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cado quando o escalão de assalto desembarca em praias vizinhas, num único
setor.
- A dosagem de artilharia é também grandemente influenci-
ada pelo planejamento da manobra, visando ao prosseguimento da operação
além da cabeça-de-praia.
3) Terreno, condições meteorológicas e características
hidrográficas - Em complemento aos dados concernentes às condições
meteorológicas e ao terreno, na área de objetivo, são necessários, ainda, dados
e conhecimentos especiais relativos às praias. Condições de gradiente, largura
e inclinação das praias, condições predominantes de marés, arrebentação,
obstáculos submersos, natureza da areia e a existência de obstáculos nas
praias determinarão os tipos e a quantidade de navios, embarcações de
desembarque, viaturas anfíbias, aeronaves e o equipamento especial necessá-
rio à artilharia para atingir e deslocar-se nas praias.
4) Possibilidades do inimigo - As possibilidades do inimigo,
levantadas com base no efetivo, composição, dispositivo, valor, condições de
suprimento, reforços, moral e instrução, são também consideradas e avaliadas
na determinação dos meios de artilharia exigidos.
5) Outros meios de apoio de fogo disponíveis - A estimativa das
necessidades em artilharia deve considerar as armas orgânicas da força de
desembarque capazes de reforçá-la ou de substituí-la, tais como os carros de
combate, a artilharia antiaérea, etc, bem como o apoio de fogo naval e
aéreo.Somente os elementos que tem condições de substituir a artilharia de
campanha são considerados nesse estudo. Caso não se disponha, continua-
mente, das armas capazes de realizar essa substituição, a quantidade de
artilharia que se julga necessária é mantida.
(d) O apoio aéreo aproximado representa um importante papel no
apoio de fogo às unidades de assalto,particularmente nas fases iniciais da
operação. Embora o apoio aéreo não possa substituir a artilharia, o número e
o tipo de sortidas disponíveis devem ser considerados para a determinação das
necessidades totais de artilharia.
(e) A artilharia naval pode executar algumas missões peculiares à
A Ex, tais como reforço de fogos às AD e ação de conjunto. Quando se planeja
o emprego do fogo naval, suas limitações são levadas em consideração, tais
como, por exemplo, a impossibilidade de ser prontamente emassado e a de ter
uma capacidade de desencadear fogos rápidos e precisos seriamente prejudi-
cada nos períodos de visibilidade reduzida.
(f) A estimativa das necessidades de artilharia deve ser registrada
e arquivada para facilitar futuros planejamentos. Nessa estimativa, os fatores
acima relacionados devem ser estudados na ordem em que forem apresentados.
(3) Planejamento da artilharia
(a) Organização para o combate
1) Os princípios de organização para o combate, nas operações
anfíbias, são os mesmos que se aplicam às operações terrestres.
2) Quando as Bda da DE desembarcam em praias afastadas,
pode ser necessário desembarcar, além da artilharia orgânica, Unidades da AD
que tenham recebidos missões de Aç Cj e de Ref F. A coordenação de fogos,
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