A leitura como uma atividade que se realiza individualmente
Size: 42.35 MB
Language: pt
Added: Mar 13, 2024
Slides: 10 pages
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Leitura A leitura é uma atividade que se realiza individualmente, mas que se insere num contexto social, envolvendo disposições atitudinais e capacidades que vão desde a decodificação do sistema de escrita até a compreensão e a produção de sentido para o texto lido. Abrange, pois, desde capacidades desenvolvidas no processo de alfabetização “stricto sensu” até capacidades que habilitam o aluno à participação ativa nas práticas sociais letradas que contribuem para o seu letramento. by Raphaella Thalya
Compreensão dos Textos 1 Compreensão Linear A compreensão linear depende da capacidade de construir um “fio da meada” que unifica e inter-relaciona os conteúdos lidos, compondo um todo coerente. Por exemplo, ao acabar de ler uma narrativa, ser capaz de dizer quem fez o quê, quando, como, onde e por quê. 2 Capacidade de Produzir Inferências Capacidade de produzir inferências diz respeito ao “ler nas entrelinhas”, compreender os subentendidos, os ‘não ditos’, à realização de operações como associar elementos diversos, presentes no texto ou que fazem parte das vivências do leitor, para compreender informações ou inter-relações entre informações que não estejam explicitadas no texto.
Atividades de Leitura Atividades com o Professor O professor contribui para o desenvolvimento da capacidade dos alunos ao ler em voz alta e discutir os conteúdos e usos dos textos lidos. Familiaridade com Gêneros Textuais Proporcionar aos alunos familiaridade com gêneros textuais diversos, abordando as características gerais desses gêneros e instigando os alunos a prestarem atenção e explicarem os ‘não ditos’ do texto. Expectativas do Leitor Saber reconhecer diferentes gêneros textuais e identificar suas características gerais favorece bastante o trabalho de compreensão, porque orienta adequadamente as expectativas do leitor diante do texto.
Produção Escrita 1 Domínio da Escrita O domínio da escrita, assim como o da leitura, abrange capacidades que são adquiridas no processo de alfabetização e outras que são constitutivas do processo de letramento. 2 Produção de Textos O objetivo geral do ensino de redação é proporcionar aos alunos o desenvolvimento da capacidade de produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação.
Atividades de Escrita Uso da Escrita na Sala de Aula O professor pode fazer uso da escrita na sala de aula, com diferentes finalidades, envolvendo os alunos. Produção Coletiva de Textos Orientar a produção coletiva de textos, em que os alunos sugerem e discutem o que vai ser escrito e o professor registra a forma escolhida.
Práticas de Uso e Atividades de Linguagem Práticas de Linguagem Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais. Atividades de Linguagem Ensinar usos da linguagem ao invés de análises da língua, qualificando os usos das duas linguagens, a oral e a escrita, na compreensão e produção de textos socialmente situados e com finalidades comunicativas.
Desenvolvimento da Aprendizagem 1 Apropriação de Práticas Sociais 2 Aprendizagem como Processo de Apropriação 3 Práticas Sociais de Uso da Linguagem
Práticas de Linguagem Utilização da Linguagem Escuta e produção de textos orais e escritos Finalidades Comunicativas Atender a múltiplas demandas sociais
Atividades de Escrita e Leitura Leitura em Grupo Atividades que levam os alunos a partilhar sua emoção e sua compreensão com os colegas, avaliando e comentando afetivamente o texto. Produção de Textos Atividades que envolvem a produção coletiva de textos, em que os alunos sugerem e discutem o que vai ser escrito.
Desenvolvimento da Escrita Variedade Linguística A capacidade de usar a variedade linguística adequada ao gênero de texto que se está produzindo, aos objetivos que se quer cumprir com o texto, aos conhecimentos e interesses dos leitores previstos. Revisão e Reelaboração Capacidade de revisar e reelaborar a própria escrita, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto.