Lisboa(?),1525(?) -Lisboa, 10 de Junho de
1580
Luís de Camões.
Gravura em cobre de
Fernando Gomes.
Este é considerado o mais
autêntico retrato do poeta,
cujo original, que se perdeu,
foi pintado ainda em sua vida.
Torre do Tombo
U. de Coimbra
DurantealgumtempoviveuemCoimbra,ondefrequentouo
cursodeHumanidades,provavelmentenoMosteirodeSanta
Cruz,ondeoseutioD.BentodeCamõeserapadre.
NãoexistemregistosdapassagemdopoetaporCoimbra,
contudoaculturarefinadadosseusescritostornaaúnica
universidadedePortugaldaalturaolugarmaisprovávelda
suaeducação.
Coimbra, séc. XVI
Lisboa nos
inícios do séc.
XVI.
Duarte Galvão,
Crónica d'el Rei
Dom Afonso
Henriques, c. 1520
Entre1542e1545viveuemLisboa,trocandoosestudospela
presençanacortedeD.JoãoIII,conquistandoafamade
poetaedefeitioaltivo.
Por essa altura teria caído em desagrado na corte, a
ponto de ser desterrado para Constância.
NodiadeCorpusChristide1552CamõesentrounumarixanoRossioonde
feriuGonçaloBorges,acabandopreso.
Assim,épresonaCadeiadoTronco,emLisboa,ondepassoualgunsmeses,
apósosquais,obtendooperdãodoagredido,conseguetambémoindulto
deD.JoãoIII.
Rua das Portas de Santo Antão (Túnel do Pátio
da Cadeia do Tronco)
1553:Élibertadoporcarta
régiadeperdãode7.3.1552e
embarcaparaaÍndiaao
serviçodorei.
Sabe-seque,em1556,
Camõesexerceoserviço
militarealgunscargos
administrativosnaÍndia.
Goa no Sec. XVI
Camões na prisão de
Goa, em pintura
anónima de 1556.
Naépocateriasurgidoapúblicouma
sátiraanónimacriticandoaimoralidadee
acorrupçãoreinantes,quefoiatribuídaa
Camões.Sendoassátirascondenadas
pelasOrdenaçõesManuelinas,terásido
presoporisso.Mascolocou-seahipótese
deaprisãoterocorridograçasadívidas
contraídas.
Épossívelquepermanecessenaprisão
até1561,ouantesdissotenhasido
novamentecondenado,pois,assumindoo
governoDomFranciscoCoutinho,foipor
eleliberto,empregadoeprotegido.
1556.
Nos anos seguintes,
serviu no Oriente, ora
como soldado, ora
como funcionário,
pensando-se que esteve
mesmo em território
chinês, onde teria
exercido o cargo de
Provedor dos
Defuntos e
Ausentes, a partir de
1558.
Oriente; Chineses,
gravuras, séc XV e XVI
D.GonçaloCoutinho,umamigodeCamões,inscreveuna
lápidedasepulturaquereservaraparaopoeta:
“Aqui jaz Luís Vaz de Camões, príncipe dos poetas do seu
tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu.”
Oseutúmuloperdeu-secomoterramotode1755,peloque
seignoraoparadeirodosrestosmortaisdopoeta,quenão
estásepultadoemnenhumdosdoistúmulosoficiaisque
hojelhesãodedicados,umnoMosteirodosJerónimoseo
outronoPanteãoNacional.
No entanto, sobre a vida
de Camões é difícil
distinguir aquilo que é
realidade, daquilo que é
mito e lenda romântica.
As Obras
Camões afirma-se
sobretudo na
poesia lírica
(Rimas), com
grande variedade
de géneros:
sonetos, canções,
éclogas,
redondilhas, etc..
Outras obras
Apesardeterescritosobretudopoemas,Camõestambémse
dedicouaoteatroeescreveualgumascomédias,comopor
exemplo:
OsAnfitriões,
El-ReiSeleuco
eFilodemo.
Estascomédiasocupamumlugaràpartenoteatro
quinhentista,poiscadaumadelastinhaumadinâmicaeum
estilopróprios.
SeguiramoestilodospoemasdeCamõesefalavam
essencialmentedeproblemasmoraisedaproblemática
amorosa.
Além d’Os
Lusíadas, da
poesia lírica e do
teatroCamões
escreveu ainda
cartasque nos
dão a conhecer as
convivências
literárias e boémias
de Lisboa.
Estátua do poeta na Praça Luís de
Camões, ao Bairro Alto em Lisboa
Praça Luís
de Camões
1932, óleo sobre tela,
54x65,6 cm
Museu da Cidade,
Lisboa
Abel Manta
Sem informação
Em Sintra
… em Constância
Monumento ao poeta no Jardim Luís de
Camões, Leiria.
Camões em pintura de José Malhoa.
Luís Vaz de Camões
por FrançoisGeratd
«Camões na prisão de Goa»
Óleo sobre tela de Maureaux
Camões por Mário Botas
retratado por Mestre António Soares
Retrato de Camões,
óleo de A. Neves e Souza
Retrato de Camões,
José Guimarães
Camões,pinturadeJúlioPomar
Azulejos
Rua das Portas de Santo Antão (Túnel do
Pátio da Cadeia do Tronco)