar a fala.
4 Uma das “pessoas” conta quais são seus medos.
• Faça uma lista dos medos citados por ela.
5 A outra “pessoa” responde a cada um desses medos, tentando argumentar
que é bobagem senti-los.
Argumentar significa apresentar ideias ou informações que comprovem uma
opinião. Essas ideias ou informações são os argumentos.
a) Que argumentos ela utiliza para mostrar que não é preciso ter medo de:
• trovão
• cachorro
• vampiro
A intenção é reforçar a percepção de que há mais de uma voz no
poema, ou seja, há mais de um eu lírico representado nos versos.
Veja a indicação das falas no texto.
Duas “pessoas”.
Há uma pessoa que conta seus medos e outra que afirma que eles não passam
de bobagens.
A primeira pessoa aparece nas estrofes 1, 2, 4, 6 e 9. A segunda, nas estrofes
3, 5, 7 e 8.
Barulho do trovão / Vampiro / Cachorro.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos, além dos sinais de pontuação,
utilizem os verbos de elocução. Exemplo de resposta: A menina respondeu:
— Vampiro não me dá medo... Acho que eu nunca senti... Tenho medo do que
existe, e não do que eu nunca vi.
Quando o trovão faz barulho, o raio já caiu.
Na casa dela tem três.
Vampiro não existe.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
ILUSTRAÇÕES: MARCIO GUERRA
O medo maior que eu tenho,
o que me causa pavor,
é de pensar em vampiro.
Vampiro me causa horror!
Vampiro não me dá medo…
Acho que eu nunca senti…
Tenho medo do que existe,
e não do que eu nunca vi.
[...]
Agora, mais perigoso,
pra mim, até que leão,
tenho medo é de cachorro,
cachorrinho ou cachorrão!
Cachorro eu até que gosto.
Na minha casa tem três.
Agora, do que eu tenho medo
eu vou contar de uma vez.
Não tenho medo de nada!
Bicho, polícia ou ladrão!
Mas apesar de valente
tenho medo de avião!
[...]
Pelo que vemos, pessoal,
ter medo não é vergonha.
Todo mundo tem um medo,
que a gente nem mesmo sonha.
[...]
Ruth Rocha. Quem tem medo de quê?
São Paulo: Salamandra, 2006.
Fala da “pessoa” B
Fala da “pessoa” A
Fala da “pessoa” B
Fala da “pessoa” A
Fala da “pessoa” A
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Vamos estudar o texto
Atividade 5
Essa atividade especifica o
processo de argumentação, que
compreende a exposição de uma
tese, a defesa desse ponto de
vista por meio de argumentos e
a conclusão final, sintetizando
e retomando a argumentação.
Nessa atividade, os alunos po-
derão identificar os argumentos
usados na contra-argumentação
e até mesmo colocá-los em ques-
tionamento. Amplie a discussão
aproveitando a oportunidade
para acompanhar as justificativas
apresentadas, pedindo que a clas-
se avalie sua força argumentativa:
as justificativas se apoiam em
fatos concretos que as sustentam?
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9898 Releia a primeira estrofe do poema.
"Eu vou contar pra voc?
o que é meu maior segredo.
Há uma coisa no mundo
que me mete muito medo!"
a) Quais s?o as palavras que rimam?
b) Onde est?o localizadas essas palavras nos versos?
c) Assinale em que versos essas rimas est?o? 1
o
e 3
o
2
o
e 4
o
d) Volte agora ao poema e pinte as rimas que voc? encontrar em outras estrofes.
e) Assinale as afirmativas que voc? considerar verdadeiras.
A localiza??o das rimas n?o interfere na sonoridade do poema.
A presen?a de rimas sempre no final do verso marca uma
sonoridade regular.
A presen?a de rima em versos alternados n?o contribui para a cria??o
de um efeito sonoro agrad?vel.

Usando palavras da mesma fam?lia da palavra medo, escreva que nome se d? a:
a) quem tem medo.
b) aquilo que d? medo.
c) a a??o de ter medo.
Quando usamos a l?ngua em situa??es informais, muitas vezes recorremos
ao uso de aumentativos e diminutivos para refor?ar uma ideia. Observe
osexemplos.
? Qual ? o sentido das palavras destacadas?
Explique a fun??o do diminutivo e do aumentativo nestafrase.
? Tenho um med?o, seja de cachorrinho ou cachorr?o!
MARCIO GUERRA
? s? uma mentirinha, vai! Voc? me deu um trabalh?o!
Medroso.
Amedrontador.
Temer.
Mentirinha ? uma mentira leve,
n?o prejudicial, sem grandes consequ?ncias. Trabalh?o indica uma tarefa ?rdua,
cansativa.
Os graus indicam a intensidade do medo e tamb?m o tamanho do cachorro.
Irm?o/trov?o, infantil/caiu, pavor/horror, senti/vi, le?o/cachorr?o, tr?s/vez,
segredo/medo
No final dos versos.
X
X
ladr?o/avi?o,
vergonha/sonha.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

082-103-PITP4-U04-G19-EDITAL.indd 99 25/10/19 16:34 b) Voc? acha que o argumento utilizado para n?o se ter medo de cachorro ?
convincente? Converse com os colegas.
? Que argumento voc? usaria para convencer algu?m de que n?o ?
preciso sentir medo de cachorro?
Alguns dos medos tratados no texto s?o de fatos reais, mas um deles ? de um
fato imagin?rio. Que medo ? esse?
Uma estrofe de quatro versos ? chamada de quadra. Em qual das quadras:
a) promete-se revelar um grande segredo?
b) conta-se um medo que ?causa pavor??
c) conta-se um medo que ? bastante perigoso?
d) confessa-se um ?nico medo?
No final, uma das ?pessoas? revela qual ? seu maior medo.
a) Qual ? ele?
b) Ela afirma que os medos de seu interlocutor s?o infantis, pura bobagem, e que o seu, ao contr?rio, ? importante, algo real para se temer. Voc? concorda com ela? Comente.
Vampiro e lobisomem s?o personagens lend?rias.
a) Uma not?cia pode registrar um fato ocorrido com uma dessas personagens? Explique.
b) Se vampiro e lobisomem s?o personagens lend?rias, por que as pessoas do texto parecem ter medo deles?
1
4
6
8
Viajar de avi?o.
Resposta pessoal.
O medo de vampiro.
Resposta pessoal.
Certamente n?o, pois n?o ? a
quantidade de cachorros que ?
respons?vel pela sensa??o de medo.
N?o, pois a not?cia registra fatos reais, que realmente ocorreram.
Esses seres est?o presentes no imagin?rio popular, em hist?rias e cantigas
infantis.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividade 9
Comente com os alunos que, de
acordo com antigas lendas da Eslo-
váquia e da Hungria, o vampiro era
uma espécie de morto-vivo que, à
noite, deixava seu sepulcro para
atacar seres humanos, sugando
seu sangue e retornando como
morcego para o túmulo, antes do
nascer do Sol. A lenda do lobiso-
mem é muito conhecida no folclore
brasileiro. Segundo ela, quando
uma mulher tem sete filhas e seu
oitavo filho é um homem, ele nasce
lobisomem, um ser que, nas noites
de lua cheia, transforma-se em
uma criatura que mistura formas
humanas e de lobo.
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9999 Releia a primeira estrofe do poema.
"Eu vou contar pra voc?
o que ? meu maior segredo.
H? uma coisa no mundo
que me mete muito medo!"
a) Quais s?o as palavras que rimam?
b) Onde est?o localizadas essas palavras nos versos?
c) Assinale em que versos essas rimas est?o? 1
o
e 3
o
2
o
e 4
o
d) Volte agora ao poema e pinte as rimas que voc? encontrar em outras estrofes.
e) Assinale as afirmativas que voc? considerar verdadeiras.
A localiza??o das rimas n?o interfere na sonoridade do poema.
A presen?a de rimas sempre no final do verso marca uma
sonoridade regular.
A presen?a de rima em versos alternados n?o contribui para a cria??o
de um efeito sonoro agrad?vel.

Usando palavras da mesma fam?lia da palavra medo, escreva que nome se d? a:
a) quem tem medo.
b) aquilo que d? medo.
c) a a??o de ter medo.
Quando usamos a l?ngua em situa??es informais, muitas vezes recorremos
ao uso de aumentativos e diminutivos para refor?ar uma ideia. Observe
osexemplos.
? Qual ? o sentido das palavras destacadas?
Explique a fun??o do diminutivo e do aumentativo nestafrase.
? Tenho um med?o, seja de cachorrinho ou cachorr?o!
MARCIO GUERRA
? s? uma mentirinha, vai! Voc? me deu um trabalh?o!
Medroso.
Amedrontador.
Temer.
Mentirinha ? uma mentira leve,
n?o prejudicial, sem grandes consequ?ncias. Trabalh?o indica uma tarefa ?rdua,
cansativa.
Os graus indicam a intensidade do medo e tamb?m o tamanho do cachorro.
Irm?o/trov?o, infantil/caiu, pavor/horror, senti/vi, le?o/cachorr?o, tr?s/vez,
segredo/medo
No final dos versos.
X
X
ladr?o/avi?o,
vergonha/sonha.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

082-103-PITP4-U04-G19-EDITAL.indd 99 25/10/19 16:34 b) Voc? acha que o argumento utilizado para n?o se ter medo de cachorro ?
convincente? Converse com os colegas.
? Que argumento voc? usaria para convencer algu?m de que n?o ?
preciso sentir medo de cachorro?
Alguns dos medos tratados no texto s?o de fatos reais, mas um deles ? de um
fato imagin?rio. Que medo ? esse?
Uma estrofe de quatro versos ? chamada de quadra. Em qual das quadras:
a) promete-se revelar um grande segredo?
b) conta-se um medo que ?causa pavor??
c) conta-se um medo que ? bastante perigoso?
d) confessa-se um ?nico medo?
No final, uma das ?pessoas? revela qual ? seu maior medo.
a) Qual ? ele?
b) Ela afirma que os medos de seu interlocutor s?o infantis, pura bobagem,
e que o seu, ao contr?rio, ? importante, algo real para se temer. Voc?
concorda com ela? Comente.
Vampiro e lobisomem s?o personagens lend?rias.
a) Uma not?cia pode registrar um fato ocorrido com uma dessas
personagens? Explique.
b) Se vampiro e lobisomem s?o personagens lend?rias, por que as pessoas do
texto parecem ter medo deles?
1
4
6
8
Viajar de avi?o.
Resposta pessoal.
O medo de vampiro.
Resposta pessoal.
Certamente n?o, pois n?o ? a
quantidade de cachorros que ?
respons?vel pela sensa??o de medo.
N?o, pois a not?cia registra fatos reais, que realmente ocorreram.
Esses seres est?o presentes no imagin?rio popular, em hist?rias e cantigas
infantis.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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100100
Alguns casos em que se usa a vírgula.
• Para separar expressões que têm a mesma função.
“Os tigres não têm nenhuma ambição, nenhum desejo!”
• Nas enumerações.
Preciso comprar legumes, verduras, frutas e pão para o jantar.
• Nas datas.
Aracaju, 12 de janeiro de 2019.
• Nos endereços.
Avenida Brasil, 280, Jardim do Sol.
• Em palavras repetidas.
Ele queria muito, muito que ela olhasse para ele.
3 Agora, leia a tirinha de Alexandre Beck e observe o emprego das vírgulas
na segunda fala do segundo quadrinho.
• Assinale a alternativa correta. Nesse caso, a vírgula serve para separar:
uma data. palavras repetidas.
palavras em uma enumeração.
4 Releia esta estrofe do poema Quem tem medo de quê?
“Agora, mais perigoso,
pra mim, até que leão,
tenho medo é de cachorro,
cachorrinho ou cachorrão!”
• Do que essa pessoa tem medo? Responda usando vírgula e
ponto final.
Alexandre BeckARMANDINHO
ALEXANDRE BECK
Ela tem medo de cachorro, cachorrinho, cachorrão.
Esses são apenas alguns casos de uso da vírgula. Achamos desnecessário
sobrecarregar alunos de 4
o
ano com mais casos ou com casos mais complexos.
X
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Estudo da língua
Usos da vírgula
1 Leia esta tirinha do cartunista Bill Watterson.
Os dias estão simplesmente lotados. Um livro de Calvin e
Haroldo por Bill Waterson. São Paulo: Best News
(Best Expressão Social e Editora), s/d, p. 63, v. 1.
• Você achou a tirinha engraçada? Por quê?
2 Copie a primeira frase do primeiro quadrinho.
a) Por que essa frase termina com um ponto de exclamação?
b) Por que você acha que foi usada a vírgula na frase?
Bill WattersonCALVIN E HAROLDO
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1992 WATTERSON /
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
Resposta pessoal. O humor acontece no
último quadrinho. Calvin estava criticando
Haroldo por não se comprometer com nada e só dormir, m as acaba se deitando ao lado
do amigo e dormindo também.
Os tigres não têm nenhuma ambição, nenhum desejo!
Porque a frase expressa um sentimento: Calvin se surpreende com o
comportamento de Haroldo.
Para separar as expressões “nenhuma ambição” e “nenhum desejo”.
Explique que a vírgula, nesse caso, separa expressões de mesmo valor sintático,
expressões equivalentes.
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Estudo da língua –
Usos da vírgula
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares dire-
tas e contextuais.
(EF04LP05) Identificar a função
na leitura e usar, adequada-
mente, na escrita ponto final,
de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em diálo-
gos (discurso direto), vírgula em
enumerações e em separação de
vocativo e de aposto.
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Alguns casos em que se usa a vírgula.
• Para separar expressões que têm a mesma função.
“Os tigres não têm nenhuma ambição, nenhum desejo!”
• Nas enumerações.
Preciso comprar legumes, verduras, frutas e pão para o jantar.
• Nas datas.
Aracaju, 12 de janeiro de 2019.
• Nos endereços.
Avenida Brasil, 280, Jardim do Sol.
• Em palavras repetidas.
Ele queria muito, muito que ela olhasse para ele.
3 Agora, leia a tirinha de Alexandre Beck e observe o emprego das vírgulas
na segunda fala do segundo quadrinho.
• Assinale a alternativa correta. Nesse caso, a vírgula serve para separar:
uma data. palavras repetidas.
palavras em uma enumeração.
4 Releia esta estrofe do poema Quem tem medo de quê?
“Agora, mais perigoso,
pra mim, até que leão,
tenho medo é de cachorro,
cachorrinho ou cachorrão!”
• Do que essa pessoa tem medo? Responda usando vírgula e
ponto final.
Alexandre BeckARMANDINHO
ALEXANDRE BECK
Ela tem medo de cachorro, cachorrinho, cachorrão.
Esses são apenas alguns casos de uso da vírgula. Achamos desnecessário
sobrecarregar alunos de 4
o
ano com mais casos ou com casos mais complexos.
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Estudo da língua
Usos da vírgula
1 Leia esta tirinha do cartunista Bill Watterson.
Os dias estão simplesmente lotados. Um livro de Calvin e
Haroldo por Bill Waterson. São Paulo: Best News
(Best Expressão Social e Editora), s/d, p. 63, v. 1.
• Você achou a tirinha engraçada? Por quê?
2 Copie a primeira frase do primeiro quadrinho.
a) Por que essa frase termina com um ponto de exclamação?
b) Por que você acha que foi usada a vírgula na frase?
Bill WattersonCALVIN E HAROLDO
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1992 WATTERSON /
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
Resposta pessoal. O humor acontece no último quadrinho. Calvin estava criticando Haroldo por não se comprometer com nada e só dormir, m as acaba se deitando ao lado
do amigo e dormindo também.
Os tigres não têm nenhuma ambição, nenhum desejo!
Porque a frase expressa um sentimento: Calvin se surpreende com o
comportamento de Haroldo.
Para separar as expressões “nenhuma ambição” e “nenhum desejo”.
Explique que a vírgula, nesse caso, separa expressões de mesmo valor sintático,
expressões equivalentes.
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102102
4 Decida com seu colega o que cada um vai falar e ensaie várias vezes
antes do dia marcado para a apresentação. Cada um será encarregado
de uma parte da exposição.
Apresentação
5 Em primeiro lugar, você deve cumprimentar a plateia e se apresentar.
Seu colega fará o mesmo quando for a vez dele.
6 Dê início a sua fala fazendo uma introdução de modo a despertar a
atenção dos ouvintes.
7 Em seguida, passe ao desenvolvimento do assunto que deverá ser dividido
com seu colega.
8 O colega continua apresentando as ideias sobre o assunto e, depois,
passa para a conclusão do trabalho, em que poderão ser retomados os principais pontos abordados.
• Para destacar na sua fala aquilo que achar mais importante, use as mãos, gesticule, mude a entonação da voz.
• Pronuncie bem as palavras, sem falar muito depressa ou muito devagar.
• Olhe para todos os colegas, não centralizando a atenção em apenas
uma pessoa.
9 Abram espaço, ao final, para perguntas dos colegas.
10 Ao encerrarem a apresentação, agradeçam a atenção dos ouvintes.
Avaliação
11 As apresentações ocorreram conforme os ensaios?
12 As duplas expuseram o assunto com clareza?
13 Elas conseguiram interessar a plateia?
14 A postura e o tom de voz estavam adequados?
15 A turma retomou os principais pontos das apresentações?
16 Há algo que poderia ter sido feito melhor no dia da apresentação? O quê?
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MedosE por
falar em...
Exposição oral
O texto que você vai ler é um texto expositivo, publicado em uma revista.
Ele fala sobre o medo: um sentimento natural do ser humano.
Hora do espanto
Ele aparece quando a gente menos espera. Pode ser
por causa de um barulho, uma sombra ou até uma cena de um
filme. Tanto faz: todo mundo sente medo.
E isso é bom! Essa reação do organismo serve como proteção e,
se não existisse, você correria vários riscos.
Segundo estudiosos, o medo foi essencial para a sobrevivência
e o desenvolvimento cada vez maior da espécie humana. Com medo
de bichos ferozes, por exemplo, os homens passaram a se proteger em cavernas e a
evitar sair durante a noite.
Esse e alguns outros medos foram transmitidos de uma geração para outra,
até hoje. Tanto que se acredita que muita gente tenha medo do escuro por causa
dessa herança de milhões de anos.
Temos outros medos que aprendemos a partir de nossas experiências.
Assim, quem foi mordido por um cachorro pode passar a ter medo do animal.
E até quem nunca passou por isso talvez se assuste com o bicho sem motivo
aparente, só por ter aprendido com alguém que ele representa perigo.
Maria Carolina Cristianini. Recreio, 28 out. 2010.
Planejamento
1 É normal sentir medo e todo mundo sente, de uma coisa ou de outra.
Você vai procurar em jornais, revistas e na internet um texto expositivo
sobre esse assunto.
• Fique atento: o texto expositivo dá informações sobre um assunto e divulga
dados que podem ser verificados.
2 Leve seu texto para a escola. Em dupla, você e seu colega vão ler seus
textos e preparar uma exposição oral sobre o medo.
3 Com seu colega, prepare a exposição oral primeiro por escrito, fazendo
anotações que servirão de roteiro para a apresentação. Calculem o tempo de
fala, de modo que vocês juntos não ultrapassem 5 minutos.
MARCIO GUERRA
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E por falar em... Medos
Exposição oral
Habilidades
(EF15LP10) Escutar, com atenção,
falas de professores e colegas,
formulando perguntas pertinen-
tes ao tema e solicitando esclare-
cimentos sempre que necessário.
(EF15LP12) Atribuir significado a
aspectos não linguísticos (para-
linguísticos) observados na fala,
como direção do olhar, riso, ges-
tos, movimentos da cabeça (de
concordância ou discordância),
expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades
da interação oral em diferentes
contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).
(EF35LP10) Identificar gêneros
do discurso oral, utilizados em
diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas caracte-
rísticas linguístico-expressivas e
composicionais (conversação es-
pontânea, conversação telefônica,
entrevistas pessoais, entrevistas
no rádio ou na TV, debate, noti-
ciário de rádio e TV, narração de
jogos esportivos no rádio e TV,
aula, debate etc.).
(EF04LP19) Ler e compreender
textos expositivos de divulgação
científica para crianças, conside-
rando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
(EF35LP18) Escutar, com atenção,
apresentações de trabalhos rea-
lizadas por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e
solicitando esclarecimentos sem-
pre que necessário.
(EF35LP19) Recuperar as ideias
principais em situações formais
de escuta de exposições, apre-
sentações e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou
pesquisas escolares, em sala de
aula, com apoio de recursos mul-
tissemióticos (imagens, diagra-
ma, tabelas etc.), orientando-se
por roteiro escrito, planejando o
tempo de fala e adequando a lin-
guagem à situação comunicativa.
Nesta seção, o tema da unidade recebe um novo tratamento linguístico, uma vez
que se estrutura em razão da intenção de expor, utilizando recursos necessários para
envolver o leitor a que se destina. Auxilie-os na realização da pesquisa, sugerindo
fontes digitais e impressas confiáveis.
Permita que todos se manifestem livremente, lembrando-os que a produção e as
opiniões dos colegas devem ser tratadas com respeito.
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4 Decida com seu colega o que cada um vai falar e ensaie várias vezes
antes do dia marcado para a apresentação. Cada um será encarregado
de uma parte da exposição.
Apresentação
5 Em primeiro lugar, você deve cumprimentar a plateia e se apresentar.
Seu colega fará o mesmo quando for a vez dele.
6 Dê início a sua fala fazendo uma introdução de modo a despertar a
atenção dos ouvintes.
7 Em seguida, passe ao desenvolvimento do assunto que deverá ser dividido
com seu colega.
8 O colega continua apresentando as ideias sobre o assunto e, depois,
passa para a conclusão do trabalho, em que poderão ser retomados os principais pontos abordados.
• Para destacar na sua fala aquilo que achar mais importante, use as mãos, gesticule, mude a entonação da voz.
• Pronuncie bem as palavras, sem falar muito depressa ou muito devagar.
• Olhe para todos os colegas, não centralizando a atenção em apenas
uma pessoa.
9 Abram espaço, ao final, para perguntas dos colegas.
10 Ao encerrarem a apresentação, agradeçam a atenção dos ouvintes.
Avaliação
11 As apresentações ocorreram conforme os ensaios?
12 As duplas expuseram o assunto com clareza?
13 Elas conseguiram interessar a plateia?
14 A postura e o tom de voz estavam adequados?
15 A turma retomou os principais pontos das apresentações?
16 Há algo que poderia ter sido feito melhor no dia da apresentação? O quê?
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MedosE por
falar em...
Exposição oral
O texto que você vai ler é um texto expositivo, publicado em uma revista.
Ele fala sobre o medo: um sentimento natural do ser humano.
Hora do espanto
Ele aparece quando a gente menos espera. Pode ser
por causa de um barulho, uma sombra ou até uma cena de um
filme. Tanto faz: todo mundo sente medo.
E isso é bom! Essa reação do organismo serve como proteção e,
se não existisse, você correria vários riscos.
Segundo estudiosos, o medo foi essencial para a sobrevivência
e o desenvolvimento cada vez maior da espécie humana. Com medo
de bichos ferozes, por exemplo, os homens passaram a se proteger em cavernas e a
evitar sair durante a noite.
Esse e alguns outros medos foram transmitidos de uma geração para outra,
até hoje. Tanto que se acredita que muita gente tenha medo do escuro por causa
dessa herança de milhões de anos.
Temos outros medos que aprendemos a partir de nossas experiências.
Assim, quem foi mordido por um cachorro pode passar a ter medo do animal.
E até quem nunca passou por isso talvez se assuste com o bicho sem motivo
aparente, só por ter aprendido com alguém que ele representa perigo.
Maria Carolina Cristianini. Recreio, 28 out. 2010.
Planejamento
1 É normal sentir medo e todo mundo sente, de uma coisa ou de outra.
Você vai procurar em jornais, revistas e na internet um texto expositivo
sobre esse assunto.
• Fique atento: o texto expositivo dá informações sobre um assunto e divulga
dados que podem ser verificados.
2 Leve seu texto para a escola. Em dupla, você e seu colega vão ler seus
textos e preparar uma exposição oral sobre o medo.
3 Com seu colega, prepare a exposição oral primeiro por escrito, fazendo
anotações que servirão de roteiro para a apresentação. Calculem o tempo de
fala, de modo que vocês juntos não ultrapassem 5 minutos.
MARCIO GUERRA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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104104

? Querência ? o lugar em que uma pessoa nasceu e
foi criada. Qual ? sua quer?ncia?
? Explique o que aconteceu para quea cidade
voltasse a se chamar N?o-Me-Toque.
? As personagens do epis?dio que deu nome ? cidade
tiveram um problema de conviv?ncia. Qual?
? O que voc? achou da atitude do ind?gena que n?o
aceitou ser expulso de sua quer?ncia?
? ? poss?vel pessoas de culturas diferentes, como os
ind?genas e os imigrantes alem?es, conviverem em
harmonia em um mesmo local? Porqu??
Um dia com um colega
1
a
etapa
? O professor sortear? duplas aleatoriamente.
? Imagine que seu colega de dupla vai passar um dia inteiro com voc?.
? Escolha o card?pio do almo?o e do jantar de acordo com o que voc? acha que ele gosta de comer.
? Selecione tr?s programas de televis?o de que ele possa gostar.
? Invente ou escolha tr?s jogos ou brincadeiras que ele possa achar divertidos.
2
a
etapa
? Mostre ao seu colega sua lista de pratos e de atividades. Pergunte a ele de quais pratos e atividades ele gostaria e quais ele n?o apreciaria.
? Ele tamb?m vai lhe mostrar a lista que fez imaginando o que voc? gosta de comer, de ver na tev? e de brincar.
? Converse com ele e procure descobrir de que comidas e brincadeiras cada um realmente gosta.
? Fa?am juntos uma nova lista que agrade aos dois.
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-104-123-PITP4-U05-G19.indd 105 06/06/19 20:00 ? com a fam?lia, os vizinhos e os colegas da escola que voc? passa a maior
parte de seu tempo.
Essa conviv?ncia com colegas e familiares nos ensina a compreender e a
respeitar culturas e h?bitos diferentes dos nossos e a compreender melhor o
que s?o direitos e deveres.
Voc? tem alguma dificuldade para conviver com as outras pessoas? Qual?
Voc? j? se sentiu exclu?do da conviv?ncia de algum grupo? Por qu??
N?o-Me-Toque
Existe no Rio Grande do Sul um
munic?pio com o nome curioso de
N?o-Me-Toque. Em 1971, ele passou
a ser chamado de Campo Real.
Os tradicionalistas ga?chos n?o se
conformaram e acabaram conseguindo
a realiza??o de um plebiscito em 1975
que referendou a volta da denomina??o
original. Aorigem do nome
N?o-Me-Toque ? bem interessante. No
in?cio da coloniza??o, feita por imigrantes
alem?es, os ?ndios que ainda habitavam
a regi?o foram tocados dali para fora.
Um velho ?ndio, por?m, resistiu, dizendo
sempre: ?N?o me toque da minha
quer?ncia?. Virou figura folcl?rica e
ganhou o apelido de N?o-Me-Toque.
Marcelo Duarte. O guia dos curiosos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Vista a?rea da cidade de N?o-Me-Toque, RS (2010).


? Plebiscito: manifesta??o da opini?o do
povo, expressa por meio de vota??o.
? Referendou: aprovou.
CORTESIA DA PREFEITURA DE N?O-ME-TOQUE


Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-104-123-PITP4-U05-G19.indd 104 06/06/19 20:00
UNIDADE 5: Convivência
• Conhecer e compreender os
gêneros crônica e anúncio
institucional.

Refletir sobre o tema con-
vivência.

Conhecer os diferentes sig-
nificados de palavras a de-
pender do contexto.

Produzir um texto argumen-
tativo.

Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Aprender o conceito de vo-
cativo.

Aprender o conceito de
aposto.

Realizar debate sobre o uso
da internet.

Desenvolver uma campanha
para melhorar a convivência
na escola.
Objetivos
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
Que curioso!
Além de explicar o nome curioso do município gaúcho, o texto Não-me-toque cita
um voto por plebiscito, feito pelo povo da cidade. Plebiscito é um voto por sim ou não
a respeito de uma questão que envolve uma comunidade. Trata-se, portanto, de um
problema de convivência, tema da unidade.
Use essa situação, aliás bastante oportuna, para explicar a diferença entre plebiscito
e referendo. O plebiscito acontece antes de a lei ser formulada. O referendo aconte -
ce depois. Desenhe no quadro de giz o esquema com as perguntas do legislador aos
cidadãos.
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105105

• Quer?ncia ? o lugar em que uma pessoa nasceu e
foi criada. Qual ? sua quer?ncia?
• Explique o que aconteceu para quea cidade
voltasse a se chamar Não-Me-Toque.
• As personagens do episódio que deu nome ? cidade
tiveram um problema de convivência. Qual?
• O que você achou da atitude do indígena que não
aceitou ser expulso de sua querência?
• ? possível pessoas de culturas diferentes, como os
indígenas e os imigrantes alemães, conviverem em
harmonia em um mesmo local? Porqu??
Um dia com um colega
1
a
etapa
• O professor sorteará duplas aleatoriamente.
• Imagine que seu colega de dupla vai passar um dia inteiro com você.
• Escolha o cardápio do almoço e do jantar de acordo com o que você acha que ele gosta de comer.
• Selecione três programas de televisão de que ele possa gostar.
• Invente ou escolha três jogos ou brincadeiras que ele possa achar divertidos.
2
a
etapa
• Mostre ao seu colega sua lista de pratos e de atividades. Pergunte a ele de quais pratos e atividades ele gostaria e quais ele não apreciaria.
• Ele também vai lhe mostrar a lista que fez imaginando o que você gosta de comer, de ver na tevê e de brincar.
• Converse com ele e procure descobrir de que comidas e brincadeiras cada um realmente gosta.
• Façam juntos uma nova lista que agrade aos dois.
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PDF-104-123-PITP4-U05-G19.indd 105 06/06/19 20:00 ? com a fam?lia, os vizinhos e os colegas da escola que voc? passa a maior
parte de seu tempo.
Essa conviv?ncia com colegas e familiares nos ensina a compreender e a
respeitar culturas e h?bitos diferentes dos nossos e a compreender melhor o
que s?o direitos e deveres.
Voc? tem alguma dificuldade para conviver com as outras pessoas? Qual?
Voc? j? se sentiu exclu?do da conviv?ncia de algum grupo? Por qu??
Não-Me-Toque
Existe no Rio Grande do Sul um
munic?pio com o nome curioso de
N?o-Me-Toque. Em 1971, ele passou
a ser chamado de Campo Real.
Os tradicionalistas ga?chos n?o se
conformaram e acabaram conseguindo
a realiza??o de um plebiscito em 1975
que referendou a volta da denomina??o
original. Aorigem do nome
N?o-Me-Toque ? bem interessante. No
in?cio da coloniza??o, feita por imigrantes
alem?es, os ?ndios que ainda habitavam
a regi?o foram tocados dali para fora.
Um velho ?ndio, por?m, resistiu, dizendo
sempre: ?N?o me toque da minha
quer?ncia?. Virou figura folcl?rica e
ganhou o apelido de N?o-Me-Toque.
Marcelo Duarte. O guia dos curiosos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Vista a?rea da cidade de N?o-Me-Toque, RS (2010).


? Plebiscito: manifesta??o da opini?o do
povo, expressa por meio de vota??o.
? Referendou: aprovou.
CORTESIA DA PREFEITURA DE N?O-ME-TOQUE


Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Se houver necessidade, comen-
te que, em 2005, o que houve
no Brasil (sobre a proibição de
se comercializar armas de fogo)
foi um referendo, uma vez que
já existia uma lei (de 2003) sobre
o assunto.
Agora, aproveite o gancho
para motivar os alunos a orga-
nizarem um plebiscito a respeito
de alguma polêmica vivida pela
turma. Pode ser sobre a utilização
da quadra de esportes, a orga-
nização de algum evento anual,
sobre a merenda ou até sobre
alguma atividade pedagógica.
O importante é decidir qual é a
questão e, democraticamente,
realizar uma votação para faci-
litar a convivência.
Expressão oral
• Espera-se que os alunos perce-
bam que foi feita uma votação
e que os eleitores preferiram
a denominação original da
cidade.

Espera-se que os alunos per-
cebam que os imigrantes ale-
mães expulsaram os indígenas
das próprias terras. Não res-
peitaram o espaço ocupado
originalmente pelos indíge-
nas e tampouco houve uma
negociação para se chegar a
um acordo justo para todos.
Desafio
O objetivo desta atividade é
promover a integração entre os
alunos. As duplas devem ser for-
madas de preferência por alunos
que não se conheçam muito bem.
Eles terão como referência ape-
nas a aparência dos colegas, o
seu comportamento em sala de
aula e também as opiniões que
emitirem em classe.
Plebiscito
Elaboração da lei
Referendo
Antes Depois
Cidadão, você quer uma lei
sobre esse assunto?
Cidadão, fizemos uma
lei, mas como o assunto
é polêmico, precisamos
saber se você quer que
essa lei entre em vigor (ou
continue em vigor).
104-123-PITP4-GE-U05-G19-GUIA-EDITAL.indd 105 11/1/19 9:22 AM

106106 muito silencioso. Lembra quando demos aquela
festa de ano-novo aqui? Ele n?o apareceu nem pra
cumprimentar, nem pra reclamar do
barulho. Melhor assim: ele l?, n?s c?.
Um vizinho que n?o seja barulhento
? muito bom pra gente dormir ? noite.
No outro dia, hora do almo?o:
? M?e, quem ? o vizinho?
? Sei l?. Nunca vi mais gordo, e tamb?m n?o fa?o quest?o. J? chega a vizinha de cima,
que ? t?o fofoqueira que vem pegar o elevador aqui embaixo s? para espiar a gente.
Nesse dia, ele demorou pra dormir.
Ficou rolando na cama de um lado para outro, pensando em quem seria o vizinho.
Rolava de um lado, imaginava um velhinho sozinho assistindo televis?o. Rolava de
outro, imaginava um grande aventureiro, desses com muitas hist?rias do mundo, dos
mares, expedi??es e cavernas desconhecidas.
Mas, como era um menino t?mido demais para tocar a campainha do vizinho e
ver quem era, ficava assim como os meninos sozinhos aprendem a ficar desde cedo:
brincando de imaginar.
Uma semana de imagina??o, por?m, ? demais para a cabe?a de um garoto de oito
anos. E depois desse tempo ele abriu o jogo:
? Pai, me leva pra ver o vizinho?
Pai n?o topou. N?o era homem de ficar incomodando os outros.
M?e tamb?m n?o. N?o era mulher de ficar espionando os outros.
Uma semana de insist?ncia, por?m, ? demais pra cabe?a de pai e m?e.
Resolveram levar o menino para conhecer o vizinho.
Apertaram a campainha uma vez. Duas vezes, tr?s vezes.
? Vai ver que saiu ? comentou o pai.
? Vamos tentar mais tarde ? prometeu a m?e.
E tentaram que tentaram. Mas ningu?m atendia a porta.
Desceram pra perguntar ao porteiro.
? O vizinho de voc?s? Mas aquele apartamento est?
vago h? um m?s, voc?s n?o sabiam? Eles resolveram mudar
daqui por causa do filho. Disseram que iam para um lugar
onde fosse mais f?cil fazer amizade. O garoto era do
tamanho do de voc?s, parece que filho ?nico, meio t?mido?
Ulisses Tavares. Hist?rias quentes
de bichos e gentes. S?o Paulo:
Gera??o Editorial, 2003. ? by Ulisses Tavares.

? Estatisticamente:
termo que se refere
ao n?mero de
moradores que o
pr?dio poderia ter.
? Expedi??es: grupos
que viajam a uma
regi?o para estud?-la
e pesquis?-la.
TEL COELHO
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que voc? vai ler ? uma cr?nica. Cr?nicas s?o hist?rias curtas, escritas em
linguagem descontra?da, e tratam de acontecimentos do dia a dia.
a) Que hist?ria pode ser contada a respeito de um vizinho?
b) Voc? conhece hist?rias a respeito de vizinhos?
c) Se voc? mora em casa ou sobrado, pergunte a um colega que more em
apartamento como ? ter vizinhos em um pr?dio de apartamentos. Mas se
voc? mora em apartamento, pergunte a um colega que more em casa ou
sobrado como ? ter vizinhos morando em uma casa.
Durante a leitura, fique de olho
? No texto, ? empregada uma g?ria que significa ?ser sincero?, ?falar a
verdade?. Identifique e sublinhe essa express?o.

O vizinho
Filho ?nico.
Oito anos de idade.
Morava com os pais em um
apartamento.
Um dos 120 apartamentos
dopr?dio.
Estatisticamente, deviam morar
mais de 400 pessoas ali. S? que na pr?tica a
teoria ? outra: a impress?o que ele tinha ?s vezes
? que, tirando o pai, m?e e ele, havia no pr?dio
apenas o zelador e o porteiro.
Porque zelador e porteiro ele via sempre.
Os outros moradores, muito de vez em quando.
O vizinho, por exemplo, nem sabia quem era.
? Quem ? o vizinho, pai?
? Engra?ado, agora que voc? perguntou ? que me
lembrei: nunca vi a cara dele. Tamb?m deve ser algu?m
TEL COELHO
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Para ler
Habilidades
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de
sentido produzido pelo uso de re-
cursos expressivos gráfico-visuais
em textos multissemióticos.
(EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP16) Ler e compreender,
em colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor e, mais
tarde, de maneira autônoma,
textos narrativos de maior porte
como contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
(EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações
entre partes de um texto, identi-
ficando substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar,
com o apoio do professor, in-
formações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais,
em textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
104-123-PITP4-GE-U05-G19-GUIA-EDITAL.indd 106 11/1/19 9:22 AM

107107 muito silencioso. Lembra quando demos aquela
festa de ano-novo aqui? Ele n?o apareceu nem pra
cumprimentar, nem pra reclamar do
barulho. Melhor assim: ele l?, n?s c?.
Um vizinho que n?o seja barulhento
? muito bom pra gente dormir ? noite.
No outro dia, hora do almo?o:
? M?e, quem ? o vizinho?
? Sei l?. Nunca vi mais gordo, e tamb?m n?o fa?o quest?o. J? chega a vizinha de cima,
que ? t?o fofoqueira que vem pegar o elevador aqui embaixo s? para espiar a gente.
Nesse dia, ele demorou pra dormir.
Ficou rolando na cama de um lado para outro, pensando em quem seria o vizinho.
Rolava de um lado, imaginava um velhinho sozinho assistindo televis?o. Rolava de
outro, imaginava um grande aventureiro, desses com muitas hist?rias do mundo, dos
mares, expedi??es e cavernas desconhecidas.
Mas, como era um menino t?mido demais para tocar a campainha do vizinho e
ver quem era, ficava assim como os meninos sozinhos aprendem a ficar desde cedo:
brincando de imaginar.
Uma semana de imagina??o, por?m, ? demais para a cabe?a de um garoto de oito
anos. E depois desse tempo ele abriu o jogo:
? Pai, me leva pra ver o vizinho?
Pai n?o topou. N?o era homem de ficar incomodando os outros.
M?e tamb?m n?o. N?o era mulher de ficar espionando os outros.
Uma semana de insist?ncia, por?m, ? demais pra cabe?a de pai e m?e.
Resolveram levar o menino para conhecer o vizinho.
Apertaram a campainha uma vez. Duas vezes, tr?s vezes.
? Vai ver que saiu ? comentou o pai.
? Vamos tentar mais tarde ? prometeu a m?e.
E tentaram que tentaram. Mas ningu?m atendia a porta.
Desceram pra perguntar ao porteiro.
? O vizinho de voc?s? Mas aquele apartamento est?
vago h? um m?s, voc?s n?o sabiam? Eles resolveram mudar
daqui por causa do filho. Disseram que iam para um lugar
onde fosse mais f?cil fazer amizade. O garoto era do
tamanho do de voc?s, parece que filho ?nico, meio t?mido?
Ulisses Tavares. Histórias quentes
de bichos e gentes. São Paulo:
Geração Editorial, 2003. ? by Ulisses Tavares.

? Estatisticamente:
termo que se refere
ao n?mero de
moradores que o
pr?dio poderia ter.
? Expedi??es: grupos
que viajam a uma
regi?o para estud?-la
e pesquis?-la.
TEL COELHO
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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O texto que você vai ler é uma crônica. Crônicas são histórias curtas, escritas em
linguagem descontraída, e tratam de acontecimentos do dia a dia.
a) Que história pode ser contada a respeito de um vizinho?
b) Você conhece histórias a respeito de vizinhos?
c) Se você mora em casa ou sobrado, pergunte a um colega que more em
apartamento como é ter vizinhos em um prédio de apartamentos. Mas se
você mora em apartamento, pergunte a um colega que more em casa ou
sobrado como é ter vizinhos morando em uma casa.
Durante a leitura, fique de olho
• No texto, é empregada uma gíria que significa “ser sincero”, “falar a
verdade”. Identifique e sublinhe essa expressão.

O vizinho
Filho único.
Oito anos de idade.
Morava com os pais em um
apartamento.
Um dos 120 apartamentos
dopr?dio.
Estatisticamente, deviam morar
mais de 400 pessoas ali. Só que na prática a
teoria é outra: a impressão que ele tinha às vezes
é que, tirando o pai, mãe e ele, havia no prédio
apenas o zelador e o porteiro.
Porque zelador e porteiro ele via sempre.
Os outros moradores, muito de vez em quando.
O vizinho, por exemplo, nem sabia quem era.
? Quem é o vizinho, pai?
? Engraçado, agora que você perguntou é que me
lembrei: nunca vi a cara dele. Também deve ser alguém
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Se houver tempo, leia outras
crônicas para a turma e peça aos
alunos que registrem o que cada
uma os leva a pensar, a refletir.
Seria proveitoso nesse momen-
to trabalhar os tipos de moradia.
Questione sobre as diferenças
entre morar em um prédio de
apartamentos, em uma casa,
numa chácara. Como se carac-
terizam essas moradias? Peça
também que reflitam sobre as
diferenças de morar na área rural
e na área urbana. As pessoas são
mais próximas morando em um
prédio ou em uma casa?
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A personagem central do texto é um menino, que mora em um prédio com
120 apartamentos.
a) O texto informa que moram mais de 400 pessoas no edifício. Essa informação
sugere que o menino deveria ter muita ou pouca companhia para brincar?
b) Por que o menino tinha a impressão de que não morava mais ninguém
no prédio?
c) Como você acha que o menino se sentia com essa situação?
2 O que o menino imaginava sobre o vizinho que ele nunca vira?
3 Observe as ilustrações que acompanham a história.
a) Faça uma descrição delas.
b) Como elas podem contribuir para o entendimento dessa história?
Resposta esperada: essa informação sugere que o menino deveria ter muita
companhia.
Porque praticamente não via os vizinhos. Encontrava apenas o porteiro e o
zelador.
O menino provavelmente se sentia sozinho.
Imaginava que o vizinho era um velhinho solitário assistindo à televisão ou um
grande aventureiro, desses com muitas histórias do mundo, dos mares, expedições
e cavernas desconhecidas.
Elas mostram a solidão e o isolamento na vida urbana.
Uma das ilustrações mostra vários prédios, nos quais aparecem algumas
pessoas às janelas de seus apartamentos. Na outra ilustração, o menino do texto
aparece debruçado à janela.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Amplie seu vocabulário
4 Leia as palavras que aparecem abaixo.
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
cantor
construtor
zelador
compositor
a) Você observou que todas elas terminam com or? Que sentido essa
terminação dá a essas palavras?
b) Procure a definição de professor no dicionário. Essa definição confirma
sua resposta ao item anterior? Explique.
5 Procure no texto o sinônimo das palavras a seguir e registre-o.
futriqueira mexeriqueira bisbilhoteira
6 Observe a expressão em destaque.
“E tentaram
que tentaram.
Mas ninguém
atendia a porta.”
• Em sua opinião, que efeito tem a repetição da palavra tentaram?
Sim, pois or indica ofício, profissão (também pode indicar um agente de ação:
no caso, professor é aquele que professa uma disciplina).
fofoqueira
A repetição acentua a intensidade da ação, marcando a insistência com que ela
foi feita.
Resposta esperada: a terminação indica ofício, profissão. Professor: a
terminação or também pode indicar um agente de ação: zelador é “aquele que
zela por algo”; cantor é “aquele que canta”; compositor é “aquele que compõe”;
construtor é “aquele que constrói”.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
Atividade 3
A leitura das imagens que
acompanham o texto é bastan-
te reveladora do conflito que dá
origem a essa narrativa. Explore-
-as, na atividade 3, destacando a
importância que assumem para
o entendimento do texto.
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109109
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A personagem central do texto é um menino, que mora em um prédio com
120 apartamentos.
a) O texto informa que moram mais de 400 pessoas no edifício. Essa informação
sugere que o menino deveria ter muita ou pouca companhia para brincar?
b) Por que o menino tinha a impressão de que não morava mais ninguém
no prédio?
c) Como você acha que o menino se sentia com essa situação?
2 O que o menino imaginava sobre o vizinho que ele nunca vira?
3 Observe as ilustrações que acompanham a história.
a) Faça uma descrição delas.
b) Como elas podem contribuir para o entendimento dessa história?
Resposta esperada: essa informação sugere que o menino deveria ter muita
companhia.
Porque praticamente não via os vizinhos. Encontrava apenas o porteiro e o
zelador.
O menino provavelmente se sentia sozinho.
Imaginava que o vizinho era um velhinho solitário assistindo à televisão ou um
grande aventureiro, desses com muitas histórias do mundo, dos mares, expedições
e cavernas desconhecidas.
Elas mostram a solidão e o isolamento na vida urbana.
Uma das ilustrações mostra vários prédios, nos quais aparecem algumas
pessoas às janelas de seus apartamentos. Na outra ilustração, o menino do texto
aparece debruçado à janela.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Amplie seu vocabulário
4 Leia as palavras que aparecem abaixo.
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
cantor
construtor
zelador
compositor
a) Você observou que todas elas terminam com or? Que sentido essa
terminação dá a essas palavras?
b) Procure a definição de professor no dicionário. Essa definição confirma
sua resposta ao item anterior? Explique.
5 Procure no texto o sinônimo das palavras a seguir e registre-o.
futriqueira mexeriqueira bisbilhoteira
6 Observe a expressão em destaque.
“E tentaram
que tentaram.
Mas ninguém
atendia a porta.”
• Em sua opinião, que efeito tem a repetição da palavra tentaram?
Sim, pois or indica ofício, profissão (também pode indicar um agente de ação:
no caso, professor é aquele que professa uma disciplina).
fofoqueira
A repetição acentua a intensidade da ação, marcando a insistência com que ela
foi feita.
Resposta esperada: a terminação indica ofício, profissão. Professor: a
terminação or também pode indicar um agente de ação: zelador é “aquele que
zela por algo”; cantor é “aquele que canta”; compositor é “aquele que compõe”;
construtor é “aquele que constrói”.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Texto argumentativoProdução de texto
Você e um colega vão escrever um texto argumentativo sobre convivência
entre meninos e meninas na escola. Ou seja, vão expressar sua opinião e
defender um ponto de vista, a fim de convencer quem ler o texto a concordar
com vocês. Depois, esse texto fará parte de um jornal mural da turma, para ser
lido por outros colegas da escola.
Planejamento
Leia o texto a seguir e depois responda às questões sobre ele.
Encrenquinhas
Imagine as cenas: você e seu melhor amigo da escola fazem tudo
juntos, mas, em alguns momentos, querem trocar tapas de fazer os dois rolarem pelo chão. Você e sua colega de classe ficam tanto tempo na companhia uma da outra que acabam brigando por serem grudentas demais.
“Começa assim: um coloca o pé na frente do outro, aí alguém tropeça, e pronto, briga!”, explica Theo […], 8.
Isabella […], 8, conta que teve uma “briga tão feia”
que ficou “um mês” sem falar com a melhor amiga.
A menina diz que a discussão foi “sem motivo”.
[…]
A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri […] diz
que, por meio dos conflitos, as crianças aprendem
a conviver. E, quanto mais gente da mesma idade
reunida no mesmo espaço, mais chance de acontecer
alguma encrenquinha!
Folha de S.Paulo,
13 mar. 2010.
Folhinha.
FOLHAPRESS.
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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PDF-104-123-PITP4-U05-G19.indd 111 7/21/19 5:22 PM Texto aoragumntr
Texto ae
P Releia estas frases do texto O vizinho.
a) ?Pai, me leva pra ver o vizinho??
? Com quem o menino est? falando?
b)
?M?e, quem ? o vizinho??
? A quem o menino se dirige, isto ?,
a quem ele faz uma pergunta?
r Que sinal de pontuação foi utilizado para isolar as palavras em destaque do
restante da frase?
As palavras em destaque nessas frases são chamadas vocativo. O vocativo serve para
chamar a atenção da pessoa com quem se est? falando e, geralmente, vem separado do
resto da frase pela v?rgula.
o Copie o vocativo presente nesta outra frase do texto:
?Quem ? o vizinho, pai??
d Sublinhe o vocativo na frase deste quadrinho de Jim Davis.
TEL COELHO
GARFIELD, JIM DAVIS ? 1979 PAWS, INC. ALL RIGHTS
RESERVED / DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
Jim DavisGARFIELD
? m?e.
Com o pai.
A v?rgula.
Pai.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PPu
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Estudo da língua:
Vocativo
Habilidade
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares dire-
tas e contextuais.
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Texto argumentativoProdução de texto
Você e um colega vão escrever um texto argumentativo sobre convivência
entre meninos e meninas na escola. Ou seja, vão expressar sua opinião e
defender um ponto de vista, a fim de convencer quem ler o texto a concordar
com vocês. Depois, esse texto fará parte de um jornal mural da turma, para ser
lido por outros colegas da escola.
Planejamento
Leia o texto a seguir e depois responda às questões sobre ele.
Encrenquinhas
Imagine as cenas: você e seu melhor amigo da escola fazem tudo
juntos, mas, em alguns momentos, querem trocar tapas de fazer os dois rolarem pelo chão. Você e sua colega de classe ficam tanto tempo na companhia uma da outra que acabam brigando por serem grudentas demais.
“Começa assim: um coloca o pé na frente do outro, aí alguém tropeça, e pronto, briga!”, explica Theo […], 8.
Isabella […], 8, conta que teve uma “briga tão feia”
que ficou “um mês” sem falar com a melhor amiga.
A menina diz que a discussão foi “sem motivo”.
[…]
A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri […] diz
que, por meio dos conflitos, as crianças aprendem
a conviver. E, quanto mais gente da mesma idade
reunida no mesmo espaço, mais chance de acontecer
alguma encrenquinha!
Folha de S.Paulo,
13 mar. 2010.
Folhinha.
FOLHAPRESS.
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
111
PDF-104-123-PITP4-U05-G19.indd 111 7/21/19 5:22 PM Texto aoragumntr
Texto ae
P Releia estas frases do texto O vizinho.
a) ?Pai, me leva pra ver o vizinho??
? Com quem o menino est? falando?
b)
?M?e, quem ? o vizinho??
? A quem o menino se dirige, isto ?,
a quem ele faz uma pergunta?
r Que sinal de pontuação foi utilizado para isolar as palavras em destaque do
restante da frase?
As palavras em destaque nessas frases são chamadas vocativo. O vocativo serve para
chamar a atenção da pessoa com quem se est? falando e, geralmente, vem separado do
resto da frase pela v?rgula.
o Copie o vocativo presente nesta outra frase do texto:
?Quem ? o vizinho, pai??
d Sublinhe o vocativo na frase deste quadrinho de Jim Davis.
TEL COELHO
GARFIELD, JIM DAVIS ? 1979 PAWS, INC. ALL RIGHTS
RESERVED / DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
Jim DavisGARFIELD
? m?e.
Com o pai.
A v?rgula.
Pai.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PPu
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Produção de texto: Texto argumentativo
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando
a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade
ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte
(qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema,
pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações neces-
sárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração
dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como ortografia,
regras básicas de concordância no-
minal e verbal, pontuação (ponto
final, ponto de exclamação, ponto
de interrogação, vírgulas em enu-
merações) e pontuação do discurso
direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de referen-
ciação (por substituição lexical
ou por pronomes pessoais, pos-
sessivos e demonstrativos), voca-
bulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articu-
ladores de relações de sentido
(tempo, causa, oposição, con-
clusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em
unidades de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo as nor-
mas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
(EF35LP15) Opinar e defender pon-
to de vista sobre tema polêmico
relacionado a situações vivenciadas
na escola e/ou na comunidade, uti-
lizando registro formal e estrutura
adequada à argumentação, consi-
derando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
Aproveite a leitura do texto
“Encrenquinhas” para reunir de-
poimentos dos próprios alunos a
respeito de sua convivência na
classe. A estratégia pode levar
a uma conversa importante para
a conquista da colaboração e do
respeito mútuo, a começar por
todos ouvirem com respeito as
opiniões dos colegas. Peça aos
alunos que opinem sobre o de-
poimento da coordenadora pe-
dagógica: os conflitos realmente
ajudam a conviver? O momento
do debate sobre o relacionamen-
to entre meninos e meninas é
de fundamental importância.
Debater é trocar ideias, impres-
sões e opiniões, em um ambiente
democrático, que requer respeito
e aceitação das diferenças.
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112112
1 Copie o trecho do texto que faz referência direta ao leitor.
2 Essa referência propõe que o leitor imagine duas situações. Quais são elas?
Dois amigos brigarem inexplicavelmente a ponto de haver
agressão física.
Duas amigas acabarem brigando por andarem muito juntas.
Dois amigos e duas amigas brigando na classe.
3 Em sua opinião, por que essa proposta é feita ao leitor?
4 Assinale o item que mostra qual é o tema debatido no texto.
Término de relacionamentos.
Conflitos nos relacionamentos.
Agressões físicas nos relacionamentos.
5 Você acha que o título ajuda a revelar o tema do texto?
6 Releia o depoimento da coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri.
“A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri [...] diz que, por meio
dos conflitos, as crianças aprendem a conviver. E, quanto mais gente
da mesma idade reunida no mesmo espaço, mais chance de acontecer
alguma encrenquinha!”
a) Segundo a coordenadora, o que os conflitos podem ensinar às crianças?
b) Você concorda com esse ponto de vista?
“Imagine as cenas: você e seu melhor amigo da escola fazem tudo juntos, mas, em
alguns momentos, querem trocar tapas de fazer os dois rolarem pelo chão. Você e
sua colega de classe ficam tanto tempo na companhia uma da outra que acabam
brigando por serem grudentas demais.”
X
X
X
A intenção é conseguir envolvimento do leitor, trazê-lo para a leitura do texto.
Espera-se que o aluno ache que o título é adequado.
Os conflitos ensinam as crianças a conviver.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Escrita
7 Agora, reúna-se com um colega. Conversem e
cheguem a uma conclusão:
• Quem provoca mais problemas são os
meninos ou as meninas?
• Por quê?
• Como melhorar o convívio entre meninos e
meninas na escola?
8 Registrem os argumentos que surgirem nessa discussão.
9 A partir das anotações que fizeram, desenvolvam seus argumentos.
10 Lembrem-se:
• de dar um título que chame a atenção do leitor;
• de que seus argumentos devem ser justificados!
Avaliação e reescrita
11 Troque de texto com outra dupla de colegas.
a) O texto de seus colegas é convincente?
b) O título chama a atenção do leitor?
c) Os argumentos que eles usam são justificados?
d) O que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
12 Passem o texto a limpo. Façam as modificações que acharem necessárias.
Socialização
13 Reúnam os textos. Façam uma exposição em um jornal mural no qual
poderão ser lidos por alunos de outras classes.
• Escrevam o título para o mural e identifiquem a turma.
14 Procurem saber o que as demais classes escreveram a respeito
desse tema.
TEL COELHO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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1 Copie o trecho do texto que faz referência direta ao leitor.
2 Essa referência propõe que o leitor imagine duas situações. Quais são elas?
Dois amigos brigarem inexplicavelmente a ponto de haver
agressão física.
Duas amigas acabarem brigando por andarem muito juntas.
Dois amigos e duas amigas brigando na classe.
3 Em sua opinião, por que essa proposta é feita ao leitor?
4 Assinale o item que mostra qual é o tema debatido no texto.
Término de relacionamentos.
Conflitos nos relacionamentos.
Agressões físicas nos relacionamentos.
5 Você acha que o título ajuda a revelar o tema do texto?
6 Releia o depoimento da coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri.
“A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri [...] diz que, por meio
dos conflitos, as crianças aprendem a conviver. E, quanto mais gente
da mesma idade reunida no mesmo espaço, mais chance de acontecer
alguma encrenquinha!”
a) Segundo a coordenadora, o que os conflitos podem ensinar às crianças?
b) Você concorda com esse ponto de vista?
“Imagine as cenas: você e seu melhor amigo da escola fazem tudo juntos, mas, em
alguns momentos, querem trocar tapas de fazer os dois rolarem pelo chão. Você e
sua colega de classe ficam tanto tempo na companhia uma da outra que acabam
brigando por serem grudentas demais.”
X
X
X
A intenção é conseguir envolvimento do leitor, trazê-lo para a leitura do texto.
Espera-se que o aluno ache que o título é adequado.
Os conflitos ensinam as crianças a conviver.
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Escrita
7 Agora, reúna-se com um colega. Conversem e
cheguem a uma conclusão:
• Quem provoca mais problemas são os
meninos ou as meninas?
• Por quê?
• Como melhorar o convívio entre meninos e
meninas na escola?
8 Registrem os argumentos que surgirem nessa discussão.
9 A partir das anotações que fizeram, desenvolvam seus argumentos.
10 Lembrem-se:
• de dar um título que chame a atenção do leitor;
• de que seus argumentos devem ser justificados!
Avaliação e reescrita
11 Troque de texto com outra dupla de colegas.
a) O texto de seus colegas é convincente?
b) O título chama a atenção do leitor?
c) Os argumentos que eles usam são justificados?
d) O que poderia ser tirado e o que poderia ser acrescentado?
12 Passem o texto a limpo. Façam as modificações que acharem necessárias.
Socialização
13 Reúnam os textos. Façam uma exposição em um jornal mural no qual
poderão ser lidos por alunos de outras classes.
• Escrevam o título para o mural e identifiquem a turma.
14 Procurem saber o que as demais classes escreveram a respeito
desse tema.
TEL COELHO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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114114 C Quais s?o as principais diferen?as entre a fam?lia de 1891 e as fam?lias de hoje?
Oficna ndfercinçdnãcoe 1
o Voc? e seus colegas v?o montar um painel sobre a conviv?ncia em fam?lia.
a) Escolha uma cor
de papel-cart?o.
b) Recorte o papel-cart?o no
tamanho de uma folha sulfite.
c) Pesquise fotos em revistas e
recorte aquelas de que mais gostar.
d) Fa?a uma colagem
sobre o tema conviv?ncia
em fam?lia.
e) Procure mostrar como ?
o seu ambiente familiar.
f ) Acrescente ? montagem
pap?is coloridos e todo tipo de
material que achar necess?rio
(Exemplos: algod?o, palitos,
peda?os de tecido etc.).
g ) Voc? tamb?m pode combinar
fotos com desenhos.
h) Ilustre seu painel usando
l?pis de cor, canetinhas
ou tinta guache.
i) D? um t?tulo para
o seu trabalho.
j ) Assine o seu painel.
TEL COELHO
2ãi 4 ercfn ncc1ocf
l Afixe seu trabalho no mural da classe.
a) Pe?a opini?es e sugest?es a seus colegas.
b) Observe a produ??o de seus colegas e tamb?m lhes d? sugest?es eLopini?es.
c) Depois de observar os trabalhos, a classe deve discutir que ideia a maioria
deles passa sobre a conviv?ncia familiar.
d) Os trabalhos devem ser apresentados para os pais em uma exposi??o
organizada com a ajuda do professor.
Resposta pessoal.
aal
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ColagemOficina de criação
Leitura
Observe a imagem.
Vamos explorar a imagem
1 A cena representada acima é o retrato de uma família, feito em 1891.
a) Descreva essa cena.
b) Como parece ser a convivência dessa família?
2 Se sua família ou a de seus amigos fosse retratada hoje, como seria essa pintura?

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO
Almeida
Júnior, Cena
da família
de Adolfo
Augusto Pinto,
1891. Óleo
sobre tela,
106 cm # 137cm.
A convivência parece ser harmônica, tranquila.
Resposta pessoal.
Durante o dia, a família, reunida na sala, parece descansar. O pai lê, a mãe borda
e ensina uma das filhas a bordar. Uma das crianças observa um livro, enquanto
as menores brincam no chão.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Oficina de criação:
Colagem
Habilidade
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
O objetivo desta seção é não
só contribuir para favorecer o de-
senvolvimento de habilidades de
leitura de imagem, mas também
promover reflexões a respeito
da mudança na configuração
da família.
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115115 C Quais s?o as principais diferen?as entre a fam?lia de 1891 e as fam?lias de hoje?
Oficna ndfercinçdnãcoe 1
o Voc? e seus colegas v?o montar um painel sobre a conviv?ncia em fam?lia.
a) Escolha uma cor
de papel-cart?o.
b) Recorte o papel-cart?o no
tamanho de uma folha sulfite.
c) Pesquise fotos em revistas e
recorte aquelas de que mais gostar.
d) Fa?a uma colagem
sobre o tema conviv?ncia
em fam?lia.
e) Procure mostrar como ?
o seu ambiente familiar.
f ) Acrescente ? montagem
pap?is coloridos e todo tipo de
material que achar necess?rio
(Exemplos: algod?o, palitos,
peda?os de tecido etc.).
g ) Voc? tamb?m pode combinar
fotos com desenhos.
h) Ilustre seu painel usando
l?pis de cor, canetinhas
ou tinta guache.
i) D? um t?tulo para
o seu trabalho.
j ) Assine o seu painel.
TEL COELHO
2ãi 4 ercfn ncc1ocf
l Afixe seu trabalho no mural da classe.
a) Pe?a opini?es e sugest?es a seus colegas.
b) Observe a produ??o de seus colegas e tamb?m lhes d? sugest?es eLopini?es.
c) Depois de observar os trabalhos, a classe deve discutir que ideia a maioria
deles passa sobre a conviv?ncia familiar.
d) Os trabalhos devem ser apresentados para os pais em uma exposi??o
organizada com a ajuda do professor.
Resposta pessoal.
aal
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ColagemOficina de criação
Leitura
Observe a imagem.
Vamos explorar a imagem
1 A cena representada acima é o retrato de uma família, feito em 1891.
a) Descreva essa cena.
b) Como parece ser a convivência dessa família?
2 Se sua família ou a de seus amigos fosse retratada hoje, como seria essa pintura?

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO
Almeida Júnior, Cena da família de Adolfo Augusto Pinto, 1891. Óleo sobre tela, 106 cm # 137cm.
A convivência parece ser harmônica, tranquila.
Resposta pessoal.
Durante o dia, a família, reunida na sala, parece descansar.
O pai lê, a mãe borda e ensina uma das filhas a bordar. Uma das crianças
observa um livro, enquanto as menores brincam no chão.
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Vamos estudar o texto
O anúncio institucional procura levar as pessoas a
concordarem com uma ideia, a mudarem de atitude ou
de comportamento.
Para isso, ele utiliza a imagem, que deve chamar a
atenção do leitor, e o texto, composto de frases curtas
e linguagem persuasiva.
Glossário
• Persuasiva:
que atrai, que
convence.
Compreensão
1 Converse com os colegas.
a) Qual é a mensagem do anúncio?
b) O que significa a frase “Diga não ao bullying”?
2 O objetivo desse anúncio é:
vender um produto.
influenciar um comportamento.
3 Qual é o público-alvo do anúncio, isto é, a quem ele se destina?
• Como se percebe isso?
4 Observe as crianças que aparecem nos desenhos.
a) Qual delas está sofrendo bullying?
b) Como você descobriu isso?
c) Que criança está atormentando a outra?
Ela alerta para o fato de que crianças,
muitas vezes, perturbam os colegas por
serem diferentes. Não devemos permitir
isso; todos merecem respeito.
Não aceitar que façam bullying com você e não fazer isso com os outros.
Às crianças.
Os desenhos retratam crianças e são infantis.
A criança que aparece em primeiro plano, em destaque em relação às outras.
Ela é o alvo dos olhares das outras e tem a expressão triste.
O menino que está atrás.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o textoPara ler mais
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Você vai ler um anúncio institucional de uma campanha contra o bullying
nas escolas.
• Em que situações ou lugares você costuma ver anúncios institucionais?
Durante a leitura, fique de olho
• Qual é a ideia que este anúncio está transmitindo?
Antes de ler
Disponível em: <https://vigilantesdobullying.wordpress.com/2010/11/25/
cartaz-diga-nao-ao-bullying/>. Acesso em: 4 out. 2017.
Glossário
• Bullying: palavra da língua inglesa utilizada para descrever
atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos,
com o objetivo de humilhar ou intimidar uma ou mais pessoas.
Explique aos alunos que o anúncio institucional é uma forma de publicidade que
visa divulgar ideias com o objetivo de prestar
um serviço de utilidade pública.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler mais: anúncio
institucional
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF35LP21) Ler e compreender,
de forma autônoma, textos li-
terários de diferentes gêneros
e extensões, inclusive aqueles
sem ilustrações, estabelecendo
preferências por gêneros, temas,
autores.
(EF35LP22) Perceber diálogos em
textos narrativos, observando o
efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o
uso de variedades linguísticas
no discurso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrati-
vas, cenário, personagem central,
conflito gerador, resolução e o
ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferen-
ciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.
O objetivo desta seção é intro-
duzir as características do texto
persuasivo, ajudando os alunos
a compreenderem os mecanis-
mos que produzem o efeito de
convencer o leitor de um anúncio
institucional a aceitar uma ideia.
Optamos por um anúncio que
trata do tema bullying, por ser
pertinente ao tema da unidade
(convivência) e por ser um tema
de extrema relevância para os
alunos.
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Vamos estudar o texto
O anúncio institucional procura levar as pessoas a
concordarem com uma ideia, a mudarem de atitude ou
de comportamento.
Para isso, ele utiliza a imagem, que deve chamar a
atenção do leitor, e o texto, composto de frases curtas
e linguagem persuasiva.
Glossário
• Persuasiva:
que atrai, que
convence.
Compreensão
1 Converse com os colegas.
a) Qual é a mensagem do anúncio?
b) O que significa a frase “Diga não ao bullying”?
2 O objetivo desse anúncio é:
vender um produto.
influenciar um comportamento.
3 Qual é o público-alvo do anúncio, isto é, a quem ele se destina?
• Como se percebe isso?
4 Observe as crianças que aparecem nos desenhos.
a) Qual delas está sofrendo bullying?
b) Como você descobriu isso?
c) Que criança está atormentando a outra?
Ela alerta para o fato de que crianças,
muitas vezes, perturbam os colegas por
serem diferentes. Não devemos permitir
isso; todos merecem respeito.
Não aceitar que façam bullying com você e não fazer isso com os outros.
Às crianças.
Os desenhos retratam crianças e são infantis.
A criança que aparece em primeiro plano, em destaque em relação às outras.
Ela é o alvo dos olhares das outras e tem a expressão triste.
O menino que está atrás.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o textoPara ler mais
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Você vai ler um anúncio institucional de uma campanha contra o bullying
nas escolas.
• Em que situações ou lugares você costuma ver anúncios institucionais?
Durante a leitura, fique de olho
• Qual é a ideia que este anúncio está transmitindo?
Antes de ler
Disponível em: <https://vigilantesdobullying.wordpress.com/2010/11/25/
cartaz-diga-nao-ao-bullying/>. Acesso em: 4 out. 2017.
Glossário
• Bullying: palavra da língua inglesa utilizada para descrever
atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos,
com o objetivo de humilhar ou intimidar uma ou mais pessoas.
Explique aos alunos que o anúncio institucional é uma forma de publicidade que
visa divulgar ideias com o objetivo de prestar
um serviço de utilidade pública.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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118118
Estudo da língua
MINISTÉRIO
PÚBLICO DO
ESTADO DE
MINAS GERAIS
d) Como você percebeu isso?
e) O que estão fazendo as outras crianças?
5 Observe a parte de baixo do anúncio.
Anúncios institucionais são textos encomendados e divulgados por determinada
organização ou órgão governamental a fim de transmitir uma ideia.
Eles podem ser publicados em jornais, revistas, redes sociais, blogues etc.
a) Qual é o nome do órgão que encomendou esse anúncio?
b) O que o texto sugere?
Amplie seu vocabulário
6 Observe a palavra zoação que aparece no texto da propaganda.
• Que palavra deu origem a ela?
7 Consulte um dicionário e procure essa palavra.
a) Você a encontrou?
b) Por que será que essa palavra foi usada no texto?
Porque ele tem ar de valentão e é o único que está se divertindo com o
constrangimento do colega.
Elas estão apenas observando. Comente com os alunos que as crianças que
estão ob servando a cena estão solidárias com
o colega que está sofrendo bullying,
mas que o fato de não compactuarem
não contribui para resolver o problema.
É preciso
denunciar
os autores
do bullying
para que
ele deixe de
acontecer.
Que se denuncie o bullying ligando para o número 127 ou procurando a
Promotoria de Justiça da cidade.
Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
O verbo zoar.
Espera-se que os alunos respondam que não,
pois se trata de gíria ainda não dicionarizada.
Ajude os alunos a perceberem
que o uso da gíria cria uma
proximidade com o leitor jovem. Comente que os textos publicitários sempre utilizam
uma linguagem próxima do público com o qual pretendem se comunicar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
Aposto
1 Leia a tirinha do cartunista Chris Browne.
A expressão que aparece separada por vírgula e explica um termo da frase é
chamada aposto.
HAGAR, O HORRÍVEL Chris Browne
a) Qual é a graça da tirinha? Converse com os colegas.
b) Releia esta fala do primeiro quadrinho.
“Aquele é o príncipe Otto, terceiro na linha de sucessão...”
• Qual é a função da expressão destacada?
c) Qual é o sinal de pontuação que separa essa expressão do que vem
antes dela?
2 Leia as frases e sublinhe os apostos.
a) Aquela jovem é Maria, professora do 4
o
ano.
b) Carlos, meu irmão mais novo, gosta muito de ler.
c) Pedro, o melhor amigo de Antônio, foi viajar para Natal,
capital do Rio Grande de do Norte.
d) Gosto muito das tirinhas de Hagar, o Horrível.
© 2018 KING FEATURES SYNDICATE/IPRESS
A graça está na última
fala, quando a personagem diz que o prínc ipe Haroldo é o “quarto na fila do
banheiro”. Essa fala contrasta com o
que se diz sobre o
príncipe Otto, daí
o humor.
Explicar quem é o príncipe Otto.
A vírgula.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
MINISTÉRIO
PÚBLICO DO
ESTADO DE
MINAS GERAIS
d) Como você percebeu isso?
e) O que estão fazendo as outras crianças?
5 Observe a parte de baixo do anúncio.
Anúncios institucionais são textos encomendados e divulgados por determinada
organização ou órgão governamental a fim de transmitir uma ideia.
Eles podem ser publicados em jornais, revistas, redes sociais, blogues etc.
a) Qual é o nome do órgão que encomendou esse anúncio?
b) O que o texto sugere?
Amplie seu vocabulário
6 Observe a palavra zoação que aparece no texto da propaganda.
• Que palavra deu origem a ela?
7 Consulte um dicionário e procure essa palavra.
a) Você a encontrou?
b) Por que será que essa palavra foi usada no texto?
Porque ele tem ar de valentão e é o único que está se divertindo com o
constrangimento do colega.
Elas estão apenas observando. Comente com os alunos que as crianças que
estão ob servando a cena estão solidárias com
o colega que está sofrendo bullying,
mas que o fato de não compactuarem
não contribui para resolver o problema.
É preciso
denunciar
os autores
do bullying
para que
ele deixe de
acontecer.
Que se denuncie o bullying ligando para o número 127 ou procurando a
Promotoria de Justiça da cidade.
Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
O verbo zoar.
Espera-se que os alunos respondam que não,
pois se trata de gíria ainda não dicionarizada.
Ajude os alunos a perceberem
que o uso da gíria cria uma
proximidade com o leitor jovem. Comente que os textos publicitários sempre utilizam
uma linguagem próxima do público com o qual pretendem se comunicar.
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Estudo da língua
Aposto
1 Leia a tirinha do cartunista Chris Browne.
A expressão que aparece separada por vírgula e explica um termo da frase é
chamada aposto.
HAGAR, O HORRÍVEL Chris Browne
a) Qual é a graça da tirinha? Converse com os colegas.
b) Releia esta fala do primeiro quadrinho.
“Aquele é o príncipe Otto, terceiro na linha de sucessão...”
• Qual é a função da expressão destacada?
c) Qual é o sinal de pontuação que separa essa expressão do que vem
antes dela?
2 Leia as frases e sublinhe os apostos.
a) Aquela jovem é Maria, professora do 4
o
ano.
b) Carlos, meu irmão mais novo, gosta muito de ler.
c) Pedro, o melhor amigo de Antônio, foi viajar para Natal,
capital do Rio Grande de do Norte.
d) Gosto muito das tirinhas de Hagar, o Horrível.
© 2018 KING FEATURES SYNDICATE/IPRESS
A graça está na última
fala, quando a personagem diz que o prínc ipe Haroldo é o “quarto na fila do
banheiro”. Essa fala contrasta com o
que se diz sobre o
príncipe Otto, daí
o humor.
Explicar quem é o príncipe Otto.
A vírgula.
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Estudo da língua:
Aposto
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares dire-
tas e contextuais.
(EF04LP05) Identificar a função
na leitura e usar, adequada-
mente, na escrita ponto final,
de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em diálo-
gos (discurso direto), vírgula em
enumerações e em separação de
vocativo e de aposto.
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3 Agora que você leu os quadrinhos, que tal organizar um debate? Forme um
grupo com outros colegas e discutam:
a) É possível fazer amizades verdadeiras via internet? Por quê?
b) A amizade on-line substitui a amizade real?
4 Registrem os argumentos que surgirem nessa discussão.
• É importante que vocês tenham argumentos tanto para as respostas “sim”
quanto para as respostas “não”.
5 Depois, tentem escrever um texto com a conclusão ou opinião do grupo
sobre essa questão. Se preferirem, façam um texto em forma de itens.
6 Escolham um representante para apresentar o resultado da discussão no dia
escolhido para o debate.
Apresentação
7 No dia do debate, o aluno escolhido apresentará à turma o que foi discutido
no grupo.
• É importante escutar as opiniões sem interferir, respeitando a fala do colega.
8 Um colega deverá fazer o papel de moderador, coordenando o debate.
9 Caso não concorde com alguma das opiniões, o grupo deverá se inscrever
com o moderador para apresentar um contra-argumento.
10 Quando todos os representantes tiverem exposto a opinião de seus grupos, o
moderador poderá abrir a discussão para que todos opinem.
11 Lembrem-se de esperar o momento de falar e procurem justificar suas opiniões.
12 Usem em suas falas uma linguagem mais formal, ela faz diferença no momento
de convencer os outros sobre seus argumentos.
Avaliação
a) Você ajudou seu grupo a construir os argumentos?
b) Os grupos entenderam os pontos de vista apresentados?
c) Esses pontos de vista foram expressos com clareza?
d) O representante conseguiu justificar as opiniões defendidas por seu grupo?
e) Os colegas conseguiram escutar e respeitar os diferentes pontos de vista?
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ConvivênciaE por
falar em...
NA REAL Sampaio
Debate
Você e seus colegas vão organizar um debate sobre o uso da internet para fazer
amizades.
Planejamento
1 Converse com os colegas.
• Você gosta de usar a internet?
• O que você costuma fazer on-line?
• Você já fez amigos pela internet?
• Que cuidados você costuma tomar para não se expor demais na rede?
2 Leia a história em quadrinhos.
• Como o uso da internet aproximou os dois amigos?
NILSON SAMPAIO
No quadrinho apresentado, as personagens já se conheciam e a internet foi um
meio de eles vencerem a timidez para voltarem a se comunicar.
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E por falar em...
Convivência
Debate
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP13) Identificar finalidades
da interação oral em diferentes
contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).
(EF35LP10) Identificar gêneros
do discurso oral, utilizados em
diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas caracte-
rísticas linguístico-expressivas e
composicionais (conversação es-
pontânea, conversação telefônica,
entrevistas pessoais, entrevistas
no rádio ou na TV, debate, noti-
ciário de rádio e TV, narração de
jogos esportivos no rádio e TV,
aula, debate etc.).
Antes da leitura
Pergunte quem tem acesso à
internet em casa ou quem está
familiarizado com internet, bate-
-papos virtuais e programas de
mensagens instantâneas. Inda-
gue o que pensam da ideia de
conversar com pessoas que não
conhecem. Lembre aos alunos
que uma das regras mais comuns
estabelecidas pelos pais é não
conversar com estranhos e que os
bate-papos virtuais com pessoas
que eles não conhecem pessoal-
mente seriam uma violação a essa
regra. Peça, então, que expliquem
qual a diferença entre o diálogo
real e o virtual. Depois, pergunte
que cuidados costumam tomar
para não se expor demais na rede.
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3 Agora que você leu os quadrinhos, que tal organizar um debate? Forme um
grupo com outros colegas e discutam:
a) É possível fazer amizades verdadeiras via
internet? Por quê?
b) A amizade on-line substitui a amizade real?
4 Registrem os argumentos que surgirem nessa discussão.
• É importante que vocês tenham argumentos tanto para as respostas “sim”
quanto para as respostas “não”.
5 Depois, tentem escrever um texto com a conclusão ou opinião do grupo
sobre essa questão. Se preferirem, façam um texto em forma de itens.
6 Escolham um representante para apresentar o resultado da discussão no dia
escolhido para o debate.
Apresentação
7 No dia do debate, o aluno escolhido apresentará à turma o que foi discutido
no grupo.
• É importante que todos escutem as opiniões sem interferir, respeitando a fala do colega.
8 Um colega deverá fazer o papel de moderador, coordenando o debate.
9 Caso não concorde com alguma das opiniões, o grupo deverá se inscrever
com o moderador para apresentar um contra-argumento.
10 Quando todos os representantes tiverem exposto a opinião de seus grupos, o
moderador poderá abrir a discussão para que todos opinem.
11 Lembrem-se de esperar o momento de falar e procurem justificar suas opiniões.
Avaliação
a) Você ajudou seu grupo a construir os argumentos?
b) Os grupos entenderam os pontos de vista apresentados?
c) Esses pontos de vista foram expressos com clareza?
d) O representante conseguiu justificar as opiniões defendidas por seu grupo?
e) Os colegas conseguiram escutar e respeitar os diferentes pontos de vista?
TYLER OLSON/SHUTTERSTOCK
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ConvivênciaE por
falar em...
NA REAL Sampaio
Debate
Você e seus colegas vão organizar um debate sobre o uso da internet para fazer
amizades.
Planejamento
1 Converse com os colegas.
• Você gosta de usar a internet?
• O que você costuma fazer on-line?
• Você já fez amigos pela internet?
• Que cuidados você costuma tomar para não se expor demais na rede?
2 Leia a história em quadrinhos.
• Como o uso da internet aproximou os dois amigos?
NILSON SAMPAIO
No quadrinho apresentado, as personagens já se conheciam e a internet foi um
meio de eles vencerem a timidez para voltarem a se comunicar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Depois da leitura
Verifique a compreensão do
texto. No quadrinho apresentado,
as personagens já se conheciam
previamente e a internet foi um
meio de os dois vencerem a timi-
dez para voltarem a se comunicar.
Proponha aos alunos um pequeno
debate sobre o uso consciente da
internet. Explique a eles que um
debate envolve pessoas que são
a favor e pessoas que são contra
determinado fato ou determi-
nada ideia: quem acha possível
fazer amizades verdadeiras via
internet? Quem não acha?
Diga aos alunos que em um de-
bate as pessoas têm de respeitar
o tempo que lhes é oferecido. O
aluno pode ter um minuto para
defender seu argumento, por
exemplo, e os outros alunos não
devem interrompê-lo. Após a fala
do aluno, pergunte para a sala:
“Alguém que não concorda com
esse argumento gostaria de se
manifestar?”. Esse é o momento
da réplica; dê quantidade de tem-
po suficiente para que o aluno
possa argumentar. Depois da ré-
plica, pergunte: vocês concordam
com qual dos argumentos? Então,
solicite que os alunos deem ar-
gumentos a favor ou contra um
ou outro lado da questão.
Ao final do debate, peça a eles
que digam quais foram as ques-
tões mais importantes levantadas
durante o debate e como elas
foram resolvidas.
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VAMOS FAZER UM RODÍZIO?
Proponham uma solução.
PRECISAMOS MANTER O PÁTIO LIMPO NO
RECREIO. SUJEIRA, ALÉM DE DEIXAR A ESCOLA
MUITO FEIA, É UM PROBLEMA DE HIGIENE:
LIMPEZA GARANTE A SAÚDE DE TODOS.
Ilustrem o cartaz para chamar a atenção.
Podem também escolher um papel colorido para tornar o cartaz mais atraente.
Para escrever a mensagem, usem lápis ou canetas de cores diferentes, que
apareçam bastante no papel que vocês escolheram.
Afixem no local já combinado.
3 Escrever o folheto
Para escrever o folheto, a equipe pode fazer uma lista de todos os problemas
que a classe acha importante discutir com outros alunos da escola.
Escrevam sobre cada um deles justificando sempre as afirmações. Por exemplo:
Se puderem, reproduzam o folheto para que ele seja distribuído para todos os
alunos da escola.
4 Lançar a campanha
Combinem com o professor um dia para lançar a campanha. Pode ser na hora
do recreio, para chamar a atenção dos alunos de toda a escola.
Expliquem por que estão lançando a campanha.
• Se puderem, deixem um espaço para que outros alunos registrem os
problemas que, na opinião deles, também deveriam ser discutidos por todos.
Avaliar o trabalho
• Quais foram os resultados da campanha?
• A organização do texto no folheto facilitou a comunicação da mensagem?
• O que funcionou melhor? O que poderia ter funcionado melhor? Por quê?
• Como foi a convivência entre os membros de sua equipe? E entre as equipes?
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
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Vamos ser amigos?
Projeto
em equipe
SE MUITOS GOSTAM DE JOGAR BOLA, NÃO É JUSTO
APENAS UMA TURMA USAR A QUADRA. A QUADRA É DA
ESCOLA E, PORTANTO, DE TODOS OS ALUNOS.
Campanha: conjunto de ações e mensagens
com um objetivo determinado.
O que fazer
Você e seus colegas vão fazer uma campanha para melhorar a convivência na
escola. Esse será o projeto para esta unidade.
Como fazer
1 Selecionar os assuntos da campanha
A classe vai fazer um resumo, no quadro de giz, dos principais problemas
de convivência na escola. Quatro equipes deverão ser formadas para criarem,
cada uma, uma campanha que leve essa discussão para outros alunos e
professores da escola.
A campanha deve contar com pelo menos quatro cartazes e um folheto
(um cartaz por equipe e um folheto, que pode ser reproduzido).
Antes de criarem os elementos da campanha, resolvam onde colocarão
os cartazes (o local deverá ser adequado à finalidade do cartaz, portanto,
precisa ser de fácil acesso a todos os alunos).
2 Elaborar o cartaz
Para elaborar o cartaz, escolham o(s) assunto(s) de que cada um vai tratar.
Um  assunto pode ser o uso da quadra no recreio.
Cada cartaz deve ter uma frase que chame a atenção dos alunos. Por
exemplo:
“Todos têm direito de usar a quadra no recreio. Que tal um rodízio?”.
Em seguida, apresentem argumentos que justifiquem a afirmação.
TEL COELHO
Se possível, leve para a sala de aula cartazes e folhetos que possam ser usados c omo
modelo.
Sugira, por exemplo, o pátio, alguns
corredores, algum espaço ao lado da
cantina (se houver na escola) etc.
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Projeto em equipe:
Vamos ser amigos?
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa
e digital, reconhecendo para
que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
Sugerimos deixar uma folha
em branco afixada em um pátio
coberto ou em algum corredor
por onde a maioria dos alunos
passe. Há muitas outras possi-
bilidades de ação que os alunos
podem desenvolver, somando-se
às sugeridas ou substituindo-as.
Se julgar adequado, sugira as
que lhe parecerem mais interes-
santes. Os alunos podem:

confeccionar cartazes com as
regras da boa convivência na
sala de aula;

confeccionar cartazes ou fo-
lhetos com as regras da boa
convivência para a hora do
recreio;

entrevistar os alunos da classe
e da escola para saber quais
os principais pontos a serem
resolvidos em relação à boa
convivência na escola;

criar um grupo que se ocu-
pe das discussões e brigas da
escola, e determinar tarefas
para ele; dar um nome para
o grupo;

escrever uma carta à diretoria
da escola propondo projetos
que contribuam para uma con-
vivência melhor; exemplos de
projetos: festas em que grupos
formados por diferentes classes
tenham tarefas conjuntas, fes-
tas de confraternização, jogos
amistosos etc.;

escrever uma carta aos professores sugerindo uma lista de providências a serem
tomadas por eles; exemplos: organizar mais tarefas em equipe, fazer rodízio dos
lugares nas carteiras etc.
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VAMOS FAZER UM RODÍZIO?
Proponham uma solução.
PRECISAMOS MANTER O PÁTIO LIMPO NO
RECREIO. SUJEIRA, ALÉM DE DEIXAR A ESCOLA
MUITO FEIA, É UM PROBLEMA DE HIGIENE:
LIMPEZA GARANTE A SAÚDE DE TODOS.
Ilustrem o cartaz para chamar a atenção.
Podem também escolher um papel colorido para tornar o cartaz mais atraente.
Para escrever a mensagem, usem lápis ou canetas de cores diferentes, que
apareçam bastante no papel que vocês escolheram.
Afixem no local já combinado.
3 Escrever o folheto
Para escrever o folheto, a equipe pode fazer uma lista de todos os problemas
que a classe acha importante discutir com outros alunos da escola.
Escrevam sobre cada um deles justificando sempre as afirmações. Por exemplo:
Se puderem, reproduzam o folheto para que ele seja distribuído para todos os
alunos da escola.
4 Lançar a campanha
Combinem com o professor um dia para lançar a campanha. Pode ser na hora
do recreio, para chamar a atenção dos alunos de toda a escola.
Expliquem por que estão lançando a campanha.
• Se puderem, deixem um espaço para que outros alunos registrem os
problemas que, na opinião deles, também deveriam ser discutidos por todos.
Avaliar o trabalho
• Quais foram os resultados da campanha?
• A organização do texto no folheto facilitou a comunicação da mensagem?
• O que funcionou melhor? O que poderia ter funcionado melhor? Por quê?
• Como foi a convivência entre os membros de sua equipe? E entre as equipes?
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
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Vamos ser amigos?
Projeto
em equipe
SE MUITOS GOSTAM DE JOGAR BOLA, NÃO É JUSTO
APENAS UMA TURMA USAR A QUADRA. A QUADRA É DA
ESCOLA E, PORTANTO, DE TODOS OS ALUNOS.
Campanha: conjunto de ações e mensagens
com um objetivo determinado.
O que fazer
Você e seus colegas vão fazer uma campanha para melhorar a convivência na
escola. Esse será o projeto para esta unidade.
Como fazer
1 Selecionar os assuntos da campanha
A classe vai fazer um resumo, no quadro de giz, dos principais problemas
de convivência na escola. Quatro equipes deverão ser formadas para criarem, cada uma, uma campanha que leve essa discussão para outros alunos e professores da escola.
A campanha deve contar com pelo menos quatro cartazes e um folheto
(um cartaz por equipe e um folheto, que pode ser reproduzido).
Antes de criarem os elementos da campanha, resolvam onde colocarão
os cartazes (o local deverá ser adequado à finalidade do cartaz, portanto, precisa ser de fácil acesso a todos os alunos).
2 Elaborar o cartaz
Para elaborar o cartaz, escolham o(s) assunto(s) de que cada um vai tratar.
Um  assunto pode ser o uso da quadra no recreio.
Cada cartaz deve ter uma frase que chame a atenção dos alunos. Por
exemplo:
“Todos têm direito de usar a quadra no recreio. Que tal um rodízio?”.
Em seguida, apresentem argumentos que justifiquem a afirmação.
TEL COELHO
Se possível, leve para a sala de aula cartazes e folhetos que possam ser usados c omo
modelo.
Sugira, por exemplo, o pátio, alguns
corredores, algum espaço ao lado da
cantina (se houver na escola) etc.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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• escrever uma carta aos professores sugerindo uma lista de providências a serem
tomadas por eles; exemplos: organizar mais tarefas em equipe, fazer rodízio dos
lugares nas carteiras etc.
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124124 A. Mula sem cabeça: animal com apar?ncia de mula. Assusta as pessoas com
seugalope e, ?s vezes, solu?a como gente.
B. Iara: linda mo?a de cabelos longos e negros e voz maravilhosa. Mora no fundo
dos rios, para onde leva os mo?os que hipnotiza com seu canto.
C. Caipora: ser que tem o corpo coberto de pelos e anda pelas matas montado
emum porco-do-mato. Protege os animais selvagens.
D. Boitat?: cobra muito grande que vive em rios profundos. Ela come os olhos
dosanimais que mata e absorve a luz desses olhos, por isso parece um fogo
brilhante na ?gua.
E. Curupira: ser que tem os p?s virados para tr?s, para assim confundir quem
opersegue. ? protetor da mata e de seus habitantes.
F. Cuca: entidade fant?stica que aparece ? noite, assustando as crian?as que
n?oquerem dormir cedo.
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
? Associe as figuras abaixo ao nome das criaturas folcl?ricas.
? Voc? conhece outras maneiras de afastar o azar?
? E s?mbolos para atrair a sorte?
? Voc? acredita que funcionam?
? Voc? conhece algu?m que usa amuletos?


C
B
A
F
D
E
Sugest?es: figa, patu?, pata de coelho, fitinha do Senhor
do Bonfim, entre outros.
Sugest?es de respostas: bater tr?s
vezes na madeira, colocar ramo de
arruda atr?s da orelha etc.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Explique aos alunos que ? comum haver v?rias
vers?es a respeito de uma mesma personagem. Por exemplo, em algumas
hist?rias o Boitat? ? descrito como um touro com um olho no meio da testa.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 125 10/25/19 5:23 PM Bons desejos
Desde quando a ferradura e o trevo de quatro folhas s?o s?mbolos da sorte?
A tradiç?o manda colocar a ferradura no alto da porta, sempre com as pontas
viradas para cima. Na Grécia do século IV, a ferradura era considerada um amuleto
por ser feita de ferro, um metal que o povo acreditava proteger contra os males. Sua
forma lembrava a Lua Crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade.
J? o trevo é uma planta de tr?s folhas. A raridade de um trevo de quatro folhas é
que o transformou num amuleto para os antigos druidas, que habitavam a Inglaterra
por volta do ano 200 a.C. Eles acreditavam que quem possuísse um desses trevos
poderia ver os dem?nios da floresta e ganhar alguns de seus poderes sinistros.
Atualmente virou sin?nimo de boa sorte.
Marcelo Duarte. O guia dos curiosos. S?o Paulo: Panda Books, 2006.
LEO TEIXEIRA
Voc? sabe o que é folclore?
Folclore é o conjunto de costumes, superstições (achar que trevo de quatro folhas
d? sorte ou que passar embaixo de escada d? azar, por exemplo), manifestaçõesda
literatura e arte popular em geral (lendas, adivinhas, parlendas, provérbios, cantigas,
danças), preservados por um povo por meio da tradiç?o oral.
Quem nunca ouviu falar na Cuca que vem pegar a criança que n?o quer dormir ou
n?o brincou de esconde-esconde? Tudoisso é folclore.
Voc? vai descobrir mais sobre ele nesta unidade.

• Amuleto: objeto usado como proteç?o,
para atrair sorte, etc.
• Lua Crescente: período em que a Lua
aparece com a forma da letra C.
• Druidas: s?bios sacerdotes que também
atuavam como juízes e professores.



Reproduç?o proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 124 10/25/19 5:23 PM
UNIDADE 6: FOLCLORE
• Conhecer e compreender
informações em textos ex-
positivos e em verbetes de
enciclopédia.

Refletir sobre o tema folclore.
• Conhecer os diferentes sig-
nificados de palavras a de-
pender do contexto.

Produzir verbetes de enci-
clopédia.
• Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Conhecer substantivo pró-
prio e substantivo comum.

Conhecer variedades lin-
guísticas.

Realizar entrevista sobre
folclore.
Objetivos
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
124-147-PITP4-GE-U06-G19-GUIA-EDITAL.indd 124 11/1/19 9:41 AM

125125 A. Mula sem cabeça: animal com apar?ncia de mula. Assusta as pessoas com
seugalope e, ?s vezes, solu?a como gente.
B. Iara: linda mo?a de cabelos longos e negros e voz maravilhosa. Mora no fundo
dos rios, para onde leva os mo?os que hipnotiza com seu canto.
C. Caipora: ser que tem o corpo coberto de pelos e anda pelas matas montado
emum porco-do-mato. Protege os animais selvagens.
D. Boitatá: cobra muito grande que vive em rios profundos. Ela come os olhos
dosanimais que mata e absorve a luz desses olhos, por isso parece um fogo
brilhante na ?gua.
E. Curupira: ser que tem os p?s virados para tr?s, para assim confundir quem
opersegue. ? protetor da mata e de seus habitantes.
F. Cuca: entidade fant?stica que aparece ? noite, assustando as crian?as que
n?oquerem dormir cedo.
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
? Associe as figuras abaixo ao nome das criaturas folcl?ricas.
? Voc? conhece outras maneiras de afastar o azar?
? E s?mbolos para atrair a sorte?
? Voc? acredita que funcionam?
? Voc? conhece algu?m que usa amuletos?


C
B
A
F
D
E
Sugest?es: figa, patu?, pata de coelho, fitinha do Senhor
do Bonfim, entre outros.
Sugest?es de respostas: bater tr?s
vezes na madeira, colocar ramo de
arruda atr?s da orelha etc.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Explique aos alunos que ? comum haver v?rias
vers?es a respeito de uma mesma personagem. Por exemplo, em algumas
hist?rias o Boitat? ? descrito como um touro com um olho no meio da testa.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 125 10/25/19 5:23 PM Bons desejos
Desde quando a ferradura e o trevo de quatro folhas são símbolos da sorte?
A tradição manda colocar a ferradura no alto da porta, sempre com as pontas
viradas para cima. Na Grécia do século IV, a ferradura era considerada um amuleto
por ser feita de ferro, um metal que o povo acreditava proteger contra os males. Sua
forma lembrava a Lua Crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade.
Já o trevo é uma planta de três folhas. A raridade de um trevo de quatro folhas é
que o transformou num amuleto para os antigos druidas, que habitavam a Inglaterra
por volta do ano 200 a.C. Eles acreditavam que quem possuísse um desses trevos
poderia ver os dem?nios da floresta e ganhar alguns de seus poderes sinistros.
Atualmente virou sin?nimo de boa sorte.
Marcelo Duarte. O guia dos curiosos. São Paulo: Panda Books, 2006.
LEO TEIXEIRA
Você sabe o que é folclore?
Folclore é o conjunto de costumes, superstições (achar que trevo de quatro folhas
d? sorte ou que passar embaixo de escada d? azar, por exemplo), manifesta??esda
literatura e arte popular em geral (lendas, adivinhas, parlendas, provérbios, cantigas,
danças), preservados por um povo por meio da tradição oral.
Quem nunca ouviu falar na Cuca que vem pegar a criança que não quer dormir ou
n?o brincou de esconde-esconde? Tudoisso ? folclore.
Você vai descobrir mais sobre ele nesta unidade.

• Amuleto: objeto usado como proteção,
para atrair sorte, etc.
• Lua Crescente: período em que a Lua
aparece com a forma da letra C.
• Druidas: sábios sacerdotes que também
atuavam como juízes e professores.



Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Que curioso!
Uma sugestão para iniciar o
trabalho com o tema da unidade
é promover uma feira de sor-
tilégios, simpatias e crendices
populares.
Divididos em grupos, os alunos
podem pesquisar curiosidades a
respeito do assunto e até abor-
dar tradições populares, como
comidas típicas, músicas regio-
nais, contos e lendas. Cada grupo
pode montar, em um cantinho
da classe, um estande para fazer
sua apresentação.
Convide outras turmas para vi-
sitar essa exposição. Os visitantes
podem registrar no mural suas
impressões e o que aprenderam
com a visita. Decore o mural com
fotos que registrem momentos
significativos dessa atividade.
124-147-PITP4-GE-U06-G19-GUIA-EDITAL.indd 125 10/25/19 5:33 PM

126126 e a fechava no interior do tronco, criando-se
uma esp?cie de cofre natural. O local era marcado
pelo dono do ouro e apenas ele sabia o local exato do
tal feito. H? muitos causos na regi?o de pessoas que
acharam as tais garrafas de ouro em escombros de
demoli??es de velhos casar?es... [...]
Por isso, quando uma pessoa enriquece de
repente por essas bandas, sem nenhuma explica??o,
dizem que ela achou as garrafas de ouro. Por?m nem
tudo ? bom nessa hist?ria...
Conta a lenda que quem achar tal garrafa dessas, cheia
de ouro, n?o dever? nunca utilizar todo o ouro encontrado na
garrafa; diz a boca popular que tudo o que se adquirir com o ouro
da garrafa lhe ser? retiradoem dobro, pois s? ser? aben?oado
quem usar apenas a ter?a parte do ouro encontrado, o restante
dever? ser doado para pessoas carentes ou para obrasde caridade.
Essa lenda ainda ? muito viva por essas bandas... [...]
Ainda h? aqueles esperan?osos de encontrar fortuna f?cil,
quando andam pelos campos, olham por baixo das pedras, na
inten??o de achar alguma garrafa de ouro. E quando ocorre de ter
de demolir algum desses casar?es antigos, l? est?o eles, fu?ando
e revirando os escombros em busca do sonho dourado; ainda h?
relatos de que muitas pessoas enriqueceram encontrando tais
garrafas. Entretanto, h? tamb?m os que afirmam que muitos
ficaram na mis?ria, por n?o terem seguido as recomenda??es
de doa??o... Assim reza a lenda!
Angelita Faleiro. Desbravando o nosso folclore.
S?o Paulo: Biblioteca 24 x 7, 2010.
LEO TEIXEIRA
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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As garrafas de ouro
Conta a lenda que, em v?rias cidades do Centro-Oeste, principalmente no Estado
de Goi?s, sempre que vai ser demolido um casar?o antigo, surgem muitos curiosos
garimpando os escombros em busca de garrafas cheias de ouro.
Isso porque na ?poca dos antigos, h? muitos e muitos anos, na era de ouro do
garimpo no Brasil, quando as cidades da regi?o goiana ainda viviam na gl?ria da
minera??o aur?fera, para esconder parte do ouro encontrado nas minas, fugindo dos
altos impostos reais, chamados Quinto, escondia-se muito ouro em garrafas feitas de
barro. [...]
Essas garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sob o assoalho, dentro dos
fog?es a lenha, debaixo de grandes pedras no cerrado, e at? mesmo dentro de uma
?rvore chamada jatobazeiro; fazia-se um largo furo no tronco da ?rvore do jatob? e
colocava-se a garrafa dentro, a seiva abundante da cicatriza??o cobria a garrafa
Assim como os mitos, as lendas s?o hist?rias que fazem parte da cultura
de um povo. Elas apresentam explica??es fant?sticas para fatos do mundo,
combinando acontecimentos hist?ricos com explica??es irreais, produtos da
imagina??o popular.
Voc? vai ler um texto expositivo que fala de uma lenda sobre garrafas cheias
de ouro que foram escondidas muito tempo atr?s.
? Voc? acredita que existam tesouros enterrados ou escondidos, ? espera de
que algu?m os descubra?
Durante a leitura, fique de olho
? Descubra o que a crendice popular recomenda para quem encontrar esse
tesouro.


? Garimpando: procurando algo
raro ou escondido.
? Aur?fera: que explora o ouro.
? Seiva: l?quido nutritivo que
circula nos vegetais.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Para ler mais: Texto
expositivo
Habilidades
(EF15LP16) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor e, mais tarde,
de maneira autônoma, textos nar-
rativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos,
de assombração etc.) e crônicas.
(EF35LP21) Ler e compreender,
de forma autônoma, textos li-
terários de diferentes gêneros
e extensões, inclusive aqueles
sem ilustrações, estabelecendo
preferências por gêneros, temas,
autores.
(EF35LP22) Perceber diálogos em
textos narrativos, observando o
efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o
uso de variedades linguísticas
no discurso direto.
124-147-PITP4-GE-U06-G19-GUIA-EDITAL.indd 126 06/11/19 17:09

127127 e a fechava no interior do tronco, criando-se
uma esp?cie de cofre natural. O local era marcado
pelo dono do ouro e apenas ele sabia o local exato do
tal feito. H? muitos causos na regi?o de pessoas que
acharam as tais garrafas de ouro em escombros de
demoli??es de velhos casar?es... [...]
Por isso, quando uma pessoa enriquece de
repente por essas bandas, sem nenhuma explica??o,
dizem que ela achou as garrafas de ouro. Por?m nem
tudo ? bom nessa hist?ria...
Conta a lenda que quem achar tal garrafa dessas, cheia
de ouro, n?o dever? nunca utilizar todo o ouro encontrado na
garrafa; diz a boca popular que tudo o que se adquirir com o ouro
da garrafa lhe ser? retiradoem dobro, pois s? ser? aben?oado
quem usar apenas a ter?a parte do ouro encontrado, o restante
dever? ser doado para pessoas carentes ou para obrasde caridade.
Essa lenda ainda ? muito viva por essas bandas... [...]
Ainda h? aqueles esperan?osos de encontrar fortuna f?cil,
quando andam pelos campos, olham por baixo das pedras, na
inten??o de achar alguma garrafa de ouro. E quando ocorre de ter
de demolir algum desses casar?es antigos, l? est?o eles, fu?ando
e revirando os escombros em busca do sonho dourado; ainda h?
relatos de que muitas pessoas enriqueceram encontrando tais
garrafas. Entretanto, h? tamb?m os que afirmam que muitos
ficaram na mis?ria, por n?o terem seguido as recomenda??es
de doa??o... Assim reza a lenda!
Angelita Faleiro. Desbravando o nosso folclore.
S?o Paulo: Biblioteca 24 x 7, 2010.
LEO TEIXEIRA
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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As garrafas de ouro
Conta a lenda que, em v?rias cidades do Centro-Oeste, principalmente no Estado
de Goi?s, sempre que vai ser demolido um casar?o antigo, surgem muitos curiosos
garimpando os escombros em busca de garrafas cheias de ouro.
Isso porque na ?poca dos antigos, h? muitos e muitos anos, na era de ouro do
garimpo no Brasil, quando as cidades da regi?o goiana ainda viviam na gl?ria da
minera??o aur?fera, para esconder parte do ouro encontrado nas minas, fugindo dos
altos impostos reais, chamados Quinto, escondia-se muito ouro em garrafas feitas de
barro. [...]
Essas garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sob o assoalho, dentro dos
fog?es a lenha, debaixo de grandes pedras no cerrado, e at? mesmo dentro de uma
?rvore chamada jatobazeiro; fazia-se um largo furo no tronco da ?rvore do jatob? e
colocava-se a garrafa dentro, a seiva abundante da cicatriza??o cobria a garrafa
Voc? j? sabe que as lendas s?o hist?rias que fazem parte da cultura de
um povo. Elas apresentam explica??es fant?sticas para fatos do mundo,
combinando acontecimentos hist?ricos com explica??es irreais, produtos da
imagina??o popular.
Voc? vai ler um texto expositivo que fala de uma lenda sobre garrafas cheias
de ouro que foram escondidas muito tempo atr?s.
? Voc? acredita que existam tesouros enterrados ou escondidos, ? espera de
que algu?m os descubra?
Durante a leitura, fique de olho
? Descubra o que a crendice popular recomenda para quem encontrar esse
tesouro.


? Garimpando: procurando algo
raro ou escondido.
? Aur?fera: que explora o ouro.
? Seiva: l?quido nutritivo que
circula nos vegetais.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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128128 LEO TEIXEIRA
V Verifique no texto se ? poss?vel saber:
a) quando ocorreram os fatos.
b) onde ocorreram os fatos.
a Nos trechos a seguir, a linguagem empregada ? formal ou informal?
?H? muitos causos na regi?o de pessoas que acharam as tais
garrafas de ouro em escombros de demoli??es de velhos casar?es...?
?Essa lenda ainda ? muita viva por essas bandas...?
? Em sua opinião, qual a intenção de usar esse tipo de linguagem no texto?
m Observe este trecho do texto:
?Por?m nem tudo ? bom nessa hist?ria...?
a) A palavra destacada d? um novo sentido ao que se contava no texto até
o momento. Sublinhe na lista a seguir esse novo sentido.
explicação oposição conclusão adição
b) Quais das express?es abaixo têm o
mesmo sentido do trecho?
Nem tudo são flores.
Não h? rosa sem espinhos.
Vão-se os anéis, mas ficam os dedos.
?na ?poca dos antigos, h? muitos e muitos anos, na era de ouro do garimpo no
Brasil?.
X
X
A linguagem ? informal. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam
que a linguagem empregada permite que o texto
seja compreendido por leitores em geral.
?em v?rias cidades do Centro-Oeste?.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
os
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A lenda mencionada no texto ainda é muito viva no Centro-Oeste do país.
Que fato do texto comprova essa afirmação?
2 As lendas têm o objetivo de explicar fatos incomuns, misteriosos ou
sobrenaturais. Como você classificaria o fato abordado no texto: incomum,
misterioso ou sobrenatural? Justifique sua resposta.
3 De acordo com o texto:
a) por que os garimpeiros escondiam o ouro em garrafas?
b) de que material eram feitas essas garrafas?
c) quais os locais mais usados como esconderijo?
4 Ao se referir ao jatobazeiro, o autor usa a palavra cofre, e não esconderijo.
O que a escolha dessa palavra revela?
Sempre que vai ser demolido um casarão antigo, surgem muitos curiosos
garimpando os escombros em busca de garrafas cheias de ouro.
Trata-se de um fato incomum, pois há registros históricos de que realmente os garimpeiros
escondiam ouro em garrafas. O elemento sobrenatural estaria apenas na má sorte de
quem não seguisse as recomendações de ficar somente com a terça parte do ouro.
Para não pagar o Quinto, um alto imposto cobrado pelo rei.
Elas eram feitas de barro.
A escolha da palavra cofre acrescenta a ideia de segurança àquele esconderijo:
o jatobazeiro não era apenas um esconderijo qualquer, mas um muito seguro,
como um cofre.
Essas garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sob o assoalho, dentro
dos fogões a lenha, debaixo de grandes pedras no cerrado e até mesmo dentro
de uma árvore chamada jatobazeiro.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividades 2, 5, 7 e 9
Essas atividades destacam os
seguintes elementos que marcam
esse tipo de texto: a explicação
fantástica para fatos incomuns,
misteriosos ou sobrenaturais; a
imprecisão do tempo e do es-
paço na narrativa; a linguagem
regional.
124-147-PITP4-GE-U06-G19-GUIA-EDITAL.indd 128 10/25/19 5:33 PM

129129 LEO TEIXEIRA
V Verifique no texto se ? poss?vel saber:
a) quando ocorreram os fatos.
b) onde ocorreram os fatos.
a Nos trechos a seguir, a linguagem empregada ? formal ou informal?
?H? muitos causos na regi?o de pessoas que acharam as tais
garrafas de ouro em escombros de demoli??es de velhos casar?es...?
?Essa lenda ainda ? muita viva por essas bandas...?
? Em sua opinião, qual a intenção de usar esse tipo de linguagem no texto?
m Observe este trecho do texto:
?Por?m nem tudo ? bom nessa hist?ria...?
a) A palavra destacada d? um novo sentido ao que se contava no texto até
o momento. Sublinhe na lista a seguir esse novo sentido.
explicação oposição conclusão adição
b) Quais das express?es abaixo têm o
mesmo sentido do trecho?
Nem tudo são flores.
Não h? rosa sem espinhos.
Vão-se os anéis, mas ficam os dedos.
?na ?poca dos antigos, h? muitos e muitos anos, na era de ouro do garimpo no
Brasil?.
X
X
A linguagem ? informal. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam
que a linguagem empregada permite que o texto
seja compreendido por leitores em geral.
?em v?rias cidades do Centro-Oeste?.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
os
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A lenda mencionada no texto ainda é muito viva no Centro-Oeste do país.
Que fato do texto comprova essa afirmação?
2 As lendas têm o objetivo de explicar fatos incomuns, misteriosos ou
sobrenaturais. Como você classificaria o fato abordado no texto: incomum,
misterioso ou sobrenatural? Justifique sua resposta.
3 De acordo com o texto:
a) por que os garimpeiros escondiam o ouro em garrafas?
b) de que material eram feitas essas garrafas?
c) quais os locais mais usados como esconderijo?
4 Ao se referir ao jatobazeiro, o autor usa a palavra cofre, e não esconderijo.
O que a escolha dessa palavra revela?
Sempre que vai ser demolido um casarão antigo, surgem muitos curiosos
garimpando os escombros em busca de garrafas cheias de ouro.
Trata-se de um fato incomum, pois há registros históricos de que realmente os garimpeiros
escondiam ouro em garrafas. O elemento sobrenatural estaria apenas na má sorte de
quem não seguisse as recomendações de ficar somente com a terça parte do ouro.
Para não pagar o Quinto, um alto imposto cobrado pelo rei.
Elas eram feitas de barro.
A escolha da palavra cofre acrescenta a ideia de segurança àquele esconderijo:
o jatobazeiro não era apenas um esconderijo qualquer, mas um muito seguro,
como um cofre.
Essas garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sob o assoalho, dentro
dos fogões a lenha, debaixo de grandes pedras no cerrado e até mesmo dentro
de uma árvore chamada jatobazeiro.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 7
A atividade visa levar os alu-
nos ao entendimento de que os
textos podem cumprir diferentes
finalidades – de acordo com as
tipologias textuais: narrar, relatar,
expor, descrever ações e argu-
mentar. O texto narrativo (como
as lendas, por exemplo) é o único
que pode lidar explicitamente
com o fantástico e o ficcional.
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130130

Releia este trecho do texto.
“Conta a lenda que, em várias cidades do Centro-Oeste,
principalmente no Estado de Goiás, sempre que vai ser demolido
um casarão antigo, surgem muitos curiosos garimpando os
escombros em busca de garrafas cheias de ouro.”
a) Copie dois substantivos escritos com letra inicial maiúscula.
b) Esses substantivos dão nome a quê?
c) Esses substantivos são:
comuns. próprios.
Leia estas palavras. Depois, organize-as no quadro abaixo.
Pitoco cachorro país Rex Carlos menina rio
Maria garoto Amazonas cidade cavalo Aracaju Brasil
Substantivos comuns Substantivos pr?prios
Copie do trecho a seguir os substantivos comuns, aqueles escritos com letra
inicial minúscula.
“Essas garrafas eram escondidas nas paredes das casas [...]”
Substantivo próprio representa um ser ou lugar específico. Exemplos: Brasil, Fátima,
Belo Horizonte.
Substantivo comum representa um ser ou lugar qualquer. Exemplos: país, mãe, cidade.
LEO TEIXEIRA
Centro-Oeste e Estado de Goiás.
A lugares.
cachorro, país, menina, rio, garoto,
cidade, cavalo
Pitoco, Rex, Carlos, Maria, Amazonas,
Aracaju, Brasil
Garrafas, paredes, casas.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Os garimpeiros escondiam as garrafas para não pagar o Quinto, imposto
equivalente a uma de cinco partes de todo o ouro que encontrassem.
Como se chamaria o imposto se o garimpeiro tivesse de pagar uma de:
a) nove partes b) seis partes c) três partes

Leia as frases e depois escreva o significado da palavra garimpar em cada
uma delas. Se precisar, consulte o dicionário.
a) Garimpar poderá torná-lo milionário
um dia.
b) Foi preciso garimpar para encontrar
bons livros naquela biblioteca.
c) Garimpar antiguidades é seu passatempo preferido.
Releia esta frase do texto e escreva o significado da palavra destacada.
“[...] curiosos garimpando os escombros em busca de garrafas cheias de ouro.”
Compare as frases e explique a diferença entre elas.
a) As garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sob o assoalho.
b) As garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sobre o assoalho.
LEO TEIXEIRA
Nono Sexto Terço
Procurar metais ou pedras preciosas
em ambientes naturais.
Procurar com empenho, minuciosamente.
Respostas possíveis: destroços, entulhos, ruínas, restos de construção destruída.
Nesta frase, as garrafas estariam de fato escondidas, estando debaixo do
assoalho.
Nesta frase, as garrafas não estariam escondidas, estariam visíveis, em cima do
assoalho.
Buscar ou selecionar algo raro ou escondido.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Atividades 8 e 10
É possível mostrar a importân-
cia das conjunções para conectar
elementos do texto, evidenciando
também relações entre eles, que
podem ser de adição, adversidade
(oposição), explicação, conclu-
são etc. No caso, destacam-se
as expressões por isso e porém,
que, respectivamente, expres-
sam os valores de conclusão e de
oposição. É interessante sugerir
que elas sejam substituídas por
expressões ou conjunções simila-
res, mantendo o mesmo sentido:
por isso pode ser substituída por
portanto, logo, então, assim;
porém pode ser substituída por
mas, contudo, entretanto, toda-
via, não obstante etc.
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131131

  Releia este trecho do texto.
“Conta a lenda que, em várias cidades do Centro-Oeste,
principalmente no Estado de Goiás, sempre que vai ser demolido
um casarão antigo, surgem muitos curiosos garimpando os
escombros em busca de garrafas cheias de ouro.”
a) Copie dois substantivos escritos com letra inicial maiúscula.
b) Esses substantivos dão nome a quê?
c) Esses substantivos são:
comuns. próprios.
Leia estas palavras. Depois, organize-as no quadro abaixo.
Pitoco cachorro país Rex Carlos menina rio
Maria garoto Amazonas cidade cavalo Aracaju Brasil
Substantivos comuns Substantivos próprios
Copie do trecho a seguir os substantivos comuns, aqueles escritos com letra
inicial minúscula.
“Essas garrafas eram escondidas nas paredes das casas [...]”
Substantivo próprio representa um ser ou lugar específico. Exemplos: Brasil, Fátima,
Belo Horizonte.
Substantivo comum representa um ser ou lugar qualquer. Exemplos: país, mãe, cidade.
LEO TEIXEIRA
Centro-Oeste e Estado de Goiás.
A lugares.
cachorro, país, menina, rio, garoto,
cidade, cavalo
Pitoco, Rex, Carlos, Maria, Amazonas,
Aracaju, Brasil
Garrafas, paredes, casas.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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  Os garimpeiros escondiam as garrafas para não pagar o Quinto, imposto
equivalente a uma de cinco partes de todo o ouro que encontrassem.
Como se chamaria o imposto se o garimpeiro tivesse de pagar uma de:
a) nove partes b) seis partes c) três partes

Leia as frases e depois escreva o significado da palavra garimpar em cada
uma delas. Se precisar, consulte o dicionário.
a) Garimpar poderá torná-lo milionário
um dia.
b) Foi preciso garimpar para encontrar
bons livros naquela biblioteca.
c) Garimpar antiguidades é seu passatempo preferido.
Releia esta frase do texto e escreva o significado da palavra destacada.
?[...] curiosos garimpando os escombros em busca de garrafas cheias de ouro.?
Compare as frases e explique a diferença entre elas.
a) As garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sob o assoalho.
b) As garrafas eram escondidas nas paredes das casas, sobre o assoalho.
LEO TEIXEIRA
Nono Sexto Terço
Procurar metais ou pedras preciosas
em ambientes naturais.
Procurar com empenho, minuciosamente.
Respostas possíveis: destroços, entulhos, ruínas, restos de construção destruída.
Nesta frase, as garrafas estariam de fato escondidas, estando debaixo do
assoalho.
Nesta frase, as garrafas não estariam escondidas, estariam visíveis, em cima do
assoalho.
Buscar ou selecionar algo raro ou escondido.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Estudo da língua:
Substantivo próprio e
substantivo comum
Habilidade
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
Nesta seção, retomamos as
classificações substantivo próprio
e substantivo comum, já mencio-
nadas no início do livro.
124-147-PITP4-GE-U06-G19-GUIA-EDITAL.indd 131 10/25/19 5:33 PM

132132 Agora veja o substantivo M?o-de-Cabelo.
? De quantas palavras ele ? formado?
Substantivo simples ? aquele formado por uma s? palavra. Exemplos: mar, flor,
p?ssaro.
Substantivo composto ? aquele formado por duas ou mais palavras, ligadas ou
n?o por h?fen. Exemplos: sexta-feira, passatempo.
Una as palavras formando substantivos compostos. Algumas precisam de
ajustes. Em caso de d?vida, consulte o dicion?rio.
a) guarda + chuva:
b) gira + sol:
c) mestre + cuca:
d) bem + te + vi:
e) sobre + mesa:
f) bicho + da + seda:
g) roda + p?:
h) arco + ?ris:
Leia a tirinha.
a) Qual ? o substantivo composto que aparece no texto?
b) Por que o burro empacou no ?ltimo quadrinho?
HUGO Laerte

? Mata-burro:
pontilh?o de
traves dispostas
paralelamente
e espa?adas,
constru?do na
entrada de uma
propriedade para
impedir a passagem
de animais.
LAERTE
De tr?s palavras.
Se julgar oportuno, explique aos alunos o que ? o h?fen: sinal gr?fico empregado
em v?rias situa??es, principalmente na forma??o de palavras compostas.
guarda-chuva
girassol
mestre-cuca
bem-te-vi
sobremesa
bicho-da-seda
rodap?
arco-?ris
Mata-burro.
Porque ele tem medo de passar pelo mata-burro, da? a ironia em rela??o ?
tecnologia na ro?a.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 133 10/25/19 5:23 PM Beija-flor.
Complete as frases com substantivos pr?prios.
a) Meu cachorro se chama .
b) O rio passa perto da minha cidade.
c) Ele nasceu em , mas est? morando
em .
Leia a quadrinha e sublinhe os substantivos comuns.
Escrevi teu belo nome
na palma da minha m?o,
passou um p?ssaro e disse:
? Escreve em teu cora??o.
Dom?nio p?blico.

Leia os nomes das flores que aparecem nas fotografias.
Margarida. Amor-perfeito. D?lia.
? O que voc? observou de diferente em um desses substantivos?
Observe o nome do p?ssaro que aparece
nesta fotografia.
? De quantas palavras esse substantivo
? formado?
SARAH GOLDSMITH/ALAMY/FOTOARENA
KRYSTIAN DUZYNSKI/SHUTTERSTOCK
LUIS EMILIO VILLEGAS AMADOR/
ALAMY/FOTOARENA
VACLAV SEBEK/SHUTTERSTOCK
De duas palavras.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o substantivo amor-
-perfeito ? composto de duas palavras, separadas pelo h?fen.
Respostas pessoais.

Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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133133 Agora veja o substantivo M?o-de-Cabelo.
? De quantas palavras ele ? formado?
Substantivo simples ? aquele formado por uma s? palavra. Exemplos: mar, flor,
p?ssaro.
Substantivo composto ? aquele formado por duas ou mais palavras, ligadas ou
n?o por h?fen. Exemplos: sexta-feira, passatempo.
Una as palavras formando substantivos compostos. Algumas precisam de
ajustes. Em caso de d?vida, consulte o dicion?rio.
a) guarda + chuva:
b) gira + sol:
c) mestre + cuca:
d) bem + te + vi:
e) sobre + mesa:
f) bicho + da + seda:
g) roda + p?:
h) arco + ?ris:
Leia a tirinha.
a) Qual ? o substantivo composto que aparece no texto?
b) Por que o burro empacou no ?ltimo quadrinho?
HUGO Laerte

? Mata-burro:
pontilh?o de
traves dispostas
paralelamente
e espa?adas,
constru?do na
entrada de uma
propriedade para
impedir a passagem
de animais.
LAERTE
De tr?s palavras.
Se julgar oportuno, explique aos alunos o que ? o h?fen: sinal gr?fico empregado
em v?rias situa??es, principalmente na forma??o de palavras compostas.
guarda-chuva
girassol
mestre-cuca
bem-te-vi
sobremesa
bicho-da-seda
rodap?
arco-?ris
Mata-burro.
Porque ele tem medo de passar pelo mata-burro, da? a ironia em rela??o ?
tecnologia na ro?a.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 133 10/25/19 5:23 PM Beija-flor.
Complete as frases com substantivos pr?prios.
a) Meu cachorro se chama .
b) O rio passa perto da minha cidade.
c) Ele nasceu em , mas est? morando
em .
Leia a quadrinha e sublinhe os substantivos comuns.
Escrevi teu belo nome
na palma da minha m?o,
passou um p?ssaro e disse:
? Escreve em teu cora??o.
Dom?nio p?blico.

Leia os nomes das flores que aparecem nas fotografias.
Margarida. Amor-perfeito. D?lia.
? O que voc? observou de diferente em um desses substantivos?
Observe o nome do p?ssaro que aparece
nesta fotografia.
? De quantas palavras esse substantivo
? formado?
SARAH GOLDSMITH/ALAMY/FOTOARENA
KRYSTIAN DUZYNSKI/SHUTTERSTOCK
LUIS EMILIO VILLEGAS AMADOR/
ALAMY/FOTOARENA
VACLAV SEBEK/SHUTTERSTOCK
De duas palavras.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o substantivo amor-
-perfeito ? composto de duas palavras, separadas pelo h?fen.
Respostas pessoais.

Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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134134   Ligue os pares de frases que formam os provérbios relacionando os n?meros
com as letras.
1 Quem com ferro fere, A n?o se olham os dentes.
2 Em casa de ferreiro, B dois n?o brigam.
3 Quando um n?o quer, C com ferro ser? ferido.
4 Filho de peixe D o espeto ? de pau.
5 A cavalo dado E peixinho ?.
6 Quem ama o feio F bonito lhe parece.
 
Vamos inventar um jogo. Junte-se a um colega e acrescentem outros
provérbios ? lista da atividade anterior. O objetivo é reconhecer, em
desenhos, osditos populares. Atenção ?s orientaç?es.
a) Cortem peda?os de papel, todos do mesmo tamanho.
b) Fa?am um desenho para cada prov?rbio, com pistas para que ele possa
ser descoberto.
c) Embaralhem os desenhos e coloquem-nos em uma caixa.
d) Inventem um nome para esse jogo e escrevam-no na caixa. Decorem-na
com imagens relacionadas ao tema.
e) Escrevam um folheto com as regras do jogo:
• a quantidade de jogadores;
• o objetivo do jogo;
• como se joga;
• quantos pontos ganha o jogador que acertar;
• se h? perda de pontos para aquele que errar.
f) Agora, ? hora de jogar! Convide os colegas de outras duplas para jogar
comvoc?s!

Ao convidar outras pessoas para jogar, verifique se as regras do jogo criado
por voc?s estão claras. Se houver d?vidas, refaça o item da regra.
Os desenhos davam pistas suficientes para a descoberta?
Anote os provérbios no quadr o, conforme os alunos acertarem as respostas. Se tiver
oportunidade, divida a classe em duas equipes e organize
uma competição: ganha a equipe que concluir em menos
tempo e
acertar
todos os
provérbios.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 135 10/25/19 5:23 PM

Leia estes versos.
“Mais vale um pássaro na mão
Que dois voando” ? diz o sabichão.
Mas pra que segurar passarinho na mão?
Solta o bichinho, vai, meu irmão!
Vale mesmo é três pássaros livres, pois não?
Ditos populares, ou provérbios, são frases que transmitem ensinamentos sobre
a vida. São usados em situações do cotidiano e fazem parte da cultura popular da
humanidade.
É mesmo “de pequenino”
Que “se torce o pepino”?
Mas pra que torcer o dito
Se direito é mais bonito?
Deixa em paz o pequenino!
Cresça reto, seu pepino!
Tatiana Belinky. O livro das tatianices. São Paulo: Salamandra, 2004.

  Os versos de Tatiana Belinky brincam com ditos populares.
a) Você conhece algum dito popular? Conte-o aos colegas.
b) Façam uma votação: quais são os provérbios mais conhecidos?
c) Façam um mural com os provérbios mais votados.
A poesia se inicia com a transcrição de um provérbio.
“Mais vale um pássaro na mão / Que dois voando”
a) Em que situações esse provérbio pode ser usado?
b) Qual dos provérbios a seguir apresenta um ensinamento semelhante?
A pressa é a inimiga da perfeição.
Quem tudo quer, tudo perde.
Onde há fumaça, há fogo.
LEO TEIXEIRA
Respostas pessoais.
Em situações em que é preciso priorizar o que é mais importante; ele ensina que
é preciso valorizar o que se tem antes que tudo se perca.
X
 
124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 134 10/25/19 5:23 PM
Oficina de criação: Jogo
de provérbios
Habilidade
(EF04LP13) Identificar e reproduzir,
em textos injuntivos instrucionais
(instruções de jogos digitais ou
impressos), a formatação própria
desses textos (verbos imperativos,
indicação de passos a ser seguidos)
e formato específico dos textos
orais ou escritos desses gêneros
(lista/apresentação de materiais
e instruções/passos de jogo).
Destaca-se, nesta seção, a pro-
dução de um texto instrucional,
que tem sua estrutura basea-
da em recursos linguísticos que
garantem a descrição de pro-
cedimentos. Para tanto, o uso
de verbos no modo imperativo
(faça, use, ponha etc.), a objeti-
vidade e a clareza nas instruções
são indispensáveis. É importante
permitir que os alunos testem o
jogo antes de convidar alunos de
outros grupos para jogar. Essa
estratégia os levará a perceber
quais instruções estão vagas, in-
completas e até mesmo incorre-
tas; se o jogo ficou interessante e
agradável de se jogar. Peça-lhes
que reformulem as instruções e
só depois socializem com a turma.
124-147-PITP4-GE-U06-G19-GUIA-EDITAL.indd 134 10/25/19 5:33 PM

135135 Ligue os pares de frases que formam os prov?rbios relacionando os n?meros
com as letras.
1 Quem com ferro fere, A n?o se olham os dentes.
2 Em casa de ferreiro, B dois n?o brigam.
3 Quando um n?o quer, C com ferro ser? ferido.
4 Filho de peixe D o espeto ? de pau.
5 A cavalo dado E peixinho ?.
6 Quem ama o feio F bonito lhe parece.

Vamos inventar um jogo. Junte-se a um colega e acrescentem outros
prov?rbios ? lista da atividade anterior. O objetivo ? reconhecer, em
desenhos, osditos populares. Aten??o ?s orienta??es.
a) Cortem peda?os de papel, todos do mesmo tamanho.
b) Fa?am um desenho para cada prov?rbio, com pistas para que ele possa
serdescoberto.
c) Embaralhem os desenhos e coloquem-nos em uma caixa.
d) Inventem um nome para esse jogo e escrevam-no na caixa. Decorem-na
com imagens relacionadas ao tema.
e) Escrevam um folheto com as regras do jogo:
? a quantidade de jogadores;
? o objetivo do jogo;
? como se joga;
? quantos pontos ganha o jogador que acertar;
? se h? perda de pontos para aquele que errar.
f) Agora, ? hora de jogar! Convide os colegas de outras duplas para jogar
comvoc?s!

Ao convidar outras pessoas para jogar, verifique se as regras do jogo criado
por voc?s est?o claras. Se houver d?vidas, refa?a o item da regra.
Os desenhos davam pistas suficientes para a descoberta?
Anote os prov?rbios no quadr o, conforme os alunos acertarem as respostas. Se tiver
oportunidade, divida a classe em duas equipes e organize
uma competi??o: ganha a equipe que concluir em menos
tempo e
acertar
todos os
prov?rbios.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 135 10/25/19 5:23 PM

Leia estes versos.
?Mais vale um p?ssaro na m?o
Que dois voando? ? diz o sabich?o.
Mas pra que segurar passarinho na m?o?
Solta o bichinho, vai, meu irm?o!
Vale mesmo ? tr?s p?ssaros livres, pois n?o?
Ditos populares, ou prov?rbios, s?o frases que transmitem ensinamentos sobre
a vida. S?o usados em situa??es do cotidiano e fazem parte da cultura popular da
humanidade.
? mesmo ?de pequenino?
Que ?se torce o pepino??
Mas pra que torcer o dito
Se direito ? mais bonito?
Deixa em paz o pequenino!
Cres?a reto, seu pepino!
Tatiana Belinky. O livro das tatianices. S?o Paulo: Salamandra, 2004.

Os versos de Tatiana Belinky brincam com ditos populares.
a) Voc? conhece algum dito popular? Conte-o aos colegas.
b) Fa?am uma vota??o: quais s?o os prov?rbios mais conhecidos?
c) Fa?am um mural com os prov?rbios mais votados.
A poesia se inicia com a transcri??o de um prov?rbio.
?Mais vale um p?ssaro na m?o / Que dois voando?
a) Em que situa??es esse prov?rbio pode ser usado?
b) Qual dos prov?rbios a seguir apresenta um ensinamento semelhante?
A pressa ? a inimiga da perfei??o.
Quem tudo quer, tudo perde.
Onde h? fuma?a, h? fogo.
LEO TEIXEIRA
Respostas pessoais.
Em situa??es em que ? preciso priorizar o que ? mais importante; ele ensina que
? preciso valorizar o que se tem antes que tudo se perca.
X

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136136 As festas juninas, com suas fogueiras, bandeirinhas e comidas t?picas, s?o uma
homenagem a tr?s santos comemorados no m?s de junho (Santo Ant?nio, S?o Jo?o e
S?o Pedro) e vieram com os imigrantes portugueses.
Diversos artistas brasileiros se inspiraram no folclore para escrever poemas, compor
m?sicas ou pintar quadros. O escritor Manuel Bandeira trouxe cantigas da inf?ncia
para suas poesias, como em Acalanto de John Talbot. O saci ficou famoso depois
que o escritor Monteiro Lobato lan?ou o livro O saci. As bandeirinhas das festas
juninas s?o muito presentes nos quadros do pintor Alfredo Volpi, e temas do folclore
ganharam destaque na obra musical do compositor Heitor Villa-Lobos.
Desde o berço
J? no ber?o as crian?as t?m contato com manifesta??es folcl?ricas. No Brasil,
por exemplo, quando adultos entoam cantigas de ninar como ?Boi da cara preta?,
geralmente embalando o beb?, est?o introduzindo o rec?m-nascido no universo das
can??es folcl?ricas.
Depois v?m os brincos, que s?o rimas r?tmico-musicais, muitas vezes acompanhadas
de gestos, usadas para entreter as crian?as. Um exemplo ? o chamado ?Dedo
mindinho?, que tem muitas variantes. Em uma delas, o adulto pega a m?o do beb? e,
apontando para cada um dos dedos, a partir do menor de todos, diz: ?Mindinho / Seu
vizinho / Pai de todos / Fura-bolo / Mata-piolho?.
H? ainda as cantigas de roda, as adivinhas, as parlendas, as quadrinhas, os jogos
populares e as hist?rias de bicho-pap?o (tamb?m conhecido como Cuca, Tutu, Cabra-
-Cabriola e M?o-de-Cabelo).
Extra?do de site Britannica Escola. Dispon?vel em:
<https://escola.britannica.com.br/artigo/folclore/487835>
Acesso em: 17 abr. 2019.
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 137 10/25/19 5:24 PM
Voc? vai ler um verbete de enciclopédia sobre o folclore.
? O que é uma enciclopédia?
? Quem costuma consultar uma enciclopédia?
? Qual é a diferen?a entre um verbete de enciclopédia e um verbete de dicion?rio?
Durante a leitura, fique de olho
? Preste aten??o na origem da palavra ?folclore?.

Folclore
Introdu??o
Folclore é a cultura popular manifestada por meio de cantigas, dan?as, brincadeiras,
rezas, festas, provérbios e hist?rias, entre outras formas de express?o. Costumes,
gestos, supersti??es, culin?ria, artesanato e indument?ria também fazem parte do
folclore de um povo.
Origem do nome
A palavra ?folclore? vem do termo ingl?s folklore, que foi criado pelo antiqu?rio e
escritor brit?nico William John Thoms (1803-1885) e utilizado por ele pela primeira
vez em 22 de agosto de 1846. ? por isso que o Dia do Folclore é comemorado em
22 de agosto. Folk significa ?povo? e lore quer dizer ?saber?. Ou seja, o folclore é o
?saber do povo?.
Essa sabedoria popular est?, por exemplo, no jeito de tran?ar uma rede ou na
maneira como as crian?as pulam amarelinha (brincadeira também chamada de macaca
ou academia). Por representar o saber de determinado povo, o folclore n?o é algo
est?tico; ele muda e sofre varia??es conforme a época, o lugar e as gera??es.
No Brasil
O folclore brasileiro é principalmente uma mistura da bagagem cultural dos ?ndios,
dos portugueses (e, depois, de outros europeus) e dos negros. O mamulengo,
um teatro de bonecos popular do estado de Pernambuco, é uma vers?o brasileira
das marionetes francesas (ou fantoches). J? o mulungu, um grande tambor, é um
instrumento musical introduzido no Brasil pelos escravos africanos. A lenda ind?gena
de Mani conta a origem da mandioca, bastante apreciada na culin?ria brasileira.
Entre outras respostas, os alunos podem dizer que uma enciclopédia é um
Quem quer pesquisar informa??es a respeito de um tema ou assunto.
Por visualizarem o texto que se inicia a seguir, pode ser que os alunos digam que
conjunto de obras que cont?m informa??es de
diversas ?reas do conhecimento geralmente organizadas por ordem alfabética.
um verbete de enciclopédia é ?maior? do que
um verbete de dicion?rio.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 136 11/1/19 9:45 AM
Para ler: Verbete de
enciclopédia
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas
mídias impressa, de massa e digi-
tal, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF04LP23) Identificar e reprodu-
zir, em verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, a
formatação e diagramação es-
pecífica desse gênero (título do
verbete, definição, detalhamento,
curiosidades), considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
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137137 As festas juninas, com suas fogueiras, bandeirinhas e comidas t?picas, s?o uma
homenagem a tr?s santos comemorados no m?s de junho (Santo Ant?nio, S?o Jo?o e
S?o Pedro) e vieram com os imigrantes portugueses.
Diversos artistas brasileiros se inspiraram no folclore para escrever poemas, compor
m?sicas ou pintar quadros. O escritor Manuel Bandeira trouxe cantigas da inf?ncia
para suas poesias, como em Acalanto de John Talbot. O saci ficou famoso depois
que o escritor Monteiro Lobato lan?ou o livro O saci. As bandeirinhas das festas
juninas s?o muito presentes nos quadros do pintor Alfredo Volpi, e temas do folclore
ganharam destaque na obra musical do compositor Heitor Villa-Lobos.
Desde o ber?o
J? no ber?o as crian?as t?m contato com manifesta??es folcl?ricas. No Brasil,
por exemplo, quando adultos entoam cantigas de ninar como ?Boi da cara preta?,
geralmente embalando o beb?, est?o introduzindo o rec?m-nascido no universo das
can??es folcl?ricas.
Depois v?m os brincos, que s?o rimas r?tmico-musicais, muitas vezes acompanhadas
de gestos, usadas para entreter as crian?as. Um exemplo ? o chamado ?Dedo
mindinho?, que tem muitas variantes. Em uma delas, o adulto pega a m?o do beb? e,
apontando para cada um dos dedos, a partir do menor de todos, diz: ?Mindinho / Seu
vizinho / Pai de todos / Fura-bolo / Mata-piolho?.
H? ainda as cantigas de roda, as adivinhas, as parlendas, as quadrinhas, os jogos
populares e as hist?rias de bicho-pap?o (tamb?m conhecido como Cuca, Tutu, Cabra-
-Cabriola e M?o-de-Cabelo).
Extra?do de site Britannica Escola. Dispon?vel em:
<https://escola.britannica.com.br/artigo/folclore/487835>
Acesso em: 17 abr. 2019.
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

124-147-PITP4-U06-G19-EDITAL.indd 137 11/1/19 9:47 AM
Voc? vai ler um verbete de enciclop?dia sobre o folclore.
? O que ? uma enciclop?dia?
? Quem costuma consultar uma enciclop?dia?
? Qual ? a diferen?a entre um verbete de enciclop?dia e um verbete de dicion?rio?
Durante a leitura, fique de olho
? Preste aten??o na origem da palavra ?folclore?.

Folclore
Introdu??o
Folclore ? a cultura popular manifestada por meio de cantigas, dan?as, brincadeiras,
rezas, festas, prov?rbios e hist?rias, entre outras formas de express?o. Costumes,
gestos, supersti??es, culin?ria, artesanato e indument?ria tamb?m fazem parte do
folclore de um povo.
Origem do nome
A palavra ?folclore? vem do termo ingl?s folklore, que foi criado pelo antiqu?rio e
escritor brit?nico William John Thoms (1803-1885) e utilizado por ele pela primeira
vez em 22 de agosto de 1846. ? por isso que o Dia do Folclore ? comemorado em
22 de agosto. Folk significa ?povo? e lore quer dizer ?saber?. Ou seja, o folclore ? o
?saber do povo?.
Essa sabedoria popular est?, por exemplo, no jeito de tran?ar uma rede ou na
maneira como as crian?as pulam amarelinha (brincadeira tamb?m chamada de macaca
ou academia). Por representar o saber de determinado povo, o folclore n?o ? algo
est?tico; ele muda e sofre varia??es conforme a ?poca, o lugar e as gera??es.
No Brasil
O folclore brasileiro ? principalmente uma mistura da bagagem cultural dos ?ndios,
dos portugueses (e, depois, de outros europeus) e dos negros. O mamulengo,
um teatro de bonecos popular do estado de Pernambuco, ? uma vers?o brasileira
das marionetes francesas (ou fantoches). J? o mulungu, um grande tambor, ? um
instrumento musical introduzido no Brasil pelos escravos africanos. A lenda ind?gena
de Mani conta a origem da mandioca, bastante apreciada na culin?ria brasileira.
Entre outras respostas, os alunos podem dizer que uma enciclop?dia ? um
Quem quer pesquisar informa??es a respeito de um tema ou assunto.
Por visualizarem o texto que se inicia a seguir, pode ser que os alunos digam que
conjunto de obras que cont?m informa??es de
diversas ?reas do conhecimento geralmente organizadas por ordem alfab?tica.
um verbete de enciclop?dia ? ?maior? do que
um verbete de dicion?rio.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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138138 Assinale as alternativas que apresentam exemplos da sabedoria popular,
conforme informa o verbete.
O jeito de tran?ar uma rede.
As varia??es que o folclore sofre no decorrer das gera??es.
A maneira como as crian?as pulam amarelinha.
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, indicando o povo que
contribuiu para cada manifesta??o do folclore brasileiro relacionada.
1 Festas juninas.
Introduzido no Brasil
pelos escravos africanos.
2 Mulungu, grande tambor.
Vers?o das marionetes
francesas.
3
Lenda que conta a origem
da mandioca.
Trazida pelos imigrantes
portugueses.
4
Mamulengo, um teatro
de bonecos.
Contribui??o ind?gena.
Releia o trecho do verbete que menciona artistas brasileiros que se
inspiraram no folclore para produzir algumas de suas obras.
a) Escolha um desses artistas e destaque a rela??o de suas obras com
o folclore.
b) Voc? sabe outras coisas sobre esses artistas? O que, por exemplo?
Na parte chamada ?No Brasil?, s?o citadas manifesta??es folcl?ricas com as
quais temos contato desde beb?s. Cite alguns exemplos.
Observe no texto as palavras e express?es destacadas em cor azul.
a) Quais s?o essas palavras e express?es?
b) O que esse recurso gr?fico significa?
c) Com que finalidade ? oferecido esse recurso?
Cantigas de ninar,
brincos, cantigas de roda, adivinhas, parlendas, quadrinhas, jogos populares e
hist?rias de bicho-pap?o.
X
X
2
4
1
3
Cultura, indument?ria, Pernambuco, fantoches, instrumento musical, mandioca, festas
juninas, santos, Manuel Bandeira, saci,
Alfredo Volpi, Heitor Villa-Lobos.
Significa que essas palavras oferecem um link de acesso para os seus respectivos verbetes.
Auxiklie os alunos a deduzir que, como a enciclop?dia ? digital, esse recurso
? oferecido para facilitar a busca dos referidos verbetes, caso o usu?rio queira
consult?-los.
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Voc? acabou de ler um verbete de enciclop?dia.
? A sua ideia a respeito da diferen?a entre um verbete de enciclop?dia e um
verbete de dicion?rio estava correta?
Qual ? o t?tulo do verbete de enciclop?dia que voc? acabou de ler?
Em que parte do texto ? dada a defini??o de folclore?
? Marque X na defini??o de folclore que est? de acordo com o verbete.
Conjunto das manifesta??es culturais de um povo, como cantigas,
brincadeiras, festas, culin?ria, artesanato, vestimentas etc., exceto hist?rias e supersti??es.
Conjunto das manifesta??es culturais de um povo, como cantigas,
brincadeiras, festas, hist?rias, supersti??es, culin?ria, artesanato, vestimentas etc.
Em quantas partes esse verbete est? organizado? Quais s?o?
Segundo o verbete, qual ? a origem da palavra ?folclore?? O que esse termo
significa?
a) Em parte do verbete consta essa informa??o?
b) Considerando a origem da palavra, a defini??o dada para ?folclore? faz sentido? Justifique sua resposta.
Folclore.
Na primeira parte do verbete, chamada ?Introdu??o?, no ?nico par?grafo que
comp?e essa parte.
O verbete est? organizado em quatro partes: Introdu??o, Origem do nome, No Brasil.
Ela se origina do termo ingl?s folklore. Folk significa ?povo? e lore significa ?saber?.
Na segunda parte, chamada ?Origem do nome?.
Sim, porque o conjunto das manifesta??es culturais de um povo reflete a sua
sabedoria.
X
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139139 Assinale as alternativas que apresentam exemplos da sabedoria popular,
conforme informa o verbete.
O jeito de tran?ar uma rede.
As varia??es que o folclore sofre no decorrer das gera??es.
A maneira como as crian?as pulam amarelinha.
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, indicando o povo que
contribuiu para cada manifestaç?o do folclore brasileiro relacionada.
1 Festas juninas.
Introduzido no Brasil
pelos escravos africanos.
2 Mulungu, grande tambor.
Vers?o das marionetes
francesas.
3
Lenda que conta a origem
da mandioca.
Trazida pelos imigrantes
portugueses.
4
Mamulengo, um teatro
de bonecos.
Contribui??o ind?gena.
Releia o trecho do verbete que menciona artistas brasileiros que se
inspiraram no folclore para produzir algumas de suas obras.
a) Escolha um desses artistas e destaque a rela??o de suas obras com
o folclore.
b) Voc? sabe outras coisas sobre esses artistas? O qu?, por exemplo?
Na parte chamada “No Brasil”, s?o citadas manifestaç?es folclóricas com as
quais temos contato desde bebês. Cite alguns exemplos.
Observe no texto as palavras e express?es destacadas em cor azul.
a) Quais s?o essas palavras e express?es?
b) O que esse recurso gr?fico significa?
c) Com que finalidade ? oferecido esse recurso?
X
X
2
4
1
3
Cultura, indument?ria, Pernambuco, fantoches, instrumento musical, mandioca, festas
juninas, santos, Manuel Bandeira, saci,
Alfredo Volpi, Heitor Villa-Lobos.
Significa que essas palavras oferecem um link de acesso para os seus respectivos verbetes.
Auxilie os alunos a deduzir que, como a enciclop?dia ? digital, esse recurso ?
oferecido para facilitar a busca dos referidos verbetes, caso o usu?rio queira
consult?-los.
Cantigas de ninar,
brincos, cantigas de roda, adivinhas, parlendas, quadrinhas, jogos populares e
hist?rias de bicho-pap?o.
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Voc? acabou de ler um verbete de enciclop?dia.
? A sua ideia a respeito da diferen?a entre um verbete de enciclop?dia e um
verbete de dicion?rio estava correta?
Qual ? o t?tulo do verbete de enciclop?dia que voc? acabou de ler?
Em que parte do texto ? dada a defini??o de folclore?
? Marque X na defini??o de folclore que est? de acordo com o verbete.
Conjunto das manifesta??es culturais de um povo, como cantigas,
brincadeiras, festas, culin?ria, artesanato, vestimentas etc., exceto
hist?rias e supersti??es.
Conjunto das manifesta??es culturais de um povo, como cantigas,
brincadeiras, festas, hist?rias, supersti??es, culin?ria, artesanato,
vestimentas etc.
Em quantas partes esse verbete est? organizado? Quais s?o?
Segundo o verbete, qual ? a origem da palavra ?folclore?? O que esse termo
significa?
a) Em parte do verbete consta essa informa??o?
b) Considerando a origem da palavra, a defini??o dada para ?folclore? faz
sentido? Justifique sua resposta.
Folclore.
Na primeira parte do verbete, chamada ?Introdu??o?, no ?nico par?grafo que
comp?e essa parte.
O verbete est? organizado em quatro partes: Introdu??o, Origem do nome, No Brasil.
Ela se origina do termo ingl?s folklore. Folk significa ?povo? e lore significa ?saber?.
Na segunda parte, chamada ?Origem do nome?.
Sim, porque o conjunto das manifesta??es culturais de um povo reflete a sua
sabedoria.
X
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Se possível, leve a turma para
o laboratório de informática e
proponha que acessem pela inter-
net o endereço citado ao final do
texto, para que possam visualizar
digitalmente o gênero “verbete
de enciclopédia” e ver o funcio-
namento dos links disponíveis no
verbete que eles estudaram.
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140140 ? ZIRALDO
V Leia outra tirinha, esta criada por Ziraldo.
O MENINO MALUQUINHO Ziraldo
a) Releia o primeiro quadrinho.
? O que significa a express?o ?dando o maior mole??
b) Pinte a outra g?ria que aparece nesse quadrinho.
? Qual ? o sentido dela?
c) No terceiro quadrinho tamb?m aparece uma express?o de g?ria.
? Qual ? essa express?o e que sentido ela tem no contexto da historinha?
G?rias s?o palavras ou express?es usadas principalmente na linguagem informal
de crian?as e jovens. Trata-se de uma maneira pr?pria de falar desses grupos, mas
que pode se espalhar e tornar-se comum a outros grupos de falantes.
a Pesquise na internet as duas canções brasileiras indicadas abaixo. Elas
apresentam variações linguísticas urbanas e rurais. Ouça essas canções e,
depois, converse com seus colegas sobre elas e as diferentes maneiras de
falar que mostram.
1 ?Saudosa maloca?, do compositor paulista Adoniran Barbosa;
2 ?Cuitelinho?, de origem folcl?rica da regi?o sudoeste do Brasil e que
recebeu contribui??es do compositor Paulo Vanzolini.
Que o di?rio, que ? algo secreto, foi deixado bem ? vista, para qualquer
um ver.
Abalou.
?Arrasou.? Comente com os alunos que ?arrasou?, nesse sentido, tamb?m ?
uma g?ria.
A express?o ? ?t? me cheirando a?, que significa ?est? me parecendo?.
Converse com os alunos sobre o humor da tirinha, obtido pelo jogo entre o
sentido figurado da express?o ?t? me cheirando a? e o seu sentido literal, pois
todos os que cheiraram o di?rio est?o dormindo, ?desmaiados?.
Todo mundo fala g?ria e essa maneira de se expressar ? adequada, dependendo da
situa??o de uso da l?ngua. Emprega-se a g?ria em situa??es de fala informal e mesmo em textos escritos, para caracterizar uma personagem, por exemplo, ou sempre que o contexto assim o exigir.
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Vamos estudar o texto
© 2018 CEDRAZ/IPRESS
Variedades linguísticas
1 Leia a tirinha do quadrinista Antônio Cedraz.
TURMA DO XAXADO Antônio Cedraz
a) Que elementos da tirinha dão pistas de que a história se passa no sertão
nordestino?
b) Como a personagem chama a mãe no primeiro quadrinho?
c) E você, que palavra usa para chamar sua mãe?
2 Observe o segundo quadrinho da tira.
a) Nele, a personagem usa linguagem:
formal.
informal.
b) Justifique sua resposta.
Variedades linguísticas são as diferentes maneiras como diferentes grupos usam
a mesma língua.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos notem o solo sem vegetação, a
ausência de chuva (sol causticante), a casa simples e, principalmente, a presença
de “cactos” (mandacaru), que aparecem em primeiro plano, nos quadrinhos 1 e 3.
Ela a chama de mainha. Comente que essa palavra é muito usada no Nordeste
brasileiro e na Bahia. Trata-se de uma forma carinhosa de chamar ou referir-se à
mãe.
Resposta pessoal.
A linguagem é informal, porque a personagem é uma criança e a situação
(conversa com a mãe) não exige formalidade.
X
Se julgar oportuno, explique aos alunos que, além do termo regional mainha (variedade
regional), a tira apresenta outros registros
informais de linguagem, o que é comum
nesse gênero. A língua varia de acordo
com o grupo de falantes que a utiliza e com
as situações em que é usada. Em relação aos falantes,
ela pode variar dependendo da região em que vivem,
do nível de escolaridade, da idade, etc. Em relação às
situações de uso, ela pode ser informal, descontraída ou
formal (esta última é exigida, por exemplo, em palestras,
conferências, debates, etc.).
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua:
Variedades linguísticas
Habilidade
(EF35LP11) Ouvir gravações, can-
ções, textos falados em diferentes
variedades linguísticas, identifi-
cando características regionais,
urbanas e rurais da fala e res-
peitando as diversas variedades
linguísticas como características
do uso da língua por diferentes
grupos regionais ou diferentes
culturas locais, rejeitando pre-
conceitos linguísticos.
Nesta seção, buscamos apre-
sentar exemplos de variedades
regionais e de registros informais
para introduzir noções de varia-
ção linguística.
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141141 ? ZIRALDO
V Leia outra tirinha, esta criada por Ziraldo.
O MENINO MALUQUINHO Ziraldo
a) Releia o primeiro quadrinho.
? O que significa a express?o ?dando o maior mole??
b) Pinte a outra g?ria que aparece nesse quadrinho.
? Qual ? o sentido dela?
c) No terceiro quadrinho tamb?m aparece uma express?o de g?ria.
? Qual ? essa express?o e que sentido ela tem no contexto da historinha?
G?rias s?o palavras ou express?es usadas principalmente na linguagem informal
de crian?as e jovens. Trata-se de uma maneira pr?pria de falar desses grupos, mas
que pode se espalhar e tornar-se comum a outros grupos de falantes.
a Pesquise na internet as duas canções brasileiras indicadas abaixo. Elas
apresentam variações linguísticas urbanas e rurais. Ouça essas canções e,
depois, converse com seus colegas sobre elas e as diferentes maneiras de
falar que mostram.
1 ?Saudosa maloca?, do compositor paulista Adoniran Barbosa;
2 ?Cuitelinho?, de origem folcl?rica da regi?o sudoeste do Brasil e que
recebeu contribui??es do compositor Paulo Vanzolini.
Que o di?rio, que ? algo secreto, foi deixado bem ? vista, para qualquer
um ver.
Abalou.
?Arrasou.? Comente com os alunos que ?arrasou?, nesse sentido, tamb?m ?
uma g?ria.
A express?o ? ?t? me cheirando a?, que significa ?est? me parecendo?.
Converse com os alunos sobre o humor da tirinha, obtido pelo jogo entre o
sentido figurado da express?o ?t? me cheirando a? e o seu sentido literal, pois
todos os que cheiraram o di?rio est?o dormindo, ?desmaiados?.
Todo mundo fala g?ria e essa maneira de se expressar ? adequada, dependendo da
situa??o de uso da l?ngua. Emprega-se a g?ria em situa??es de fala informal e mesmo em textos escritos, para caracterizar uma personagem, por exemplo, ou sempre que o contexto assim o exigir.
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Vamos estudar o texto
© 2018 CEDRAZ/IPRESS
Variedades linguísticas
1 Leia a tirinha do quadrinista Antônio Cedraz.
TURMA DO XAXADO Antônio Cedraz
a) Que elementos da tirinha dão pistas de que a história se passa no sertão
nordestino?
b) Como a personagem chama a mãe no primeiro quadrinho?
c) E você, que palavra usa para chamar sua mãe?
2 Observe o segundo quadrinho da tira.
a) Nele, a personagem usa linguagem:
formal.
informal.
b) Justifique sua resposta.
Variedades linguísticas são as diferentes maneiras como diferentes grupos usam
a mesma língua.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos notem o solo sem vegetação, a
ausência de chuva (sol causticante), a casa simples e, principalmente, a presença
de “cactos” (mandacaru), que aparecem em primeiro plano, nos quadrinhos 1 e 3.
Ela a chama de mainha. Comente que essa palavra é muito usada no Nordeste
brasileiro e na Bahia. Trata-se de uma forma carinhosa de chamar ou referir-se à
mãe.
Resposta pessoal.
A linguagem é informal, porque a personagem é uma criança e a situação
(conversa com a mãe) não exige formalidade.
X
Se julgar oportuno, explique aos alunos que, além do termo regional mainha (variedade
regional), a tira apresenta outros registros
informais de linguagem, o que é comum
nesse gênero. A língua varia de acordo
com o grupo de falantes que a utiliza e com
as situações em que é usada. Em relação aos falantes,
ela pode variar dependendo da região em que vivem,
do nível de escolaridade, da idade, etc. Em relação às
situações de uso, ela pode ser informal, descontraída ou
formal (esta última é exigida, por exemplo, em palestras,
conferências, debates, etc.).
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142142
Escrita
4 À medida que for pesquisando, utilize as linhas abaixo para anotar as
informações que vão compor seus verbetes.
a) Não copie trechos dos textos pesquisados. Escreva as informações com
suas próprias palavras.
b) A linguagem deve ser adequada a um texto informativo. Então capriche!
Verbete 1
Fontes
Verbete 2
Fontes
Importante!
Lembrem-se de observar e registrar os dados de todas as fontes que vocês
consultarem, pois deverão listá-las ao final de cada verbete:
üüNome da enciclopédia;
üüLocal de publicação;
üüEditora;
üüAno de publicação;
üüNúmero do volume e das páginas consultadas.
Se for uma enciclopédia digital, registre o endereço do link e a data de acesso.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Voc? e seus colegas de classe v?o produzir verbetes de enciclop?dia sobre o folclore
ilustrados. No final, os verbetes ser?o organizados na forma de livro, que ficar?
exposto para visita??o na classe e, depois, ser? disponibilizado na biblioteca para
consulta de toda a comunidade escolar.
O t?tulo do livro ser? Pequena enciclop?dia do folclore.

E O professor vai organizar a turma em grupos de quatro participantes.
Cada grupo ficar? respons?vel por um dos assuntos relacionados ao folclore
indicados a seguir.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Grupo 1 Adivinhas e prov?rbios
Grupo 2 Brincadeiras e jogos
Grupo 3 Cantigas
Grupo 4 Culin?ria
Grupo 5 Dan?as
Grupo 6 Festas populares
Grupo 7 Lendas
Grupo 8 Causos de assombra??o
Grupo 9 Parlendas
Grupo 10 Supersti??es
a) Cada aluno vai produzir dois verbetes relacionados ao assunto do seu
grupo. Assim, cada grupo vai produzir oito verbetes.
b) Para a elabora??o dos verbetes, cada aluno deve pesquisar o assunto que
coube a seu grupo, produzir o texto e ilustr?-lo.
Criem padr?es para destacar o t?tulo do verbete e os t?tulos das partes que poder?o compor a estrutura do verbete. Os nomes das partes podem ser:
Defini??o, Origem, Detalhamento, Curiosidades etc.
? Todos os alunos dever?o seguir os mesmos padr?es.
Ap?s a distribui??o dos assuntos, re?na-se com seus colegas de grupo para
estabelecer os procedimentos para as pesquisas.
a) Combinem visitas ? biblioteca para consultar livros sobre folclore.
b) Fa?am pesquisas na internet, em sites de enciclop?dias, em revistas e jornais impressos.
c) Durante a pesquisa, observem as imagens que acompanham as informa??es para terem refer?ncias na hora de ilustrar os verbetes que est?o elaborando.
d) Os grupos definem quais v?o ser os dois verbetes destinados a cada participante.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração
dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se
em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível,
boa articulação e ritmo adequado.
Produção de texto:
Verbete de enciclopédia
Habilidades
(EF04LP21) Planejar e produzir
textos sobre temas de interes-
se, com base em resultados de
observações e pesquisas em fon-
tes de informações impressas ou
eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou
tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF04LP22) Planejar e produzir,
com certa autonomia, verbetes
de enciclopédia infantil, digitais
ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF04LP23) Identificar e reprodu-
zir, em verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, a
formatação e diagramação es-
pecífica desse gênero (título do
verbete, definição, detalhamento,
curiosidades), considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa
e digital, reconhecendo para
que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será pro-
duzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escre-
ve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o supor-
te (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informa-
ções necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes pesquisadas.
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Escrita
4 À medida que for pesquisando, utilize as linhas abaixo para anotar as
informações que vão compor seus verbetes.
a) Não copie trechos dos textos pesquisados. Escreva as informações com
suas próprias palavras.
b) A linguagem deve ser adequada a um texto informativo. Então capriche!
Verbete 1
Fontes
Verbete 2
Fontes
Importante!
Lembrem-se de observar e registrar os dados de todas as fontes que vocês
consultarem, pois deverão listá-las ao final de cada verbete:
üüNome da enciclopédia;
üüLocal de publicação;
üüEditora;
üüAno de publicação;
üüNúmero do volume e das páginas consultadas.
Se for uma enciclopédia digital, registre o endereço do link e a data de acesso.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Voc? e seus colegas de classe v?o produzir verbetes de enciclop?dia sobre o folclore
ilustrados. No final, os verbetes ser?o organizados na forma de livro, que ficar?
exposto para visita??o na classe e, depois, ser? disponibilizado na biblioteca para
consulta de toda a comunidade escolar.
O t?tulo do livro ser? Pequena enciclop?dia do folclore.

E O professor vai organizar a turma em grupos de quatro participantes.
Cada grupo ficar? respons?vel por um dos assuntos relacionados ao folclore
indicados a seguir.
Reprodução proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Grupo 1 Adivinhas e prov?rbios
Grupo 2 Brincadeiras e jogos
Grupo 3 Cantigas
Grupo 4 Culin?ria
Grupo 5 Dan?as
Grupo 6 Festas populares
Grupo 7 Lendas
Grupo 8 Causos de assombra??o
Grupo 9 Parlendas
Grupo 10 Supersti??es
a) Cada aluno vai produzir dois verbetes relacionados ao assunto do seu
grupo. Assim, cada grupo vai produzir oito verbetes.
b) Para a elabora??o dos verbetes, cada aluno deve pesquisar o assunto que
coube a seu grupo, produzir o texto e ilustr?-lo.
Criem padr?es para destacar o t?tulo do verbete e os t?tulos das partes que
poder?o compor a estrutura do verbete. O nomes das partes podem ser:
Defini??o, Origem, Detalhamento, Curiosidades etc.
? Todos os alunos dever?o seguir os mesmos padr?es. Ap?s a distribui??o dos assuntos, re?na-se com seus colegas de grupo para
estabelecer os procedimentos para as pesquisas.
a) Combinem visitas ? biblioteca para consultar livros sobre folclore.
b) Fa?am pesquisas na internet, em sites de enciclop?dias, em revistas e
jornais impressos.
c) Durtante a pesquisa, observe as imagens que acompanham as informa??es
para terem refer?ncias na hora de ilustrar os verbetes que est?o elaborando.
d) Os grupos definem quais v?o ser os dois verbetes destinados a cada
participante. .
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144144 AvalaviçAvalivv
çãoãiv errr
56789104794094079967891047
Você costuma assistir a entrevistas na televisão? Que tipo de entrevista você
considera mais interessante?
A partir da leitura de um texto, você vai entrevistar uma pessoa? E, depois, ensaiar
com um colega as respostas para se apresentarem para a turma!
Planejamento
Leia o texto e responda ?s quest?es.
Contra as bruxas, a irrever?ncia do Saci
Cresce no Brasil a resist?ncia do garoto
sapeca contra o Halloween
?Raloim? Só se for com carne-seca!? Garfo e faca nas mãos,
guardanapo no pescoço e cachimbo na mesa, o Saci-Pererê solta
essa irreverência e se prepara para traçar uma abóbora com
furos ao feitio de olhos, nariz e boca, figurado numa camiseta
da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci). A frase e o
desenho [...] resumem a contenda que o moleque mais popular
do Brasil trava com as bruxas do Halloween, que desembarcaram
no pa?s nos anos 1960. Quando chega outubro, adeptos da lenda brasileira
disputam o dia 31 com os da festa importada. Para uns, é
Dia do Saci; para outros, Dia das Bruxas, como nos Estados Unidos.
Um dos mais vigorosos mitos do Brasil rural, onde surgiu há mais de dois
séculos, o Saci vem arrebatando a data cada vez em mais munic?pios [...].
Os primeiros a festejar a data, em 2003, foram os moradores de São Luiz do
Paraitinga, no vale do Para?ba, onde foi criada a Sosaci. Uma das
vitórias da associação, em seis anos de divulgação da lenda,
é a difusão do dia pelo pa?s. [...] O 31 de outubro
também é consagrado a ele em
Vitória (ES), Fortaleza (CE)
e na mineira Uberaba.
[?]
Francisco Luiz Noel.
Problemas Brasileiros,
São Paulo, n. 395, 2009.
(Fragmento).
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Ava
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Avaliação e reescrita
5 Troque o livro com um colega de grupo. Ele vai ler, fazer as correções que
achar necessárias e sugerir alterações para melhorar o seu texto. Você vai
fazer o mesmo com o texto dele.
6 Depois, releia seu texto e avalie se ainda é necessária alguma modificação.
Verifique se a grafia das palavras, a pontuação e a indicação das fontes estão corretas. Quando estiver satisfeito com o resultado do trabalho, passe os verbetes a limpo, cada um em uma folha à parte.
7 Faça um desenho bem bonito para ilustrar cada verbete.
Socialização
8 Treine em casa a leitura de seus verbetes para apresentá-los aos colegas da
classe. Leia em um ritmo adequado, usando um tom agradável de se ouvir.
9 Para que todos possam conhecer as ilustrações, o professor vai ajudá-los a
expor os trabalhos no mural da sala.
10 Após a apresentação dos trabalhos da turma, será hora de montar o livro.
Sigam o roteiro abaixo.
a) Organizem as folhas de seu grupo com os verbetes em ordem alfabética.
b) Confeccionem uma folha de abertura para o assunto de seu grupo.
c) A sequência na montagem do livro deverá seguir a ordem dos assuntos, numerados de 1 a 10.
d) Recortem um pedaço de cartolina e providenciem a capa, que deve conter o nome da obra, a identificação da turma, o nome do colégio e o ano em que o livro foi produzido.
e) Elaborem a folha de rosto, que deve conter os mesmos dados da capa e ainda o nome de todos os alunos que produziram a obra.
f) O professor perfurará as páginas para que vocês possam passar uma fita bem bonita e amarrar o livro, que ficará exposto na sala de aula.
g) Convidem colegas de outras turmas para prestigiar o trabalho de vocês!
h) Depois o livro ficará disponível na biblioteca para consulta de toda a comunidade escolar. Afinal, as enciclopédias existem para ser consultadas!
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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145145 AvalaviçAvalivv
çãoãiv errr
56789104794094079967891047
Você costuma assistir a entrevistas na televisão? Que tipo de entrevista você
considera mais interessante?
A partir da leitura de um texto, você vai entrevistar uma pessoa? E, depois, ensaiar
com um colega as respostas para se apresentarem para a turma!
Planejamento
Leia o texto e responda ?s quest?es.
Contra as bruxas, a irrever?ncia do Saci
Cresce no Brasil a resist?ncia do garoto
sapeca contra o Halloween
?Raloim? Só se for com carne-seca!? Garfo e faca nas mãos,
guardanapo no pescoço e cachimbo na mesa, o Saci-Pererê solta
essa irreverência e se prepara para traçar uma abóbora com
furos ao feitio de olhos, nariz e boca, figurado numa camiseta
da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci). A frase e o
desenho [...] resumem a contenda que o moleque mais popular
do Brasil trava com as bruxas do Halloween, que desembarcaram
no pa?s nos anos 1960. Quando chega outubro, adeptos da lenda brasileira
disputam o dia 31 com os da festa importada. Para uns, é
Dia do Saci; para outros, Dia das Bruxas, como nos Estados Unidos.
Um dos mais vigorosos mitos do Brasil rural, onde surgiu há mais de dois
séculos, o Saci vem arrebatando a data cada vez em mais munic?pios [...].
Os primeiros a festejar a data, em 2003, foram os moradores de São Luiz do
Paraitinga, no vale do Para?ba, onde foi criada a Sosaci. Uma das
vitórias da associação, em seis anos de divulgação da lenda,
é a difusão do dia pelo pa?s. [...] O 31 de outubro
também é consagrado a ele em
Vitória (ES), Fortaleza (CE)
e na mineira Uberaba.
[?]
Francisco Luiz Noel.
Problemas Brasileiros,
São Paulo, n. 395, 2009.
(Fragmento).
ILUSTRA??ES: LEO TEIXEIRA
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Ava
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Avaliação e reescrita
5 Troque o livro com um colega de grupo. Ele vai ler, fazer as correções que
achar necessárias e sugerir alterações para melhorar o seu texto. Você vai
fazer o mesmo com o texto dele.
6 Depois, releia seu texto e avalie se ainda é necessária alguma modificação.
Verifique se a grafia das palavras, a pontuação e a indicação das fontes estão corretas. Quando estiver satisfeito com o resultado do trabalho, passe os verbetes a limpo, cada um em uma folha à parte.
7 Faça um desenho bem bonito para ilustrar cada verbete.
Socialização
8 Treine em casa a leitura de seus verbetespara apresentá-los aos colegas da
classe. Leia em um ritmo adequado, usando um tom agradável de se ouvir.
9 Para que todos possam conhecer as ilustrações, o professor vai ajudá-los a
expor os trabalhos no mural da sala.
10 Após a apresentação dos trabalhos da turma, será hora de montar o livro.
Sigam o roteiro abaixo.
a) Organizem as folhas de seu grupo com os verbetes em ordem alfabética.
b) Confeccionem uma folha de abertura para o assunto de seu grupo.
c) A sequência na montagem do livro deverá seguir a ordem dos assuntos, numerados de 1 a 10.
d) Recortem um pedaço de cartolina e providenciem a capa, que deve conter o nome da obra, a identificação da turma, o nome do colégio e o ano em que o livro foi produzido.
e) Elaborem a folha de rosto, que deve conter os mesmos dados da capa e ainda o nome de todos os alunos que produziram a obra.
f) O professor perfurará as páginas para que vocês possam passar uma fita bem bonita e amarrar o livro, que ficará exposto na sala de aula.
g) Convidem colegas de outras turmas para prestigiar o trabalho de vocês!
h) Depois o livro ficará disponível na biblioteca para consulta de toda a comunidade escolar. Afinal, as enciclopédias existem para ser consultadas!
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E por falar em... Folclore
Entrevista
Habilidades
(EF15LP10) Escutar, com atenção,
falas de professores e colegas,
formulando perguntas pertinen-
tes ao tema e solicitando esclare-
cimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
(EF04LP17) Produzir jornais ra-
diofônicos ou televisivos e en-
trevistas veiculadas em rádio, TV
e na internet, orientando-se por
roteiro ou texto e demonstrando
conhecimento dos gêneros jornal
falado/televisivo e entrevista.
(EF35LP19) Recuperar as ideias
principais em situações formais
de escuta de exposições, apre-
sentações e palestras.
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146146
c) Como eram essas histórias?
d) O que você acha de criar o Dia do Saci?
e) Você acha que devemos comemorar o Dia das Bruxas, o Halloween?
f) Que outras personagens do nosso folclore você conhece?
g) Você saberia contar uma história com uma dessas personagens?
• A partir do texto que você leu, e dependendo do entrevistado, elabore um
roteiro com outras perguntas que achar interessantes.
8 Faça as perguntas pausadamente e ouça com atenção as respostas.
9 Ao final, não deixe de agradecer ao entrevistado pela participação.
Preparação e apresentação
10 Forme dupla com um colega. Você vai contar a ele como foi sua entrevista,
e ele vai falar sobre a dele. Selecionem uma delas para fazer uma simulação em sala de aula.
11 Simulação:
a) Escolham quem será o entrevistador e quem será o entrevistado.
b) Ensaiem várias vezes antes da apresentação.
c) No dia combinado com o professor, o entrevistador começará dizendo qual é o assunto da entrevista, sua importância e o motivo de ela ter sido feita.
d) Em seguida, passará à apresentação do entrevistado, que deverá agradecer.
e) Vocês poderão trazer algumas anotações, mas apenas como roteiro para sua fala. Não é para ler.
Avaliação
12 Converse com a turma sobre estas questões.
a) A pessoa que escolhi entrevistar tinha histórias interessantes para contar?
b) A simulação da entrevista que fiz com o colega conseguiu interessar a turma?
c) Desempenhei bem meu papel de entrevistador ou de entrevistado?
d) Ouvi com atenção as outras duplas?
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1 Qual é o tema do texto?
2 Assinale as afirmações corretas.
A carne-seca é um prato típico brasileiro, o que reforça a intenção de
valorizar nossa cultura.
Na frase, a palavra Halloween foi escrita como se fala aqui no Brasil:
“Raloim”. Isso é uma crítica à influência estrangeira em nossa cultura.
O Saci prepara-se para comer a abóbora porque é um de seus pratos
preferidos.
Hora da entrevista
3 Agora escolha um adulto de sua convivência – família, amigos, vizinhos – e
faça uma entrevista com essa pessoa.
A entrevista é uma interação geralmente entre duas pessoas e deve conter as
seguintes partes:
• título;
• introdução (apresentação do assunto e do entrevistado);
• perguntas (feitas pelo entrevistador);
• respostas (dadas pelo entrevistado).
4 Combine um dia e um lugar para realizar a atividade.
5 No dia da entrevista, sente-se com a pessoa e explique como será a
atividade.
6 Grave a conversa para não esquecer nenhum detalhe importante quando for
apresentar a entrevista para a turma na escola.
7 Sugestões de perguntas:
a) Você conhece alguma história do Saci-Pererê? Qual?
b) Você ouvia muitas histórias do Saci quando era criança? Quem as contava?
A valorização do folclore nacional (representado pelo Saci), contra a influência
estrangeira (simbolizada pelo Halloween).
X
X
Se houver computador com internet na escola, que tal ouvir com
os alunos algumas versões da lenda do Saci-Pererê? Consulte estes links ou outros, se
preferir. <https://www.youtube.com/watch?v=um1WHr1ejow>, <https://www.youtube.
com/watch?v=ErlVZHvrDqA>, <https://www.youtube.com/
watch?v=mDBZUKYspwI>. Acessos em: 8 jan. 2018.
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c) Como eram essas histórias?
d) O que você acha de criar o Dia do Saci?
e) Você acha que devemos comemorar o Dia das Bruxas, o Halloween?
f) Que outras personagens do nosso folclore você conhece?
g) Você saberia contar uma história com uma dessas personagens?
• A partir do texto que você leu, e dependendo do entrevistado, elabore um
roteiro com outras perguntas que achar interessantes.
8 Faça as perguntas pausadamente e ouça com atenção as respostas.
9 Ao final, não deixe de agradecer ao entrevistado pela participação.
Preparação e apresentação
10 Forme dupla com um colega. Você vai contar a ele como foi sua entrevista,
e ele vai falar sobre a dele. Selecionem uma delas para fazer uma simulação em sala de aula.
11 Simulação:
a) Escolham quem será o entrevistador e quem será o entrevistado.
b) Ensaiem várias vezes antes da apresentação.
c) No dia combinado com o professor, o entrevistador começará dizendo qual é o assunto da entrevista, sua importância e o motivo de ela ter sido feita.
d) Em seguida, passará à apresentação do entrevistado, que deverá agradecer.
e) Vocês poderão trazer algumas anotações, mas apenas como roteiro para sua fala. Não é para ler.
Avaliação
12 Converse com a turma sobre estas questões.
a) A pessoa que escolhi entrevistar tinha histórias interessantes para contar?
b) A simulação da entrevista que fiz com o colega conseguiu interessar a turma?
c) Desempenhei bem meu papel de entrevistador ou de entrevistado?
d) Ouvi com atenção as outras duplas?
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1 Qual é o tema do texto?
2 Assinale as afirmações corretas.
A carne-seca é um prato típico brasileiro, o que reforça a intenção de
valorizar nossa cultura.
Na frase, a palavra Halloween foi escrita como se fala aqui no Brasil:
“Raloim”. Isso é uma crítica à influência estrangeira em nossa cultura.
O Saci prepara-se para comer a abóbora porque é um de seus pratos
preferidos.
Hora da entrevista
3 Agora escolha um adulto de sua convivência – família, amigos, vizinhos – e
faça uma entrevista com essa pessoa.
A entrevista é uma interação geralmente entre duas pessoas e deve conter as
seguintes partes:
• título;
• introdução (apresentação do assunto e do entrevistado);
• perguntas (feitas pelo entrevistador);
• respostas (dadas pelo entrevistado).
4 Combine um dia e um lugar para realizar a atividade.
5 No dia da entrevista, sente-se com a pessoa e explique como será a atividade.
6 Grave a conversa para não esquecer nenhum detalhe importante quando for
apresentar a entrevista para a turma na escola.
7 Sugestões de perguntas:
a) Você conhece alguma história do Saci-Pererê? Qual?
b) Você ouvia muitas histórias do Saci quando era criança? Quem as contava?
A valorização do folclore nacional (representado pelo Saci), contra a influência
estrangeira (simbolizada pelo Halloween).
X
X
Se houver computador com internet na escola, que tal ouvir com
os alunos algumas versões da lenda do Saci-Pererê? Consulte estes links ou outros, se
preferir. <https://www.youtube.com/watch?v=um1WHr1ejow>, <https://www.youtube.
com/watch?v=ErlVZHvrDqA>, <https://www.youtube.com/
watch?v=mDBZUKYspwI>. Acessos em: 8 jan. 2018.
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148148 Voc? concorda com a afirma??o do texto de que todo o mundo j? contou uma
mentira na vida?
Qual foi a maior mentira que voc? j? contou ou j? ouviu? Era dia 1
o
de abril?
Conte essa mentira a seus colegas, mas avise-os de que ? mentira!
Junto com um colega, descubra, no quadro abaixo, a continua??o da seguinte trovinha.
Para descobrir, voc?s ter?o de decifrar um c?digo. Sigam as instru??es.
1. Um de voc?s conta tr?s letras da esquerda para a direita.
2. O outro copia a quarta letra.
3. Contem mais tr?s letras, copiem a quarta e assim sucessivamente, at? formar as frases.
???????????????????????
??????????????????????
B S X Q D F F U R F G E L J N A N B H G U I O
E Y G T N H S D T D O R E U S E N W R T U Z R
X N A Q E C R F J A K P E S R E U E F D U E R
F D S E T R Q W A E U P F J E K M S C Z B V E
K C E D O U D E S D E Q P O Q U N M U E F D E
M G H V S L C X E T G H E M X Z S C V B Q L K
Y U Q I O E U V X C E B V E C F G D E L M A D
V B G A X V E G D F N E C V T N L A E T T J .
Parece mentira, parece
Mas ? verdade patente:


Resposta pessoal.
Respostas
pessoais.
Resposta pessoal.
Que a gente nunca se esquece
De quem se esquece da gente.


PDF-148-175-PITP4-U07-G19.indd 149 06/06/19 20:10 ANDR? ROCCA
? muito bom ter imagina??o, criatividade, deixar a fantasia ? solta... Muitas hist?rias
e poemas foram criados dessa maneira. Mas mentir, usar a criatividade com a inten??o
de enganar outras pessoas, n?o ? nada bom. Voc? sabe a diferen?a entre uma fantasia
e uma mentira?
Quinta ? dia da mentira
A verdade ? que todo mundo j? contou pelo menos uma mentira na vida. Vai dizer
que voc? nunca fez isso? Por?m, se voc? o fez no dia 1
o
de abril, est? perdoado.
Nessa data ? liberado.
E sabe quem inventou essa brincadeira? Bem, existe uma por??o de vers?es. A mais
famosa ? a de que tudo come?ou na Fran?a, em 1564, quando esse pa?s comemorava a virada do ano entre 25 de mar?o e 1
o
de abril, com a chegada da primavera. S? que
o rei resolveu adotar um novo calend?rio (o gregoriano). Nele, a passagem do ano foi fixada no dia 1
o
de janeiro.
Franceses conservadores continuaram a comemorar a virada do ano em abril.
Essaspessoas se tornaram motivo de chacota e foi assim que a brincadeira come?ou. Espalhou-se, ent?o, pelo mundo e chegou at? o Brasil.
Maristel Alves dos Santos. Folha de S.Paulo, 27 mar. 2004.
Folhinha. FOLHAPRESS.

? Brincadeira: jogo; divertimento; tudo aquilo
que n?o se leva a s?rio.
? Calend?rio: sistema de medida e/ou
impresso (folha, almanaque) que divide o
tempo em anos, meses e dias; o gregoriano
foi institu?do pelo papa Greg?rio XIII.
? Conservadores: tradicionais, contr?rios ao
novo, defensores do antigo.
? Chacota: zombaria, ca?oada, ridiculariza??o.



Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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UNIDADE 7: Mentiras e fantasias
• Conhecer e compreender
os gêneros conto de fadas
e peça teatral.
• Produzir poema descritivo.

Refletir sobre o tema mentira.
• Produzir uma narrativa.

Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Conhecer os diferentes sig-
nificados de palavras a de-
pender do contexto.

Aprender o uso dos prono-
mes pessoais e possessivos.

Aprender o uso dos sufixos
-agem, -oso e -osa.

Realizar leitura expressiva
de texto teatral.

Realizar encenação de texto
teatral.

Saber trabalhar em grupo
com respeito e colaboração.
Objetivos
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situa-
ções de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
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149149 Voc? concorda com a afirmação do texto de que todo o mundo j? contou uma
mentira na vida?
Qual foi a maior mentira que voc? j? contou ou j? ouviu? Era dia 1
o
de abril?
Conte essa mentira a seus colegas, mas avise-os de que ? mentira!
Junto com um colega, descubra, no quadro abaixo, a continuação da seguinte trovinha.
Para descobrir, voc?s terão de decifrar um código. Sigam as instruç?es.
1. Um de voc?s conta tr?s letras da esquerda para a direita.
2. O outro copia a quarta letra.
3. Contem mais tr?s letras, copiem a quarta e assim sucessivamente, at? formar as frases.
???????????????????????
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B S X Q D F F U R F G E L J N A N B H G U I O
E Y G T N H S D T D O R E U S E N W R T U Z R
X N A Q E C R F J A K P E S R E U E F D U E R
F D S E T R Q W A E U P F J E K M S C Z B V E
K C E D O U D E S D E Q P O Q U N M U E F D E
M G H V S L C X E T G H E M X Z S C V B Q L K
Y U Q I O E U V X C E B V E C F G D E L M A D
V B G A X V E G D F N E C V T N L A E T T J .
Parece mentira, parece
Mas ? verdade patente:


Resposta pessoal.
Respostas
pessoais.
Resposta pessoal.
Que a gente nunca se esquece
De quem se esquece da gente.


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É muito bom ter imaginação, criatividade, deixar a fantasia ? solta... Muitas histórias
e poemas foram criados dessa maneira. Mas mentir, usar a criatividade com a intenção
de enganar outras pessoas, não ? nada bom. Voc? sabe a diferença entre uma fantasia
e uma mentira?
Quinta é dia da mentira
A verdade ? que todo mundo j? contou pelo menos uma mentira na vida. Vai dizer
que voc? nunca fez isso? Por?m, se voc? o fez no dia 1
o
de abril, est? perdoado.
Nessa data ? liberado.
E sabe quem inventou essa brincadeira? Bem, existe uma porção de vers?es. A mais
famosa ? a de que tudo começou na França, em 1564, quando esse país comemorava
a virada do ano entre 25 de março e 1
o
de abril, com a chegada da primavera. Só que
o rei resolveu adotar um novo calend?rio (o gregoriano). Nele, a passagem do ano foi
fixada no dia 1
o
de janeiro.
Franceses conservadores continuaram a comemorar a virada do ano em abril.
Essaspessoas se tornaram motivo de chacota e foi assim que a brincadeira come?ou.
Espalhou-se, então, pelo mundo e chegou at? o Brasil.
Maristel Alves dos Santos. Folha de S.Paulo, 27 mar. 2004.
Folhinha. FOLHAPRESS.

? Brincadeira: jogo; divertimento; tudo aquilo
que não se leva a s?rio.
? Calend?rio: sistema de medida e/ou
impresso (folha, almanaque) que divide o
tempo em anos, meses e dias; o gregoriano
foi instituído pelo papa Gregório XIII.
? Conservadores: tradicionais, contr?rios ao
novo, defensores do antigo.
? Chacota: zombaria, caçoada, ridicularização.



Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Que curioso! e Desafio
Após a leitura do texto Quinta
é dia da mentira, pergunte aos
alunos se eles sabem como surgiu
ou foi calculado o calendário que
se usa hoje. Passe-lhes algumas in-
formações. As pesquisas indicam
que o primeiro calendário surgiu
na Mesopotâmia (atual Iraque)
por volta de 2700 anos antes de
Cristo: era um calendário lunar,
com base no ciclo da Lua (12 me-
ses de 29-30 dias cada mês). Nesse
calendário, o mês começava na
Lua nova, o ano tinha 354 dias e
apresentava uma diferença em
relação ao calendário solar. O
calendário solar tinha 12 meses,
cada mês, 30 dias (total de 360
dias), aos quais se somavam cinco
dias no final do ano. O primeiro
calendário solar foi criado pelos
egípcios mais ou menos 3 mil
anos antes de Cristo e era mais
preciso: já tinha 365 dias. Hoje,
utilizamos o calendário gregoria-
no, instituído em 1582 pelo papa
Gregório XIII (1502-1585), que
reformou o calendário anterior,
o juliano, criado por Júlio César
(imperador romano).
Uma ideia interessante é suge-
rir que, a exemplo do “Desafio”,
os alunos brinquem de inventar
cartas enigmáticas e charadas. É
uma atividade lúdica e prazerosa,
que serve para explorar o uso da
imaginação, ponto de partida
para o tema da unidade.
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150150
O rei vaidoso, por
mais que se esforçasse,
não conseguia ver os tais
tecidos. Mas, como não era
bobo, fingia que os via.
Depois de muito tempo,
os “alfaiates” declararam
que a roupa estava pronta.
E até ajudaram o rei a
“vesti-la”. Então o rei saiu a cavalo para mostrar ao
povo seu novo traje. O povo já sabia que só as pessoas
inteligentes conseguiriam ver a roupa nova do rei e,
como ninguém queria passar por burro, todo mundo
fingiu que o rei estava usando uma roupa belíssima.
De repente, um menino gritou na maior inocência:
— O rei está nu!
O povo, então, decidiu deixar de ser bobo e
começou a rir do rei.
Muito envergonhado, o rei saiu cavalgando a
toda velocidade em direção ao palácio real. E  nunca
mais foi um rei vaidoso!!
Equipe DCL. Cada dia uma história.
São Paulo: Ed. DCL, 2010.
TONY NETO
Glossário
• Criamos e confeccionamos:
inventamos e fabricamos.
• Alfaiates: aqueles que
fazem, que costuram roupas
geralmente para homens.
• Traje: roupa.
• Cavalgando: andando a cavalo.
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Para ler
A roupa nova do rei
Era uma vez... um rei muito bom e carinhoso, mas que era também muito vaidoso
e gastava boa parte de sua fortuna comprando roupas novas para exibir-se. Dois
malandros, chamados Tim e Tom, planejaram enganar o rei e ficar com boa parte de
sua fortuna. Ao serem recebidos pelo rei, disseram:
— Majestade, as roupas que criamos e confeccionamos são feitas com os mais
raros tecidos. E só as pessoas realmente inteligentes conseguem vê-los.
O rei logo respondeu:
— Pagarei o que me pedirem se me fizerem uma roupa!
Tim e Tom foram instalados no palácio e começaram a “costurar”.
TONY NETO
Você vai ler um conto de fadas.
a) Você já viu alguém enganando ou tentando enganar outra pessoa para tirar
vantagem da situação? Conte como foi.
b) Imagine uma situação em que todo mundo saiba que alguém está mentindo,
mas ninguém tenha coragem de desmentir. Você já viu isso acontecer?
c) Você conhece o ditado “A mentira tem pernas curtas”?
Durante a leitura, fique de olho
• Muita gente mente nesta história. Preste atenção aos motivos de cada um.
• Atenção também às palavras que aparecem entre aspas no texto.
Antes de ler
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP16) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor e, mais tarde,
de maneira autônoma, textos nar-
rativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos,
de assombração etc.) e crônicas.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações
entre partes de um texto, identi-
ficando substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar,
com o apoio do professor, infor-
mações de interesse sobre fenô-
menos sociais e naturais, em textos
que circulam em meios impressos
ou digitais.
(EF35LP26) Ler e compreender,
com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cená-
rios e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço, persona-
gens, narrador e a construção do
discurso indireto e discurso direto.
Antecipe aos alunos que eles
lerão um conto adaptado de An-
dersen. Hans Christian Andersen
(1805-1875) nasceu na Dinamarca
e escreveu O Patinho Feio, A Pequena Sereia e O Soldadinho de Chumbo, entre outras
histórias famosas. Pergunte-lhes se conhecem alguma de suas histórias. Ao encaminhar
o trabalho com o texto A roupa nova do rei, é importante verificar se os alunos são
capazes de emitir um julgamento de valor sobre a personagem e fundamentá-lo com
base em elementos do texto.
Solicite a eles que leiam silenciosamente o texto e, depois, proponha que façam uma
leitura compartilhada, de modo que os alunos se revezem a cada novo parágrafo. Se consi-
derar necessário, repita a leitura em voz alta mais vezes, para que todos possam participar.
Como aquecimento, antes de iniciar as atividades de compreensão, explore com
eles se o narrador participa da história, se há localização espaço-temporal, quais são
as personagens etc.
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151151
O rei vaidoso, por mais que se esforçasse, não
conseguia ver os tais tecidos. Mas, como não era
bobo, fingia que os via.
Depois de muito tempo, os “alfaiates”
declararam que a roupa estava pronta. E até
ajudaram o rei a “vesti-la”. Então o rei saiu a
cavalo para mostrar ao povo seu novo traje.
O povo já sabia que só as pessoas inteligentes
conseguiriam ver a roupa nova do rei e, como
ninguém queria passar por burro, todo mundo
fingiu que o rei estava usando uma roupa belíssima.
De repente, um menino gritou na maior
inocência:
— O rei está nu!
O povo, então, decidiu deixar de ser bobo e
começou a rir do rei.
Muito envergonhado, o rei saiu cavalgando a
toda velocidade em direção ao palácio real. E  nunca
mais foi um rei vaidoso!!
Equipe DCL. Cada dia uma história.
São Paulo: Ed. DCL, 2010.
TONY NETO
Glossário
• Criamos e confeccionamos:
inventamos e fabricamos.
• Alfaiates: aqueles que
fazem, que costuram roupas
geralmente para homens.
• Traje: roupa.
• Cavalgando: andando a cavalo.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler
A roupa nova do rei
Era uma vez... um rei muito bom e carinhoso, mas que era também muito vaidoso
e gastava boa parte de sua fortuna comprando roupas novas para exibir-se. Dois
malandros, chamados Tim e Tom, planejaram enganar o rei e ficar com boa parte de
sua fortuna. Ao serem recebidos pelo rei, disseram:
— Majestade, as roupas que criamos e confeccionamos são feitas com os mais
raros tecidos. E só as pessoas realmente inteligentes conseguem vê-los.
O rei logo respondeu:
— Pagarei o que me pedirem se me fizerem uma roupa!
Tim e Tom foram instalados no palácio e começaram a “costurar”.
TONY NETO
Você vai ler um conto de fadas.
a) Você já viu alguém enganando ou tentando enganar outra pessoa para tirar
vantagem da situação? Conte como foi.
b) Imagine uma situação em que todo mundo saiba que alguém está mentindo,
mas ninguém tenha coragem de desmentir. Você já viu isso acontecer?
c) Você conhece o ditado “A mentira tem pernas curtas”?
Durante a leitura, fique de olho
• Muita gente mente nesta história. Preste atenção aos motivos de cada um.
• Atenção também às palavras que aparecem entre aspas no texto.
Antes de ler
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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5 Na sua opinião, por que as pessoas fingiram acreditar que o rei estava vestido?
6 Na sua opinião, por que o menino foi o único que disse a verdade quando
gritou: “— O rei está nu!”? Troque ideias com os colegas.
a) Copie do quadro abaixo as palavras que definem a atitude do menino.
espontaneidade coragem honestidade esperteza
inocência inteligência burrice maldade
b) Por que o povo começou a rir?
Porque todos ficaram envergonhados.
Porque todos decidiram deixar de ser bobos.
Porque todos ficaram revoltados.
7 Essa história conseguiu cumprir um papel importante dos contos de fadas:
trazer um ensinamento.
• Qual é o ensinamento dessa história?
8 Você acha que nessa história a mentira “teve pernas curtas”?
9 Você entendeu por que as palavras “costurar”, “alfaiates” e “vesti-la” estão
entre aspas?
Amplie seu vocabulário
10 Transcreva do texto a palavra usada para indicar: gostar de se mostrar.
Espontaneidade, honestidade e inocência.
X
Resposta pessoal. Sugestões: porque não queriam contrariar o rei; porque também
queriam se passar por inteligentes.
Resposta pessoal. Ajude os alunos a perceber que o menino agiu sem maldade, usando
a espontaneidade típica das crianças.
A história ensina a não se deixar levar pela vaidade e pelas aparências.
Exibir-se.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal. Ver observações no Manual do professor.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
ANDRÉ ROCCA
Compreensão
1 O texto que você leu é um conto de fadas.
Mas não tem fadas, magia nem um herói virtuoso!
Pelo contrário, o rei da história tinha um
grande defeito.
a) Qual era esse defeito?
b) Sublinhe o trecho do texto que confirma sua resposta.
2 Os malandros enganaram o rei explorando sua vaidade. O que o rei pretendia demonstrar usando o tal traje especial? Assinale a alternativa correta.
Que tinha boa aparência e inteligência.
Que tinha coragem e astúcia.
Que tinha esperteza e honestidade.
3 Você acha que o rei foi ingênuo ao acreditar nesses malandros?
4 Numere os trechos a seguir respeitando a ordem dos acontecimentos do texto.
O rei disse que pagaria o que pedissem se lhe fizessem uma roupa!
O rei vaidoso saiu a cavalo para mostrar ao povo seu novo traje.
Os malandros Tim e Tom planejaram enganar o rei e roubar boa parte de
sua fortuna.
O rei vaidoso não conseguia ver os tais tecidos, mesmo se esforçando muito.
Muito envergonhado, o rei saiu em disparada, montado em seu cavalo,
rumo ao palácio real e deixou de ser vaidoso.
O povo já sabia que apenas as pessoas inteligentes veriam a roupa nova
do rei e, como ninguém queria passar por bobo, todos fingiram que o rei estava portando uma roupa lindíssima.
O povo, então, decidiu deixar de bancar o bobão e começou a rir do rei.
“O rei está nu!”, gritou, inocentemente, um menino.
A vaidade.
Resposta pessoal. Espera-se, porém, que o aluno responda que talvez não se
trate de ingenuidade, mas sim de egocentrismo: como ele só via a si próprio, não
conseguiu ver a má intenção dos homens.
X
2
4
1
6
7
5
8
3
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5 Na sua opinião, por que as pessoas fingiram acreditar que o rei estava vestido?
6 Na sua opinião, por que o menino foi o único que disse a verdade quando
gritou: “— O rei está nu!”? Troque ideias com os colegas.
a) Copie do quadro abaixo as palavras que definem a atitude do menino.
sinceridade coragem honestidade esperteza
inocência inteligência burrice maldade
b) Por que o povo começou a rir?
Porque todos ficaram envergonhados.
Porque todos decidiram deixar de ser bobos.
Porque todos ficaram revoltados.
7 Essa história conseguiu cumprir um papel importante dos contos de fadas:
trazer um ensinamento.
• Qual é o ensinamento dessa história?
8 Você acha que nessa história a mentira “teve pernas curtas”?
9 Você entendeu por que as palavras “costurar”, “alfaiates” e “vesti-la” estão
entre aspas?
Amplie seu vocabulário
10 Transcreva do texto a palavra usada para indicar: gostar de se mostrar.
Espontaneidade, honestidade e inocência.
X
Resposta pessoal. Sugestões: porque não queriam contrariar o rei; porque também
queriam se passar por inteligentes.
Resposta pessoal. Ajude os alunos a perceber que o menino agiu sem maldade, usando
a espontaneidade típica das crianças.
A história ensina a não se deixar levar pela vaidade e pelas aparências.
Exibir-se.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal. Ver observações no Manual do professor.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
ANDRÉ ROCCA
Compreensão
1 O texto que você leu é um conto de fadas.
Mas não tem fadas, magia nem um herói virtuoso!
Pelo contrário, o rei da história tinha um
grande defeito.
a) Qual era esse defeito?
b) Sublinhe o trecho do texto que confirma
sua resposta.
2 Os malandros enganaram o rei explorando sua vaidade. O que o rei pretendia demonstrar usando o tal traje especial? Assinale a alternativa correta.
Que tinha boa aparência e inteligência.
Que tinha coragem e astúcia.
Que tinha esperteza e honestidade.
3 Você acha que o rei foi ingênuo ao acreditar nesses malandros?
4 Numere os trechos a seguir respeitando a ordem dos acontecimentos do texto.
O rei disse que pagaria o que pedissem se lhe fizessem uma roupa!
O rei vaidoso saiu a cavalo para mostrar ao povo seu novo traje.
Os malandros Tim e Tom planejaram enganar o rei e roubar boa parte de
sua fortuna.
O rei vaidoso não conseguia ver os tais tecidos, mesmo se esforçando muito.
Muito envergonhado, o rei saiu em disparada, montado em seu cavalo,
rumo ao palácio real e deixou de ser vaidoso.
O povo já sabia que apenas as pessoas inteligentes veriam a roupa nova
do rei e, como ninguém queria passar por bobo, todos fingiram que o rei estava portando uma roupa lindíssima.
O povo, então, decidiu deixar de bancar o bobão e começou a rir do rei.
“O rei está nu!”, gritou, inocentemente, um menino.
A vaidade.
Resposta pessoal. Espera-se, porém, que o aluno responda que talvez não se
trate de ingenuidade, mas sim de egocentrismo: como ele só via a si próprio, não
conseguiu ver a má intenção dos homens.
X
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Atividade 8
Nesta atividade, retome a per-
gunta feita na seção “Antes de
ler” sobre o ditado da mentira.
Espera-se que os alunos respon-
dam que a mentira teve, sim,
“pernas curtas”, pois não andou
para muito longe; foi descoberta
logo.
Atividade 9
Nesta atividade, explique o
uso das aspas para destacar o
uso de palavras com o sentido
inverso (ou poderíamos dizer,
nesse caso, no sentido mentiro-
so). Ou seja, costurar entre aspas
é igual a não costurar, pois não
havia tecido; ser alfaiate entre
aspas é igual a não ser alfaiate;
vestir entre aspas é igual a não
se vestir, mesmo porque a roupa
nem existia.
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Estudo da língua
ALEXANDRE BECK FERNANDO GONSALES
ARMANDINHO
NÍQUEL NÁUSEA
Alexandre Beck
Fernando Gonsales
Pronome
Pessoas gramaticais e pronome pessoal
1 Leia a tirinha a seguir.
a) Qual é a graça da tirinha? Converse com os colegas.
b) Quais personagens estão se comunicando na tira?
c) No primeiro quadrinho a palavra eu substitui:
o nome da irmã, com quem Armandinho está falando.
o nome da pessoa que está falando, o Armandinho.
2 Agora leia esta tira do Fernando Gonsales.
X
O Armandinho e a Fê.
A graça está no duplo sentido da palavra lançamento.
A menina usa essa palavra no sentido de “divulgação e
colocação no mercado de um novo produto”, no caso, um
livro. Armandinho entende a palavra no sentido de “ato de
lançar, jogar algo no ar”.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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ver estouro anexo 2
Em uma situação de comunicação há três pessoas gramaticais ou pessoas do discurso:
1
a
pessoa: quem fala;
2
a
pessoa: com quem se fala;
3
a
pessoa: de quem ou sobre o que se fala.
As palavras que se referem a essas pessoas são os pronomes pessoais.
Pronomes pessoais retos
Singular Plural
1
a
pessoa eu nós
2
a
pessoa tu, você vós, vocês
3
a
pessoa ele, ela eles, elas
Pronomes pessoais oblíquos
Singular Plural
1
a
pessoame, mim, comigo nos, nós, conosco
2
a
pessoate, ti, contigo vos, vós, convosco
3
a
pessoa
o, a, lhe, se, ele, ela, si,
consigo
os, as, lhes, se, eles, elas,
si, consigo
a) Dá para saber por que a cobra está reclamando nos dois primeiros
quadrinhos? Por quê?
b) A quem se refere a palavra ele no último quadrinho?
3 Agora releia estas frases do texto A roupa nova do rei.
“— Pagarei o que me pedirem se me fizerem uma roupa!”
“O rei vaidoso, por mais que se esforçasse, não conseguia
ver os tais tecidos. Mas, como não era bobo, fingia que os via.”
a) A quem se referem os pronomes em destaque na
primeira frase?
b) A que se refere o pronome em destaque na última frase?
• Na sua opinião, por que o autor usou um pronome nessa frase?
TONY NETO
Não. Porque é só no final que aparece o encantador
de cobras tocando seu instrumento, daí o humor.
Ao encantador de cobras, 3
a
pessoa.
O pronome me se refere à pessoa que está falando: o rei.
O pronome os se refere à coisa sobre a qual se fala: tecidos.
Para retomar a palavra tecidos sem precisar repeti-la.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua:
Pronome
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF35LP14) Identificar em tex-
tos e usar na produção textual
pronomes pessoais, possessivos
e demonstrativos, como recurso
coesivo anafórico.
Achamos improdutivo abordar
os pronomes demonstrativos
nesse nível de aprendizagem dos
alunos. Dependendo da turma e
se desejar, explique que os de-
monstrativos são pronomes que
indicam relações de espaço entre
os seres e as pessoas gramaticais.
Exemplos:

Este é o livro de que lhe falei.
Este → indica que o livro está
próximo da pessoa que fala
(1
a
pessoa).

Era esse livro que você queria?
Pensei que fosse aquele.
Esse → indica que o livro está
próximo da pessoa com quem
se fala (2
a
pessoa).
Aquele → indica que o livro
está distante das duas pessoas
(3
a
pessoa).
São demonstrativos os prono-
mes: este(s), esta(s), isto, esse(s),
essa(s), isso, aquele(s), aquela(s),
aquilo.
Eles também são importantes
na coesão textual, pois retomam
palavras ou expressões evitando
a repetição e servem para iden-
tificar os participantes de uma
situação comunicativa.
A divisão dos pronomes em
retos e oblíquos é feita de acordo
com a função que eles exercem
na oração, o que não precisa ser
explicitado para alunos que se
encontram nesse nível de apren-
dizagem.
São retos os pronomes que funcionam como sujeito ou predicativo do sujeito. Exem-
plos: Nós estamos aqui. (nós – sujeito da oração) / Você não é ele. (ele – predicativo
do sujeito)
São oblíquos os pronomes que funcionam fundamentalmente como complementos
verbais. Exemplos: Não o vi mais. (o – objeto direto) / Não culpem a mim. (mim – objeto
indireto)
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Estudo da língua
ALEXANDRE BECK FERNANDO GONSALES
ARMANDINHO
NÍQUEL NÁUSEA
Alexandre Beck
Fernando Gonsales
Pronome
Pessoas gramaticais e pronome pessoal
1 Leia a tirinha a seguir.
a) Qual é a graça da tirinha? Converse com os colegas.
b) Quais personagens estão se comunicando na tira?
c) No primeiro quadrinho a palavra eu se refere à pessoa:
com quem Armandinho está falando.
que está falando, o Armandinho.
2 Agora leia esta tira do Fernando Gonsales.
X
O Armandinho e a Fê.
A graça está no duplo sentido da palavra lançamento.
A menina usa essa palavra no sentido de “divulgação e
colocação no mercado de um novo produto”, no caso, um
livro. Armandinho entende a palavra no sentido de “ato de
lançar, jogar algo no ar”.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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ver estouro anexo 2
Em uma situação de comunicação há três pessoas gramaticais ou pessoas do discurso:
1
a
pessoa: quem fala;
2
a
pessoa: com quem se fala;
3
a
pessoa: de quem ou sobre o que se fala.
As palavras que se referem a essas pessoas são os pronomes pessoais.
Pronomes pessoais retos
Singular Plural
1
a
pessoa eu nós
2
a
pessoa tu, você vós, vocês
3
a
pessoa ele, ela eles, elas
Pronomes pessoais oblíquos
Singular Plural
1
a
pessoame, mim, comigo nos, nós, conosco
2
a
pessoate, ti, contigo vos, vós, convosco
3
a
pessoa
o, a, lhe, se, ele, ela, si,
consigo
os, as, lhes, se, eles, elas,
si, consigo
a) Dá para saber por que a cobra está reclamando nos dois primeiros
quadrinhos? Por quê?
b) A quem se refere a palavra ele no último quadrinho?
3 Agora releia estas frases do texto A roupa nova do rei.
“— Pagarei o que me pedirem se me fizerem uma roupa!”
“O rei vaidoso, por mais que se esforçasse, não conseguia
ver os tais tecidos. Mas, como não era bobo, fingia que os via.”
a) A quem se referem os pronomes em destaque na
primeira frase?
b) A que se refere o pronome em destaque na última frase?
• Na sua opinião, por que o autor usou um pronome nessa frase?
TONY NETO
Não. Porque é só no final que aparece o encantador
de cobras tocando seu instrumento, daí o humor.
Ao encantador de cobras, 3
a
pessoa.
O pronome me se refere à pessoa que está falando: o rei.
O pronome os se refere à coisa sobre a qual se fala: tecidos.
Para retomar a palavra tecidos sem precisar repeti-la.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Pronome possessivo
1 Leia novamente algumas frases do texto A roupa nova do rei.
“Era uma vez... um rei muito bom e carinhoso,
mas que era também muito vaidoso e gastava boa
parte de sua fortuna comprando roupas novas para
exibir-se.”
“Então o rei saiu a cavalo para mostrar ao povo
seu novo traje.”
a) De quem é a fortuna de que fala o texto?
b) De quem é o traje?
c) Que palavras indicam isso nos dois casos?
d) O que essas palavras indicam?
e) Agora conclua e complete a afirmação.
Palavras que indicam posse em relação às pessoas gramaticais são
chamadas de pronomes .
2 Complete a tabela a seguir com as pessoas gramaticais correspondentes
aos pronomes possessivos.
Pronomes possessivos
Singular Plural
meu, minha, meus,
minhas
nosso, nossa, nossos,
nossas
teu, tua, teus, tuas
vosso, vossa, vossos,
vossas
seu, sua, seus, suas seu, sua, seus, suas
TONY NETO
possessivos
Do rei.
Do rei.
Os pronomes sua e seu.
Que a fortuna e o traje pertencem ao rei, ele os possui.
1
a
pessoa
2
a
pessoa
3
a
pessoa
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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4 Leia esta frase do texto.
“E até ajudaram o rei a ‘vesti-la’.”
a) A que se refere o pronome em destaque?
b) Por que “vesti-las” está entre aspas?
5 Substitua as expressões destacadas por pronomes pessoais.
a) Tim e Tom queriam enganar o rei.
b) As pessoas do povo fingiram não ver que o rei estava nu.
c) Eu e meu irmão vimos o desfile do rei.
d) Não encontrei meu irmão em parte alguma.
e) Um menino gritou que o rei estava nu.
6 Leia as frases e assinale as alternativas corretas.
Nós queríamos ver o rei desfilar.
• O pronome que substitui a expressão em destaque é:
o. lo.
Eles precisavam encontrar os pais.
• O pronome que substitui a expressão em destaque é:
los. lo.
O pronome a(la) se refere à roupa.
Comente com os alunos que os
pronomes o, a, os, as, quando colocados
depois de verbo, podem assumir outras
formas, como lo, la, los, las.
Porque, na verdade, não há roupa nenhuma.
Eles queriam enganar o rei.
Elas fingiram não ver que o rei estava nu.
Nós vimos o desfile do rei.
Não o encontrei em parte alguma.
Ele gritou que o rei estava nu.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 4
Comente com os alunos que
os pronomes o , a, os, as, quan-
do colocados depois de verbo,
podem assumir outras formas,
como lo, la, los, las.
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Pronome possessivo
1 Leia novamente algumas frases do texto A roupa nova do rei.
“Era uma vez... um rei muito bom e carinhoso,
mas que era também muito vaidoso e gastava boa
parte de sua fortuna comprando roupas novas para
exibir-se.”
“Então o rei saiu a cavalo para mostrar ao povo
seu novo traje.”
a) De quem é a fortuna de que fala o texto?
b) De quem é o traje?
c) Que palavras indicam isso nos dois casos?
d) O que essas palavras indicam?
e) Agora conclua e complete a afirmação.
Palavras que indicam posse em relação às pessoas gramaticais são
chamadas de pronomes
.
2 Complete a tabela a seguir com as pessoas gramaticais correspondentes
aos pronomes possessivos.
Pronomes possessivos
Singular Plural
meu, minha, meus,
minhas
nosso, nossa, nossos,
nossas
teu, tua, teus, tuas
vosso, vossa, vossos, vossas
seu, sua, seus, suas seu, sua, seus, suas
TONY NETO
possessivos
Do rei.
Do rei.
Os pronomes sua e seu.
Que a fortuna e o traje pertencem ao rei, ele os possui.
1
a
pessoa
2
a
pessoa
3
a
pessoa
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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4 Leia esta frase do texto.
“E até ajudaram o rei a ‘vesti-la’.”
a) A que se refere o pronome em destaque?
b) Por que “vesti-las” está entre aspas?
5 Substitua as expressões destacadas por pronomes pessoais.
a) Tim e Tom queriam enganar o rei.
b) As pessoas do povo fingiram não ver que o rei estava nu.
c) Eu e meu irmão vimos o desfile do rei.
d) Não encontrei meu irmão em parte alguma.
e) Um menino gritou que o rei estava nu.
6 Leia as frases e assinale as alternativas corretas.
Nós queríamos ver o rei desfilar.
• O pronome que substitui a expressão em destaque é:
o. lo.
Eles precisavam encontrar os pais.
• O pronome que substitui a expressão em destaque é:
los. lo.
O pronome a(la) se refere à roupa.
Comente com os alunos que os
pronomes o, a, os, as, quando colocados
depois de verbo, podem assumir outras
formas, como lo, la, los, las.
Porque, na verdade, não há roupa nenhuma.
Eles queriam enganar o rei.
Elas fingiram não ver que o rei estava nu.
Nós vimos o desfile do rei.
Não o encontrei em parte alguma.
Ele gritou que o rei estava nu.
X
X
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a) Com base nas informações lidas, observe novamente o quadro e descreva
os gestos de Colombina em relação aos dois homens.
b) Analise o rosto dos dois homens, suas expressões e seus gestos. O que eles
parecem sentir? Justifique sua resposta.
3 Você acha que a imagem retratada procura:
ser fiel à realidade, mostrando-a com detalhes, como se fosse uma fotografia.
mostrar como o artista imaginou a cena retratada.
Escrita
4 Que tal, agora, entrar nessa história? Observe novamente o quadro e
imagine a cena que as três personagens viveram.
a) Qual personagem você quer ser: o apaixonado e inocente Pierrô, a indecisa Colombina ou o malandro Arlequim?
b) Sendo um narrador-personagem, conte um momento importante desse baile.
• Que momento foi esse? O que aconteceu de importante?
• Quais foram seus sentimentos e pensamentos nessa situação?
• Como essa história terminou?
Avaliação e reescrita
5 Ao terminar, peça a um colega que leia seu texto para verificar se todas
as orientações foram seguidas.
6 Refaça seu texto de acordo com as sugestões do colega. Releia-o para ver se
algo mais precisa ser corrigido ou modificado.
Socialização
7 Reúnam os textos escritos pela turma e criem uma capa para a coletânea.
Colombina está entre os dois homens: protege o sono de um (Pierrô) e parece
estar pronta a conversar com o outro.
Resposta pessoal.
X
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NarrativaProdução de texto
Georges Barbier, Karsavina, 1914.
A pintura retrata a bailarina russa
Tamara Karsavina (1885-1978) em sua
interpretação de Colombina.
Você vai escrever uma história a partir
da observação de uma obra de arte.
Depois, você e os colegas reunirão todos
os textos em uma coletânea que poderá ser
lida por seus amigos e familiares.
Observe a pintura.
Vamos explorar o quadro
1 No quadro, são retratadas três
personagens. Observe suas roupas,
as posições em que se encontram e,
depois, responda às perguntas.
a) O que elas estão fazendo?
• Arlequim era um serviçal malandro e esperto que estava sempre envolvendo as pessoas em confusões.
• Colombina era uma criada inteligente e charmosa envolvida em um triângulo amoroso: de um lado, o enamorado Pierrô e, de outro, o malandro Arlequim.
• Pierrô era o mais pobre dos serviçais, homem muito simples e ingênuo, vivia suspirando pelo amor de Colombina.
b) Onde elas podem estar?
2 As personagens retratadas são: Pierrô, Colombina e Arlequim. Elas fazem
parte de um tipo de teatro popular que surgiu na Itália no século XVI. Conheça um pouco sobre elas.
THE STAPLETON COLLECTION/BRIDGEMAN IMAGES/
KEYSTONE BRASIL - COLEÇÃO PARTICULAR
Uma das personagens parece dormir. A mulher parece pedir silêncio à terceira
personagem, que chega animada.
Em um baile de Carnaval, possivelmente.
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Produção de texto:
narrativa
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será pro-
duzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escre-
ve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o supor-
te (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informa-
ções necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto
produzido com a ajuda do profes-
sor e a colaboração dos colegas,
para corrigi-lo e aprimorá-lo, fa-
zendo cortes, acréscimos, refor-
mulações, correções de ortografia
e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir
um texto, conhecimentos linguís-
ticos e gramaticais, tais como
ortografia, regras básicas de
concordância nominal e verbal,
pontuação (ponto final, ponto de
exclamação, ponto de interroga-
ção, vírgulas em enumerações)
e pontuação do discurso direto,
quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de referen-
ciação (por substituição lexical
ou por pronomes pessoais, pos-
sessivos e demonstrativos), voca-
bulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articu-
ladores de relações de sentido
(tempo, causa, oposição, con-
clusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo
as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descri-
tivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto,
e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
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a) Com base nas informações lidas, observe novamente o quadro e descreva
os gestos de Colombina em relação aos dois homens.
b) Analise o rosto dos dois homens, suas expressões e seus gestos. O que eles
parecem sentir? Justifique sua resposta.
3 Você acha que a imagem retratada procura:
ser fiel à realidade, mostrando-a com detalhes, como se fosse uma fotografia.
mostrar como o artista imaginou a cena retratada.
Escrita
4 Que tal, agora, entrar nessa história? Observe novamente o quadro e
imagine a cena que as três personagens viveram.
a) Qual personagem você quer ser: o apaixonado e inocente Pierrô, a indecisa Colombina ou o malandro Arlequim?
b) Sendo um narrador-personagem, conte um momento importante desse baile.
• Que momento foi esse? O que aconteceu de importante?
• Quais foram seus sentimentos e pensamentos nessa situação?
• Como essa história terminou?
Avaliação e reescrita
5 Ao terminar, peça a um colega que leia seu texto para verificar se todas
as orientações foram seguidas.
6 Refaça seu texto de acordo com as sugestões do colega. Releia.
Socialização
7 Reúnam os textos escritos pela turma e criem uma capa para a coletânea.
Colombina está entre os dois homens: protege o sono de um (Pierrô) e parece
estar pronta a conversar com o outro.
Resposta pessoal.
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NarrativaProdução de texto
Georges Barbier, Karsavina, 1914.
A pintura retrata a bailarina russa
Tamara Karsavina (1885-1978) em sua
interpretação de Colombina.
Você vai escrever uma história a partir
da observação de uma obra de arte.
Depois, você e os colegas reunirão todos
os textos em uma coletânea que poderá ser
lida por seus amigos e familiares.
Observe a pintura.
Vamos explorar o quadro
1 No quadro, são retratadas três
personagens. Observe suas roupas,
as posições em que se encontram e,
depois, responda às perguntas.
a) O que elas estão fazendo?
• Arlequim era um serviçal malandro e esperto que estava sempre envolvendo as pessoas em confusões.
• Colombina era uma criada inteligente e charmosa envolvida em um triângulo amoroso: de um lado, o enamorado Pierrô e, de outro, o malandro Arlequim.
• Pierrô era o mais pobre dos serviçais, homem muito simples e ingênuo, vivia suspirando pelo amor de Colombina.
b) Onde elas podem estar?
2 As personagens retratadas são: Pierrô, Colombina e Arlequim. Elas fazem
parte de um tipo de teatro popular que surgiu na Itália no século XVI. Conheça um pouco sobre elas.
THE STAPLETON COLLECTION/BRIDGEMAN IMAGES/
KEYSTONE BRASIL - COLEÇÃO PARTICULAR
Uma das personagens parece dormir. A mulher parece pedir silêncio à terceira
personagem, que chega animada.
Em um baile de Carnaval, possivelmente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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(EF35LP09) Organizar o texto em
unidades de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo as nor-
mas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
(EF35LP25) Criar narrativas fic-
cionais, com certa autonomia,
utilizando detalhes descritivos,
sequências de eventos e imagens
apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e marcadores
de tempo, espaço e de fala de
personagens.
Pierrô, Arlequim e Colombina
são personagens de um estilo tea-
tral conhecido como Commedia
dell’Arte, nascido na Itália do
século XVI, como uma alternativa
popular à chamada Commedia
Erudita. Os três papéis represen -
tam serviçais envolvidos em um
triângulo amoroso: Pierrô ama
Colombina, que ama Arlequim,
que também deseja Colombina.
A história do trio enamorado
sempre foi um autêntico entre-
tenimento popular, influenciado
pelas brincadeiras de Carnaval,
apresentadas nas ruas e praças
das cidades italianas.
As histórias encenadas eram
uma sátira social e ironizavam a
vida e os costumes dos poderosos
da época.
Chame a atenção da turma
para o enredo que se desenvolve
nesse texto visual: há um triân-
gulo amoroso entre Colombina,
Arlequim e Pierrô.
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160160 Reproduçã rieidrodbuçbro
P Releia estes versos do primeiro poema e observe o som das palavras.
?Eu vi uma cabra braba / dizendo abracadabra.?
? O que h? de comum no som de cabra braba e abracadabra?
o Releia estes versos do segundo poema.
?Para mim, ? um disparate / Fritar ovos num abacate.?
? Voc? sabe o que é um disparate? Procure no dicion?rio e anote os significados.
e Observe os versos a seguir.
?Para mim, ? falta de f? / Regar a planta dos p?s.?
? Qual é o disparate desses versos? Justifique.
aried.uduoAiutuidud.uou18ei
m Agora ? sua vez de criar alguns disparates para divertir a comunidade escolar.
? Em uma folha ? parte, escreva um poema de quatro estrofes para
dizer o que voc? viu. Observe este exemplo:
Eu vi no aqu?rio um peixinho
Me mandando um beijinho.
a Crie uma ilustra??o para seu poema.
4uuoAiCbeódeãiuou1begPrdudete CegPr
s Pe?a a um colega que leia seu texto e sugira melhorias. Releia-o tamb?m
para ver se algo mais precisa ser alterado. Passe seu texto a limpo,
juntando-o ? ilustra??o.
u Afixe-o no mural da escola.
ç Junto com os colegas, organize um concurso para eleger as mentiras mais
descabidas, os disparates mais ?disparatados? e os desenhos mais divertidos.
ANDR? ROCCA
Espera-se que os alunos percebam que os son s de cabra braba tamb?m
existem em abracadabra.
Regar a planta dos p?s. Quando lemos ?regar a planta?, imaginamos planta
como vegetal, mas, na verdade, essa palavra est? se referindo ? parte do p? que
assenta no ch?o.
A??o il?gica, absurda, fora da realidade; desprop?sito.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PsP
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PoemasOficina de criação
Sem futuro
Para mim, é um disparate
Fritar ovos num abacate.
Para mim, não tem futuro
Dormir de óculos escuros.
Para mim, não faz sentido
Plantar alface no ouvido.
Para mim, é uma besteira
Banhar elefante em banheira.
Para mim, é falta de fé
Regar a planta dos pés.
Para mim, é atrevimento
Comer mingau de cimento.
Sérgio Capparelli. Tigres
no quintal. Porto Alegre:
Kuarup, 1997.
ANDRÉ ROCCA
Leitura
Leia estes dois poemas de Sérgio Capparelli.
Eu juro que vi
Eu vi uma arara vermelha com pitangas nas orelhas.
Eu vi uma cobra jararaca
engolindo inteira uma jaca.
Eu vi uma onça-pintada
se coçando com a espingarda.
Eu vi o senhor Juvenal
comendo açúcar com sal.
Eu vi um dromedário
fazendo tricô no armário.
Eu vi no mar a baleia
dançando com a lua cheia.
Eu vi uma cabra braba
dizendo abracadabra.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Oficina de criação:
Poemas
Habilidade
(EF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados, ob-
servando rimas, aliterações e di-
ferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
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161161 Reproduçã rieidrodbuçbro
P Releia estes versos do primeiro poema e observe o som das palavras.
?Eu vi uma cabra braba /
dizendo abracadabra.?
? O que h? de comum no som de cabra braba e abracadabra?
o Releia estes versos do segundo poema.
?Para mim, ? um disparate / Fritar ovos num abacate.?
? Voc? sabe o que é um disparate? Procure no dicion?rio e anote os significados.
e Observe os versos a seguir.
?Para mim, ? falta de f? / Regar a planta dos p?s.?
? Qual é o disparate desses versos? Justifique.
aried.uduoAiutuidud.uou18ei
m Agora ? sua vez de criar alguns disparates.
? Em uma folha ? parte, escreva um poema de quatro estrofes
para dizer o que voc? viu. Observe este exemplo:
Eu vi no aqu?rio um peixinho
Me mandando um beijinho.
a Crie uma ilustra??o para seu poema.
4ãiuou1beCórdudete geCór
s Passe seu texto a limpo, juntando-o ? ilustra??o.
u Afixe-o no mural da escola.
ç Junto com os colegas, organize um concurso para eleger as mentiras mais
descabidas, os disparates mais ?disparatados? e os desenhos mais divertidos.
ANDR? ROCCA
Espera-se que os alunos percebam que os sons de cabra braba tamb?m
existem em abracadabra.
Regar a planta dos p?s. Quando lemos ?regar a planta?, imaginamos planta
como vegetal, mas, na verdade, essa palavra est? se referindo ? parte do p? que
assenta no ch?o.
A??o il?gica, absurda, fora da realidade; desprop?sito.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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PoemasOficina de criação
Sem futuro
Para mim, é um disparate
Fritar ovos num abacate.
Para mim, não tem futuro
Dormir de óculos escuros.
Para mim, não faz sentido
Plantar alface no ouvido.
Para mim, é uma besteira
Banhar elefante em banheira.
Para mim, é falta de fé
Regar a planta dos pés.
Para mim, é atrevimento
Comer mingau de cimento.
Sérgio Capparelli. Tigres
no quintal. Porto Alegre:
Kuarup, 1997.
ANDRÉ ROCCA
Leitura
Leia estes dois poemas de Sérgio Capparelli.
Eu juro que vi
Eu vi uma arara vermelha com pitangas nas orelhas.
Eu vi uma cobra jararaca
engolindo inteira uma jaca.
Eu vi uma onça-pintada
se coçando com a espingarda.
Eu vi o senhor Juvenal
comendo açúcar com sal.
Eu vi um dromedário
fazendo tricô no armário.
Eu vi no mar a baleia
dançando com a lua cheia.
Eu vi uma cabra braba
dizendo abracadabra.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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162162 CIRANDA DO COMECINHO
(Cantada por todos. M?sica de ?Ciranda-cirandinha?, em ritmo lento.)
No caminho desta chuva... ploc!
muita história vai chover,
na ciranda-cirandinha... ploc!
tudo pode acontecer!
Quando eu chovo, ele chove,
quando chove, nós chovemos,
somos chuva, somos água,
pela nuvem choveremos!
O anel que tu me deste,
quando chove, se derrete,
o amor que tu me tinhas
era chuva de confete! (Jogam papel picado.)
Quando eu abro um guarda-chuva,
uma história vou chover,
quem quiser chover conosco
guarda-chuva deve ter!
Ploc! ploc! ploc! ploc!
(Por baixo de um guarda-chuva, surge o fantoche Chuvisco.)
ATORES – Chuvisco chegou! Psiu! Psiu! Ploc! Chuvisco chegando é pingo-respingo
molhando!
ATOR – Bom dia, Chuvisco! Será que hoje vai chover?
CHUVISCO – Psiu! Fale baixo. Psiu! Ui! Ui!
ATRIZ – O que foi que aconteceu, Chuvisco? O que é isto?
CHUVISCO – Psiu! Ui! Ui! Ui! Ui! Ui... ai... ai! Ele está zangado! Psiu! Ele está
zangadão!
TODOS – Quem? Hein? Quem? Hein? Quem?
CHUVISCO – O nosso Patrão! Está furioso! Calamidade! Calamidade!
ATRIZ – O que é calamidade, calamidade?
CHUVISCO – (Tremendo) Não sei! Deve ser uma coisa horrível!
ATOR – Já sei! Droga! Ele não vai deixar a gente chover hoje! Droga! (Sai,
zangado)
TEL COELHO
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• R
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Para ler mais
Você vai ler um trecho de uma peça teatral. O texto de teatro, ou texto
dramático, é escrito para ser encenado. Assim, a história é apresentada
com marcações que indicam, entre outras orientações, o cenário
e, principalmente, o diálogo entre as personagens.
a) Você já leu ou viu alguma peça de teatro?
b) Já participou de alguma encenação teatral?
Durante a leitura, fique de olho
• Observe com atenção as indicações que aparecem entre parênteses.
Antes de ler
Eu chovo, tu choves, ele chove...
Personagens
Chuvisco (fantoche) Sereia
Pingo Ova de Peixe
Chuveiro Príncipe Elefântico
Tia Nuvem Ovo Bonifácio (objeto)
Galinha-d’Angola Sol
Interpretadas por seis atores em revezamento
Pingo – personagem fixo
Chuveiro – mesmo ator que faz Tia Nuvem
Galinha – mesma atriz que faz a Sereia
Ova de Peixe – mesma atriz que faz o Chuvisco
Cenário
Uma confusão de guarda-chuvas, nas cores azul, verde, lilás. Servem de
biombos, cortinas, etc.
Surgem os atores, vestidos de trapos de plástico sobre malhas pretas.
No início da peça, todos são pingos de chuva. Vão abrindo os guarda-chuvas,
fazendo ruídos de pingos.
Os guarda-chuvas abertos simbolizam uma cortina de teatro que se abre,
começando o espetáculo.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler mais
Habilidades
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apre-
sentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-
-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da
humanidade.
(EF35LP21) Ler e compreender, de
forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
(EF35LP24) Identificar funções do
texto dramático (escrito para ser
encenado) e sua organização por
meio de diálogos entre persona-
gens e marcadores das falas das
personagens e de cena.
(EF04LP27) Identificar, em textos
dramáticos, marcadores das falas
das personagens e de cena.
[…] Eu chovo, tu choves, ele
chove... toma guarda-chuvas e chu-
veiros, cortinas de plástico e toucas
de banho, escova e enceradeira, e
faz de tudo isso uma festa, de mis-
tura com máscaras e fantoches, ga-
linhas e sereias, ovo e ova, príncipe
e nuvem. E para quem achava que
não podia escrever porque não fi-
cava à vontade com a linguagem, o
resultado é surpreendente. Ela [Syl-
via Orthof] dá um banho em quem
ainda pensa que livro para criança
é uma coisa certinha. Começa pelo
título, conjugando o verbo ‘chover’
que todas as gramáticas garantem
que é impessoal. E depois vai em
frente, brincando intuitivamente
com as palavras como se fossem
mais um objeto em cena. Basta
ver o que consegue fazer com o
Sol, que ao mesmo tempo é cla-
ve de sol e, quando trata de solar,
pode estar cantando um solo. Ou
reparar no uso criativo que ela faz
da tromba-d’água, transformando
uma palavra num objeto, e este
num personagem que se multiplica
e tem história.
[…]
MACHADO, Ana Maria.
Eu chovo, tu choves, ele chove.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
p. 11-12. (Fragmento).
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163163 CIRANDA DO COMECINHO
(Cantada por todos. M?sica de ?Ciranda-cirandinha?, em ritmo lento.)
No caminho desta chuva... ploc!
muita história vai chover,
na ciranda-cirandinha... ploc!
tudo pode acontecer!
Quando eu chovo, ele chove,
quando chove, nós chovemos,
somos chuva, somos água,
pela nuvem choveremos!
O anel que tu me deste,
quando chove, se derrete,
o amor que tu me tinhas
era chuva de confete! (Jogam papel picado.)
Quando eu abro um guarda-chuva,
uma história vou chover,
quem quiser chover conosco
guarda-chuva deve ter!
Ploc! ploc! ploc! ploc!
(Por baixo de um guarda-chuva, surge o fantoche Chuvisco.)
ATORES – Chuvisco chegou! Psiu! Psiu! Ploc! Chuvisco chegando é pingo-respingo
molhando!
ATOR – Bom dia, Chuvisco! Será que hoje vai chover?
CHUVISCO – Psiu! Fale baixo. Psiu! Ui! Ui!
ATRIZ – O que foi que aconteceu, Chuvisco? O que é isto?
CHUVISCO – Psiu! Ui! Ui! Ui! Ui! Ui... ai... ai! Ele está zangado! Psiu! Ele está
zangadão!
TODOS – Quem? Hein? Quem? Hein? Quem?
CHUVISCO – O nosso Patrão! Está furioso! Calamidade! Calamidade!
ATRIZ – O que é calamidade, calamidade?
CHUVISCO – (Tremendo) Não sei! Deve ser uma coisa horrível!
ATOR – Já sei! Droga! Ele não vai deixar a gente chover hoje! Droga! (Sai,
zangado)
TEL COELHO
Reprodu??o proibida. Art.184 do C?digo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler mais
Você vai ler um trecho de uma peça teatral. O texto de teatro, ou texto
dramático, é escrito para ser encenado. Assim, a história é apresentada
com marcações que indicam, entre outras orientações, o cenário
e, principalmente, o diálogo entre as personagens.
a) Você já leu ou viu alguma peça de teatro?
b) Já participou de alguma encenação teatral?
Durante a leitura, fique de olho
• Observe com atenção as indicações que aparecem entre parênteses.
Antes de ler
Eu chovo, tu choves, ele chove...
Personagens
Chuvisco (fantoche) Sereia
Pingo Ova de Peixe
Chuveiro Príncipe Elefântico
Tia Nuvem Ovo Bonifácio (objeto)
Galinha-d’Angola Sol
Interpretadas por seis atores em revezamento
Pingo – personagem fixo
Chuveiro – mesmo ator que faz Tia Nuvem
Galinha – mesma atriz que faz a Sereia
Ova de Peixe – mesma atriz que faz o Chuvisco
Cenário
Uma confusão de guarda-chuvas, nas cores azul, verde, lilás. Servem de
biombos, cortinas, etc.
Surgem os atores, vestidos de trapos de plástico sobre malhas pretas.
No início da peça, todos são pingos de chuva. Vão abrindo os guarda-chuvas,
fazendo ruídos de pingos.
Os guarda-chuvas abertos simbolizam uma cortina de teatro que se abre,
começando o espetáculo.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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164164 (1) Aten??o para que os dizeres do cartaz sejam leg?veis nas ?ltimas fileiras da plateia.
Essa observa??o vale para todos os outros cartazes que aparecem na pe?a.
PINGO ? Ei! Senhor Sol!
SOL ? O que ??
PINGO ? O senhor poderia fazer o favor de ir embora, poderia?
SOL ? Por qu?? Quem ? voc??
PINGO ? Eu sou o Pingo de Chuva. Eu preciso chover e, se fizer sol, eu n?o chovo...
fico seco... sequinho... sabe?
SOL ? J? que voc? pediu com tanto jeito, eu vou atender ao seu pedido... vou solar
em outro lugar! (M?sica de ?ciranda-cirandinha?)
Sou um sol de brincadeira
sol maior eu vou cantar
mas se a chuva for de pingos
vou solar noutro lugar! (Sai)
PINGO ? Obrigadinho, Senhor Sol!
At? qualquer dia, hora ou lugar! (Surge
chuvisco, tremendo)
CHUVISCO ? Pingo de Chuva! O nosso
Patr...rrrrrrrrr... Patr?o est? chegando!
Ele n?o quer deixar a gente chover, hoje!
Quem sabe, voc?, que ? jeitoso, consegue
a licen?a pra gente chover, hein?
PINGO ? Eu?
CHUVISCO ? Voc? conseguiu fazer
o Sol ir embora, n?o conseguiu?
PINGO ? Mas o Sol n?o ? o nosso Patr?o!
CHUVISCO ? L? vem ele... ui... ui...
pe?a a ele, sim?
PINGO ? Ele est? danado, hoje?
CHUVISCO ? Nosso Patr?o Chuveiro est?
el?trico! Est? danado, zangado e chato! Est?
trrrrrr... trovejante! Vou embora! Tchau! (Sai)
(Surge um cartaz (1) onde se l?: tempo
inst?vel.)
[?]
Sylvia Orthof. Eu chovo, tu choves, ele chove. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 16-24.
TEL COELHO


PDF-148-175-PITP4-U07-G19.indd 165 06/06/19 20:10 CHUVISCO ? Acho que o nosso Patr?o mandou dizer que hoje ningu?m tem
licen?a para chover!
TODOS ? Ora! Ui! Ai! (Choram) Queremos chover! Queremos chover!
(Surge o Sol. ? um dos atores, segurando uma m?scara brilhante e dourada. O Sol
? feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se encolhem, com medo de secar.)
SOL ? Eu sou o Sol! Fa?am o favor de fechar o guarda-chuva. Hoje vai ser um lindo
dia de sol! Um dia lindo de mim! Quer dizer: um lindo dia de sol... eu sou o Sol!
(O Sol vai tomando o meio do palco, reluzindo pouco a pouco, dizendo ?Ploc!
Ploc! Ploc!?. Os pingos v?o sumindo, fugindo de cena. O Sol, muito orgulhoso,
toma ares de cantor de ?pera, e come?a a dan?ar e a cantar, com a mesma m?sica de
?ciranda-cirandinha?.)
SOL
? ciranda-cirandinha
sou o Sol e vou solar
neste solo, vou solando,
na ciranda, cirandar!
Sou um sol de brincadeira
sol maior eu vou cantar
na ciranda-cirandeira
eu tamb?m quero brilhar!
O anel que tu me deste
no ver?o vira confete (Joga brilhos)
pois o sol ? muito quente
e o ver?o tudo derrete!
(Empunhando um
guarda-chuva transparente,
com um pingo de acr?lico
pendurado numa das
extremidades de uma haste,
surge Pingo de Chuva, meio
medroso, meio t?mido. ? um
pingo diferente dos demais,
uma esp?cie igual, mas
destacada.)
TEL COELHO

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165165 (1) Aten??o para que os dizeres do cartaz sejam leg?veis nas ?ltimas fileiras da plateia.
Essa observa??o vale para todos os outros cartazes que aparecem na pe?a.
PINGO ? Ei! Senhor Sol!
SOL ? O que ??
PINGO ? O senhor poderia fazer o favor de ir embora, poderia?
SOL ? Por qu?? Quem ? voc??
PINGO ? Eu sou o Pingo de Chuva. Eu preciso chover e, se fizer sol, eu n?o chovo...
fico seco... sequinho... sabe?
SOL ? J? que voc? pediu com tanto jeito, eu vou atender ao seu pedido... vou solar
em outro lugar! (M?sica de ?ciranda-cirandinha?)
Sou um sol de brincadeira
sol maior eu vou cantar
mas se a chuva for de pingos
vou solar noutro lugar! (Sai)
PINGO ? Obrigadinho, Senhor Sol!
At? qualquer dia, hora ou lugar! (Surge
chuvisco, tremendo)
CHUVISCO ? Pingo de Chuva! O nosso
Patr...rrrrrrrrr... Patr?o est? chegando!
Ele n?o quer deixar a gente chover, hoje!
Quem sabe, voc?, que ? jeitoso, consegue
a licen?a pra gente chover, hein?
PINGO ? Eu?
CHUVISCO ? Voc? conseguiu fazer
o Sol ir embora, n?o conseguiu?
PINGO ? Mas o Sol n?o ? o nosso Patr?o!
CHUVISCO ? L? vem ele... ui... ui...
pe?a a ele, sim?
PINGO ? Ele est? danado, hoje?
CHUVISCO ? Nosso Patr?o Chuveiro est?
el?trico! Est? danado, zangado e chato! Est?
trrrrrr... trovejante! Vou embora! Tchau! (Sai)
(Surge um cartaz (1) onde se l?: tempo
inst?vel.)
[?]
Sylvia Orthof. Eu chovo, tu choves, ele chove. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 16-24.
TEL COELHO


PDF-148-175-PITP4-U07-G19.indd 165 06/06/19 20:10 CHUVISCO ? Acho que o nosso Patr?o mandou dizer que hoje ningu?m tem
licen?a para chover!
TODOS ? Ora! Ui! Ai! (Choram) Queremos chover! Queremos chover!
(Surge o Sol. ? um dos atores, segurando uma m?scara brilhante e dourada. O Sol
? feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se encolhem, com medo de secar.)
SOL ? Eu sou o Sol! Fa?am o favor de fechar o guarda-chuva. Hoje vai ser um lindo
dia de sol! Um dia lindo de mim! Quer dizer: um lindo dia de sol... eu sou o Sol!
(O Sol vai tomando o meio do palco, reluzindo pouco a pouco, dizendo ?Ploc!
Ploc! Ploc!?. Os pingos v?o sumindo, fugindo de cena. O Sol, muito orgulhoso,
toma ares de cantor de ?pera, e come?a a dan?ar e a cantar, com a mesma m?sica de
?ciranda-cirandinha?.)
SOL
? ciranda-cirandinha
sou o Sol e vou solar
neste solo, vou solando,
na ciranda, cirandar!
Sou um sol de brincadeira
sol maior eu vou cantar
na ciranda-cirandeira
eu tamb?m quero brilhar!
O anel que tu me deste
no ver?o vira confete (Joga brilhos)
pois o sol ? muito quente
e o ver?o tudo derrete!
(Empunhando um
guarda-chuva transparente,
com um pingo de acr?lico
pendurado numa das
extremidades de uma haste,
surge Pingo de Chuva, meio
medroso, meio t?mido. ? um
pingo diferente dos demais,
uma esp?cie igual, mas
destacada.)
TEL COELHO

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166166 Como voc? identificou essas personagens?
Assinale as informa??es corretas sobre a hist?ria.
Os pingos est?o tristes porque n?o v?o poder chover.
O Sol ? o patr?o de Pingo e de Chuvisco.
O Chuveiro ? o patr?o de Pingo e de Chuvisco.
O Sol atendeu o pedido de Pingo e foi embora.
Chuveiro chegou zangado.
Leia as informa??es do quadro a seguir.
Nos textos teatrais aparecem rubricas, que s?o indica??es de como a pe?a deve
ser encenada. Essas notas aparecem entre par?nteses e orientam como deve ser a
express?o de uma personagem: a entona??o da fala, que gestos e movimentos
fazer etc.
a) Agora sublinhe as rubricas destes trechos do texto:
I. ?CHUVISCO ? (Tremendo)
N?o sei! Deve ser uma
coisa horr?vel!?
II. ?TODOS ? Ora!
Ui! Ai! (Choram)
Queremos chover!
Queremos chover!?
b) O que as rubricas est?o indicando para o ator? Escreva o n?mero de cada
trecho no respectivo quadradinho.
um movimento uma entona??o da fala
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
O nome da personagem est? escrito antes do texto que indica sua fala.
X
X
X
X
I II


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O cen?rio ? o espa?o onde se apresenta um espet?culo teatral, com
indica??o de efeitos de luz, de m?sica e de como devem se vestir as
personagens (figurino). Converse com os colegas.
a) Em que lugar voc? imagina que se passa a hist?ria no come?o do
espet?culo?
b) Como voc? acha que deve ser a ilumina??o desse espa?o?
Quais s?o as personagens da pe?a?
a) Quantas s?o?
b) Chuvisco e Ovo Bonif?cio s?o atores?
c) Quantos atores s?o necess?rios para encen?-la?
d) No in?cio da pe?a, aparecem todos os atores. E todos s?o pingos de chuva. Depois, ficam em cena apenas algumas personagens.
Que personagens aparecem no trecho que voc? leu?
TEL COELHO
Chuvisco (fantoche), Sereia, Pingo, Ova
de Peixe, Chuveiro, Pr?ncipe Elef?ntico,
Tia Nuvem, Ovo Bonif?cio (objeto),
Galinha-d?Angola, Sol.
Dez.
N?o. Chuvisco ? um fantoche e Ovo Bonif?cio ? um objeto.
Seis atores.
Sol, Pingo, Chuvisco.
Resposta pessoal.


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167167 Como voc? identificou essas personagens?
Assinale as informa??es corretas sobre a hist?ria.
Os pingos est?o tristes porque n?o v?o poder chover.
O Sol ? o patr?o de Pingo e de Chuvisco.
O Chuveiro ? o patr?o de Pingo e de Chuvisco.
O Sol atendeu o pedido de Pingo e foi embora.
Chuveiro chegou zangado.
Leia as informa??es do quadro a seguir.
Nos textos teatrais aparecem rubricas, que s?o indica??es de como a pe?a deve
ser encenada. Essas notas aparecem entre par?nteses e orientam como deve ser a
express?o de uma personagem: a entona??o da fala, que gestos e movimentos
fazer etc.
a) Agora sublinhe as rubricas destes trechos do texto:
I. ?CHUVISCO ? (Tremendo)
N?o sei! Deve ser uma
coisa horr?vel!?
II. ?TODOS ? Ora!
Ui! Ai! (Choram)
Queremos chover!
Queremos chover!?
b) O que as rubricas est?o indicando para o ator? Escreva o n?mero de cada
trecho no respectivo quadradinho.
um movimento uma entona??o da fala
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
O nome da personagem est? escrito antes do texto que indica sua fala.
X
X
X
X
I II


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O cen?rio ? o espa?o onde se apresenta um espet?culo teatral, com
indica??o de efeitos de luz, de m?sica e de como devem se vestir as
personagens (figurino). Converse com os colegas.
a) Em que lugar voc? imagina que se passa a hist?ria no come?o do
espet?culo?
b) Como voc? acha que deve ser a ilumina??o desse espa?o?
Quais s?o as personagens da pe?a?
a) Quantas s?o?
b) Chuvisco e Ovo Bonif?cio s?o atores?
c) Quantos atores s?o necess?rios para encen?-la?
d) No in?cio da pe?a, aparecem todos os atores. E todos s?o pingos de chuva. Depois, ficam em cena apenas algumas personagens.
Que personagens aparecem no trecho que voc? leu?
TEL COELHO
Chuvisco (fantoche), Sereia, Pingo, Ova
de Peixe, Chuveiro, Pr?ncipe Elef?ntico,
Tia Nuvem, Ovo Bonif?cio (objeto),
Galinha-d?Angola, Sol.
Dez.
N?o. Chuvisco ? um fantoche e Ovo Bonif?cio ? um objeto.
Seis atores.
Sol, Pingo, Chuvisco.
Resposta pessoal.


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168168
Estudo da língua
Disponível em: <http://
portaldotransito.com.br/noticias/
documento-de-veiculo-podera-
incluir-quilometragem-rodada/>.
Acesso em: 14 out. 2017.
Sufixo -agem
1 Leia em voz alta as palavras do quadro.
quilometragem plumagem folhagem dosagem arbitragem
a) O que essas palavras têm em comum?
b) Essas palavras são:
substantivos.
adjetivos.
2 Leia este título de uma notícia e
observe a palavra destacada:
Documento de veículo poderá
incluir quilometragem rodada.
• Ela deriva de que outro substantivo?
3 Escreva os substantivos que deram origem a estas palavras.
a) plumagem:
b) folhagem:
c) dosagem:
d) arbitragem:
PETER HORVATH/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES
Todas terminam em -agem.
De quilômetro.
pluma
folha
dose
árbitro
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
5 As rubricas também servem para dar instruções de mudanças de cenário, de
personagens, de figurino, de efeitos sonoros (sonoplastia).
• Releia estes trechos e assinale o que a rubrica indica em cada um deles.
(Surge o Sol. É um dos atores, segurando uma máscara brilhante e dourada.
O Sol é feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se encolhem, com medo
de secar.)
a entrada de uma personagem
uma entonação da fala
como a personagem deve se vestir
um efeito sonoro
(O Sol vai tomando o meio do palco, reluzindo pouco a pouco, dizendo
“Ploc! Ploc! Ploc!”. Os pingos vão sumindo, fugindo de cena. O Sol, muito orgulhoso, toma ares de cantor de ópera, e começa a dançar e a cantar, com a mesma música de “ciranda-cirandinha”.)
a saída de uma personagem
uma entonação da fala
como a personagem deve se vestir
um efeito sonoro
Amplie seu vocabulário
6 Releia esta frase do texto e escreva o significado da palavra destacada.
ATRIZ – O que é calamidade, calamidade?
7 Zangadão é o aumentativo de qual palavra?
• Esse aumentativo é mais comum na linguagem formal ou
na informal?
X
X
X
X
X
De acordo com o texto, é “uma coisa horrível”. Mas aceite outras respostas, como
catástrofe e destruição.
Zangado.
Na linguagem informal.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
Disponível em: <http://
portaldotransito.com.br/noticias/
documento-de-veiculo-podera-
incluir-quilometragem-rodada/>.
Acesso em: 14 out. 2017.
Sufixo -agem
1 Leia em voz alta as palavras do quadro.
quilometragem plumagem folhagem dosagem arbitragem
a) O que essas palavras têm em comum?
b) Essas palavras são:
substantivos.
adjetivos.
2 Leia este título de uma notícia e
observe a palavra destacada:
Documento de veículo poderá
incluir quilometragem rodada.
• Ela deriva de que outro substantivo?
3 Escreva os substantivos que deram origem a estas palavras.
a) plumagem:
b) folhagem:
c) dosagem:
d) arbitragem:
PETER HORVATH/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES
Todas terminam em -agem.
De quilômetro.
pluma
folha
dose
árbitro
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
5 As rubricas também servem para dar instruções de mudanças de cenário, de
personagens, de figurino, de efeitos sonoros (sonoplastia).
• Releia estes trechos e assinale o que a rubrica indica em cada um deles.
(Surge o Sol. É um dos atores, segurando uma máscara brilhante e dourada.
O Sol é feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se encolhem, com medo
de secar.)
a entrada de uma personagem
uma entonação da fala
como a personagem deve se vestir
um efeito sonoro
(O Sol vai tomando o meio do palco, reluzindo pouco a pouco, dizendo
“Ploc! Ploc! Ploc!”. Os pingos vão sumindo, fugindo de cena. O Sol, muito orgulhoso, toma ares de cantor de ópera, e começa a dançar e a cantar, com a mesma música de “ciranda-cirandinha”.)
a saída de uma personagem
uma entonação da fala
como a personagem deve se vestir
um efeito sonoro
Amplie seu vocabulário
6 Releia esta frase do texto e escreva o significado da palavra destacada.
ATRIZ – O que é calamidade, calamidade?
7 Zangadão é o aumentativo de qual palavra?
• Esse aumentativo é mais comum na linguagem formal ou
na informal?
X
X
X
X
X
De acordo com o texto, é “uma coisa horrível”. Mas aceite outras respostas, como
catástrofe e destruição.
Zangado.
Na linguagem informal.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua: Sufixo
-agem/-oso, -osa
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF04LP08) Reconhecer e grafar,
corretamente, palavras derivadas
com os sufixos -agem, -oso, -eza,
-izar/-isar (regulares morfológicas).
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170170
2 Forme adjetivos com estes substantivos.
a) sabor:
b) apetite:
c) rancor:
d) jeito:
e) perigo:
f) fantasia:
3 Escreva os substantivos que deram origem a estes adjetivos.
a) esperançoso:
b) atencioso:
c) caprichosa:
d) famoso:
e) deliciosa:
f) bondosa:
4 Crie uma legenda para a
fotografia usando um adjetivo
terminado em -oso ou -osa.
5 Agora, assinale a opção que completa corretamente a afirmação.
Todo adjetivo terminado em -oso ou -osa é escrito com a letra:
z. s.
DRAGON IMAGES/SHUTTERSTOCK
Resposta pessoal.
Sugestões: O piquenique estava
delicioso. A reunião da família foi
maravilhosa. As comidas estavam
muito gostosas. O fim de semana foi fabuloso. O piquenique foi horroroso.
saboroso
jeitoso
apetitoso
perigoso
rancoroso
fantasioso
esperança
fama
atenção
delícia
capricho
bondade
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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MARCY S. RUIZ/BLOOM FOTOPOESIA FÁBIO GUINALZ
Sufixos -oso, -osa
1 Veja as fotografias e leia os textos que seguem.
Madona é uma verdadeira heroína!
Nós a resgatamos antes de dar à luz
seus doze filhotes. Todos já foram
adotados, só falta a mamãe! Ela é
porte M e muito amorosa!
Como o próprio nome diz,
Gigante é um grandalhão – mas que
só tem tamanho! Muito carinhoso,
ele está se recuperando de várias
cirurgias realizadas para salvar seu
olho esquerdo. Conheça sua história!
Madona.
Gigante.
Disponível em: <http://www.mapaa.org.br/adocao/?gclid
=EAIaIQobChMIsvLOn9zm1gIVyQeRCh0tqQDIEAAYAS
AAEgLvhvD_BwE>. Acesso em: 10 out. 2017.a) Você gostaria de adotar um animal de rua? Por quê?
b) As palavras destacadas nos textos são:
substantivos. adjetivos. verbos.
c) Elas derivam de que outras palavras?
d) Essas palavras terminam em -oso (masculino) e -osa (feminino).
Essas terminações são:
prefixos. sufixos.
Em algumas palavras, as terminações -oso e -osa formam adjetivos a partir de
substantivos.
Resposta pessoal.
Amorosa deriva de amor, e carinhoso, de carinho.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2 Forme adjetivos com estes substantivos.
a) sabor:
b) apetite:
c) rancor:
d) jeito:
e) perigo:
f) fantasia:
3 Escreva os substantivos que deram origem a estes adjetivos.
a) esperançoso:
b) atencioso:
c) caprichosa:
d) famoso:
e) deliciosa:
f) bondosa:
4 Crie uma legenda para a
fotografia usando um adjetivo
terminado em -oso ou -osa.
5 Agora, assinale a opção que completa corretamente a afirmação.
Todo adjetivo terminado em -oso ou -osa é escrito com a letra:
z. s.
DRAGON IMAGES/SHUTTERSTOCK
Resposta pessoal.
Sugestões: O piquenique estava
delicioso. A reunião da família foi
maravilhosa. As comidas estavam
muito gostosas. O fim de semana foi fabuloso. O piquenique foi horroroso.
saboroso
jeitoso
apetitoso
perigoso
rancoroso
fantasioso
esperança
fama
atenção
delícia
capricho
bondade
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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MARCY S. RUIZ/BLOOM FOTOPOESIA FÁBIO GUINALZ
Sufixos -oso, -osa
1 Veja as fotografias e leia os textos que seguem.
Madona é uma verdadeira heroína!
Nós a resgatamos antes de dar à luz
seus doze filhotes. Todos já foram
adotados, só falta a mamãe! Ela é
porte M e muito amorosa!
Como o próprio nome diz,
Gigante é um grandalhão – mas que
só tem tamanho! Muito carinhoso,
ele está se recuperando de várias
cirurgias realizadas para salvar seu
olho esquerdo. Conheça sua história!
Madona.
Gigante.
Disponível em: <http://www.mapaa.org.br/adocao/?gclid
=EAIaIQobChMIsvLOn9zm1gIVyQeRCh0tqQDIEAAYAS
AAEgLvhvD_BwE>. Acesso em: 10 out. 2017.
a) Você gostaria de adotar um animal de rua? Por quê?
b) As palavras destacadas nos textos são:
substantivos. adjetivos. verbos.
c) Elas derivam de que outras palavras?
d) Essas palavras terminam em -oso (masculino) e -osa (feminino).
Essas terminações são:
prefixos. sufixos.
Em algumas palavras, as terminações -oso e -osa formam adjetivos a partir de
substantivos.
Resposta pessoal.
Amorosa deriva de amor, e carinhoso, de carinho.
X
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172172
2 Leiam o texto juntos — cada um dizendo a sua fala —, expressando
sentimento e usando tom de voz adequados a cada situação do
texto. Pronunciem corretamente as palavras e sigam as indicações
das rubricas.
• O diretor e os atores podem dar sugestões, a fim de o colega melhorar
uma entonação, falando mais alto ou mais baixo, por exemplo.
• Vocês podem também gesticular e fazer caretas para dar expressão
corporal a essa leitura.
3 Procurem decorar as falas para não precisar ler o texto.
4 Ensaiem juntos a “Ciranda do comecinho”. Se um de vocês souber
tocar algum instrumento, poderá acompanhar a música com ele.
5 Marquem reuniões e ensaiem várias vezes, até o grupo considerar
que o resultado ficou bom. O diretor é muito importante nessa etapa.
Apresentação
6 No dia combinado com o professor, cada grupo fará para a turma a
leitura expressiva desse texto teatral.
• Durante a apresentação, observem a entonação e a expressividade que os colegas deram às suas falas. Quais são as semelhanças e as diferenças entre a produção de cada grupo?
Avaliação
7 Depois que todos os grupos se apresentarem, conversem sobre estas
questões.
a) Que dificuldades vocês encontraram para interpretar o texto com a entonação e os gestos expressivos adequados?
b) Vocês conseguiram ensaiar bastante antes da apresentação?
c) O diretor e os colegas fizeram sugestões para o grupo melhorar a leitura expressiva? Essas sugestões foram seguidas?
d) O que vocês melhorariam em uma apresentação futura?
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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rodop uçããã
• Reprod uçr ããRiodb de ueade oero.
Na se??o Para ler mais, voc? leu um trecho da pe?a Eu chovo, tu choves, ele chove...
Como voc? viu, o texto dram?tico ? criado para a representa??o. Nele, a hist?ria ?
contada a partir das falas das personagens, que s?o complementadas pelas rubricas.
Antes de encenar uma pe?a, para compreender bem a hist?ria e o papel de cada
personagem, os atores fazem reuni?es para ler o texto juntos. E tamb?m, sozinhos,
leem e interpretam em voz alta e come?am a decorar suas falas.
? o que voc? e seus colegas far?o neste momento!
Planejamento
1 Forme um grupo de seis colegas para fazer a leitura do trecho da pe?a Eu
chovo, tu choves, ele chove...
a) Escolham qual de voc?s far? as personagens Pingo, Chuvisco e Sol.
b) Como no in?cio da peça todos os atores participam como pingos de ?gua,
escolham tamb?m os pingos que far?o o papel da Atriz e do Ator.
c) Um de voc?s ser? o diretor, que ficar? respons?vel por acompanhar as
rubricas e verificar se est?o sendo seguidas. O diretor tamb?m dever? ler
as rubricas que se referem ao cen?rio, como estas, por exemplo:
(Por baixo de um guarda-chuva, surge o fantoche Chuvisco.)
(Surge o Sol. ? um dos atores, segurando uma m?scara brilhante e
dourada. O Sol é feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se
encolhem, com medo de secar.)
d) Individualmente, treine sua fala.
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
• ReprodupçRepãiãrbaç.eAat18çrpç4Crãópçg Pbnç çl ãçLa9t6çr çtLçr ç0 f e ãepçr çtLL1a
• R
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E por falar em: Mentiras
e fantasias
Habilidade
(EF35LP19) Recuperar as ideias
principais em situações formais
de escuta de exposições, apre-
sentações e palestras.
148-175-PITP4-GE-U07-G19-GUIA-EDITAL.indd 172 10/25/19 2:12 PM

173173
2 Leiam o texto juntos — cada um dizendo a sua fala —, expressando
sentimento e usando tom de voz adequados a cada situação do
texto. Pronunciem corretamente as palavras e sigam as indicações
das rubricas.
• O diretor e os atores podem dar sugestões, a fim de o colega melhorar
uma entonação, falando mais alto ou mais baixo, por exemplo.
• Vocês podem também gesticular e fazer caretas para dar expressão
corporal a essa leitura.
3 Procurem decorar as falas para não precisar ler o texto.
4 Ensaiem juntos a “Ciranda do comecinho”. Se um de vocês souber
tocar algum instrumento, poderá acompanhar a música com ele.
5 Marquem reuniões e ensaiem várias vezes, até o grupo considerar
que o resultado ficou bom. O diretor é muito importante nessa etapa.
Apresentação
6 No dia combinado com o professor, cada grupo fará para a turma a
leitura expressiva desse texto teatral.
• Durante a apresentação, observem a entonação e a expressividade que os colegas deram às suas falas. Quais são as semelhanças e as diferenças entre a produção de cada grupo?
Avaliação
7 Depois que todos os grupos se apresentarem, conversem sobre estas
questões.
a) Que dificuldades vocês encontraram para interpretar o texto com a entonação e os gestos expressivos adequados?
b) Vocês conseguiram ensaiar bastante antes da apresentação?
c) O diretor e os colegas fizeram sugestões para o grupo melhorar a leitura expressiva? Essas sugestões foram seguidas?
d) O que vocês melhorariam em uma apresentação futura?
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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rodop uçããã
• Reprod uçr ããRiodb de ueade oero.
Na se??o Para ler mais, voc? leu um trecho da pe?a Eu chovo, tu choves, ele chove...
Como voc? viu, o texto dram?tico ? criado para a representa??o. Nele, a hist?ria ?
contada a partir das falas das personagens, que s?o complementadas pelas rubricas.
Antes de encenar uma pe?a, para compreender bem a hist?ria e o papel de cada
personagem, os atores fazem reuni?es para ler o texto juntos. E tamb?m, sozinhos,
leem e interpretam em voz alta e come?am a decorar suas falas.
? o que voc? e seus colegas far?o neste momento!
Planejamento
1 Forme um grupo de seis colegas para fazer a leitura do trecho da pe?a Eu
chovo, tu choves, ele chove...
a) Escolham qual de voc?s far? as personagens Pingo, Chuvisco e Sol.
b) Como no in?cio da pe?a todos os atores participam como pingos de ?gua,
escolham tamb?m os pingos que far?o o papel da Atriz e do Ator.
c) Um de voc?s ser? o diretor, que ficar? respons?vel por acompanhar as
rubricas e verificar se est?o sendo seguidas. O diretor tamb?m dever? ler
as rubricas que se referem ao cen?rio, como estas, por exemplo:
(Por baixo de um guarda-chuva, surge o fantoche Chuvisco.)
(Surge o Sol. ? um dos atores, segurando uma m?scara brilhante e
dourada. O Sol é feito de laranja e amarelos vibrantes. Os pingos se
encolhem, com medo de secar.)
d) Individualmente, treine sua fala.
ILUSTRA??ES: TEL COELHO
• ReprodupçRepãiãrbaç.eAat18çrpç4Crãópçg Pbnç çl ãçLa9t6çr çtLçr ç0 f e ãepçr çtLL1a
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Equipe 3 – Cuida dos figurinos e da
maquiagem dos atores.
Os figurinos podem ser improvisados
com roupas, panos e sapatos velhos
que tiverem em casa.
Equipe 4 – Cuida da música e da
iluminação. Também, neste caso,
convém dar preferência a materiais
simples, como lanternas cobertas
com papéis coloridos.
Equipe 5 – É a equipe dos atores.
Os atores devem memorizar as
falas das personagens da história
escolhida e treinar a dicção (falar
claro, em tom audível, com pausas),
para que o público entenda bem o
que estão dizendo.
2 Apresentar a peça
A equipe de atores deve ensaiar a
peça antes de apresentá-la.
Façam um ensaio geral, já testando
figurinos, cenário, iluminação. A equipe de direção deve tomar nota de tudo o que pode e deve ser mudado e acertar essas correções antes da apresentação.
Avaliar o trabalho
Depois da apresentação, façam uma avaliação do trabalho.
• Que conhecimentos utilizaram para escrever e montar a peça?
• A participação de todos foi importante? Por quê?
• O que acharam mais difícil no trabalho?
• O que mais gostaram de fazer?
• O que aprenderam desenvolvendo esse projeto?
ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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É hora de teatro!
Projeto
em equipe
O que fazer
Alguém já disse que o teatro é a mentira
em forma de arte.
Agora que vocês já fizeram a leitura
expressiva do texto Eu chovo, tu choves,
ele chove..., a classe vai encenar essa peça
de teatro.
Com a orientação do professor, cada
equipe irá se ocupar de um dos diferentes
aspectos da realização de uma peça.
Como fazer
1 Dividir as tarefas
Equipe 1 – Essa equipe dirigirá a peça: orientará os atores quanto ao modo de falar o texto e de se movimentar no palco.
Equipe 2 – Cuida do cenário da
peça. Se necessário, deve pedir a
colaboração de um professor de
Arte da escola.
O cenário e o material utilizado
devem ser simples. A equipe
poderá aproveitar as cadeiras
da sala de aula e também
elaborar cartazes.
ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Projeto em equipe:
É hora de teatro!
Habilidade
(EF04LP25) Representar cenas de
textos dramáticos, reproduzin-
do as falas das personagens, de
acordo com as rubricas de inter-
pretação e movimento indicadas
pelo autor.
[…]
Sendo uma peça de teatro, Eu
chovo, tu choves, ele chove... é gos -
tosíssima de ler, com tudo muito
explicado: o elenco dos persona-
gens, as indicações do que eles
fazem, as frases que dizem. Mas
também é ótima de montar. É muito
flexível e pode ser feita com nú-
meros diferentes de participantes,
dependendo do tamanho da turma.
Podem ser seis atores, se revezando
nos papéis, como a própria autora
sugere. Mas se houver mais gente
querendo entrar na peça, podem
ser nove atores – sete fazendo
personagens e dois manipulando
o fantoche do Chuvisco e o Ovo.
Pode-se aproveitar ainda mais um
que chegue, e deixá-lo fazer o Sol,
separado. Sem falar em todas as
oportunidades que ela cria para o
trabalho de contrarregras (fazendo
chuvas e trovões), de músicos, ou
de fazedores de máscaras, fantoches
e adereços.
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Equipe 3 – Cuida dos figurinos e da
maquiagem dos atores.
Os figurinos podem ser improvisados
com roupas, panos e sapatos velhos
que tiverem em casa.
Equipe 4 – Cuida da música e da
iluminação. Também, neste caso,
convém dar preferência a materiais
simples, como lanternas cobertas
com papéis coloridos.
Equipe 5 – É a equipe dos atores.
Os atores devem memorizar as
falas das personagens da história
escolhida e treinar a dicção (falar
claro, em tom audível, com pausas),
para que o público entenda bem o
que estão dizendo.
2 Apresentar a peça
A equipe de atores deve ensaiar a
peça antes de apresentá-la.
Façam um ensaio geral, já testando
figurinos, cenário, iluminação. A equipe de direção deve tomar nota de tudo o que pode e deve ser mudado e acertar essas correções antes da apresentação.
Avaliar o trabalho
Depois da apresentação, façam uma avaliação do trabalho.
• Que conhecimentos utilizaram para escrever e montar a peça?
• A participação de todos foi importante? Por quê?
• O que acharam mais difícil no trabalho?
• O que mais gostaram de fazer?
• O que aprenderam desenvolvendo esse projeto?
ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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É hora de teatro!
Projeto
em equipe
O que fazer
Alguém já disse que o teatro é a mentira
em forma de arte.
Agora que vocês já fizeram a leitura
expressiva do texto Eu chovo, tu choves, ele chove..., a classe vai encenar essa peça de teatro.
Com a orientação do professor, cada
equipe irá se ocupar de um dos diferentes aspectos da realização de uma peça.
Como fazer
1 Dividir as tarefas
Equipe 1 – Essa equipe dirigirá a peça: orientará os atores quanto ao modo de falar o texto e de se movimentar no palco.
Equipe 2 – Cuida do cenário da
peça. Se necessário, deve pedir a
colaboração de um professor de
Arte da escola.
O cenário e o material utilizado
devem ser simples. A equipe
poderá aproveitar as cadeiras
da sala de aula e também
elaborar cartazes.
ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ ROCCA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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O texto desta peça é um ótimo
ponto de partida para uma monta-
gem teatral. Mas vai muito além
disso, porque se presta muito bem
para duas coisas essenciais: en-
tender que teatro é sempre uma
celebração e que também é tra-
balho de equipe, todo mundo tem
que participar com muito pique e
disposição, sem estrelismo e com
muito sentido coletivo. Dá para ver
que a peça foi escrita por alguém
que conhece muitos truques de
encenação, mas também se percebe
claramente como a autora respei-
tava o público infantil: na hora do
barulho da trovoada, ela recomenda
que seja feito à vista da plateia,
para não assustar as crianças. Ou-
tra coisa que facilita muito uma
eventual montagem é que a trilha
sonora escolhida por Sylvia é toda
baseada em melodias folclóricas,
de cantigas tradicionais que todo
mundo conhece. […]
MACHADO, Ana Maria. Eu chovo,
tu choves, ele chove. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001, p. 12-13. (Fragmento).
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EMMEPI TRAVEL/ALAMY/FOTOARENA
GABRIELE FABRIZIO/SHUTTERSTOCK
• Você sabia que o Brasil já teve outros nomes? Descubra quais foram eles.
Peça ajuda ao seu professor ou pesquise em livros.
• Você sabe qual é a origem do nome da sua cidade? Ela já teve outro nome? Qual? Por
que o nome foi mudado? Você conhece outras cidades que já tiveram outro nome?
• Se você pudesse dar um novo nome à cidade em que mora, que nome daria? Escolha
um que reflita, de certa forma, as suas impressões sobre a cidade.
Descubra em que países estão estas pirâmides.
PAÍSES
Nome atual Nome antigo Nome atual Nome antigo
Belize Honduras Britânicas Lesoto Basutolândia
Benin Daomé Malawi Niasalândia
Burkina Fasso Alto Volta Mianmar Birmânia
Djibuti Somália Francesa Sri Lanka Ceilão
Etiópia Abissínia Tailândia Sião
Gana Costa do Ouro Tanzânia Tanganica e Zanzibar
Irã Pérsia Vietnã Indochina
Marcelo Duarte.
Guia dos curiosos. 3. ed.
São Paulo: Panda Books, 2006.
Glossário
• Czar: título do imperador da Rússia.
• Tirano: governante injusto e cruel, que coloca sua
vontade e sua autoridade acima da lei e da justiça.
Expressão oral
Desafio
Respostas pessoais. Algumas cida des apenas tiveram seus nomes abreviados, como
Rio de Janeiro (São Sebastião do Rio de Janeiro) e
São Paulo (São Paulo de Piratininga).
Egito (foto de 2012) México (foto de 2013)
Resposta pessoal.
Ilha de Vera Cruz e Terra de Santa
Cruz. Os Tupi chamavam essa terra de Pindorama (“Terra das Palmeiras”).
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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KAKABADZE GEORGE/ALAMY/FOTOARENA KPZFOTO/ALAMY/FOTOARENA
Você conhece outros países? Que países você tem vontade de conhecer? Por quê?
E outras cidades brasileiras? Qual delas desperta em você maior curiosidade?
Catedral de Santo Isaac, do século XIX,
em São Petersburgo (Rússia), 2014.
Cidade Proibida, em Beijing
(China), 2014.
CIDADES
Nome atual Nome antigo
Beijing (China) Pequim
Cantão (China) Guangzhou
Cidade do México (México) Tenochtitlán
Danzig (Polônia) Gdansk
Florianópolis (Brasil)
Nossa Senhora
do Desterro
Ho Chi Minh (Vietnã) Saigon
Nova York (EUA) Nova Amsterdã
Oslo (Noruega) Christiania
Tóquio (Japão) Yedo
Mudanças de nome
Algumas cidades, estados e países mudaram de
nome. Um bom exemplo disso é São Petersburgo,
cidade construída pelo czar Pedro, o Grande, na
Rússia. Mudou para Petrogrado em 1914; depois,
para Leningrado em 1924. Voltou a se chamar
São  Petersburgo somente em 1991. Istambul,
na Turquia, também já se chamou Bizâncio e
Constantinopla. O Congo, na época em que estava
sob o domínio do tirano Mobuto, virou Zaire. Depois
voltou a se chamar Congo. Veja outros exemplos.
Que curioso!
Outras cidades,
outros países 8
UNIDADE
Explique aos alunos que ainda hoje
Beijing pode ser chamada de Pequim.
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UNIDADE 8: Outras cidades,
outros países
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
• Conhecer e compreender os
gêneros texto expositivo-
-informativo e história em
quadrinhos.

Produzir texto expositivo
com base em pesquisa.

Refletir sobre o tema países.
• Produzir uma carta de re-
clamação.

Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Conhecer os diferentes sig-
nificados de palavras de
acordo com o contexto.

Aprender as regras de con-
cordância verbal.

Aprender o uso dos sufixos
-ês e -esa.

Assistir, planejar e produzir
vídeos.

Saber trabalhar em grupo
com respeito e colaboração.
Objetivos
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EMMEPI TRAVEL/ALAMY/FOTOARENA
GABRIELE FABRIZIO/SHUTTERSTOCK
• Você sabia que o Brasil já teve outros nomes? Descubra quais foram eles.
Peça ajuda ao seu professor ou pesquise em livros.
• Você sabe qual é a origem do nome da sua cidade? Ela já teve outro nome? Qual? Por
que o nome foi mudado? Você conhece outras cidades que já tiveram outro nome?
• Se você pudesse dar um novo nome à cidade em que mora, que nome daria? Escolha
um que reflita, de certa forma, as suas impressões sobre a cidade.
Descubra em que países estão estas pirâmides.
PAÍSES
Nome atual Nome antigo Nome atual Nome antigo
Belize Honduras Britânicas Lesoto Basutolândia
Benin Daomé Malawi Niasalândia
Burkina Fasso Alto Volta Mianmar Birmânia
Djibuti Somália Francesa Sri Lanka Ceilão
Etiópia Abissínia Tailândia Sião
Gana Costa do Ouro Tanzânia Tanganica e Zanzibar
Irã Pérsia Vietnã Indochina
Marcelo Duarte.
Guia dos curiosos. 3. ed.
São Paulo: Panda Books, 2006.
Glossário
• Czar: título do imperador da Rússia.
• Tirano: governante injusto e cruel, que coloca sua
vontade e sua autoridade acima da lei e da justiça.
Expressão oral
Desafio
Respostas pessoais. Algumas cida des apenas tiveram seus nomes abreviados, como
Rio de Janeiro (São Sebastião do Rio de Janeiro) e
São Paulo (São Paulo de Piratininga).
Egito (foto de 2012) México (foto de 2013)
Resposta pessoal.
Ilha de Vera Cruz e Terra de Santa
Cruz. Os Tupi chamavam essa terra de Pindorama (“Terra das Palmeiras”).
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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KAKABADZE GEORGE/ALAMY/FOTOARENA KPZFOTO/ALAMY/FOTOARENA
Você conhece outros países? Que países você tem vontade de conhecer? Por quê?
E outras cidades brasileiras? Qual delas desperta em você maior curiosidade?
Catedral de Santo Isaac, do século XIX,
em São Petersburgo (Rússia), 2014.
Cidade Proibida, em Beijing
(China), 2014.
CIDADES
Nome atual Nome antigo
Beijing (China) Pequim
Cantão (China) Guangzhou
Cidade do México (México) Tenochtitlán
Danzig (Polônia) Gdansk
Florianópolis (Brasil)
Nossa Senhora
do Desterro
Ho Chi Minh (Vietnã) Saigon
Nova York (EUA) Nova Amsterdã
Oslo (Noruega) Christiania
Tóquio (Japão) Yedo
Mudanças de nome
Algumas cidades, estados e países mudaram de
nome. Um bom exemplo disso é São Petersburgo,
cidade construída pelo czar Pedro, o Grande, na
Rússia. Mudou para Petrogrado em 1914; depois,
para Leningrado em 1924. Voltou a se chamar
São  Petersburgo somente em 1991. Istambul,
na Turquia, também já se chamou Bizâncio e
Constantinopla. O Congo, na época em que estava
sob o domínio do tirano Mobuto, virou Zaire. Depois
voltou a se chamar Congo. Veja outros exemplos.
Que curioso!
Outras cidades,
outros países 8
UNIDADE
Explique aos alunos que ainda hoje Beijing pode ser chamada de Pequim.
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Que curioso!
Uma sugestão para motivar os
alunos para o tema da unidade
e, ao mesmo tempo, desenvolver
habilidades de leitura e brincar
com as informações das tabelas
que indicam a mudança dos no-
mes de cidades e países. Peça-
-lhes que façam frases usando
as denominações antigas desses
locais; os colegas devem adivinhar
a que localidade eles se referem.
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ARIADNE VAN ZANDBERGEN/ALAMY/FOTOARENA
ANDREAS GRADIN/SHUTTERSTOCKANDREAS GRADIN/
SHUTTERSTOCK
ARIADNE VAN ZANDBERGEN/
ALAMY/FOTOARENA
INFORMAÇÕES
Como chegar
De avião a partir de Maputo; das
restantes províncias, em voos regulares
ou por via terrestre a partir da Beira,
atravessando o rio Zambeze em Caia;
ou a partir do Malauí, pela fronteira de
Chipo em Mandimba.
Onde relaxar
Vista aérea do rio
Lugenda, na reserva Niassa
(Moçambique), 2010.
Praia de pesca no lago Niassa
(Moçambique), 2010.
Batiques (tecidos estampados manualmente),
Mercado Municipal de Maputo (Moçambique), 2012.
As praias de areia branca e água
transparente do lago Niassa
proporcionam o esquecimento da
turbulência da vida cotidiana. Ao
anoitecer, pode-se admirar sobre o
lago um pôr do sol africano de
excepcional beleza.
As florestas e montanhas do
Niassa, com a sua fauna, repleta de
aves coloridas e animais de grande
porte, vegetação e belezas naturais,
proporcionam aos amantes de fotografia
imagens espetaculares.
Esportes
A província é propícia
à prática do ecoturismo.
Para os amantes do
mergulho, as águas transparentes de
cor azul-turquesa e a biodiversidade do
lago Niassa oferecem boas razões para a
prática desse esporte.
Onde comprar
Próximo do centro de Lichinga, um
mercado africano oferece uma variedade
de produtos.
Cestaria, incluindo os cestos cilíndricos
e peneiras, e artesanato utilitário próprio
da região podem ser adquiridos com os
próprios artesãos ou em bazares informais.
Glossário
• Delimitam: fazem fronteira, demarcam.
• Ecoturismo: turismo que respeita
e preserva o equilíbrio do meio,
incentivando a educação ambiental.
• Fauna: animais característicos de
determinada região.
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Para ler
OCEANO
ÍNDICO
Lago Niassa
SUAZILÂNDIA
ÁFRICA
DO SUL
ZIMBÁBUE
ZÂMBIA
MALAUÍ
TANZÂNIA
NAMPULA
MANICA
ZAMBÉZIA
MAPUTO
GAZA
INHAMBANE
SOFALA
CABO
DELGADO
NIASSA
TETE
Beira
Nampula
Maputo
Chimoio
Quelimane
Xai-Xai
Inhambane
Lichinga
Pemba
Tete
20° S
15° S
35° L 40° L
TRÓPICO DE CAPRI CÓRNIO
Você vai ler um texto expositivo-informativo, extraído de um guia turístico.
a) Você gosta de viajar?
b) Já ouviu falar de um país africano chamado Moçambique?
c) Você sabe o que é um guia turístico? Já consultou algum?
Durante a leitura, fique de olho
• Observe com atenção o mapa e as fotografias que acompanham o texto.
Antes de ler
Leia o texto a seguir.
Niassa – Moçambique
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
Fonte: Página oficial de Moçambique.
Disponível em:
<http://www.turismomocambique.
co.mz/index.aspx?menuid=492&lang=P>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
NE
LO
SE
S
N
NO
SO
170 km0
É a maior província de Moçambique,
com locais de extraordinária beleza
e onde ainda se podem encontrar
áreas cobertas de selva natural.
O lago Niassa, o terceiro
maior da África, e o Malauí
delimitam a província a oeste,
enquanto a leste faz fronteira com
a província de Cabo Delgado,
ao norte com a Tanzânia e ao sul
com as províncias de Nampula
e Zambézia.
O principal centro urbano é
Lichinga, localizado no planalto
com o mesmo nome na parte
ocidental da província, não muito
distante do lago Niassa.
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Para ler
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de
sentido produzido pelo uso de
recursos expressivos gráfico-vi-
suais em textos multissemióticos.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações
entre partes de um texto, identi-
ficando substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
(EF04LP15) Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em textos
(informativos, jornalísticos, pu-
blicitários etc.).
(EF04LP19) Ler e compreender
textos expositivos de divulgação
científica para crianças, conside-
rando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
(EF04LP20) Reconhecer a função
de gráficos, diagramas e tabelas
em textos, como forma de apre-
sentação de dados e informações.
(EF35LP17) Buscar e selecionar,
com o apoio do professor, in-
formações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais,
em textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
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179179
ARIADNE VAN ZANDBERGEN/ALAMY/FOTOARENA
ANDREAS GRADIN/SHUTTERSTOCKANDREAS GRADIN/
SHUTTERSTOCK
ARIADNE VAN ZANDBERGEN/
ALAMY/FOTOARENA
INFORMAÇÕES
Como chegar
De avião a partir de Maputo; das
restantes províncias, em voos regulares
ou por via terrestre a partir da Beira,
atravessando o rio Zambeze em Caia;
ou a partir do Malauí, pela fronteira de
Chipo em Mandimba.
Onde relaxar
Vista aérea do rio
Lugenda, na reserva Niassa
(Moçambique), 2010.
Praia de pesca no lago Niassa
(Moçambique), 2010.
Batiques (tecidos estampados manualmente),
Mercado Municipal de Maputo (Moçambique), 2012.
As praias de areia branca e água
transparente do lago Niassa
proporcionam o esquecimento da
turbulência da vida cotidiana. Ao
anoitecer, pode-se admirar sobre o
lago um pôr do sol africano de
excepcional beleza.
As florestas e montanhas do
Niassa, com a sua fauna, repleta de
aves coloridas e animais de grande
porte, vegetação e belezas naturais,
proporcionam aos amantes de fotografia
imagens espetaculares.
Esportes
A província é propícia
à prática do ecoturismo.
Para os amantes do
mergulho, as águas transparentes de
cor azul-turquesa e a biodiversidade do
lago Niassa oferecem boas razões para a
prática desse esporte.
Onde comprar
Próximo do centro de Lichinga, um
mercado africano oferece uma variedade
de produtos.
Cestaria, incluindo os cestos cilíndricos
e peneiras, e artesanato utilitário próprio
da região podem ser adquiridos com os
próprios artesãos ou em bazares informais.
Glossário
• Delimitam: fazem fronteira, demarcam.
• Ecoturismo: turismo que respeita
e preserva o equilíbrio do meio,
incentivando a educação ambiental.
• Fauna: animais característicos de
determinada região.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler
OCEANO
ÍNDICO
Lago Niassa
SUAZIL?NDIA
?FRICA
DO SUL
ZIMB?BUE
Z?MBIA
MALAU?
TANZ?NIA
NAMPULA
MANICA
ZAMB?ZIA
MAPUTO
GAZA
INHAMBANE
SOFALA
CABO
DELGADO
NIASSA
TETE
Beira
Nampula
Maputo
Chimoio
Quelimane
Xai-Xai
Inhambane
Lichinga
Pemba
Tete
20° S
15° S
35° L 40° L
TRÓPICO DE CAPRI CÓRNIO
Você vai ler um texto expositivo-informativo, extraído de um guia turístico.
a) Você gosta de viajar?
b) Já ouviu falar de um país africano chamado Moçambique?
c) Você sabe o que é um guia turístico? Já consultou algum?
Durante a leitura, fique de olho
• Observe com atenção o mapa e as fotografias que acompanham o texto.
Antes de ler
Leia o texto a seguir.
Niassa – Moçambique
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
Fonte: Página oficial de Moçambique.
Disponível em:
<http://www.turismomocambique.
co.mz/index.aspx?menuid=492&lang=P>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
NE
LO
SE
S
N
NO
SO
170 km0
É a maior província de Moçambique,
com locais de extraordinária beleza
e onde ainda se podem encontrar
áreas cobertas de selva natural.
O lago Niassa, o terceiro
maior da África, e o Malauí
delimitam a província a oeste,
enquanto a leste faz fronteira com
a província de Cabo Delgado,
ao norte com a Tanzânia e ao sul
com as províncias de Nampula
e Zambézia.
O principal centro urbano é
Lichinga, localizado no planalto
com o mesmo nome na parte
ocidental da província, não muito
distante do lago Niassa.
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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180180
Vamos estudar o texto
O texto expositivo-informativo tem como objetivo informar os leitores sobre
determinado assunto. Ele pode estar organizado de várias formas. Em geral, as imagens
que o acompanham ajudam a esclarecer algumas informações e os boxes ou quadros
explicativos complementam esses textos com outros dados.
Compreensão
1 Qual é o objetivo desse texto?
2 A quem o texto é dirigido?
3 O texto apresenta título e um subtítulo dividido em outros menores.
a) Qual é o subtítulo principal?
b) Como se percebe a diferença entre esse subtítulo e os outros?
c) Por que o autor sentiu necessidade de criar subtítulos?
4 Em sua opinião, por que o texto apresenta tantas fotografias?
5 Há muitas sugestões do que se pode fazer em Niassa. Assinale as alternativas
que estão de acordo com o texto.
Relaxar em suas praias.
Ir a museus.
Praticar ecoturismo.
Visitar o lago Niassa.
Ir ao zoológico.
Apresentar a província de Niassa, em Moçambique.
Às pessoas que se interessam pela região ou que querem visitá-la.
Informações.
O subtítulo principal foi escrito com letras maiúsculas e maiores; os outros foram
escritos em letras minúsculas e um pouco menores.
Para arejar o texto e facilitar sua leitura.
Espera-se que os alunos respondam que o objetivo é chamar a atenção do leitor e
despertar nele o desejo de conhecer a região.
X X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
10 ºC
jan.
fev.
mar.
abr.
maio
jun.
jul.
ago.
set.
out.
nov.
dez.
20 ºC
30 ºC
40 ºC
Clima em Niassa, Moçambique
0 mm
100 mm
200 mm
300 mm
Temperatura
Precipitação
PrecipitaçãoTemperatura
máxima média
Temperatura mínima média
Festas e eventos
A dança e a música fazem parte
da cultura das etnias da região.
Na música, são utilizados curiosos
instrumentos de sopro feitos com
cabaças em que os sons são obtidos
por orifícios de dimensão variável para
obter os efeitos sonoros pretendidos.
Para visitar
O lago Niassa, com as suas águas
doces e transparentes, a paisagem
na zona de montanha e a reserva
do Niassa, com 42 000 km
2
e uma
variedade de animais de grande porte,
como elefantes, leões, leopardos,
búfalos, cudos, antílopes, etc., que
podem ser vistos e fotografados.
Clima
O clima em Moçambique é de
maneira geral tropical e úmido,
com uma estação seca que, no
Centro/Norte, varia de quatro a
seis meses, enquanto no Sul, com
clima tropical seco, se prolonga por
seis a nove meses.
As chuvas ocorrem entre outubro
e abril.
As temperaturas médias são da
ordem dos 20 ºC no Sul, enquanto ao
norte esse indicador ronda os 26 ºC.
As temperaturas mais elevadas
verificam-se na época das chuvas.
Guia Viajar Conhecer Moçambique.
Disponível em: <http://www.
turismomocambique.co.mz/index.
aspx?menuid=492&lang=P>.
Acesso em: 10 jan. 2018. (Adaptado.)
Dança Nyau ou dança das máscaras.
Festival cultural de Harare (Zimbábue), 2013.
Canoagem no rio Lugenda, na reserva
Niassa (Moçambique), 2010.
FERNANDO JOSÉ FERREIRAARIADNE VAN ZANDBERGEN/ALAMY/FOTOARENAXU LINGUI/XINHUA/ZUMAPRESS/GLOW IMAGES
Disponível em: <https://www.worldmeteo.info/
pt/africa/mocambique/niassa/tempo-134090/>.
Acesso em: 16 out. 2017.
Glossário
• Etnia: coletividade de indivíduos que se diferenciam por sua especificidade sociocultural,
refletida principalmente na língua, na religião e no comportamento.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
O texto expositivo-informativo tem como objetivo informar os leitores sobre
determinado assunto. Ele pode estar organizado de várias formas. Em geral, as imagens
que o acompanham ajudam a esclarecer algumas informações e os boxes ou quadros
explicativos complementam esses textos com outros dados.
Compreensão
1 Qual é o objetivo desse texto?
2 A quem o texto é dirigido?
3 O texto apresenta título e um subtítulo dividido em outros menores.
a) Qual é o subtítulo principal?
b) Como se percebe a diferença entre esse subtítulo e os outros?
c) Por que o autor sentiu necessidade de criar subtítulos?
4 Em sua opinião, por que o texto apresenta tantas fotografias?
5 Há muitas sugestões do que se pode fazer em Niassa. Assinale as alternativas
que estão de acordo com o texto.
Relaxar em suas praias.
Ir a museus.
Praticar ecoturismo.
Visitar o lago Niassa.
Ir ao zoológico.
Apresentar a província de Niassa, em Moçambique.
Às pessoas que se interessam pela região ou que querem visitá-la.
Informações.
O subtítulo principal foi escrito com letras maiúsculas e maiores; os outros foram
escritos em letras minúsculas e um pouco menores.
Para arejar o texto e facilitar sua leitura.
Espera-se que os alunos respondam que o objetivo é chamar a atenção do leitor e
despertar nele o desejo de conhecer a região.
X X
X
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Vamos estudar o texto
10 ºC
jan.
fev.
mar.
abr.
maio
jun.
jul.
ago.
set.
out.
nov.
dez.
20 ºC
30 ºC
40 ºC
Clima em Niassa, Moçambique
0 mm
100 mm
200 mm
300 mm
Temperatura
Precipitação
PrecipitaçãoTemperatura
máxima média
Temperatura mínima média
Festas e eventos
A dança e a música fazem parte
da cultura das etnias da região.
Na música, são utilizados curiosos
instrumentos de sopro feitos com
cabaças em que os sons são obtidos
por orifícios de dimensão variável para
obter os efeitos sonoros pretendidos.
Para visitar
O lago Niassa, com as suas águas
doces e transparentes, a paisagem
na zona de montanha e a reserva
do Niassa, com 42 000 km
2
e uma
variedade de animais de grande porte,
como elefantes, leões, leopardos,
búfalos, cudos, antílopes, etc., que
podem ser vistos e fotografados.
Clima
O clima em Moçambique é de
maneira geral tropical e úmido,
com uma estação seca que, no
Centro/Norte, varia de quatro a
seis meses, enquanto no Sul, com
clima tropical seco, se prolonga por
seis a nove meses.
As chuvas ocorrem entre outubro
e abril.
As temperaturas médias são da
ordem dos 20 ºC no Sul, enquanto ao
norte esse indicador ronda os 26 ºC.
As temperaturas mais elevadas
verificam-se na época das chuvas.
Guia Viajar Conhecer Moçambique.
Disponível em: <http://www.
turismomocambique.co.mz/index.
aspx?menuid=492&lang=P>.
Acesso em: 10 jan. 2018. (Adaptado.)
Dança Nyau ou dança das máscaras.
Festival cultural de Harare (Zimbábue), 2013.
Canoagem no rio Lugenda, na reserva
Niassa (Moçambique), 2010.
FERNANDO JOSÉ FERREIRAARIADNE VAN ZANDBERGEN/ALAMY/FOTOARENAXU LINGUI/XINHUA/ZUMAPRESS/GLOW IMAGES
Disponível em: <https://www.worldmeteo.info/
pt/africa/mocambique/niassa/tempo-134090/>.
Acesso em: 16 out. 2017.
Glossário
• Etnia: coletividade de indivíduos que se diferenciam por sua especificidade sociocultural,
refletida principalmente na língua, na religião e no comportamento.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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182182
a) O que o gráfico mostra?
• Como você descobriu isso?
b) O que significa precipitação?
c) Você acha que Niassa é uma região muito quente ou muito fria?
d) Em que época faz mais frio em Niassa?
• Como você descobriu isso?
Amplie seu vocabulário
9 Releia este trecho.
“É a maior província de Moçambique, com locais de extraordinária beleza e
onde ainda se podem encontrar áreas cobertas de selva natural.”
• O que significa dizer que a selva é natural?
10 Observe que a palavra biodiversidade é formada pelo prefixo bio- +
diversidade.
• O que essa palavra significa? Se precisar, consulte um dicionário.
Principalmente as temperaturas médias do lugar.
Pelas linhas: a vermelha mostra a temperatura máxima média e a verde, a
temperatura mínima média.
Ocorrências de chuva.
Não muito quente, já que a máxima não ultrapassa muito 30 ºC. Também não
muito fria, pois a mínima não chega a 10 ºC. Espera-se que os alunos concluam
que a região tem um clima bastante agradável.
No mês de julho.
Porque a linha verde, que indica a temperatura mínima média, atinge seu ponto
mais baixo em julho. Oriente os alunos a observar a curva descendente da linha
verde.
Significa que a selva é inexplorada, não sofreu a intervenção do ser humano.
Considerando que o prefixo bio- significa vida (ver biologia = estudo da vida), os
alunos provavelmente responderão que biodiversidade significa diversidade de vida.
Pode-se ampliar a resposta explicando que se trata do conjunto de todas as
espécies de seres vivos de determinada região.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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10 ºC
jan.
fev.
mar.
abr.
maio
jun.
jul.
ago.
set.
out.
nov.
dez.
20 ºC
30 ºC
40 ºC
Clima em Niassa, Moçambique
0 mm
100 mm
200 mm
300 mm
Temperatura
Precipitação
PrecipitaçãoTemperatura
máxima média
Temperatura mínima média
6 Tomando como referências os pontos cardeais e o mapa apresentado,
escreva os locais que fazem fronteira com Niassa:
a) a oeste:
b) a leste:
c) ao norte:
d) ao sul:
7 Você gostaria de conhecer essa região? Por quê?
8 Observe agora o gráfico sobre o clima nessa região da África.
Disponível em: <https://www.worldmeteo.info/pt/
africa/mocambique/niassa/tempo-134090/>.
Acesso em: 16 out. 2017.
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
Lago Niassa
Z?MBIA
MALAU?
TANZ?NIA
NAMPULA
ZAMB?ZIA
CABO
DELGADO
NIASSA
TETE
Nampula
Lichinga
Pemba
Tete
15° S
35° L 40° L
NE
LO
SE
S
N
NO
SO
180 km0
Fonte: Página oficial de
Moçambique. Disponível
em: <http://www.
turismomocambique.
co.mz/index.
aspx?menuid=492&lang=P>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
Resposta pessoal.
O lago Niassa e o Malauí.
A província de Cabo Delgado.
A Tanzânia.
As províncias de Nampula e
Zambézia.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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a) O que o gráfico mostra?
• Como você descobriu isso?
b) O que significa precipitação?
c) Você acha que Niassa é uma região muito quente ou muito fria?
d) Em que época faz mais frio em Niassa?
• Como você descobriu isso?
Amplie seu vocabulário
9 Releia este trecho.
“É a maior província de Moçambique, com locais de extraordinária beleza e
onde ainda se podem encontrar áreas cobertas de selva natural.”
• O que significa dizer que a selva é natural?
10 Observe que a palavra biodiversidade é formada pelo prefixo bio- +
diversidade.
• O que essa palavra significa? Se precisar, consulte um dicionário.
Principalmente as temperaturas médias do lugar.
Pelas linhas: a vermelha mostra a temperatura máxima média e a verde, a
temperatura mínima média.
Ocorrências de chuva.
Não muito quente, já que a máxima não ultrapassa muito 30 ºC. Também não
muito fria, pois a mínima não chega a 10 ºC. Espera-se que os alunos concluam
que a região tem um clima bastante agradável.
No mês de julho.
Porque a linha verde, que indica a temperatura mínima média, atinge seu ponto
mais baixo em julho. Oriente os alunos a observar a curva descendente da linha
verde.
Significa que a selva é inexplorada, não sofreu a intervenção do ser humano.
Considerando que o prefixo bio- significa vida (ver biologia = estudo da vida), os
alunos provavelmente responderão que biodiversidade significa diversidade de vida.
Pode-se ampliar a resposta explicando que se trata do conjunto de todas as
espécies de seres vivos de determinada região.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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10 ºC
jan.
fev.
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abr.
maio
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jul.
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20 ºC
30 ºC
40 ºC
Clima em Niassa, Moçambique
0 mm
100 mm
200 mm
300 mm
Temperatura
Precipitação
PrecipitaçãoTemperatura
máxima média
Temperatura mínima média
6 Tomando como referências os pontos cardeais e o mapa apresentado,
escreva os locais que fazem fronteira com Niassa:
a) a oeste:
b) a leste:
c) ao norte:
d) ao sul:
7 Você gostaria de conhecer essa região? Por quê?
8 Observe agora o gráfico sobre o clima nessa região da África.
Disponível em: <https://www.worldmeteo.info/pt/
africa/mocambique/niassa/tempo-134090/>.
Acesso em: 16 out. 2017.
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
Lago Niassa
Z?MBIA
MALAU?
TANZ?NIA
NAMPULA
ZAMB?ZIA
CABO
DELGADO
NIASSA
TETE
Nampula
Lichinga
Pemba
Tete
15° S
35° L 40° L
NE
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NO
SO
180 km0
Fonte: Página oficial de
Moçambique. Disponível
em: <http://www.
turismomocambique.
co.mz/index.
aspx?menuid=492&lang=P>.
Acesso em: 10 jan. 2018.
Resposta pessoal.
O lago Niassa e o Malauí.
A província de Cabo Delgado.
A Tanzânia.
As províncias de Nampula e
Zambézia.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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184184
3 Releia a legenda da fotografia.
De asas abertas, o megalóptero encontrado na China mede 21 centímetros.
a) O verbo mede concorda com:
asas. megalóptero. centímetros.
b) Justifique sua resposta.
4 Releia o segundo parágrafo do texto.
a) Quem vive em uma ilha asiática?
b) Por que o verbo vive está no singular?
5 Leia as frases e sublinhe os verbos.
Existem outros insetos enormes.
Os estudiosos fotografam os insetos gigantes.
a) Qual é o sujeito do verbo existir na primeira frase?
b) Qual é o sujeito do verbo fotografar na segunda frase?
Em qualquer posição que se encontre o sujeito na oração, o verbo concorda com
ele em número e pessoa.
6 Faça a concordância, escolhendo o verbo adequado.
a) O garoto esperto. (foi, foram)
b) Eles embora cedo. (foi, foram)
c) Eu para a escola todos os dias. (vão, vou, vai)
d) Nós ao passeio de bicicleta. (vão, vai, vamos)
e) Os insetos gigantes assustar algumas pessoas.
(pode, podem)
Porque é o megalóptero que mede 21 centímetros (com as asas abertas). O
verbo está no singular e concorda com o substantivo, que também está no
singular.
O bicho-pau Phobaeticus chani.
Porque o sujeito (o bicho-pau Phobaeticus chani) está no singular.
Outros insetos enormes.
Os estudiosos.
X
foi
foram
vou
vamos
podem
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
De asas
abertas, o megalóptero
encontrado na China
mede 21 centímetros.
O verbo varia em número (singular, plural) e pessoa (eu, tu, ele, ela, etc.). Ele
concorda com os substantivos ou os pronomes com os quais se relaciona.
Concordância verbal
1 Leia o texto e observe as palavras em destaque no primeiro parágrafo.
Insetos gigantes
Sabia que existem insetos maiores do que a sua mão?
Recentemente, pesquisadores descobriram na China um inseto enorme: ele tem
21 centímetros de envergadura, nome dado à distância entre uma asa e outra.
Mais comprido do que muitos roedores, o megalóptero, também conhecido como
bicho-maringá, ganhou o título de maior inseto aquático já visto com vida. Até
então, o recorde pertencia a uma libélula sul-americana, que tem 19 centímetros.
Não pense que esses são os
únicos gigantescos. Existem muitos
outros insetos enormes, como o
bicho-pau Phobaeticus chani,
que vive em uma ilha asiática
chamada Bornéu — a fêmea
da espécie chega a medir
35 centímetros.
[...]
Lucas Lucariny. Ciência Hoje das Crianças, 8 set. 2014. Disponível em:
<http://chc.org.br/insetos-gigantes-2/>. Acesso em: 17 out. 2017.
a) As palavras destacadas são:
substantivos. verbos. adjetivos.
b) Em “pesquisadores descobriram”, qual é o substantivo?
c) Se fosse apenas um pesquisador, como ficaria o verbo?
2 Assinale a alternativa correta. O verbo pertencia concorda com:
o recorde. uma libélula sul-americana.
© INSECT MUSEUM OF WEST CHINA
Pesquisadores.
Pesquisador descobriu.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
184
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Estudo da língua:
Concordância verbal
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF04LP06) Identificar em tex-
tos e usar na produção textual
a concordância entre substanti-
vo ou pronome pessoal e verbo
(concordância verbal).
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185185
3 Releia a legenda da fotografia.
De asas abertas, o megalóptero encontrado na China mede 21 centímetros.
a) O verbo mede concorda com:
asas. megalóptero. centímetros.
b) Justifique sua resposta.
4 Releia o segundo parágrafo do texto.
a) Quem vive em uma ilha asiática?
b) Por que o verbo vive está no singular?
5 Leia as frases e sublinhe os verbos.
Existem outros insetos enormes.
Os estudiosos fotografam os insetos gigantes.
a) Qual é o sujeito do verbo existir na primeira frase?
b) Qual é o sujeito do verbo fotografar na segunda frase?
Em qualquer posição que se encontre o sujeito na oração, o verbo concorda com
ele em número e pessoa.
6 Faça a concordância, escolhendo o verbo adequado.
a) O garoto esperto. (foi, foram)
b) Eles embora cedo. (foi, foram)
c) Eu para a escola todos os dias. (vão, vou, vai)
d) Nós ao passeio de bicicleta. (vão, vai, vamos)
e) Os insetos gigantes assustar algumas pessoas.
(pode, podem)
Porque é o megalóptero que mede 21 centímetros (com as asas abertas). O
verbo está no singular e concorda com o substantivo, que também está no
singular.
O bicho-pau Phobaeticus chani.
Porque o sujeito (o bicho-pau Phobaeticus chani) está no singular.
Outros insetos enormes.
Os estudiosos.
X
foi
foram
vou
vamos
podem
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
De asas
abertas, o megalóptero
encontrado na China
mede 21 centímetros.
O verbo varia em número (singular, plural) e pessoa (eu, tu, ele, ela, etc.). Ele
concorda com os substantivos ou os pronomes com os quais se relaciona.
Concordância verbal
1 Leia o texto e observe as palavras em destaque no primeiro parágrafo.
Insetos gigantes
Sabia que existem insetos maiores do que a sua mão?
Recentemente, pesquisadores descobriram na China um inseto enorme: ele tem
21 centímetros de envergadura, nome dado à distância entre uma asa e outra.
Mais comprido do que muitos roedores, o megalóptero, também conhecido como
bicho-maringá, ganhou o título de maior inseto aquático já visto com vida. Até
então, o recorde pertencia a uma libélula sul-americana, que tem 19 centímetros.
Não pense que esses são os
únicos gigantescos. Existem muitos
outros insetos enormes, como o
bicho-pau Phobaeticus chani,
que vive em uma ilha asiática
chamada Bornéu — a fêmea
da espécie chega a medir
35 centímetros.
[...]
Lucas Lucariny. Ciência Hoje das Crianças, 8 set. 2014. Disponível em:
<http://chc.org.br/insetos-gigantes-2/>. Acesso em: 17 out. 2017.
a) As palavras destacadas são:
substantivos. verbos. adjetivos.
b) Em “pesquisadores descobriram”, qual é o substantivo?
c) Se fosse apenas um pesquisador, como ficaria o verbo?
2 Assinale a alternativa correta. O verbo pertencia concorda com:
o recorde. uma libélula sul-americana.
© INSECT MUSEUM OF WEST CHINA
Pesquisadores.
Pesquisador descobriu.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2 O título é bastante significativo e anuncia o assunto a ser tratado. Por que
esse recurso é importante na construção de um texto expositivo?
3 O texto foi publicado em uma revista para crianças. Você acha que sua
linguagem é adequada para esses leitores? Justifique sua resposta.
4 No texto, há informações importantes sobre o cacau.
a) Registre as principais informações do segundo parágrafo.
b) Que alimentos podem ser feitos com o cacau?
c) Qual é o local ideal para que uma muda de cacau cresça?
5 E quanto ao chocolate? Confira o que você aprendeu nesse texto.
a) Como ele surgiu?
O título desperta a curiosidade do leitor, envolvendo-o e aproximando-o da
informação.
Da semente faz-se o chocolate; da polpa podem ser feitos sucos, geleias e
sorvetes.
A linguagem é informal (“legal”, “delícia que conhecemos hoje”) exatamente
porque se destina a crianças. Termos técnicos poderiam tornar o texto difícil para
não especialistas.
É imprescindível que os alunos façam a seleção das ideias principais: o cacaueiro
é uma árvore muito cultivada na Bahia e na Amazônia; vive até cem anos,
podendo atingir cinco metros; é plantada no meio de outras árvores, pois o sol e
o vento dificultam seu cultivo.
O lugar deve ser úmido e com árvores ao redor, pois o sol e o vento são
prejudiciais ao seu cultivo.
Os astecas tiveram a ideia de usar as sementes do cacau para fazer chocoalt,
que era uma bebida à qual se acrescentava pimenta.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Texto expositivo com
base em pesquisa
Produção de texto
MAYRA RODRIGUES/TYBA
R-P/KINO.COM.BR
Você vai escrever um texto expositivo sobre como surgiu e do que é feito o
chiclete. Para isso, irá pesquisar informações e imagens sobre esse tema.
Depois, esse texto fará parte de uma revistinha da turma, para ser lida por outros
colegas da escola.
Leia a seguir um texto expositivo, extraído de uma revista, sobre a origem
do chocolate.
Pé de chocolate
Já pensou que legal se chocolate nascesse em árvore? E é quase isso que
acontece. O doce não nasce, mas só existe por causa do cacau, uma fruta que
gosta de lugares quentes e úmidos e é típica das Américas Central e do Sul.
O cacaueiro tem uns 5 metros de altura e costuma viver até 100 anos.
Essa árvore é muito cultivada na Bahia e na Amazônia.
Geralmente é plantada no meio de outras árvores, pois
não gosta de sol forte nem de vento.
O curioso é que o chocolate é feito com as sementes
do cacau. A polpa, que é doce, pode ser usada em sucos,
geleias e sorvetes.
Quem teve a ideia de fazer chocolate foram os astecas,
um povo que habitava a América Central antes da
chegada de Colombo. Eles faziam uma bebida com as
sementes do cacau, que chamavam de chocoalt e que
levava pimenta!
Quando chegou à Europa, a receita ganhou
açúcar e ficou mais parecida com a
delícia que conhecemos hoje.
Recreio, n. 107, mar. 2002.
Cacaueiro e sua
fruta, o cacau.
Vamos explorar o texto
1 O texto começa com uma pergunta: “Já pensou que legal se chocolate
nascesse em árvore?”. Como essa pergunta foi respondida ao longo do texto?
Como o chocolate é feito das sementes do cacau, de certa forma ele nasce, sim, em
árvores. Esse fruto vem do cacaueiro, bastante cultivado na Bahia e na Amazônia.
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Produção de texto:
Texto expositivo com
base em pesquisa
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será
produzido, considerando a si-
tuação comunicativa, os inter-
locutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a
circulação (onde o texto vai circu-
lar); o suporte (qual é o portador
do texto); a linguagem, organiza-
ção e forma do texto e seu tema,
pesquisando em meios impressos
ou digitais, sempre que for pre-
ciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando
em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o tex-
to produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimo-
rá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de or-
tografia e pontuação.
(EF15LP08) Utilizar softwares,
inclusive programas de edição de
texto, para editar e publicar os
textos produzidos, explorando os
recursos multimídias disponíveis.
(EF35LP02) Selecionar livros da
biblioteca e/ou do cantinho de
leitura da sala de aula e/ou dis-
poníveis em meios digitais para
leitura individual, justificando a
escolha e compartilhando com
os colegas sua opinião, após a
leitura.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um
texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como ortografia,
regras básicas de concordância
nominal e verbal, pontuação (pon-
to final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação, vírgulas
em enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir
um texto, recursos de referen-
ciação (por substituição lexical
ou por pronomes pessoais, pos-
sessivos e demonstrativos), voca-
bulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de
informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos se-
gundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
176-201-PITP4-GE-U08-G19-GUIA-EDITAL.indd 186 11/1/19 10:49 AM

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2 O título é bastante significativo e anuncia o assunto a ser tratado. Por que
esse recurso é importante na construção de um texto expositivo?
3 O texto foi publicado em uma revista para crianças. Você acha que sua
linguagem é adequada para esses leitores? Justifique sua resposta.
4 No texto, há informações importantes sobre o cacau.
a) Registre as principais informações do segundo parágrafo.
b) Que alimentos podem ser feitos com o cacau?
c) Qual é o local ideal para que uma muda de cacau cresça?
5 E quanto ao chocolate? Confira o que você aprendeu nesse texto.
a) Como ele surgiu?
O título desperta a curiosidade do leitor, envolvendo-o e aproximando-o da
informação.
Da semente faz-se o chocolate; da polpa podem ser feitos sucos, geleias e
sorvetes.
A linguagem é informal (“legal”, “delícia que conhecemos hoje”) exatamente
porque se destina a crianças. Termos técnicos poderiam tornar o texto difícil para
não especialistas.
É imprescindível que os alunos façam a seleção das ideias principais: o cacaueiro
é uma árvore muito cultivada na Bahia e na Amazônia; vive até cem anos,
podendo atingir cinco metros; é plantada no meio de outras árvores, pois o sol e
o vento dificultam seu cultivo.
O lugar deve ser úmido e com árvores ao redor, pois o sol e o vento são
prejudiciais ao seu cultivo.
Os astecas tiveram a ideia de usar as sementes do cacau para fazer chocoalt,
que era uma bebida à qual se acrescentava pimenta.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Texto expositivo com
base em pesquisa
Produção de texto
MAYRA RODRIGUES/TYBA
R-P/KINO.COM.BR
Você vai escrever um texto expositivo sobre como surgiu e do que é feito o
chiclete. Para isso, irá pesquisar informações e imagens sobre esse tema.
Depois, esse texto fará parte de uma revistinha da turma, para ser lida por outros
colegas da escola.
Leia a seguir um texto expositivo, extraído de uma revista, sobre a origem
do chocolate.
Pé de chocolate
Já pensou que legal se chocolate nascesse em árvore? E é quase isso que
acontece. O doce não nasce, mas só existe por causa do cacau, uma fruta que
gosta de lugares quentes e úmidos e é típica das Américas Central e do Sul.
O cacaueiro tem uns 5 metros de altura e costuma viver até 100 anos.
Essa árvore é muito cultivada na Bahia e na Amazônia.
Geralmente é plantada no meio de outras árvores, pois
não gosta de sol forte nem de vento.
O curioso é que o chocolate é feito com as sementes
do cacau. A polpa, que é doce, pode ser usada em sucos,
geleias e sorvetes.
Quem teve a ideia de fazer chocolate foram os astecas,
um povo que habitava a América Central antes da
chegada de Colombo. Eles faziam uma bebida com as
sementes do cacau, que chamavam de chocoalt e que
levava pimenta!
Quando chegou à Europa, a receita ganhou
açúcar e ficou mais parecida com a
delícia que conhecemos hoje.
Recreio, n. 107, mar. 2002.
Cacaueiro e sua
fruta, o cacau.
Vamos explorar o texto
1 O texto começa com uma pergunta: “Já pensou que legal se chocolate
nascesse em árvore?”. Como essa pergunta foi respondida ao longo do texto?
Como o chocolate é feito das sementes do cacau, de certa forma ele nasce, sim, em
árvores. Esse fruto vem do cacaueiro, bastante cultivado na Bahia e na Amazônia.
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(EF04LP19) Ler e compreender
textos expositivos de divulgação
científica para crianças, conside-
rando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
(EF04LP20) Reconhecer a função
de gráficos, diagramas e tabelas
em textos, como forma de apre-
sentação de dados e informações.
(EF04LP21) Planejar e produzir
textos sobre temas de interes-
se, com base em resultados de
observações e pesquisas em fon-
tes de informações impressas ou
eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou
tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF04LP24) Identificar e repro-
duzir, em seu formato, tabelas,
diagramas e gráficos em relató-
rios de observação e pesquisa,
como forma de apresentação de
dados e informações.
O estudo do texto pretende fa-
zer o aluno conhecer a estrutura
de um texto expositivo simples,
adequado à sua faixa etária. Esse
modelo servirá de base para a
elaboração de um texto seme-
lhante, agora com novo assunto:
o chiclete. Esse exercício de pará-
frase leva os alunos a desenvol-
ver o poder de síntese, clareza
e precisão vocabular, além de
fazer com que executem a difícil
tarefa de adaptar o modelo ao
novo conteúdo.
Oriente-os a iniciar o texto
com uma pergunta e usar chaves
textuais como “Tudo começou
quando...”, “Depois, aconteceu
que...”, “O curioso é que...”, “Fi-
nalmente...”. Essas expressões
ajudam a ordenar sequencial-
mente as informações.
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DIAGRAMA 2 Como é produzido o chocolate caseiro
As sementes
são extraídas
do cacaueiro e
colocadas para
secar.
As sementes
são torradas
e as cascas,
retiradas.
As sementes
descascadas
são moídas e
junta-se leite e
açúcar.
A mistura é levada
ao fogo e despejada
numa assadeira, para
ser cortada quando
estiver fria.
Fonte: Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. Disponível em: <http://
www.ceplac.gov.br/radar/chocolate_caseiro.htm>. Acesso em: 23 abr. 2019.
f) O diagrama pode ser feito ao final do texto ou no lugar que achar mais
apropriado. Você pode usar o computador ou tablet para montá-lo.
• Pense antecipadamente nas informações que vão entrar em cada boxe
do diagrama.
• Caso decida fazer o diagrama no computador ou tablet, construa os
boxes e suas ligações, digite as informações nos respectivos boxes e
imprima-o, para colá-lo no local que achar mais apropriado.
Avaliação e reescrita
8 Ao terminar, peça a um colega que leia seu texto.
a) Todas as orientações foram seguidas?
b) O texto apresenta uma introdução sobre o assunto que você vai tratar?
c) A sequência de ideias é interessante para o leitor?
d) O diagrama complementou as informações do texto?
e) Você fez uma elaboração própria, sem copiar trechos do material pesquisado?
9 Refaça seu texto, de acordo com as sugestões do colega.
• Cole a fotografia para ilustrá-lo.
Socialização
10 Apresente seu texto para alguém que desconheça o assunto.
• Seu leitor ficou interessado?
11 Reúnam os textos em uma revistinha da turma, que poderá ser deixada na
biblioteca da escola, para que todos possam consultá-la.
• Façam uma capa. Nela, escrevam o tema e identifiquem a turma e o ano.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Escrita
6 Tomando como referência o texto “Pé de chocolate”, escreva outro texto
sobre como surgiu e do que é feito o chiclete.
a) Pesquise informações sobre o assunto em sites, livros, revistas ou enciclopédias.
b) Selecione alguns textos e, se possível, imprima ou tire uma cópia.
c) Grife ou copie as informações mais importantes.
7 Escreva o texto com suas palavras!
a) Faça uma introdução apresentando o assunto.
b) Apresente os fatos em sequência e organize as informações de modo a
envolver o leitor.
c) Dê um título que desperte a curiosidade do leitor.
d) Pesquise também uma fotografia e escreva uma legenda para ela. (Inclua a
fotografia depois de passar o texto a limpo.)
e) Complemente seu texto expositivo montando um diagrama com as principais
informações encontradas. Veja, como exemplo, dois diagramas construídos
com base em informações sobre a origem e a produção do chocolate.
DIAGRAMA 1 Como surgiu o chocolate
Os astecas
faziam uma
bebida chamada
chocoalt com
sementes do
cacau.
Os espanhóis
levaram sementes
de cacau e a receita
da bebida chocoalt
da América para a
Europa.
A bebida
passou a ser
produzida em
outros lugares
da Europa.
Nos anos
1800 o holandês
Coenrad Van
Houten inventou
o chocolate em
barra.
Fonte: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=863&sid=7>.
Acesso em: 23 abr. 2019.
b) Por que ele tem esse nome?
c) O que mudou na receita europeia?
Os astecas chamavam essa bebida apimentada de chocoalt.
Os europeus não usavam pimenta e acrescentaram açúcar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 7
Oriente a produção do texto
a começar pela escolha do títu-
lo e seleção da imagem que vai
ilustrar o texto. Explique que o
diagrama deve complementar
o texto e, nesse sentido, preci-
sa conter informações curtas e
objetivas, que promovam uma
conclusão ao texto principal ou
apresentem informações adi-
cionais, complementares e/ou
secundárias em relação ao con-
teúdo principal.
Se for possível, de acordo com
a realidade da turma e da escola,
estimule a montagem do dia-
grama com o uso de programas
de edição, a fim de promover a
prática da utilização de recursos
multimídias diversos. Pode-se
aproveitar a proposta e realizar
a montagem de um diagrama-
-modelo na escola, em grupo
ou coletivamente, na classe ou
no laboratório de informática.
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DIAGRAMA 2 Como é produzido o chocolate caseiro
As sementes
são extraídas
do cacaueiro e
colocadas para
secar.
As sementes
são torradas
e as cascas,
retiradas.
As sementes
descascadas
são moídas e
junta-se leite e
açúcar.
A mistura é levada
ao fogo e despejada
numa assadeira, para
ser cortada quando
estiver fria.
Fonte: Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. Disponível em: <http://
www.ceplac.gov.br/radar/chocolate_caseiro.htm>. Acesso em: 23 abr. 2019.
f) O diagrama pode ser feito ao final do texto ou no lugar que achar mais
apropriado. Você pode usar o computador ou tablet para montá-lo.
• Pense antecipadamente nas informações que vão entrar em cada boxe
do diagrama.
• Caso decida fazer o diagrama no computador ou tablet, construa os
boxes e suas ligações, digite as informações nos respectivos boxes e
imprima-o, para colá-lo no local que achar mais apropriado.
Avaliação e reescrita
8 Ao terminar, peça a um colega que leia seu texto.
a) Todas as orientações foram seguidas?
b) O texto apresenta uma introdução sobre o assunto que você vai tratar?
c) A sequência de ideias é interessante para o leitor?
d) O diagrama complementou as informações do texto?
e) Você fez uma elaboração própria, sem copiar trechos do material pesquisado?
9 Refaça seu texto, de acordo com as sugestões do colega.
• Cole a fotografia para ilustrá-lo.
Socialização
10 Apresente seu texto para alguém que desconheça o assunto.
• Seu leitor ficou interessado?
11 Reúnam os textos em uma revistinha da turma, que poderá ser deixada na
biblioteca da escola, para que todos possam consultá-la.
• Façam uma capa. Nela, escrevam o tema e identifiquem a turma e o ano.
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Escrita
6 Tomando como referência o texto “Pé de chocolate”, escreva outro texto
sobre como surgiu e do que é feito o chiclete.
a) Pesquise informações sobre o assunto em sites, livros, revistas ou enciclopédias.
b) Selecione alguns textos e, se possível, imprima ou tire uma cópia.
c) Grife ou copie as informações mais importantes.
7 Escreva o texto com suas palavras!
a) Faça uma introdução apresentando o assunto.
b) Apresente os fatos em sequência e organize as informações de modo a envolver o leitor.
c) Dê um título que desperte a curiosidade do leitor.
d) Pesquise também uma fotografia e escreva uma legenda para ela. (Inclua a fotografia depois de passar o texto a limpo.)
e) Complemente seu texto expositivo montando um diagrama com as principais informações encontradas. Veja, como exemplo, dois diagramas construídos com base em informações sobre a origem e a produção do chocolate.
DIAGRAMA 1 Como surgiu o chocolate
Os astecas
faziam uma
bebida chamada
chocoalt com
sementes do
cacau.
Os espanhóis
levaram sementes
de cacau e a receita
da bebida chocoalt
da América para a
Europa.
A bebida
passou a ser
produzida em
outros lugares
da Europa.
Nos anos
1800 o holandês
Coenrad Van
Houten inventou
o chocolate em
barra.
Fonte: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=863&sid=7>.
Acesso em: 23 abr. 2019.
b) Por que ele tem esse nome?
c) O que mudou na receita europeia?
Os astecas chamavam essa bebida apimentada de chocoalt.
Os europeus não usavam pimenta e acrescentaram açúcar.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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190190
É comum moradores das cidades escreverem cartas de reclamação à prefeitura,
solicitando reparos ou serviços.
Na carta que você leu, o morador comenta que “várias solicitações foram
encaminhadas à prefeitura de Sorocaba com o intuito de resolver o problema”.
Você e seu colega vão escrever uma carta à prefeitura de sua cidade, reclamando
de algum serviço de que tenham se lembrado durante a conversa.
Na carta de reclamação, o emissor faz uma cobrança, e o receptor precisa ser
convencido de que é o responsável pelo problema e deve resolvê-lo.
Hora de escrever
2 Antes de iniciar a escrita, conversem sobre o problema escolhido e pensem
nas consequências ruins que ele traz à população ou ao ambiente.
3 Iniciem a carta indicando a cidade em que vocês moram e a data.
4 Remetam-se ao receptor, aquele a quem se destina a carta: a prefeitura de
sua cidade.
5 Apresentem a reclamação, descrevendo o problema. Usem argumentos
expressivos para convencer o receptor de que ele deve resolver o problema;
por exemplo, citem as consequências ruins levantadas na atividade 2.
6 Encerrem a carta usando uma frase de conclusão.
7 Assinem a carta.
Apresentação e avaliação
8 Troquem a carta com outra dupla e leiam a carta que os colegas escreveram.
9 Verifiquem se a carta dos colegas apresenta todos os elementos e se os
argumentos são bons o suficiente para o interlocutor oferecer uma solução.
e) Vocês se lembram de algum problema em sua cidade ou bairro que deveria
ser resolvido pela prefeitura? Pensem na iluminação das ruas, na coleta e
separação de lixo, na limpeza de parques e praças.
Respostas pessoais.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Carta de reclamaçãoOficina de criação
Leitura
Leia a carta de reclamação a seguir, em que um morador da cidade de
Sorocaba, no interior do estado de São Paulo, faz uma reclamação endereçada
à prefeitura na seção “Opinião do leitor” do jornal
Cruzeiro do Sul.
DO LEITOR
Iluminação Pública
09/04/2019 00:01
Há mais de dois anos o condomínio Parque Serrano, localizado na Alameda Reino
Unido 370, atrás do parque Chico Mendes, foi inaugurado; desde então várias
solicitações foram encaminhadas à prefeitura de Sorocaba com o intuito de resolver
o problema de fornecimento de energia pública para os 600 metros de rua e até o
momento dentro do governo Crespo nenhuma das solicitações foram atendidas.
Pagamos alto pelo fornecimento de energia pública e os administradores municipais
não se preocupam com a população. O percurso feito pelos moradores até o acesso
ao condomínio é bastante extenso e repleto de árvores, o que facilita a prática de atos
de vandalismo e prática de furtos.
Solicito com a máxima urgência a resolução do problema, e busco o acesso a este
meio de circulação e comunicação, já que neste governo ficou claro que as ações só
são feitas depois de vir a público a problemática.
Rogério A. Piazzi
Disponível em: <https://www.jornalcruzeiro.com.br/opiniao/do-leitor/iluminacao-publica/>.
Acesso em: 26 abr. 2019.
Vamos explorar o texto
1 Junte-se a um colega para ler a carta e conversar sobre as questões a seguir.
a) Quem é o autor dessa carta de reclamação?
b) Onde ele mora?
c) Qual é a reclamação feita por ele?
d) Na carta, o reclamante usou um bom argumento para que a prefeitura
resolvesse logo o problema. Que argumento foi esse?
O autor é Rogério A. Piazzi.
Ele é morador da cidade de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo.
Ele reclama da falta de energia pública na
rua que dá acesso ao condomínio em que mora.
“O percurso feito pelos moradores até o acesso ao condomínio é bastante extenso e
repleto de árvores, o que facilita a prática de atos de vandalismo e prática de furtos.”
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Oficina de criação: Carta
de reclamação
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será pro-
duzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escre-
ve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o supor-
te (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informa-
ções necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o tex-
to produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimo-
rá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de or-
tografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF35LP16) Identificar e repro-
duzir, em notícias, manchetes,
lides e corpo de notícias simples
para público infantil e cartas de
reclamação (revista infantil), di-
gitais ou impressos, a formatação
e diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.
(EF04LP10) Ler e compreender,
com autonomia, cartas pessoais
de reclamação, dentre outros gê-
neros do campo da vida cotidia-
na, de acordo com as convenções
do gênero carta e considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre
outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero
carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos), consi-
derando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
A carta de reclamação é usada pelo autor para conseguir algo de seu receptor.
O texto tem um tom de cobrança, e o autor precisa usar argumentos que convençam
seu receptor de que ele é o responsável pelo problema e, logo, precisa resolvê-lo. A
carta de reclamação contém os seguintes elementos: local e data, vocativo/receptor,
assunto, encerramento e assinatura.
É provável que os alunos desconheçam o significado de algumas palavras do texto.
Seria proveitoso ter exemplares de dicionário disponíveis durante a leitura.
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É comum moradores das cidades escreverem cartas de reclamação à prefeitura,
solicitando reparos ou serviços.
Na carta que você leu, o morador comenta que “várias solicitações foram
encaminhadas à prefeitura de Sorocaba com o intuito de resolver o problema”.
Você e seu colega vão escrever uma carta à prefeitura de sua cidade, reclamando
de algum serviço de que tenham se lembrado durante a conversa.
Na carta de reclamação, o emissor faz uma cobrança, e o receptor precisa ser
convencido de que é o responsável pelo problema e deve resolvê-lo.
Hora de escrever
2 Antes de iniciar a escrita, conversem sobre o problema escolhido e pensem
nas consequências ruins que ele traz à população ou ao ambiente.
3 Iniciem a carta indicando a cidade em que vocês moram e a data.
4 Remetam-se ao receptor, aquele a quem se destina a carta: a prefeitura de
sua cidade.
5 Apresentem a reclamação, descrevendo o problema. Usem argumentos
expressivos para convencer o receptor de que ele deve resolver o problema;
por exemplo, citem as consequências ruins levantadas na atividade 2.
6 Encerrem a carta usando uma frase de conclusão.
7 Assinem a carta.
Apresentação e avaliação
8 Troquem a carta com outra dupla e leiam a carta que os colegas escreveram.
9 Verifiquem se a carta dos colegas apresenta todos os elementos e se os
argumentos são bons o suficiente para o interlocutor oferecer uma solução.
e) Vocês se lembram de algum problema em sua cidade ou bairro que deveria
ser resolvido pela prefeitura? Pensem na iluminação das ruas, na coleta e
separação de lixo, na limpeza de parques e praças.
Respostas pessoais.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Carta de reclamaçãoOficina de criação
Leitura
Leia a carta de reclamação a seguir, em que um morador da cidade de
Sorocaba, no interior do estado de São Paulo, faz uma reclamação endereçada à prefeitura na seção “Opinião do leitor” do jornal
Cruzeiro do Sul.
DO LEITOR
Iluminação Pública
09/04/2019 00:01
Há mais de dois anos o condomínio Parque Serrano, localizado na Alameda Reino
Unido 370, atrás do parque Chico Mendes, foi inaugurado; desde então várias
solicitações foram encaminhadas à prefeitura de Sorocaba com o intuito de resolver
o problema de fornecimento de energia pública para os 600 metros de rua e até o
momento dentro do governo Crespo nenhuma das solicitações foram atendidas.
Pagamos alto pelo fornecimento de energia pública e os administradores municipais
não se preocupam com a população. O percurso feito pelos moradores até o acesso
ao condomínio é bastante extenso e repleto de árvores, o que facilita a prática de atos
de vandalismo e prática de furtos.
Solicito com a máxima urgência a resolução do problema, e busco o acesso a este
meio de circulação e comunicação, já que neste governo ficou claro que as ações só
são feitas depois de vir a público a problemática.
Rogério A. Piazzi
Disponível em: https://www.jornalcruzeiro.com.br/opiniao/do-leitor/iluminacao-publica/.
Acesso em: 26 abr. 2019.
Vamos explorar o texto
1 Junte-se a um colega para ler a carta e conversar sobre as questões a seguir.
a) Quem é o autor dessa carta de reclamação?
b) Onde ele mora?
c) Qual é a reclamação feita por ele?
d) Na carta, o reclamante usou um bom argumento para que a prefeitura
resolvesse logo o problema. Que argumento foi esse?
O autor é Rogério A. Piazzi.
Ele é morador da cidade de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo.
Ele reclama da falta de energia pública na
rua que dá acesso ao condomínio em que mora.
“O percurso feito pelos moradores até o acesso ao condomínio é bastante extenso e
repleto de árvores, o que facilita a prática de atos de vandalismo e prática de furtos.”
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade 2
Fique atento para acompanhar
se os alunos conseguem levantar as
consequências ruins dos problemas
apontados, e assim chegar a bons
argumentos.
Atividade 3
Oriente os alunos a escrever
os dados completos. Ofereça um
exemplo, retornando à carta en-
viada ao jornal e localizando a
cidade e a data; em seguida, diga
ou anote na lousa esta informação:
Sorocaba, 9 de abril de 2019.
Atividade 4
Volte novamente à carta lida e
pergunte aos alunos qual é, nesse
caso, o receptor da carta (o jornal
Cruzeiro do Sul, da cidade de Soro -
caba.). Então apresente a eles como
seria a remissão da carta lida: Ao
jornal Cruzeiro do Sul. No caso da
carta que vão escrever, espera-se
que eles cheguem ao receptor: À
Prefeitura de (nome da cidade),
ou Ao Sr. (nome do/a prefeito/a).
Atividade 5
Trata-se do corpo da carta e
costuma ser composto de dois ou
três parágrafos. Nas cartas de re-
clamação, apresentar o histórico
do que aconteceu é fundamental
para convencer o receptor de sua
responsabilidade na solução do
problema, devendo ser escrito no
passado.
Atividade 6
Leia com a turma o último pará-
grafo da carta lida e explique que
se trata do encerramento. Além de
marcar o fim do texto, essa parte
pode reforçar os efeitos pretendidos.
Para ser enviada, uma carta deve
ser colocada em um envelope com
os dados completos do destinatário
e do remetente: nome, endereço,
cidade e CEP. Para que a intenção
comunicativa seja cumprida, é pre-
ciso que a carta seja postada em
uma agência de correios e recebida
por um leitor real. Por isso, após a
produção da atividade, peça aos
alunos que enviem a carta à pre-
feitura ou troquem a correspon-
dência entre si, sentindo o prazer
de receber pelo carteiro uma carta
de um colega de classe.
Atividade 9
Fique atento para avaliar se os
alunos conseguiram argumentar,
mesmo que de maneira simples.
Atividade 1
Essa atividade pode ser realizada coletivamente, com o professor anotando na lousa as
respostas dos alunos. Localize com a turma o principal argumento: “o que facilita a prática
de atos de vandalismo e prática de furtos”. A afirmação sobre o alto custo do fornecimento
de energia pública também é outro argumento, que exige inferência: como o consumidor
paga um alto valor pelo serviço, deve ser bem atendido. A atividade c tem a finalidade de
fazer o levantamento de problemas que possam, em seguida, inspirar a redação de uma
carta de reclamação à prefeitura. Se possível, pense previamente em serviços na cidade
ou no bairro da escola que poderiam inspirar a carta, desse modo poderá dar sugestões à
turma. Um exemplo comum em muitas cidades é a coleta irregular/insatisfatória de lixo:
os argumentos para cobrar solução das autoridades são que lixo acumulado provoca in-
festação de insetos e pequenos animais, enchentes e até proliferação de doenças.
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CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON /
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
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Para ler mais
Calvin e Haroldo
Você vai ler uma história em quadrinhos.
a) Você já leu as histórias em quadrinhos do Calvin e Haroldo?
b) O que você sabe sobre essas personagens?
Durante a leitura, fique de olho
• Nas expressões das personagens e nas palavras em negrito.
Antes de ler
CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
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Para ler mais
Habilidades
(EF15LP04) Identificar o efeito de
sentido produzido pelo uso de
recursos expressivos gráfico-vi-
suais em textos multissemióticos.
(EF15LP14) Construir o sentido
de histórias em quadrinhos e ti-
rinhas, relacionando imagens e
palavras e interpretando recur-
sos gráficos (tipos de balões, de
letras, onomatopeias).
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apresen-
tam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da huma-
nidade.
(EF35LP21) Ler e compreender,
de forma autônoma, textos li-
terários de diferentes gêneros
e extensões, inclusive aqueles
sem ilustrações, estabelecendo
preferências por gêneros, temas,
autores.
No texto a seguir, Bill Watter-
son fala um pouco sobre seu pro-
cesso de criação das personagens
de suas histórias em quadrinhos.
“O ELENCO
Calvin: Calvin tem o nome de
um teólogo do século dezesseis
que acreditava em predestinação.
A maioria das pessoas presume
que Calvin é baseado num filho
meu, ou baseado em memórias
detalhadas da minha infância. Na
verdade, eu não tenho filhos, e eu
era uma criança bastante quieta
e obediente – quase o oposto de
Calvin. Uma das razões do per-
sonagem Calvin ser divertido de
escrever é que muitas vezes eu não
concordo com ele.
Calvin é autobiográfico no sen-
tido de que ele pensa nas mesmas
questões que eu penso, mas nisso,
Calvin reflete a minha vida adul-
ta mais do que a minha infância.
Muitas das lutas de Calvin são me-
táforas das minhas. Eu suspeito
que a maioria de nós envelhece
sem crescer, e que dentro de cada
adulto (às vezes não muito para
dentro) há um garoto mimado que quer tudo do seu jeito. Eu uso Calvin como uma válvula
de escape para a minha imaturidade, como uma maneira de me manter curioso sobre o
mundo natural, como uma maneira de ridicularizar as minhas próprias obsessões, e como
uma maneira de comentar a natureza humana. Eu não iria querer Calvin na minha casa, mas
no papel, ele me ajuda a pôr ordem na minha vida e entendê-la.
Haroldo (Hobbes, no original): Batizado com o nome de um filósofo do século de -
zessete com uma visão negativa da natureza humana, Haroldo tem a dignidade paciente e
o bom senso da maioria dos animais que eu conheci. Haroldo foi muito inspirado por um
dos nossos gatos, uma gata cinzenta chamada Sprite. Sprite não apenas forneceu o corpo
longo e as características faciais de Haroldo, ela também foi o modelo da sua personalidade.
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CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON /
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Para ler mais
Calvin e Haroldo
Você vai ler uma história em quadrinhos.
a) Você já leu as histórias em quadrinhos do Calvin e Haroldo?
b) O que você sabe sobre essas personagens?
Durante a leitura, fique de olho
• Nas expressões das personagens e nas palavras em negrito.
Antes de ler
CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
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te cria vida quando Calvin está
por perto. Nem penso em Haroldo
como o produto da imaginação de
Calvin. A natureza da realidade de
Haroldo não me interessa, e cada
história dá voltas para evitar resol-
ver a questão. Calvin vê Haroldo de
uma maneira, e todo mundo mais
vê Haroldo de outra maneira. Eu
mostro duas versões da realidade,
e cada uma faz sentido completo
para o participante que a vê. Eu
acho que é como a vida funciona.
Nenhum de nós vê o mundo exa-
tamente da mesma maneira, e eu
apenas desenho isso literalmente
na tira. Haroldo é mais a respeito
da natureza subjetiva da realidade
do que sobre bonecos criando vida.
Os pais de Calvin: Eu nunca dei
nomes aos pais de Calvin, porque
até onde concerne a tira, eles só são
importantes como a mãe e pai de
Calvin. Há rumores de que o pai de
Calvin seria um autorretrato. Todos
os meus personagens são metade
eu, então isso é verdade de algu-
mas maneiras, mas o pai de Calvin
também é parcialmente uma sátira
do meu próprio pai. […]
A mãe de Calvin é a disciplina-
dora diária, um cargo que abusa da
sua sanidade, portanto eu não acho
que nós consigamos vê-la na sua
melhor forma. Eu lamento que a tira
mostre principalmente o seu lado
impaciente, mas eu tento sugerir
outros aspectos da sua personali-
dade e interesses pelo que ela está
fazendo quando Calvin aparece.
[…]
Susie Derkins: Susie é sincera,
séria e inteligente – o tipo de garota
por quem eu me atraía na escola
e com quem acabei me casando.
“Derkins” era o apelido do beagle
da família da minha esposa. As
primeiras tiras com Susie eram
pesadas com o conflito de amor
e ódio, e levei algum tempo pra
pegar o jeito da relação de Susie
com Calvin. Eu suspeito que Cal-
vin tem uma leve paixonite por ela
que ele exprime tentando irritá-la,
mas Susie é um pouco enervada e
Ela era bem-humorada, inteligente, amistosa e entusiástica de uma maneira de chegar-de-
-fininho-e-dar-o-bote. Sprite sugeriu a ideia de Haroldo receber Calvin na porta em pleno
ar em alta velocidade.
Como a maioria dos animais dos quadrinhos, o humor vem do seu comportamento
humanoide. Haroldo fica em pé e fala, é claro, mas eu tento preservar o seu lado felino,
tanto em seu comportamento físico quanto na sua atitude. Sua reserva e tato parecem muito
felinas para mim, juntamente com seu orgulho “mal e mal” contido em não ser humano.
Como Calvin, eu muitas vezes prefiro a companhia de animais a pessoas, e Haroldo é a
minha ideia de um amigo ideal.
O assim chamado “truque” da minha tira – as duas versões de Haroldo – é às ve-
zes mal entendido. Eu não penso em Haroldo como um boneco que miraculosamen-
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Quem são as personagens dessa história em quadrinhos?
2 Qual é o assunto principal dessa história em quadrinhos?
3 No terceiro quadrinho, Calvin diz:
“Eu não sei nada sobre morcegos! Como é que querem que eu escreva um
trabalho sobre um assunto de que eu não conheço nada?! É impossível!”
a) Você concorda com ele? Por quê? Converse com os colegas.
b) O que Haroldo, o tigre, sugere a Calvin?
4 Releia estes quadrinhos.
a) Assinale as alternativas corretas.
Calvin aceitou a sugestão de Haroldo sobre a necessidade de fazer
uma pesquisa para escrever o trabalho.
Calvin foi fazer uma pesquisa para escrever o trabalho.
Calvin pediu a Susie que fizesse a pesquisa para ele.
CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON/
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
Calvin, Haroldo, Susie e a professora.
Resposta possível: Calvin tem de fazer um trabalho escolar, uma pesquisa sobre
morcegos, mas tem preguiça e inventa uma história.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam que não é impossível, que
é necessário fazer uma
pesquisa sobre o assunto.
Fazer uma pesquisa.
Explique aos alunos que Haroldo é irônico quando diz: “Imagino que pesquisa
esteja fora de questão”.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o texto
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON/
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
Biografia
Bill Watterson é o autor das histórias em quadrinhos de Calvin
e Haroldo. Nasceu em Washington, nos Estados Unidos, em
5 de julho de 1958. Em 1985, publicou sua primeira história com
essas personagens. Em 1995, Bill Watterson parou de escrever e
começou a dedicar-se à pintura.
Bill Watterson. Os dez
anos de Calvin e Haroldo.
São Paulo: Best Expressão Social
e Editora, 1996. v. 1, p. 89-92.
THE PLAIN DEALER, C.H. PETE
COPELAND/AP PHOTO/GLOW IMAGES
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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repelida pela esquisitice de Calvin.
Isso encoraja Calvin a ser ainda
mais estranho, então é uma boa
dinâmica. Nenhum deles entende
bem o que está acontecendo, o que
provavelmente é verdade na maioria
dos relacionamentos. Eu às vezes
imagino que uma tira do ponto de
vista de Susie seria interessante, e
depois de tantas tiras sobre meni-
nos, acho que uma tira sobre uma
menininha, desenhada por uma
mulher, poderia ser ótima.
Srta. Wormwood: Como al-
guns leitores adivinharam, a srta.
Wormwood foi batizada com o
nome do demônio aprendiz em
Cartas de um Diabo a seu aprendiz,
de C. S. Lewis. Eu tenho muita
simpatia pela srta. Wormwood. Nós
vemos sugestões de que ela está
esperando para se aposentar, que
ela fuma demais, e que ela toma
muitos remédios. Eu acho que ela
acredita seriamente no valor da
educação, portanto nem é preciso
dizer, ela é uma pessoa infeliz.
[…]”
WATTERSON, Bill. Os dez anos
de Calvin e Haroldo. São Paulo:
Best Expressão Social e Editora,
1996, v. 1, p. 16-21.
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Vamos estudar o texto
Compreensão
1 Quem são as personagens dessa história em quadrinhos?
2 Qual é o assunto principal dessa história em quadrinhos?
3 No terceiro quadrinho, Calvin diz:
“Eu não sei nada sobre morcegos! Como é que querem que eu escreva um
trabalho sobre um assunto de que eu não conheço nada?! É impossível!”
a) Você concorda com ele? Por quê? Converse com os colegas.
b) O que Haroldo, o tigre, sugere a Calvin?
4 Releia estes quadrinhos.
a) Assinale as alternativas corretas.
Calvin aceitou a sugestão de Haroldo sobre a necessidade de fazer
uma pesquisa para escrever o trabalho.
Calvin foi fazer uma pesquisa para escrever o trabalho.
Calvin pediu a Susie que fizesse a pesquisa para ele.
CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON/
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Calvin, Haroldo, Susie e a professora.
Resposta possível: Calvin tem de fazer um trabalho escolar, uma pesquisa sobre
morcegos, mas tem preguiça e inventa uma história.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam que não é impossível, que
é necessário fazer uma
pesquisa sobre o assunto.
Fazer uma pesquisa.
Explique aos alunos que Haroldo é irônico quando diz: “Imagino que pesquisa
esteja fora de questão”.
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Vamos estudar o texto
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON/
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Biografia
Bill Watterson é o autor das histórias em quadrinhos de Calvin
e Haroldo. Nasceu em Washington, nos Estados Unidos, em
5 de julho de 1958. Em 1985, publicou sua primeira história com
essas personagens. Em 1995, Bill Watterson parou de escrever e
começou a dedicar-se à pintura.
Bill Watterson. Os dez
anos de Calvin e Haroldo.
São Paulo: Best Expressão Social
e Editora, 1996. v. 1, p. 89-92.
THE PLAIN DEALER, C.H. PETE
COPELAND/AP PHOTO/GLOW IMAGES
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CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON/
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Nas histórias em quadrinhos, a imagem se une ao texto escrito para dar sentido ao
que está sendo contado. Os balões, os destaques nas letras, os traços e a expressão das
personagens são elementos que ajudam a construir esse sentido.
6 Como você avalia a atitude da professora no final da história? Você acha que
ela gostou do trabalho de Calvin?
Amplie seu vocabulário
7 Releia este trecho.
a) Numere a segunda coluna de acordo com as expressões de Calvin em cada
um dos quadrinhos.
1 primeiro quadrinho furioso, indignado
2 segundo quadrinho solene, cerimonioso, sério
3 quarto quadrinho chamativo, intrigante, envolvente
b) No terceiro quadrinho, o texto em destaque e as expressões dos alunos indicam o quê?
• Que elementos na imagem comprovam sua resposta?
Respostas pessoais.
Que eles estão indignados e falando alto.
O fato de estarem agitados, de boca bem aberta e de cabeça erguida. Além
disso, o texto está escrito em letras bem grandes.
Aceite outras respostas, desde que coerentes.
3
1
2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
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b) Pela expressão de Calvin no último quadrinho, você acha que Susie
atendeu o pedido dele? Por quê?
c) Segundo Calvin, o que é importante em uma pesquisa?
• Você concorda com ele?
5 Observe os quadrinhos a seguir e responda às questões.
a) Calvin fez a pesquisa para escrever o texto?
• Sublinhe no texto a fala que confirma sua resposta.
b) O que, segundo ele, é preciso acrescentar para o trabalho ficar pronto?
c) Leia novamente o texto abaixo. Depois, assinale as alternativas corretas.
“E depois, eu tenho uma arma secreta que vai me garantir uma nota boa!
Nenhuma professora pode resistir a isto!”
As histórias em quadrinhos costumam destacar palavras a fim de dar expressividade à fala da personagem.
• As palavras estão em destaque porque:
Calvin quer criar um clima de suspense.
Calvin quer dar destaque ao que está falando.
Não. Calvin está com cara de bravo, de desapontado.
Fazer cópias de todas as informações que achar interessantes e sublinhar as
partes importantes.
X
Não, Calvin inventou uma história.
Uma introdução, algumas ilustrações e uma conclusão.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concordem com Calvin.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
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Nas histórias em quadrinhos, a imagem se une ao texto escrito para dar sentido ao
que está sendo contado. Os balões, os destaques nas letras, os traços e a expressão das
personagens são elementos que ajudam a construir esse sentido.
6 Como você avalia a atitude da professora no final da história? Você acha que
ela gostou do trabalho de Calvin?
Amplie seu vocabulário
7 Releia este trecho.
a) Numere a segunda coluna de acordo com as expressões de Calvin em cada
um dos quadrinhos.
1 primeiro quadrinho furioso, indignado
2 segundo quadrinho solene, cerimonioso, sério
3 quarto quadrinho chamativo, intrigante, envolvente
b) No terceiro quadrinho, o texto em destaque e as expressões dos alunos indicam o quê?
• Que elementos na imagem comprovam sua resposta?
Respostas pessoais.
Que eles estão indignados e falando alto.
O fato de estarem agitados, de boca bem aberta e de cabeça erguida. Além
disso, o texto está escrito em letras bem grandes.
Aceite outras respostas, desde que coerentes.
3
1
2
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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CALVIN E HAROLDO Bill Watterson
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1989 WATTERSON/
DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
b) Pela expressão de Calvin no último quadrinho, você acha que Susie
atendeu o pedido dele? Por quê?
c) Segundo Calvin, o que é importante em uma pesquisa?
• Você concorda com ele?
5 Observe os quadrinhos a seguir e responda às questões.
a) Calvin fez a pesquisa para escrever o texto?
• Sublinhe no texto a fala que confirma sua resposta.
b) O que, segundo ele, é preciso acrescentar para o trabalho ficar pronto?
c) Leia novamente o texto abaixo. Depois, assinale as alternativas corretas.
“E depois, eu tenho uma arma secreta que vai me garantir uma nota boa!
Nenhuma professora pode resistir a isto!”
As histórias em quadrinhos costumam destacar palavras a fim de dar expressividade à fala da personagem.
• As palavras estão em destaque porque:
Calvin quer criar um clima de suspense.
Calvin quer dar destaque ao que está falando.
Não. Calvin está com cara de bravo, de desapontado.
Fazer cópias de todas as informações que achar interessantes e sublinhar as
partes importantes.
X
Não, Calvin inventou uma história.
Uma introdução, algumas ilustrações e uma conclusão.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concordem com Calvin.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Brinquedos e brincadeirasE por
falar em...
Vlog
Você já ouviu falar em vlog? Já assistiu a algum? Leia o texto para ter mais
informações.
Entenda o que é um vlog
15 abr 2013 | Por Jornalismo Júnior
Vlog, ou vídeo blog, é, como o nome sugere, um blog em formato de vídeo. O
conteúdo deixou de ser apenas a palavra escrita, o texto, e migrou para os meios
audiovisuais. Os vídeos produzidos são hospedados em sites como o youtube.com e o
usuário fica livre para acessar o conteúdo online, em dias e horários de sua preferência.
A flexibilidade é um dos maiores atrativos para o público, assim como os temas mais
diversos que os vlogs podem oferecer.
[...]
Disponível em: <http://jornalismojunior.com.br/entenda-o-
que-e-um-vlog/>. Acesso em: 22 abr. 2019.
Existem vlogs sobre vários assuntos, e a atividade de vocês será criar dois vlogs:
um sobre uma brincadeira brasileira e outro sobre um brinquedo de outro país.
O professor vai organizar a turma em dois grupos, e cada grupo escolhe um dos vlogs.
Planejamento
1 Cada grupo deve seguir as orientações dadas a seguir para a criação de seu vlog.
Vlog 1: Brincadeira brasileira
• Em casa, cada aluno do grupo faz uma pesquisa sobre uma brincadeira típica
de alguma região do Brasil.
a) Procurem compreender bem como se realiza a brincadeira, para explicá-la
corretamente aos colegas e, depois, no vídeo.
b) Depois, na classe, cada um explica a brincadeira para os(as) colegas do grupo.
c) Em seguida, o grupo escolhe uma das brincadeiras para gravar o vlog.
Lembrem-se de, no vídeo, informar a região do Brasil de onde é a brincadeira.
d) Assistam ao vídeo “Brincadeiras de festa junina”, do vlog da Dorô, para se
inspirar na hora de explicar a brincadeira do grupo:
<https://www.youtube.com/watch?v=gOqrwLXmvQA>.
Glossário
• Blog: página online,
atualizada com frequência,
que apresenta textos diversos.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
REPRODUÇÃO
BIANCA GRUENEBERG/
SHUTTERSTOCK
PATRYK KOSMIDER/
SHUTTERSTOCK
Terminações -ês e -esa
1 Observe esta capa de livro.
a) A palavra francesa que aparece no título é um:
substantivo. adjetivo.
b) Essa palavra indica:
título de nobreza. lugar de origem.
2 Leia a frase.
A baronesa chegou.
a) A palavra baronesa é um:
substantivo. adjetivo.
b) Essa palavra indica:
título de nobreza. lugar de origem.
São substantivos as palavras terminadas em -ês ou -esa que indicam títulos de
nobreza. Exemplos: marquês, marquesa.
São adjetivos as palavras terminadas em -ês ou -esa que indicam lugar de
origem. Exemplos: escocês, escocesa.
3 Escreva o feminino das palavras a seguir.
Este cachorro é
originário da França.
Ele é um buldogue
.
Este cachorro é originário da Inglaterra. Ele é um galgo
.
a) duque:
b) irlandês:
c) chinês:
d) marquês:
e) dinamarquês:
f) português:
g) tailandês:
h) príncipe:
4 Complete as legendas substituindo as palavras destacadas por um adjetivo.
duquesa
irlandesa
chinesa
marquesa
dinamarquesa
portuguesa
tailandesa
princesa
francêsinglês
X
X
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua:
Terminações -ês e -esa
Habilidade
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
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Brinquedos e brincadeirasE por
falar em...
Vlog
Você já ouviu falar em vlog? Já assistiu a algum? Leia o texto para ter mais
informações.
Entenda o que é um vlog
15 abr 2013 | Por Jornalismo Júnior
Vlog, ou vídeo blog, é, como o nome sugere, um blog em formato de vídeo. O
conteúdo deixou de ser apenas a palavra escrita, o texto, e migrou para os meios
audiovisuais. Os vídeos produzidos são hospedados em sites como o youtube.com e o
usuário fica livre para acessar o conteúdo online, em dias e horários de sua preferência.
A flexibilidade é um dos maiores atrativos para o público, assim como os temas mais
diversos que os vlogs podem oferecer.
[...]
Disponível em: <http://jornalismojunior.com.br/entenda-o-
que-e-um-vlog/>. Acesso em: 22 abr. 2019.
Existem vlogs sobre vários assuntos, e a atividade de vocês será criar dois vlogs:
um sobre uma brincadeira brasileira e outro sobre um brinquedo de outro país.
O professor vai organizar a turma em dois grupos, e cada grupo escolhe um dos vlogs.
Planejamento
1 Cada grupo deve seguir as orientações dadas a seguir para a criação de seu vlog.
Vlog 1: Brincadeira brasileira
• Em casa, cada aluno do grupo faz uma pesquisa sobre uma brincadeira típica
de alguma região do Brasil.
a) Procurem compreender bem como se realiza a brincadeira, para explicá-la
corretamente aos colegas e, depois, no vídeo.
b) Depois, na classe, cada um explica a brincadeira para os(as) colegas do grupo.
c) Em seguida, o grupo escolhe uma das brincadeiras para gravar o vlog.
Lembrem-se de, no vídeo, informar a região do Brasil de onde é a brincadeira.
d) Assistam ao vídeo “Brincadeiras de festa junina”, do vlog da Dorô, para se
inspirar na hora de explicar a brincadeira do grupo:
<https://www.youtube.com/watch?v=gOqrwLXmvQA>.
Glossário
• Blog: página online,
atualizada com frequência,
que apresenta textos diversos.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
REPRODUÇÃO
BIANCA GRUENEBERG/
SHUTTERSTOCK
PATRYK KOSMIDER/
SHUTTERSTOCK
Terminações -ês e -esa
1 Observe esta capa de livro.
a) A palavra francesa que aparece no título é um:
substantivo. adjetivo.
b) Essa palavra indica:
título de nobreza. lugar de origem.
2 Leia a frase.
A baronesa chegou.
a) A palavra baronesa é um:
substantivo. adjetivo.
b) Essa palavra indica:
título de nobreza. lugar de origem.
São substantivos as palavras terminadas em -ês ou -esa que indicam títulos de
nobreza. Exemplos: marquês, marquesa.
São adjetivos as palavras terminadas em -ês ou -esa que indicam lugar de
origem. Exemplos: escocês, escocesa.
3 Escreva o feminino das palavras a seguir.
Este cachorro é
originário da França.
Ele é um buldogue
.
Este cachorro
é originário
da Inglaterra.
Ele é um galgo
.
a) duque:
b) irlandês:
c) chinês:
d) marquês:
e) dinamarquês:
f) português:
g) tailandês:
h) príncipe:
4 Complete as legendas substituindo as palavras destacadas por um adjetivo.
duquesa
irlandesa
chinesa
marquesa
dinamarquesa
portuguesa
tailandesa
princesa
francêsinglês
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E por falar em...
Brincadeiras de outras
cidades, outros países
Habilidades
(EF15LP09) Expressar-se em situações
de intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser compreen-
dido pelo interlocutor e usando a
palavra com tom de voz audível,
boa articulação e ritmo adequado.
(EF04LP12) Assistir, em vídeo di-
gital, a programa infantil com
instruções de montagem, de jo-
gos e brincadeiras e, a partir dele,
planejar e produzir tutoriais em
áudio ou vídeo.
(EF05LP13) Assistir, em vídeo di-
gital, a postagem de vlog infantil
de críticas de brinquedos e livros
de literatura infantil e, a partir
dele, planejar e produzir resenhas
digitais em áudio ou vídeo.
Comece a aula conversando com
os alunos sobre vlogs. Pergunte se
eles já assistiram a algum desses
vídeos, permitindo que descrevam
algum deles. No planejamento está
prevista a apresentação de vlogs que
você pode pedir à turma que
os assista previamente.
Planejamento
1. Oriente a pesquisa de acordo
com o perfil da turma. Divida a
classe em dois grupos, para que
os vlogs 1 e 2 sejam produzidos
simultaneamente. Cada grupo
pode ser dividido em outros
grupos, desse modo haverá
mais produções e cada aluno
terá que contribuir mais nas
tarefas. Estabeleça um prazo
para a entrega das pesquisas
e a posterior reunião de cada
grupo ou subgrupo para a apre-
sentação dos dados de pesqui-
sa e escolha da brincadeira/do
brinquedo que vai compor o
vlog a ser produzido. Explique
a distinção entre as duas tarefas:
o vlog 1 deverá apresentar uma
brincadeira de alguma região
brasileira e o modo de brincar,
enquanto o vlog 2 deverá apre-
sentar uma resenha, que deverá
conter uma apresentação do
brinquedo e do modo de brincar
e também uma análise crítica
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MILOSLUZ/ISTOCKPHOTO/
GETTY IMAGES
COMSTOCK/STOCKBYTE/
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JOHN M LUND PHOTOGRAPHY INC/DIGITAL VISION/GETTY IMAGES
b) O professor vai fazer a gravação com o celular ou algum outro dispositivo de
gravação de vídeos. Colaborem para que tudo corra bem.
c) O local de gravação deve ser o mais silencioso possível e ter boa iluminação.
d) No dia da gravação, todos os alunos do grupo devem estar presentes.
Apresentação
4 Na data combinada com o professor, os grupos
apresentam o vídeo gravado para toda a turma.
• Depois da apresentação, os grupos avaliam
o vídeo um do outro.
Avaliação
5 Após a apresentação dos vídeos e análise dos
colegas, cada grupo faz em classe a avaliação do próprio vídeo
a) O vídeo que produzimos apresentou as infomações mais importantes da pesquisa?
b) Ficou claro para quem assiste ao vídeo como é a brincadeira ou o brinquedo?
c) Os colegas do outro grupo apreciaram a nossa apresentação? Deram alguma sugestão de melhoria?
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vlog 2: Resenha de brinquedo
Resenha é uma breve análise crítica de algum produto, como livro, filme,
brinquedo etc.
• Em casa, cada aluno do grupo faz uma pesquisa sobre um brinquedo
com que as crianças de outros países costumam brincar, como ioiô,
bambolê, cavalinho de pau, peteca, pipa, cinco marias.
a) Será preciso conhecer bem como é o brinquedo e como as crianças
brincam com ele, para explicar corretamente aos colegas e, depois,
no vídeo.
b) Descreva o brinquedo e o modo de se brincar com ele para os colegas
do grupo.
c) Em seguida, o grupo escolhe um dos brinquedos para apresentar
a resenha no vlog. Lembrem-se de contar no vídeo de onde é o
brinquedo.
d) Assistam ao vídeo “Profissional ensina técnicas para jogar pião”
para se inspirar na hora de falar sobre o brinquedo escolhido pelo
grupo: <https://www.acidadeon.com/onplay/VID,0,56269,Profissional
+ensina+tecnicas+para+jogar+piao.aspx>.
e) Além de apresentar o brinquedo, é preciso citar os pontos positivos e
eventuais pontos negativos do brinquedo, considerando que se trata de
uma análise crítica do produto.
2 Cada grupo escreve um pequeno texto que o(s) apresentador(es)
poderá(ão) seguir e, se necessário, consultar durante a gravação. Deve apresentar orientações curtas, lembrando os principais pontos que serão abordados.
3 Cada grupo grava o seu vídeo, mostrando o resultado do trabalho
realizado em equipe.
a) Escolham um ou mais participantes do grupo para apresentar o trabalho na hora de gravar o vídeo. Os outros se ocupam de outras tarefas, como montar o cenário, definir e providenciar os objetos necessários para compor a cena e escolher o figurino.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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do brinquedo — por exemplo,
os alunos podem dizer se é um
brinquedo seguro, se contribui
para o desenvolvimento de ha-
bilidades físicas, intelectuais ou
motoras, se o seu uso promove
integração, se é fácil de encon-
trar etc. Explique que uma rese-
nha tem o objetivo de fornecer
ao leitor/consumidor elementos
que contribuam para a aquisi-
ção ou adoção do produto. Os
vlogs sugeridos no livro para que
os alunos assistam são apenas
exemplos; você pode buscar ou-
tros vídeos que possam ser mais
adequados de acordo com o
desenvolvimento da atividade.
2. Reforce que o registro por escri-
to das informações pesquisadas
e escolhidas para compor o vlog
ajudará na organização do que
será apresentado, de maneira
que aqueles que assistirem ao
vídeo compreendam a mensa-
gem e não fiquem com dúvidas.
3. Aproveite esse momento para
estabelecer outras regras que
julgar importantes na ativida-
de. Para a gravação do vídeo,
a proposta é que seja realizada
com um aparelho celular. Outra
opção é contar com o professor
de informática para a gravação,
ou até mesmo um aluno que já
esteja habituado a gravar vídeos.
Os vlogs têm tempo de duração
muito curto, e você pode esta-
belecer uma duração máxima
de até 3 ou 4 minutos.
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b) O professor vai fazer a gravação com o celular ou algum outro dispositivo de
gravação de vídeos. Colaborem para que tudo corra bem.
c) O local de gravação deve ser o mais silencioso possível e ter boa iluminação.
d) No dia da gravação, todos os alunos do grupo devem estar presentes.
Apresentação
4 Na data combinada com o professor, os grupos
apresentam o vídeo gravado para toda a turma.
• Depois da apresentação, os grupos avaliam
o vídeo um do outro.
Avaliação
5 Após a apresentação dos vídeos e análise dos
colegas, cada grupo faz em classe a avaliação do próprio vídeo.
a) O vídeo que produzimos apresentou as infomações mais importantes da pesquisa?
b) Ficou claro para quem assiste ao vídeo como é a brincadeira ou o brinquedo?
c) Os colegas do outro grupo apreciaram a nossa apresentação? Deram alguma sugestão de melhoria?
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vlog 2: Resenha de brinquedo
Resenha é uma breve análise crítica de algum produto, como livro, filme,
brinquedo etc.
• Em casa, cada aluno do grupo faz uma pesquisa sobre um brinquedo com que as crianças de outros países costumam brincar, como ioiô, bambolê, cavalinho de pau, peteca, pipa, cinco marias.
a) Será preciso conhecer bem como é o brinquedo e como as crianças brincam com ele, para explicar corretamente aos colegas e, depois,
no vídeo.
b) Descreva o brinquedo e o modo de se brincar com ele para os colegas do grupo.
c) Em seguida, o grupo escolhe um dos brinquedos para apresentar a resenha no vlog. Lembrem-se de contar no vídeo de onde é o brinquedo.
d) Assistam ao vídeo “Profissional ensina técnicas para jogar pião”
para se inspirar na hora de falar sobre o brinquedo escolhido pelo grupo: <https://www.acidadeon.com/onplay/VID,0,56269,Profissional+ensina+tecnicas+para+jogar+piao.aspx>.
e) Além de apresentar o brinquedo, é preciso citar os pontos positivos e eventuais pontos negativos do brinquedo, considerando que se trata de uma análise crítica do produto.
2 Cada grupo escreve um pequeno texto que o(s) apresentador(es)
poderá(ão) seguir e, se necessário, consultar durante a gravação. Deve apresentar orientações curtas, lembrando os principais pontos que serão abordados.
3 Cada grupo grava o seu vídeo, mostrando o resultado do trabalho
realizado em equipe.
a) Escolham um ou mais participantes do grupo para apresentar o trabalho na hora de gravar o vídeo. Os outros se ocupam de outras tarefas, como montar o cenário, definir e providenciar os objetos necessários para compor a cena e escolher o figurino.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Apresentação
Avalie opções de apresentação
dos vlogs de acordo com as condi-
ções da escola.
Avaliação
Pode ser feita uma avaliação
formal dos vídeos, com a reali-
zação de um concurso de vlogs
da classe/ da escola. A atividade
pode se tornar um projeto que
contará com premiação para os
primeiros colocados, envolvendo
professores de outras áreas e até
mesmo jovens vlogueiros.
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202202
O pessoal dependia da chuva para ter
mais água para beber. Se  havia sorte,
podia-se pescar. O maior problema, no
entanto, era que, em seis semanas de
viagem, a falta de vitamina C, presente em
alimentos frescos, como laranja e limão,
produzia o escorbuto, uma doença que
começa atingindo as gengivas e pode até
mesmo matar. [...]
Ciência Hoje das Crianças, ano 5,
n. 26, fev./mar. 1992.
TEL COELHO
• O que você achou das condições de viagem dos marinheiros de antigamente?
• Se você vivesse naquela época, teria coragem de embarcar numa aventura marítima
como essa?
• Que tipos de navio são estes? Relacione as legendas do quadro às imagens abaixo.
A. O OOCL Antwerp é um navio de carga que faz a rota China-Europa. Tem
280 metros e apenas oito anos!
B. O submarino Sinbad leva turistas para conhecer recifes de coral no Mar Vermelho
(Egito-África).
C. Navio de turismo, no Porto de Salvador, na Bahia (Brasil).
Expressão oral
Desafio
NORBERT PROBST/
IMAGEBROKER/EASYPIX
DBIMAGES/ALAMY/
FOTOARENA
HOLGER WEITZEL/IMAGEBROKER/EASYPIX
castelo da proa
proa
convés
popa
Respostas pessoais.
B
C
A
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
203
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Cenário de aventuras emocionantes, fonte inesgotável de vida,
o mar é parte da história do mundo. Os piratas de antigamente e
os pescadores de todos os tempos fizeram do oceano o próprio lar.
E para você, que importância tem o mar? Sua cidade
é perto do mar? Você conhece o mar? Gosta dele?
Nos séculos XV, XVI e XVII, a vida a bordo de um navio
era um horror. Dizem até que os marinheiros que viajavam com Cristóvão Colombo exigiram a volta para a Europa um dia antes de chegarem à América. [...]
Não sabemos se isso é verdade ou se é apenas para
tornar a descoberta mais emocionante. Mas o fato é que eram vários homens em uma caravela pequena, de pouco mais de vinte e um metros, disputando lugar com os ratos, as baratas e os piolhos.
Não havia quartos, e quando fazia tempo bom todos
dormiam no convés para evitar o calor fedorento do porão. Quando fazia mau tempo, dormiam entre os conveses ou no castelo da proa. Muitas vezes passavam dias encharcados pela chuva. [...]
A tripulação não tinha segurança da quantidade de
comida a bordo, porque, naquela época, não se sabia o tempo que se iria passar no mar. E, em pleno século XV, é claro que não havia geladeira. [...]
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Que curioso!
Glossário
• Caravela: tipo antigo
de embarcação
usada na época dos
descobrimentos.
• Convés: piso ou
pavimento externo dos
navios. Plural: conveses.
• Castelo da proa:
construção mais à
frente do navio.
Aventuras e
desventuras no mar 9
UNIDADE
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
202
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UNIDADE 9: Aventuras e
desventuras no mar
• Conhecer e compreender o
gênero narrativa de aventura.
• Produzir notícia.

Refletir sobre o mar e seus
recursos.

Produzir um poema concreto.
• Identificar e utilizar alguns
recursos linguísticos ao es-
crever um texto.

Conhecer os diferentes sig-
nificados de palavras a de-
pender do contexto.

Aprender as regras de con-
cordância nominal.

Aprender o uso dos sufixos
-isar e -izar.

Realizar uma leitura dramá-
tica.

Elaborar cartazes para uma
campanha de conscientiza-
ção para alertar sobre a po-
luição no mar.

Saber trabalhar em grupo
com respeito e colaboração.
Objetivos
Habilidade
(EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP11) Reconhecer caracterís-
ticas da conversação espontânea
presencial, respeitando os turnos
de fala, selecionando e utilizan-
do, durante a conversação, for-
mas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição
do interlocutor.
202-227-PITP4-GE-U09-G19-GUIA-EDITAL.indd 202 10/24/19 10:37 AM

203203
O pessoal dependia da chuva para ter
mais água para beber. Se  havia sorte,
podia-se pescar. O maior problema, no
entanto, era que, em seis semanas de
viagem, a falta de vitamina C, presente em
alimentos frescos, como laranja e limão,
produzia o escorbuto, uma doença que
começa atingindo as gengivas e pode até
mesmo matar. [...]
Ciência Hoje das Crianças, ano 5,
n. 26, fev./mar. 1992.
TEL COELHO
• O que você achou das condições de viagem dos marinheiros de antigamente?
• Se você vivesse naquela época, teria coragem de embarcar numa aventura marítima
como essa?
• Que tipos de navio são estes? Relacione as legendas do quadro às imagens abaixo.
A. O OOCL Antwerp é um navio de carga que faz a rota China-Europa. Tem
280 metros e apenas oito anos!
B. O submarino Sinbad leva turistas para conhecer recifes de coral no Mar Vermelho
(Egito-África).
C. Navio de turismo, no Porto de Salvador, na Bahia (Brasil).
Expressão oral
Desafio
NORBERT PROBST/
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DBIMAGES/ALAMY/
FOTOARENA
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castelo da proa
proa
convés
popa
Respostas pessoais.
B
C
A
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Cenário de aventuras emocionantes, fonte inesgotável de vida,
o mar é parte da história do mundo. Os piratas de antigamente e
os pescadores de todos os tempos fizeram do oceano o próprio lar.
E para você, que importância tem o mar? Sua cidade
é perto do mar? Você conhece o mar? Gosta dele?
Nos séculos XV, XVI e XVII, a vida a bordo de um navio
era um horror. Dizem até que os marinheiros que viajavam
com Cristóvão Colombo exigiram a volta para a Europa
um dia antes de chegarem à América. [...]
Não sabemos se isso é verdade ou se é apenas para
tornar a descoberta mais emocionante. Mas o fato é que
eram vários homens em uma caravela pequena, de pouco
mais de vinte e um metros, disputando lugar com os ratos,
as baratas e os piolhos.
Não havia quartos, e quando fazia tempo bom todos
dormiam no convés para evitar o calor fedorento do
porão. Quando fazia mau tempo, dormiam entre os
conveses ou no castelo da proa. Muitas vezes passavam
dias encharcados pela chuva. [...]
A tripulação não tinha segurança da quantidade de
comida a bordo, porque, naquela época, não se sabia
o tempo que se iria passar no mar. E, em pleno
século XV, é claro que não havia geladeira. [...]
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Que curioso!
Glossário
• Caravela: tipo antigo
de embarcação
usada na época dos
descobrimentos.
• Convés: piso ou
pavimento externo dos
navios. Plural: conveses.
• Castelo da proa:
construção mais à
frente do navio.
Aventuras e
desventuras no mar 9
UNIDADE
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Expressão oral
Para introduzir a unidade, peça
aos alunos que respondam à se-
gunda questão com uma ativi-
dade prática: que tal a turma
montar malas, com sugestões
para a bagagem de um marinhei-
ro dos dias de hoje? O material
pode ser improvisado, em caixas
encapadas ou com desenhos que
lembrem malas verdadeiras. O
importante é ir das palavras à
ação e mostrar essa bagagem.
Monte uma exposição e convide
outras turmas para uma visita.
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204204
Ned encheu sua rede com os melhores espécimes que conseguiu encontrar, mas o
capitão continuou andando, conduzindo-nos para profundezas cada vez maiores.
Finalmente chegamos a uma gruta sombria. Assim que meus olhos se acostumaram
com a escuridão, vi uma coisa espantosa: uma ostra gigantesca. Nemo abriu a
concha com o punhal e nos revelou uma pérola do tamanho de um coco! Estendi
a mão para tocá-la, mas ele me impediu com um gesto e fechou a concha.
Compreendi que pretendia deixá-la crescer ainda mais, ano após ano.
Ao voltarmos para o submarino, o capitão abruptamente nos fez sinal para nos
escondermos atrás de umas pedras. Um grande vulto escuro passou por cima de
minha cabeça e tocou o fundo mar. A princípio pensei que se tratasse de um
tubarão, mas logo percebi que era um homem, um pescador de pérolas indiano,
carregado rapidamente até ali pela pedra amarrada a seus pés.
Durante alguns minutos observamos o trabalho dele. Quando nos preparávamos
para deixar o esconderijo, ele se mostrou repentinamente apavorado e tentou subir à
tona. Olhei ao redor e vi o que o assustava: um tubarão imenso, com a
enorme boca escancarada. O pescador de pérolas conseguiu se desviar
no último segundo. O peixe errou o bote, mas o golpeou com a cauda,
derrubando-o. Nemo imediatamente sacou o punhal e o enterrou
no flanco da fera.
TEL COELHO
Glossário
• Espécimes: amostras, modelos; indivíduos que representam
uma família ou grupo.
• Abruptamente: de repente, repentinamente.
• Flanco: lado, lateral.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler
No Oceano Índico
Desembarcamos num banco de areia e mergulhamos atrás de Nemo. O sol
iluminava a água com tamanha intensidade que até os mínimos objetos eram
perfeitamente visíveis. Cardumes coloridos fugiam de nós como aves assustadas.
Depois de caminhar alguns quilômetros, chegamos ao grande pesqueiro de pérolas.
Milhões de ostras nos rodeavam! Era uma mina inesgotável.
TEL COELHO
Você vai ler agora uma narrativa de aventura. Os valentes heróis dessa
história enfrentam e superam muitos perigos!
• Imagine uma viagem ao fundo do mar! Que aventuras você viveria por lá?
Que seres encontraria? Que perigos enfrentaria?
Durante a leitura, fique de olho
• O texto que você vai ler foi extraído de um clássico da literatura universal
escrito por Júlio Verne, no século XIX, e conta a história do capitão Nemo,
que, decidindo cortar todos os laços com a humanidade, constrói um
submarino incrível, o Nautilus, onde vive. Um dia, ele salva de um naufrágio
o capitão Aronnax (o narrador da história) e Ned Land (um famoso arpoador)
Acompanhe uma das muitas aventuras que eles viveram juntos!
Antes de ler
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Para ler
Habilidades
(EF15LP01) Identificar a função
social de textos que circulam em
campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e
nas mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expecta-
tivas em relação ao texto que vai
ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da fun-
ção social do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios
sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero,
o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências tex-
tuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando an-
tecipações e inferências realiza-
das antes e durante a leitura de
textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF35LP01) Ler e compreender,
silenciosamente e, em seguida,
em voz alta, com autonomia e
fluência, textos curtos com nível
de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações
implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de
palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no
contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações
entre partes de um texto, identi-
ficando substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem
para a continuidade do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar,
com o apoio do professor, in-
formações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais,
em textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
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Ned encheu sua rede com os melhores espécimes que conseguiu encontrar, mas o
capitão continuou andando, conduzindo-nos para profundezas cada vez maiores.
Finalmente chegamos a uma gruta sombria. Assim que meus olhos se acostumaram
com a escuridão, vi uma coisa espantosa: uma ostra gigantesca. Nemo abriu a
concha com o punhal e nos revelou uma pérola do tamanho de um coco! Estendi
a mão para tocá-la, mas ele me impediu com um gesto e fechou a concha.
Compreendi que pretendia deixá-la crescer ainda mais, ano após ano.
Ao voltarmos para o submarino, o capitão abruptamente nos fez sinal para nos
escondermos atrás de umas pedras. Um grande vulto escuro passou por cima de
minha cabeça e tocou o fundo mar. A princípio pensei que se tratasse de um
tubarão, mas logo percebi que era um homem, um pescador de pérolas indiano,
carregado rapidamente até ali pela pedra amarrada a seus pés.
Durante alguns minutos observamos o trabalho dele. Quando nos preparávamos
para deixar o esconderijo, ele se mostrou repentinamente apavorado e tentou subir à
tona. Olhei ao redor e vi o que o assustava: um tubarão imenso, com a
enorme boca escancarada. O pescador de pérolas conseguiu se desviar
no último segundo. O peixe errou o bote, mas o golpeou com a cauda,
derrubando-o. Nemo imediatamente sacou o punhal e o enterrou
no flanco da fera.
TEL COELHO
Glossário
• Espécimes: amostras, modelos; indivíduos que representam
uma família ou grupo.
• Abruptamente: de repente, repentinamente.
• Flanco: lado, lateral.
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Para ler
No Oceano Índico
Desembarcamos num banco de areia e mergulhamos atrás de Nemo. O sol
iluminava a água com tamanha intensidade que até os mínimos objetos eram
perfeitamente visíveis. Cardumes coloridos fugiam de nós como aves assustadas.
Depois de caminhar alguns quilômetros, chegamos ao grande pesqueiro de pérolas.
Milhões de ostras nos rodeavam! Era uma mina inesgotável.
TEL COELHO
Você vai ler agora uma narrativa de aventura. Os valentes heróis dessa
história enfrentam e superam muitos perigos!
• Imagine uma viagem ao fundo do mar! Que aventuras você viveria por lá?
Que seres encontraria? Que perigos enfrentaria?
Durante a leitura, fique de olho
• O texto que você vai ler foi extraído de um clássico da literatura universal
escrito por Júlio Verne, no século XIX, e conta a história do capitão Nemo,
que, decidindo cortar todos os laços com a humanidade, constrói um
submarino incrível, o Nautilus, onde vive. Um dia, ele salva de um naufrágio
o capitão Aronnax (o narrador da história) e Ned Land (um famoso arpoador)
Acompanhe uma das muitas aventuras que eles viveram juntos!
Antes de ler
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Vinte mil léguas submarinas é
um clássico de Júlio Verne. Muitas
obras dialogam com esse texto,
como o filme A Liga Extraordiná -
ria (Fox Filmes, 2003, direção de
Stephen Norrington), por exem-
plo, que recupera a figura desse
solitário aventureiro, o capitão
Nemo. É importante destacar a
relação de intertextualidade en-
tre as obras literárias, valorizando
e reconhecendo a importância
do trabalho de ser escritor, re-
fletindo os valores de uma época
e perpetuando sua história por
meio de sua obra. As atividades
de compreensão textual desta-
cam as características do gênero
textual narrativa de aventura,
em que essa obra se insere. Dê
destaque à reação que esse tipo
de texto pretende provocar no
leitor: suspense, sentimento de
medo, expectativa. Mostre aos
alunos que, no enredo, é impor-
tante dar pequenos sustos no
leitor, aumentando suas expec-
tativas a cada susto até que ele
enfrente uma sensação de medo
verdadeiro.
Peça-lhes que relatem quais
foram os momentos da trama
em que eles se sentiram mais
assustados.
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206206
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A história que você leu é uma narrativa de aventura.
a) Onde se passa a história?
b) Que personagens participam dessa aventura?
c) Por quais lugares os aventureiros passaram?
2 O capitão Nemo guiava a expedição. Os outros sabiam qual era o destino?
Explique.
3 Sublinhe, no quinto parágrafo do texto, o trecho em que se anuncia o conflito
da narrativa.
4 O fato de o narrador também participar da narrativa aumenta a expectativa
por aventura e suspense. Sublinhe, no sexto parágrafo do texto, o trecho em
que o narrador manifesta seu sentimento diante do perigo.
5 Qual foi o momento de maior expectativa na narração do ataque do tubarão?
6 Justifique a resposta de Ned (“Eu lhe devia isso”) diante do agradecimento
de Nemo.
7 Se você fosse Ned Land, teria feito o mesmo? Conte para os colegas.
No fundo do Oceano Índico.
Não, pois, julgando que o pesqueiro seria o destino final da expedição, Ned parou
ali e pegou o maior número possível de ostras que encontrou, mas Nemo continuou
indo mais fundo na direção de uma gruta.
O ponto de partida foi um banco de areia onde desembarcaram; o primeiro local
de parada foi um grande pesqueiro de pérolas; finalmente, chegaram a uma gruta
sombria.
O arpoador Ned Land, o capitão Nemo, o capitão Aronnax (narrador da história) e
o pescador de pérolas indiano.
Nemo salvara Aronnax e Ned de um naufrágio; então, segundo o arpoador, nada
mais natural que ele retribuísse o gesto, matando o tubarão e salvando, assim, a
vida do capitão Nemo.
Resposta pessoal.
O momento em que ele ataca e Nemo cai.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o textoGelado de medo, percebi que ele se preparava
para enfrentar o tubarão cara a cara. O  monstro
parecia rugir; o sangue que lhe escorria do flanco
tingia a água de vermelho. O capitão o agarrou por
uma das barbatanas e tentou perfurar seu coração.
De repente Nemo caiu. O tubarão se voltou contra
ele, as mandíbulas prontas para despedaçá-lo.
Então, rápido como o pensamento, Ned saltou
sobre o peixe e lhe cravou o arpão no coração.
O monstro se debateu terrivelmente, em 
convulsões, agonizando.
Sem perda de tempo Nemo carregou o pescador
até seu barco e lhe deu um punhado de pérolas.
Depois se dirigiu para o escaler, ordenando com
um gesto que o seguíssemos. Assim que tiramos
os escafandros, ele se virou para Ned e lhe disse:
“Obrigado, mestre Land”.
“Eu lhe devia isso”, o arpoador respondeu,
voltando-lhe as costas.
[...]
Júlio Verne. 20.000 léguas submarinas.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.
TEL COELHO
Glossário
• Escaler: pequena embarcação, tipo de barco.
• Escafandros: trajes de mergulho equipados com aparelho para respirar
embaixo da água.
• Arpoador: pessoa que manipula o arpão de pesca ou caça.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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207207
Vamos estudar o texto
Compreensão
1 A história que você leu é uma narrativa de aventura.
a) Onde se passa a história?
b) Que personagens participam dessa aventura?
c) Por quais lugares os aventureiros passaram?
2 O capitão Nemo guiava a expedição. Os outros sabiam qual era o destino?
Explique.
3 Sublinhe, no quinto parágrafo do texto, o trecho em que se anuncia o conflito
da narrativa.
4 O fato de o narrador também participar da narrativa aumenta a expectativa
por aventura e suspense. Sublinhe, no sexto parágrafo do texto, o trecho em
que o narrador manifesta seu sentimento diante do perigo.
5 Qual foi o momento de maior expectativa na narração do ataque do tubarão?
6 Justifique a resposta de Ned (“Eu lhe devia isso”) diante do agradecimento
de Nemo.
7 Se você fosse Ned Land, teria feito o mesmo? Conte para os colegas.
No fundo do Oceano Índico.
Não, pois, julgando que o pesqueiro seria o destino final da expedição, Ned parou
ali e pegou o maior número possível de ostras que encontrou, mas Nemo continuou
indo mais fundo na direção de uma gruta.
O ponto de partida foi um banco de areia onde desembarcaram; o primeiro local
de parada foi um grande pesqueiro de pérolas; finalmente, chegaram a uma gruta
sombria.
O arpoador Ned Land, o capitão Nemo, o capitão Aronnax (narrador da história) e
o pescador de pérolas indiano.
Nemo salvara Aronnax e Ned de um naufrágio; então, segundo o arpoador, nada
mais natural que ele retribuísse o gesto, matando o tubarão e salvando, assim, a
vida do capitão Nemo.
Resposta pessoal.
O momento em que ele ataca e Nemo cai.
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Vamos estudar o texto
Gelado de medo, percebi que ele se preparava
para enfrentar o tubarão cara a cara. O  monstro
parecia rugir; o sangue que lhe escorria do flanco
tingia a água de vermelho. O capitão o agarrou por
uma das barbatanas e tentou perfurar seu coração.
De repente Nemo caiu. O tubarão se voltou contra
ele, as mandíbulas prontas para despedaçá-lo.
Então, rápido como o pensamento, Ned saltou
sobre o peixe e lhe cravou o arpão no coração.
O monstro se debateu terrivelmente, em 
convulsões, agonizando.
Sem perda de tempo Nemo carregou o pescador
até seu barco e lhe deu um punhado de pérolas.
Depois se dirigiu para o escaler, ordenando com
um gesto que o seguíssemos. Assim que tiramos
os escafandros, ele se virou para Ned e lhe disse:
“Obrigado, mestre Land”.
“Eu lhe devia isso”, o arpoador respondeu,
voltando-lhe as costas.
[...]
Júlio Verne. 20.000 léguas submarinas.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.
TEL COELHO
Glossário
• Escaler: pequena embarcação, tipo de barco.
• Escafandros: trajes de mergulho equipados com aparelho para respirar
embaixo da água.
• Arpoador: pessoa que manipula o arpão de pesca ou caça.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
Concordância nominal
1 Leia um trecho do texto de Júlio Verne e observe as palavras em destaque.
“Desembarcamos num banco de areia e mergulhamos atrás de Nemo.
O sol iluminava a água com tamanha intensidade que até
os mínimos objetos eram perfeitamente visíveis.
Cardumes coloridos fugiam de nós como aves assustadas.
Depois de caminhar alguns quilômetros, chegamos ao
grande pesqueiro de pérolas. Milhões de ostras nos
rodeavam! Era uma mina inesgotável.”
a) Essas palavras são:
substantivos. adjetivos.
b) Em “cardumes coloridos” e “mínimos objetos [...] perfeitamente visíveis”,
quais são os substantivos?
c) Se o cardume fosse um só, como ficaria a concordância dessa palavra com
o adjetivo?
2 Por que a palavra assustadas está no feminino plural?
3 Com que substantivo o adjetivo inesgotável concorda?
4 Na primeira frase do trecho, a expressão de areia caracteriza o substantivo
banco. Essa expressão é:
um adjetivo. uma locução adjetiva.
5 Considerando as respostas às questões anteriores, complete a frase.
• As palavras que caracterizam os substantivos são chamadas de
ou e concordam
com eles em gênero e número.
TEL COELHO
locuções adjetivasadjetivos
Cardumes e objetos.
Cardume colorido.
Porque o substantivo aves, ao qual o adjetivo se refere, está no feminino plural.
Com o substantivo mina.
X
X
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Estudo da língua
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Amplie seu vocabulário
8 Compare as frases a seguir e responda: o que muda se eliminarmos as
palavras em destaque?
• “Assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão, vi uma coisa
espantosa: uma ostra gigantesca.”
• Assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão, vi uma coisa: uma ostra.
9 Resolva a cruzadinha a seguir.
1. Submarino construído pelo capitão Nemo.
2. Traje de mergulho provido de dispositivo respiratório.
3. Pessoa que manipula o arpão de pesca ou caça.
4. Comandante de uma embarcação.
5. Tipo de barco pequeno.
6. Diz-se de local escuro, sem luminosidade, assustador.
1
2
3
4
5
6
10 Use o dicionário para esclarecer o sentido das palavras em destaque.
a) Desembarcaram num banco de areia e imergiram.
b) Próximos ao submarino, emergiram.
c) O Nautilus submergiu.
E S C A F A ND R O
AR P O A D O R
U
C A P I TÃ O
I
E S C A LE R
U
SO M B R I O
Sem os adjetivos não há referência ao tamanho da ostra nem à sensação que
tomou conta do narrador. Perde-se a força, a intensidade.
Mergulharam.
Vieram à tona, à superfície.
Afundou.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.208
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Estudo da língua
Concordância nominal
1 Leia um trecho do texto de Júlio Verne e observe as palavras em destaque.
“Desembarcamos num banco de areia e mergulhamos atrás de Nemo.
O sol iluminava a água com tamanha intensidade que até
os mínimos objetos eram perfeitamente visíveis.
Cardumes coloridos fugiam de nós como aves assustadas.
Depois de caminhar alguns quilômetros, chegamos ao
grande pesqueiro de pérolas. Milhões de ostras nos
rodeavam! Era uma mina inesgotável.”
a) Essas palavras são:
substantivos. adjetivos.
b) Em “cardumes coloridos” e “mínimos objetos [...] perfeitamente visíveis”,
quais são os substantivos?
c) Se o cardume fosse um só, como ficaria a concordância dessa palavra com
o adjetivo?
2 Por que a palavra assustadas está no feminino plural?
3 Com que substantivo o adjetivo inesgotável concorda?
4 Na primeira frase do trecho, a expressão de areia caracteriza o substantivo
banco. Essa expressão é:
um adjetivo. uma locução adjetiva.
5 Considerando as respostas às questões anteriores, complete a frase.
• As palavras que caracterizam os substantivos são chamadas de
ou e concordam
com eles em gênero e número.
TEL COELHO
locuções adjetivasadjetivos
Cardumes e objetos.
Cardume colorido.
Porque o substantivo aves, ao qual o adjetivo se refere, está no feminino plural.
Com o substantivo mina.
X
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Estudo da língua
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO
Amplie seu vocabulário
8 Compare as frases a seguir e responda: o que muda se eliminarmos as
palavras em destaque?
• “Assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão, vi uma coisa
espantosa: uma ostra gigantesca.”
• Assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão, vi uma coisa: uma ostra.
9 Resolva a cruzadinha a seguir.
1. Submarino construído pelo capitão Nemo.
2. Traje de mergulho provido de dispositivo respiratório.
3. Pessoa que manipula o arpão de pesca ou caça.
4. Comandante de uma embarcação.
5. Tipo de barco pequeno.
6. Diz-se de local escuro, sem luminosidade, assustador.
1
2
3
4
5
6
10 Use o dicionário para esclarecer o sentido das palavras em destaque.
a) Desembarcaram num banco de areia e imergiram.
b) Próximos ao submarino, emergiram.
c) O Nautilus submergiu.
E S C A F A ND R O
AR P O A D O R
U
C A P I TÃ O
I
E S C A LE R
U
SO M B R I O
Sem os adjetivos não há referência ao tamanho da ostra nem à sensação que
tomou conta do narrador. Perde-se a força, a intensidade.
Mergulharam.
Vieram à tona, à superfície.
Afundou.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua:
Concordância nominal
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondên-
cia fonema-grafema regulares
diretas e contextuais.
(EF04LP07) Identificar em tex-
tos e usar na produção textual a
concordância entre artigo, subs-
tantivo e adjetivo (concordância
no grupo nominal).
Uma possibilidade interessante
é pedir aos alunos que escolham
um texto narrativo e substituam
os substantivos masculinos por
femininos e vice-versa, reorgani-
zando a concordância nominal.
Um aluno pode trabalhar com
o texto escolhido por um cole-
ga. Dessa forma, ambos terão a
oportunidade de conhecer textos
novos.
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210210
NotíciaProdução de texto
Nesta seção você vai produzir notícia sobre um fato recente e importante
que tenha relação com os oceanos.
Se você mora em uma cidade praiana, pode ser uma notícia de sua
localidade. Senão, pode ser de outra região litorânea.
Depois as notícias serão publicadas no jornal da escola para que seus colegas
e a comunidade escolar leiam e se mantenham bem informados.
Baleia é encontrada morta com 40 quilos de plástico no
estômago
Carcaça foi encontrada nas Filipinas. Biólogo diz que animal morreu de
fome e desidratação.
Por G1
18/03/2019 11h10 Atualizado há um mês
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada em Mabini, na costa
das Filipinas, morta com 40 quilos de plástico em seu estômago. A informação foi
divulgada pelos cientistas do grupo D’Bone Collector Museum, organização que visa
educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
O biólogo marino Darrell Blatchley, fundador da organização, disse em entrevista
à rede americana “CNN” que a baleia morreu de desidratação e inanição e vomitou
sangue antes de morrer.
“Eu não estava preparado para a quantidade de plástico”, disse Blatchley. “Cerca
de 40 quilos de sacas de arroz, sacolas de supermercado, sacolas de plantação de
banana e sacolas plásticas em geral. Dezesseis sacas de arroz no total.”
Ele ressaltou que havia tantos sacos plásticos no estômago do animal que alguns
começaram a se calcificar.
Blatchley explicou que os cetáceos – uma família de mamíferos aquáticos que inclui
baleias e golfinhos – não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos
que comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de
comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome.
Em um comunicado no Facebook, a organização declarou que foi a maior
quantidade de plástico que já registrou em uma baleia: “Uma lista completa dos itens
de plástico seguirá nos próximos dias. Esta baleia tinha a maior quantidade de plástico
que já vimos em uma baleia. É nojento. A ação deve ser tomada pelo governo contra
aqueles que continuam a tratar os rios e oceanos como lixeiras”.
Extraído do portal G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/03/18/baleia-
e-encontrada-morta-com-40-quilos-de-plastico-no-estomago.ghtml> Acesso em: 2 maio 2019
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Produção de texto
6 Substitua as locuções adjetivas pelos adjetivos correspondentes.
a) amor de pai → amor
b) amor de mãe → amor
c) animal do mar → animal
d) horário da noite → horário
e) horário da tarde → horário
7 Crie uma legenda para a fotografia abaixo, usando adjetivos e/ou locuções
adjetivas. Observe a concordância.
8 Escolha entre os adjetivos do quadro aqueles que melhor completam as
frases abaixo. Lembre-se de fazer concordância!
famoso perigoso transparente branco fantástico
a) O capitão Nemo construiu um submarino.
b) Aronnax e Ned Land, arpoador, foram salvos
de um naufrágio pelo capitão Nemo.
c) O capitão Aronnax temia os tubarões.
d) O Nautilus percorreu as águas do Oceano Índico.
e) O submarino passou pelo “mar de leite”: grande extensão de ondas
.
BILL45/SHUTTERSTOCK
paterno
materno
marinho
noturno
vespertino
Sugestão: Turista em traje de mergulho observa belíssimos corais no fundo das
águas límpidas.
fantástico
famoso
perigosos
transparentes
brancas
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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211211
NotíciaProdução de texto
Você vai produzir uma notícia sobre um fato recente e importante que tenha
ocorrido em sua escola.
Depois, as notícias serão publicadas no jornal da escola para que seus
colegas e a comunidade escolar leiam.
Leia, a seguir, uma notícia sobre algo que ocorreu em uma cidade litorânea.
Baleia é encontrada morta com 40 quilos de plástico
no estômago
Carcaça foi encontrada nas Filipinas. Biólogo diz que animal
morreu de fome e desidratação.
Por G1
18/03/2019 11h10 Atualizado há um mês
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada em Mabini, na costa
das Filipinas, morta com 40 quilos de plástico em seu estômago. A informação foi
divulgada pelos cientistas do grupo D’Bone Collector Museum, organização que visa
educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
O biólogo marino Darrell Blatchley, fundador da organização, disse em entrevista
à rede americana “CNN” que a baleia morreu de desidratação e inanição e vomitou
sangue antes de morrer.
“Eu não estava preparado para a quantidade de plástico”, disse Blatchley. “Cerca
de 40 quilos de sacas de arroz, sacolas de supermercado, sacolas de plantação de
banana e sacolas plásticas em geral. Dezesseis sacas de arroz no total.”
Ele ressaltou que havia tantos sacos plásticos no estômago do animal que alguns
começaram a se calcificar.
Blatchley explicou que os cetáceos – uma família de mamíferos aquáticos que inclui
baleias e golfinhos – não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos
que comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de
comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome.
Em um comunicado no Facebook, a organização declarou que foi a maior
quantidade de plástico que já registrou em uma baleia: “Uma lista completa dos itens
de plástico seguirá nos próximos dias. Esta baleia tinha a maior quantidade de plástico
que já vimos em uma baleia. É nojento. A ação deve ser tomada pelo governo contra
aqueles que continuam a tratar os rios e oceanos como lixeiras”.
Extraído do portal G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/03/18/baleia-
e-encontrada-morta-com-40-quilos-de-plastico-no-estomago.ghtml> Acesso em: 2 maio 2019.
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Produção de texto
6 Substitua as locuções adjetivas pelos adjetivos correspondentes.
a) amor de pai → amor
b) amor de mãe → amor
c) animal do mar → animal
d) horário da noite → horário
e) horário da tarde → horário
7 Crie uma legenda para a fotografia abaixo, usando adjetivos e/ou locuções
adjetivas. Observe a concordância.
8 Escolha entre os adjetivos do quadro aqueles que melhor completam as
frases abaixo. Lembre-se de fazer concordância!
famoso perigoso transparente branco fantástico
a) O capitão Nemo construiu um submarino.
b) Aronnax e Ned Land, arpoador, foram salvos
de um naufrágio pelo capitão Nemo.
c) O capitão Aronnax temia os tubarões.
d) O Nautilus percorreu as águas do Oceano Índico.
e) O submarino passou pelo “mar de leite”: grande extensão de ondas
.
BILL45/SHUTTERSTOCK
paterno
materno
marinho
noturno
vespertino
Sugestão: Turista em traje de mergulho observa belíssimos corais no fundo das
águas límpidas.
fantástico
famoso
perigosos
transparentes
brancas
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(EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será
produzido, considerando a si-
tuação comunicativa, os inter-
locutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a
circulação (onde o texto vai circu-
lar); o suporte (qual é o portador
do texto); a linguagem, organiza-
ção e forma do texto e seu tema,
pesquisando em meios impressos
ou digitais, sempre que for pre-
ciso, informações necessárias à
produção do texto, organizando
em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o tex-
to produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimo-
rá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de or-
tografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF04LP14) Identificar, em notí-
cias, fatos, participantes, local e
momento/tempo da ocorrência
do fato noticiado.
Auxilie os alunos na publicação
das notícias no jornal da escola.
Se o jornal for digital, providencie
para que os textos sejam digitados
e diagramados, e as imagens, es-
caneadas. Você pode contar com
a ajuda dos alunos nessa tarefa.
Se não houver jornal na escola,
sugerimos inaugurar essa forma
de comunicação. Nesse caso, você
pode usar folhas A3 e confeccio-
ná-lo no formato tabloide.
Produção de texto: Notícia
Habilidades
(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digitais ou
impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus atores e comentando de-
corrências, de acordo com as convenções do gênero notícia e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social
dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
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Planejamento
1 Forme dupla com um colega. Vocês vão trabalhar em parceria.
a) Conversem sobre algum acontecimento importante na escola de vocês.
Pode ser um evento (festa, exposição, etc.) ou algo inusitado que tenha
ocorrido recentemente.
b) Após escolherem o fato que vai virar notícia, realizem uma pesquisa sobre
ele, conversando com as pessoas envolvidas. Anotem as informações e o
nome das pessoas que as forneceram a vocês.
c) Durante a fase de pesquisa, procurem fotos relacionadas ao fato noticiado.
Também é possível que vocês tirem fotos das pessoas com quem
conversaram, por exemplo.
Escrita
2 Lembrem-se de destacar o que, quando, onde, com quem aconteceu, como
o fato se desenrolou e quais foram suas consequências.
3 Criem o título, o subtítulo, o lide da notícia e o corpo do texto. Em uma
primeira etapa, escrevam o rascunho, mas de maneira bem organizada, pois uma outra dupla vai ler o texto de vocês.
4 Selecionem uma imagem para acompanhar a notícia que vocês estão
produzindo e escrevam uma legenda para ela. Para terem uma ideia, observem na página 211 a foto e a legenda que a acompanha.
Avaliação e reescrita
5 Peçam a outra dupla que leia o texto de vocês. Eles devem avaliar se as informações estão claras, se a ortografia e a pontuação estão corretas, se a linguagem e a estrutura da notícia estão adequadas e se as pessoas com quem conversaram foram citadas. Vocês farão o mesmo no texto de seus colegas.
6 Releiam o texto de vocês, analisem as observações dos colegas, avaliando se
ainda há melhorias a serem feitas, e passem o texto a limpo em uma folha à parte, incluindo a imagem e sua legenda no lugar mais adequado.
Publicação
7 Combinem com o professor a publicação das notícias no jornal da escola.
Assim, seus colegas e toda a comunidade escolar ficarão bem informados!
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos explorar o texto
1 Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
1 Título da notícia
Carcaça foi encontrada nas Filipinas.
Biólogo diz que animal morreu de fome e
desidratação.
2 Subtítulo ou linha fina Baleia é encontrada morta com 40 quilos
de plástico no estômago.
2 Circule no texto o lide da notícia.
a) Qual é o fato noticiado?
b) Onde aconteceu esse fato?
c) Quem divulgou essa informação?
3 Sublinhe no texto o detalhamento dos tipos de plástico encontrados no
estômago do animal.
4 Por que a baleia morreu de fome e de desidratação?
5 O que poderia ter evitado a morte dessa baleia? Comente com seus colegas.
6 Em que veículo de comunicação foi publicada essa notícia?
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada morta com 40 quilos de
plástico no estômago.
Os cientistas do grupo D’Bone Collector Museum, organização que visa educar
as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
As baleias não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos que
comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de
comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome.
Espera-se que os alunos falem sobre o problema da poluição dos oceanos. Se
as pessoas parassem de jogar lixo no mar, não aconteceria esse tipo de dano
Na internet, no Portal G1.
O fato aconteceu em Mabini, na costa das Filipinas.
2
1
aos animais e ao
ambiente marinho.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Planejamento
1 Forme dupla com um colega. Vocês vão trabalhar em parceria.
a) Conversem sobre algum acontecimento importante na escola de vocês.
Pode ser um evento (festa, exposição, etc.) ou algo inusitado que tenha
ocorrido recentemente.
b) Após escolherem o fato que vai virar notícia, realizem uma pesquisa sobre
ele, conversando com as pessoas envolvidas. Anotem as informações e o
nome das pessoas que as forneceram a vocês.
c) Durante a fase de pesquisa, procurem fotos relacionadas ao fato noticiado.
Também é possível que vocês tirem fotos das pessoas com quem
conversaram, por exemplo.
Escrita
2 Lembrem-se de destacar o que, quando, onde, com quem aconteceu, como
o fato se desenrolou e quais foram suas consequências.
3 Criem o título, o subtítulo, o lide da notícia e o corpo do texto. Em uma
primeira etapa, escrevam o rascunho, mas de maneira bem organizada, pois uma outra dupla vai ler o texto de vocês.
4 Selecionem uma imagem para acompanhar a notícia que vocês estão
produzindo e escrevam uma legenda para ela.
Avaliação e reescrita
5 Peçam a outra dupla que leia o texto de vocês. Eles devem avaliar se as informações estão claras, se a ortografia e a pontuação estão corretas, se a linguagem e a estrutura da notícia estão adequadas e se as pessoas com quem conversaram foram citadas. Vocês farão o mesmo no texto de seus colegas.
6 Releiam o texto de vocês, analisem as observações dos colegas, avaliando se
ainda há melhorias a serem feitas, e passem o texto a limpo em uma folha à parte, incluindo a imagem e sua legenda no lugar mais adequado.
Publicação
7 Combinem com o professor a publicação das notícias no jornal da escola.
Assim, seus colegas e toda a comunidade escolar ficarão bem informados!
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Vamos explorar o texto
1 Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
1 Título da notícia
Carcaça foi encontrada nas Filipinas.
Biólogo diz que animal morreu de fome e
desidratação.
2 Subtítulo ou linha fina Baleia é encontrada morta com 40 quilos
de plástico no estômago.
2 Circule no texto o lide da notícia.
a) Qual é o fato noticiado?
b) Onde aconteceu esse fato?
c) Quem divulgou essa informação?
3 Sublinhe no texto o detalhamento dos tipos de plástico encontrados no
estômago do animal.
4 Por que a baleia morreu de fome e de desidratação?
5 O que poderia ter evitado a morte dessa baleia? Comente com seus colegas.
6 Em que veículo de comunicação foi publicada essa notícia?
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada morta com 40 quilos de
plástico no estômago.
Os cientistas do grupo D’Bone Collector Museum, organização que visa educar
as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
As baleias não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos que
comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de
comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome.
Espera-se que os alunos falem sobre o problema da poluição dos oceanos. Se
as pessoas parassem de jogar lixo no mar, não aconteceria esse tipo de dano
Na internet, no Portal G1.
O fato aconteceu em Mabini, na costa das Filipinas.
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aos animais e ao
ambiente marinho.
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Hora de criar
3 Você vai produzir um poema concreto com base na palavra mar.
a) Identifique outras palavras que tenham a
palavra mar em sua composição.
b) Teste diferentes combinações das palavras
e letras na composição do poema,
de modo que elas expressem movimento
e provoquem alguma sensação no leitor.
c) Vá fazendo combinações até encontrar
uma disposição que faça sentido, que passe
alguma sensação ou ideia. Só então defina
as palavras que vão compor seu poema.
d) Leia mais um poema concreto para você se inspirar.
Haroldo de Campos. Xadrez de estrelas: percurso textual.
1949-1974. São Paulo: Perspectiva, 1976.
Apresentação e avaliação
4 Apresente seu poema para a avaliação do professor e faça as eventuais
correções que ele vier a sugerir. Se houver alguma correção, passe a limpo
o poema.
5 Troque seu poema com um colega para vocês apreciarem um a criação do outro.
6 Exponha seu poema no mural para que os outros alunos possam ler.
TEL COELHO HAROLDO DE CAMPOS
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Poema concretoOficina de criação
Leitura
Leia o poema concreto “Velocidade”, de Ronaldo Azeredo.
ROLNALDO AZEREDO
Disponível em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/a-poesia-visual-concretismo.htm>.
Acesso em: 23 set. 2019.
Vamos explorar o texto1 Converse com os colegas para responder à s questões a seguir.
a) O que vocês observam no poema? Em que o poema faz vocês pensarem?
b) O autor dispôs as letras de maneira a passar ao leitor a sensação de:
pausa. movimento. tristeza.
2 O poeta distribuiu as letras f ormando um quadro e alinhadas uma abaixo da
outra. Essa disposição contribui para provocar no leitor a sensação que você
assinalou na questão anterior?
Sim. Não.
x
x
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos façam associação entre o sentido
da palavra “velocidade” e a disposição das letras, que sugere movimento rápido
e em aceleração.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Oficina de criação:
Poema concreto
Habilidades
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda
do professor, o texto que será pro-
duzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escre-
ve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o supor-
te (qual é o portador do texto); a
linguagem, organização e forma
do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informa-
ções necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o tex-
to produzido com a ajuda do
professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimo-
rá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de or-
tografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final
do texto, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do pro-
fessor, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF15LP09) Expressar-se em si-
tuações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP17) Apreciar poemas vi-
suais e concretos, observando
efeitos de sentido criados pelo
formato do texto na página,
distribuição e diagramação das
letras, pelas ilustrações e por ou-
tros efeitos visuais.
(EF04LP26) Observar, em poemas
concretos, o formato, a distribui-
ção e a diagramação das letras
do texto na página.
(EF15LP18) Relacionar texto com
ilustrações e outros recursos grá-
ficos.
Leitura
O poema “Velocidade”, de
Ronaldo Azeredo, é um dos mais
icônicos poemas do Concretismo.
Sobre esse movimento, afirma
Alfredo Bosi:
“o Concretismo afirmou-se como antítese à vertente intimista e estetizante dos anos
de 40 e repropôs temas, formas e, não raro, atitudes peculiares ao Modernismo de 22 em
sua fase mais polêmica e aderente às vanguardas europeias. Os poetas concretos entendem
levar até as últimas consequências certos processos estruturais que marcaram o futuris-
mo, dadaísmo, e em parte o surrealismo ao menos no que este significa de exaltação do
imaginário e do fazer poético. São processos que visam atingir e a explorar as camadas
materiais do significante (o som, a letra impressa, a linha, a superfície da página) e, por
isso, levam a rejeitar toda a concepção que esgote nos temas ou na realidade psíquica do
emissor o interesse e a valia da obra.”
Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2015.
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Hora de criar
3 Você vai produzir um poema concreto com base na palavra mar.
a) Identifique outras palavras que tenham a
palavra mar em sua composição.
b) Teste diferentes combinações das palavras
e letras na composição do poema,
de modo que elas expressem movimento
e provoquem alguma sensação no leitor.
c) Vá fazendo combinações até encontrar
uma disposição que faça sentido, que passe
alguma sensação ou ideia. Só então defina
as palavras que vão compor seu poema.
d) Leia mais um poema concreto para você se inspirar.
Haroldo de Campos. Xadrez de estrelas: percurso textual.
1949-1974. São Paulo: Perspectiva, 1976.
Apresentação e avaliação
4 Apresente seu poema para a avaliação do professor e faça as eventuais
correções que ele vier a sugerir. Se houver alguma correção, passe a limpo
o poema.
5 Troque seu poema com um colega para vocês apreciarem um a criação do outro.
6 Exponha seu poema no mural para que os outros alunos possam ler.
TEL COELHO HAROLDO DE CAMPOS
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Poema concretoOficina de criação
Leitura
Leia o poema concreto “Velocidade”, de Ronaldo Azeredo.
ROLNALDO AZEREDO
Disponível em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/a-poesia-visual-concretismo.htm>.
Acesso em: 23 set. 2019.
Vamos explorar o texto1 Converse com os colegas para responder à s questões a seguir.
a) O que vocês observam no poema? Em que o poema faz vocês pensarem?
b) O autor dispôs as letras de maneira a passar ao leitor a sensação de:
pausa. movimento. tristeza.
2 O poeta distribuiu as letras f ormando um quadro e alinhadas uma abaixo da
outra. Essa disposição contribui para provocar no leitor a sensação que você
assinalou na questão anterior?
Sim. Não.
x
x
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos façam associação entre o sentido
da palavra “velocidade” e a disposição das letras, que sugere movimento rápido
e em aceleração.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos explorar o texto
Professor, as atividades propostas atêm-se à ideia de movimento e aceleração que
o poema sugere. O poema “Velocidade” possibilita uma leitura/interpretação rica e
profunda, mas o aluno de 4
o
ano não apresenta maturidade suficiente para atingi-la.
Sobre a ideia de movimento implícita no poema e que chamamos a atenção dos
alunos para observar, veja o que diz Marli Siqueira Leite:
[...] O poema revela um extraordinário sentido da forma. Um texto concreto-futurista, pelo
tema e pela estrutura dinâmica de letras. Realismo de signos: o movimento veloz, decrescente,
da coluna “vv”, vai abrindo espaço para formar, na última linha, a palavra “velocidade”, que
confirma, no plano semântico-verbal, o que vemos acontecer visualmente. Ronaldo retém,
apreende o movimento numa rede
de signos. [...]
Marli Siqueira Leite. Ronaldo Azeredo:
o mínimo múltiplo incomum da poesia
concreta. Vitória: EDUFES, 2013.
Hora de criar
Ajude os alunos a identificar
palavras que contenham mar em
sua composição: amar, amarelo,
marinho, marítimo, marujo, cha-
mar, rimar, tomar etc. Acompanhe
a atividade, cuidando para que ex-
perimentem as palavras e letras, e
também sua disposição na página.
Sobre o poema “Ver navios”,
de Haroldo de Campos, o pro-
fessor Lino Machado, do Depar-
tamento de Línguas e Letras da
UFES, afirma:
Olhemos agora “Ver navios”
(CAMPOS, 1976, [s. p.]) [...] As
reiterações, as equivalências hori-
zontais, diagonais e verticais, típi-
cas da função poética, saltam tanto
aos olhos quanto os ouvidos, pois
aqui os planos óptico e acústico se
fundem: a letra v, repetida, deve ser
vista com a sua sugestão gráfica
sutil de navio em movimento e, ao
mesmo tempo, ser ouvida, como
fonema consonantal cuja alitera-
ção sugere o mesmo movimento.
Iconicidade, portanto, em diversos
níveis da composição.
Disponível em: <http://www.periodicos.
letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/
article/download/3222/3166>. Acesso em:
4 maio 2019.
Apresentação e avaliação
Avalie a criação dos alunos le-
vando em conta a falta de rigidez
característica do poema concreto.
Promova a apresentação aprecia-
tiva dos poemas.
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216216
Vamos estudar o texto
Uma das características do conto fantástico é que, geralmente,
há um herói com características e limitações humanas que, para
vencer um inimigo, superar um obstáculo ou solucionar um problema,
é ajudado por elementos mágicos: seres ou objetos encantados.
TEL COELHO
Compreensão
1 Assinale a(s) alternativa(s) que define(m) mais adequadamente o texto que
acabou de ler.
A história de Bran é um diário de viagem porque relata suas aventuras
durante uma viagem.
É um texto de ficção porque as aventuras relatadas não aconteceram
na realidade.
Trata-se de uma crônica porque apresenta a opinião do autor sobre um
fato do cotidiano dos homens do mar.
É um conto fantástico porque, embora o herói seja humano, acontecem
com ele coisas impossíveis por intervenção mágica.
2 Leia e responda.
a) Você acha que Bran pode ser considerado o herói dessa história? Por quê?
b) Que feito heroico ele realizou?
c) Quais são os elementos mágicos que aparecem na história?
3 Releia este trecho.
”Ela entoou uma canção em que descrevia as maravilhas do mundo de
onde viera.”
• A que maravilhas a canção se refere?
Sim, é um navegador que fez uso dos poderes de uma varinha mágica e se
apaixonou por uma moça encantada.
Ele conseguiu atravessar o limiar do mundo real e penetrar nas águas
enfeitiçadas do universo mágico.
A varinha, a jovem por quem Bran se apaixona e a corda mágica.
Ao fato de nas ilhas encantadas do Outro Mundo não haver tristeza ou
sofrimentos.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o textoPara ler mais
O texto que você vai ler menciona uma viagem no tempo.
• Você acha que isso será possível no futuro?
Durante a leitura, fique de olho
• Observe que a história se passa em dois planos.
Antes de ler
Bran, o viajante do tempo
Bran era um grande navegador. Certo dia, encontrou uma linda varinha de prata,
que balançou para ver se era mágica. No mesmo instante surgiu ao seu lado uma
jovem belíssima. Ela entoou uma canção em que descrevia as maravilhas do mundo
de onde viera, as ilhas encantadas do Outro Mundo, onde não havia tristeza ou
sofrimentos. Quando se calou, todos continuaram imóveis, surpresos. Então a jovem
tirou a varinha das mãos de Bran, fez com ela um gesto e desapareceu.
Apaixonado pela jovem, Bran reuniu sua tripulação e partiu numa viagem em busca
das ilhas encantadas. Depois de muito navegar, Bran atravessou o limiar do mundo
real e penetrou nas águas enfeitiçadas do universo mágico.
Bran avistou sua amada, que lançou uma corda mágica ao navio. A corda se
enroscou na proa e a moça pôde puxar o barco até o porto.
Bran e os tripulantes do navio se casaram com as moças da ilha, exceto um, que
queria regressar à Irlanda porque sentia saudade da namorada.
Embora Bran e seus amigos tivessem a impressão de que se encontravam na ilha
havia apenas poucos meses, muitos anos tinham se passado.
Quando Bran voltou à terra natal para levar o amigo que não se casara, percebeu
que tudo estava mudado. Do barco, ele pôde ver que havia uma estátua dele no meio
do porto: Bran se tornara uma lenda.
— Fique conosco — disse ele ao amigo. — Tudo mudou, estes são outros tempos.
Mas o amigo ignorou seus conselhos, e, assim que fincou o pé na areia, seu corpo
se transformou em cinzas e rapidamente se desvaneceu.
Os olhos de Bran encheram-se de lágrimas. “E se eu me perder no mar? E se não
conseguir regressar à ilha?”, pensou. Mas, nesse mesmo momento, a corda mágica
de sua amada enroscou-se na proa da embarcação e Bran foi levado de volta à Ilha da
Felicidade, onde continua a viver até os dias de hoje.
Heloisa Prieto. Lá vem história. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. (Adaptado).
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Para ler mais
Habilidades
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apresen-
tam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da huma-
nidade.
(EF35LP21) Ler e compreender, de
forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
(EF35LP22) Perceber diálogos em
textos narrativos, observando o
efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o uso
de variedades linguísticas no dis-
curso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrati-
vas, cenário, personagem central,
conflito gerador, resolução e o
ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferen-
ciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.
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217217
Vamos estudar o texto
Uma das características do conto fantástico é que, geralmente,
há um herói com características e limitações humanas que, para
vencer um inimigo, superar um obstáculo ou solucionar um problema,
é ajudado por elementos mágicos: seres ou objetos encantados.
TEL COELHO
Compreensão
1 Assinale a(s) alternativa(s) que define(m) mais adequadamente o texto que
acabou de ler.
A história de Bran é um diário de viagem porque relata suas aventuras
durante uma viagem.
É um texto de ficção porque as aventuras relatadas não aconteceram
na realidade.
Trata-se de uma crônica porque apresenta a opinião do autor sobre um
fato do cotidiano dos homens do mar.
É um conto fantástico porque, embora o herói seja humano, acontecem
com ele coisas impossíveis por intervenção mágica.
2 Leia e responda.
a) Você acha que Bran pode ser considerado o herói dessa história? Por quê?
b) Que feito heroico ele realizou?
c) Quais são os elementos mágicos que aparecem na história?
3 Releia este trecho.
”Ela entoou uma canção em que descrevia as maravilhas do mundo de
onde viera.”
• A que maravilhas a canção se refere?
Sim, é um navegador que fez uso dos poderes de uma varinha mágica e se
apaixonou por uma moça encantada.
Ele conseguiu atravessar o limiar do mundo real e penetrar nas águas
enfeitiçadas do universo mágico.
A varinha, a jovem por quem Bran se apaixona e a corda mágica.
Ao fato de nas ilhas encantadas do Outro Mundo não haver tristeza ou
sofrimentos.
X
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Vamos estudar o textoPara ler mais
O texto que você vai ler menciona uma viagem no tempo.
• Você acha que isso será possível no futuro?
Durante a leitura, fique de olho
• Observe que a história se passa em dois planos.
Antes de ler
Bran, o viajante do tempo
Bran era um grande navegador. Certo dia, encontrou uma linda varinha de prata,
que balançou para ver se era mágica. No mesmo instante surgiu ao seu lado uma
jovem belíssima. Ela entoou uma canção em que descrevia as maravilhas do mundo
de onde viera, as ilhas encantadas do Outro Mundo, onde não havia tristeza ou
sofrimentos. Quando se calou, todos continuaram imóveis, surpresos. Então a jovem
tirou a varinha das mãos de Bran, fez com ela um gesto e desapareceu.
Apaixonado pela jovem, Bran reuniu sua tripulação e partiu numa viagem em busca
das ilhas encantadas. Depois de muito navegar, Bran atravessou o limiar do mundo
real e penetrou nas águas enfeitiçadas do universo mágico.
Bran avistou sua amada, que lançou uma corda mágica ao navio. A corda se
enroscou na proa e a moça pôde puxar o barco até o porto.
Bran e os tripulantes do navio se casaram com as moças da ilha, exceto um, que
queria regressar à Irlanda porque sentia saudade da namorada.
Embora Bran e seus amigos tivessem a impressão de que se encontravam na ilha
havia apenas poucos meses, muitos anos tinham se passado.
Quando Bran voltou à terra natal para levar o amigo que não se casara, percebeu
que tudo estava mudado. Do barco, ele pôde ver que havia uma estátua dele no meio
do porto: Bran se tornara uma lenda.
— Fique conosco — disse ele ao amigo. — Tudo mudou, estes são outros tempos.
Mas o amigo ignorou seus conselhos, e, assim que fincou o pé na areia, seu corpo
se transformou em cinzas e rapidamente se desvaneceu.
Os olhos de Bran encheram-se de lágrimas. “E se eu me perder no mar? E se não
conseguir regressar à ilha?”, pensou. Mas, nesse mesmo momento, a corda mágica
de sua amada enroscou-se na proa da embarcação e Bran foi levado de volta à Ilha da
Felicidade, onde continua a viver até os dias de hoje.
Heloisa Prieto. Lá vem história. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. (Adaptado).
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Atividade complementar –
Seminário
Divida a turma em grupos.
Cada grupo deve escolher um
tema para pesquisar que ajude
a conhecer um pouco sobre a
Irlanda e seu povo. Por exemplo:
• história da formação do país;
• geografia e clima da região;

aspectos culturais: música, dan-
ça, pintura, literatura.
A proposta é realizar um se-
minário em que cada grupo de-
verá expor para os colegas o que
aprendeu.
Estimule os alunos a buscar
e trazer para a sala tudo o que
puderem para complementar ou
ilustrar a informação que pre-
tendem passar: fotos, gravuras,
mapas, trajes típicos, objetos,
música etc.
Oriente-os sobre a apresenta-
ção para que atentem para itens
importantes, como:

postura adequada diante do
público;

altura da voz, para serem ou-
vidos por todos;

velocidade e clareza da fala,
para serem compreendidos;

síntese da informação – é pre-
ciso selecionar os dados mais
relevantes da pesquisa para
evitar que a plateia se canse;

tempo, para que todos possam
se apresentar;

emprego de linguagem ade-
quada – lembre-os de que a
linguagem coloquial é admis-
sível na comunicação oral, en-
tretanto depende da situação-
-comunicativa.
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TEL COELHO
1) Não ter conhecimento de; não saber; desconhecer.
2) Não usar; não praticar.
3) Reparar em; estranhar, censurar, criticar.
8 Como você imagina que seja essa Ilha da Felicidade? Quem você levaria
para lá? Comente.
Amplie seu vocabulário
9 Compare as frases.
• “Bran atravessou o limiar do mundo real e penetrou nas águas enfeitiçadas
do universo mágico.”
• Bran atravessou o limiar do mundo e penetrou nas águas do universo.
a) A retirada das palavras em destaque mudou o sentido da frase?
b) Explique.
10 Procure no texto e escreva todas as palavras utilizadas para referir-se à
mulher por quem Bran se apaixona.
11 Copie do quadro abaixo o sentido que o verbo ignorar tem na frase:
”Mas o amigo ignorou seus conselhos, e, assim que fincou o pé na areia, seu
corpo se transformou em cinzas e rapidamente se desvaneceu.”
• Justifique sua escolha.
Respostas pessoais.
Sim.
Os termos em destaque são importantes porque identificam a existência de dois
planos: o real e o imaginário.
Jovem, belíssima, ela, amada, moça.
2) Não usar; não praticar.
O amigo recebeu conselhos, mas não os usou, deliberadamente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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4 Nessa história, o tempo é um elemento fundamental. Copie dos dois
primeiros parágrafos expressões que mostram a passagem do tempo.
5 Atravessar o limiar do universo mágico trouxe felicidade para a vida de
Bran. Entretanto, o mesmo não aconteceu para um de seus companheiros.
Por quê?
6 No quarto parágrafo, a história de Bran encerra-se, pois o conflito que o
atingiu foi resolvido. Entretanto, ele precisou partir novamente para ajudar o amigo.
a) Que desafios ele encontrou nessa nova aventura?
b) A viagem teve o desfecho esperado por Bran? Por quê?
c) Em sua opinião, Bran teria motivos para se sentir culpado pela morte do amigo? Copie o trecho que comprova sua resposta.
7 Ao regressar, Bran constatou que havia se tornado uma lenda.
a) O que o levou a chegar a essa conclusão?
b) O que o fez tornar-se uma lenda?
Não, pois o corpo do amigo se transformou em cinzas devido à passagem do
tempo.
Não, pois tentou aconselhá-lo. “Mas o amigo ignorou seus conselhos...”
Viu que haviam construído uma estátua em homenagem a ele.
Ter conseguido encontrar a Ilha da Felicidade, onde passou a viver para sempre.
Muitos anos haviam se passado, tudo se modificara; o tempo passou a ser o
inimigo, oferecendo perigo.
Parágrafo 1 — Certo dia / No mesmo instante; parágrafo 2 — Depois de muito
navegar
Ele queria regressar à Irlanda, pois sentia saudade da namorada.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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TEL COELHO
1) Não ter conhecimento de; não saber; desconhecer.
2) Não usar; não praticar.
3) Reparar em; estranhar, censurar, criticar.
8 Como você imagina que seja essa Ilha da Felicidade? Quem você levaria
para lá? Comente.
Amplie seu vocabulário
9 Compare as frases.
• “Bran atravessou o limiar do mundo real e penetrou nas águas enfeitiçadas
do universo mágico.”
• Bran atravessou o limiar do mundo e penetrou nas águas do universo.
a) A retirada das palavras em destaque mudou o sentido da frase?
b) Explique.
10 Procure no texto e escreva todas as palavras utilizadas para referir-se à
mulher por quem Bran se apaixona.
11 Copie do quadro abaixo o sentido que o verbo ignorar tem na frase:
”Mas o amigo ignorou seus conselhos, lançou-se ao mar e nadou até a praia.”
• Justifique sua escolha.
Respostas pessoais.
Sim.
Os termos em destaque são importantes porque identificam a existência de dois
planos: o real e o imaginário.
Jovem, belíssima, ela, amada.
2) Não usar; não praticar.
O amigo recebeu conselhos, mas não os usou, deliberadamente.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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4 Nessa história, o tempo é um elemento fundamental. Copie dos dois
primeiros parágrafos expressões que mostram a passagem do tempo.
5 Atravessar o limiar do universo mágico trouxe felicidade para a vida de
Bran. Entretanto, o mesmo não aconteceu para um de seus companheiros.
Por quê?
6 No quarto parágrafo, a história de Bran encerra-se, pois o conflito que o
atingiu foi resolvido. Entretanto, ele precisou partir novamente para ajudar o amigo.
a) Que desafios ele encontrou nessa nova aventura?
b) A viagem teve o desfecho esperado por Bran? Por quê?
c) Em sua opinião, Bran teria motivos para se sentir culpado pela morte do amigo? Copie o trecho que comprova sua resposta.
7 Ao regressar, Bran constatou que havia se tornado uma lenda.
a) O que o levou a chegar a essa conclusão?
b) O que o fez tornar-se uma lenda?
Não, pois o corpo do amigo se transformou em cinzas devido à passagem do
tempo.
Não, pois tentou aconselhá-lo. “Mas o amigo ignorou seus conselhos...”
Viu que haviam construído uma estátua em homenagem a ele.
Ter conseguido encontrar a Ilha da Felicidade, onde passou a viver para sempre.
Muitos anos haviam se passado, tudo se modificara; o tempo passou a ser o
inimigo, oferecendo perigo.
Parágrafo 1 — Certo dia / No mesmo instante; parágrafo 2 — Depois de muito
navegar
Ele queria regressar à Irlanda, pois sentia saudade da namorada.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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220220
ALEXANDRE BECK
ALEXANDRE BECK
• No primeiro quadrinho dessa tira aparece a palavra pesquisa. De que
verbo é derivada essa palavra?
b)
3 Observe o exemplo e continue.
analisar → análise
a) revisar →
b) alisar →
c) infernizar →
d) industrializar →
e) concretizar →
f) visualizar →
g) finalizar →
h) realizar →
4 Leia as tirinhas de Armandinho e responda às questões.
a) Alexandre Beck
Alexandre Beck
ARMANDINHO
ARMANDINHO
• Assinale a palavra que completa as lacunas do primeiro e do segundo
quadrinho.
economisa economiza
• Explique por que essa tirinha é engraçada.
revisão
liso
inferno
indústria
concreto
visual
final
real
Armandinho tenta convencer a
mãe de que não escovar os dentes é uma boa medida para economizar água. O último
quadrinho dá a entender que a mãe não se deixou levar pela argumentação.
Pesquisar.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
As terminações -isar e -izar
1 Observe as palavras a seguir.
canalizarimprovisar
a) Essas palavras são:
substantivos.
verbos.
adjetivos.
b) Nessas palavras, as terminações são as mesmas?
c) Improvisar e canalizar derivam de que outras palavras?
2 Leia em voz alta as palavras do quadro.
analisar finalizar alisar
atualizar realizar revisar
fertilizar paralisar
• Agora complete a tabela com essas palavras.
Palavras terminadas em -isar Palavras terminadas em -izar
Não. O som é o mesmo, mas as terminações são escritas com letras diferentes:
-isar e -izar.
Improviso e canal.
X
analisar finalizar
alisar atualizar
revisar realizar
paralisar fertilizar
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua: As
terminações -isar e -izar
Habilidades
(EF04LP01) Grafar palavras utili-
zando regras de correspondência
fonema-grafema regulares diretas
e contextuais.
(EF04LP08) Reconhecer e grafar,
corretamente, palavras derivadas
com os sufixos -agem, -oso, -eza,
-izar/-isar (regulares morfológicas).
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ALEXANDRE BECK
ALEXANDRE BECK
• No primeiro quadrinho dessa tira aparece a palavra pesquisa. De que
verbo é derivada essa palavra?
b)
3 Observe o exemplo e continue.
analisar → análise
a) revisar →
b) alisar →
c) infernizar →
d) industrializar →
e) concretizar →
f) visualizar →
g) finalizar →
h) realizar →
4 Leia as tirinhas de Armandinho e responda às questões.
a) Alexandre Beck
Alexandre Beck
ARMANDINHO
ARMANDINHO
• Assinale a palavra que completa as lacunas do primeiro e do segundo
quadrinho.
economisa economiza
• Explique por que essa tirinha é engraçada.
revisão
liso
inferno
indústria
concreto
visual
final
real
Armandinho tenta convencer a
mãe de que não escovar os dentes é uma boa medida para economizar água. O último
quadrinho dá a entender que a mãe não se deixou levar pela argumentação.
Pesquisar.
X
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Estudo da língua
As terminações -isar e -izar
1 Observe as palavras a seguir.
canalizarimprovisar
a) Essas palavras são:
substantivos.
verbos.
adjetivos.
b) Nessas palavras, as terminações são as mesmas?
c) Improvisar e canalizar derivam de que outras palavras?
2 Leia em voz alta as palavras do quadro.
analisar finalizar alisar
atualizar realizar revisar
fertilizar paralisar
• Agora complete a tabela com essas palavras.
Palavras terminadas em -isar Palavras terminadas em -izar
Não. O som é o mesmo, mas as terminações são escritas com letras diferentes:
-isar e -izar.
Improviso e canal.
X
analisar finalizar
alisar atualizar
revisar realizar
paralisar fertilizar
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222222
Pluft: (Muito agitado, vai até a janela. Pausa.) Não, não, não. Eu não
acredito em gente, pronto…
Mãe: Vai sim, e acabará com essas bobagens. São histórias demais que o tio
Gerúndio conta para você. [...]
Pluft: Eu não iria nem a pau.
Mãe: Onde, Pluft?
Pluft: Trabalhar no mar. Tenho medo de gente e de mar também. É muito
grande e azul demais… (De repente Pluft se assusta.) Oh! (Corre até a mãe,
sem voz, e torna à janela.) Mamãe, olha lá. Iiii… Estão vindo! (Corre e
senta-se no colo da mãe.) Mamãe, mamãe, acode!! Eles estão vindo… vindo
do mar… e subindo a praia.
Mãe: (desvencilhando-se de Pluft, que continua agarrado à sua saia,
dirige-se até a janela.) Não é possível. Desde que nos mudamos para cá
ninguém subiu aqui! (Pausa.) É verdade. Lá vêm eles. [...]
Pluft: (tremendo) Que medo… que medo… que medo… [...]
Pluft e a mãe põem-se a escutar. Ouve-se o barulho de passadas pesadas.
Os dois desaparecem. [...]
Pela porta do sótão entra um marinheiro meio velho e forte, empurrando
uma menina frágil amarrada pelas mãos e com um lenço vermelho passado
na boca. O velho marinheiro amarra a menina à cadeira e tira um mapa da
sacola que leva nas costas.
Perna-de-Pau: É aqui mesmo. Foi aqui que o Capitão Bonança escondeu o
tesouro. (Corre até a janela.) Aqueles três patetas nunca descobrirão esta casa.
Então eles queriam ser mais espertinhos do que o marinheiro Perna-de-Pau,
hem? Queriam salvar a netinha do Capitão, hem? Mas o Capitão Bonança
Arco-Íris morreu e quem vai entrar no tesouro sou eu! Está ouvindo? Sou eu.
Então o vovô Bonança pensou que podia deixar o mapa do tesouro com a
netinha e com os três patetas, hem? Ah! Ah! Ah! Então o capitão-vovô não
sabia que o marinheiro Perna-de-Pau estava à espreita? Há dez anos que eu
espero. Estou cansado, também, ora… Sabem lá o que é esperar dez anos
pelo tesouro do navio-fantasma? (Começa a procurar.) Aqui está o chapéu
do Capitão Bonança! (Põe o chapéu e faz continência, depois, aos brados,
imitando capitão de navio.) Levantar velas! Carregar punhos aos papa-figos!
Afrouxar a bujarrona! Entra a bombordo, aguenta a guinada! Ah! Ah! Ah!
Agora o capitão sou eu… (Escurece de repente.) Que é isto? (Vai à janela.)
Ainda é cedo, sol dorminhoco! Que escuro! Oh! Eu me esqueci de trazer a
lanterna. Temos que achar o tesouro. (Procurando a sacola.) Quem tem uma
lanterna? (Para a menina.) Você tem?
O nome da personagem Perna-de-Pau foi mantido
na ortografia original da edição utilizada. Segundo a
nova ortografia, nesse caso seria escrito sem hífen
(Perna de Pau).
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Aventuras e desventuras no marE por
falar em...
Leitura dramática
Como vocês já viram, o texto dramático é criado para a representação. Nele, a história
é contada a partir das falas dos personagens, que são complementadas pelas rubricas.
Uma peça de teatro pode ser dividida em partes, que são denominadas “atos”. Se
a peça não é dividida em partes, ela é uma peça de um único ato. O texto que vocês
lerão é um trecho de uma peça de teatro em ato único.
Pluft, o fantasminha
Ato único
Cenário: Um sótão. À direita, uma janela dando para fora, de onde se avista o céu.
No meio, encostado à parede do fundo, um baú. Uma cadeira de balanço. [...] O
retrato velado do Capitão Bonança. À esquerda, a entrada do sótão.
Ao abrir o pano, a Senhora Fantasma faz tricô, balançando-se na cadeira, que
range compassadamente. Pluft, o fantasminha, brinca com um barco. Depois larga o
barco e pega uma velha boneca de pano. Observa-a por algum tempo.
Pluft: Mamãe!
Mãe: O que é, Pluft?
Pluft: (sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?
Mãe: Claro, Pluft, claro que gente existe.
Pluft: Mamãe, eu tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca.)
Mãe: Bobagem, Pluft.
Pluft: Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.
Mãe: Viu o quê, Pluft?
Pluft: Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.
Mãe: E você teve medo?
Pluft: Muito, mamãe.
Mãe: Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que
tem medo de gente.
Pluft: Mas eu tenho.
Mãe: Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo.
Qualquer dia desses eu vou te levar ao mundo para vê-los de perto.
Pluft: Ao mundo, mamãe?!!
Mãe: É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade…
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E por falar em...
Aventuras e
desventuras no mar
Habilidade
(EF35LP19) Recuperar as ideias
principais em situações formais
de escuta de exposições, apre-
sentações e palestras.
Antes da leitura
Diga aos alunos que eles le-
rão um trecho de uma peça de
teatro. Peça a eles que identifi-
quem quais são as personagens
que fazem parte da peça (Pluft,
a Mãe, Perna-de-Pau e Maribel).
Pergunte se sabem o que significa
a expressão “Ato único”, antes
do início do texto. Explique a eles
que uma peça de teatro pode
ser dividida em partes, que são
denominadas “atos”, e que, se a
peça não é dividida em partes,
ela é uma peça de um único ato.
Durante a leitura
Leia em voz alta somente o
primeiro parágrafo do trecho
que descreve o cenário. Recor-
ra ao glossário se os alunos não
souberem o que é um sótão ou o
que quer dizer “retrato velado”.
Leia em voz alta o segundo pa-
rágrafo do trecho que descreve
o cenário. Explique aos alunos
que aqui já não é mais o cenário
que está sendo descrito, mas a
cena inicial do espetáculo. Peça
aos alunos para identificarem as
personagens mencionadas nesse
segundo parágrafo e dizer o que
elas estão fazendo.
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223223
Pluft: (Muito agitado, vai até a janela. Pausa.) Não, não, não. Eu não
acredito em gente, pronto…
Mãe: Vai sim, e acabará com essas bobagens. São histórias demais que o tio
Gerúndio conta para você. [...]
Pluft: Eu não iria nem a pau.
Mãe: Onde, Pluft?
Pluft: Trabalhar no mar. Tenho medo de gente e de mar também. É muito
grande e azul demais… (De repente Pluft se assusta.) Oh! (Corre até a mãe,
sem voz, e torna à janela.) Mamãe, olha lá. Iiii… Estão vindo! (Corre e
senta-se no colo da mãe.) Mamãe, mamãe, acode!! Eles estão vindo… vindo
do mar… e subindo a praia.
Mãe: (desvencilhando-se de Pluft, que continua agarrado à sua saia,
dirige-se até a janela.) Não é possível. Desde que nos mudamos para cá
ninguém subiu aqui! (Pausa.) É verdade. Lá vêm eles. [...]
Pluft: (tremendo) Que medo… que medo… que medo… [...]
Pluft e a mãe põem-se a escutar. Ouve-se o barulho de passadas pesadas.
Os dois desaparecem. [...]
Pela porta do sótão entra um marinheiro meio velho e forte, empurrando
uma menina frágil amarrada pelas mãos e com um lenço vermelho passado
na boca. O velho marinheiro amarra a menina à cadeira e tira um mapa da
sacola que leva nas costas.
Perna-de-Pau: É aqui mesmo. Foi aqui que o Capitão Bonança escondeu o
tesouro. (Corre até a janela.) Aqueles três patetas nunca descobrirão esta casa.
Então eles queriam ser mais espertinhos do que o marinheiro Perna-de-Pau,
hem? Queriam salvar a netinha do Capitão, hem? Mas o Capitão Bonança
Arco-Íris morreu e quem vai entrar no tesouro sou eu! Está ouvindo? Sou eu.
Então o vovô Bonança pensou que podia deixar o mapa do tesouro com a
netinha e com os três patetas, hem? Ah! Ah! Ah! Então o capitão-vovô não
sabia que o marinheiro Perna-de-Pau estava à espreita? Há dez anos que eu
espero. Estou cansado, também, ora… Sabem lá o que é esperar dez anos
pelo tesouro do navio-fantasma? (Começa a procurar.) Aqui está o chapéu
do Capitão Bonança! (Põe o chapéu e faz continência, depois, aos brados,
imitando capitão de navio.) Levantar velas! Carregar punhos aos papa-figos!
Afrouxar a bujarrona! Entra a bombordo, aguenta a guinada! Ah! Ah! Ah!
Agora o capitão sou eu… (Escurece de repente.) Que é isto? (Vai à janela.)
Ainda é cedo, sol dorminhoco! Que escuro! Oh! Eu me esqueci de trazer a
lanterna. Temos que achar o tesouro. (Procurando a sacola.) Quem tem uma
lanterna? (Para a menina.) Você tem?
O nome da personagem Perna-de-Pau foi mantido
na ortografia original da edição utilizada. Segundo a
nova ortografia, nesse caso seria escrito sem hífen
(Perna de Pau).
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Aventuras e desventuras no marE por
falar em...
Leitura dramática
Como vocês já viram, o texto dramático é criado para a representação. Nele, a história
é contada a partir das falas dos personagens, que são complementadas pelas rubricas.
Uma peça de teatro pode ser dividida em partes, que são denominadas “atos”. Se
a peça não é dividida em partes, ela é uma peça de um único ato. O texto que vocês
lerão é um trecho de uma peça de teatro em ato único.
Pluft, o fantasminha
Ato único
Cenário: Um sótão. À direita, uma janela dando para fora, de onde se avista o céu.
No meio, encostado à parede do fundo, um baú. Uma cadeira de balanço. [...] O
retrato velado do Capitão Bonança. À esquerda, a entrada do sótão.
Ao abrir o pano, a Senhora Fantasma faz tricô, balançando-se na cadeira, que
range compassadamente. Pluft, o fantasminha, brinca com um barco. Depois larga o
barco e pega uma velha boneca de pano. Observa-a por algum tempo.
Pluft: Mamãe!
Mãe: O que é, Pluft?
Pluft: (sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?
Mãe: Claro, Pluft, claro que gente existe.
Pluft: Mamãe, eu tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca.)
Mãe: Bobagem, Pluft.
Pluft: Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.
Mãe: Viu o quê, Pluft?
Pluft: Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.
Mãe: E você teve medo?
Pluft: Muito, mamãe.
Mãe: Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que
tem medo de gente.
Pluft: Mas eu tenho.
Mãe: Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo.
Qualquer dia desses eu vou te levar ao mundo para vê-los de perto.
Pluft: Ao mundo, mamãe?!!
Mãe: É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade…
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Continue com a leitura e, ao
ler as falas das personagens e do
narrador, tente mudar o tom da
voz de acordo com a caracteri-
zação da personagem, assim, os
alunos se envolvem mais com a
leitura. Logo na segunda fala
de Pluft, há uma indicação en-
tre parênteses. Pause a leitura
e explique aos alunos que, den-
tro do gênero teatral, as ações
das personagens são indicadas
ao longo do texto com alguma
diferenciação gráfica, com a fi-
nalidade de dar aos atores indi-
cações sobre a interpretação da
personagem e de proporcionar ao
leitor uma visualização das ações
da personagem. Isso se chama
rubrica. Assim que terminar de
explicar, volte à leitura, não se
preocupando com o restante das
palavras do glossário, e prossiga
até o fim do texto.
Depois da leitura
Faça uma leitura dramática
com os alunos. Será necessário
fazer essa leitura várias vezes
com grupos diferentes de alu-
nos, já que o número de papéis
a ser representados é menor que
o número de alunos. Divida a
classe em grupos de quatro alu-
nos. Cada grupo interpretará
uma vez o texto da peça. Deixe
que eles decidam entre si quem
interpretará os papéis de Pluft,
da Mãe, de Perna-de-Pau e de
Maribel. Intervenha na decisão
apenas se necessário. Enfatize
que os alunos-atores devem ler
interpretando as emoções e o
gestual dos personagens confor-
me indicado no texto.
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224224
1 Gostou da leitura? Procure na biblioteca ou em meios digitais outros textos
dramáticos. Escolha o que mais gostar para realizar a atividade seguinte.
2 A atividade de ler um texto interpretando as falas, emoções e gestos
das personagens se chama leitura dramática. Você vai fazer uma leitura
dramática do texto que escolheu.
Planejamento
3 Acompanhe a leitura dramática que o professor vai fazer de Pluft, o fantasminha.
4 Quais são as personagens que fazem parte da peça?
5 Agora é com vocês! Forme um grupo com
os colegas para fazer a leitura do texto que você escolheu.
• Chame alguns colegas para representar as personagens do texto escolhido.
6 Leiam expressando sentimento e usando
tom de voz adequado a cada situação do texto. Sigam as indicações das rubricas.
7 Leiam várias vezes, até o grupo considerar
que o resultado ficou bom.
Apresentação
8 Cada grupo deverá se apresentar para toda a classe.
Avaliação
9 Depois que todos os grupos se apresentarem, conversem sobre estas questões.
a) Que dificuldades vocês encontraram para interpretar o texto com a entonação e gestos expressivos adequados?
b) Houve alguma interpretação de que vocês mais gostaram de assistir?
c) Você gostou de interpretar seu papel? Preferiria ter escolhido outra personagem? Por quê?
d) O que vocês melhorariam na leitura?
TIAGO SILVA
Pluft, a mãe, Perna-de-Pau e Maribel.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Ela faz que não.
Perna-de-Pau: (mal-humorado) Então preciso ir até a cidade buscar uma lanterna.
Você vai ficar aí presinha na cadeira. Mas não precisa fazer essa cara de vítima, que
o Capitão Perna-de-Pau é bonzinho… Ele não vai te matar não… [...] (Dá uma
gargalhada e sai assobiando “A menina Maribel”.)
A menina começa a chorar baixinho, desvencilhando-se da cadeira, tira a
mordaça e corre até a janela.
Maribel: Socorro! Socorro! Socorro! João! Julião! Sebastião! Meus amigos…
me salvem! (Sempre choramingando, Maribel, com muito medo, procura conhecer
o sótão, olhando amedrontada para todos os lados; Pluft, que estava à espreita,
aproxima-se devagarinho e muito receoso.)
Pluft: Oh!
Ao ver Pluft, a menina desmaia.
Mãe: (chegando) Ora, Pluft, quem mandou você aparecer?… Assustou a
menina… [...]
Maria Clara Machado. Pluft, o fantasminha.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
Punhos: partes mais
elevadas das velas.
Papa-figos: velas redondas, inferiores ou mais baixas do mastro da parte da frente ou do mastro grande.
Bujarrona: a maior das velas de proa, de forma triangular.
Glossário
• Velado: encoberto.
• À espreita: à procura.
• Navio-fantasma: navio que, nas 
histórias, vagava a esmo por sua
tripulação ter morrido vítima de
pirataria ou doença.
• Brados: gritos.
• Velas: grandes peças de tecido que
impulsionavam as embarcações com a força
do vento.
• Bombordo: o lado esquerdo das
embarcações (oposto a estibordo).
TIAGO SILVA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Atividade complementar –
Montagem teatral
Proponha aos alunos a mon-
tagem de uma peça de teatro a
partir do texto como atividade de
encerramento do ano letivo. O
Projeto em Equipe da Unidade 7
pode ajudá-los com a organização
das etapas do trabalho: ensaio,
montagem do cenário, figurino,
maquiagem, música, iluminação
etc. Se for possível, utilize o texto
integral da peça. É importante
que todos os alunos participem
e que contribuam com o tipo de
trabalho que mais lhes agradar.
Para a encenação da peça, os
alunos podem ser divididos em
grupos. Um grupo se encarrega
da direção da peça (orienta os
atores no modo de falar o texto
e de se movimentar no palco);
um segundo grupo cuida do
cenário, que deve ser simples e
não inviabilizar a montagem da
peça; um terceiro grupo cuida
do figurino e da maquiagem dos
atores; um quarto grupo cuida
da sonoplastia e da iluminação,
que também deve ser simples
(com o uso de lanternas cobertas
com papéis coloridos, por exem-
plo); um grupo de atores que
devem memorizar falas das
personagens.
Os atores devem ensaiar a peça
antes de apresentá-la contando
com a presença do grupo de di-
retores, que tomarão nota ou
farão intervenções para sugerir
mudanças durante o ensaio. Os
alunos também devem fazer um
ensaio geral, já testando figuri-
nos, cenário, iluminação. O grupo
de direção deve tomar nota de
tudo o que pode e deve ser mu-
dado e acertar essas correções
antes da apresentação. Seria in-
teressante que os alunos tivessem
a oportunidade de apresentar a
peça para as outras salas em um
evento da escola ou até mesmo
em um evento que envolvesse os
pais dos alunos.
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• A atividade de ler um texto interpretando as falas, emoções e gestos dos
personagens se chama leitura dramática. Que tal fazer a leitura dramática desse
trecho de Pluft, o fantasminha?
Planejamento
1 Acompanhe a leitura dramática que o professor vai fazer de Pluft, o fantasminha.
2 Quais são as personagens que fazem parte da peça?
3 Agora é com vocês! Forme um grupo
com mais quatro colegas para fazer
a leitura do texto.
• Escolham qual de vocês fará as
personagens Pluft, a mãe,
Perna-de-Pau e Maribel.4 Leiam expressando sentimento
e usando tom de voz adequados
a cada situação do texto.
Sigam as indicações das rubricas.
5 Leiam várias vezes, até o grupo
considerar que o resultado ficou bom.
Apresentação
6 Cada grupo deverá se apresentar para toda a classe.
Avaliação
7 Depois que todos os grupos se apresentarem, conversem sobre estas
questões.
a) Que dificuldades vocês encontraram para interpretar o texto com a entonação e gestos expressivos adequados?
b) Houve alguma interpretação de que vocês mais gostaram de assistir?
c) Você gostou de interpretar seu papel? Preferiria ter escolhido outra personagem? Por quê?
d) O que vocês melhorariam na leitura?
TIAGO SILVA
Pluft, a mãe, Perna-de-Pau e Maribel.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Ela faz que não.
Perna-de-Pau: (mal-humorado) Então preciso ir até a cidade buscar uma lanterna.
Você vai ficar aí presinha na cadeira. Mas não precisa fazer essa cara de vítima, que
o Capitão Perna-de-Pau é bonzinho… Ele não vai te matar não… [...] (Dá uma
gargalhada e sai assobiando “A menina Maribel”.)
A menina começa a chorar baixinho, desvencilhando-se da cadeira, tira a
mordaça e corre até a janela.
Maribel: Socorro! Socorro! Socorro! João! Julião! Sebastião! Meus amigos…
me salvem! (Sempre choramingando, Maribel, com muito medo, procura conhecer
o sótão, olhando amedrontada para todos os lados; Pluft, que estava à espreita,
aproxima-se devagarinho e muito receoso.)
Pluft: Oh!
Ao ver Pluft, a menina desmaia.
Mãe: (chegando) Ora, Pluft, quem mandou você aparecer?… Assustou a
menina… [...]
Maria Clara Machado. Pluft, o fantasminha.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
Punhos: partes mais
elevadas das velas.
Papa-figos: velas redondas, inferiores ou mais baixas do mastro da parte da frente ou do mastro grande.
Bujarrona: a maior das velas de proa, de forma triangular.
Glossário
• Velado: encoberto.
• À espreita: à procura.
• Navio-fantasma: navio que, nas 
histórias, vagava a esmo por sua
tripulação ter morrido vítima de
pirataria ou doença.
• Brados: gritos.
• Velas: grandes peças de tecido que
impulsionavam as embarcações com a força
do vento.
• Bombordo: o lado esquerdo das
embarcações (oposto a estibordo).
TIAGO SILVA
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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3 Selecionar os pontos mais importantes para elaborar cartazes
informativos, depois que tiverem reunido informações suficientes.
• Os cartazes
• Procurem usar frases claras, curtas e objetivas. Cartazes
com excesso de informação acabam não sendo lidos e não
cumprem sua função.
• Os pontos mais importantes da informação devem estar
em destaque: podem ser realçados com cor, sublinhado,
maiúsculas etc.
• Imagens ajudam a despertar a curiosidade, a causar impacto
e a facilitar a fixação da informação; portanto, usem
desenhos, fotos, tirinhas, diagramas, gráficos.
• É importante manter o foco da campanha: o objetivo é persuadir,
convencer o público a mudar pequenas atitudes no cotidiano, que
podem melhorar a qualidade de vida na comunidade, nos oceanos e,
consequentemente, no planeta.
4 Determinar previamente onde colocar os cartazes: na escola, no bairro e,
para quem for passar as férias na praia, seria interessante afixá-lo(s) em lugar(es) visível(eis) e permitido(s).
• Peçam permissão aos proprietários desses locais (área comum de prédios, lanchonetes, carrinhos de sanduíches e sucos etc.).
5 Lançar a campanha.
• Combinem com o professor e lan cem a campanha na escola para que todos os alunos sejam multiplicadores dessa ação.
Avaliar o trabalho
• Antes de passar a limpo os cartazes para afixá-los, troquem os rascunhos com outras equipes para ver se não há erros de grafia. Se houver, corrijam.
REPRODUÇÃO/GLOBALGARBAGE.ORG REPRODUÇÃO
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Salvar o mar já!
Projeto
em equipe
O que fazer
Uma das ferramentas mais eficientes para preservar o 
planeta é a informação. Você e seus colegas de equipe vão
criar uma campanha de conscientização, elabo rando cartazes
para alertar os colegas de toda a escola sobre o lixo marítimo.
Como fazer
1 Escolher os temas que mais afetam a saúde ambiental
dos oceanos.
Eis algumas sugestões, mas vocês, certamente, encontrarão muitas outras.
E podem ainda usar vários temas, uma vez que eles estão relacionados e afetam direta ou indiretamente a saúde dos oceanos.
• Coleta seletiva e reciclagem de lixo.
• Como evitar e prevenir enchentes.
• Destinação adequada do lixo eletrônico.
• Consumo consciente.
• Uso de sacolas retornáveis.
• Aproveitamento de alimentos e maneiras de evitar o desperdício.
• Não jogar lixo no espaço público nem em praias, rios.
2 Agora é hora de pesquisar e reunir
o máximo de informações sobre os temas escolhidos.
Com a ajuda do professor, a classe
pode registrar no quadro de giz os temas escolhidos e a maneira como serão elaborados. Vocês devem confeccionar pelo menos seis cartazes com temas variados. No site <http:// www.projetolixomarinho.org/ lixomarinho.htm> (Acesso em:
25 jan. 2018), vocês podem encontrar muitas informações sobre o assunto.
BLACKNOTE/SHUTTERSTOCK
REPRODUÇÃO/PROGRAMA DE VOLUNTARIADO PETROBRAS
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Projeto em equipe:
Salvar o mar já!
Habilidade
(EF04LP19) Ler e compreender
textos expositivos de divulgação
científica para crianças, conside-
rando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto.
Para aprender a escrever um
gênero determinado de texto é
necessário que os alunos sejam
postos em contato com um cor-
pus textual desse mesmo gênero
que lhes sirva de referência em
situações de comunicação bem
definidas e reais.
É importante fornecer-lhes
condições adequadas de elabo-
ração, permitindo-lhes empenhar-
-se na realização consciente de
um trabalho linguístico, e isso só
é alcançado quando a proposta
de produção textual é clara e
o contexto de produção é bem
compreendido. É necessário que
os alunos estejam conscientes de
que estão produzindo para um
público leitor que não se restrin-
ge ao professor e aos colegas de
classe, e que estão trabalhando
em uma situação comunicativa
real, presente no cotidiano.
Se for possível, analise jun-
tamente com os alunos alguns
exemplos de cartazes para que
eles percebam os elementos
característicos do gênero: ima-
gem, título, corpo do texto e
uma linguagem breve, objetiva
e atraente.
Antes de encaminhar a produ-
ção, ressalte que o cartaz é um
gênero textual que serve para
informar ou convencer as pessoas
sobre determinado assunto. É
produzido para ser afixado em
paredes ou outros suportes, com
o propósito de atingir o público
passante ou frequentador habi-
tual de determinados lugares.
Ao encaminhar a produção,
ressalte que a linguagem deve se
adaptar à finalidade da campa-
nha: uma campanha informativa
é uma situação comunicativa em
que são usados textos argumen-
tativos para convencer a população a participar de uma causa de interesse da co-
munidade, para colaborar em uma ação coletiva. Já uma campanha publicitária
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3 Selecionar os pontos mais importantes para elaborar cartazes
informativos, depois que tiverem reunido informações suficientes.
• Os cartazes
• Procurem usar frases claras, curtas e objetivas. Cartazes
com excesso de informação acabam não sendo lidos e não
cumprem sua função.
• Os pontos mais importantes da informação devem estar
em destaque: podem ser realçados com cor, sublinhado,
maiúsculas etc.
• Imagens ajudam a despertar a curiosidade, a causar impacto
e a facilitar a fixação da informação; portanto, usem
desenhos, fotos, tirinhas, diagramas, gráficos.
• É importante manter o foco da campanha: o objetivo é persuadir,
convencer o público a mudar pequenas atitudes no cotidiano, que
podem melhorar a qualidade de vida na comunidade, nos oceanos e,
consequentemente, no planeta.
4 Determinar previamente onde colocar os cartazes: na escola, no bairro e,
para quem for passar as férias na praia, seria interessante afixá-lo(s) em lugar(es) visível(eis) e permitido(s).
• Peçam permissão aos proprietários desses locais (área comum de prédios, lanchonetes, carrinhos de sanduíches e sucos etc.).
5 Lançar a campanha.
• Combinem com o professor e lan cem a campanha na escola para que todos os alunos sejam multiplicadores dessa ação.
Avaliar o trabalho
• Antes de passar a limpo os cartazes para afixá-los, troquem os rascunhos com outras equipes para ver se não há erros de grafia. Se houver, corrijam.
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Salvar o mar já!
Projeto
em equipe
O que fazer
Uma das ferramentas mais eficientes para preservar o 
planeta é a informação. Você e seus colegas de equipe vão
criar uma campanha de conscientização, elabo rando cartazes
para alertar os colegas de toda a escola sobre o lixo marítimo.
Como fazer
1 Escolher os temas que mais afetam a saúde ambiental
dos oceanos.
Eis algumas sugestões, mas vocês, certamente, encontrarão muitas outras.
E podem ainda usar vários temas, uma vez que eles estão relacionados e afetam direta ou indiretamente a saúde dos oceanos.
• Coleta seletiva e reciclagem de lixo.
• Como evitar e prevenir enchentes.
• Destinação adequada do lixo eletrônico.
• Consumo consciente.
• Uso de sacolas retornáveis.
• Aproveitamento de alimentos e maneiras de evitar o desperdício.
• Não jogar lixo no espaço público nem em praias, rios.
2 Agora é hora de pesquisar e reunir
o máximo de informações sobre os temas escolhidos.
Com a ajuda do professor, a classe
pode registrar no quadro de giz os temas escolhidos e a maneira como serão elaborados. Vocês devem confeccionar pelo menos seis cartazes com temas variados. No site <http://www.projetolixomarinho.org/lixomarinho.htm> (Acesso em:
25 jan. 2018), vocês podem encontrar muitas informações sobre o assunto.
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REPRODUÇÃO/PROGRAMA DE VOLUNTARIADO PETROBRAS
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tem a finalidade de promover um
produto, que pode ser um bem
material, um serviço, uma ideia
etc., por isso são empregados,
com frequência, adjetivos para
destacar as qualidades do que
está sendo vendido.
Características do cartaz
• Informa, instrui e persuade o
leitor sobre algum assunto.

Geralmente utiliza as lingua-
gens verbal e não verbal, po-
dendo haver predomínio de
uma delas.

O texto em linguagem verbal
é curto, para permitir uma lei-
tura rápida.

Presença de título, que tem
por finalidade atrair o leitor
e definir o assunto do cartaz.

Linguagem verbal clara, direta,
objetiva e concisa, adequada
aos objetivos da campanha e
ao público a que se destina.

Emprega, geralmente, o pa-
drão formal da língua.

Apresenta identificação simples
da entidade responsável pela
mensagem veiculada, para dar-
-lhe credibilidade.
Avaliação da campanha
É interessante avaliar a eficácia
da campanha. Determine um pra-
zo para a exposição dos cartazes;
depois desse prazo, eles deverão
ser recolhidos. No caso de afi-
xarem fora da escola, é preciso
responsabilizá-los também pela
retirada (se não for o próprio
aluno, que ele encarregue uma
pessoa), pois não devemos pro-
duzir mais lixo com os cartazes.
Promova, então, uma roda de
conversa para que os alunos ma-
nifestem suas impressões sobre o
efeito da campanha (na escola,
no bairro, no prédio) e analisem
suas eventuais falhas. Se for pos-
sível, proponha uma entrevista
com membros da comunidade,
familiares e funcionários da es-
cola para avaliar se houve cons-
cientização e alguma mudança
efetiva de comportamento.
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Por que eles tinham de descer do castelo aquele tanto de vezes? Valentina acreditava
ser uma princesa, especial, diferente. Conhecia apenas seu mundo, vivia muito longe
de tudo. Um dia desceu do castelo e foi com os pais na beira de outro longe, o lugar
que as pessoas chamavam de Tudo.
De carta em carta
Autor: Ana Maria Machado
São Paulo: Salamandra
Pepe e seu avô José são muito amigos e muito parecidos:
teimosos e implicantes. Um dia, numa briga, Pepe, para não xingar
e ficar de castigo, resolveu que iria escrever uma carta e dizer tudo o
que pensava. Mas ele não sabia escrever. Então foi até a Praça dos
Escrevedores, onde conheceu o Seu Miguel, um escrevedor de cartas.
Mas qual foi sua surpresa ao descobrir o poder de uma simples cartinha?
Lá vem história
Autor: Heloisa Prieto
São Paulo: Companhia das Letrinhas
As histórias desse livro são adaptações das apresentadas no
programa Lá vem história, da TV Cultura de São Paulo. São trinta
histórias, que dão à garotada a oportunidade de conhecer um pouco
os lugares onde elas surgiram, de entrar na imaginação de outros
povos e descobrir os sonhos de outras crianças.
A música viva de Mozart
Autor: Claudio Galperin
São Paulo: Ática
Talento precoce, Mozart (1756 ‑1791) aprendeu a tocar piano antes
de completar cinco anos e, aos seis, já era aplaudido nas cortes mais
importantes da Europa. O livro traz imagens e um texto envolvente,
com fatos curiosos sobre a vida do músico.
Lampião e Maria Bonita: o rei e a rainha
do cangaço
Autor: Liliana Iacocca
São Paulo: Ática
Virgulino era um rapaz comum do sertão, que gostava de tocar
sua sanfona. Mas, quando um coronel rouba o gado e a tranquilidade de sua família,
ele vira Lampião, o rei do cangaço. O livro vem com uma cronologia dos principais
fatos dessa história.
REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO
Sugestões de leitura
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Ao longo deste livro você pôde ler e explorar uma grande variedade de textos. Mas há,
ainda, muitas outras histórias interessantes e divertidas. Veja, a seguir, a indicação de alguns
livros que vão mexer com a sua imaginação. Depois, passe a dica aos colegas.
REPRODUÇÃO
A bola e o goleiro
Autor: Jorge Amado
São Paulo: Companhia das Letrinhas
O goleiro Bilô ‑Bilô era de uma incompetência espantosa nas
traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão ‑Furada,
Mão ‑Podre, Rei ‑do ‑Galinheiro. Mas a bola Fura ‑Redes era a alegria dos artilheiros.
Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha ‑seca. E seus apelidos eram
aclamadores! Nessa narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como
duas personagens, que costumam viver às turras, podem se apaixonar.
Exercícios de ser criança
Autor: Manoel de Barros
São Paulo: Salamandra
Uma peneira, um caixote e duas latas de goiabada; quem seria
capaz de construir um mundo com esses objetos? Duas crianças,
duas histórias e muita fantasia farão desses objetos aparentemente
despropositados personagens de um mundo mágico e, ao mesmo
tempo, profundamente real. É Manoel de Barros, no seu melhor estilo, extraindo
poesia daquilo que é supostamente vazio; compondo os seus “milagres estéticos”
com o carinho de quem pinta uma obra de arte; bordando a palavra com a mesma
devoção com que a família Diniz Dumont elabora as imagens do livro.
Dezenove poemas desengonçados
Autor: Ricardo Azevedo
São Paulo: Ática
Poemas, trovas e adivinhas brincam com as palavras, com
o universo infantil e ainda convidam as crianças a refletir sobre
importantes assuntos.
Valentina
Autor: Marcio Vassallo
São Paulo: Global
Valentina morava num castelo, na beira do longe, lá depois do bem
alto. Não entendia por que o rei e a rainha passavam o dia fora de
casa. Eles diziam que precisavam trabalhar.
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Sugestões de leitura
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Por que eles tinham de descer do castelo aquele tanto de vezes? Valentina acreditava
ser uma princesa, especial, diferente. Conhecia apenas seu mundo, vivia muito longe
de tudo. Um dia desceu do castelo e foi com os pais na beira de outro longe, o lugar
que as pessoas chamavam de Tudo.
De carta em carta
Autor: Ana Maria Machado
São Paulo: Salamandra
Pepe e seu avô José são muito amigos e muito parecidos:
teimosos e implicantes. Um dia, numa briga, Pepe, para não xingar
e ficar de castigo, resolveu que iria escrever uma carta e dizer tudo o
que pensava. Mas ele não sabia escrever. Então foi até a Praça dos
Escrevedores, onde conheceu o Seu Miguel, um escrevedor de cartas.
Mas qual foi sua surpresa ao descobrir o poder de uma simples cartinha?
Lá vem história
Autor: Heloisa Prieto
São Paulo: Companhia das Letrinhas
As histórias desse livro são adaptações das apresentadas no
programa Lá vem história, da TV Cultura de São Paulo. São trinta
histórias, que dão à garotada a oportunidade de conhecer um pouco
os lugares onde elas surgiram, de entrar na imaginação de outros
povos e descobrir os sonhos de outras crianças.
A música viva de Mozart
Autor: Claudio Galperin
São Paulo: Ática
Talento precoce, Mozart (1756 ‑1791) aprendeu a tocar piano antes
de completar cinco anos e, aos seis, já era aplaudido nas cortes mais
importantes da Europa. O livro traz imagens e um texto envolvente,
com fatos curiosos sobre a vida do músico.
Lampião e Maria Bonita: o rei e a rainha
do cangaço
Autor: Liliana Iacocca
São Paulo: Ática
Virgulino era um rapaz comum do sertão, que gostava de tocar
sua sanfona. Mas, quando um coronel rouba o gado e a tranquilidade de sua família,
ele vira Lampião, o rei do cangaço. O livro vem com uma cronologia dos principais
fatos dessa história.
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Sugestões de leitura
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Ao longo deste livro você pôde ler e explorar uma grande variedade de textos. Mas há,
ainda, muitas outras histórias interessantes e divertidas. Veja, a seguir, a indicação de alguns livros que vão mexer com a sua imaginação. Depois, passe a dica aos colegas.
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A bola e o goleiro
Autor: Jorge Amado
São Paulo: Companhia das Letrinhas
O goleiro Bilô ‑Bilô era de uma incompetência espantosa nas
traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão ‑Furada,
Mão ‑Podre, Rei ‑do ‑Galinheiro. Mas a bola Fura ‑Redes era a alegria dos artilheiros.
Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha ‑seca. E seus apelidos eram
aclamadores! Nessa narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como
duas personagens, que costumam viver às turras, podem se apaixonar.
Exercícios de ser criança
Autor: Manoel de Barros
São Paulo: Salamandra
Uma peneira, um caixote e duas latas de goiabada; quem seria
capaz de construir um mundo com esses objetos? Duas crianças,
duas histórias e muita fantasia farão desses objetos aparentemente
despropositados personagens de um mundo mágico e, ao mesmo
tempo, profundamente real. É Manoel de Barros, no seu melhor estilo, extraindo
poesia daquilo que é supostamente vazio; compondo os seus “milagres estéticos”
com o carinho de quem pinta uma obra de arte; bordando a palavra com a mesma
devoção com que a família Diniz Dumont elabora as imagens do livro.
Dezenove poemas desengonçados
Autor: Ricardo Azevedo
São Paulo: Ática
Poemas, trovas e adivinhas brincam com as palavras, com
o universo infantil e ainda convidam as crianças a refletir sobre
importantes assuntos.
Valentina
Autor: Marcio Vassallo
São Paulo: Global
Valentina morava num castelo, na beira do longe, lá depois do bem
alto. Não entendia por que o rei e a rainha passavam o dia fora de
casa. Eles diziam que precisavam trabalhar.
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Sugestões de leitura
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Histórias greco-romanas
Autora: Ana Maria Machado
São Paulo: FTD
Neste livro a autora recupera histórias clássicas da Antiguidade
Clássica: Hermes e os lenhadores, Teseu e o Minotauro, Dédalo
e Ícaro, Eco e Narciso, A tapeçaria de Aracne, Píramo e Tisbe,
Cupido e Psiquê.
O leitor viverá inúmeras aventuras que tratam de honestidade,
coragem, paciência, prudência, amor etc.
Drácula – a história arrepiante do Conde Vampiro
Autor Bram Stoker
Tradutora: Hildegard Feist
São Paulo: Companhia das Letrinhas
Esta história aterrorizante foi criada há mais de 120 anos e está
embasada em uma pessoa real, um príncipe que viveu na Transilvânia,
na atual Romênia, e ficou famoso por sua crueldade: Vlad Drácula.
No enredo imaginado pelo irlandês Bram Stoker, o conde
Drácula seria um descendente de Vlad.
Crianças como você: uma emocionante
celebração da infância no mundo
Autores: Anabel Kindersley e Barnabas Kindersley
Tradutor: Mario Vilela
São Paulo: Ática
Esta obra mostra um panorama de crianças que vivem em
diferentes partes do mundo. Apresenta também suas famílias,
seus costumes e moradias. Conta como se alimentam, como se
divertem, além de trazer ainda informações sobre o lugar onde moram,
informando o leitor sobre aspectos do cotidiano de cada uma.
A criança brasileira apresentada é a Celina, do povo indígena Tembé.
Azul e lindo: planeta Terra, nossa casa
Autores: Ruth Rocha e Otavio Roth
São Paulo: Salamandra
Este livro trata da importância da preservação de nossa casa,
o planeta em que vivemos. Várias razões explicam por que
devemos cuidar bem de nossa Terra. Se nada for feito, como as
futuras gerações viverão? O que será deste planeta azul e lindo?
As ilustrações são do artista plástico Otavio Roth.
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Três contos
Autores: Umberto Eco e Eugenio Carmi
São Paulo: Berlendis e & Vertecchia
Neste livro, o pensador Umberto Eco apresenta três narrativas que
abordam a resistência ao horror das guerras no conto “A bomba e o
general”, a valorização das diferenças em “Os três cosmonautas” e a
preservação do planeta em “Os gnomos de Gnu”.
As ilustrações são do artista plástico Eugenio Carmi.
Eram qu4tro vezes
Autor: Flavio de Souza
São Paulo: FTD
O clássico conto “Chapeuzinho Vermelho” é adaptado para o
teatro. Composta de quatro cenas, esta obra apresenta diferentes
versões para a história: a da mãe de Chapeuzinho, a do Lobo Mau,
a da avó da menina e a do caçador.
Ao final são apresentadas definições de termos comuns na
linguagem da dramaturgia, além de um glossário.
Poesia fora da estante
Organizadoras: Vera Aguiar (coordenadora), Simone Assumpção e
Sissa Jacoby
Porto Alegre: Projeto
Esta antologia destinada ao público infantil apresenta poemas de
renomados escritores brasileiros, como Mário de Andrade, Mário
Quintana, Elza Beatriz, Maria Dinorah, Elias José, Ferreira Gullar,
Guilherme de Almeida, Oswald Andrade, José Paulo Paes,
Carlos Drummond de Andrade e muitos outros.
Um saci no meu quintal
Autora: Monica Stahel
São Paulo: Martins Fontes
A mitologia brasileira recebeu contribuições de diferentes tradições:
indígenas, africanas e europeias. Vários mitos de nossa cultura são
apresentados nesta obra: saci, lobisomem, caipora, curupira, mula sem cabeça,
mãe-d’água, boitatá, boto, botija.
O convite para conhecer cada um deles parte de uma história
ocorrida em uma pequena e pacata cidade na qual a autora situa
os casos de aparição.
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Sugestão de leitura
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Histórias greco-romanas
Autora: Ana Maria Machado
São Paulo: FTD
Neste livro a autora recupera histórias clássicas da Antiguidade
Clássica: Hermes e os lenhadores, Teseu e o Minotauro, Dédalo
e Ícaro, Eco e Narciso, A tapeçaria de Aracne, Píramo e Tisbe,
Cupido e Psiquê.
O leitor viverá inúmeras aventuras que tratam de honestidade,
coragem, paciência, prudência, amor etc.
Drácula – a história arrepiante do Conde Vampiro
Autor Bram Stoker
Tradutora: Hildegard Feist
São Paulo: Companhia das Letrinhas
Esta história aterrorizante foi criada há mais de 120 anos e está
embasada em uma pessoa real, um príncipe que viveu na Transilvânia,
na atual Romênia, e ficou famoso por sua crueldade: Vlad Drácula.
No enredo imaginado pelo irlandês Bram Stoker, o conde
Drácula seria um descendente de Vlad.
Crianças como você: uma emocionante
celebração da infância no mundo
Autores: Anabel Kindersley e Barnabas Kindersley
Tradutor: Mario Vilela
São Paulo: Ática
Esta obra mostra um panorama de crianças que vivem em
diferentes partes do mundo. Apresenta também suas famílias,
seus costumes e moradias. Conta como se alimentam, como se
divertem, além de trazer ainda informações sobre o lugar onde moram,
informando o leitor sobre aspectos do cotidiano de cada uma.
A criança brasileira apresentada é a Celina, do povo indígena Tembé.
Azul e lindo: planeta Terra, nossa casa
Autores: Ruth Rocha e Otavio Roth
São Paulo: Salamandra
Este livro trata da importância da preservação de nossa casa,
o planeta em que vivemos. Várias razões explicam por que
devemos cuidar bem de nossa Terra. Se nada for feito, como as
futuras gerações viverão? O que será deste planeta azul e lindo?
As ilustrações são do artista plástico Otavio Roth.
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Três contos
Autores: Umberto Eco e Eugenio Carmi
São Paulo: Berlendis e & Vertecchia
Neste livro, o pensador Umberto Eco apresenta três narrativas que
abordam a resistência ao horror das guerras no conto “A bomba e o
general”, a valorização das diferenças em “Os três cosmonautas” e a
preservação do planeta em “Os gnomos de Gnu”.
As ilustrações são do artista plástico Eugenio Carmi.
Eram qu4tro vezes
Autor: Flavio de Souza
São Paulo: FTD
O clássico conto “Chapeuzinho Vermelho” é adaptado para o
teatro. Composta de quatro cenas, esta obra apresenta diferentes
versões para a história: a da mãe de Chapeuzinho, a do Lobo Mau,
a da avó da menina e a do caçador.
Ao final são apresentadas definições de termos comuns na
linguagem da dramaturgia, além de um glossário.
Poesia fora da estante
Organizadoras: Vera Aguiar (coordenadora), Simone Assumpção e
Sissa Jacoby
Porto Alegre: Projeto
Esta antologia destinada ao público infantil apresenta poemas de
renomados escritores brasileiros, como Mário de Andrade, Mário
Quintana, Elza Beatriz, Maria Dinorah, Elias José, Ferreira Gullar,
Guilherme de Almeida, Oswald Andrade, José Paulo Paes,
Carlos Drummond de Andrade e muitos outros.
Um saci no meu quintal
Autora: Monica Stahel
São Paulo: Martins Fontes
A mitologia brasileira recebeu contribuições de diferentes tradições:
indígenas, africanas e europeias. Vários mitos de nossa cultura são
apresentados nesta obra: saci, lobisomem, caipora, curupira, mula sem cabeça,
mãe-d’água, boitatá, boto, botija.
O convite para conhecer cada um deles parte de uma história
ocorrida em uma pequena e pacata cidade na qual a autora situa
os casos de aparição.
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Sugestão de leitura
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BELINKY, Tatiana. O livro das tatianices. São Paulo: Salamandra, 2004.
. Saladinha de queixas. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002.
BILAC, Olavo. Olavo Bilac: obra reunida. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1996.
CAPPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1997.
; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. Poesia visual. 3. ed. São Paulo: Global, 2002.
CARR, Stella. Assombrassustos. São Paulo: Moderna, 1995.
CONCHA, Manoel de Jesús Trancoso de La et al. Contos de assombração. São Paulo:
Ática, 1985.
DAHL, Roald. A fantástica fábrica de chocolate. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
DCL. Cada dia uma história. São Paulo: DCL, 2010.
Dicionário Aurélio infantil da língua portuguesa ilustrado. São Paulo: Nova Fronteira,
1989.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. 3. ed. São Paulo: Panda Books, 2006.
DUMONT, Sávia. Os meninos que viraram estrelas e outras histórias do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
EDUAR, Gilles. Diálogos interessantíssimos. São Paulo: Companhia das Letrinhas,
2003.
FALEIRO, Angelita. Desbravando o nosso folclore. São Paulo: Biblioteca 24 x 7, 2010.
GALENO, Juvenal. Poemas para a infância. Org. Henriqueta Lisboa. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2001.
LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude: lendas, contos e
fábulas populares no Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2002.
LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São Paulo: Globo, 2008.
MACHADO, Maria Clara. Pluft, o fantasminha. São Paulo: Companhia das
Letrinhas, 2002.
MURRAY, Roseana. Tantos medos e outras coragens. São Paulo: FTD, 1992.
ORTHOF, Sylvia. Eu chovo, tu choves, ele chove. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
PAES, José Paulo. Um passarinho me contou. São Paulo: Ática, 1997.
PAMPLONA, Rosane. Novas histórias antigas. São Paulo: Brinque‑Book, 1998.
PRIETO, Heloisa. Lá vem história. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997.
ROCHA, Ruth. Quem tem medo de quê? São Paulo: Salamandra, 2006.
ROMERO, Sílvio. Folclore brasileiro: cantos populares do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia;
São Paulo: Edusp, 1985.
SANDRONI, Luciana. O Mário que não é de Andrade: o menino da cidade lambida pelo
igarapé Tietê. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.
STOKER, Bram. Drácula. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
TAVARES, Ulisses. Histórias quentes de bichos e gentes. São Paulo: Geração
Editorial, 2003.
VERNE, Júlio. 20.000 léguas submarinas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.
Referências bibliográficas
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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MANUAL DO
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Ensino Fundamental
Anos Iniciais
Componente curricular:
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Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Editora responsável: Mônica Franco Jacintho
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Componente curricular:
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Português
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MANUAL DO
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Ensino Fundamental
Anos Iniciais
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Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Editora responsável: Mônica Franco Jacintho
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