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Para resolver esse tipo de problema além dessa lei sancionada em 30 novembro de
2012, existem também delegacias especializadas em crimes digitais como, por
exemplo, a DRCI- Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, localizada no Rio
de Janeiro, e é claro, uma novidade que é o Marco Civil, que não visa apenas alguns
casos de delitos na internet mas sim regulamentar toda a internet no Brasil onde é
estabelecido toda sua normatização através da Lei 12.965/14.
LEI Nº 12.737, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2012.
A ideia de se criar uma lei que especificasse a invasão do dispositivo informático
garantido pela lei como um crime já existia há algum tempo. Nessa era digital estamos
conectados o tempo todo através de tablets, celulares e computadores, armazenando e
compartilhando, vídeos, fotos e informações pessoais o que torna então muito mais
propicio o interesse de indivíduos de má índole sobre esses dados e
consequentemente o surgimento e o aumento significativo de pessoas que tiveram
algum tipo de arquivo eletrônico corrompido ou tomado por terceiros.
Segundo Ravani (2014), todo sistema está sujeito a diversos tipos de ameaças, sejam
elas internas ou externas, maliciosas ou não, e diante da exploração dessas
vulnerabilidades são desenvolvidos alguns tipos de ataques como: os vírus, os trojan e
os worms, que são tipos e programas impuros inseridos no computador contra a
vontade do usuário, que causam o desempenho de funções indesejadas, o controle da
máquina por terceiros além da propagação de cópias do próprio código para outros
computadores via rede. Há também o ataque engenharia social que é muito comum,
pois consiste na falha humana, onde as informações e privilégios são adquiridos
através de e-mails falsos que buscam manipular o usuário para abri-los com base na
curiosidade, causando então diversos prejuízos.
Essa apropriação indevida se dá geralmente por falha do sistema, mas o principal fator
é a existência de invasores que estão a todo tempo buscando um descuido por parte do
usuário para então entrar em ação. De acordo com a economista Kelly Carvalho, da