MATERIAL MANUAL DO PROFESSOR - 9º ANO.pdf

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MATERIAIS


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“Este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia.”
Salmos 118:24

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SUMÁRIO
Aula 01: Avaliação Diagnóstica ................................................................................................... 04
Aula 02: Análise de propaganda .................................................................................................. 07
Aula 03: Gêneros digitais ............................................................................................................ 10
Aula 04: Textos poéticos, literários e publicitários ....................................................................... 13
Aula 05: Linguagem verbal e não verbal ..................................................................................... 15
Aula 06: Gênero textual: Conto ................................................................................................... 18
Aula 07: Efeito de sentido utilizando sinais de pontuação ........................................................... 21
Aula 08: Interpretação de texto .................................................................................................... 24
Aula 09: Revisão – Tipos de sujeito ............................................................................................ 27
Aula 10: Gênero textual: Fotodenúncia ....................................................................................... 31
Aula 11: revisão tipos de predicado ............................................................................................. 34
Aula 12. Interpretação com questões discursivas ....................................................................... 37
Aula 13: Simulado de Língua Portuguesa ................................................................................... 40
Aula 14: Gênero textual: Conto de suspense .............................................................................. 44
Aula 15: Fato X Opinião .............................................................................................................. 45
Aula 16: Gênero textual: Romance .............................................................................................. 47
Aula 17: Predicativo do sujeito .................................................................................................... 51
Aula 18: Análise textual ............................................................................................................... 55
Aula 19: Predicativo do objeto ..................................................................................................... 57
Aula 20: Avaliação Bimestral ....................................................................................................... 60
Aula 21: Gênero textual: Poema .................................................................................................. 63
Aula 22: Figuras de Linguagem I ................................................................................................. 66
Aula 23: Figuras de Linguagem II ................................................................................................ 69
Aula 24: Análise textual ............................................................................................................... 71
Aula 25: Revisão análise sintática ............................................................................................... 74
Aula 26: Figuras de Linguagem III ............................................................................................... 75
Aula 27: Gêneros persuasivos ..................................................................................................... 75
Aula 28: Gênero textual: Artigo de opinião .................................................................................. 81
Aula 29: Análise textual ............................................................................................................... 83
Aula 30: Texto dissertativo argumentativo ................................................................................... 85
Aula 31: Estratégias argumentativas ........................................................................................... 88
Aula 32: Analisando textos argumentativos ................................................................................. 90
Aula 33: Período composto por coordenação.............................................................................. 93
Aula 34: Análise textual ............................................................................................................... 95
Aula 35: Orações coordenadas ................................................................................................... 98
Aula 36: Gênero textual: Texto didático científico ...................................................................... 103
Aula 37: Tipologia textual .......................................................................................................... 105
Aula 38: Coerência e coesão..................................................................................................... 110
Aula 39: Variedade linguística .................................................................................................... 111
Aula 40: Revendo conceitos sintáticos ...................................................................................... 116
Aula 41: Exercícios de fixação ................................................................................................... 120
Aula 42: Homônimos e parônimos ............................................................................................. 124
Aula 43: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 129
Aula 44: Emprego da vírgula nas orações coordenadas ........................................................... 132
Aula 45: Análise textual com questões discursivas ................................................................... 136
Aula 46: Regência nominal ........................................................................................................ 138
Aula 47: Trabalhando habilidades de leitura ............................................................................. 141
Aula 48: Regência verbal .......................................................................................................... 143
Aula 49: Análise textual ............................................................................................................. 151
Aula 50: Gênero textual: Resenha crítica .................................................................................. 155
Aula 51: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 160

3

Aula 52: Análise textual ............................................................................................................. 163
Aula 53: Homônimos homófonos ............................................................................................... 166
Aula 54: Crase ........................................................................................................................... 169
Aula 55: Exercícios sobre crase ................................................................................................ 172
Aula 56: Interpretação de artigo de opinião ............................................................................... 175
Aula 57: Gêneros textuais: Charge e cartum ............................................................................. 178
Aula 58: Debate: maioridade penal ........................................................................................... 180
Aula 59: Retomando conceitos .................................................................................................. 182
Aula 60: Gênero textual: Letra de canção ................................................................................. 185
Aula 61: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 187
Aula 62: Período composto por coordenação............................................................................ 189
Aula 63: Orações subordinadas substantivas............................................................................ 193
Aula 64: exercícios orações subordinadas ................................................................................ 195
Aula 65: Simulado de Português ............................................................................................... 198
Aula 66: Análise de crônica lírica ............................................................................................... 202
Aula 67: Análise de texto dissertativo ........................................................................................ 206
Aula 68: Gênero textual: Entrevista ........................................................................................... 207
Aula 69: Gênero textual: Carta aberta ....................................................................................... 210
Aula 70: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 211
Aula 71: Produção de texto opinativo ........................................................................................ 215
Aula 72: Orações subordinadas adverbiais I ............................................................................. 215
Aula 73: Tópico ortográfico ....................................................................................................... 219
Aula 74: Trabalhando diversos gêneros textuais ....................................................................... 221
Aula 75: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 223
Aula 76: Orações subordinadas adverbiais II ............................................................................ 227
Aula 77: Aprendendo com o dicionário ...................................................................................... 229
Aula 78: Gênero textual: Crônica lírica ...................................................................................... 233
Aula 79: Orações subordinadas reduzidas ................................................................................ 235
Aula 80: Análise textual ............................................................................................................. 238
Aula 81: Orações subordinadas adjetivas ................................................................................. 242
Aula 82: Classificação Orações subordinadas adjetivas ........................................................... 245
Aula 83: Exercícios de fixação ................................................................................................... 248
Aula 84: Gênero textual: Cartaz de campanha .......................................................................... 250
Aula 85: Exercícios de fixação ................................................................................................... 254
Aula 86: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 257
Aula 87: Produção de texto argumentativo ................................................................................ 260
Aula 88: Interpretação de imagens ............................................................................................ 262
Aula 89: Gênero textual: Reportagem ....................................................................................... 265
Aula 90: Produção de reportagem ............................................................................................. 268
Aula 91: Colocação pronominal ................................................................................................. 269
Aula 92: Exercícios colocação pronominal ................................................................................ 274
Aula 93: Análise textual ............................................................................................................. 277
Aula 94: Interpretação de crônica argumentativa ...................................................................... 280
Aula 95: Estrangeirismo ............................................................................................................ 284
Aula 96: Pronomes relativos ...................................................................................................... 287
Aula 97: Exercícios pronomes relativos ..................................................................................... 289
Aula 98: Avaliação Bimestral ..................................................................................................... 292
Aula 99: Trabalho de Estudos Orientados ................................................................................. 295
Aula 100: Avaliação de Estudos Orientados ............................................................................. 300

4



AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Nome: _______________________________________________ Série: ____ Data: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

TEXTO I
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de
gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são
registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além
disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens
de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se
você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).

Questão 01) A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas davovó:
a) Fazem com que lembremos a nossa infância.
b) Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
c) São as que só nossas mães ou avós conhecem.
d) São uma parte importante da cultura brasileira.


Questão 02) O humor da tirinha, em que o
personagem diz que a onda poderá pegá-
los antes do entretenimento, refere-se
a) à inabilidade que possuem ao “pegar
onda”.
b) ao problema ambiental que afeta todo o
mundo.
c) à proibição aos adolescentes como
surfistas.
d) ao encadeamento da força física com o
esporte.

AULA 01

5


Questão 03) Observando as falas e as imagens dos personagens, percebemos que Haroldo (o tigre
amigo), no último quadrinho,
a) concordou com a opinião de Calvin.
b) não concordou com a opinião de Calvin.
c) pede a Calvin para não se arriscar e viver em segurança.
d) diz a Calvin para aceitar os riscos e viva no limite.

Observe o texto abaixo:

Questão 04) O texto acima pertence a qual gênero:

a) Cartaz
b) Capa de revista
c) Receita
d) Notícia









TEXTO II

AO APAGAR DAS LUZES
Ele tinha decidido, sem nada avisar, sem combinação nenhuma, que naquela
noite haveria o grande desvendamento. Ele ia-se revelar, pronunciar a dura verdade, abrir o peito,
rasgar as vestes da postura comida, e abrir as pernas e parir a si mesmo e suas verdades na cara dos
demais,
Eram uma família normal, uma gente cotidiana, que trabalhava para pagar suas contas, que
mantinha um tipo de fidelidade devida antes ao cansaço e à resignação que à lealdade e ao amor.
Pais e filhos, uns casados, outros solteiros, reuniam-se cada domingo assim, para atenderem ao
desejo da mãe, à ordem do pai, e à sua própria resignação.
O pai era um homem normal, cumpridor metódico de seus deveres, prazeres poucos, e ao cabo
de tantos anos já não sabia direito o que eram seus desejos, se tinha sonhos, se tudo se fundia tia
realidade tediosa...

6

(O Estado de S. Paulo, 10/04/2002)

Questão 05) No fragmento acima quem conta a história:

a) O pai b) A mulher
c) O narrador d) Os filhos

Observe o cartum e depois responda à questão solicitada.

Questão 06) (D5) De acordo com o cartum,
o último aluno que estava no fundo da sala,
compreendeu que a professora durante a
chamada estava se referindo:

(A) ao número 38.
(B) a um revólver.
(C) a uma piada.
(D) a presença.


Leia o texto abaixo.

Este livro foi feito sob medida para você, com histórias que retratam o universo dos
adolescentes e que, na maioria das vezes, são contadas pelos próprios adolescentes. Você vai rir e
chorar ao ler sobre a descoberta da verdadeira amizade, a perda do primeiro amor e as delicadas
relações entre pais e filhos.
Cada uma dessas histórias contém algum significado especial. Eles falam da luta dos jovens
para crescer e realizar seus sonhos, superando a timidez, o medo do julgamento dos outros e seus
próprios limites. Também alegram, comovem, reacendem a esperança e estimulam o desejo de
empenhar-se para amar e viver plenamente.
Esperamos que este livro se torne seu melhor amigo, disponível sempre que você precisar e pronto
para contar uma história que vai aquecer o seu coração.
www.saraiva.com.br

Questão 07) O leitor a quem se dirige o texto é um:
a) pesquisador. b) professor.
c) adolescente. d) pai de família.

Questão 08) Na frase: “Nem bem entrei no pátio da escola e alguém me deu um empurrão”. As
palavras destacadas seguem as respectivas classes gramaticais:

a) ( ) verbo - pronome – numeral - substantivo
b) ( ) verbo – pronome – artigo - substantivo
c) ( ) verbo – pronome – artigo - substantivo
d) ( ) nenhuma das alternativas

Questão 09) Analise o texto abaixo e assinale a única alternativa CORRETA:

7


a) A partir do texto escrito, compreende-se que as embalagens sempre são as mesmas.
b) O anúncio pretende promover um serviço para os consumidores.
c) O texto escrito é composto por um período formado por duas orações.
d) Há dois verbos compondo orações.
e) O anuncio é construído partir de frases nominais, fazendo uma comparação entre e o passado e o
presente.
Questão 10) Sobre o trecho, é CORRETO firmar que

"O tempo voa. Cabe a você ser o piloto!"

a) Trata-se de um período, mas não é uma frase.
b) A 1ª é uma oração e a 2ª um período composto.
c) Trata-se apenas de um período.
d) As palavras “voa”, “cabe”, “você” e “ser” são verbos, portanto indicam orações.
e) O ponto final une a 1ª oração ao período.






Habilidade trabalhada: (EF69LP02)

AULA 02

8

01) Por que escolheram justamente o Cebolinha, personagem de Maurício de Sousa, para ser o
garoto-propaganda?
____________________________________________________________________________
Pelo fato de ele trocar e R pelo L, o que combinou com o jogo de palavras que foi feito na
propaganda.
02) A propaganda é calcada sobre um trocadilho. Explicite-o:
____________________________________________________________________________
O trocadilho é feito com a palavra “certa”, no sentido escolha correta, e “Celta”, o modelo do veículo.
03) Qual dos elementos abaixo, presente na imagem do Cebolinha, confirma que a escolha do carro
é acertada? (Marque a resposta certa.)
A ( ) O fato de os óculos estarem na cabeça.
B ( ) O fato de Cebolinha estar usando roupas de adulto.
C ( x) O fato de Cebolinha ter o dedo polegar da mão direita levantado.
D (x) O fato de, em seu balão, estar escrita a marca do automóvel.
06) Explique o jogo de palavras na única fala do Cebolinha:
____________________________________________________________________________
04) Qual a intenção do autor ao mudar a classe gramatical do adjetivo CERTA para o substantivo
CELTA? Chamar a atenção do leitor/consumidor e conquista-lo através desse recurso utilizado.
____________________________________________________________________________
05) Qual o objetivo dessa propaganda? Anunciar e vender o veículo modelo Celta.
____________________________________________________________________________
06) Quais argumentos foram utilizados na propaganda para convencer o leitor?
____________________________________________________________________________
Um cenário atraente, foto do veículo novo e um personagem de histórias em quadrinhos que tem a
simpatia do público.
07) Considere a propaganda ao lado e responda às
questões abaixo:
a) Qual é a ideia divulgada nesse texto?
________________________________________
A ideia é de que todos juntos podem vencer a covid.
b) Destaque do texto três características do gênero
textual. Usa imagem, palavras chamativas, frases
curtas e persuasivas e cores fortes.
________________________________________
________________________________________
c) Há, no texto, um jogo de cores, o vermelho, o
branco e o preto. Comente sobre esses recursos
utilizados pelo autor.

9

_____________________________________________________________________________
d) Comente sobre esse trecho do texto “#FAÇAASUAPARTE”. Qual o objetivo do autor ao utilizar
esse recurso?
Chamar a atenção do público que é adepto desse tipo de linguagem.
_____________________________________________________________________________
08) Em relação às características dos textos publicitários, marque V para as afirmativas verdadeiras
e F para as falsas.
( ) Maior presença de frases curtas, objetivas e concisas, linguagem mista e apelativa estabelecendo
relação de interdependência de sentidos. V
( ) Texto curto, de linguagem mista, mescla elementos verbais e não verbais, com a exploração de
cores, texturas, contrastes e luz. V
( ) Linguagem concisa, estratégias persuasivas: verbos no imperativo, trabalham a palavra como um
recurso de forte poder expressivo e persuasivo, cores e letras vibrantes. V
( ) Na linguagem verbal e não verbal, não são apresentados termos persuasivos, comumente
utilizados em textos publicitários. F


09) Qual mensagem se pretende divulgar com a propagada acima?
_____________________________________________________________________________
A ideia de que é preciso parar de dirigir embriagado para evitar acidentes.
10) Qual a relação do gesto do homem com o texto verbal? O gesto do homem é um sinal usado em
jogos para pedir tempo, confirmando assim, a mensagem usada com a linguagem verbal.
_________________________________________________________________________ ____

10

11) Qual é o órgão responsável pela propaganda acima? Governo do Tocantins, Policia Militar e
Detran.
_____________________________________________________________________________
12) Quais recursos multimodais foram utilizados no texto acima? Letras grandes, jogo de cores,
luzes ao fundo representando o trânsito à noite e a imagem do homem pedindo tempo com o gesto.
_____________________________________________________________________________





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A
O avanço tecnológico provocou alterações nos meios de comunicação e também na linguagem, o
que deu origem aos gêneros digitais.
Você já parou para pensar o quanto a comunicação
passou por diversas transformações graças ao advento
da informática? Se você pensa que esse é um assunto
apenas para estudiosos da linguística, você está
enganado, até porque essas transformações estão mais
próximas do que você imagina. A verdade é que a
comunicação na internet acabou criando novos gêneros
e alterando outros, comprovando que eles estão a serviço
dos falantes e às necessidades de seu tempo. Se antes
enviávamos cartas, hoje enviamos e-mail, que nada mais
é do que uma adaptação virtual que dispensa o papel e a caneta. Se em um passado não muito
distante enviávamos mensagens de celular, hoje utilizamos as redes sociais para deixar um recado
para nossos amigos. Veja abaixo:
AULA 03
GÊNEROS DIGITAIS

11


Procure as palavras-chaves abaixo no caça-palavras.

12


01) Qual a importância desses gêneros textuais em nossa sociedade hoje em dia?
________________________________________________________________________
02) Você acha que esses recursos mais ajudam ou nos atrapalham?
________________________________________________________________________
03) Qual dos gêneros textuais acima você mais utiliza? Por quê?
________________________________________________________________________
04) Em sua opinião, esses gêneros podem ajudar na educação e ser utilizados na escola? De
que forma?

05) Cite 2 benefícios e 2 malefícios que a internet trouxe.

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

13






Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP02

















AULA 04
TEXTOS POÉTICOS, LITERÁRIOS E PUBLICITÁRIOS
Texto poético é, entre os vários tipos e estilos de textos, o que se destaca pela
riqueza e também pela complexidade de sua formação. Ele pode ser classificado como
aquele que é escrito em versos e que apresenta uma linguagem específica, com
significados profundos e recursos especiais. Os textos poéticos são escritos pelos
poetas, a partir de experiências pessoais, sentimentos, fatos, reflexões, etc. O poeta
pode ser considerado a voz do poema. O texto poético apresenta maneiras únicas de
expressar algo por meio das palavras. É um texto expressivo, sensível, com ritmo e, até
mesmo, uma musicalidade própria.

Textos literários são baseados na imaginação do escritor/artista e, portanto, são
subjetivos. Com a função de entreter o leitor, esse tipo de texto está intimamente
relacionado com a arte. Por ser um texto artístico, não tem compromisso com a
objetividade e com a transparência das ideias.
Disponível em: https://www.diferenca.com/texto-literario-e-texto-nao-literario

Textos Publicitários são um tipo de texto veiculado em campanhas publicitárias e
podem ser textos de natureza escrita, oral e visual. Eles estão presentes no nosso
cotidiano e possuem o intuito principal de convencer o leitor para a compra de produtos
e/ou serviços. Geralmente, são encontrados nos meios de comunicação: jornal, revista,
televisão, rádio, internet, outdoors, dentre outros. Os textos publicitários não seguem
uma estrutura padrão e podem ser frases, textos visuais auditivos e escritos os quais
utilizam a linguagem verbal e não verbal.

14

Canção do exílio - Gonçalves Dias – Fragmento
01) Analisando o texto acima, a que gênero textual ele pertence?
______________________________________________
Ao gênero poema.
02) Quais características você conhece desse tipo de
gênero?

_______________________________________________

03) A que gênero pertence o texto ao lado?
__________________________________________________
Pertence ao gênero texto publicitário.
04) Com que finalidade o locutor produziu o texto? Que tipo de linguagem foi utilizada?
__________________________________________________
O texto objetiva vender um produto. Foi usada a linguagem mista.
05) A palavra “bolacha” foi empregada em que sentido nesse
anúncio publicitário?
__________________________________________________
No sentido literal, de biscoito.
06) Qual o objetivo da mensagem?
__________________________________________________
Convencer os consumidores a comprarem o produto em
questão.








07) Identifique os sinônimos, relacionando as colunas.
Coluna 1 – Palavra Coluna 2 - Sinônimo
1. Capaz ( ) falha
2. Façanha ( ) apto
3. Economizar ( ) proeza
4. Deficiência ( ) poupar
Sinonímia: no estudo semântico, sinonímia acontece quando duas palavras com
significados diferentes são colocadas em um contexto em que passam a ser sinônimas.
Isto quer dizer que não são palavras sinônimas, mas dentro daquela determinada oração
assumem significados iguais.
Exemplos
• A paz e a tranquilidade reinavam na casa de Marcelo.
A ponte da esquina quebrou porque era frágil e fraca.

15

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
A) ( ) 1 • 2 • 3 • 4
B) ( ) 2 • 4 • 3 • 1
C) ( ) 3 • 2 • 1 • 4
D) ( ) 4 • 1 • 2 • 3
E) ( ) 4 • 3 • 2 • 1
08) Assinale a alternativa em que há palavras que são sinônimas, ou seja, têm o mesmo
significado.

A) ( ) Ele é ágil e esperto.
B) ( ) Este rio é largo e fundo.
C) ( ) Estou cansado, impaciente.
D) ( ) Esta resposta está exata, correta.
E) ( ) Ele precisa aguardar e ficar sentado.

09) Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo correto para a expressão “reflete do” na
seguinte passagem: “A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do
repasse às tarifas do custo de operações de financiamento”.
A) “...decorre do...”.
B) “...reforça o...”.
C) “...impulsiona o...”.
D) “...justifica o...”.
E) “...garante o...”.





Nosso cotidiano está repleto de imagens as quais precisamos compreender e interpretar em
diversas situações. Como você faria, por exemplo, para pedir silêncio sem usar as palavras? Que
ícone indica que um local possui rede wifi disponível?





Leia o texto abaixo e responda os questionamentos seguintes.
A linguagem não verbal é aquela que utiliza outros elementos além das palavras (escritas
ou ditas). Nos textos orais, a linguagem não verbal está presente nos gestos, posturas,
olhares, etc. Já nos textos escritos, os aspectos que correspondem à linguagem não
verbal podem ser: cores, tamanhos de fontes, imagens, disposição das imagens e
palavras no corpo do texto, entre outros.
AULA 05
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL – GÊNEROS: TIRINHA E CARTAZ

16


01) Qual o público-alvo deste cartaz?
________________________________________
Os pais de crianças menores de 5 anos.
02) Qual o objetivo do texto?
________________________________________
Incentivar os pais a levarem seus filhos de até 5
anos para tomar a vacina contra a paralisia.
03) Explique o jogo de palavras usado na frase “O
seu filho quer duas gotinhas da sua atenção”.
_____________________________________
_____________________________________
Quer dizer que os filhos querem um pouco de atenção
dos pais e “duas gotas” faz referência às gotas da
vacina.
05) Quais recursos foram usados no cartaz
acima?
__________________________________
Imagens de crianças felizes, brincando, o Zé Gotinha, cores fortes ao fundo e letras maiúsculas e grandes
para chamar a atenção.




Leia o texto a seguir e responda:
06) O que provoca o humor na tirinha?
______________________________________________
______________________________________________
Na interpretação que o paciente dar à prática de esportes
questionada pelo médico.
07) Qual a importância das imagens para a construção
dos sentidos do texto?
______________________________________________
As imagens são fundamentais para o leitor compreender o
local onde se passa a narrativa, além do sentido transmitido
pelos recursos gráficos dos desenhos.




O gênero cartaz está bastante presente em nosso cotidiano e tem como características leitura
rápida, função informativa e/ou apelativa, preocupação estética (cores, tamanhos,
espaçamento), linguagem mista, ou seja, verbal e não verbal. Além disso, as imagens, a
diagramação e as cores são importantes para tornar o texto interessante e fazê-lo cumprir sua
finalidade.

17






08) a) Atente para o personagem que está levando o
pontapé. Qual é sua expressão fisionômica?
______________________________________________
Expressão de desprezo, de preocupação.
b) Olhe a expressão do robô. Que sentimentos
demonstra?
______________________________________________
Sentimento de frieza.
c) Observe que o homem tem um capacete, o que isto
indica?
______________________________________________
Que ele é um operário, trabalhador de alguma fábrica.
d) Observe o capacete de ambos, as cores são diferentes. Que significado isto pode ter?
_________________________________________________________________________
As cores podem indicar posição, hierarquia dentro de uma empresa.
e) Quando acontece o pontapé, há algum impacto com o homem? E com o robô?
___________________________________________ ______________________________
O homem sofre impacto, já o robô, não.
f) O impulso do pontapé faz com que o capacete do homem fique fora da cabeça dele e o robô
permanece com a cabeça dentro do seu capacete. O que isso sugere?
_________________________________________________________________________

Isso indica que a atitude do robô não o afeta, não o desestabiliza.

09) Qual é a informação em comum nesses textos?
A) A extensão da Ponte Rio-Niterói.
B) A lentidão no trânsito no período de feriado.
C) O estresse provocado pelos engarrafamentos.
D) O trânsito intenso da Via Lagos.



As tirinhas são textos narrativos que podem conter linguagem mista ou apenas sequências de
imagens; usam sinais gráficos convencionados, como diferentes tipos de balões, distintos
tamanhos de letra, onomatopeias, etc.; formadas, geralmente, por três ou quatro quadrinhos,
podem fazer uso do humor, apenas contar uma história ou até mesmo incluir uma crítica social.

18







Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)







No gênero conto, verificamos que a predominância tipológica é a narração. Para enriquecê-lo e fazer
com que o leitor viva intensamente a sequência dos fatos, empregam-se os elementos descritivos. Há
também, no conto, a presença da tipologia dialogal, em que as personagens conversam entre si.
CARACTERÍSTICAS
✓ O conto é um texto narrativo ficcional que tem por finalidade emocionar e/ou divertir;
✓ É um texto curto, que apresenta poucas personagens, poucas ações e tempo e espaço
reduzidos;
✓ Não faz rodeios, vai direto ao ponto;
✓ No conto, tudo importa: cada palavra é uma pista;
✓ Em uma descrição, as informações são valiosas; cada adjetivo é insubstituível; cada vírgula,
cada ponto, cada espaço - tudo está cheio de significado;
✓ O conto está para o romance assim como a fotografia está para o cinema: tanto o contista
como o fotógrafo devem selecionar uma situação e tentar extrair dela o máximo;
✓ A linguagem é simples e direta;
✓ O enredo apresenta um conflito que deve chegar a clímax;
✓ Emprega linguagem geralmente de acordo com a norma-padrão e verbos no passado.


O Grande Assalto

Avenida Santo Amaro.
Às 13 h.
Um homem malvestido para em frente a uma concessionária de automóveis fechada e nota as bolas
promocionais amarradas à porta.
AULA 06
GÊNERO TEXTUAL: CONTO
O gênero textual conto pode ser definido como uma narrativa curta e com um
único conflito. Isso significa que, nessas histórias, há poucos personagens, o
tempo e o espaço são reduzidos ao essencial e, além disso, o enredo (a sequência
de ações pelas quais os personagens passam) é marcado pela existência de um
único acontecimento relevante. Dessa forma, em geral, os contos apresentam
apenas um clímax (aquele momento de maior tensão da narrativa).

19

Um policial desce da viatura, olha para todos os lados e observa um suspeito parado em frente a uma
concessionária.
O suspeito está malvestido e descalço.
Uma senhora sentada no banco do ônibus que para na avenida para pegar passageiros comenta com
a moça sentada ao seu lado que tem um mendigo todo sujo parado em frente a uma loja de
automóveis.
Um senhor passa por um homem todo sujo, segura a carteira e começa a andar apressado. Logo que
nota a viatura estacionada mais à frente, se sente seguro, amenizando os passos.
Um jovem tenta desviar de trás do ônibus parado, os policias que ele vê logo à frente lhe trazem
desconforto, pois seu carro está repleto de drogas que serão comercializadas na faculdade onde
estuda.
O homem malvestido resolve agir, dá três passos à frente, levanta as mãos e agarra duas bolas
promocionais; faz a conta rapidamente e se sente realizado, quando pensa que ao vender as bolas
comprará algo para beber. Uma moça alertada pela senhora ao seu lado no ônibus, chama a atenção
de vários passageiros para o homem que, segundo ela, é um mendigo, e diz alto que ele acabou de
roubar algo na concessionária.
Um jovem com o carro cheio de drogas para vender na sua faculdade nota o homem correndo com
duas bolas e dá ré no carro ao ver os policiais vindo em sua direção.
Um policial alcança o homem malvestido e bate com o cabo do revólver em sua cabeça várias vezes;
o homem tido como mendigo pelos passageiros de um ônibus em frente cai e as bolas rolam pelo
asfalto.
Um motorista que dirige na mesma linha há oito anos tenta ficar com o ônibus parado para ver os
policiais darem chutes e socos em um homem malvestido que está caído na calçada, mas o trânsito
está livre e ele avança passando por cima e estourando duas bolas promocionais.
FERRÉZ, Ninguém é inocente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.

Após ler o texto, responda:

1. a) Descreva o homem que está em frente à concessionária.
_____________________________________________________________________________

b) O que esse fato desperta nas pessoas que o veem?
_____________________________________________________________________________
2. O conto narra um grande assalto? Justifique.
_____________________________________________________________________________
3. Que relações podemos estabelecer entre o título do livro do qual foi retirado esse conto com as
diferentes personagens que aparecem nessa história?
_____________________________________________________________________________
4. Identifique:

Cenário: ______________________________________________________________________

Tempo: __________________________________________________ ____________________

Tema: ______________________________________________________________________

5. a) O foco narrativo está em: ( ) 1ª pessoa ( ) 3ª pessoa

20


Justifique sua resposta com um trecho retirado do texto.
______________________________________________________________________
6. Identifique no texto:
Situação Inicial:
______________________________________________________________________
Conflito:
______________________________________________________________________
Situação final
______________________________________________________________________
7. Qual é o sentimento das pessoas em relação ao homem?
( ) Medo ( ) Solidariedade ( ) Compaixão ( ) Indiferença

8.Dentre os inúmeros problemas das grandes cidades estão a violência e o preconceito. Como o texto
trata desses dois temas?
______________________________________________________________________

9.Pensando no tema do conto, estabeleça um paralelo entre a situação do homem mal vestido e do
jovem universitário que está com drogas no carro.
_______________________________________ _______________________________________
______________________________________________________________________________
10.Você já presenciou alguma cena de preconceito ou de violência? Descreva o ocorrido.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Respostas
1. A. Um homem malvestido.
b. As pessoas o olham com desprezo.
2. Não, conta apenas sobre um mendigo que rouba bolas promocionais.
3. Mostra sobre os preconceitos das pessoas sobre os mendigos.
4. Cenário: Na rua.

Tempo: Presente.

Tema: O grande assalto.
5. Foco narrativo: 3ª pessoa
Ex.: O policial alcança o homem mal vestido e bate com o cabo do revolver em sua cabeça
várias vezes.
6. Situação Inicial: Um homem para em frente a uma concessionária de automóveis...
Conflito: O homem malvestido resolve agir, dá três passos à frente levanta as mãos e agarra duas
bolas promocionais.
Situação final: Os policiais derem chutes e socos no homem malvestido que está caído a
calçada.
7. (X) Indiferença.
8. Trata a violência dos policiais para com o homem malvestido e o preconceito das pessoas com
o homem.

21

9. Que os dois estão fazendo coisas erradas, mais como só o homem está malvestido só ele é
julgado como ladrão.





Leia, atentamente, o seguinte texto:
Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu assim:
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada
dou aos pobres. Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro
concorrentes.
1. O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.
2. A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu
sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.
3. O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha
irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.
4. Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus
bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou
aos pobres.
Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz a diferença.
(Autor desconhecido) Disponível em: http://www.soniajordao.com.br/detalhes.php?id=543.
Revendo os sinais de pontuação
01. Qual o sentido do texto após as respectivas pontuações, realizadas por cada um dos beneficiários
do testamento?
______________________________________________________________________________
Os sinais de pontuação são recursos próprios da língua escrita: representam as pausas e
entoações da linguagem oral.

A presença ou ausência da vírgula causam alterações completas no significado e sentido das
frases.
Veja esse post, analise-o e reflita:

01.Que efeito de sentido a ausência das vírgulas provoca no aviso?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Fica parecendo que a placa está dizendo que é proibido às bicicletas fumar
cães.
Como deveria ter sido pontuada a frase da placa para evitar esse erro?
AULA 07

22

________________________________________________________ _____________________
Proibido bicicletas, fumar, cães.

02. Leia a charge e analise o ponto de exclamação e o ponto de interrogação, com relação às falas
dos interlocutores.

Justifique o uso dos sinais de pontuação usados na
charge ao lado:
a) Ponto final
________________________________________
Encerrar frase declarativa.
b) Ponto de interrogação
________________________________________
c) Ponto de exclamação
________________________________________
________________________________________



05) Justifique o emprego da vírgula nos textos do primeiro e do segundo quadrinhos.

As vírgulas separam enumerações.
06) Observe os fragmentos abaixo e faça a pontuação devida.
a) Ainda ontem lembrei do seu aniversário.
b) Voltamos da feira com pepinos abacates melancia e laranjas
c) Você sabe onde ficam os livros de arte
d) Quero falar sério com você nunca mais faça isso
e) É necessário uma compra de móveis tapetes lustres e quadros
f) Não te contaram a novidade ela está grávida
g) Tudo bem amanhã eu vejo isso com você
07) Observe as “Piadas e causos de Seu Lunga” e repare que estão faltando os sinais de
pontuação em todas elas. Então, pontue-as:

23

a) Seu Lunga estava num restaurante tomando sopa quando perguntam pra ele
Tomando sopa em Seu Lunga
E seu Lunga responde levantando o prato de sopa e derramando em cima dele mesmo
Não To tomando banho

b) Seu Lunga entrando em uma loja
Tem veneno pra rato
Tem Vai levar Pergunta o balconista
Não vou trazer os ratos pra comer aqui

c) O Seu Lunga estava em casa e resolveu tomar um café
Mulher Traz um café
É pra trazer na xícara
Não Joga no chão e traz com o rodo

d) Seu Lunga pronto para ir ao enterro de João Messias aí o vizinho pergunta
E João morreu Seu Lunga respondeu
Não a família se reuniu pra enterrar ele vivo

e) O funcionário do banco veio avisar
Seu Lunga a promissória venceu
Meu filho pra mim podia ter perdido ou empatado
Não torço por nenhuma promissória

f) Um rapaz entra na oficina de moto de Seu Lunga e diz
A condenada da minha moto só quer andar na segunda
Seu Lunga respondeu
Então aproveite porque amanhã já é terça-feira

g) Certa vez dando uma surra em um dos seus filhos quando ainda pequeno o menino gritava
Tá bom pai tá bom pai pelo amor de deus tá bom
Lunga responde Tá bom Que legal Pois quando tiver ruim diga que eu paro

h) No seu comércio de sucata ele também vende outros produtos dependendo da ocasião Uma vez
tinha um saco de arroz e um romeiro perguntou
Seu Lunga como tá o arroz
Ele respondeu
Tá cru

24


08) O uso do sinal de reticências no 3º e 4º quadrinhos da tirinha sugere:

a) certa hesitação ou breve interrupção do pensamento.
b) movimento ou continuação de determinado fato.
c) ênfase uma palavra ou expressão.
d) palavras suprimidas numa frase transcrita.
e) certo prolongamento de ideia.





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
A corda e a fé
Autor: Desconhecido
Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele
resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória
somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no
caso de uma escalada dessa dificuldade.
Então começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado
para acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como
um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não
se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas
estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma “parede”, a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu… Caía a uma
velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na
mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele
continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos
felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase
o partiu pela metade … shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de
segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para
ele nada além do que gritar:
“Oh, meu Deus! Me ajude!”
De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
“O que você quer de mim, meu filho?”
AULA 08
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

25

“Me salve, meu Deus, por favor!”
“Você realmente acredita que eu possa te salvar?”
“Eu tenho certeza, meu Deus.”
“Então corte a corda que tem mantém pendurado…”
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu
que se fizesse isso morreria…
Conta o pessoal de resgate que ao outro dia encontrou um alpinista congelado, morto,
agarrado com força com as suas duas mãos a uma corda … a tão somente dois metros do chão.
E você, que tão seguro você está da sua corda? Por que você não a solta?
Disponível em: https://ejesus.com.br/a-fe-e-a-corda/

1) Com base em seus conhecimentos sobre tipologia textual, no texto há predomínio de sequências?
a) argumentativas b) descritivas
c) injuntivas d) dissertativas e) narrativas
2) Justifique o título dado ao texto, e aproveite para sugerir um novo.
______________________________________________________________________________
3) No segundo parágrafo há presença da palavra “breu”, qual o significado dela no contexto?
_______________________________________________________________ _______________
Escuridão total
4- Veja mais este fragmento do texto:
“Oh, meu Deus! Me ajude!”
Qual o motivo do uso das aspas nesse fragmento, assim como nos demais dessa mesma
sequência?
______________________________________________________________________________
As aspas indicam a fala do personagem.
5) Qual o principal ensinamento deixado pela reflexão abordada no texto? Explique.
________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ ___________
TEXTO II
A questão é começar
“Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo
numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o
“boa tarde, como vai?”, já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se
do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo
como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à
diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha
texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário:
escrever para pensar, uma outra forma de conversar.

26

Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início,
escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados.
Isso estragava, porque bitolava o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor)
conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não
apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensando ou dito, mas inauguração do
próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. O escrevente escreve antes, o leitor lê depois. “Não!”, lhe
respondo. Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me
deixe falando sozinho.
Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis,
virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é
espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe
Deus onde”.
(MARQUES, M. O. Escrever é preciso. Ijuí: Unijuí, 1997)

06) Alguns gêneros textuais são produzidos a fim de nos convencer de alguma ideia, defender um
ponto de vista. Para quem afirma, ou nega alguma coisa, fica a obrigação de apresentar argumentos
que comprovem o que se diz. Analise as alternativas a seguir e identifique AQUELA QUE NÃO É
ACEITÁVEL em relação ao locutor do texto.

(A) O locutor defende a ideia de que há algo de comum entre conversar e escrever e coçar e comer.
(B) O locutor se vale de um dito popular, a fim de estabelecer um paralelo entre a conversa e a
escrita.
(C) O locutor vê, de forma bem humorada, a maneira pela qual somos ensinados a escrever, já que
considera o ensino como mecânico, repetitivo de fórmulas.
(D) Para o locutor, devemos escrever para pensar e não o contrário.

07) Quase sempre podemos perceber características do locutor pelas escolhas linguísticas que ele
faz. As impressões ficam registradas na forma como diz o que deseja. Analise as alternativas a
seguir e identifique a ÚNICA QUE CONTÉM UMA EXPLICAÇÃO ACEITÁVEL para o que diz o
locutor.

(A) “Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo
numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo’’. O tom do locutor é de raiva e indignação.
(B) ‘’Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?”, já não funcionam para
engatar conversa’’. Percebe-se certo desânimo, desilusão, por parte do locutor.
(C) ‘’No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa
vadia (...). Expressão da certeza de como é escrever.
(D) ‘’Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais’’. O locutor expressa revolta e tédio.

08) Em algumas passagens do texto, nota-se certa despreocupação do autor com a rigidez da
língua-padrão, explicada, certamente, por sua intenção em estar mais próximo do leitor, com quem
dialoga o tempo inteiro. Analise as alternativas e identifique a única que comprova o que foi dito:

(A) ‘’Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo’’.
(B) “Pare aí, me diz você”.
(C) “Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados’’.
(D) “Assim fomos alfabetizados, em obediência a certos rituais”

27


09) Durante a leitura, precisamos perceber o que é opinião de quem escreve e qual é o assunto
sobre o qual se escreve. Analise as situações abaixo e identifique aquela em que a OPINIÃO DO
LOCUTOR EM RELAÇÃO ÀQUILO QUE EXPRESSA NÃO ESTÁ PRESENTE:

A) ‘’ Deveria haver para a escrita algo como conversa vadia... ’’.
B) ‘’ Nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica... ’’.
C) ‘’ Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados’’.
D) ‘’Termina-se sabe Deus onde’’.


10) O humor desse texto está no fato de
A) A mulher inventar os sabores de sorvete.
B) A sorveteria ser especializada em fabricar sorvetes com sabores de frutas variadas.
C) O homem escolher o sorvete de pepino, pois foi o único sabor que ele entendeu.
D) O homem ir à sorveteria, porém tem dúvida do sabor de sorvete que deseja.






Sujeito é o termo essencial da oração sobre o qual se declara algo. Existem 5 tipos de sujeito. Veja
abaixo o resumo dos tipos de sujeito:
Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF06LP10) (EF07LP08)


AULA 09
REVISÃO - CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO

28




01) Identifique o sujeito das seguintes frases:
a) Os alunos daquele colégio foram premiados.
b) As críticas foram duras.
c) O museu apresenta obras de arte antigas e contemporâneas.
d) Aquela cantora é internacionalmente conhecida.

29

e) Foram publicadas novas edições dos livros clássicos.
f) É interessante que se faça exercícios regularmente.
02) Identifique e classifique o sujeito das seguintes frases:
a) Disseram que o filme é imperdível. suj. indeterminado
b) Choveram críticas em relação àquela decisão. suj. simples
c) O resultado das eleições surpreendeu a todos. suj. simples
d) Não se sabe ao certo quem cometeu o crime. suj. indeterminado
e) Foi aprovada a nova lei trabalhista. suj. simples
f) É imprescindível que se tenha paciência nessa situação. suj. simples
g) Sua atuação foi a responsável pela vitória da equipe. suj. simples
h) Chegaram várias propostas interessantes para o projeto. suj. simples
i) Temos que garantir a segurança dos nossos funcionários. suj. desinencial
j) É importante que se respeitem as diferenças de opinião. suj. simples
k) Foram entregues os relatórios solicitados pela diretoria. suj. simples

03) Observe as três primeiras estrofes do poema. Elas têm uma estrutura semelhante:
primeiramente, apresenta-se o local da ação, depois o sujeito da ação e, por fim, a ação praticada.
a) Que verso de cada uma das estrofes indica o local da ação?
________________________________________________________________________________
O 1º verso de cada estrofe.
b) Qual é o sujeito da oração em cada uma das estrofes?
________________________________________________________________________________

30

1ª estrofe: a varredeira; 2ª estrofe: a menininha; 3ª estrofe: a lavadeiraar
c) Quais são os verbos que expressam as ações praticadas?
________________________________________ ________________________________________
Varre, escova, bate, desenrola, gira.
04) Leia a tirinha abaixo e responda:

a) O que fica implícito na fala da personagem do último quadrinho?
_________________________________________________________________________
Que os amigos de Hagar não consideram Helga uma mulher adorável.

b) Observe a expressão facial de Helga no último quadrinho. Por que ela mudou?
_________________________________________________________________________
Porque ela entendeu o que o amigo do marido quis dizer.

c) Qual o sujeito das formas verbais:
Apaixonei ___________________________________________ desinencial (eu)
Vai contar ___________________________________________ você

i
07) O que torna a tirinha acima engraçada?
_________________________________________________________________________
O fato de Armandinho achar que só o fato de gahar o livro já o faria sábio, sem precisar ler.
08) De que forma os livros podem nos tornar mais inteligentes?
_________________________________________________________________________
Através do conhecimento que nos é transmitido através dele.

31

09) Identifique o sujeito de cada oração da tirinha acima.
_________________________________________________________________________ ______
Meu pai – ele – desinencial – você -





– Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A)
Você já ouviu o ditado popular “Uma imagem vale mais que mil palavras”?
Essa é uma expressão popular de autoria do filósofo chinês Confúcio, utilizada para transmitir
a ideia do poder da comunicação através das imagens.
















Texto 1
Trabalho infantil aumenta 38% durante o Carnaval;
AULA 10
GÊNERO TEXTUAL: FOT ODENÚNCIA
Fotodenúncia é um gênero jornalístico/midiático (difundido pela mídia) e como o próprio
nome diz é uma foto que denuncia. Um gênero que se utiliza da linguagem não verbal para
denunciar algo que esteja ocorrendo de modo ilegítimo na sociedade, como por exemplo: o
abuso à crianças, adolescentes ou idosos; os abusos de autoridade por parte de agentes do
Estado ou de criminosos; a exploração de trabalho infantil, os maus tratos a animais, entre
outros. A fotodenúncia é uma forma de protesto social.
Por meio de fotos, o autor denuncia fatos ou acontecimentos reais que julga serem
injustos ou ilícitos, ou que, de certa forma, transgridam as leis vigentes. A fotodenúncia é uma
ferramenta muito utilizada em notícias ou reportagens jornalísticas para denunciar algum
problema social. Ela geralmente fala por si só, mas é muito comum o uso de legenda para
inteirar melhor o leitor sobre o contexto completo da foto e dos acontecimentos que a
compõem.
A fotodenúncia é uma forma de relatar um crime ou uma situação ilícita, fazer uma
denúncia por meio de fotos. Assim, os acontecimentos retratados se constituem uma prova
visual. É uma ferramenta muito poderosa que objetiva provocar uma reflexão na sociedade
e promover mudanças sociais.
Características do gênero Fotodenúncia Novo gênero textual veiculado pela mídia; texto
jornalístico/midiático; transmite uma informação; retrata a realidade; expõe um problema
social; faz uma denúncia; promove uma reflexão; mobiliza a sociedade.

32

No Brasil, o trabalho é proibido para as
pessoas que têm idade inferior a 16
anos - FOTO: Foto: Ministério do
Trabalho.
Quais as leituras podemos fazer
após analisar essas imagens?
No Brasil, o trabalho é proibido
para pessoas com idade inferior a 16
anos. A exceção ocorre quando
assegurada a condição de aprendiz,
prevista para adolescentes a partir dos
14 anos de idade. A legislação vigente estabelece que jovens com idade entre 16 e 18 anos podem
trabalhar somente se não ficarem expostos a trabalho noturno, perigoso, insalubre ou àquele que
traga algum prejuízo à sua formação moral e psíquica. Segundo o Ministério Público do Trabalho
(MPT), a cada ano, as notificações de casos de trabalho infantil aumentam, em média, 38% durante
os meses de Carnaval, em todo o país. Na Paraíba, esse tipo de crime cresceu 48,8% no período
da data festiva, saltando de 129 ocorrências denunciadas em 2018 para 192 em 2019. A foto em
questão foi utilizada para combater esse tipo de crime.
Disponível em: https://jc.ne10.uol.com.br/canal/mundo/brasil/noticia/2020/02/22/trabalho-infantil-aumenta-
38_porcento-durante-o-carnaval-saiba-como-denunciar


01. A imagem a seguir é autoexplicativa e, em 2019, fez parte de uma das campanhas que ilustra
a crise atual na Amazônia. Observe os detalhes da imagem e responda às atividades:


a) Qual é a finalidade da foto? Alertar as pessoas sobre o desmatamento na Amazônia.
____________________________________________________________________________
b) Qual é o tema abordado na foto? o desmatamento na Amazônia
___________________________________________ _________________________________

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c) Os fatos retratados abordam um problema corriqueiro ou de ordem social? Justifique. Um
problema de ordem social.
____________________________________________________________________________
d) Qual é a denúncia feita na foto? Que as pessoas estão desmatando a Amazônia.
____________________________________________________________________________
e) Qual é o fato irônico retratado? O fato irônico é que as pessoas que provocaram o desmatamento,
são as mesmas que se beneficiam de uma árvore para descansar à sua sombra.
____________________________________________________________________________
Denúncias de maus-tratos a animais têm aumento de 15,6 em São Paulo em 2021.
a) Qual é a finalidade da
foto? Alertar e denunciar sobre
os maus tratos a animais.
_________________________
b) Qual é o tema abordado na
foto? Maus tratos a animais
________________________
c) Qual é a denúncia feita na
foto?
Escreva um parágrafo
argumentativo sobre o tema
abordado. Use seu caderno.

1. Definição do assunto: O primeiro passo para fazer uma pesquisa de Fotodenúncia
é escolher um tema que seja relevante para a sociedade, como poluição, violência, queimadas, lixo
depositado em local indeterminado, esgoto despejado de forma incorreta, dentre outros.
2. Pesquisa de informações: Busque informações sobre o tema escolhido em sites confiáveis, livros
e jornais. Faça anotações e selecione as informações que serão utilizadas na fotodenúncia.

3. Escolha do local: Escolha um local que seja representativo do tema escolhido, que possa ser
fotografado e que possa causar impacto visual, como uma praia poluída, um bairro com violência,
uma floresta desmatada, etc.

4. Preparação: Antes de ir ao local escolhido, prepare-se com os materiais necessários, como
câmera fotográfica, bloco de anotações, lápis e borracha.

5. Realização da fotodenúncia: Ao chegar ao local escolhido, comece a fotografar com atenção aos
detalhes. Registre as condições do local, as pessoas envolvidas no problema e as consequências
para a sociedade. Anote informações complementares que possam ajudar a contextualizar a
fotodenúncia.

Agora, você tem a oportunidade de produzir a sua própria Fotodenúncia.
SIGA AS ORIENTAÇÕES ABAIXO:

34

6. Organização das informações: Depois de fazer a fotodenúncia, organize as informações de forma
clara e objetiva. Coloque as fotos na sequência e adicione legendas que expliquem o que está
acontecendo em cada imagem.

7. Divulgação: Divulgue a fotodenúncia em meios de comunicação relevantes, como redes sociais,
no mural da escola, em um blog pessoal ou da escola. O importante é denunciar para que as
autoridades competentes possam solucionar o problema identificado.





Habilidades trabalhadas: (EF08LP06) (EF07LP07)

PREDICADO - É aquilo que se declara a respeito do sujeito. Vamos recordar:

Considerando a maneira como é formado, o predicado pode ser classificado em verbal, nominal e
verbo-nominal.




AULA 11
REVISÃO – CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
Predicado verbal: Possui um verbo
significativo como núcleo. Verbos
significativos indicam ações: pensar, gostar,
querer, estudar, subir, dar, agradecer,
perdoar, chorar,…
Predicado nominal: é constituído por um
verbo de ligação e pelo predicativo do
sujeito, possuindo como núcleo um nome
que atribui uma característica ao sujeito da
oração.

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A professora ensinou o conteúdo aos alunos. (Predicado verbal)
Verbo significativo
Os estudantes estavam preocupados com a matéria. (predicado nominal)
Verbo de ligação predicativo do sujeito
A cantora chegou, em sua casa, cansada. (predicado verbo-nominal)
Verbo significativo predicativo do sujeito
01) Classifique o predicado das seguintes frases:
a) Pedro passeia no parque todos os dias. Predicado verbal
b) O vestido branco ficou lindo em você. Predicado nominal
c) O filme foi premiado pela crítica especializada. Predicado verbal
d) Maria saiu do trabalho cansada e estressada. Predicado verbo nominal
02) Marque a opção que apresenta a classificação correta do predicado da frase:

"A floresta amazônica é muito importante para o equilíbrio ecológico."
a) Predicado nominal.
b) Predicado verbal.
c) Predicado verbo-nominal.

03) a) Qual é o sujeito e o predicado da primeira oração?
______________________________________________________________________________
Sujeito: alegria – predicado: é contagiosa
Predicado verbo-nominal: possui dois núcleos: um
verbo significativo que indica uma ação do sujeito e um
nome com função de predicativo do sujeito, indicando
uma qualidade do sujeito ou com função de predicativo
do objeto, indicando uma qualidade do objeto direto.
VEJA EXEMPLOS:

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b) O verbo da primeira oração é: ( ) verbo significativo (X ) verbo de ligação
c) Qual é o núcleo do predicado da primeira oração? ________________________ contagiosa
d) Qual é a classificação do predicado da primeira oração? ___________________ nominal
04) Relacione as colunas de acordo com o tipo de predicado que cada período apresenta:
a) ( ) João adora doces. b) ( ) Pedro é inteligente.
c) ( ) João acha Pedro inteligente. d) ( ) Maria comprou um carro novo.
e) ( ) O dia está triste hoje.
a) II b) I c) III d) II e) I
I. Predicado nominal
II. Predicado verbal
III. Predicado verbo-nominal

05) Com relação aos tipos de predicado, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
quanto à classificação dos predicados das orações abaixo:
Os alunos foram informados da situação.
Os candidatos saíram da sala confiantes.
O professor parece despreocupado.

a) Predicado nominal - Predicado verbo-nominal - Predicado verbal
b) Predicado verbal - Predicado nominal - Predicado verbo-nominal
c) Predicado verbal - Predicado verbo-nominal - Predicado nominal
d) Predicado verbo-nominal - Predicado verbal - Predicado nominal

06) Observe a frase e assinale a alternativa correta:
Meu avô está tranquilo.
a) “está tranquilo” é um predicado verbal, onde “está” é verbo de ação e
“tranquilo” é predicativo do sujeito.
b) “está tranquilo” é um predicado nominal, onde “está” é verbo de ligação e
“tranquilo” é predicativo do sujeito.
c) “está tranquilo” é um predicado verbo-nominal, onde “está” é verbo de
ligação e “tranquilo” é predicativo do sujeito.
d) “está tranquilo” é um predicado verbal, onde “está” é verbo de ligação e
“tranquilo” é predicativo do sujeito.

07) Assinale a alternativa correta em relação à classificação dos predicados das orações abaixo:

I- Olhei a aluna na janela.
II- Aqui se trabalha.
III- Ninguém saiu hoje satisfeito.
a) I predicado verbal; II - predicado verbal; III - predicado verbo-nominal.
b) I - predicado nominal; II predicado verbal; III predicado verbo-nominal.
c) I predicado verbo-nominal; II predicado verbal; III predicado nominal.
d) I predicado verbo-nominal; II predicado nominal; III predicado verbal.

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08) Observe a tirinha acima e responda:
a) Como se classifica o sujeito de cada fala dos personagens?
1ª fala: sujeito desinencial 2ª fala: sujeito simples
b) Identifique e classifique o predicado do último quadrinho. Predicado verbal
______________________________________________________________________________
09) Assinale a oração que tem predicado nominal:
a) João Fanhoso abriu os olhos pesados de preguiça.
b) A mulher parecia nervosa.
c) A luz vinha do lado do abacateiro grande.
d) O galo velho olhou de novo o céu.




Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
Na escuridão Miserável
Fernando Sabino
“Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me
observava, enquanto punha o motor em movimento. Voltei-me e dei com uns olhos grandes e
parados como os de um bicho, a me espiar, através do vidro da janela, junto ao meio-fio. Eram de
uma negrinha mirrada, raquítica, um fiapo de gente, encostada ao poste como um animalzinho, não
teria mais que uns sete anos. Inclinei-me sobre o banco, abaixando o vidro:
– O que foi, minha filha? – perguntei, naturalmente pensando tratar-se de esmola.
– Nada não senhor – respondeu-me, a medo, um fio de voz infantil.
– O que é que você está me olhando aí?
– Nada não senhor – repetiu. – Esperando o bonde…
– Onde é que você mora?
– Na Praia do Pinto.
-- Vou para aquele lado. Quer uma carona?
Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a porta:
– Entra aí, que eu te levo.
AULA 12
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO COM QUESTÕES DISCURSIVAS

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Acabou entrando, sentou-se na pontinha do banco, e enquanto o carro ganhava velocidade, ia
olhando duro para a frente, não ousava fazer o menor movimento. Tentei puxar conversa:
– Como é o seu nome?
– Teresa.
– Quantos anos você tem, Teresa?
– Dez.
– E o que estava fazendo ali, tão longe de casa?
– A casa da minha patroa é ali.
– Patroa? Que patroa?
Pela sua resposta pude entender que trabalhava na casa de uma família no Jardim Botânico:
lavava, varria a casa, servia a mesa. Entrava às sete da manhã, saía às oito da noite.
– Hoje saí mais cedo. Foi jantarado.
– Você já jantou?
– Não. Eu almocei.
– Você não almoça todo dia?
– Quando tem comida pra levar, eu almoço: mamãe faz um embrulho de comida para mim.
– E quando não tem?
– Quando não tem, não tem – e ela até parecia sorrir, me olhando pela primeira vez. Na
penumbra do carro, suas feições de criança, esquálidas, encardidas de pobreza, podiam ser as de
uma velha. Eu não me continha mais de aflição, pensando nos meus filhos bem nutridos – um
engasgo na garganta me afogava no que os homens experimentados chamam de sentimentalismo
burguês.
– Mas não te dão comida lá? – perguntei, revoltado.
– Quando eu peço eles me dão. Mas descontam no ordenado, mamãe disse pra eu não pedir.
– E quanto você ganha?
– Mil cruzeiros.
– Por mês?
Diminuí a marcha, assombrado, quase parei o carro, tomado de indignação. Meu impulso era
voltar, bater na porta da tal mulher e meter-lhe a mão na cara.
– Como é que você foi parar na casa dessa… foi parar nessa casa? – perguntei ainda,
enquanto o carro, ao fim de uma rua do Leblon, se aproximava das vielas da Praia do Pinto. Ela
disparou a falar:
– Eu estava na feira com mamãe e então a madame pediu para eu carregar as compras e aí
noutro dia pediu à mamãe pra eu trabalhar na casa dela então mamãe deixou porque mamãe não
pode ficar com os filhos todos sozinhos e lá em casa é sete meninos fora dois grandes que já são
soldados pode parar que é aqui moço, brigado.
Mal detive o carro, ela abriu a porta e saltou, saiu correndo, perdeu-se logo na escuridão
miserável da Praia do Pinto.”
As melhores histórias. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 197-199.


01) Ao ver a menina, o narrador pensou que ela queria esmola: “– O que foi, minha filha? –
perguntei, naturalmente pensando tratar-se de esmola.”
a) A menina não era uma pedinte: trabalhava, estava à espera de um ônibus, para voltar para
casa; o que leva o narrador a pensar que ela queria esmola?

39

A aparência da menina: negrinha, mirrada, raquítica.
b) Por que o narrador considera natural que aquela menina estivesse pedindo esmola?
Porque negrinha, mirradas, raquíticas em geral estão nas ruas pedindo esmolas.

02.Observe as comparações:
“... dei com uns olhos grandes e parados como os de um bicho...”.
“... um fiapo de gente, encostada ao poste como um animalzinho...”.
Por que a menina lembra um bicho, um animalzinho?

Pelo seu aspecto físico (mirrada, raquítica), sua atitude (espiando com olhos grandes e parados),
sua solidão (sozinha, junto ao meio-fio), não lembram um ser humano, mas um bicho, um
animalzinho.

03. Compare:
▪ Impressão do narrador: “... não teria mais que uns sete anos...”
▪ Resposta da menina ao narrador: “Quantos anos você tem, Teresa?” – “Dez”.
▪ Como o narrador descreve a aparência da menina: “... suas feições de criança... podiam
ser as de uma velha.”
a) Por que do narrador achou que uma menina de dez anos tinha sete?
Porque era miúda, magrinha, desnutrida.

b) Se o narrador pensou que a menina tinha set anos, por que acha que sua aparência podia
ser a de uma velha?
Porque, embora parecendo uma criança de sete anos, não tinha feições de criança: eram
feições pálidas, sem energia, sem viço, como as de pessoas velhas.

04. Localize este trecho do diálogo em que o narrador quer saber o que acontece, quando a menina
não tem comida:
“– E quando não tem?
– Quando não tem, não tem – e ela até parecia sorrir, me olhando pela primeira vez.”.
Diante da pergunta, a atitude da menina muda: ela parece sorrir, ela olha pela primeira vez
para o narrador. Por que a pergunta desperta na menina essa reação?
Porque a pergunta lhe parece boba, ingênua, de resposta óbvia – nas condições em que ela
vive, é rotina que, quando não se tem o que comer, simplesmente não se come.

05.Recorde os sentimentos do narrador: “Eu não me continha mais de aflição...”; “...
perguntei revoltado.”; “Diminui a marcha, assombrado...”. Localize esses trechos na crônica e
explique cada um desses sentimentos:

a) O que causou aflição?
A menina às vezes não tinha o que comer.
b) O que causou a revolta?
Não davam comida à menina, no emprego.
c) O que causou o assombro?
O salário insignificante que a menina ganhava.

06) Observe as charges abaixo e faça um paralelo com o texto acima. Em seguida, escreva um

40

parágrafo expondo o tema de cada charge e seu ponto de vista sobre o assunto.


07) Quais recursos multimodais foram usados para a construção do sentido das charges acima?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
NOME: ___________________________________ Série: 9º ano Data: ___/___/___
TEXTO I
Uso do celular ao volante aumenta em 400% risco de acidentes
AULA 13

41

Parece inevitável para os motoristas dar uma olhadinha no telefone celular a cada parada, seja no
semáforo ou no congestionamento. [...] A atitude corriqueira parece inofensiva, porém, além de
proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o uso do celular ao volante coloca em risco não só
o condutor, como os demais ocupantes do veículo e todos os pedestres nas vias. [...]
CAVALCANTE, Daigleíne. USO do celular ao volante aumenta em 400% risco de acidentes. Detran.

Questão 01) Conforme o posicionamento apresentado no texto, o uso de celular ao volante
A) assegura a condução correta do veículo.
B) constitui um risco à vida das pessoas.
C) representa uma ação corriqueira e inofensiva.
D) configura um comportamento comum no congestionamento.

TEXTO II


Questão 02) A tese (ponto de vista) do artigo consiste em defender a solidariedade como:
A) projeto de violência e rebeldia humana.
B) norteadora de um projeto social conservador.
C) dominadora do movimento capitalista ultraliberal.
D) princípio de sociedade mais fraterna, humana e rebelde.

Questão 03) A charge apresentada
provoca uma reflexão crítica sobre
a
A) desigualdade nas condições de
moradia da população em geral.
B) expectativa do pai em relação às
inúmeras carências do lugar onde
vive.
C) precariedade da segurança
pública nas regiões mais carentes
das cidades.
D) alegria do filho, ao alertar o pai
sobre o toque de recolher.

42


Questão 04) O efeito de humor da tirinha é provocado pelo fato de o
A) cachorro ser o treinador do homem. B) homem pedir dicas para o cachorro.
C) homem ter medo do seu próprio cão. D) cachorro saber falar como os humanos.

QUESTÃO 05) A fala do personagem e a cena
envolvendo o atleta e seu técnico reforçam, de
forma humorística,
(A) a dedicação do atleta aos esportes de
inverno.
(B) as dificuldades na prática de esporte de
caráter elitista.
(C) a crítica aos problemas ambientais da
sociedade.
(D) as necessidades características das
competições esportivas.
QUESTÃO 06) Marque a opção em que o termo
a ( ) Acordei no meio da noite e pensei em você. (transitivo indireto)
b ( ) Ela estava animada ontem. (ligação)
c ( ) Todos brincavam no quintal. (transitivo indireto)
d ( ) Pedi a conta e saí do restaurante. (intransitivo)



Questão 07) O menino achou aquela a noite a mais legal de sua vida porque
A) brincou muito com sua amiga. B) gostou do efeito da luz da vela.
C) foi dormir mais tarde que de costume. D) leu um livro, à luz de vela, com seu pai.

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Questão 08) No segundo quadrinho, pode-se deduzir pela fala da personagem que
(A) não existem maridos perfeitos. (B) não há segredos para um casamento perfeito.
(C) não há mulheres felizes. (D) não há homens infelizes.


Frank e Ernst – Bob Thaves. O Estado de S. Paulo. 22.08.2017.

Questão 09) O efeito de humor presente no cartum decorre, principalmente, da
A) semelhança entre a língua de origem e a local.
B) falha de comunicação causada pelo uso do aparelho eletrônico.
C) falta de habilidade da personagem em operar o localizador geográfico.
D) discrepância entre situar-se geograficamente e dominar o idioma local.
E) incerteza sobre o nome do ponto turístico onde as personagens se encontram.

No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o
patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano.
(…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano
perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão
beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O
patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço
noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso
barulho não.

(Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.)

Questão 10) No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de
regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da
linguagem o seguinte trecho:

A) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1).
B) “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3).
C) “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4).
D) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5).

44





Habilidades trabalhadas: (EF69LP44) (EF69LP46) (EF89LP33) (EF67LP30) (EF69LP47)

O conto é um gênero literário ficcional, definido por sua curta extensão, fato que também contribui
para que seu enredo seja objetivo, focado em poucos eventos e poucos personagens. Por ser um
gênero narrativo, o conto apresenta os elementos tradicionais desse tipo de gênero: enredo,
personagens, tempo e lugar.





Leia o conto abaixo para lhe servir de inspiração...
Era uma noite escura e fria. O vento sussurrava pelos corredores vazios do casarão
abandonado há anos. Margarida caminhava apressadamente pelos corredores escuros, segurando
sua lanterna com firmeza, ela tentava lembrar-se do caminho até o porão. Seus passos ecoavam
pelo lugar, dando uma sensação de que não estava sozinha.
Ela parou diante da porta trancada e se perguntou se deveria continuar. Afinal, ninguém mais
havia entrado naquele casarão há anos, o que poderia estar guardado ali?
Com a mão tremula, ela destrancou a porta e entrou no porão escuro, a lanterna iluminando seus
passos. Logo, ela viu um vulto no canto, mas tentou ignorá-lo como imaginação dela.
Ela ouviu um chiado e um ruído, algo tentava se levantar. Margarida se assustou tanto que
arregalou os olhos, soltou um grito e saiu correndo para fora do porão.
Ela correu pelo corredor escuro, mas acabou tropeçando em algo e caindo no chão. A
lanterna se apagou e ela não podia ver quem ou o que estava ao seu redor.
Então, uma mão agarrou seu tornozelo e puxou-a para baixo, fazendo-a cair no chão novamente.
Ela tentou se soltar, mas a mão era forte demais, então ela gritou por ajuda.
Nada aconteceu. O casarão continuou silencioso como um túmulo.
Logo Margarida desmaiou na escuridão do casarão abandonado. Quando os vizinhos ouviram seus
gritos e foram socorrê-la já era tarde demais, ela estava morta, com os olhos arregalados e o rosto
pálido de terror.
O mistério ficou sem solução, pois as engrenagens do tempo haviam apagado as memórias
daquela noite, mas todos sabiam que alguma coisa horrível estava escondida ali no velho casarão
abandonado.



Leia o início do conto de suspense abaixo e dê continuidade a ele, criando um final surpreendente.
Abuse de sua criatividade. Fique à vontade para criar outros personagens.
AULA 14
Conto de suspense é um gênero literário que pode ou não ser baseado em fatos reais, com um
número reduzido de personagens. As características importantes dos contos de suspense são o
ambiente em que os fatos acontecem (geralmente sombrio) e a linguagem (com muita descrição
e muitos adjetivos), para levar o leitor a visualizar as cenas onde se passa a história.

HORA DE EXERCITAR A CRIATIVIDADE!

45















– Habilidades trabalhadas: (EF67LP28 (EF89LP03)
Vamos treinar um pouco a habilidade de distinguir fato de opinião. Este tipo de exercício é importante
para produção de textos dissertativos. Fato é algo provado, acontecido, que não se pode contestar, e
opinião é uma dedução baseada apenas em indícios que temos de um fato qualquer.

01) Faça a distinção entre o que é fato, escrevendo F nos parênteses, e o que é opinião, escrevendo
O:
A) ( ) O dia 21 de dezembro marca o início do verão no Brasil. F
B) ( ) Lealdade e franqueza são as maiores virtudes. V
C) ( ) As chuvas passageiras são o encanto do verão. V
D) ( ) No Brasil não neva, a não ser em algumas regiões do Sul onde o frio é mais intenso. F
E) ( ) O Brasil possui 20% das reservas de água doce do mundo. F
F) ( ) Devido a seu potencial hidrelétrico, o Brasil será, em breve, uma grande potência. V
G) ( ) As praias brasileiras são as mais belas do mundo. V
H) ( ) São Paulo e Japão estão entre as localidades mais populosas do mundo. F
I) ( ) Os jovens são sempre considerados o futuro do Brasil. V

2) Elabore uma frase expressando fato e uma que expresse opinião sobre cada um dos seguintes
assuntos:
A- Violência doméstica
Fato:
______________________________________________ _______________________________
______________________________________________ _______________________________
Era uma noite escura e tempestuosa. Maria estava sozinha em sua casa de campo,
esperando ansiosamente pelo retorno de seu marido que tinha ido à cidade para uma
reunião de negócios.
De repente, ela ouviu um barulho estranho vindo da cozinha. Ela sabia que havia
trancado todas as portas e janelas, então quem poderia estar lá dentro? Tremendo de medo,
ela pegou um objeto pesado ao seu lado e decidiu investigar.
Ao chegar na cozinha, Maria ficou aliviada ao descobrir que era apenas o gato da
família que havia derrubado sua tigela de ração. Mas, quando ela se virou para voltar para a
sala, ela notou algo que a deixou aterrorizada. Havia uma figura encapuzada parada em
frente à janela.
Maria tentou gritar, mas algo em sua garganta a impediu.

AULA 15
DISTINGUIR FATO DE OPINIÃO

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Opinião
______________________________________________ _______________________________
______________________________________________ _______________________________

B- Menor abandonado ou moradores de rua.
Fato:
______________________________________________ _______________________________
______________________________________________ _______________________________
Opinião:
______________________________________________ _______________________________
______________________________________________ _______________________________

C- Desmatamento
Fato:
______________________________________________ _______________________________
______________________________________________ _______________________________
Opinião:
________________________________________________
__________________________________________ ___________________________________

D- Pandemia do corona vírus – COVID- 19
Fato:
______________________________________________ _______________________________
______________________________________________ _______________________________

Opinião:
______________________________________________ _______________________________



















EXERCITANDO...
Atividade 1: Identificando Fatos e Opiniões

1. Peça aos alunos para escreverem cinco frases sobre um tema específico.
2. Em seguida, peça para eles identificarem quais são os fatos e quais são as opiniões
expressas em cada frase.
3. Discuta as respostas em grupo e explique por que cada frase é um fato ou uma opinião.
Atividade 2: Debate com Fatos e Opiniões
1. Divida a turma em dois grupos e escolha um tema para ser debatido.
2. Peça aos alunos para pesquisarem fatos e opiniões sobre o tema escolhido e apresentarem
suas informações ao grupo.
3. Incentive os alunos a usar fatos concretos para apoiar suas opiniões.
4. Realize o debate com cada grupo apresentando suas opiniões e argumentos sustentados
por fatos.
5. Encoraje os alunos a respeitar as opiniões divergentes e a considerar as evidências
apresentadas.

47





















Habilidades trabalhadas: (EF69LP25) (EF89LP33A) (EF69LP47)
















AULA 16
GÊNERO TEXTUAL: ROMANCE
Romance é uma obra literária que apresenta narrativa em prosa, normalmente
longa, com fatos criados ou relacionados a personagens. Essas personagens
vivem diferentes conflitos ou situações dramáticas, numa sequência de tempo
relativamente ampla.
Um romance pode contar diferentes tipos de história, podendo ser denominado de
“romance policial”, “romance de aventuras”, “romance regional”, “romance histórico”,
“romance urbano”, “romance indianista”, etc.

Atividade 3. Leitura e análise crítica de artigos de opinião de jornal: peça aos alunos que
leiam vários artigos de opinião de diferentes jornais e revistas. Eles devem registrar suas
impressões iniciais sobre cada artigo e, em seguida, identificar e destacar trechos que
apresentam fatos e trechos que apresentam opiniões. Depois, eles devem discutir e comparar
suas análises em grupos.

Atividade 4. Debate sobre um tema controverso: escolha um tema controverso, como
aborto ou pena de morte, e organize um debate em sala de aula. Peça aos alunos que
pesquisem argumentos pró e contra e apresentem suas opiniões de forma clara e
fundamentada. Durante o debate, os alunos devem identificar e questionar argumentos
baseados em fatos e opiniões, contribuindo para uma reflexão crítica e aprofundada sobre o
tema.

Atividade 5. Análise de notícias falsas: selecione notícias falsas ou maliciosas que circulam
na internet e peça aos alunos que as analisem. Eles devem verificar a veracidade das
informações, identificar indícios de manipulação e avaliar o impacto dessas notícias no debate
público. Para fundamentar suas análises, eles devem buscar fontes confiáveis de informação
e distinguir fatos de opiniões.

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Leia o texto abaixo, um fragmento do livro "A culpa é das estrelas", de John Green:
A culpa é das estrelas", de John Green

- Augustus, talvez você queira falar de seus medos
para o grupo.
- Meus medos?
- É
- Eu tenho medo de ser esquecido - disse de sem
querer um momento de pausa. (...)
Olhei na direção do Augustus Waters, que me
devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos dele, de tão azuis que eram.
- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano
sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo.
Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo
Características do romance

O romance pertence ao gênero narrativo da literatura, pois apresenta uma sequência de fatos
interligados que ocorrem ao longo de certo tempo.
A marca principal desse tipo de texto é a relação temporal que se estabelece entre os fatos.
Mesmo que não sejam narrados na sequência temporal em que ocorreram, é sempre possível
reconstituir essa sequência.
Um romance apresenta quatro elementos em sua estrutura: narrador, personagem, enredo e
tempo.
• Narrador – aquele que conta o que aconteceu na história. Ele faz parte da narrativa, é
um elemento da estrutura, não devendo ser confundido com o autor. O narrador pode
ser uma das personagens e relacionar-se com outras. Nesse caso é um narrador em
primeira pessoa.
• Personagens – são os elementos do texto que praticam as ações e provocam o
desenvolvimento da história. São representações fictícias de seres humanos, que
podem ser descritos do ponto de vista físico e psicológico. A personagem principal de
um romance é chamada de protagonista.
• Enredo – é o nome que se dá a sequência dos fatos da narrativa. A
palavra enredo vem de rede, o que sugere um entrelaçamento de fatos. O enredo
apresenta situações de conflito e a partir dele se chega ao tema, que é o motivo central
do texto.
• Tempo – as ações das personagens acontecem no tempo. Num romance pode existir
o tempo cronológico e o tempo psicológico. O tempo cronológico é o tempo exterior,
marcado pela passagem das horas, dos dias etc. Os fatos do enredo podem ser
organizados numa sequência de antes e depois, isto é, numa sucessão temporal. O
tempo psicológico é o tempo interior aquele que transcorre dentro das personagens.
Por ser subjetivo, não pode ser medido ou calculado. É o tempo da memória, das
reflexões.

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o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso
aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que
demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos
viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano preocupa você, sugiro que
deixe esse assunto para lá. (...)
Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao
outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um
sorriso sincero, quase maior que a cara dele.
- Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é mesmo demais?



1. De acordo com esse texto, o medo de Augustus era
a) o fim da espécie humana b) o silêncio
c) ser esquecido d) sobreviver à explosão do Sol

2. Na expressão "- Caramba!", o ponto de exclamação reforça a ideia de
a) admiração b) constrangimento
c) crítica d) desconfiança

3. De acordo com esse texto, era possível ver através dos olhos de Augustus porque
a) encaravam a narradora
b) eram maiores que o rosto
c) eram muito azuis
d) pareciam sinceros

4. O trecho "Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que
alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo.", foi construído a partir de
qual recurso estilístico?
a) Exagero de uma ideia
b) Humanização de um sentimento
c) Jogo de palavras
d) Repetição de sons parecidos

5. Qual é o trecho que apresenta ideia de tempo?
a) "Augustus, talvez você queira falar de seus medos"
b) "Quase dava para ver através dos olhos dele"
c) "Assim que terminei fez-se um longo silêncio"
d) "sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto"

6. A linguagem utilizada no trecho "-Caramba! - disse ele baixinho - Não é que você é mesmo
demais?" é

a) culta b) informal c) regional d) técnica

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7. A que gênero textual pertence a obra "A culpa é das estrelas"?
a) conto b) fábula
c) romance d) crônica
TEXTO II
Leia um trecho do romance “O Quinze”, de Raquel de Queiroz e responda às questões abaixo.

Na primeira noite, arrancharam-se numa tapera que apareceu junto da estrada, como um pouso
que uma alma caridosa houvesse armado ali para os retirantes.
O vaqueiro foi aos alforjes e veio com uma manta de carne de bode, seca, e um saco cheio de
farinha, com quartos de rapadura dentro.
Já as mulheres tinham improvisado uma trempe e acendiam o fogo. E a carne foi assada sobre
as brasas, chiando e estalando o sal. Pondo na boca o primeiro pedaço, Chico Bento cuspiu:
– Ih! sal puro! Mesmo que pia!
Mocinha explicou:
– Não tinha água mode lavar...
Sem se importarem com o sal, os meninos metiam as mãos na farinha, rasgavam lascas de
carne, que engoliam, lambendo os dedos.
Cordulina pediu:
– Chico, vê se tu arranja uma aguinha pro café...
Apesar da fadiga do longo dia de marcha, Chico Bento levantou-se e saiu; a garganta seca e
ardente, parecendo ter fogo dentro, também lhe pedia água.
Os meninos, passado o furor do apetite, exigiam com força o que beber; gemiam, pigarreavam,
engoliam mais farinha, ou lambiam algum taco de rapadura, entretendo com o doce a garganta
sedenta.
Pacientemente, a mãe os consolava:
– Esperem aí, seu pai já vem...
Em meia hora, realmente, ele chegou, com a cabaça cheia duma água salobra que arranjara a
quase um quilômetro de distância.
O Josias, que era o que mais se lastimava e mais tossia, correu para o pai, tomou-lhe a vasilha
da mão e colando às bordas a boca sôfrega, em sorvos lentos, deliciados, sugou a água tão
esperada; mas os outros, avançando, arrebataram-lhe a cabaça.
Aflita, Cordulina interveio:
– Seus desesperados! Querem ficar sem café?
Disponível em: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/oquinze.htm

01. A presença do narrador é essencial para a construção de uma narrativa. Identifique o tipo de
narrador presente no romance.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

02. O romance de Raquel de Queiroz apresenta diversos personagens. Identifique-os.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

03. Apesar de não haver uma descrição completa dos personagens, há indícios de sua
personalidade ao longo do texto. Transcreva trechos em que é possível identificar a caracterização
dos personagens através de suas ações.
_______________________________________________________________ ________________
_______________________________________________________________________________

04. As ações dos personagens estão organizadas cronologicamente no romance. Comprove essa
afirmativa a partir de elementos do texto.

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_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

05. Durante o diálogo, há a presença de regionalismos e linguagem informal. Transcreva do texto
exemplos desse uso da língua.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________


GABARITO

01. No romance há a presença de um narrador observador.

02. Os personagens são: o vaqueiro, Chico Bento, a mocinha, Cordulina, Josias, a mãe, os meninos
e as mulheres.

03. Alguns trechos que caracterizam os personagens são:
- “Pacientemente, a mãe os consolava”
- “O Josias, que era o que mais se lastimava e mais tossia”
- “Aflita, Cordulina interveio”
- “– Seus desesperados!”

04. Sabemos que o texto está organizado cronologicamente devido ao uso de expressões
temporais, como “Na primeira noite”, “passado o furor do apetite”, “Em meia hora” e de sequência de
ações: “Pondo na boca o primeiro pedaço, Chico Bento cuspiu”, “os meninos metiam as mãos na
farinha, rasgavam lascas de carne, que engoliam, lambendo os dedos.”, “Chico Bento levantou-se e
saiu”.

05. Há a presença desse uso da língua em: “Não tinha água mode lavar” e “– Chico, vê se tu arranja
uma aguinha pro café”.






Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF67LP28)
AULA 17
PREDICATIVO DO SUJEITO

52


A anedota é um gênero que, como as histórias em quadrinhos, explora a surpresa e os implícitos do
texto.
a) Em que momento se situa o elemento surpresa da anedota?
Quando os filhos falam:” _Tudo bem, pai, a moeda é sua.”
b) Qual é o implícito que o leitor precisa inferir para compreender a anedota?
Que o pai já havia contado muitas mentiras quando era criança.

Releia estas orações do texto:

Observe a predicação dos verbos das orações.
a) Qual é a predicação da maioria dos verbos? Verbos de ligação
____________________________________________________________________
b) Em todas as orações, há um termo que se refere ao sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade, um
estado ou uma característica. Qual é esse termo, em cada oração? Predicativo do sujeito
___________________________________________________________________________

CONSTRUINDO O CONCEITO

53


Ao responder às questões anteriores, você notou que há termos que indicam característica ou
estado atribuídos ao sujeito da oração. Esse termo é chamado de predicativo do sujeito.




Sujeito Predicativo do sujeito




A ligação entre o sujeito e o predicativo é feita por verbos de ligação. Veja:



Sujeito verbo de ligação predicativo do sujeito

MORFOSSINTAXE DO PREDICATIVO DO SUJEITO
O predicativo do sujeito pode ser representado por:
❖ Um substantivo ou uma palavra substantivada. Ex.:



❖ Um adjetivo ou locução adjetiva. Ex.:



❖ Um pronome: Ex.:


❖ Um numeral. Ex.:



Seus dois filhos estão muito quietos.
O predicativo do sujeito indica características, qualidades ou estados que se
atribuem ao sujeito de uma oração.
Seus dois filhos estão muito quietos.

O coração da cidadezinha é a praça.
Ele permanecia agachado.
O amor da minha vida é ela.
Éramos seis.

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01. Leia o trecho de um texto:
"O dia amanheceu calmo e tranquilo. A cidade inteira parecia adormecida."
a) Identifique o sujeito e o verbo dessa frase.
__________________________________________________________________
Sujeito: o dia – verbo: amanheceu – 2ª frase: suj.: A cidade – verbo: parecia
b) Qual é o predicativo do sujeito nessa frase?
_______________________________________________________________ ___
Predicativo: calmo e tranquilo 2ª frase: adormecida
c) Qual é a função desse predicativo na oração?
__________________________________________________________________
Função: caracterizar o sujeito


02) O que a personagem quer dizer ao afirmar que o Lobo Mau é daltônico?
___________________________________________________________________________
Que ele não consegue distinguir corretamente as cores
03) Por que o daltonismo inviabiliza o prosseguimento da tradicional história de Chapeuzinho
Vermelho?
__________________________________________________________________
Porque no conto infantil o lobo mal tenta comer a Chapeuzinho Vermelho.
04) Identifique nas frases do 2º e do 3º quadrinho da tira o verbo de ligação e o predicativo do
sujeito.
__________________________________________________________________
Verbo de ligação: é – predicativo do sujeito: chapeuzinho vermelho, daltônico
05) Leia o seguinte trecho de um texto:
"O sol subia no céu, forte e brilhante."
a) Identifique o sujeito da frase. Sujeito: o sol

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______________________________________________________________________
b) Identifique o predicativo do sujeito. Forte e brilhante
_________________________________________________________________________

06) Crie predicativo do sujeito para as orações abaixo. Use predicativos diferentes.
O meu pai é ___________________________
A professora parece ___________________________
O nosso time ficou ___________________________
Minha irmã está ___________________________
Meus amigos saíram ___________________________
O chocolate está ___________________________
A paisagem ficou ___________________________




Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
Lembranças do passado
Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas
de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e mudamos para a
cidade de São Paulo, em 1900.
Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé!
Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. Tinha horta; galinheiro; forno de barro
para fazer pães e pizzas; duas cabras e um porco.
De tardezinha, a gente brincava na rua. Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha
carros naquele tempo. Para ir de um lugar para outro, só a pé, a cavalo ou nos bondes puxados a
burros.
Quando escurecia, passava o acendedor de lampiões, carregando uma vara comprida, com
fogo na ponta, e, com ela, ia acendendo os bicos de gás dos postes. Quando a eletricidade chegou,
muita coisa mudou.
Os lampiões a gás foram substituídos pelas lâmpadas elétricas. Chegou o rádio e a família toda
ficava ouvindo as notícias e as novelas. Chegou também o cinema, que, naquele tempo, tinha imagem,
mas não tinha som. A inauguração dos bondes elétricos foi uma emoção. Todo mundo foi ver. Ele
passou descendo a ladeira, e a molecada foi correndo atrás...
No fim de semana, a diversão preferida era o futebol. Foram os ingleses que trouxeram este
esporte para o Brasil e todo mundo gostou. Cada bairro tinha seu time e muitos campinhos de futebol.
Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições de natação.
AULA 18

56

Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram
aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram.
A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades foram
chegando: panelas de alumínio, geladeira, liquidificador, aspirador de pó, fogão a gás, objetos de
plástico, roupas de náilon e, por fim, a melhor das novidades – a televisão. Mas quem era pobre só
conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser fabricadas no Brasil.
São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em todo
o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. [...]
Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado


Questão 1 – Identifique o objetivo da autora ao escrever o texto “Lembranças do passado”:
a) destacar a necessidade da eletricidade.
b) criticar o crescimento desenfreado da cidade de São Paulo.
c) convencer às pessoas a visitarem a cidade de São Paulo.
d) estabelecer uma comparação entre o passado e o presente da cidade de São Paulo.

Questão 2 – Assinale a passagem em que a autora exprime um sentimento em relação ao fato
narrado no texto:
a) “Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé!”
b) “Quando a eletricidade chegou, muita coisa mudou.”
c) “Chegou o rádio e a família toda ficava ouvindo as notícias e as novelas.”
d) “São Paulo foi crescendo sem parar.”

Questão 3 – No segmento “Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas de café.”, o termo
“duro” exprime:
a) o tempo com que o pai da autora trabalhava.
b) o modo com que o pai da autora trabalhava.
c) o lugar em que o pai da autora trabalhava.
d) a intensidade com que o pai da autora trabalhava.

Questão 4 – Na frase “Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro [...]”,
os verbos grifados têm como sujeito: meu pai
____________________________________________________________________________

Questão 5 – No período “Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme.”, a
conjunção “mas” indica:
a) um fato que justifica o outro.
b) um fato que compensa o outro.
c) um fato que complementa o outro.
d) um fato que é consequência do outro.

Questão 6 – Na oração “De tardezinha, a gente brincava na rua.”, o verbo “brincava” aponta para
um acontecimento:
a) aparente na infância da autora do texto.
b) contínuo na infância da autora do texto.
c) hipotético na infância da autora do texto.
d) esporádico na infância da autora do texto.

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Questão 7 – “Todo mundo foi ver”. A que a autora se refere?
a) aos lampiões a gás serem substituídos pelas lâmpadas elétricas.
b) às notícias e às novelas pelo rádio.
c) ao cinema que tinha imagem, mas ainda não tinha som.
d) à inauguração dos bondes elétricos.

Questão 8 – No segmento “No começo eram poucos, mas foram aumentando e tomando conta da
cidade.”, a palavra “poucos” retoma:
a) “Os lampiões a gás”
b) “os bondes elétricos”
c) “os rios”
d) “os automóveis”

Questão 9 – No período “Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha carros naquele
tempo.”, o vocábulo “porque” tem o sentido de:
a) porém b) pois c) mas também d) embora


Dê continuidade à narrativa abaixo. Crie outros personagens e dê um final inusitado para sua
história. Revise seu texto. Não se esqueça do título.












Habilidade trabalhada: (EF09LP05)
O Predicativo do Objeto é o elemento que atribui uma característica ao objeto direto ou ao objeto
indireto.
Ele ocorre quando o predicado é verbo-nominal e funciona como núcleo nominal do predicado.
Exemplos:
Era uma noite escura e chuvosa quando Leonardo decidiu fazer uma caminhada pelas ruas
vazias da cidade. Ele seguia pela avenida principal quando percebeu que estava sendo seguido
por alguém. Mesmo tentando se esconder, o seguidor não deixava de segui-lo.

Leonardo começou a ficar apavorado, pois não sabia quem poderia ser aquela pessoa e o que
ela queria com ele.

AULA 19
PREDICATIVO DO OBJETO

58


1. O professor deixou João desconsolado.
Acho as suas aulas fantásticas!
2. As crianças deixaram a casa bagunçada.
"Desconsolado, fantásticas, bagunçada" são predicativos do objeto, porque caracterizam os objetos
(João, as suas aulas, casa).

01) Nas orações a seguir, sublinhe o predicativo do sujeito e circule o predicativo do objeto.
a) Os alunos estão preparados para a prova de hoje.
b) O desempenho dos alunos vai deixar o professor satisfeito.
c) A conquista da taça foi um prêmio para os atletas.
d) Os pais ficaram surpresos com a apresentação das crianças.
e) Esse livro tornou mais fácil nossa pesquisa.
02) Sublinhe e classifique o predicado das orações abaixo.
a) Essa menina tem cabelos longos. Predicado verbal
b) A vitória deixou a torcida animada. Predicado verbo nominal
c) Amanhã, o dia vai continuar quente. Predicado nominal
d) O grupo fez uma caminhada cansativa. Predicado verbal
e) Ele ficou em casa durante a tarde. Predicado verbal
f) O garoto ficou feliz com o presente. Predicado nominal
g) O presente fez o garoto feliz. Predicado verbo nominal
h) O pessoal voltou exausto da viagem. Predicado verbo nominal

03) Identifique o predicativo do objeto nas seguintes frases:
a) O aluno considerou a prova difícil.
c) Ela deixou a casa limpa e arrumada.

59

d) O pintor tornou a obra magnífica.
e) A cantora deixou o público emocionado.

04) Indique a função sintática dos termos retirados da tirinha:
A) em coelhinho da Páscoa ____________________________ objeto indireto
B) ovos ____________________________ objeto direto
C) uma galinha da Páscoa. ____________________________ predicativo do sujeito

05) Identifique o predicativo nas tirinhas abaixo e classifique-o.

_____________________________________________________
o soldado da semana: predicativo do objeto

_____________________________________________________

60

Divertido, leve, equilibrado, humanista, generoso, justo: predicativo do sujeito

06) Complete as lacunas com o predicativo que se pede entre parênteses.

1. Felipe ficou ___________ com o resultado do jogo de futebol. (predicativo do sujeito)
2. Meu pai comprou um carro ___________. (predicativo do objeto)
3. O prato estava ___________, de dar água na boca. (predicativo do sujeito)
4. O professor considerou a resposta do aluno ___________. (predicativo do objeto)
5. A música de Mozart é ___________. (predicativo do sujeito)
6. A empresa fez um investimento ___________ para o crescimento do negócio. (predicativo do
objeto)
7. Os alunos ficaram ___________ com a aula de história. (predicativo do sujeito)
8. O filme pareceu ___________ para todo mundo. (predicativo do sujeito)
9. A receita da avó é sempre ___________. (predicativo do objeto)
10. A paisagem da cidade fica ___________ durante o pôr do sol. (predicativo do sujeito)




AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Nome: _______________________________________________ Série: ____ Data: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

TEXTO I
Ser gentil é um ato de rebeldia. Você sai às ruas e insiste, briga, luta para se manter gentil. O
motorista quase te mata de susto buzinando e te xingando porque você usou a faixa de pedestres
quando o sinal estava fechado para ele. Você posta um pensamento gentil nas redes sociais apesar
de ler dezenas de comentários xenofóbicos, homofóbicos, irônicos e maldosos sobre tudo e todos.
Inclusive você. Afinal, você é obviamente um idiota gentil.
Há teorias evolucionistas que defendem que as sociedades com maior número de pessoas
altruístas sobreviveram por mais tempo por serem mais capazes de manter a coesão.
Pesquisadores da atualidade dizem, baseados em estudos, que gestos de gentileza liberam
substâncias que proporcionam prazer e felicidade.
Mas gentileza virou fraqueza. É preciso ser macho pacas para ser gentil nos dias de hoje. Só
consigo associar a aversão à gentileza à profunda necessidade de ser – ou parecer ser – invencível
e bem-sucedido. Nossas fragilidades seriam uma vergonha social. Um empecilho à carreira, ao
acúmulo de dinheiro.
Não ter tempo para gentilezas é bonito. É justificável diante da eterna ambivalência humana:
queremos ser bons, mas temos medo. Não dizer bom-dia significa que você é muito importante. Ou
muito ocupado. Humilhar os que não concordam com suas ideias é coisa de gente forte. E que está
do lado certo. Como se houvesse um lado errado. Porque, se nenhum de nós abrir a boca, ninguém
vai reparar que no nosso modelo de felicidade tem alguém chorando ali no canto. Porque ser gentil
abala sua autonomia. Enfim, ser gentil está fora de moda. Estou sempre fora de moda. Querendo
AULA 20

61

falar de gentileza, imaginem vocês! Pura rebeldia. Sair por aí exibindo minhas vulnerabilidades e, em
ato de pura desobediência civil, esperar alguma cumplicidade. Deve ser a idade.
(Ana Paula Padrão, Gentileza virou fraqueza.)

Para responder as questões 01 e 02, enumere o texto e indique a número da linha em
que você se baseou para assinalar a resposta.

QUESTÃO 01) É correto inferir que, do ponto de vista da autora, a gentileza:

(A) é prerrogativa dos que querem ter sua importância reconhecida socialmente.
(B) é uma via de mão dupla, por isso não deve ser praticada se não houver reciprocidade.
(C) representa um hábito primitivo, que pouco afeta as relações interpessoais.
(D) restringe-se ao gênero masculino, pois este representa os mais fortes.
(E) é uma qualidade desvalorizada em nossa sociedade nos dias atuais.

QUESTÃO 02) No final do último parágrafo, a autora caracteriza a gentileza como “ato de pura
desobediência civil”; isso permite deduzir que:
(A) assumir a prática da gentileza é rebelar-se contra códigos de comportamento vigentes, mesmo
que não declarados.
(B) é inviável, em qualquer época, opor-se às práticas e aos protocolos sociais de relacionamento
humano.
(C) é possível ao sujeito aderir às ideias dos mais fortes, sem medo de ver atingida sua
individualidade, no contexto geral.
(D) há, nas sociedades modernas, a constatação de que a vulnerabilidade de alguns está em ver a
felicidade como ato de rebeldia.
(E) obedecer às normas sociais gera prazer, ainda que isso signifique seguir rituais de incivilidade e
praticar a intolerância.

QUESTÃO 03) Para responder à questão, considere a seguinte passagem, no contexto geral da
crônica:
Não ter tempo para gentilezas é bonito. […] Não dizer bom-dia significa que você é muito importante.
Ou muito ocupado. Humilhar os que não concordam com suas ideias é coisa de gente forte. E que
está do lado certo. Com essas afirmações, a autora:

(A) informa literalmente efeitos positivos que vê na falta de gentileza.
(B) revela que também tolera atitudes não gentis e grosseiras.
(C) aponta, ironicamente, o ponto de vista de pessoas não adeptas da gentileza.
(D) expõe o que realmente pensa de quem é gentil com os semelhantes.
(E) adere às ideias dos não corteses, com os quais acaba se identificando.

Para responder às questões de números 04 e 05, considere a seguinte passagem:

Há teorias evolucionistas que defendem que as sociedades com maior número de pessoas altruístas
sobreviveram por mais tempo por serem mais capazes de manter a coesão.

QUESTÃO 04) No trecho – Há teorias evolucionistas… –, a substituição do verbo destacado está de
acordo com a norma-padrão de concordância em:
A) Deve existir. (B) Vão haver.

62

(C) Podem haver. (D) Existem.

QUESTÃO 05) Em qual das orações abaixo temos um predicado nominal?
a) Sofia chegou cansada ao trabalho.
b) Joana e Felipe caminharam muito hoje.
c) Luísa e Paula estão fazendo torta de maracujá.
d) Alan continua atencioso comigo.
TEXTO II
As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são, sim, competentes. Merecem, sim,
frequentar uma universidade pública e de qualidade. No vestibular, que é o princípio de tudo, os
cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte
para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os
cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. Isto É entrevistou
educadores e todos disseram que essa distância é mais do que razoável. Na verdade, é quase nada.
Se em uma disciplina tão concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3% separa os
privilegiados, que estudaram em colégios privados, dos negros e pobres, que frequentaram escolas
públicas, então é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser igualada ou superada
no decorrer dos cursos. Depende só da disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do último vestibular
surpreenderam. “A maior diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada
no curso de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi de
11%, o que, estatisticamente, não é significativo”.
(www.istoe.com.br)

QUESTÃO 06. As informações iniciais do texto permitem inferir que pessoas contrárias ao sistema
de cotas nas universidades públicas acreditam que:
(A) os cursos menos concorridos podem ser extintos por falta de candidatos.
(B) os resultados dos cotistas podem ser superiores aos dos demais estudantes.
(C) os cursos, em geral, são beneficiados com alunos de perfis diferenciados.
(D) os alunos beneficiados têm pouca qualificação para frequentar os cursos.

QUESTÃO 07. De acordo com o autor, o desempenho dos estudantes cotistas:
(A) reforça a ideia de que os cursos mais concorridos são difíceis de acompanhar.
(B) revela a necessidade de que seja feita uma ampla revisão no sistema de cotas.
(C) ratifica a ideia de que as cotas lograram êxito no sistema educacional brasileiro.
(D) sugere que a avaliação atual é menos democrática e mais difícil que no passado.

QUESTÃO 08) Considere a passagem – A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.
O pronome eles tem como referente:

(A) dados do Sistema de Seleção Unificada e pontos.
(B) candidatos convencionais e cotistas.
(C) beneficiados.
(D) dados do Sistema de Seleção Unificada
Leia o trecho abaixo e responda à próxima questão.

63

Cheguei à conclusão, então, de que não é o dinheiro o vilão da história. O problema está em nós
mesmos, que, insatisfeitos com aquilo que já temos, criamos novas necessidades a todo o tempo e,
a fim de supri-las, consumimos de forma desenfreada e irresponsável. Movidos por desejos que
parecem não ter fim, compramos coisas das quais não precisamos, com o dinheiro que muitas vezes
não temos.

QUESTÃO 09) O pronome “las”, em supri-las, refere-se a
(A) história. (B) coisas.
(C) nós mesmos. (D) conclusão. (E) novas necessidades.

QUESTÃO 10) Qual é a função do predicativo do sujeito na seguinte frase? "Aquele candidato é um
excelente orador."
a) indica a ação que o sujeito pratica
b) indica a relação de posse entre o sujeito e o predicativo
c) atribui uma qualidade ou estado ao sujeito
d) indica a presença de um fato ou situação na vida do sujeito





Habilidades trabalhadas: (EF69LP48) (EF69LP53) (EF89LP33)























AULA 21
GÊNERO TEXTUAL: POEMA
O poema é um gênero textual que se caracteriza por suas características poéticas, que o
diferenciam de outros gêneros literários.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO POEMA
Estilo: O poema tem um estilo particular, que inclui o uso da linguagem figurada, métrica
(versos em estrofes), rimas e ritmo. Isso faz com que o poema seja distintamente diferente de
outros gêneros literários.
Sentimento: O poema é uma forma de expressão emocional, que muitas vezes expressa
sentimentos profundos e intimistas. Por conta disso, a emoção é um elemento vital para a
criação de um poema.
Subjetividade: o poema é fortemente influenciado pelas emoções e experiências pessoais do
poeta e, por isso, é geralmente uma forma de expressão altamente subjetiva.
Uso de imagens: o poema é uma forma de escrita altamente visual, que geralmente faz uso de
imagens e metáforas para transmitir uma mensagem. Isso o torna uma forma muito poderosa e
evocativa de expressão.
Diversidade: como forma literária, o poema pode variar muito em termos de estilo, tamanho e
tema. Alguns poetas preferem escrever em uma métrica estrita, enquanto outros preferem
deixar o ritmo e a rima para o segundo plano em favor de uma expressão mais livre.

64

Leia o poema abaixo e responda:

No Meio do Caminho
Carlos Drummond de Andrade

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.


01) Essa pedra no meio do caminho só não pode ser:
A – desânimo B – fraqueza C – entusiasmo
D – tristeza E – problemas

02) O “caminho”, nesse poema de Drummond, é uma metáfora
A – da encruzilhada D – da vida
B – da estrada
C – do campo E – do tempo

03) Qual é o tema principal abordado no poema "No Meio do Caminho" de Carlos Drummond de
Andrade?
______________________________________________________________________________
04) Qual é o efeito gerado pelo uso repetitivo das frases "Tinha uma pedra" e "No meio do caminho
tinha uma pedra" no poema?
______________________________________________________________________________

05) O que as expressões "vida de minhas retinas tão fatigadas" e "Nunca me esquecerei desse
acontecimento" sugerem sobre a experiência narrada no poema?
______________________________________________________________________________

06) Qual é a importância da pedra no poema? Ela simboliza algo ou representa um obstáculo
concreto?
________________________________________________________________________ ______

07) Como a repetição das frases ajuda a enfatizar a importância da pedra no caminho?
______________________________________________________________________________
Pelo fato de o poema ser um gênero subjetivo, existem várias possibilidades de respostas,
por isso, não coloquei resposta nas questões acima.

65

TEXTO II
O adolescente

A vida é tão bela que chega a dar medo.

Não o medo que paralisa e gela,
estátua súbita,
mas

esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para a frente farejando o vento
ao sair, a primeira vez, da gruta.

Medo que ofusca: luz!

Cumplicemente,
as folhas contam-te um segredo
velho como o mundo:
Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida é nova e anda nua
— vestida apenas com o teu desejo!
MARIO QUINTANA. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 1984. p. 5. (Coleção Veredas)



01) No texto, o eu lírico parece dialogar com o adolescente que começa a conviver com diferentes
situações em sua vida: “Adolescente, olha!”.
a) No verso da 1ª estrofe, por que ele diz que a beleza da vida é tão grande que às vezes pode
causar temores?
Resposta pessoal. Sugestão: A vida pode proporcionar experiências incríveis e a vivência de momentos
jamais sonhados, mas esse encantamento pode se transformar em medo e fazer a pessoa se retrair, diante
da grandeza das possibilidades

02) Observe que, a partir da 2ª estrofe, o eu lírico começa a desenvolver suas ideias e explicar para
o adolescente a que medo ele se refere.
a) Como ele caracteriza o medo na 2ª estrofe?
Trata-se do medo que impede o jovem de viver e lutar por seus sonhos, paralisado e sem reação, incapaz de
buscar alternativas que o ajudem a superar os problemas e atingir seus objetivos.

03) Pode-se dizer que o eu lírico se opõe a esse tipo de medo? Por quê?
Sim, ele rejeita esse sentimento, aconselhando o adolescente a não se deixar guiar pelo tipo de medo que
fragiliza o ser e o mantém inerte.
De acordo com o poema, como o eu lírico caracteriza o medo que o adolescente deve sentir?
Como um sentimento que faz o adolescente desafiar o desconhecido. Trata-se do medo que se traduz em
curiosidade, força e coragem; por isso, pode motivar o jovem a buscar sua liberdade, apesar da insegurança
e da inexperiência.

66

04) Por que esse medo parece “fremente de curiosidade”? Ele seria o medo comum aos adolescentes,
para os quais um mundo cheio de descobertas vai surgindo, aos poucos.

05) Ainda na 3ª estrofe, o adolescente é comparado a um “jovem felino”. Interprete essa imagem.
A curiosidade do adolescente o faz andar sempre alerta, em busca de uma nova vida que se desvenda diante
de seus olhos. Ele se parece então com um felino que se move com cuidado, pé ante pé, mas extremamente
atento ao mesmo tempo.




Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF89LP37)





❖ Metáfora é o emprego de uma palavra fora de seu sentido próprio ou uma comparação
subentendida, em que o elemento comparativo está oculto.

Na frase dita pelo ratinho: “Meu amor é uma caravana de rosas...” constitui uma metáfora.
AULA 22
FIGURAS DE LINGUAGEM I
As figuras de linguagem representam recursos estilísticos utilizados para conferir maior
expressividade ao texto. Entre as principais figuras se destacam: a comparação, a metáfora, a
metonímia, a personificação, o eufemismo, a hipérbole, o hipérbato, a antítese, o
paradoxo e o pleonasmo.

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❖ Comparação:chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso
são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal qual, feito, etc).
Ex.: Ele é forte como um touro.
O livro é tal qual uma ponte para o infinito. (Comparação entre o livro e uma ponte.)
Amo Pedro tanto quanto amei Micaela. (Comparação entre o amor por Pedro e
por Micaela.)
Eu vivia como um indigente.

❖ Personificação ou prosopopeia: Personificação ou prosopopeia é a figura de linguagem
que atribui sentimentos e atitudes humanas a seres inanimados ou irracionais.

Leia o poema de Paulo Leminski.

Observe que a lua e a estrela, que são seres inanimados, são tratadas no poema como se fossem
pessoas. Isso pode ser visto nos versos “A lua foi ao cinema”; “a história de uma estrela / que não
tinha namorado”; “A lua ficou tão triste”; “que até hoje a lua insiste”.
Essa figura é conhecida como personificação ou prosopopeia

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01. Considerando a presença de figuras de linguagem nas frases, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) "Meu pensamento é um rio subterrâneo".
b) Sentia na boca um sabor de vida e morte.
c) As nuvens dançavam o céu cintilante de verão.
d) "Seus olhos brilham como as estrelas de uma noite iluminada”.
Texto para a próxima questão.

02. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, identificando as figuras de
linguagem apresentadas.
I. Comparação (equivalência expressa entre dois elementos)
II. Metáfora (comparação implícita entre dois elementos)
III. Prosopopeia (atribuição a seres inanimados ou irracionais de características humanas)

( )"um grande vento frio cavalgando as ondas" . III
( )"duas aves dançam" / "espumas assanhadas" III
( )"como os veteranos fazem a guerra" I
( ) Minha alma é um poço de alegria. II
( ) As crônicas de Rubem Braga são músicas para meus ouvidos. II
03. Identifique os recursos estilísticos (comparação ou metáfora) empregados nos trechos a
seguir.
a) Cada brasa palpita como um coração. _______________________ comparação
b) Amar é mudar a alma de casa. ________________________________ metáfora
c) A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer. _________________________
metáfora
d) A lua é uma gata branca, mansa que descansa entre as nuvens. _____________________
metáfora
e) O sol é um leão sedento. ________________________________ metáfora
f) Meu computador é tal qual seu. ________________________________ comparação

04) Identifique as figuras de linguagem nos textos abaixo:

a) A lua é uma gata branca, mansa,
Que descansa entre as nuvens.
Sérgio Capparelli
________________________________ metáfora

"[...] Há um grande vento frio cavalgando as ondas, [...]. Duas aves dançam sobre as espumas
assanhadas. [...] Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os
veteranos fazem a guerra."
(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

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b) Eu sem você [...]
Sou chama sem luz, jardim sem luar
Luar sem amor, amor sem se dar.
Vinícius de Moraes
________________________________ metáfora
c) É noite! As sombras correm nebulosas.
Castro Alves
________________________________ prosopopeia




Habilidades trabalhadas: (EF89LP37) (EF67LP28) (EF89LP33A)

Vamos conhecer outras figuras de linguagem...
EUFEMISMO: Ocorre quando se utiliza expressões para suavizar uma ideia tida como
agressiva ou desagradável.
Ex.: Sua avó hoje foi morar com Deus. (para dizer que ela morreu)

IRONIA: Ocorre quando se expressa uma ideia por meio de uma construção que diz o
oposto do que realmente se quer dizer.
Ex.: Veja que belo serviço você fez. Rasgou minha blusa.

ANTÍTESE: Ocorre quando se utiliza duas palavras ou ideias com significados opostos.
Ex.: “Quem ama o feio, bonito lhe parece.” (Ditado popular)

HIPÉRBOLE: É o uso intencional de expressões muito exageradas para passar-se uma ideia.
Ex.: Estou esperando há séculos!

PLEONASMO: Repetição desnecessária de uma ideia, geralmente para reforçá-la.
Ex.: Subir pra cima. Descer pra baixo.

01) Identifique as figuras de linguagem presentes nas frases abaixo:
a) "Seu sorriso era um sol brilhando no céu da minha vida." metáfora
b) "O meu amor por você é maior do que o universo inteiro." Hipérbole
c) "Ele é tão magro que dá para contar os ossos." Hipérbole
d) "Amigo, você foi uma benção na minha vida." metáfora
AULA 23
FIGURAS DE LINGUAGEM II

70

e) "Não foi nada grave, só um arranhãozinho no meu carro de um milhão de reais." ironia
f) "Aquele político é um anjo de honestidade." Metáfora
g) "O mar chorava de saudade da areia que um dia beijou." Prosopopeia
h) "Ela é uma rosa em meio ao deserto." metáfora
i) “Parabéns, seu time perdeu mais uma vez”. ironia

02) Leia e responda:


a) Qual figura de linguagem é responsável em produzir o humor na tirinha acima?
_______________________________________ ironia

03. Leia e responda:



As propagandas são gêneros textuais que frequentemente se utilizam das figuras de linguagem para
transmitir uma mensagem ao leitor de forma mais expressiva. O texto em destaque no outdoor
emprega qual figura de linguagem para mostrar aos motoristas a importância de não consumir bebida
alcoólica antes de dirigir?

a) Metonímia.
b) Antítese.
c) Metáfora.
d) Ironia.

71


04. Leia os trechos de poemas abaixo e reconheça a figura de linguagem predominante na construção
do sentido empregado.

a) “Alma […], que te partiste / Tão cedo desta vida … / Repousa lá no Céu … / E viva eu cá na Terra
sempre triste.” (Luís de Camões)
_______________________________________ eufemismo

b) ““É que teu riso penetra n'alma / Como a harmonia de uma orquestra santa.” (Castro Alves)
_______________________________________ prosopopeia

c) “E as borboletas sem voz / dançavam assim veludosamente.” (Vinícius de Morais)
_______________________________________ prosopopeia

05. NÃO há eufemismo em:
a) Ricardo fechou os olhos para sempre.
b) Os deficientes visuais foram à formatura.
c) Ele saiu para fazer suas necessidades.
d) A professora só falou a verdade no conselho.

Leia a propaganda a seguir:


Disponível em: http://professoralexandrebastos.blogspot.com.br/2013/11/figuras-de-linguagem.html

06) Qual é a figura de linguagem utilizada na construção da propaganda? Justifique
______________________________________________________________________________
Comparação, pois na frase compara a delicadeza da moça com a da pétala.



Habilidades trabalhadas: (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

AULA 24

72


Facebook deixa você depressivo
Pura inveja. Você vai fuçar na vida alheia e descobre que seu ex-chefe,
aquele mala, está de férias em Cancún. E o cara mais chato da faculdade
conseguiu o emprego dos seus sonhos. Pior: postaram fotos, com a felicidade
estampada na cara. E você ali, estagnado no trabalho, sem um centavo para
viajar. O cotovelo coça. Todo mundo parece mais feliz do que você.
Pobrecito...
Não se preocupe. Isso parece acontecer com a maioria das pessoas que acessam o
Facebook com frequência. Os sociólogos Hui-Tzu Grace Chou e Nicholas Edge, da Universidade de
Utah Valley, conversaram com 425 estudantes sobre a vida: se estavam felizes ou não com o rumo
das coisas. E se os amigos pareciam felizes. Também disseram quanto concordavam com
expressões como “a vida é justa” ou “muitos dos meus amigos têm uma vida melhor do que a
minha”. Aí então contaram quantos amigos cada um tinha no Facebook e quanto tempo passava on-
line - a média foi de cinco horas por semana.
E concluíram: quanto mais horas uma pessoa passa no Facebook, maior a chance de achar que a
vida dos outros anda melhor. Isso acontecia ainda mais quando as pessoas não conheciam muito
bem os contatos do Facebook.
A explicação é fácil. Ninguém (ou quase ninguém) posta fotos tristes no Facebook. É só
alegria - mesmo se a viagem for um fracasso e o trabalho uma furada. Só que daí, do outro lado da
tela, tudo parece perfeito. Menos a sua vida, real e completa, com dias bons e ruins. Eu, hein.
(Disponível em: http://superabril.com.br.)

01) O título afirma que o Facebook causa depressão. De acordo com a leitura do texto, percebe-
se que isso ocorre porque:
a) ocorre um contato que é virtual e excessivo e causa um forte isolamento.
b) muitos estudantes não acreditam que seja possível ter uma vida injusta.
c) ocorrem muitos problemas no trabalho e também em outros ambientes.
d) as pessoas acreditam que a vida dos outros é sempre melhor que a delas.

02) Considerando o contexto, em “Você vai fuçar na vida alheia” (1°§), a palavra em destaque
tem como sinônimo:
a) Bagunçar b) interferir c) procurar d) participar

03) Ao empregar o pronome “você”, no título do texto, o autor está se referindo:
a) aos sociólogos citados b) aos usuários do Facebook
c) aos leitores em geral d) apenas a si próprio
04) “A explicação é fácil. Ninguém (ou quase ninguém) posta fotos tristes no face book.”(3°§)
Dentre as opções abaixo, assinale aquela cuja palavra possua a mesma classe gramatical da
que se encontra destacada acima.

73

a) “Ninguém” b) “posta” c) “fotos” d) tristes

05) “A explicação é fácil. Ninguém (ou quase ninguém) posta fotos tristes no face book.”(3°§)
Com o comentário entre parênteses, o autor pretendeu:

a) evitar uma generalização b) expor uma condição
c) fazer um elogio d) dar uma ordem

06) No segundo parágrafo, o trecho “muitos dos meus amigos têm uma vida melhor que a minha”
possui um verbo destacado que recebe acento gráfico devido à concordância com:
a) “dos” b) “amigos” c) “vida” d) “minha”

07) Com a expressão “O cotovelo coça.” (1°§), o autor está se referindo ao seguinte sentimento:
a) Tristeza b) solidariedade c) inveja d) arrependimento

08) Em “quanto mais horas uma pessoa passa no Facebook, maior a chance de achar que a vida
dos outros anda melhor.” (3°§), percebe-se uma relação de:

a) Complementaridade b) proporcionalidade
b) Nulidade d) igualdade

09) A oração “A explicação é fácil.” (4°§) constitui um período simples e o termo em destaque
exerce a função de:
a) Predicativo b) sujeito c) objeto direto d)objeto indireto


10) A vida “real” e “completa” a que se refere o autor, no último parágrafo do texto, seria
caracterizada por momentos:
a) bons e inovadores b) curiosos e divertidos
c)ruins e traumáticos d) bons e ruins

Leia o início da história abaixo.





Agora é com você!
Use sua imaginação e continue a narrativa acima. Crie um final bem interessante para seu
texto.
Era uma noite escura e tempestuosa. A luz dos raios iluminava o céu, enquanto a chuva
batia forte nas janelas. Kate estava sozinha em casa e tinha acabado de sair do banho
quando ouviu um barulho estranho vindo do andar de baixo. Ela tremeu de medo e sua
intuição lhe disse que algo estava errado.
Decidida a descobrir o que estava acontecendo...

74







Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF06LP10) (EF07LP08) (EF07LP07)

01) Indique a função sintática de cada termo das seguintes frases: use o seu caderno.
a) O cachorro late alto no quintal.
O cachorro: sujeito simples; late alto no quintal: predicado verbal
O: adjunto adnominal; no quintal: adjunto adverbial de lugar; alto: adjunto adverbial de
modo; late: verbo intransitivo
b) As rosas perfumadas enfeitavam a sala.
As: adjunto adnominal; as rosas: sujeito simples; enfeitavam a sala: predicado
A sala: objeto direto; enfeitavam: VTD
c) O professor explicou a matéria com clareza.
O: adjunto adnominal, o professor: sujeito simples; explicou a matéria com clareza:
predicado; a matéria: objeto direto; com clareza: adjunto adverbial de modo
d) Os alunos estudiosos tiraram notas boas nas provas.
Os alunos estudiosos: sujeito simples; tiraram notas boas nas provas: predicado; notas
boas: objeto direto; boas: adjunto adnominal; nas provas: adjunto adverbial


AULA 25
REVISÃO ANÁLISE SINTÁTICA

75


1. Sujeito: __________________________________________________________________
2. Quais são os tipos de sujeitos que existem: _____________________________________
__________________________________________________________________ ______

3. O que é predicado?
__________________________________________________________________
4. O que é objeto?
__________________________________________________________________
5. O que é verbo transitivo?
__________________________________________________________________
6. O que é predicativo? _________________________________
7. O que é complemento nominal?
__________________________________________________________________
8. Qual a diferença entre objeto indireto e complemento nominal?
______________________________________________________________________ _____
___________________________________________________________________________




AULA 26
FIGURAS DE LINGUAGEM III

76

– Habilidades trabalhadas: (EF89LP37) (EF89LP33A)


O polissíndeto se refere ao uso excessivo e repetitivo de conjunções entre palavras e
orações. As conjunções mais frequentemente repetidas são as conjunções coordenativas
e, nem, ou.
Exemplos de polissíndeto:
Quem me dera viver livremente e rir, e passear, e dançar, e cantar, e me divertir, e sair pelo
mundo.
Não entendo minha filha: ou chora, ou grita, ou reclama, ou se entristece, ou se chateia,
parece que nunca está bem.
Meu filho não quer trabalhar, nem estudar, nem ser autônomo, nem ser independente.

METONÍMIA: é a substituição de uma palavra por outra de sentido aproximado. Há metonímia
quando usamos:
➢ O autor pela obra: Ex.: Você leu Machado de Assis? /
➢ A parte pelo todo: O livro escrito a quatro mãos. (isto é: escrito por duas pessoas.)
➢ A causa pelo efeito: O cabelo branco inspira respeito. (cabelo branco = velhice) /
➢ O continente pelo conteúdo: Um bebeu uma garrafa e o outro um copo.
➢ A marca pelo produto: Comprei Bombril. (bombril = palha de aço)
Leio Machado de Assis há anos.
- Vamos comer um McDonald's.
Ele comeu três pratos de feijoada.

01) A única opção que não é uma metonímia é:
a) Conseguiu a aprovação com suor e lágrimas.
b) Comprou-lhe um diamante de noivado.
c) Não tinha um teto para abrigá-lo.
d) A Cidade maravilhosa continua linda.

02) Identifique o polissíndeto na seguinte frase: "Ele comeu uma maçã e um pêssego e uma
banana e uma pera e uma laranja." o polissíndeto é o “e”

a) Reescreva a frase anterior sem o polissíndeto.
_________________________________________________________________ ________
03. Atribua “V” para verdadeiro e “F” para falso em relação aos seguintes excertos:

a- Sentia na boca um sabor de vida e morte. ronia ( F )

77

b- b – Ouço Mozart desde criança. Metonímia ( V )
c – Muito competente aquele candidato, esquecendo-se de cumprir com suas promessas
eleitorais - ironia ( V )
d-Tarcísio não gostava nem de música, nem de artes, nem de viajar. Polissíndeto (V )

04. Explique as metonímias das frases abaixo.

a) "A mão que toca o violão se for preciso vai a guerra "substituição da parte (mão) pelo
todo (o sujeito);
b) Apaixonada pela música popular brasileira conhecia Chico Buarque de Holanda a fundo.
Substituição do autor (CBH) pela obra do autor
c) Durante o jantar bebeu apenas uma taça de vinho. Substituição do continente (taça)
pelo conteúdo;
05. Identifique Polissíndeto, metonímia e ironia.
a) Bebeu uma garrafa de suco e ainda queria mais. Metonímia
b) Foi você que quebrou a jarra? Que belo serviço! Ironia
c) Comprei Maisena para fazer o bolo. Metonímia
d) A sopa estava uma delícia: fria e sem tempero. Ironia

06) Identifique a figura de linguagem presente na tirinha acima. Comparação












AULA 27
Os textos persuasivos são aqueles que tem como objetivo principal convencer o leitor, ou seja,
induz o receptor a adotar certo comportamento.
Assim, a partir de um propósito bem definido, eles utilizam recursos persuasivos e um
discurso argumentativo bem convincente. E sem nos dar conta disso, estamos todos os dias
lendo textos persuasivos, seja a correspondência, os outdoors, as promoções de lojas, dentre
outros.
Trata-se, portanto, de um tipo de modalidade textual muito utilizada pelos meios de
comunicação, artigos científicos, textos publicitários, posto que seu principal intuito é fazer o
leitor mudar seu comportamento.

78

Habilidade trabalhada: (EF89LP06)

Principais características dos textos persuasivos
✓ Convencer e seduzir o leitor
✓ Utilização de recursos persuasivos
✓ Forte argumentação
✓ Textos atraentes
✓ Uso de verbos no imperativo
✓ Uso de adjetivos
Na prática, eles estão presentes em diversas circunstâncias de nosso cotidiano. Veja alguns
exemplos:
Anúncio publicitário - A finalidade de quem se dispõe a criar um anúncio publicitário é a de vender
uma ideia, um produto, anunciar acerca de um determinado evento, entre outros propósitos.
Anúncio classificado - Comprar, vender, trocar, alugar, anunciar acerca de algo que se encontra
desaparecido, anunciar e procurar sobre ofertas de empregos, entre demais intenções.
Campanha comunitária - Mobilizar a população a adotar um determinado tipo de postura, tendo
em vista a conscientização acerca de um determinado problema social.
Cartaz - “Diga não à violência!” Trata-se de um discurso que pode estar presente nos cartazes
usados por pessoas que participam de uma “Marcha pela Paz”, por que não?



01) Cada contexto comunicacional apresenta uma função de linguagem específica para que se
cumpra um determinado objetivo. Que estratégia argumentativa leva o personagem do terceiro
quadrinho a persuadir sua interlocutora?
a) Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.
b) Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.
c) Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrônico.
d) Indução, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.

(ENEM)

79

02) Os meios de comunicação podem contribuir para a
resolução de problemas sociais, entre os quais o da
violência sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa a
metáfora do pesadelo para
A) informar crianças vítimas de violência sexual sobre os
perigos dessa prática, contribuindo para erradicá-la.
B) denunciar ocorrências de abuso sexual contra meninas,
com o objetivo de colocar criminosos na cadeia.
C) dar a devida dimensão do que é abuso sexual para uma
criança, enfatizando a importância da denúncia.
D) destacar que a violência sexual infantil predomina durante
a noite, o que requer maior cuidado dos responsáveis nesse
período.


(ENEM)

Campanha publicitária de loja de eletrônicos. Revista Época. Nº 424, 03 jul. 2006

03) Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo
configurações específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto
publicitário, seu objetivo básico é:
A) influenciar o comportamento do leitor por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
B) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.
C) defender a importância do conhecimento de informática pela população de baixo poder aquisitivo.
D) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente
desfavorecidas.

04) Sobre o texto publicitário propaganda, é correto afirmar:
A) Apenas o texto não verbal é responsável pela persuasão.
B) Quanto maiores as frases, mais convincente será o anúncio.
C) Toda propaganda tem como proposição básica uma destas intenções: vender um produto ou
conscientizar sobre um tema social.
D) O texto publicitário não é, necessariamente, argumentativo.
E) O público-alvo não é um elemento decisivo na elaboração de uma propaganda.

80

05) Leia o texto ao lado e responda:
a) Qual é o público-alvo desse anúncio?
___________________________________
Sociedade em geral
b) O anúncio objetiva propagar uma ideia
ou um vender um produto?
____________________________________
Propagar uma ideia.
c) O que te chama mais atenção no
anúncio, o texto verbal ou a imagem, por quê?
_____________________________________
d) Quais recursos foram usados para construir o sentido desse texto?
________________________________________________________________________________
Letras maiúsculas e grandes para destacar, imagens de animais peçonhentos e lixo.
06) Com relação ao texto acima, pode-se afirmar que:
a) ( ) é uma propaganda, pois o objetivo é propagar uma
ideia.
b) ( ) objetiva comercializar um produto e por isso se utiliza
de inúmeros recursos.
c) ( ) não é um enunciado híbrido, pois, utiliza‐se da
linguagem verbal e não verbal..
d) ( ) tem como finalidade propagar as diversas leis de
trânsito.


07) Leia o texto ao lado e responda:
a) Qual é o público-alvo desse anúncio?
___________________________________________
Donos de comércio onde vende bebida alcoólica.
b) Qual o objetivo do texto?
___________________________________________
Conscientizar e alertas sobre a proibição de vender
bebida alcóolica para menores de 18 anos.
c) Quais recursos foram usados? O que representa a
mão no anúncio?
________________________________________________
Recursos: um círculo com contorno vermelho e preto com uma mão dentro que traz uma ideia de
impedir o ato, de paralização.

81






Habilidades trabalhadas: (EF69LP15) (EF69LP25) (EF89LP27)






CARACTERÍSTICAS DO ARTIGO DE OPINIÃO

✓ Tem como base a opinião pessoal do autor;
✓ É escrito em primeira pessoa;
✓ Possui uma introdução que apresenta o tema e a posição do autor sobre o assunto;
✓ Aborda questões polêmicas e controversas;
✓ É fundamentado com argumentos que sustentam a opinião do autor;
✓ Pode apresentar críticas a outros pontos de vista;
✓ Geralmente é publicado em jornais, revistas ou sites de opinião;
✓ Tem como objetivo influenciar a opinião dos leitores;
✓ Possui uma conclusão que retoma a posição do autor e pode incluir uma chamada à ação;
✓ É um gênero jornalístico que permite a expressão de diferentes pontos de vista sobre
assuntos relevantes.

Leia o artigo de opinião abaixo e responda às questões propostas.
VOCÊ QUER SER IGUAL AOS OUTROS?
Rosely Sayão
“Mãe, deixa eu ir ao shopping com meus amigos? Todo mundo vai”; “Pai,
compra aquela chuteira? Todos da minha sala têm uma”; “Por que só eu não
posso jogar esse game?”.
Já usou uma frase parecida com essas, não? E eu sei o motivo: você queria
tanto alguma coisa que decidiu apelar e dizer que “todo mundo tem” ou “todo
mundo faz”. Afinal, essa estratégia costuma funcionar.
Quando você diz “todo mundo”, geralmente se refere a várias outras crianças ou a algumas
crianças que conhece. Mas não é todo mundo, não mesmo!
Vamos pensar: por que desejar ter as mesmas coisas que alguns ou vários de seus colegas
têm? Por que fazer as mesmas coisas que eles, jogar os mesmos jogos, usar o mesmo tipo de roupa,
ter uma aparência semelhante? Por quê?
Para ser igual aos outros? Pois saiba que, por mais que tente, é impossível ser igual ao outro.
AULA 28
GÊNERO TEXTUAL: ARTIGO DE OPINIÃO
O artigo de opinião é um gênero textual que se caracteriza pela expressão da opinião pessoal
do autor sobre um determinado tema ou assunto. Geralmente, o artigo de opinião é publicado
em jornais, revistas ou sites de notícia, e tem como objetivo persuadir o leitor a adotar uma
determinada posição em relação ao tema abordado. Para isso, o autor deve utilizar argumentos
convincentes, dados e fatos comprovados, e apresentar uma conclusão que reforce a sua
posição. Além disso, é importante que o artigo de opinião seja escrito de forma clara, concisa e
objetiva, para que o leitor possa entendê-lo com facilidade.

82

Mesmo que faça ou tenha as mesmas coisas que um colega, você sempre será você.
E que sorte! Sorte, sim! Já pensou se todos fossem muito parecidos? Que tédio seria a vida!
Seria, mais ou menos, como olhar sempre para um espelho.
Vou contar uma coisa: todo mundo é diferente. Todos — agora me refiro a todo mundo de
verdade — somos seres humanos, e isso é o que temos em comum. De resto, tudo é diferente.
Uma família não é igual a outra, casas, bairros e cidades não são parecidos, o corpo, a cor da
pele, a voz e até o umbigo de cada criança são únicos!
É assim mesmo. Há diferenças que você enxerga logo de cara, mas há outras que ficam
escondidas — ou que só vêm à tona quando conhecemos a pessoa por longo tempo. Então, em vez
de querer ser igual aos outros, respeite as diferenças que você tem — e, claro, as diferenças que os
outros têm em relação a você.
Parece fácil, mas não é. Muito adultos ainda não aprenderam isso. Mas uma coisa é certa: o
diferente sempre irá existir, e a vida é muito melhor quando há respeito.
Rosely Sayão Psicóloga e consultora em educação, fala sobre as principais dificuldades vividas pela
família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia a dia dessa relação.


01) Qual é a ideia principal defendida pela autora do artigo? A ideia de que todos nós somos
diferentes e isso é positivo.
_____________________________________________________________________________
02) Transcreva o trecho do texto em que a ideia principal é apresentada de maneira mais clara.
_____________________________________________________________________________
“Já pensou se todos fossem muito parecidos? Que tédio seria a vida!”

03) Qual desses argumentos a autora usa para defender sua opinião?
(A) As diferenças são externas, por dentro somos todos iguais.
(B) É preciso ser igual aos outros para ser aceito na sociedade.
(C) As diferenças são inerentes a todos os seres humanos.
(D) É preciso promover as diferenças das crianças.

04) Qual é a opinião da autora sobre o fato de que ninguém é igual a ninguém?
_____________________________________________________________________________
Ela considera isso bom, pois fala que a vid seria um tédio, se todos fosses iguais.
05) No texto, a autora utiliza o ponto de exclamação diversas vezes. Como efeito de sentido, esse
uso expressa a ideia de:
(A) dúvida. (B) ênfase. (C) alegria. (D) satisfação

06) No trecho “Já usou uma frase parecida com essas, não? E eu sei o motivo [...]”, a autora coloca-
se como interlocutora direta com o leitor, o que torna o texto mais:
(A) sentimental. (B) divertido. (C) informal. (D) sério.

07) Ao longo do texto, a autora trata o leitor por você. O uso reiterado dessa palavra dá a sensação
de:
(A) medo. (B) distância. (C) proximidade. (D) constrangimento

08) Releia este trecho.

83

“Vou contar uma coisa: todo mundo é diferente. Todos – agora me reiro a todo mundo de verdade –
somos seres humanos, e isso é o que temos em comum.”
Explique a função da palavra destacada nessa frase.
_____________________________________________________________________________
A palavra “isso” retoma a ideia de que todos somos diferentes.



09) Essa tira aborda a mesma discussão desenvolvida no texto lido no início da lição? O ponto de
vista de Armandinho assemelha-se ao das crianças citadas no início do artigo de opinião? Justifique
sua resposta.
_____________________________________________________________________________
Sim, pois quando a mae fala que “todo mundo vai dormir” ele argumenta que nem todos vão, já que
no Japão ainda é dia.



Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
PASSAGEM PELA ADOLESCÊNCIA
“Filho criado, trabalho redobrado.” Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega
a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão
dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em
diversas e sérias preocupações aos pais.
Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os
filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível
com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma
eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor,
é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência,
principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens
do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que,
antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados por que eram da
responsabilidade só dos pais.
AULA 29

84

Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos
filhos por muito mais tempo.
Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena
para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar —
sua primeira
e exclusiva responsabilidade —, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do
recado, etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus
problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais
tempo.
É bom lembrar que a escola — no ciclo fundamental — deveria ser a primeira grande batalha
da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de
aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta
de dar os passos com suas próprias pernas.
Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo,
felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento
típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e,
principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir
o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em
sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os
jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos
muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade,
drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e
fidelidade, racismo, trabalho, etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem
e dialogar com
propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos
pais e professores que com eles convivem.
Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas
parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem
nossa companhia, não?
ROSELY SAYÃO. Folha de S.Paulo, 21 fev. 2008. Equilíbrio. © Folhapress


01) Alguns gêneros textuais visam à defesa de opiniões sobre um determinado assunto. O texto
que você leu é um artigo de opinião, que constitui um desses gêneros.
a) Explique por que a autora empregou um ditado popular para introduzir o assunto.
O conteúdo do ditado tem a ver com o fato de que os pais ficam intranquilos quando os filhos
chegam à adolescência e deixam de ser crianças.

b) Em sua opinião, por que a liberdade dos filhos preocupa tanto os pais?
______________________________________________________________________
02) Observe que, no 2º parágrafo, no desenvolvimento das ideias, a autora se inclui entre os pais.
a) Em que pessoa ela apresenta seus argumentos sobre o assunto? Justifique sua resposta.

85

R: Na 1ª pessoa: “Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais
do que para os filhos.”; “Vejamos dois motivos importantes.”.
b) Que tipo de linguagem foi empregada nesse artigo? Ela está adequada ao público leitor? Por
quê?
R: A variedade padrão da língua. Ela está adequada ao público do jornal no qual o artigo foi
publicado, pois atende à diversidade de leitores do periódico.
Segundo o texto:
“[...] parece que a vida deles [dos adolescentes] é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque
não é bem assim.”
03) O que a autora quis dizer nessa passagem do texto, ao se colocar a favor dos adolescentes?
R: Como os adolescentes gostam de badalação, muitos pais julgam que os filhos aproveitam bem a vida, sem
se preocuparem com nada. Mas, na verdade, eles enfrentam uma série de conflitos pessoais que os tornam
instáveis e insatisfeitos, necessitando de alguém que os compreenda.
04) Segundo a articulista, por causa da participação constante dos pais na vida do filho, o que
acontece com ele, diante de qualquer dificuldade?
R: O filho adolescente tem uma falsa visão da realidade e dificuldade para enfrentar a vida sozinho.
05) No parágrafo seguinte, a autora expõe argumentos que orientam os pais na educação dos filhos.
Por que ela considera a escola, no ensino fundamental, um momento importante para que os filhos
iniciem a vida de forma adequada?
R: Nesse período, eles começam a viver coletivamente e surgem os primeiros problemas. É necessário que
aprendam a fazer escolhas, a decidir o que desejam ou não, a definir quem são os amigos, a se defender e a
mostrar sua capacidade
06) Explique por que, segundo a autora, quem deve dialogar com adolescentes precisa ter
maturidade e olhar crítico sobre as questões existenciais e sobre a vida em sociedade.
R: Porque, dessa maneira, poderão ouvir e saber o que pensam os adolescentes, passando orientações mais
pertinentes.
07) De acordo com o texto, os adolescentes admiram os pais e os professores. a) Apesar disso, por
que a articulista diz que muitos deles não sabem “dialogar com propriedade” com os adolescentes?
R: Alguns julgam importante somente ensinar os bons costumes ou agir como se também fossem jovens. O
que a autora julga viável é o respeito às ideias dos adolescentes e a interlocução entre adultos e jovens sobre
assuntos que lhes tragam formação.
08) Qual é a crítica que ocorre na conclusão do texto, em que se percebe certa ironia?
R: A autora se refere à atitude de muitos pais que controlam com insistência a vida dos filhos, mas não estão
presentes quando se trata de ensinar os reais valores da vida adulta
09) Em sua opinião, o convívio entre pais e filhos sempre foi difícil, ou esse é um fenômeno de
nossa época? Esclareça sua resposta.
________________________________________________________________________________________



AULA 30
TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO

86

Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)















ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO
Texto dissertativo é um formato de escrita que busca defender uma ideia central a partir da
argumentação, valendo-se, portanto, de opiniões e provas, como dados, levantamentos,
estatísticas, fatos, exemplos e quaisquer outros elementos que sejam capazes de sustentar a
tese apresentada.
O TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO
➢ Deve “questionar a realidade, expressando um ponto de vista” por meio da exposição de
argumentos.
➢ Deve conter opiniões sobre os fatos e postura crítica sobre eles.
➢ Dissertar requer a organização lógica das ideias.
➢ A linguagem predominante é a denotativa (sentido literal das palavras).
➢ Impessoalidade: não deve aparecer quem faz as reflexões, pois mais importante é o
assunto e não quem fala dele. Escrever “Eu acho que a linguagem usada na internet
deveria ser proibida, pois causa confusão na mente das pessoas” indica uma opinião
particular, não uma ideia de valor universal, compartilhada por um número maior de
pessoas. Por isso, deve-se empregar a 3ª pessoa (singular ou plural): "A linguagem usada
na internet deveria ser proibida, pois gera confusão na mente das pessoas”.

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ESQUEMA BÁSICO DA DISSERTAÇÃO
Esquema de dissertação nº 1
1º parágrafo: TEMA + argumento 1 + argumento 2 +argumento 3
2° parágrafo :desenvolvimento do argumento 1
3° parágrafo: desenvolvimento do argumento 2
4° parágrafo: desenvolvimento do argumento 3
5° parágrafo: expressão inicial + reafirmação do tema + observação final.
EXEMPLO:
TEMA: Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que
preocupam a todos.
POR QUÊ?
*arg. 1: Existem populações imersas em completa miséria.
*arg. 2: A paz é interrompida frequentemente por conflitos internacionais.
*arg. 3: O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.

88
























Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
Estratégias argumentativas são recursos utilizados para desenvolver os argumentos, de modo a
convencer o leitor. São eles: exemplos, dados estatísticos, pesquisas, fatos comprováveis,
citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto, pequenas narrativas
ilustrativas, alusões históricas e relação de causa e consequência. Veja abaixo como usar
essas estratégias em seu texto:
Argumento de autoridade: Utilize citações de especialistas no assunto para reforçar o seu
ponto de vista.
Argumento de causa e efeito: Demonstre como uma ação ou evento pode afetar outro.
Argumento de comparação: Compare pontos de vista ou exemplos para ilustrar o seu
argumento de forma clara.
Argumento de consequência: Mostre as consequências negativas ou positivas que podem
resultar do assunto discutido.
Texto definitivo
Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver os graves
problemas que preocupam a todos, pois existem populações imersas em completa miséria, a paz
é interrompida frequentemente por conflitos internacionais e, além do mais, o meio ambiente
encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.
Embora o planeta disponha de riquezas incalculáveis – estas, mal distribuídas, quer entre
Estados, quer entre indivíduos – encontramos legiões de famintos em pontos específicos da
Terra. Nos países do Terceiro Mundo, sobretudo em certas regiões da África, vemos com tristeza,
a falência da solidariedade humana e da colaboração entre as nações.
Além disso, nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos conflitos
internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das guerras do
Vietnã e da Coréia, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos dias, testemunhamos
conflitos na antiga Iugoslávia, em alguns membros da Comunidade dos Estados Independentes,
sem falar da Guerra do Golfo, que tanta apreensão nos causou.
Outra preocupação constante é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição
desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios.
Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por
se transformar em local inabitável.
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que o homem está muito
longe de solucionar os graves problemas que afligem diretamente uma grande parcela da
humanidade e indiretamente a qualquer pessoa consciente e solidária. É desejo de todos nós
que algo seja feito no sentido de conter essas forças ameaçadoras, para podermos suportar as
adversidades e construir um mundo que, por ser justo e pacífico, será mais facilmente habitado
pelas gerações vindouras.

AULA 31

89

Argumento de analogia: Utilize comparações entre situações semelhantes para explicar o
seu ponto de vista.
Argumento de evidência: Use fatos e dados para embasar o seu argumento e torná-lo mais
convincente.
Argumento de lógica: Utilize uma sequência lógica de ideias para construir o seu
argumento.
Argumento de autoridade moral: Demonstre que você possui a ética ou o conhecimento
necessários para avaliar o assunto discutido.
Argumento de refutação: Antecipe e refute possíveis objeções ao seu argumento, tornando-
o mais robusto e convincente.
Dados estatísticos: Use dados estatísticos de fonte confiável.

Vamos montar o “esqueleto” do texto dissertativo, para depois desenvolvermos. Para isso, siga as
etapas abaixo e preencha cada elemento atentando-se ao tema.
Tema 1- RACISMO E DESIGUALDADE SOCIAL .

Tese (seu ponto de vista/opinião)

Argumento 1:

Argumento 2:

Argumento 3:

Intervenção/solução:




Tema 2: ABORTO
Tese (seu ponto de vista/opinião)


Argumento 1:



Argumento 2:



Argumento 3:



Intervenção/solução:

90


TEMA 3: USO DO CELULAR EM SALA DE AULA
Tese (seu ponto de vista/opinião)



Argumento 1:



Argumento 2:



Argumento 3:



Intervenção/solução:








Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
TECNOLOGIA: BENEFÍCIOS OU MALEFÍCIOS?
O uso da tecnologia é cada vez mais presente em nossa vida. Desde celulares, computadores,
tablets até carros e casas inteligentes, a tecnologia está presente em cada aspecto de nossa vida. No
entanto, há uma discussão sobre se o seu uso é benéfico ou prejudicial para nosso desenvolvimento.
Alguns acreditam que a tecnologia tem criado uma sociedade com graves problemas de saúde mental
e emocional, enquanto outros acreditam que ela é uma ferramenta fundamental para a evolução da
humanidade.
De fato, é inegável que as tecnologias têm um impacto positivo em nosso dia a dia. Graças às
ferramentas tecnológicas, podemos nos comunicar com pessoas de diferentes lugares do mundo em
tempo real, realizar compras online de forma mais segura e eficiente, além de ter acesso a inúmeras
informações e conteúdos em poucos cliques. Além disso, a tecnologia também vem revolucionando
diversas áreas, como a medicina, a educação e a indústria.
No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo da tecnologia pode trazer
consequências negativas. O vício em jogos eletrônicos, por exemplo, pode afetar a saúde mental dos
indivíduos, já que ele pode levar à alienação social, à ansiedade e à depressão. Além disso, o uso
desenfreado das redes sociais pode gerar uma necessidade constante de aprovação e validação, o
que pode afetar negativamente a autoestima das pessoas.
AULA 32
ANALISANDO TEXTOS ARGUMENTATIVOS

91

Por isso, é importante que o uso das tecnologias seja feito de forma consciente e equilibrada.
É necessário estabelecer limites e buscar um equilíbrio entre o mundo online e o mundo real. Além
disso, é preciso saber utilizar as ferramentas disponíveis de forma segura e responsável, evitando a
exposição excessiva e tomando medidas para se proteger contra possíveis ameaças.
Em suma, o uso das tecnologias pode ser extremamente benéfico para a sociedade, desde que
seja feito de forma consciente e equilibrada. É necessário estar atento aos possíveis danos que o uso
excessivo pode trazer à saúde mental e à vida social das pessoas, e buscar sempre um uso
responsável e seguro das ferramentas disponíveis.
Poliana A. Barbosa

01) Com base no texto acima responda:
a) Qual a tese defendida pela autora?
___________________________________________________________________________
A autora defende a ideia de que a tecnologia é muito benéfica para a sociedade, no entanto,
deve ser usada de maneira consciente e equilibrada.
b) Quais estratégias argumentativas foram usadas no 2º e 3º parágrafos?
___________________________________________________________________________
Ela usa a exemplificação como estratégias argumentativas.
c) A palavra “isso” no 4º parágrafo retoma que ideia?
Retoma a ideia de que o uso desenfreado das redes sociais pode gerar uma necessidade
constante de aprovação e validação, o que pode afetar negativamente a autoestima das
pessoas.
___________________________________________________________________________
d) Qual a intervenção apresentada pela autora do texto?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
É necessário estar atento aos possíveis danos que o uso excessivo pode trazer à saúde
mental e à vida social das pessoas, e buscar sempre um uso responsável e seguro das
ferramentas disponíveis.
02) (Unicamp-SP) Na tira a seguir, a lesma Flecha manifesta duas opiniões contraditórias, uma
explícita e outra implícita (isto é, subentendida).

92

Explicite a opinião que Flecha deixa implícita.
___________________________________________________________________________
Ele deixa a entender que as mulheres fazem perguntas bobas, inconvenientes.

Internet vicia?
Sim. Especialistas afirmam que o mundo digital pode trazer à tona formas mais extremas de
doenças mentais. A internet pode nos deixar deprimidos e ansiosos. Ela tem o poder de causar
distúrbios obsessivo-compulsivos e déficit de atenção. É o que defende Susan Greenfield, professora
de farmacologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido. “Um americano olha para uma tela de
computador pelo menos oito horas por dia, mais tempo do que gasta em qualquer outra atividade,
incluindo dormir. Vamos acabar virando zumbis de olhos vidrados”, diz. Isso sem falar nas telas de
outros dispositivos.
Nos Estados Unidos, dois terços dos adolescentes sofrem com a síndrome da vibração
fantasma: sentem o telefone vibrando quando, na verdade, ele não está. No Brasil, líder mundial em
tempo gasto na internet em casa, estima-se que 5% dos usuários sejam viciados. “Tenho
acompanhado casos de adolescentes que, de tão absortos na atividade, ficam sem comer, beber e
dormir por até 45 horas seguidas”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, especialista em distúrbios da
internet.
Em 2013, o Transtorno da Dependência de Internet será incluído no Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais. Será a primeira vez que a bíblia dos profissionais da saúde mental
incluirá uma categoria que relaciona interações humanas com máquinas. Aliás, China, Japão e Coreia
do Sul já tratam o assunto como questão de saúde pública. Nesses países, 30% dos adolescentes
são considerados viciados em internet.
CLAUDIA CASTELO BRANCO. Superinteressante, nov. 2012, p. 42.













Após a leitura do texto acima, redija um texto dissertativo-argumentativo expondo sua
opinião sobre o uso de internet.
Se necessário, pesquise antes sobre o assunto. Lembre-se da estrutura desse tipo de
texto e faça o 1º parágrafo com a apresentação do assunto e de sua tese ou ideia principal.
Depois crie o desenvolvimento, em três ou mais parágrafos, fundamentando sua tese com
argumentos convincentes. Portanto, selecione bem os argumentos e estruture-os numa
sequência lógica. Enriqueça seu texto com exemplos reais (por exemplo, notícias recentes
sobre o assunto, informações, pesquisas e dados).
Ao fazer a conclusão, retome as ideias gerais do texto e resuma-as numa síntese, ou
apresente uma proposta com sugestões para a resolução do problema.
Empregue a variedade padrão formal da língua e uma linguagem impessoal, clara e
objetiva; apresente dados precisos e reais; use a 3ª pessoa dos verbos e pronomes e, de
preferência, o presente do Indicativo.

93




Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)


A VONTADE DO FALECIDO
Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventurado assim, pois sua saúde não era lá para que
se diga. Pelo contrário, seu Irineu ultimamente já tava até curvando a espinha, tendo merecido, por
parte de vizinhos mais irreverentes, o significativo apelido de “Pé- na-Cova”. Se digo significativo é
porque seu Irineu Boaventura realmente já dava a impressão de que, muito brevemente, iria comer
capim pela raiz, isto é, iam plantar ele e botar um jardinzinho por cima.
Se havia expectativa em torno do passamento do seu Irineu? Havia sim. O velho tinha os seus
guardados. Não eram bens imóveis, pois seu Irineu conhecia de sobra Altamirando, seu sobrinho, e
sabia que, se comprasse terreno, o nefando parente se instalaria nele sem a menor cerimônia. De
mais a mais, o velho era antigão: não comprava o que não precisava e nem dava dinheiro por papel
pintado. Dessa forma, não possuía bens imóveis nem ações […]. A erva dele era viva. Tudo guardado
em pacotinhos, num cofrão verde que ele tinha no escritório.
Nessa erva é que a parentada botava olho grande […] principalmente depois que o velho
começou a ficar com aquela cor de uma bonita tonalidade cadavérica. O sobrinho, embora mais mau-
caráter do que o resto da família, foi o que teve a atitude mais leal, porque, numa tarde em que seu
Irineu tossia muito, perguntou assim de supetão:
- Titio, se o senhor puser o bloco na rua, pra quem é que fica o seu dinheiro, hein?
O velho, engasgado de ódio, chegou a perder a tonalidade cadavérica e ficar levemente
ruborizado, respondendo com voz rouca:
- Na hora em que eu morrer, você vai ver, seu cretino.
Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um
resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma e do estado de
coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado.[…]
- Bota titio na mesa da sala de visitas – aconselhou Altamirando; e começou o velório. Tudo
que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. Mesmo parentes
desesperançados compareceram ao ato fúnebre, porque estas coisas vocês sabem bem como são:
velho rico, solteirão, rende sempre um dinheirão. Horas antes do enterro, abriram o cofrão verde onde
havia sessenta milhões em cruzeiros, vinte em pacotinhos de “Tiradentes” e quarenta em pacotinhos
de “Santos Dumont”:
- O velho tinha menos dinheiro do que eu pensava – disse alto o sobrinho.
E logo adiante acrescentava baixinho:
- Vai ver, gastava com mulher.
Se gastava ou não, nunca se soube. Tomou-se – isto sim – conhecimento de uma carta que
estava cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro. E na carta o velho dizia: “Quero
ser enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho
com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum.” E, por baixo, a assinatura
com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto Boaventura.
AULA 33
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

94

Pra quê! Nunca se chorou tanto num velório sem se ligar pro morto. A parentada chorava às
pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do falecido. Estava todo
o mundo vigiando todo o mundo, e lá foram aquelas notas novinhas arrumadas ao lado do corpo,
dentro do caixão.
Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a
carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto pra trás. Era muita sopa deixar
aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, na hora que iam fechar o caixão,
ele deu um grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de dentro do caixão, fez um cheque da mesma
importância, jogou lá dentro e disse “fecha”.
- Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco.
(Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. São Paulo, Moderna, 1986)

01) O texto começa com a seguinte frase: “Seu Irineu Boaventura não era tão bem- aventurado
assim”. Qual é o significado da expressão bem-aventurado? Aquele que desfruta das bem-
aventuranças divinas, que é feliz.

02) Por que seu Irineu não estava “tão bem-aventurado assim”? Além de estar bem doente, seu
Irineu tinha um sobrinho que desejava muito a morte do tio para herdar a fortuna.
03) Seu Irineu tinha conhecimento das intenções dos seus familiares? • Qual foi a atitude tomada
por seu Irineu para conter a ambição dos familiares? Ele deixou uma carta registrada em cartório,
dizendo que quando morresse o dinheiro deveria ser enterrado com ele.
04) O desfecho da história de seu Irineu foi surpreendente. Embora a atitude de Altamirando de
trocar o dinheiro pelo cheque seja humorística, ela revela um traço de caráter do personagem.
Como você descreveria Altamirando?
_________________________________________________________________________
05) Na sua opinião, existem pessoas que realmente têm atitudes interesseiras como as dos
familiares de seu Irineu ou isso só acontece na ficção?
_________________________________________________________________________







Observe estes exemplos de períodos simples e compostos:

Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventurado assim.
1 verbo – período simples
Na hora você vai saber.
Locução verbal – período simples
PERÍODO SIMPLES E PERÍODO COMPOSTO
Oração é uma frase organizada em torno de um verbo ou de uma locução verbal (verbo
auxiliar + verbo principal). Período é a frase constituída de uma ou mais orações. Quando
há apenas uma oração, dizemos que o período é simples. Quando há mais de uma oração, o
período é composto.

95


porque seu sobrinho Altamirando se instalaria nele sem a menor cerimônia.
Oração 3
Temos acima um período composto, formado de três orações.

01) Sublinhe os verbos ou as locuções verbais das frases e classifique os períodos em simples (S)
ou composto (C).
a) Não fui ao festival, mas acompanhei pela internet. ( ) C
b) O diretor entrou na sala e conversou com os alunos. ( ) C
c) A turma está preparando uma exposição de ciências. ( ) S
d) Hoje, pretendo ir à academia. ( ) C
e) A menina chegou cansada e logo foi dormir. ( ) C
f) Hoje, não perderei o jogo da seleção. ( ) S
Leia o texto a seguir.

Andar nas nuvens?
Olhamos para o céu e vemos as nuvens. De longe, elas parecem macias. Mas um passeio por elas
não seria nada agradável. As nuvens redondas estão cheias de gotinhas de água e você se molharia
todo. As nuvens alongadas são feitas de pedacinhos de gelo e você ficaria gelado. Além disso, no
meio delas, correntes de ar muito violentas sopram em todas as direções!
De olho no céu e na Terra. Pierre Averous & Marie-Marthe Collin. São Paulo: Scipione, 1992. p. 12.
(Fragmento)

Quantos períodos há nesse texto? 6 períodos
Sublinhe os verbos e as locuções verbais e classifique os períodos em simples ou compostos, na
sequência em que aparecem no texto. Período 1: composto; 2: simples; 3: simples; 4: composto; 5:
composto; 6: simples.




Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
AULA 34

96

Leia o texto abaixo para responder às próximas 13 (treze) questões:

UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA


Um assunto que vem despertando a atenção não só da
comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a
proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes na sala de
aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos
em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a
vedação é a melhor solução.
No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de
aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o
estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao
máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um
aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem
atende, mas todos os que estão ao seu redor.
Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação
e respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as
autoridades religiosas - merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir
conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça,
assistir a uma aula usando um boné também o é.
Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e bonés em sala
de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em
mente que não existe direito absoluto, todos são relativos. E sempre que há um conflito entre eles,
deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em
análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o
celular ou o boné na sala de aula.
Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que
beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar que escola é
sinônimo de aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a
figura do professor.
Orlando Morando
1. (D12) A finalidade do texto é:
a) trazer uma informação de interesse público.
b) descrever um acontecimento reconte em salas de aulas.
c) apresentar um ponto de vista sobre um determinado assunto.
c) narrar fatos do cotidiano escolar.

2. (D3) No trecho: “A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos...”, a palavra
grifada tem o sentido no texto de:
a) observação. b) proibição.
c) determinação. d) exceção.

3. (D7) A tese defendida pelo autor do texto está presente em
a) “Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.”
b) “... onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da
matéria.”
c) “A sala de aula é um local de aprendizagem...”
d) “... a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação...”

4. (D1) No texto,
a) o autor defende o fim do uso dos celulares em salas de aula, porque acredita que ele inibe o
ensino-aprendizagem dos alunos.

97

b) o autor defende que em todos os espaços escolares, o uso de celular e boné devem ser
proibidos.
c) o autor acredita que os celulares devem ser evitados pelas crianças, já que eles atrapalham o
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
d) o autor defende que o uso de bonés em sala de aula compromete a aprendizagem.

5. (D1) Para o autor Orlando Morando, o uso de bonés em sala de aula representa
a) uma questão de humildade com o mestre.
b) uma falta de educação aos religiosos.
c) a ignorância por parte dos alunos.
d) falta de educação aos professores.

6. (D14) Há um FATO em:
a) “A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas.”
b) “Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e
respeito pela figura do mestre.”
c) “... é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça...”
d) “”... o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem...”

7. (D17) No trecho: “Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as autoridades
religiosas - merece todo o respeito no exercício do seu ofício...”, o uso de dois travessões usados
para separar “- assim como os pais e as autoridades religiosas –” foi utilizado para
a) separar uma opinião.
b) acrescentar uma informação.
c) introduzir uma comparação.
d) apresentar uma explicação.

8. (D2) No trecho: “... visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu
redor.”, o pronome relativo grifado retoma o termo
a) celular. b) aparelho.
c) contexto. d) ensino-aprendizagem.

9. (D15) No trecho: “Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos são
relativos.”, a palavra grifada introduz uma
a) causa. b) consequência.
c) oposição. d) explicação.

10. (D4) A frase abaixo que melhor representa o tema do texto é:
a) A restrição de uso de celulares e bonés em todo espaço escolar.
b) Professor merece respeito.
c) Sala de aula é um ambiente educativo.
d) Celulares e bonés não combinam em sala de aula.

11. (D17) No trecho: “... o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito
individual...”, o uso dos parênteses foi utilizado para
a) acrescentar uma informação do direito.
b) acrescentar uma explicação de coletividade.
c) introduzir uma oposição do sentido de coletividade.
d) esclarecer ao leitor sobre o direito individual.

12. (D18) No trecho: “E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de
valores...”, a escolha da palavra ponderação pelo autor revela que ele
a) almeja que os leitores aceitem sua opinião do não uso de celulares e bonés em sala de aula.
b) quis apresentar a importância do debate sobre os valores que realmente devem prevalecer.

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c) acredita que os conflitos existentes sobre o uso de celulares em sala de aula devem ser decididos
pela maioria.
d) se importa pelo direito absoluto, mas os relativos também são importantes.

13. (D15) No final do texto, em: “... e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de
ensino e a figura do professor.”, o uso da conjunção “para” introduz
a) uma concessão.
b) uma consequência.
c) uma explicação.
d) uma finalidade.
GABARITO
1C / 2B / 3A / 4A /5D / 6A / 7C / 8A / 9C / 10D / 11B / 12B / 13D





Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)

As orações de um período podem ser ligadas por conjunções. Observe estes exemplos:



Nos exemplos que você viu, as orações são ligadas por conjunções, mas não mantêm entre si
nenhuma dependência gramatical; elas são independentes uma da outra. Existe entre elas apenas
uma relação de sentido. Poderíamos até eliminar as conjunções e transformar as orações em
períodos simples.





AULA 35
As orações independentes de um período composto são chamadas de orações
coordenadas. O período formado por esse tipo de oração é denominado período
composto por coordenação.

99

ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA E ASSINDÉTICA
Quando a oração coordenada se liga à outra por meio de uma conjunção, recebe o nome de oração
coordenada sindética. Quando a oração coordenada não se liga à outra por conjunção, é
classificada como oração coordenada assindética. Um período composto por coordenação pode
apresentar orações coordenadas sindéticas e assindéticas. Veja o período abaixo:


Neste caso temos:
Oração 1: Chegamos ao cinema: oração coordenada assindética.
• Oração 2: compramos os ingressos: oração coordenada assindética.
• Oração 3: entramos na sala: oração coordenada assindética.
Agora, observe este outro período:

Neste caso temos:
• Oração 1: As crianças foram ao parque: oração coordenada assindética.
• Oração 2: e brincaram a tarde toda: oração coordenada sindética.

Classificação das orações coordenadas sindéticas
As orações coordenadas sindéticas recebem o nome das conjunções coordenativas que as
introduzem. Veja abaixo quadro com a classificação das orações e as principais conjunções
coordenativas:

100



01) Leia o texto abaixo com atenção:







Agora, responda:
a) Quantos períodos há no texto? _______________________________ 7
b) Quais são os períodos simples? __________________________________________________
c) Quais são os períodos compostos? ________________________________________________
d) Explique a diferença entre período simples e período composto.
________________________________________________________ ______________________
02) Complete as lacunas dos períodos usando uma conjunção coordenativa que liga
adequadamente as orações.
a) Vocês podem se reunir na biblioteca, _____________ não falem alto.
"Certa manhã, João acordou com o sol já iluminando o quarto. Ele se levantou da cama e decidiu
que era hora de fazer sua caminhada matinal no parque. Enquanto caminhava, viu muitas
pessoas correndo, jogando bola e fazendo exercícios. João sentiu-se motivado a fazer mais
atividade física. Depois de uma hora caminhando, ele decidiu voltar para casa. Lá, tomou um
banho, vestiu-se e preparou seu café da manhã. Depois de comer, João foi trabalhar e teve um
dia produtivo."

101

b) Você não quis ouvir meu conselho; _____________ , agora aguente as consequências.
c) Não falte à reunião, _____________ preciso falar com você.
d) Ele entrou na sala _____________ sentou-se num canto, sem conversar com ninguém.
e) Por mim, você fica nessa escola, _____________ os professores são muito bons.
f) Ele sempre nos ajudou; _________________, merece nossa confiança.
g) A moça entrou na loja ____________ pediu para falar com o gerente.
h) Marina não telefonou _____________deixou recado.
i) Ou você treina com a gente _________ não poderá jogar no domingo.

03) Assinale a alternativa correta:
I. Armandinho sugere à amiga para que se construa pontes, pois ao invés de separar algum lugar, é
melhor estabelecer alguma relação e, por isso, ele fala que “podemos construir pontes”.
II. No primeiro quadrinho, há um exemplo de oração coordenada assindética adversativa.
III. A amiga de Armandinho fala que pode construir muros maiores para se afastar dele.
IV. A conjunção ‘mas’ que aparece no primeiro quadrinho dá ideia de contraste, por isso a oração é
classificada como Oração Coordenada Sindética Adversativa.
A) II e IV; B) I e III; C) I e IV;
D) II e III; E) III e IV
Leia a tirinha a seguir:

04) Na fala do sargento, há emprego de duas conjunções. São elas, respectivamente, conjunções
A. aditiva e conclusiva. B. adversativa e alternativa.

102

C. explicativa e conclusiva. D. aditiva e adversativa.
05) Marque com X os períodos em que a conjunção e expressa ideia de oposição, tendo valor de
conjunção adversativa.
a) Tentei chegar cedo e não consegui. ( ) x
b) O mesmo professor orientou o trabalho e avaliou as equipes. ( )
c) Abriu a garrafa e despejou todo o líquido no chão. ( )
d) Joãozinho, você sabia a resposta e não respondeu? ( ) x
e) O pai buscou o filho no clube e contou-lhe a novidade. ( )
f) Chegou fora do horário e pôde participar da competição. ( )
g) Lancharam bastante e ainda sentiam fome. ( ) x

06) O período composto por coordenação é formado por orações sintaticamente independentes.
Elas podem ser sindéticas e assindéticas. Com base nessas informações, observe o período abaixo
e assinale a alternativa que o analisa corretamente:
"Ficava no canto da maloca, espiava o trabalho dos outros, todavia nada dizia."
No período acima há:
A) Três orações coordenadas assindéticas.
B) Uma oração coordenada sindética e outras duas orações coordenadas assindéticas.
C) Uma oração coordenada assindética e duas coordenadas sindéticas
D) Das três orações, as duas primeiras são coordenadas assindéticas e a última coordenada
sindética.
Leia a charge a seguir:
07) Observe o enunciado da charge: “Vendo,
logo existo!”
a) Trata-se de um período composto. Quantas
orações há nele?____________________ 2
b) Que valor semântico a conjunção ‘logo’
estabelece entre as orações do período?
___________________________________
Valor de conclusão
c) Reescreva o enunciado substituindo a
conjunção “logo’ por outra de mesmo valor
semântico.
___________________________________
___________________________________

103

08. Compare duas manchetes, ambas de jornais de grande circulação no Rio de Janeiro:

As duas são exemplos de períodos compostos. Responda:
a) Qual delas é formada por orações independentes entre si e qual apresenta orações
dependentes? 1ª manchete: orações dependentes; 2ª manchete: orações independentes
b) Classifique as orações do período composto por coordenação.
Oração coordenada assindética; oração coordenada sindética adversativa





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A)




Estimulação Neural melhora a saúde do corpo
A técnica desenvolvida pela ONG Mãos Sem Fronteiras pode potencializar seu desempenho com
apenas cinco minutos diários
por Letícia Gerola
Parece milagre, mas não é. Segundo a fundadora da ONG mundial “Mãos Sem Fronteiras”, é
na simplicidade que está a sabedoria, e foi pensando nisso que a instituição desenvolveu a
Estimulação Neural, um tratamento de apenas cinco minutos diários, tempo necessário para
reestabelecer a saúde física e mental.
A Estimulação Neural consiste no toque consciente das mãos em pontos específicos do corpo,
fazendo com que os três pilares do organismo – sistema nervoso, imunológico e sanguíneo – se
fortaleçam e funcionem adequadamente. O benefício físico traz mais bem-estar ao paciente,
melhorando também seu emocional.
É científico: em pesquisa realizada no Hospital de Clínicas, em Curitiba, em 100% dos casos
das pessoas atendidas pelos membros da ONG ocorreram reações positivas ao tratamento. As
AULA 36
GÊNERO TEXTUAL: TEXTO DIDÁTICO CIENTÍFICO
Um texto didático-científico é aquele que possui como objetivo a divulgação dos
conhecimentos, informações e dados científicos de uma forma acessível, isto é,
didática, de modo que o sujeito compreenda com facilidade os conteúdos.

104

principais causas de procura foram ansiedade, dores em geral, depressão, estresse, diabetes e
tabagismo. Vale lembrar que a Estimulação Neural é uma terapia complementar e não substitutiva à
medicina tradicional.
A instituição oferece tratamentos gratuitos todas as segundas das 09h até 18h e cursos para
aprender a prática. A sede da ONG fica em Curitiba, no Paraná, onde são realizados cursos regulares.
São três níveis para o aprendizado completo, sendo que, no primeiro nível, o integrante já está
autorizado a aplicar a técnica em si mesmo.
Disponível em:<http://vidasimples.uol.com.br/>.
Questão 1 – O objetivo do texto lido é:
a) apresentar os resultados da pesquisa realizada no Hospital de Clínicas, em Curitiba.
b) divulgar o trabalho desenvolvido pela ONG “Mãos Sem Fronteiras”.
c) informar sobre os principais problemas que afetam a saúde emocional dos indivíduos.
d) definir a prática de Estimulação Neural.

Questão 2 – Identifique a finalidade da Estimulação Neural:
A Estimulação Neural consiste em um tratamento, realizado em apenas cinco minutos por dia que
tem por objetivo reestabelecer a saúde física e mental dos indivíduos.
Questão 3 – De acordo com o texto, as pessoas reagiram positivamente à Estimulação Neural em
100% dos casos. No entanto, é feito um alerta. Localize-o.
O texto alerta que a Estimulação Neural é uma terapia complementar e não substitutiva à medica
tradicional.
Questão 4 – No segundo parágrafo do texto, o travessão duplo indica a inserção de:
a) uma exemplificação.
b) um comentário da autora do texto.
c) uma explicação.
d) uma citação de autoria alheia.

Questão 5 – Em “[...] se fortaleçam e funcionem adequadamente.”, o termo grifado indica:
a) condição b) tempo c) conclusão d) modo
TEXTO II
VITÓRIA – RÉGIA
Ela ganhou esse nome como uma homenagem à rainha Vitória, da Inglaterra.
Os índios Guarani chamam essa planta de “yrupé”: que quer dizer “prato d`água”. Elas são mesmo
como bandejas verdes e aguentam até uma criança pequena em cima dalas!
É da mesma família das ninfeias da Europa e dos lótus da Ásia, todas plantas aquáticas.
Suas raízes ficam no fundo da água, de onde sai um ramo coberto de espinhos. A superfície
inferior da folha tem pequenos canais cheios de ar, que funcionam como pequeninas boias – por isso

105

ela flutua. Sua flor é a maior da região amazônica. Durante seus três únicos dias de vida, muda de
cor. Tem várias camadas de pétalas e, no meio, um botão circular guarda as sementes. Essas flores
só se abrem à noite e medem aproximadamente trinta centímetros! Seu perfume é delicioso.
A vitória-régia é uma planta aquática típica dos rios da Amazônia. Foi levada para muitos
lugares do mundo por sua beleza.
De noite, quando as flores estão abertas, os besouros vão dentro delas e, como elas se fecham
ao amanhecer, ficam presos ali.
Gabriela Brioschi. Plantas do Brasil. São Paulo: Odysseus, 2003.

01 – Qual é o tema do texto lido?
O texto fala sobre as características da planta vitória-régia. Educador: faça esta pergunta para os
alunos responderem oralmente antes de registrarem a resposta por escrito.
02 – Releia os seguintes trechos do texto:
Trecho 1: é da mesma família das ninfeias da Europa e dos lótus da Ásia, todas plantas
aquáticas.
Trecho 2: sua flor é a maior da região amazônica. Durante seus três únicos dias de vida, muda
de cor. Tem várias camadas de pétalas e, no meio, um botão circular guarda as sementes.
a) Transcreva cinco características da vitória-régia.
É da família das ninfeias da Europa e dos Lótus da Ásia (todas plantas aquáticas); sua flor é a
maior da região amazônica; durante seus três únicos dias de vida, muda de cor; tem várias camadas
de pétalas; no meio, um botão circular guarda as sementes.
b) Essas características foram atribuídas à planta pela ciência? Como você concluiu isso?
Sim. É possível concluir isso pelo fato de as informações serem baseadas na observação e na
comprovação objetiva.
03 – Qual modalidade linguística foi usada no texto acima? Ela está adequada ao gênero?
Modalidade padrão. Sim, ela está adequada ao gênero textual.




Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A





AULA 37
A tipologia textual é um conceito que se refere à classificação dos textos de acordo com suas
características estruturais e funcionais. Essa classificação considera a finalidade
comunicativa, o estilo, o nível de formalidade, o objetivo, a estrutura e outros elementos que
determinam o tipo de texto. Existem diversos tipos de textos, como narrativos, descritivos,
argumentativos, expositivos, instrucionais, entre outros, cada um com suas características
específicas.

106

Veja abaixo as características dos principais tipos textuais:
Narração: apresenta uma sequência de eventos ou ações, organizados em uma estrutura temporal.
Tem como objetivo contar uma história. Usa verbos de ação, narrador em terceira pessoa e
expressões temporais.
Exemplo: "Ontem, João acordou cedo, tomou um café da manhã reforçado e saiu para caminhar. Ele
estava em busca de um novo emprego e havia ouvido falar de uma oportunidade em uma empresa
próxima à sua casa."
Descrição: busca criar uma imagem mental detalhada de um objeto, pessoa, lugar ou situação. Usa
adjetivos, advérbios e outras figuras de linguagem para dar mais detalhes e características.
Exemplo: "O pôr do sol era incrível. O céu era um misto de laranja, lilás e rosa, formando uma
paisagem de tirar o fôlego. A brisa fresca soprava suavemente no rosto das pessoas, que pararam
para apreciar a beleza do momento."
Dissertação: apresenta argumentos e pontos de vista sobre um assunto, defendendo uma tese ou
opinião. Usa frases objetivas e argumentos bem fundamentados para persuadir o leitor ou ouvinte.
Exemplo: "É evidente que a violência nas escolas é um problema grave em nossa sociedade. As
causas desse fenômeno são diversas, mas é importante destacar a falta de investimento em educação
e a desestruturação familiar como fatores determinantes. Portanto, é essencial que as autoridades
invistam em políticas públicas efetivas para prevenir e combater a violência nas escolas."
Exposição: apresenta informações sobre um assunto, visando esclarecer ou informar sobre algo.
Pode ser um texto técnico ou explicativo, usado em manuais, guias e artigos científicos. Usa linguagem
clara e objetiva, sem necessidade de argumentação ou opinião.
Exemplo: "O processo de fotossíntese é fundamental para a vida na Terra. Nesse processo, as plantas
utilizam a energia solar para produzir glicose, que é a principal fonte de energia para a planta. Além
disso, a fotossíntese é responsável pela produção de oxigênio, que é essencial para a respiração dos
seres vivos."
Injunção: apresenta ordens, instruções ou conselhos sobre determinado assunto. Geralmente é
usado em textos publicitários, manuais ou receitas culinárias. Usa verbos no imperativo e frases curtas
e diretas.
Exemplo: "Misture os ingredientes e deixe descansar por 10 minutos. Coloque no forno pré-aquecido
a 180 graus por 30 minutos. Sirva quente."

Leia o texto abaixo e resolva à questão:

107


01) Os tipos de textos são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. A tirinha
acima é um exemplo de texto:
a) narrativo. b) descritivo.
c) dissertativo. d) injuntivo.

2. Leia o texto e depois resolva à questão:
A Rã e o Boi
Uma rã estava no prado olhando um boi e sentiu tal inveja do tamanho dele que começou a inflar para
ficar maior. Então, outra rã chegou e perguntou se o boi era o maior dos dois.
A primeira respondeu que não – e se esforçou para inflar mais.
Depois, repetiu a pergunta:
– Quem é maior agora?
A outra rã respondeu:
– O boi.
A rã ficou furiosa e tentou ficar maior inflando mais e mais, até que arrebentou.

02. O texto acima pertence à tipologia narrativa, pois possui uma estrutura básica: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho. Desse modo, uma marca fundamental do texto narrativo é
a) o argumento. b) o enredo.
c) a tese. d) a conclusão.

3. O texto descritivo tem o objetivo de transmitir as impressões, qualidades, sensações e
características sobre aquilo que está sendo detalhado. O trecho abaixo que possui característica da
tipologia descritiva é:
a) “... a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa
acariciava a orelha...”
b) “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros...”
c) “É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático ao cinema
no país.”
d) “Prefira sempre os serviços da Rede de Assistência Técnica Brastemp para realizar desde a
instalação até a manutenção...”

4. Leia o texto e resolva à questão:


A que gênero textual pertence o texto ao lado?
a) crônica
b) cartaz
c) tirinha
d) charge








5. Leia um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha e resolva à questão:

108

"Também andavam, entre eles, quatro ou cinco mulheres moças, nuas como eles, que não pareciam
mal. Entre elas andava uma com uma coxa, do joelho até o quadril, e a nádega, toda tinta daquela
tintura preta; e o resto, tudo da sua própria cor. Outra trazia ambos os joelhos, com as curvas assim
tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência descobertas,
que nisso não havia nenhuma vergonha. Também andava aí outra mulher moça com um menino ou
menina ao colo, atado com um pano (não sei de quê) aos peitos, de modo que apenas as perninhas
lhe apareciam. Mas as pernas da mãe e o resto não traziam pano algum."

O trecho acima é um relato de viagem, sendo, portanto, predominantemente:
a) narrativo. b) expositivo.
c) descritivo. d) dissertativo.

6. Leia o texto abaixo e resolva à questão:

GOVERNADORES VÃO PEDIR REUNIÃO COM BOLSONARO E CHEFES DOS PODERES

O Fórum dos Governadores decidiu, nesta segunda-feira (23/8), que vai solicitar uma reunião com o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chefes de outros Poderes e os comandantes das Forças
Armadas. O encontro realizado no salão nobre do Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito
Federal (GDF), contou com a participação de 25 dos 27 governadores da federação presencialmente
ou de forma virtual, incluindo o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Fonte: www.em.com.br (Acesso em: 23/08/2021)

A notícia acima tem como principal objetivo transmitir uma mensagem da forma mais clara possível.
Ela é precisa, esclarecedora e compreensível. Logo, a tipologia principal desse texto é:
a) narrativa. b) expositiva.
c) injuntiva d) descritiva.

7. O trecho abaixo que NÃO possui características da tipologia narrativa é:
a) “a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras...”
b) “Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz...”
c) “A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão.”
d) “Coruja e Águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.”
8. Leia o texto abaixo e resolva à questão:


Sobre o texto acima, é possível concluir que ele é:
a) narrativo, pois conta uma história através da
sequência de fatos.
b) expositivo, pois tem o objetivo de apresentar um
assunto de forma imparcial.
c) dissertativo, uma vez que expõe uma opinião sobre
um determinado assunto.
d) injuntivo, pois orienta o leitor a tomar uma decisão
importante.

9. Leia e resolva à questão:

109


A tipologia predominante do texto é:
a) narrativa.
b) dissertativa.
c) descritiva.
d) injuntiva.








10. O trecho abaixo que pertence à tipologia dissertativa-argumentativa é:
a) “Um motociclista, de 58 anos, morreu após colidir contra um animal neste domingo (19), na Estrada
Vicinal Aldo Bruno, em Panorama.”
b) “Nessa perspectiva, a cultura é imprescindível para a identidade de um povo e, indubitavelmente,
o cinema é uma fundamental ferramenta de inclusão e de propagação de valores sociais.”
c) “Em um recipiente separado, misture a farinha e o bicarbonato de sódio. Coloque uma pitada de
sal, se quiser.”
d) “O príncipe morreu, e a princesa, de tristeza, foi viver sozinha numa velha cidade longe do castelo.”

GABARITO
1A / 2B / 3A / 4B / 5C / 6B / 7A / 8C / 9D / 10B






Habilidades trabalhadas: (EF09LP11) (EF67LP28)









AULA 38
COERÊNCIA E COESÃO
Coesão e coerência são dois conceitos fundamentais para a compreensão da estruturação
de um texto.
A coesão está relacionada com a conexão das ideias que compõem o texto, ou seja, a forma
como as palavras, expressões e frases são articuladas para garantir a compreensão do
leitor. Assim, a coesão é obtida através do uso adequado dos conectivos, pronomes,
conjunções, tempos verbais, entre outros recursos linguísticos.
Por sua vez, a coerência refere-se ao sentido global do texto, ou seja, à relação entre as
ideias que compõem o texto. Um texto coerente deve apresentar uma sequência lógica e
clara de ideias, com uma organização que permita a compreensão do assunto tratado.
Dessa forma, a coesão e a coerência são aspectos essenciais para a produção de um texto
bem estruturado e compreensível para o leitor.

110




01) Leia o seguinte trecho de um texto:
"O Brasil é um país com muitos recursos naturais. No entanto, a exploração desses recursos nem
sempre é feita de forma sustentável. O resultado é a degradação ambiental."
a) Como é estabelecida a coesão nesse trecho? Através do conectivo no entanto.
__________________________________________________________________________
c) Há coerência entre as ideias apresentadas? Explique. Sim
__________________________________________________________________________
02) Leia o seguinte trecho de um texto:
"O uso de tecnologia é cada vez mais presente em nossa vida. É comum vermos pessoas utilizando
smartphones e tablets para diversas finalidades. No entanto, é importante lembrar que o uso
excessivo desses dispositivos pode prejudicar a saúde."
a) Como a coesão é estabelecida nesse trecho? As ideias estão encadeadas de forma
harmônica e o uso da conjunção “no entanto” também ajuda na coesão textual.
__________________________________________________________________________
b) Há coerência entre as ideias apresentadas? Explique. Sim, pois elas se apresentam de forma
harmônica.
__________________________________________________________________________
03) Abaixo, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto final. Retire o ponto
final e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe parecer compatível, usando para isso os
elementos de coesão adequados.
a) O solo do nordeste é muito seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas,
imediatamente brota a vegetação.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
O solo do nordeste é muito seco e aparentemente árido, porém quando caem as chuvas,
imediatamente brota a vegetação.
b) Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e os
preços vão disparar.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país, por isso, vai faltar alimento e os
preços vão disparar.
c) O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas.
Fortíssimas chuvas inundaram a cidade.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

111

O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas, pois
fortíssimas chuvas inundaram a cidade.

04. No texto a seguir há um trecho que, se tomado literalmente (ao pé da letra), leva uma
interpretação absurda.
"Um cadáver morto foi encontrado boiando em canal."
(Folha de S. Paulo, 2 nov. 1990.)

a) Identifique o trecho problemático.
__________________________________________________________________________
É redundante dizer que o cadáver estava morto.
b) Diga qual a interpretação absurda que se pode extrair desse trecho.
__________________________________________________________________ ________
Dizer que o cadáver estava morto, já que cadáver é exatamente de mortos.
c) Qual a interpretação pretendida pelo autor?
__________________________________________________________________________ Dizer
que um corpo ou uma pessoa foi encontrada morta boiando em um canal.
d) Reescreva o trecho de forma que deixe explícita tal interpretação.
__________________________________________________________________________
"Um cadáver foi encontrado boiando em canal."
05. Na frase: O Brasil é um país subdesenvolvido. Dessa forma, não tem muito prestígio. Qual
palavra ou expressão coesiva dá sequenciação a este enunciado:
a) É
b) Não tem muito prestigio
c) Dessa forma
d) País
e) O Brasil

06) Estabeleça a coesão do texto abaixo, valendo-se de expressões que substituam o excesso do
emprego da palavra "golfinho". Utilize expressões que, mesmo não-oficiais, possam servir
como substitutas. Reescreva o texto corretamente em seu caderno.













"O golfinho nada velozmente e sai da água em grandes saltos fazendo acrobacias. É mamífero
e, como todos os mamíferos, só respira fora da água. O golfinho vive em grupos e comunica-se
com outros golfinhos através de gritos estranhos que são ouvidos a quilômetros de distância. É
assim que golfinho pede ajuda quando está em perigo ou avisa os golfinhos onde há comida.
O golfinho aprende facilmente os truques que o homem ensina e é por isso que muitos
golfinhos são aprisionados, treinados e exibidos em espetáculos em todo o mundo."
Revista Ciência Hoje.


AULA 39
VARIEDADE LINGUÍSTICA

112

Habilidades trabalhadas: (EF69LP55) (EF67LP28)

A linguagem é a característica que nos difere
dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de
expressar sentimentos, revelar conhecimentos,
expor nossa opinião frente aos assuntos
relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo,
promovendo nossa inserção ao convívio social.
E dentre os fatores que a ela se relacionam
destacam-se os níveis da fala, que são
basicamente dois: O nível de formalidade e o de
informalidade.
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais
de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi
determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.
Quanto ao nível informal, este por sua vez representa a linguagem do dia a dia, das conversas
informais que temos com amigos, familiares etc.
Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades
linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais,
regionais e históricas em que é utilizada. Dentre elas destacam-se:





Analisemos, pois, o fragmento exposto:





Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.




Variações históricas:
Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo.
Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a
palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos
internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulo.

Antigamente
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito
prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo
sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses
debaixo do balaio."
Carlos Drummond de Andrade

Variações regionais:
São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões.
Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras
nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os
sotaques, ligados às características orais da linguagem.

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"Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e subsistemas
adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à
estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das
características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por
exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa,
porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor
normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma
ponderável força contrária à variação."
Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.
01. A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é:
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser
considerada exemplar.
b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do
léxico.
c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas
produzidas pelos falantes.
d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é
prejudicial a um sistema linguístico.

02. Observe a imagem abaixo e responda as perguntas a seguir:

a) Que variedade linguística o personagem
da imagem acima usou para se expressar:
linguagem culta ou coloquial?
___________________ coloquial
b) Observando bem a imagem, diga pelo
menos dois fatores que contribuem para que o
personagem fale dessa forma?
____________________________________
Falta de acesso à escola.
c) Esse jeito como o personagem falou é
possível para o ouvinte/leitor compreender?
________________________________Sim.
Variações sociais ou culturais:
Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de
instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o
linguajar caipira.
As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores
de rap, tatuadores, entre outros.
Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico.
Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de
informática, médicos, dentre outros.

114

d) Essa variedade linguística usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
Desde que seja usada em uma situação informal, é correta.
e) Reescreva essa fala do personagem seguindo a norma culta da linguagem. Use o seu caderno.

03. Leia o texto abaixo e responda as questões sugeridas:

Nos últimos meses, as prefeituras municipais de todo o Brasil, em especial as da Região Nordeste e
Norte têm sofrido com a queda de suas receitas devido o Governo Federal ter reduzido a zero um
imposto que beneficiou as montadoras de carro, mas que provocou o chamado “efeito dominó”,
afetando os cofres de milhares de municípios pobres ou de renda per capita muito baixa.
(Jornal Folha de São Paulo, 20/03/2012)

a) Que gênero textual é esse acima? _______________________________ Notícia
b) Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto? ______________________Culta
c) Por que foi usado essa variedade e não outra? Porque em notícia a variedade adequada é a
padrão, devido à situação comunicativa, o suporte e aos falantes.
_____________________________________________________________________________

04. Que variedade linguística (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes
situações:

a) Falando em público sobre política. ________________________________ Culta
b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo. _________________coloquial
c) Numa carta de reclamação para o presidente Temer. __________________________culta
d) Numa conversa na praça entre amigos. _______________________________ coloquial
e) Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente. ___________________culta
f) Um bilhete para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão. __________ coloquial

05. Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta:

“Iscute o que to dizeno,
Seu dotor, seu coroné:
De fome tão padeceno
Meus fio e minha muiér.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefas pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dexe deserdado
Daquilo que Deus me deu”

(Patativa do Assaré)

Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável como:
a) Escolarizado proveniente de uma metrópole.
b) Sertanejo de uma área rural.
c) Idoso que habita uma comunidade urbana.
d) Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país.

06. Observe a charge abaixo e marque a alternativa correta:

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A linguagem da charge revela:

a) Pela variedade linguística usada pelos falantes eles
não conseguem se comunicar.
b) Evidenciamos um uso formal da linguagem, visto que
eles personagens são estudantes.
c) Expressões como “cê”, “pra”, pobrema” devem ser
banidos da língua em qualquer situação.
d) A fala dos personagens evidenciam o uso coloquial da
linguagem, motivado por diversos fatores.



Leia a música abaixo e marque a única alternativa correta:

Esmola
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina tem gente só pedindo.
Uma escola pro desempregado
Uma esmola pro preto, pobre, doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
Pro mendigo, pro indigente (...)
(Samuel Rosa/Chico Amaral)

07. A música registra um pedido de esmola, em que o eu - lírico utiliza uma linguagem:
a) Pouco compreensiva, já que contém vários erros de gramática.
b) Coloquial, crítica, compreensiva, comunicável.
c) Imprópria para os poemas da literatura brasileira.
d) Crítica, porém não-coloquial.

08.Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e responda
corretamente:

“Quando oiei a terr’ ardeno
Na fogueira d’san João
Eu preguntei a Deus do céu ai
Pro que tamanha judiação (...)”

( ) Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios da norma
culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão.
( ) Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado como erro
gramatical.
( ) A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do compositor, mas,
podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação da música Asa Branca.

A sequência correta é:

a) VFF b) VVV c) FFF d) FVF e) VVF

116


09. Com relação ao texto retirado do Whatssap, assinale a alternativa correta:
Vc viu como ele xegô em kza hj? Tôdu blz!

a) Não pode ser considerado um texto, visto que não cumpre sua função comunicativa.
b) Por ter palavras abreviadas em excesso está totalmente contrariando as regras da gramática,
logo não é um texto.
c) Esse tipo de escrita é valorizado em qualquer meio de comunicação formal.
d) Mesmo por se tratar de linguagem abreviada, cumpre sua função comunicativa, mas só deve ser
utilizada situações informais como internet, celular etc.

10. Explique o que gera humor na 1ª tirinha e se a linguagem utilizada no texto está adequada à
situação.







Habilidades trabalhadas: (EF07LP07) (EF89LP37) (EF08LP08)

VOZES VERBAIS: Voz verbal é a forma como o verbo é conjugado para indicar a relação
entre o sujeito e a ação expressa pelo verbo. Existem três formas de vozes verbais:
Voz ativa Voz passiva (analítica e sintética) voz reflexiva

Vamos relembrar o conceito de cada uma? Veja o quadro abaixo.
AULA 40
REVENDO CONCEITOS SINTÁTICOS

117





Os refens foram libertados pelos sequestradores.
Agente da passiva
A carta foi entregue pelo carteiro.
Agente da passiva




Exemplo:
Ela tem medo de altura. (o complemento nominal "de altura" completa o nome "medo")
Ela está em busca de novas oportunidades. ("de novas oportunidades" é complemento nominal do
nome "busca")
Temos confiança em Deus.

AGENTE DA PASSIVA – É o termo preposicionado que pratica a ação quando o verbo
está na voz passiva analítica. Veja:
O complemento nominal é um termo que completa um nome (substan tivo, adjetivo ou
advérbio), conferindo-lhe uma significação mais precisa, explicativa ou restritiva.
Diferente do objeto, que complementa um verbo transitivo, o complemento nominal não
é regido por um verbo, mas sim por um nome ou adjetivo.

118


01) Observe as manchetes a seguir e responda:



a. Em que voz verbal estão as manchetes? ___________________________________ ativa
b. Que elementos estão em destaque em cada uma delas? Objeto direto em ambos.
c. Reescreva as frases na voz passiva analítica.
Preços dos combustíveis podem ser aumentados pelo governo.
Catástrofe ambiental pode ser provocada por ácido.
____________________________________________________________________________
02. Observe a manchete a seguir e responda:
“Justiça mantém bingos fechados no Rio”
a. Qual é o sujeito? __________________________________________ Justiça
b. Ele está recebendo ou praticando a ação? ______________________ praticando
c. Em que voz verbal se encontra a oração? _______________________ Ativa.
d. Reescreva-a na voz passiva analítica. Bingos fechados são mantidos pela polícia no Rio.
____________________________________________________________________________
e. Qual é o sujeito agora? ____________________________________ Bingos.
f. Ele está recebendo ou praticando a ação? _____________________ Recebendo.
g. Qual é o agente da passiva? Pela polícia.
____________________________________________________________________________
03. Identifique o sujeito paciente e o agente da passiva:
a. Adultos são alfabetizados por voluntários do bairro.
Agente da passiva: voluntários do bairro.
b. Desarmamento é debatido por comunidades e advogados.
Agente da passiva: comunidades e advogados
c. Algumas peças sem serventia foram jogadas no lixo pela faxineira.
Agente da passiva: pela faxineira.
04. Crie frases com os grupos de palavras a seguir utilizando os verbos na voz reflexiva:
a. Os amigos/abraçar/emocionadamente.
____________________________________________________________________________
“Governo eleva preços dos combustíveis.”
“Ácido pode provocar catástrofe ambiental.”

119

b. A moça/observar/espelho.
____________________________________________________________________________
c. Joãozinho/sujou/de propósito.
____________________________________________________________________________
05. Acerca das orações que seguem, perceba que todas elas se encontram na voz ativa. Dessa
forma, ative todo o seu conhecimento e passe-as para a voz passiva:
a- O garoto leu o livro. O livro foi lido pelo garoto.
____________________________________________________________________________
b – A professora ministrou a disciplina de Língua Portuguesa. A disciplina de Língua Portuguesa foi
ministrada pela professora.
____________________________________________________________________________
c – Venderam muitos livros na mostra cultural. Muitos livros foram vendidos na mostra cultural.
____________________________________________________________________________
c- Marcou o dia da exposição. O dia da exposição foi marcado.
____________________________________________________________________________
e – Ela desenvolverá um trabalho espetacular de pesquisa.
Um trabalho espetacular de pesquisa será desenvolvido por ela.
____________________________________________________________________________
f – Em breve eles irão demolir a casa. A casa será demolida em breve por eles.
____________________________________________________________________________
06. (TRT – RJ) “Tudo isso pode ser comprovado por qualquer cidadão”. A forma ativa dessa mesma
frase é:
a) Qualquer cidadão pode comprovar tudo isso.
b) Tudo pode comprovar-se.
c) Qualquer cidadão se pode comprovar tudo isso.
d) Qualquer cidadão pode ter tudo isso comprovado.
07. Marque: A: voz ativa; B: voz passiva analítica; C: voz passiva sintética; D: voz reflexiva:
1. ( ) A geada queimou os cafezais. A
2. ( ) A criança queimou-se com o fogo. D
3. ( ) Ele foi encontrado por mim. B
4. ( ) E os dois olharam-se por longo tempo. D
5. ( ) Priscila admirou-se diante do espelho. D
6. ( ) Foram derretidas as joias. B
7. ( ) As flores são regadas pelo jardineiro. B
8. ( ) O jardineiro rega as flores todos os dias. A

120

9. ( ) Precisa-se de operários especializados. C
10. ( ) Os atletas queixaram-se do tratamento recebido. D
11. ( ) Um homem suicidou-se ontem. D
12. ( ) Ontem a menina machucou-se. D
13. ( ) Toda a vizinhança foi acordada pelo barulho. B
14. ( ) O barulho acordou toda a vizinhança. A
15. ( ) Prenderam-se os ladrões. C
16. ( ) Dulce foi traída pelos gestos. B
17. ( ) Precisa-se de padeiro. C




Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
Tatuagem
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a
manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
Mundo Online, 4.fev.2003
Ela não era enfermeira (era secretária), nem inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas
sim 42: bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um
tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser
tatuado.
- É bom você anotar -disse ela- porque não será uma mensagem tão curta como essa da
inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
- "Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca" -ditou ela-, "favor não proceder à
ressuscitação"...
- "E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está
cheio de ingratos."
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada... Ela continuou falando. Agora voltava à sua
infância pobre; falava no sacrifício que fora para ela estudar... Descrevia os tempos de namoro, o
noivado, o casamento, etc. Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como
terminaria a história: sem dúvida ela fora abandonada pelo marido, que a trocara por alguma mulher
mais jovem e mais bonita. E antes que ela contasse sua tragédia resolveu interrompê-la. Desculpe,
disse, mas para eu tatuar tudo que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro
mulheres. Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma
coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão muito bem. Ela sente um pouco de ciúmes
quando ele é procurado por belas garotas, mas sabe que isso é, afinal, o seu trabalho. Além disso,
ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico, o
clássico coração atravessado por uma flecha, com os nomes de ambos. Mas cada vez que ela vê
AULA 41

121

essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se estivesse
vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
Moacyr Scliar.

Questão 1 - De onde foi tirada a inspiração para escrever à crônica?
a) ( ) De uma novela. b) ( ) De um filme.
c) ( ) De uma notícia. d) ( ) De um livro.

Questão 2 - Após ficar juntos, qual foi à prova de amor que o tatuador deu à namorada?
a) ( ) Tatuou o que ela queria tatuar.
b) ( ) Tatuou vários corações.
c) ( ) Tatuou um coração com o nome dos dois.
d) ( ) Tatuou uma frase.

Questão 3 - Qual das frases expressa uma opinião?
a) ( ) “Ela não era enfermeira, nem inglesa.”
b) ( ) “A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
c) ( ) “Estão vivendo juntos há algum tempo.”
d) ( ) “Ele continuou escrevendo, sem dizer nada.”

Questão 4 - No trecho, “Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como
se tivesse sido ressuscitada...”, chegamos à conclusão que:
a) ( ) A mulher quase precisou da manobra de ressuscitação.
b) ( ) A mulher superou o trauma de ter sido traída.
c) ( ) A mulher foi ressuscitada.
d) ( ) A mulher ressuscitava a cada vez que olhava a tatuagem.


Questão 7 - No diálogo, a palavra “inquilino” é
utilizada para:
a) ( ) caracterizar o morador de um imóvel alugado.
b) ( ) caracterizar o coração da personagem do
quadrinho.
c) ( ) caracterizar a importância de devolver o troco.
d) ( ) caracterizar a necessidade que a criança tem de
comprar balas.

Questão 8 - No 2º quadrinho, a expressão da mãe é
de:
a) ( ) alegria
b) ( ) medo
c) ( ) vergonha
d) ( ) espanto

CONHECIMENTOS GRAMATICAIS

122


Questão 1 - Leias as orações abaixo e classifique os objetos diretos (OD) e objetos indiretos (OI):
I. Vendi minhas bonecas.
II. Meu irmãozinho gosta de seus brinquedos.
III. Você confia em seu pai?
IV. Fiz todas as lições.
a) ( ) OD - OD - OI – OI b) ( ) OI - OD - OI - OD
c) ( ) OD - OI - OI – OD d) ( ) OD – OD – OD – OI

Leia as seguintes afirmações:
I. Os trabalhadores consideram os salários irrisórios.
II. As crianças estavam ansiosas para ver o palhaço.
III. Todos os alunos estão atentos para a prova.
IV. Aquelas ruas permaneciam desertas durante o dia.

Questão 2 - Identifique quais apresentam PREDICATIVO DO SUJEITO:
a) ( ) I, II, III b) ( ) I, III, IV
c) ( ) II, III, IV d) ( ) I, II, III, IV

Questão 3 - Assinale a frase em que o termo em maiúsculo NÃO é um predicativo do sujeito:
a) ( ) Aqueles soldados são muito CORAJOSOS.
b) ( ) Rosana comprou flores PERFUMADAS.
c) ( ) Todas as crianças parecem FELIZES no parque.
d) ( ) O cientista foi aclamado um HERÓI.


Questão 4 - Na tirinha há o emprego de duas vozes verbais. Assinale a alternativa correta.

a) ( ) Segundo quadrinho VOZ ATIVA e terceiro quadrinho VOZ PASSIVA.
b) ( ) Segundo quadrinho VOZ REFLEXIVA e terceiro quadrinho VOZ PASSIVA.
c) ( ) Segundo quadrinho VOZ REFLEXIVA e terceiro quadrinho VOZ REFLEXIVA.
d) ( ) Segundo quadrinho VOZ REFLEXIVA e terceiro quadrinho VOZ ATIVA.

Questão 5 - Dos grupos de frases a seguir, identifique qual termo em destaque, assinale a opção em
que o termo em destaque é complemento nominal:

I - ( ) Para que haja progresso, não é necessário extinguir os recursos naturais.
II - ( ) Para que haja progresso, não é necessária a extinção dos recursos naturais.

123


I - ( ) Todos os presentes tinham interesse pelas propostas ecológicas.
II - ( ) Todos os presentes interessaram-se pelas propostas ecológicas.

Questão 6 - Use complementos nominais para completar os sentidos dos nomes a seguir:
a) Ninguém mais tem interesse ______________________________.
b) Não sei quem foi o responsável ____________________________.
c) O respeito __________________ é fundamental.
d) A venda ________________ foi lucrativa para o país.
e) Independentemente ____________________, iremos à manifestação pela paz.
f) Esperamos ser úteis ________________________.
g) Perdi a confiança _______________________.

Questão 8 - Faça um comentário sobre a charge:

Leia o texto abaixo:
Sim, comer à noite engorda mais
[...] Os cientistas sempre acharam que tanto faz comer de manhã, de tarde ou de noite –
afinal, as calorias dos alimentos são sempre as mesmas. Mas um estudo conseguiu provar, pela
primeira vez, que comer à noite pode ter consequências diferentes (e piores).
Numa experiência feita por cientistas da Northwestern University, nos EUA, dois grupos de
camundongos comeram a mesma ração durante seis semanas. Para o 1º grupo, ela era servida no
horário normal. Já os ratos do 2º grupo só eram alimentados no horário errado, em que deveriam
estar descansando. Ao final do estudo, haviam ficado 48% mais gordos – muito mais do que os ratos
alimentados na hora certa, que tiveram 20% de ganho de peso. [...]
Ninguém sabe exatamente por que, mas os cientistas suspeitam que a absorção da energia
contida nos alimentos seja influenciada pelo ritmo circadiano – o relógio biológico do corpo. [...]
Mas o hábito de assaltar a geladeira à noite talvez não seja uma falta de caráter – pode ser
culpa da própria comida. Outra experiência feita com ratos, também na Northwestern University,
constatou que uma dieta rica em gordura causa alterações numa parte do cérebro chamada núcleo
supraquiasmático, que controla o relógio biológico –e isso faz com que o indivíduo tenda a dormir e

124

comer cada vez mais tarde.
Disponível em:<http://super.abril.com.br/alimentacao/sim-comer-noite-engordamais-507893.shtml>.

Questão 05. (PROEB) – T4D8
Qual é o argumento que sustenta a tese desse texto?
(A) A absorção de energia está ligada ao relógio biológico.
(B) A tendência de as pessoas dormirem cada vez mais tarde.
(C) O costume de as pessoas assaltarem a geladeira à noite.
(D) O ritmo cardíaco diminui durante as horas de sono.






Habilidade trabalhada: (EF67LP32)








Procure o significado das palavras abaixo no dicionário, em seguida, faça a cruzadinha.
AULA 42
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
Palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma pronúncia, mas têm significados
diferentes. Exemplo: manga (fruta) e manga (parte da roupa).
Palavras parônimas, por outro lado, são aquelas que têm formas parecidas e ortografias
similares, mas possuem significados diferentes. Exemplo: iminente (prestes a acontecer) e
eminente (ilustre, importante).

125



Procure as palavras abaixo no caça-palavras.

126

127


GABARITO DA CRUZADINHA

GABARITO DO CAÇA -PALAVRAS

128


01) A frase abaixo em que o emprego da palavra destacada está correto é:
a) Os brasileiros saíram de seu país; eles, portanto, EMIGRARAM.
b) Minha prima uruguaia era discreta; ela procedia com DESCRIÇÃO.
c) Jonatas passou o sinal vermelho; levou multa, ou seja, cometeu INFLAÇÃO.
d) Aquela moça sofreu DESCRIMINAÇÃO.
e) Graziela achou facilmente a SESSÃO de alimentos.

02) Certa vez, Elka foi contratada para ser gerente de uma loja de grande porte. Ela deveria colocar
uma placa com o seguinte dizer: “SESSÃO DE INFORMÁTICA”.
A partir dessa informação, é possível dizer que:
a) Elka escreveu a placa corretamente.
b) Elka colocou o acento errado em uma das palavras.
c) Elka deveria ter escrito “CESSÃO” para a placa ficar correta.
d) Elka deveria ter escrito “SEÇÃO” para a placa ficar correta.

03) No __________ do pianista argentino ____________ havia muitos fãs que são inscritos no seu
canal do youtube, pois era uma _________ única no Brasil.
a) conserto – eminente – sessão
b) concerto – iminente – seção
c) conserto – iminente – seção
d) concerto – eminente – sessão

04) Imagine que uma jornalista fez uma matéria para um jornal impresso de sua região que fica no
interior de São Paulo e escreveu a seguinte frase como manchete de capa. “O novo juiz do Tribunal
Regional do Trabalho infringiu a lei”. A partir dessa frase, é possível dizer que:
a) a jornalista cometeu erro grave de ortografia
b) a jornalista afirmou que o juiz desrespeitou uma lei.
c) a jornalista afirmou que o juiz aplicou uma lei.
d) o juiz já trabalhava há muitos anos neste Tribunal Regional do Trabalho.

05) Complete os espaços com uma das palavras entre parênteses:
a) Aqui _________ celulares, computadores, tablets em geral. (Concertam-se- Consertam-se).
b) Toda palavra oxítona terminada em “a”, “e”, “o”, “em”, “ens” recebe____________gráfico. (acento
–assento).
c) A sirene da escola________para avisar que era hora da merenda. (soou – suou)
d) O deputado federal foi ____________ por corrupção ativa. (caçado – cassado).
e) Só falta eu arranjar uma _______para andar no meu cavalo. (cela – sela).
f) O _______que você me deu não tem fundos. É de borracha. (xeque – cheque).
g) Minha vó sempre pede minhas bermudas furadas para _______ na frente das pessoas. (cozer –
coser).

129





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
TEXTO I
MADRUGADA
Duas horas da manhã. Às sete, devia estar no aeroporto. Foi quando me lembrei de que, na
pressa daquela manhã, ao sair do hotel, deixara no banheiro o meu creme dental. Examinei a rua.
Nenhuma farmácia aberta. Dei meia volta, rumei por uma avenida qualquer, o passo mole e sem
pressa, no silêncio da noite. Alguma farmácia haveria de plantão... Rua deserta. Dois ou três
quarteirões mais além, um guarda. Ele me daria indicação. Deu. Farmácia Metrópole, em rua cujo
nome não guardei.
– O senhor vai por aqui, quebra ali, segue em frente.
Dez ou doze quarteirões. A noite era minha. Lá fui. Pouco além, dois tipos cambaleavam.
Palavras vazias no espaço cansado. Atravessei, cauteloso, para a calçada fronteira. E já me
esquecera dos companheiros eventuais da noite sem importância, quando estremeci, ao perceber,
pelas pisadinhas leves, um cachorro atrás de mim. Tenho velho horror a cães desconhecidos. Quase
igual ao horror pelos cães conhecidos, ou de conhecidos, cuja lambida fria, na intimidade que lhes
tenho sido obrigado a conceder, tantas vezes, me provoca uma incontrolável repugnância.
Senti um frio no estômago. Confesso que me bambeou a perna. Que desejava de mim aquele
cão ainda não visto, evidentemente à minha procura? Os meus bêbados haviam dobrado uma
esquina. Estávamos na rua apenas eu e aqueles passos cada vez mais próximos. Minha primeira
reação foi apressar a marcha. Mas desde criança me ensinaram que correr é pior. Cachorro é como
gente: cresce para quem se revela o mais fraco. Dominei-me, portanto, só eu sei com que medo. O
bicho estava perto. Ia atacar-me a barriga da perna? Passou-me pela cabeça o grave da situação.
Que seria de mim, atacado por um cão feroz numa via deserta, em plena madrugada, na cidade
estranha? Como me arranjaria? Como reagiria? Como lutar contra o monstro, sem pedra nem pau,
duas coisas tão úteis banidas pela vida urbana?
Nunca me senti tão pequeno. Eu estava só, na rua e no mundo. Ou melhor, a rua e o mundo
estavam cheios, cheios daqueles passos cada vez mais vizinhos. Sim, vinham chegando. Não fui
atacado, porém. O animal já estava ao meu lado, teque-teque, os passinhos sutis. Bem... Era um
desconhecido inofensivo. Nada queria comigo. Era um cão notívago, alma boêmia como tantos
homens, cão sem teto que despertara numa soleira de porta e sentira fome. Com certeza, saindo em
busca de latas de lixo e comida ao relento.
Um doce alívio me tomou. Logo ele estaria dois, três, dez, muitos passinhos miúdos e leves
cada vez mais à frente, cada vez mais longe... Não se prolongou, porém, a repousante sensação. O
animal continuava a meu lado, acertando o passo com o meu – teque-teque, nós dois sozinhos, cada
vez mais sós... Apressei a marcha.
Lá foi ele comigo. Diminuí. O bichinho também. Não o olhara ainda. Sabia que ele estava a
meu lado. Os passos o diziam. O vulto. Pelo canto do olho senti que ele não me olhava também, o
focinho para a frente, o caminhar tranquilo, muito suave, na calçada larga.

(Orígenes Lessa. Balbino, Homem do Mar. Fragmento adaptado)
Vocabulário
Notívago: adj. Característica de quem caminha à noite ou possui uma rotina, hábitos ou costumes
noturnos: quem não usa as noites para dormir é chamado de notívago.
AULA 43

130


QUESTÃO 01) Assinale a alternativa correta. O texto é uma narrativa em primeira pessoa na qual
o narrador-personagem relata uma situação de:

A) Cômica, ao encontrar um cachorro realmente perigoso, mas que por sorte não o atacou.
B) saudosismo, ao pensar nos cachorros assemelhados aos seres humanos.
C) delírio, ao relembrar os perigos vividos ao ser atacado por cachorros conhecidos e
desconhecidos.
D) temor, ao sair de madrugada pelas ruas e ser acompanhado de um cachorro.

QUESTÃO 02. O sentimento do narrador, ao pressentir a companhia do cachorro, decorre de:
A) Seu medo em relação a esse tipo de animal.
B) Seu estado de leve embriaguez e cansaço.
C) Seu mau humor por causa do creme dental que acabara.
D) Sua sensação de insegurança com a presença dos bêbados.
QUESTÃO 03) Na passagem – Ou melhor, a rua e o mundo estavam cheios, cheios daqueles
passos cada vez mais vizinhos. –, o termo vizinhos significa que o narrador considerava que os
passos:
A) eram de alguma pessoa conhecida.
B) assemelhavam-se a de um turista.
C) estavam a uma pequena distância.
D) indicavam um morador do local.
Questão 04) Marque a opção em que apresenta predicado verbo-nominal.
a) A solenidade de formatura será no Central Park.
b) Os candidatos permaneceram no local de provas.
c) A aluna, atormentada, caminhava pela escola.
d) A aluna saiu da escola às 10 horas.



QUESTÃO 05) Nesse texto, o efeito gerado pela presença
dos elementos multimodais é imprescindível para a
compreensão do sentido global do texto. Sendo assim, o
que revelam as mensagens digitais?

A) A chegada da velhice prejudica a relação harmônica dos
casamentos.
B) A era digital redefiniu um novo perfil de relacionamentos
interpessoais.
C) A falta de carinho impossibilita a formação de laços
familiares estáveis.
D) A passagem do tempo compromete a manutenção do
clima romântico.

131


QUESTÃO 06) Observando a tirinha acima, pode-se afirmar que:

A) No primeiro quadrinho temos uma frase nominal.
B) As palavras “lindas e perfeitas” exercem função sintática de predicativo do sujeito.
C) No terceiro quadrinho temos um verbo transitivo indireto.
D) No último quadrinho temos um período composto.


Questão 07) Assinale a opção correta em relação à tirinha acima.
A) Na oração: “Ele odeia gatos”, o predicado é verbal.
B) Na oração: “Ele quer devolver o livro”, o predicado classifica- se como nominal.
C) No 2º quadrinho temos um período simples.
D) A palavra “gatos” no 3º quadrinho exerce função sintática de objeto indireto.


Questão 08) Marque a opção que identifica corretamente a figura de linguagem presente nas frases
abaixo:
a) "O amor é um fogo que arde sem se ver." – prosopopeia
b) "As ondas do mar sussurravam segredos." - personificação
c) "Ele é um leão na hora da conquista." - ironia
d) "Ele correu como um raio." - metáfora
e) "Ela tem o coração de pedra." – polissíndeto

Questão 09) Muitas vezes as notícias acabam se transformando em matéria-prima para os
humoristas que gostam de integrar a linguagem verbal à não verbal. Como é o caso abaixo.

132


Analise as alternativas propostas e identifique aquela que é UMA INTERPRETAÇÃO NÃO
ACEITÁVEL para a charge.
(A) O título Figurinhas do Brasil nos faz lembrar dos jogadores da seleção brasileira de futebol.
(B) Cada uma das falas apresenta um problema social grave vivenciado por nós, brasileiros.
(C) Fica evidente a crítica às exigências feitas pela FIFA, para realizar a Copa no Brasil.
(D) O emprego das expressões uma do e uma da colaboram para evitar repetição da palavra
figurinha, que já aparece no título.


QUESTÃO 10. O recurso de
linguagem que provoca efeito de
humor nesse texto é
A) a surpresa.
B) o exagero.
C) o duplo sentido.
D) o absurdo

QUESTÃO 11. Como se chama o recurso utilizado para representar o som da câmera do celular na
tirinha?
A) Paradoxo B) personificação C) onomatopeia D) prosopopeia


QUESTÃO 12. (FCMSC-SP) Por definição, oração coordenada que seja desprovida de conectivo é
denominada assindética. Observando os períodos seguintes:
I. Não caía um galho, não balançava uma folha.
II. O filho chegou, a filha saiu, mas a mãe nem notou.
III. O fiscal deu o sinal, os candidatos entregaram a prova. Acabara o exame.

Nota-se que existe apenas coordenação assindética em:
a) I apenas b) II apenas
c) III apenas d) I e III







AULA 44
EMPREGO DA VÍRGULA NAS ORAÇÕES COORDENADAS

133

Habilidades trabalhadas: (EF08LP16) (EF08LP04)

As orações coordenadas assindéticas são separadas entre si por meio da vírgula.




❖ As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas.
Exemplos:




Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente.

* Há somente dois casos em que as aditivas são constituídas pela
vírgula:
❖ Quando possuírem sujeitos diferentes.
Exemplo:



❖ Quando o conectivo “e” se apresentar várias vezes repetido, configurando, portanto,
uma figura de linguagem ora denominada de polissíndeto.
Exemplo:





OBS.: Se a conjunção estiver deslocada (no meio ou no final da oração) ela deverá ser isolada
por vírgulas.
EX.: Não come carne, é, pois, vegetariano.
Ia pagar a conta, não tinha um centavo, porém.
A porta foi trancada; o cofre, no entanto, ficou aberto



1) Use a virgula quando necessário.
a) Pediu a palavra e fez uma crítica contundente.
b) A diretora submeteu o assunto à assembleia mas o contrato já estava pronto.
c) Fazia mil planos; a vida entretanto lhe reservava surpresas.
d) Abriu a gaveta e apareceu o documento.
e) Corta gastos desloca funcionários aproveita materiais usados mas os resultados não
melhoram.
O garoto chegou, guardou seus objetos, debruçou sobre a mesa sem dizer nada.
Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente.
Não obtive um bom resultado, pois não me esforcei para tal.
Os alunos não se mostraram interessados, e o professor não fez questão de incentivá-
los.
Os garotos estudaram, e demonstraram seus conhecimentos, e sagraram-se
vencedores nas Olimpíadas de Matemática.

134

f) O tempo não só atenua como também apaga a paixão.
g) Ele assumiu a chefia e eu fiquei no mesmo lugar.
h) Já está dormindo; deve ter esquecido a ofensa portanto.

2) Junte as frases usando uma conjunção coordenativa adequada.
a) Falo aos berros. Ninguém me ouve.
____________________________________________________________________
b) Sua agenda está cheia. Não poderá recebê-los.
____________________________________________________________________

c) Viva intensamente. A vida é curta.
____________________________________________________________________

d) A política econômica é desastrosa. O país consegue sobreviver.
____________________________________________________________________
e) Fecha a torneira. A água anda escassa.
____________________________________________________________________

3) Classifique as orações coordenadas destacadas.
a) Abriu a pesada porta e rapidamente saiu. Sindética aditiva
b) Trouxe o café, mas esqueceu o leite. Sindética adversativa
c) Não estuda nem trabalha. Sindética aditiva
d) Todas aquelas pessoas cortam cana ou plantam sementes. Sindética alternativa
e) Guarde a arma, porque o ladrão já fugiu. Sindética explicativa
f) Os cálculos serão refeitos, portanto aguarde as modificações. Sindética conclusiva
g) Apagou o cigarro, fechou as gavetas e vestiu o paletó. Sindética aditiva
h) Não viu o bilhete nem desconfiou de nada, mas tomou uma atitude inesperada.
Sindética adversativa
i) José chegou; não quis, porém, nossa companhia. Sindética adversativa

4) A campanha publicitária cultural tem como objetivo:

(A) estimular as pessoas a discutir sobre o racismo.
(B) divulgar os 120 anos de abolição da escravatura.
(C) incentivar a troca de cartas sobre as grandes questões
sociais.
(D) celebrar o rompimento das barreiras culturais.


5) Identifique a crítica feita nas charges e escreva um parágrafo bem estruturado sobre o tema
abordado.

135

136








Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A
NOSSOS NETOS NÃO VÃO COMER PASTÉIS!
Pode ser ignorância nossa, mas não sabíamos que o novo vilão do planeta é o óleo de
cozinha! Sim, aquele usado pra fritar pastel, bife à milanesa e batata frita! Sabíamos que jogar óleo
usado na pia podia causar um grande entupimento. E que uma das opções era jogá-lo na privada.
Mas, como não somos cozinheiras de mão cheia e sabemos que frituras fazem a maior sujeira,
nunca pensamos muito sobre o assunto óleo.
Até agora começaram a pipocar notas sobre o “descarte do óleo”. Ou seja: como jogar aquele
óleo usado fora!? Segundo os cientistas, o óleo dos pastéis pode ser o responsável por enchentes,
morte dos fitoplânctons e até pelo aquecimento global! E não pense que isso não tem a ver com
você para quem cozinha é ovo na manteiga. Porque, agora, comer uma coxinha é quase um crime
contra o planeta, se você pensar bem.
Deve ser por isso que algumas cozinheiras guardam o óleo velho e usado numa lata sinistra,
geralmente embaixo da pia. Elas deixam lá até pensarem numa maneira melhor de jogar o tal óleo
assassino de fitoplânctons. Devem ir acumulando latas e latas de óleo, em silêncio, por anos. E,
depois, sem saber o que fazer, colocam tudo aquilo numa Kombi, desaparecem pelo mundo e
passam a viver na clandestinidade, cheias de culpa.
Os ecologistas recomendam que você entregue o óleo para ONGs que fazem reciclagem ou
façam sabão caseiro. Sim, um sabão caseiro com o óleo velho! Que nem naquele filme Clube da
luta, em que os sabonetes das madames eram feitos com a gordura da lipoaspiração. Eca! Só de
pensar nisso já desistimos de comer qualquer coisa frita para sempre! Ou de usar sabonete.
Uma coisa nos deixou tristes: o fato de que talvez nossos netos (se tivermos algum) nunca
conhecerão o sabor de um delicioso bife à milanesa ou de um pastel de queijo. Pense nas feiras
sem barraca do pastel. Certamente, ir à feira vai ficar mais triste.
Porque, se a gente tiver que levar latas de óleos velhos para reciclagem ou usar sabão com odor de
fritura, vamos adotar só alimentos cozidos. No vapor.
A vida fica cada dia mais triste no planeta Terra. E, por enquanto, vamos nos entupir de pastel para
esquecer disso.
Momento de histeria
Estamos fritas!

1. Por que, segundo a crônica, "nossos netos não vão comer pastel"?
___________________________________________________________________
De acordo com a crônica, porque pastéis são frituras, e hoje em dia o óleo usado para fritar alimentos é
considerado perigoso para o meio ambiente.
2. Que aspecto da vida cotidiana foi usado pelas autoras para comentar as mudanças inevitáveis de
AULA 45
ANÁLISE TEXTUAL COM QUESTÕES DISCURSIVAS

137

nossos hábitos? O que devemos fazer para descartar o óleo de cozinha que utilizamos.
______________________________________________________________
3. Por que as autoras não haviam pensado ainda sobre o assunto?
Por não serem boas cozinheiras, elas ainda não haviam se interessado pelo descarte do óleo.
____________________________________ ______________________________
Releia: "Até que agora começaram a pipocar notas sobre o 'descarte do óleo'."
4. Qual é o sentido do verbo pipocar nessa frase? Aparecer com muita frequência.
______________________________________________________________
5. Substitua esse verbo por uma expressão sinônima.
Até que agora começaram a aparecer repentinamente notas sobre o ‘descarte de óleo’.
______________________________________________________________
6. Qual pode ter sido o objetivo das autoras ao dar essa informação?
Alertar das atrocidades que o leitor ingere em seu organismo, um modo de espantá-lo.
______________________________________ ________________________
7. Como as autoras se sentem em relação à necessidade de adotar esse novo procedimento? Copie
um trecho que confirme sua resposta.
Um modo de causar repudio e atenção naquilo que dirige os seus textos.
" Sim, sabão caseiro com óleo velho! Que nem naquele filme ' Clube da luta', em que os sabonetes das
madames eram feitos com a gordura da lipoaspiração."
______________________________________________________________
______________________________________________________________
TEXTO II
A TECNOLOGIA

Crônica de Nacélio Simoa,

Acordei cedo. Sem o que fazer naquela manhã, resolvi ir à
praça da minha localidade. Antes, um espaço sem construção,
cavalos amarrados nas estacas esperando seus donos que
assistiam à missa. Hoje, observava o pouco movimento da
comunidade, alguns poucos carros, motos e os pássaros que
insistiam em alegrar aquela manhã nos pés de cajueiros. Com o
vento lambendo meu rosto e um calor de mil graus em plena
manhã, percebi um casal de idosos que acabara de sentar naquele banco quase quebrado. Acho que
esperavam algum transporte para ir à cidade, já que precisamos nos deslocar do nosso pacato lugar
para resolvermos nossos problemas.
Ele parecia meio que revoltado, algo o intrigava. Aproximei-me sem despertar sua atenção,
descobri que falava de internet. Não era bem essa palavra que ele fazia uso, mas desvendei que esse
era o assunto. Ele dizia para aquela senhora que ouvia suas inquietações:
- Esse povo de hoje só vive nesse tal de facebook.
-Verdade. A minha neta ganhou de presente um celular e agora não faz outra coisa, senão
cutucar aquele troço. Não gosto disso! Falou aquela senhora.
Entre tantas conversas naquele banco da praça, o senhor então resolveu amenizar o tom do
diálogo:
-Me recordo da dona Toinha que comprou uma televisão e resolvi ir a sua casa para vê-la
depois de tantas conversas na vizinhança sobre a novidade. Saí correndo desesperado tropeçando
os pés no batente da porta da casa quando a vi funcionar.

138

-É o ônibus!
-Vamos então.
-O importante é valorizar e respeitar esta nova tecnologia, afinal, não podemos fazer nada para
detê-la, apesar dela tanto nos ajudar.
-Cuidado com o batente, não vá bater o pé de novo!
-Claro que não!
Aquela cena chamou minha atenção, pois percebi como a tecnologia influencia diretamente na
vida das pessoas, jovens ou idosos. E se você leitor, gostou do meu texto e se interessou por ele,
posso te enviar pelo e-mail, afinal, hoje tudo depende apenas de um clique.



1) Em relação às características do texto, escreva:
a) Gênero: Crônica
__________________________________

b) Tipo discursivo ou tipologia (expositivo, argumentativo, narrativo, descritivo, injuntivo...):
__________________________________ Narrativo

c) narrador (personagem, observador ou onisciente): narrador personagem
__________________________________

d) Tipo de discurso (direto ou indireto): direto
_________________________________

2ª) Qual o assunto do texto? A mudança que a tecnologia trouxe à comunidade do narrador.
________________________________

3ª) O que alegrava a manhã daquela comunidade?
________________________________ Os pássaros.


















Habilidades trabalhadas: (EF08LP04) (EF09LP07) (EF08LP06) (EF08LP07)
AULA 46
Regência nominal é a relação de subordinação existente entre um nome, isto é, um
substantivo, um adjetivo ou um advérbio, e seus complementos.
Por exemplo, o adjetivo "contente" pede a preposição "com" quando tem um
complemento, como em "estou contente com a notícia". Já o substantivo "orgulho"
exige a preposição "de", como em "tenho orgulho de meu trabalho"

139




Note que, nesse caso, o substantivo todos complementa o sentido do adjetivo gentil. E é a palavra
gentil que determina a preposição que deve ser usada. Por isso, ela é o termo regente, e todos é o
termo regido. Veja outro exemplo:


Veja tabela com alguns exemplos de regência nominal

140




01) Nas frases abaixo, a palavra destacada é sempre o termo regente. Você deve completar as
lacunas com as preposições adequadas e sublinhar o termo regido.

a) O serviço bancário está se tornando acessível ________ deficientes visuais. aos
b) Aquele era um ambiente agradável ________todos. a/para
c) Uma boa educação é essencial ________o desenvolvimento do
país. para
d) Minha irmã tem horror ________certos insetos. a
e) Aquele depoimento foi necessário ________andamento do
processo. ao
f) Alguns hábitos são nocivos________ meio ambiente. ao
g) Essa atitude é incompatível ________ você! Com
h) Sua atitude é digna ________ aplausos. de
i) Considere-se responsável ________tudo isso! por
j) A poluição é prejudicial ________planeta. ao
k) Ele é tão generoso ________ os funcionários! com
l) Meu tio é perito ________ engenharia. em

141

02) Que preposições ou contrações preenchem corretamente as lacunas do enunciado verbal? R:
da,de

03) Sobre a situação de produção do texto, responda:
a) A que gênero pertence? Ao gênero anúncio publicitário
b) A quem ele se dirige? Aos donos de cachorro.
c) Qual a finalidade da campanha? Combater a raiva
d) Quem é o anunciante? Ministério da Saúde

04) Observe o enunciado: “Seu cachorro vai tentar escapar de qualquer jeito.”
a) Qual é a relação entre a linguagem visual e o enunciado verbal? A linguagem não verbal
retrata um cachorro tentando se passar por abajur para tentar fugir da vacina.
_____________________________________________________________________
b) A palavra escapar sugere que tipo de sentimento por parte do cachorro? Medo
_____________________________________________________________________

05) Complete as lacunas com “para”, “por”, “em”, “com”, “a” ou “de”. Observe que cada
preposição só pode ser usada uma vez e há possibilidade de usar contrações.

a) Ele é digno ______ receber um aumento. de
b) Estamos aptos ______ cargo. para
c) O local é acessível ______ cadeiras de rodas. a
d) Esse produto não é compatível ______ água oxigenada. Com
e) Estou ansiosa ______ poder voltar a viajar. para
f) Esse filme é impróprio ______ pessoas sensíveis. para








Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

TEXTO 1:
A Borboleta e o Casulo

Quando a lagarta, tornada crisálida, concluiu praticamente a sua transformação em lepidóptero,
resta-lhe passar uma prova para se tornar verdadeiramente borboleta. Tem de conseguir romper o
casulo no seio do qual se operou a transformação, a fim de se libertar dele e iniciar o seu voo.
Se a lagarta teceu o seu casulo pouco a pouco, progressivamente, a futura borboleta em
compensação não pode libertar-se dele da mesma forma, procedendo progressivamente. Desta vez
tem de congregar força suficiente nas asas para conseguir romper, de uma assentada, a sua gola de
seda.
É precisamente graças a esta última prova e à força que ela exige que a borboleta acumule nas
suas jovens asas, que esta desenvolve a musculatura de que terá necessidade depois para voar.
Quem ignorar este dado importante e, imaginando ‘ajudar’ uma borboleta a nascer, romper o
casulo em seu lugar, assistirá ao nascimento de um lepidóptero totalmente incapaz de voar. Esta não
AULA 47
TRABALHANDO HABILIDADES DE LEITURA

142

terá conseguido utilizar a resistência da sua sedosa prisão para construir a força de que teria
necessidade para lançar-se seguidamente no céu.
TEXTO 2:

A lição da borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo e um homem ficou observando o esforço
da borboleta para fazer com que o seu corpo passasse por ali e ganhasse a liberdade. Por um instante,
ela parou, parecendo que tinha perdido as forças para continuar. Então, o homem decidiu ajudar e,
com uma tesoura, cortou delicadamente o casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas, seu corpo era
pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava
que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela saísse voando.
Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, com o corpo murcho e as asas
encolhidas e nunca foi capaz de voar! O homem, que em sua gentileza e vontade de ajudar, não
compreendeu que o casulo apertado e o esforço eram necessários para a borboleta vencer essa
barreira. Era o desafio da natureza para mantê-la viva. O seu corpo se fortaleceria e ela estaria pronta
para voar assim que se libertasse do casulo.
Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse passar
pela vida sem obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria,
dos problemas que temos que resolver. A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A
coragem vem do perigo para superar e, às vezes, a gente se pergunta: “não recebi nada do que pedi
a Deus”. Mas, na verdade, recebemos tudo o que precisamos. E nem percebemos.



1. Há relação entre os dois textos? Explique.
______________________________________________________________________________
2. O texto 1 é um texto científico. ( ) concordo ( ) discordo
O que faz você afirmar e concordar com isso? Retire do texto os argumentos que comprovam. Se
discorda, apresente também os argumentos retirados do texto.
______________________________________________________________________________

3. O texto fala da transformação da borboleta. Cientificamente, como se chama esse processo?
______________________________________________________________________________

4. O autor utiliza-se do texto para orientar sobre o processo de transformação. Qual é a grande lição
que ele quer passar com o texto?
_______________________________________________________________ _______________

5. Agora, vamos analisar o texto 2. Ele é uma crônica. ( ) concordo ( ) discordo
Por que o texto é uma crônica? Explique e justifique com argumentos do próprio texto. Se discorda,
faça o mesmo.
____________________________________ __________________________________________
6. O que fez o homem decidir a ajudar a borboleta?
______________________________________________________________________________

7. Qual era a grande expectativa do homem em relação à borboleta?
______________________________________________________________________________

8. A expectativa aconteceu? Justifique.
______________________________________________________________________________

143


9. O que faltou ao homem para que pudesse entender o processo?
______________________________________________________________________________
10. Como no texto anterior, a grande lição está no último parágrafo. Vamos revisá-lo:
A força vem………………..
A sabedoria vem………………..
A prosperidade vem………………..
A coragem vem…………………

GABARITO
1- Sim. Os dois textos falam sobre o processo de transformação da lagarta em borboleta.
2- (x) concordo
Concorda-se pelo fato de o texto trazer informações sobre um assunto da biologia. Comprova-se isto pelos
elementos próprios desta área: uso da linguagem científica (lepidóptero), explicação do processo de
metamorfose e pela mensagem de alerta para preservação de uma espécie.
3- Metamorfose.
4- Não podemos interferir na metamorfose.
5- (x) concordo
O texto é uma crônica porque narra um fato do cotidiano, possível na realidade, ou seja, um homem
observando um inseto e interferindo em suas ações. O texto é curto, com linguagem simples. Neste caso,
trata-se de uma crônica reflexiva, aquela que tem a intenção de contar a história levando o leitor a refletir,
conforme vemos no último parágrafo.
6- Decidiu ajudar porque parecia que a borboleta havia perdido as forças para continuar sozinha
7- O homem tinha a grande expectativa de que a borboleta voasse.
8- Não. A borboleta ficou rastejando, deformada, totalmente incapaz de voar.
9- Faltou paciência, pois ele poderia ter esperado mais; sabedoria, conhecimentos científicos, informação…
10- A força vem dos obstáculos que enfrentamos.
A sabedoria vem dos problemas que resolvemos.
A prosperidade vem do cérebro e músculos para trabalhar.
A coragem vem do perigo para superar.
O texto pretende mostrar que devemos enfrentar as dificuldades para nos tornarmos mais fortes, sem fugir ou
buscar atalhos. Todo desafio é necessário para nosso crescimento e ajuda a nos transformar em pessoas
melhores.














Habilidades trabalhadas: (EF08LP04) (EF08LP06) (EF08LP07)
AULA 48
REGÊNCIA VERBAL
Regência verbal é a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos
adverbiais). Os verbos podem ser intransitivos e transitivos.

144



Veja a regência dos principais verbos:
1. Querer
VTD = desejar: Eu quero a liberdade plena para todos os seres humanos.
VTI = estimar, querer bem, gostar: Quero muito a meus pais.
2. Pagar e Perdoar
VTD - OD - coisa: Pagou a dívida.
VTDI - alguma COISA A ALGUÉM: Pagou a dívida ao cobrador.
VTI - OI - A alguém: Pagou ao cobrador.
3. Proceder
Proceder = “realizar”, “dar início” - VTI: O juiz procedeu ao inquérito.
4. Assistir
VTD = dar assistência: O governo não assistiu os flagelados. = O governo não os assistiu.
VTI = presenciar (preposição A obrigatória): Assistimos ao filme Titanic trinta e quatro vezes. =
Assistimos a ele trinta e quatro vezes.
5. Aspirar
VTD = cheirar, sorver: Aspirei durante muito tempo fumaça de óleo diesel.
VTI = ambicionar (preposição. A obrigatória): Luís aspira ao cargo = Luís aspira a ele.
6. Agradar
VTD = acariciar: Ela agradou o cão.
VTI = satisfazer: A proposta agradou ao funcionário.
7. Visar
VTD = pôr o visto: Esqueci-me de visar o cheque.
VTD = apontar, mirar: Visou o olho esquerdo do mosquito.
VTI = ambicionar: Luís visa ao cargo. = Luís visa a ele.
8. Obedecer
VTI = Obedeça a seus pais. = Obedeça-lhes.

145

9. Responder
Quando houver apenas um objeto, este terá de ser obrigatoriamente OBJETO INDIRETO:
a) Responda a todas as questões, marcando apenas uma alternativa.
10. Agradecer
Indica gratidão: Agradeça sempre alguma coisa a alguém.
Nesta construção, a coisa é sempre o objeto direto, e a pessoa, o indireto.
a) Agradeça o convite que o presidente lhe fez.
b) Agradeça ao presidente.
c) Agradeça a ele.
11. Chegar
Se tiver vontade de chegar bem, chegue sempre A. O verbo chegar indica movimento, pressupõe
que houve deslocamento de um lugar para outro (permita-nos a redundância, pois não há
deslocamento se ficarmos no mesmo lugar).
a) Chegue sempre à festa.
b) Chegue à empresa para trabalhar.
12. Implicar
No sentido de acarretar, envolver, pressupor, utiliza-se a forma direta (sem a preposição em):
a) A isenção do IPI implicará perda de receita para a União.
13. Lembrar e esquecer
Você deve sempre lembrar ou esquecer alguma coisa ou alguém (sem preposição):
a) Lembre os bons tempos.
b) Amigos, lembremos que manter a unidade linguística é reforçar os valores do cidadão.

Entretanto, quando lembrar e esquecer estiverem acompanhados de pronome, a preposição de se
imporá:
a) Lembre-se de que é preciso reconhecer-se no outro.
b) Não se esqueça de que só existe crescimento, se houver comprometimento, vontade e
competência.
14. Namorar
Este verbo NÃO aceita preposição COM. Quem namora namora alguém.
a) Paula namora Marcos.
15. IR, VIR, CHEGAR, VOLTAR, RETORNAR
Todos os verbos de movimento se usam na língua culta com a preposição a. Ex.:

146



16. MORAR e RESIDIR – usam a preposição EM.





Habilidades trabalhadas: (EF08LP04) (EF08LP06) (EF08LP07)

147



01) Leia a tira de quadrinhos acima. Identifique, na primeira parte, um erro de regência verbal e,
em seguida, transcreva o trecho, corrigindo-o.
_______________________________________________________________________
“Queria ir a um lugar...”

02. Naquela manhã eu visei a tarefa que estava em minha escrivaninha há uma semana. A
professora agendou- a para o dia seguinte e eu nem havia começado. Ela disse que iria visar essa
tarefa e atribuir uma nota a ela. Não pretendo ter o mesmo rendimento que tive no ano passado,
viso a bons resultados escolares neste ano. Por isso, coragem!”

a) Explique o sentido do verbo visar em suas três aparições.
Visei (a tarefa) ver; visar: dar o visto; viso: almejar, desejar.
_______________________________________________________________________
b) Para cada semântica, explique a sua regência, identificando as preposições que possam ser
solicitadas.
_______________________________________________________________________
1ª ocorrência: VTD; 2ª ocorrência: VTD; 3ª ocorrência: VTI (com preposição “a”)

03) Circule a opção correta entre parênteses conforme a regência dos verbos.
01. [Esqueci / Esqueci-me] todo o dinheiro em casa.
02. [Esqueci-me / Esqueci] de todo o dinheiro em casa.
03. Não [esquecerei / me esquecerei] de você, Cláudia.
04. Eles moram [à / na] Rua Dias Ferreira.
05. O cargo está vago, mas não [lhe aspiro / aspiro a ele].
06. Todos em casa assistem [telenovelas / a telenovelas].
07. Trata-se de um direito que assiste [o / ao] presidente.
08. Ópera é gratuita, mas ninguém quis [assisti-la / assistir a ela].
09. A empregada aspirou [o pó / ao pó] do tapete.
10. Você já pagou [o / ao] dentista e [o / ao] médico.
11. O pai ainda não perdoou [a / à] filha.
12. Domingo não saí [na / à] rua, só [no / ao] terraço.

148

13. O Estado paga muito mal [os / aos] professores.
14. Você [se lembra / lembra] de mim.
15. Aos domingos meu pai vai [ao / no] maracanã.
16. Nunca namorei [com essa / essa] garota.
17. Só namoro [com gente / gente] fina.
18. Prefiro ser prejudicado [do que / a] prejudicar os outros.
19. Prefiro a companhia de Paulo [que a / a] de Joaquim.
20. Prefiro crítica sincera [do que / a] elogios exagerados.
21. [Esqueci / Esqueci-me] meu caderno de anotações.
22. [Esqueci / Esqueci-me] da promessa.

REGÊNCIA VERBAL - GABARITO
________________________________________________________

01. Esqueci todo o dinheiro em casa. (sem prep.)
02. Esqueci-me de todo o dinheiro em casa. (com prep.)
03. Não me esquecerei de você, Cláudia.
04. Eles moram na Rua Dias Ferreira (more em algum lugar).
05. O cargo está vago, mas não aspiro a ele.
06. Todos em casa assistem a telenovelas.
07. Trata-se de um direito que assiste (cabe) ao presidente.
08. A ópera é gratuita, mas ninguém quis assistir a ela.
09. A empregada aspirou (inalou) o pó do tapete.
10. Você já pagou ao dentista e ao médico. (pessoa).
11. O pai ainda não perdoou à filha (pessoa).
12. Domingo não saí à rua, só ao terraço.
13. O Estado paga muito mal aos professores (pessoa).
14. Você se lembra de mim.
15. Aos domingos meu pai vai ao maracanã.
16. Nunca namorei essa garota (nunca com).
17. Só namoro gente fina.
18. Prefiro ser prejudicado a prejudicar os outros (nunca do que).
19. Prefiro a companhia de Paulo a de Joaquim.
20. Prefiro crítica sincera a elogios exagerados.

04) Partindo-se do pressuposto de que a mudança de transitividade implica tão somente na
mudança de significado, analise os páreos linguísticos em questão, com vistas a apontar o sentido
expresso pelo verbo:

149

a - O garoto sempre agrada sua mãe.
b – As novas propostas não agradaram aos eleitores.
c - Eu aspirei aquele inesquecível perfume.
d - Todos aspiram a um bom cargo dentro da empresa.
e – Todas as noites, a enfermeira assistia o enfermo.
f - Todos assistiram ao filme e ficaram encantados com o enredo.
g – Chamem os convidados para a abertura do evento.
h - Seu pai chamou-lhe de incompetente.

GABARITO QUESTÃO 04
a– oferecer carinho.
b - satisfazer a alguém.
c – sorver, sentir cheiro.
d – almejar, ter por objetivo.
e – cuidar, dar assistência.
f – estar presente.
g – convocar
h – nomear, atribuir uma denominação.

05) Substitua o verbo em destaque pelo que se encontra entre parênteses, fazendo todas as
modificações necessárias:

a) Desejávamos tão somente um desconto de dez por cento. (aspirar)
____________________________________________________________________________________
b) Luísa nunca desejou tão alto cargo, tão alta posição. (aspirar)
____________________________________________________________________________________
c) Ao diretor não cabe o direito de cobrar tais taxas. (assistir)
____________________________________________________________________________________
d) Nunca desejei a Presidência da República. (visar)
____________________________________________________________________________________
e) Desejando o pronto restabelecimento da saúde, fui a Caxambu. (visar)
_______________________________________________________ _____________________________
f) Os jogadores desejam o título de campeão. (visar)
____________________________________________________________________________________

Respostas 05
a) Aspirávamos tão somente a um desconto de dez por cento.
b) Luísa nunca aspirou a tão alto cargo, tão alta posição.
c) Ao diretor não assiste o direito de cobrar tais taxas.
d) Nunca visei à Presidência da República.
e) Visando ao pronto restabelecimento da saúde, fui a Caxambu.
f) Os jogadores visavam ao título de campeão.

150


06) Nos dois anúncios, observa-se a presença do verbo chegar.
a) Em qual deles a regência desse verbo está de acordo com as prescrições da norma-padrão
formal? Na primeira frase.
______________________________________________________________________________
b) Na sua opinião, qual dos anúncios apresenta uma linguagem mais próxima do leitor? Por quê?
______________________________________________________________________________

CARTA DE AMOR








07) No texto, a regência verbal está empregada de maneira incorreta em 4 frases. Leia-o e corrija o
que for necessário, reestruturando as frases, de modo que a regência encontre-se corretamente
inserida.
_______________________________________________________ _______________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Leia a tira abaixo.

Joana Aspirou o ar puro da manhã. Esta era a vida que aspirava... Simpatiza-se com
Lucio, seu namorado. Joana namorava com Lúcio há anos e vivia muito feliz. Assiste na
sua vida esse direito.
Lúcio queria se casar, mas esta decisão implicaria sérias consequências. Por isso,
mesmo desobedecendo seus pais, fugiu com Lucio para outro país. Deixou apenas uma
carta. Uma carta de amor...

151


08) No 2º e no 3º quadrinhos da tira, a regência do verbo lembrar está em desacordo com a
variedade padrão. Reescreva as frases em que isso ocorre, empregando, de acordo com as regras
gramaticais. “Eles nunca se lembram... Lembro-me do dia da nossa primeira briga.”
______________________________________________________________________________

09) No texto publicitário ao lado há um erro de regência
verbal. Identifique-o e faca a correção.
__________________________________________
Obedeça à sua sede.
10) Em sua opiniao, o erro impediu o entendimento dos
leitores? Justifique.
___________________________________________
___________________________________________







11) No último quadrinho há um erro de regência. Identifique-o e faça a devida correção.
______________________________________________________________________________
Vai assistir ao jogo na sala.







Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
TEXTO I
AULA 49

152

Segunda maior produtora mundial de embalagem longa vida, a SIG Combibloc, principal
divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa,
responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país
há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos
negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente
concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os
oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado
Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil.
(Denise Brito, na Exame, dez./99)
01) Segundo o texto, a SIG Combiobloc: Justifique porque as demais estão erradas.
a) produz mais embalagem que a Tetrapak.
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.
c) detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.
TEXTO II
Poder econômico do Brasil assusta o mundo do futebol
Inundado por investimentos, patrocínios e empréstimos de bancos, o futebol brasileiro vive um
momento de crescimento financeiro que começa a mudar o mapa do esporte no mundo. Um
panorama do futebol nacional mostra que, em vários aspectos, clubes começam a ter receitas
parecidas com as dos grandes times europeus. Entre os cartolas de tradicionais equipes da Europa,
a constatação é de que está cada vez mais caro tirar um jovem do Brasil. Para especialistas, fica
uma questão: até que ponto essa exuberância econômica no Brasil é sustentável ou é apenas mais
uma bolha?
Ainda nenhum clube brasileiro se aproxima dos times com maior rendo do mundo, com o Real
Madrid e o Manchester United, todavia o que impressiona é a rápida expansão. Atualmente, as
maiores receitas no Brasil são as do Corinthias e do Inter-RS.
A explosão do valor dos contratos de tevê também, injetou milhões no futebol e, com o novo
acordo, o Campeonato Brasileiro finalmente se aproxima das maiores ligas do mundo. O Corinthias
também terminará 2011 como o clube mais valioso do país, mas o time que mais cresceu foi o do
Santos. Essa expansão já tem sido suficiente para começar a mudar a lógica das transferências de
jogadores. “Hoje, o jogador que vai para a Europa sai em busca de uma opção profissional, não por
dinheiro”, afirmou Marcos Motta, em Zurique durante reunião fechada da elite da indústria do futebol
mundial.
O tendão de Aquiles do futebol brasileiro, porém, são as dívidas que assolam vários clubes,
mesmo entre aqueles que têm feito contratações milionárias. Por isso, analistas estrangeiros alertam
que o risco é de que uma bolha esteja sendo formada, como ocorreu com vários clubes espanhóis,
que por mais de uma década gastaram além do que podiam e agora estão quebrados.
(Charles, Jamil. Estadão Notícias)

153

02) (VUNESP) Coloque o número da linha em que você se baseou para responder à pergunta
seguinte. De acordo com o texto, é possível afirmar que:
a) O futebol brasileiro vive um momento de crescimento e já é o mais valorizado do mundo.
b) Os jogadores brasileiros têm a opção de permanecer no Brasil com bons salários.
c) Para os clubes europeus os jogadores brasileiros estão mais baratos do que no passado.
d) O Santos é, indubitavelmente, o time que mais cresceu e o mais velho do Brasil.
e) Os jogadores brasileiros que vão para a Europa o fazem por melhores pagamentos.

03) Segundo analistas estrangeiros: Coloque o número da linha em que você se baseou para
responder à pergunta seguinte:
a) O futebol brasileiro corre risco de ficar sem jogadores.
b) Os times brasileiros já apresentam as mesmas dívidas de Real Madrid e Manchester.
c) Todos os times brasileiros estão endividados como os times espanhóis.
d) Os times brasileiros não apresentam nenhuma comparação com times espanhóis.
e) Os times brasileiros podem estar gastando além de sua capacidade e vir a falir.

04) Na expressão: “A explosão do valor dos contratos de tevê...” o termo em destaque pode ser
substituído, sem alteração de sentido, por:
a) Anulação
b) Destruição
c) Supressão
d) Ampliação
e) Diminuição

05) A expressão tendão de Aquiles, mencionada em relação ao futebol brasileiro, significa:
a) Vantagem b) Força
c) Eficácia d) Fraqueza

06) No trecho “Para especialistas, fica uma questão: até que ponto essa exuberância econômica
no Brasil é sustentável ou é apenas mais uma bolha”? O termo em destaque tem como
antônimo:
a) Fortuna
b) Opulência
c) Riqueza
d) Escassez
e) Abundância

07) O termo em destaque no trecho – Entre os cartolas de tradicionais equipes da Europa, a
constatação é de que está cada vez mais caro tirar um jovem do Brasil – refere-se aos:
a) Dirigentes
b) Jogadores
c) Torcedores
d) Uniformes
e) Treinadores
TEXTO III

154


08) Acerca da mensagem apresentada nos quadrinhos, é correto afirmar que:
(A) a menina é avessa à liberdade de imprensa por esta permitir a publicação de receitas que ela
considera deliciosas.
(B) a liberdade de imprensa prejudica o direito das crianças no que diz respeito à alimentação
saudável.
(C) a receita é recortada do jornal como forma de censura e protesto.
(D) a mãe apoia a supressão da liberdade de imprensa por concordar com a filha.
(E) a liberdade de imprensa nem sempre agrada a todos.

TEXTO IV
Grupo Mabel é comprado pela americana PepsiCo
A PepsiCo anunciou ontem a compra do Grupo Mabel, fabricante brasileira de biscoitos e salgadinhos.
O negócio está sujeito à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O Brasil
é o segundo maior produtor de biscoitos e bolachas do mundo. A Mabel é dona das marcas Mabel,
Elbi’s, Kelly e Skiny.
09) Segundo o texto, é possível afirmar que
a) a Mabel, segunda maior produtora de biscoitos e bolachas do mundo, anunciou a compra da
PepsiCo.
b) o Grupo Mabel, proprietário de várias marcas do ramo alimentício, é o segundo maior produtor de
biscoitos do mundo.
c) o negócio realizado entre a PepsiCo e a Mabel foi rejeitado pelo Conselho Administrativo de
Defesa Econômica.
d) as marcas Elbi’s, Kelly, Skiny e PepsiCo pertencem ao Grupo Mabel, fabricante de biscoitos e
salgadinhos.
e) a americana PepsiCo adquiriu a brasileira Mabel, mas a transação ainda depende de aceitação
do Cade.

10) Outro título para a notícia, sem que houvesse alteração de sentido e tempo, seria:

(A) Grupo Mabel é vendido pela americana PepsiCo.

155

(B) Americana PepsiCo compraria Grupo Mabel.
(C) Grupo Mabel é vendido à americana PepsiCo.
(D) Americana PepsiCo comprava Grupo Mabel.
(E) Americana PepsiCo é vendida ao Grupo Mabel.







Habilidades trabalhadas: (EF89LP03-A) (EF89LP03-B) (EF69LP16-B)











Muitas vezes, há uma confusão entre os gêneros resumo e resenha, no diagrama abaixo é possível
distingui-los de forma clara.







AULA 50
A resenha crítica é texto que avalia uma manifestação cultural, filme, peça de teatro,
show, exposição, com o objetivo de orientar o leitor. Sua função social é comentar e
avaliar obras e espetáculos para que o leitor possa ter informações e avaliações. O
gênero circula em diferentes veículos de comunicação como jornais, revistas, blogs,
vlogs e, a depender desse veículo, pode estar voltada a diferentes públicos. Ao explorar
tal gênero na escola, espera-se desenvolver a capacidade argumentativa do estudante
com foco na exposição de suas apreciações e posicionamentos diante desses textos.

GÊNERO TEXTUAL: RESENHA CRÍTICA
É importante informar que há também a resenha descritiva, nela o autor da resenha
apenas descreve e correlaciona informações acerca do tema, filme ou livro
resenhado. Não há espaço para a opinião do autor nesse texto, sendo, portanto, uma
composição informativa.

156


Passo a passo para fazer uma resenha
Para produzir uma boa resenha, é muito importante:
➢ Ler com muita calma e atenção o texto que será resenhado. De preferência, faça duas ou três
leituras prévias.
➢ Fazer anotações no texto original durante os processos de leitura.
➢ Resumir de modo claro, objetivo e conciso todas as informações importantes do texto. Dos
resumos, costumam-se excluir exemplos ou repetições de conceitos.
➢ Construir apontamentos segundo o tipo de resenha que será produzida – descritiva ou
opinativa – e acrescentar tais apontamentos junto aos resumos já produzidos.
➢ Emitir um julgamento de verdade, no caso da resenha descritiva ou de valor, na resenha
crítica. Nesta última, a fundamentação também é necessária;
➢ Revisar o texto final da resenha, verificando se, de fato, todas as informações importantes
foram resumidas, e se os apontamentos feitos estão de acordo com as suas expectativas.
Alguns elementos devem conter em sua resenha:
O título da obra analisada
A referência bibliográfica da obra: Autor (es), título, subtítulo, local da edição, editora e data.
Apresentação do autor: Quem? Nome e informações mais importantes sobre o autor.
O resumo ou síntese da obra: Elabore um resumo do filme, apresentando os personagens, o
problema, o desfecho, as informações mais relevantes sobre a obra.
Perspectiva teórica da obra: Diretor, quando foi publicada, do que trata, possui alguma
característica especial?
Reflexões críticas da obra: Dê sua opinião a respeito do que você observou no filme, citando:
➢ Pontos positivos e negativos;
➢ Destaques;
➢ Momentos mais interessantes;
➢ Atuação dos atores;
➢ Características do cenário, do figurino etc.;
➢ Cite alguma curiosidade a respeito do filme ou dos seus bastidores que você tenha
descoberto na sua pesquisa.


Observe a seguir um exemplo representativo de uma resenha crítica:

1. O TÍTULO
RESENHA DO FILME “OS MISERÁVEIS”
Gabriela Galdino da Costa*

2. REFERÊNCIA DA OBRA EM ANÁLISE
OS MISERÁVEIS. Roteiro de Victor Hugo adaptado por Rafael Yglesias, direção de Bille
August, produção de James Gorman e Sarah Radclyff. EUA: 1998. 1 DVD (131 min); Filme-vídeo;
NTSC,
son., color., Legendado. Port.

3. APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Nascido em 1802, o francês Victor-Marie Hugo foi um ativo defensor dos direitos humanos na
França. Sua infância passou-se em meio a importantes eventos históricos, entre eles, a ascensão do

157

império napoleônico, de maneira que a divergência das forças políticas que lutavam pela supremacia
francesa era refletida na oposição de ideais políticos e religiosos de sua própria família. O pai,
oficial de posição respeitada no exército de Napoleão, mostrava-se ferrenho defensor do imperador,
por outro lado, a mãe era uma católica radical, defensora da Casa Real. As primeiras obras do autor
emitem uma devoção ao rei e à fé. Somente após os eventos que culminaram na Revolução de 1848,
ele passou a questionar sua educação católica e monarquista, dedicando -se a exaltar o
republicanismo e o livre pensamento.

3. BREVE SÍNTESE DA OBRA
Segundo a versão de 1998, ao cumprir 19 anos de
trabalhos forçados nas galés por ter furtado comida, Jean
Valjean (Liam Neeson) sai da prisão levando consigo um
novo documento de identificação. Este carregava, na cor e na
mensagem escrita, a notável intenção de mostrar para a
sociedade que ali havia um homem temível. Em busca de
abrigo e comida, o protagonista é ajudado por um bispo que
lhe dá alimento e o recebe em sua própria residência.
Contudo, externando rancor e ódio da lei, da sociedade, do
sistema e, por conseguinte, da humanidade, Valjean leva a
prataria da casa e agride seu protetor. Capturado pela polícia,
alega ter sido presenteado pelo bispo, que,
inesperadamente, confirma a falsa história. A benfeitoria do
clérigo é vista como uma nova oportunidade para o galé, que
volta a crer na bondade humana e promete “tornar-se um
novo homem”.
Anos depois, sob nova identidade, torna-se dono de
uma fábrica de tecidos e prefeito, assim, sua vida segue pacata, até que o inspetor Javert (Geoffrey
Rush) – antigo guarda da prisão, seguidor obsessivo e inflexível da lei – suspeita que o prefeito seja,
na verdade, um ex-prisioneiro. Surge, então, a personagem Fantine (Uma Thurman), uma das
empregadas da fábrica de Valjean, que, após perder o emprego e tendo que manter uma filha, cuidada
à distância por terceiros, passa a se prostituir e acaba sendo presa. Valendo-se da lei que lhe garante
autoridade, Jean a liberta e a acolhe em sua casa.
Adiante, a fim de livrar um acusado que seria preso em seu lugar, Jean Valjean, sente-se
obrigado a revelar sua identidade, feito isso, Javert passa a persegui-lo incansavelmente. Nesse meio
tempo, Fantine morre, e sua filha, Cosette (Claire Danes), é resgatada e cuidada por Valjean, que foge
e esconde-se de seu algoz durante anos.
Ao longo da obra, Valjean tem mais de uma oportunidade de matar o inspetor e não o faz, por
fim, o próprio Javert comete suicídio, tomado por uma confusão mental, visto que, embora acreditasse
intimamente que o ex-prisioneiro merecesse a liberdade, sentia-se na obrigação de cumprir a lei a
qualquer custo.

5. PESPECTIVA TEÓRICA DA OBRA
No final do século XVIII a França iniciou um processo de transformação que modelou as
estruturas das modernas sociedades mundiais. A revolução Francesa e as de 1830 e 1848, em Paris,
apresentaram novas ideologias que se expandiram por diversas nacionalidades e contribuíram para
que estas conquistassem suas independências e derrubassem regimes políticos já desgastados,
substituindo-os por outros mais justos, voltados para a liberdade de suas populações. Os poetas e

158

romancistas que retrataram essa época são igualmente lembrados mundialmente – é o caso de
Chateaubriand e Victor Hugo.
Contudo, a sociedade francesa enfrentou diversas dificuldades econômicas e calamidades: a
instabilidade política, unida à “má industrialização”, disseminou o sofrimento da população, provocado
pela fome, miséria, alto índice de criminalidade, desemprego, prostituição, crise econômica e social.
Devido a isso, eclodiram diversas revoltas civis, que mobilizavam uma grande quantidade de pessoas,
independente de classe social.
Sendo assim, “Os Miseráveis” aborda criticamente o sofrimento de boa parte da população
francesa, ao longo do século XIX, exibindo a miséria e os antagonismos políticos do período. Insere o
sofrimento e os preconceitos, pelos quais passavam os que eram excluídos socialmente, em um
contexto de revoluções civis que repercutiam em todos os aspectos da sociedade.
6. REFLEXÕES CRÍTICAS

[...]Acerca dos personagens do filme, entende-se que os protagonistas se enquadram todos
como vítimas, daí o título autoexplicativo da obra, que apresenta várias faces da miséria humana, seja
a miséria propriamente dita, referente à pobreza (miséria material), seja a miséria de valores sociais
e de humanidade (miséria espiritual). Valjean, Fantine e Cosette surgem como vítimas de uma
sociedade atroz, da desigualdade e do sistema opressor. Já o policial Javert, sob a égide inexorável
de seus princípios, figura como vítima da limitação a ideais que o prendem ao cumprimento da lei,
ainda que esta se mostre contrária ao seu senso de justiça – justamente por isso, sufocado pelas
consequências emocionais de seus atos, comete suicídio.
A história do filme possui aspectos atemporais, despertando questões a respeito do sistema
penal aplicado, hoje, no Brasil, por exemplo. Na época em que se passa a obra, o réu não era sujeito,
mas objeto da ação, tanto que o prisioneiro recebia um número de identificação para substituir o seu
nome. O objetivo era anular a identidade do homem, enquanto cumpria pena, e sua dignidade, quando
voltava a ser “livre”.
Além do mais, não havia preocupação, nem por parte do sistema prisional, nem por interesse
público, em reinserir o preso na sociedade. Pelo contrário: ao sair da prisão, adquiria um documento
informando que se tratava de um homem perigoso, logo, dificilmente conseguiria emprego e se
conseguisse, receberia menos do que os demais, por ser um ex-condenado. Deixar a prisão
significava receber “libertação”, mas não a restituição da “liberdade”, visto que se continuava
prisioneiro da mácula da condenação.
No filme, nota-se ainda que o protagonista desenvolve, durante o tempo em que ficou preso,
uma personalidade agressiva, fundamentada no rancor, no ódio à lei e à sociedade e na descrença
em existência de bondade humana.
Dessa forma, após 19 anos de prisão, o inofensivo jovem, preso por furtar pães, tornara-se, de
fato, um homem temível. [...]
[...] Em “Os Miseráveis”, a boa ação do bispo provoca em Jean um processo de reumanização”,
deixando clara a ideia de que o homem pode mostrar-se bom e virtuoso, quando a sociedade deixa
de lhe vedar oportunidades.
Diante do exposto, as condições sociais presentes no filme assemelham-se muito às
encontradas, hoje, no Brasil. De fato, eram outros tempos, mas o desequilíbrio ainda segue o mesmo.
Retornando à questão sobre “quem são os presos brasileiros?”, notavelmente, os presídios nacionais
são lotados, em sua maioria, por jovens negros, pobres e semialfabetizados – muitos dos quais são
mantidos presos por meses, e até anos, devido a crimes pouco ofensivos, alguns, inclusive, por furto
famélico, à semelhança do caso de Valjean. A lógica é a mesma da França de XIX: esconder o lado
mais desprezível e egoísta da sociedade, por meio da exclusão irresponsável de seus mais
famigerados “miseráveis”.
Disponível em:
https://www.google.com/search?q=resenha+cr%C3%ADtica+do+filme+os+miser%C3%A1veis&oq=RESENHA+CR%C3
%8DTICA+&aqs=chrom

159



1. Explique, com suas próprias palavras, o que você entendeu sobre resenha crítica.
__________________________________________________________________________
2. Em se tratando de termos estruturais de uma resenha crítica, mesmo sabendo que o gênero
possui uma estrutura livre, faz-se necessário o destaque de alguns elementos, quais?
__________________________________________________________________________
Introdução, Análise dos elementos da obra, Argumentação e avaliação, conclusão.

4. Qual é o objetivo e função social da resenha crítica? A resenha crítica tem como objetivo
informar, orientar, gerar discussão e reflexão, além de contribuir para a apreciação e a
compreensão da cultura em uma sociedade. Ela desempenha um papel importante na
formação de opiniões e na divulgação de obras, ajudando a conectar criadores e públicos.
_________________________________________________________________________

5. Diferencie resenha crítica de resenha descritiva.
__________________________________________________________________________
A resenha descritiva se concentra principalmente na apresentação objetiva dos elementos da
obra, a resenha crítica vai além, oferecendo uma análise e uma avaliação pessoal sobre a
qualidade e o significado da obra.

5. Sobre a resenha crítica é incorreto afirmar que:
a) ( ) é texto que avalia uma manifestação cultural, filme, peça de teatro, show, exposição, com o
objetivo de orientar o leitor.
b) ( ) a função social desse texto é comentar e avaliar obras e espetáculos para que o leitor
possa ter informações e avaliações.
c) ( ) o gênero circula em diferentes veículos de comunicação tais como jornais, revistas, blogs,
vlogs e pode estar voltada a diferentes públicos.
d) ( ) ao explorar tal gênero na escola, inibe-se a capacidade argumentativa do estudante, bem
como de apreciações e posicionamentos diante desses textos.

6. Quanto às reflexões críticas apresentadas sobre o filme Os miseráveis, marque a única opção
que não é verdadeira.
a) ( ) Jean Valjean, Fantine e Cosette surgem como vítimas de uma sociedade atroz, da
desigualdade e do sistema opressor.
b) ( ) Acerca dos personagens do filme, entende-se que os protagonistas enquadram-se todos
como vítimas, daí o título autoexplicativo da obra.
c) ( ) As condições sociais presentes no filme em nada se assemelham às encontradas, hoje, no
Brasil.
d) ( ) A boa ação do bispo provoca em Jean um processo de “reumanização”, deixando clara a
ideia de que o homem pode mostrar-se bom e virtuoso, quando a sociedade deixa de lhe vedar
oportunidades.

7. No que diz respeito ao filme Os miseráveis, julgue os itens como corretos (C) ou errados (E).

160

a) ( ) Segundo a versão de 1998, ao cumprir 19 anos de trabalhos forçados nas galés por ter
furtado comida, Jean Valjean (Liam Neeson) sai da prisão levando consigo um novo documento de
identificação que o caracteriza como um homem completamente livre.
b) ( ) A benfeitoria do clérigo é vista como uma nova oportunidade para Jean Valjean (Liam
Neeson), que volta a crer na bondade humana e promete “tornar-se um novo homem”.
c) ( ) A sociedade francesa enfrentou diversas dificuldades econômicas e calamidades: a
instabilidade política, unida à “má industrialização”, a fome, a miséria, o alto índice de
criminalidade, o desemprego, a prostituição, a crise econômica e social, porém nenhum desses
problemas sociais são discutidos no filme.
d) ( ) “Os Miseráveis” aborda criticamente o sofrimento de boa parte da população francesa, ao
longo do século XIX, exibindo a miséria e os antagonismos políticos do período.














AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: ______________________________ SÉRIE: _____ DATA: ___/___/___

Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

TEXTO II

ATÉ QUE PONTO INCENTIVAR A VAIDADE INFANTIL?
Não tem jeito: toda mãe adora ver seu filho com uma roupinha nova ou com um penteado que
arranca elogios por onde passa! Com a criança não é diferente. Que menina nunca sentiu vontade de
colocar o salto e a maquiagem da mãe ou se vestir como uma estrela mirim? Tudo isso é bastante
normal, mas até que ponto a vaidade infantil é saudável? Vale a pena incentivar?
Segundo a psicóloga Mônica Dib, as crianças estão sendo mais expostas ao consumo, tanto
de brinquedos, como de roupas e acessórios. “A tendência é que as crianças queiram comprar mais.
Às vezes, este impulso não está ligado à vaidade, mas sim à competição com as amigas que já têm
uma saia com renda, por exemplo, e elas não têm“, explica.
A psicóloga orienta ainda que os pais fiquem atentos à maneira como isso acontece. “Se
pensarmos na vaidade como uma forma carinhosa com que a criança se olha, se cuida e se gosta,
acho positivo. Mas os exageros, em qualquer comportamento, são sempre prejudiciais. Os pais devem
estar atentos à forma como a criança se vê. Muitas vezes crianças com baixa autoestima querem
comprar muitas roupas, bijuterias, maquiagens, como uma forma de compensar algo que elas acham
que não têm. Em outros casos, os pais compram roupas em excesso ou diferentes do que a criança
gosta ou está acostumada a usar, só para que seus filhos fiquem na moda”, argumenta a especialista.
Respeitar a vontade da criança é fundamental. “É importante que as crianças sejam respeitadas
na maneira como desejam se vestir. Os pais podem sair com as crianças e ir às lojas onde elas possam
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE RESENHA CRÍTICA

Escreva uma RESENHA CRÍTICA sobre algum filme que você já assistiu e achou
interessante. Se puder, assista-o novamente prestando atenção na história, nos
personagens, cenário, costumes, efeitos espaciais, tempo e etc.
Siga as orientações apresentadas anteriormente e os seis elementos estruturais de
uma resenha crítica, apresentados nos textos.

AULA 51

161

experimentar roupas diversas, para conseguirem descobrir aos poucos qual é a melhor “moda” para
cada uma, que não é necessariamente a moda que está nas revistas ou nas lojas”, completa.
Disponível em: http://babies.constancezahn.com/ate-que-ponto-incentivar-vaidade-infantil/.

QUESTÃO 01. O objetivo básico do texto acima é
A) alertar os pais sobre os perigos, em geral, da vaidade na infância.
B) criticar os pais que estimulam a vaidade infantil.
C) orientar, principalmente os pais, quanto a como agir diante da questão da vaidade infantil.
D) descrever situações em que a vaidade infantil é prejudicial.

QUESTÃO 02. Segundo o autor do texto, é CORRETO afirmar que
A) a vaidade na infância, às vezes, é saudável.
B) a vaidade na infância nunca é prejudicial
C) a vaidade na infância deve ser estimulada sempre.
D) a vaidade na infância sempre é benéfica.


QUESTÃO 03. Cartum é uma espécie de anedota visual que geralmente ironiza e critica situações
cotidianas. Esse texto apresenta uma crítica à (ao)

A) uso das redes sociais para a divulgação de catástrofes.
B) circulação digital excessiva de autorretratos.
C) acesso indiscriminado às redes sociais.
D) divulgação de imagens que estimulam a violência.

TEXTO II
VISITA

Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um
inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os
córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha
mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas.
Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro.
Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua
cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel.
É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca
molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem,
contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a
redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse
bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los
voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em
formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco
esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma
estranha mensagem da natureza a este desertor?

162

Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o
coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.”
Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem
saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e
voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar
mais dele.

(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler)

Questão 04 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem:
a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.

Questão 05 - O homem interessou-se pelo inseto porque
a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.

Questão 06 - A mudança na rotina do homem deu-se
a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.

Questão 07 - Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de
a) maldade b) crueldade c) desprezo d) afeição

Questão 08 - A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
a) curiosidade científica. b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma doença. d) lembranças da infância.

Questão 09 - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a questão central é:
a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.
b) a saudade dos amigos de infância
c) a vida pacifica da grande cidade.
d) a preocupação com a proteção aos animais.
TEXTO III
Café faz bem
A cafeína é um composto químico de fórmula C8H10N4O2, encontrado em certas plantas e usado
para o consumo em bebidas, na forma de infusão, como estimulante. Uma xícara média de café
contém, em média, cem miligramas de cafeína. Sua rápida ação estimulante faz dela
poderoso antídoto à depressão respiratória, em consequência de intoxicação por drogas como
morfina e barbitúricos.
www.google.com.br/anounce.cafeina

QUESTÃO 10 - No desenvolvimento desse texto, em relação ao café, o autor:
A) define a sua substância química.

163

B) indica as formas variadas de tomá-lo.
C) mostra os males decorrentes de seu uso.
D) sugere a diminuição de seu consumo.

QUESTÃO 11. Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta
Prefiro tênis ________ futebol.
a) do que b) a
c) à d) de que
QUESTÃO 12. Marque a opção em que a regência verbal está correta.
a) Eu e meus primos fomos ao cinema assistir um filme de aventura ontem.
b) O médico assistiu ao paciente durante o tratamento.
c) Perdoe aos seus inimigos, isso é um mandamento bíblico.
d) Obedeça os seus pais sempre.







Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

Leia o artigo de opinião abaixo e resolva às questões propostas.

UM PAÍS DE JOVENS, NÃO DE DELINQUENTES



De Sousa, José Eudazio, 2017
Professor F. Maurício Araújo

Recentemente os noticiários da televisão divulgaram o caso de um
jovem de 16 anos que matou um homem na rua durante um assalto a
mão armada, embora a vítima não ter reagido, o adolescente atirou e
matou o rapaz, o criminoso chegou a ser preso, mas foi solto dias depois por não ter 18 anos. Isso é
algo revoltante e injusto. Casos como esses merecem uma punição mais severa.
Atualmente em nosso país, os menores-infratores quando praticam delitos na sociedade são
levados para um reformatório para que paguem suas penas, sendo submetidos a uma série de regras
para que ao final sejam devolvidos à sociedade. Esse tipo de recuperação muitas vezes não funciona,
pois poucos dias estão soltos, sem nenhuma recuperação e já vão para as ruas cometerem outros
delitos. Esses adolescentes infratores deveriam passar o total de anos igualmente a uma pena de um
adulto condenado, pois já que podem exercer o direito de votar, podem arcar com suas consequências
e responder por seus atos.
AULA 52

164

Como os adolescentes infratores sabem que não serão punidos, a pratica de crimes só
aumenta cada vez mais. Esses delinquentes se acham protegidos por uma legislação frágil e
ultrapassada. Os próprios infratores sabem que a lei deveria ser mais rígida, pois acreditam que
quando não há limites, vira libertinagem.
Uma forma de solucionar esse problema seria a aprovação da redução da maioridade penal
de 18 para 14 anos, fazendo com que haja uma diminuição desses crimes praticados por jovens na
sociedade brasileira. Além da redução da maioridade penal, é necessária a criação de políticas
públicas que oportunizem aos jovens o primeiro emprego e o engajamento em atividades culturais ou
esportivas.
A população estando de acordo com a aprovação desta redução, veria no cotidiano as
mudanças e os resultados de um país com menos jovens criminosos e mais estudantes em escolas e
universidades, mudando o rumo desse país.



1) Qual o assunto tratado no artigo de opinião?
______________________________________ _______________________________________

2) Na frase: “Isso é algo revoltante e injusto.” A palavra em destaque refere-se a
a) “...um jovem de 16 anos que matou um homem na rua durante um assalto...”
b) “Recentemente os noticiários da televisão divulgaram o caso...”
c) “... o adolescente atirou e matou o rapaz...”
d) “... mas foi solto dias depois por não ter 18 anos...”

3) Assinale a frase que revela uma opinião:
a) “...o criminoso chegou a ser preso, mas foi solto dias depois por não ter 18 anos.”
b) “Isso é algo revoltante e injusto.”
c) “...a prática de crimes só aumenta cada vez mais.”
d) “...são levados para um reformatório para que pague suas penas...”

4) A tese defendida pelo autor do texto é
a) a revolta da sociedade depois da divulgação do caso de um jovem que matou um homem durante
um assalto.
b) a revolta que se estabeleceu depois da morte do homem pelo adolescente.
c) que adolescentes que comentem crimes devem ser punidos com mais rigor.
d) que adolescentes devem ser levados para um reformatório depois de serem presos.


5) A finalidade do texto é
a) informar as pessoas sobre as infrações cometidas pelos adolescentes.
b) defender um ponto de vista sobre um tema polêmico.
c) noticiar um fato cometido por um adolescente.
d) apresentar dados históricos da violência no Brasil.

165

6) Qual o argumento que o autor do texto utilizou para convencer o leitor sobre a importância de os
adolescentes infratores responderem a mesma pena de um adulto condenado?
______________________________________ ___________________________________

7) Na frase: “Esses delinquentes se acham protegidos por uma legislação frágil e ultrapassada.” As
palavras em destaques poderiam ser substituídas, respectivamente, sem alteração de sentido por
a) completa e velha.
b) delicada e superada.
c) vulnerável e afetuosa.
d) fraca e antiga.

8) Que fato desencadeou a discussão do tema no texto?
_________________________________________________________________ __________

9) Na frase: “Os próprios infratores sabem que a lei deveria ser mais rígida, pois acreditam que
quando não há limites, vira libertinagem.” A palavra em destaque introduz uma
a) explicação. b) oposição.
c) conclusão. d) adição.

10) Na frase: “Além da redução da maioridade penal, é necessária a criação de políticas públicas que
oportunizem aos jovens o primeiro emprego e o engajamento em atividades culturais ou esportivas.”
A palavra em destaque foi utilizada para:

a) explicar a informação anterior.
b) se opor a informação anterior.
c) acrescentar uma nova informação.
d) concluir uma informação já apresentada.

11) Para o autor, a incorporação de uma nova legislação mais punitiva se deve
a) ao fato da sociedade exigir mais segurança.
b) ao fato do aumento dos crimes cometidos pelos adolescentes.
c) ao fato da vítima não ter reagido.
d) ao alto índice da população brasileira aceitar a redução da maioridade penal.

12) Qual a proposta de solução apresentada pelo autor para resolver o problema?
___________________________________________________________________ __________

GABARITO
1ª) A redução da maioridade penal. / 2ª) D / 3ª) B / 4ª) C / 5ª) B / 6ª) "... já que podem exercer o direito
de votar, podem arcar com suas consequências e responder por seus atos." / 7ª) D / 8ª) "... o caso de
um jovem de 16 anos que matou um homem na rua durante um assalto a mão armada, embora a
vítima não ter reagido..." / 9ª) A / 10ª) C / 11ª) B / 12ª) A aprovação da redução da maioridade penal
de 18 para 14 anos e a criação de políticas públicas que oportunizem aos jovens o primeiro emprego
e o engajamento em atividades culturais ou esportivas.

166








Habilidade trabalhada: (EF67LP32)

São chamadas de homônimas homófonas as palavras que têm mesmo som, mas grafia e
significados diferentes.



01) Associe os números entre parênteses às imagens. Pense no significado de cada palavra para
fazer a associação correta.

1 ) acender ( 2 ) ascender ( 3 ) cela ( 4 ) sela ( 5 ) cozer
( 6 ) coser ( 7 ) calda ( 8 ) cauda ( 9 ) sexto (10 ) cesto


( ) ( )


( ) ( )

AULA 53
HOMÔNIMOS HOMÓFONOS
EXERCITANDO

167


( ) ( )



( ) ( ) ( ) ( )

GABARITO QUESTÃO Nº 01: 4 -7 – 6 – 2 – 8 – 9 – 1 – 10 – 3 - 5
02) Leia os excertos a seguir, retirados de textos diversos, e depois responda às questões referentes
a eles.

I. Bancos lideram lucro entre empresas de capital aberto na América Latina
“Das 30 que mais lucraram em 2014, dez são bancos, mostra Economatica. Itaú e
Bradesco lideraram ganhos, com US$ 7,6 bilhões e US$ 5,6 bilhões.”
Do G1, em São Paulo. [...].

II. Criança esquecida no carro: tecnologia promete evitar o problema Produto acoplado ao
cinto da cadeirinha envia sinais ao smartphone dos pais. “[...] Além de prestar atenção,
conversar com o pequeno e deixar seus itens pessoais no banco de trás, para ser
obrigado a olhar antes de deixar o veículo, os pais agora podem contar com a tecnologia
para evitar que casos assim aconteçam. A Intel, gigante do setor de tecnologia, criou o
Smart Clip. [...]”
(Disponível em: Criança esquecida no carro: tecnologia promete evitar o problema - Revista Crescer | Segurança
(globo.com)

A) Uma mesma palavra, considerada homônima, foi utilizada nos dois primeiros excertos
apresentados. Que palavra é essa? “Banco” é a palavra homônima utilizada nessas duas notícias.
B) Qual é o significado de tal palavra em cada um dos excertos (I e II)? No primeiro excerto I,
“banco” refere-se às instituições financeiras; no segundo excerto II, “banco” significa assento, neste
caso, local para se sentar em um carro.

03) Leia os excertos abaixo e responda:

III. “Meu gosto é muito simples. Gosto do melhor de tudo.” (Oscar Wilde)
IV. “A cidade me força a olhar para a frente”
V. “Por isso uma força me leva a cantar Por isso essa força estranha no

168


C) No excerto III, “Meu gosto é muito simples. Gosto do melhor de tudo.”, as palavras
destacadas são consideradas homônimas. Por quê? Gosto/gosto são homônimos porque
apresentam a mesma grafia, mas sons diferentes. Além disso, a primeira pertence à classe
dos substantivos e a segunda, à classe dos verbos.
D) Nos excertos IV e V, uma palavra homônima homógrafa foi utilizada, ou seja, o termo “força”.
Por que esse termo é considerado homônimo homógrafo? E a que classe de palavras esse
termo pertence, em cada um dos excertos? Os termos força/força, utilizados nos excertos IV e V,
são considerados homônimos homógrafos, porque apresentam grafia igual, mas sons diferentes. No
excerto IV, “força” é verbo e, no excerto V, é substantivo


Temos também as palavras homógrafas.
Homógrafos: apresentam mesma grafia e som diferente.



04. Leia a tirinha e responda:

a) Quais sentidos são atribuídos ao verbo da expressão “vendo o pôr do sol” pelos personagens
da tirinha?
Vendo do verbo vender, e vendo no sentido de apreciar, ver.
b) Por que, provavelmente, o garotinho usa uma placa para destacar sua ação?
_____________________________________________________________________________
c) Considerando as semelhanças ortográficas e sonoras, classifique a palavra “vendo” em parônimo
ou homônimo. Homônimo, já que o som e grafia são iguais.
_____________________________________________________________________________
05) Identifique quais recursos estudados estão sendo utilizados nas tirinhas abaixo e explique os
efeitos de sentidos ocasionado por eles.

169



a) Quais sentidos são atribuídos a palavra “paciente” pelos personagens da tirinha? Sentido 1: aquele
que espera intervenção de profissionais de saúde. Sentido 2: que tem paciência, calmo.
b) Quais elementos verbais e não verbais permitem atribuir tais sentidos a palavra “paciente”.
Elementos não verbais: a roupa branca do homem, o que indica ser alguém da área da saúde. Elementos
verbais: a frase: “Mas foram duas horas esperando, no calor e sem gibi...”
c) Considerando as semelhanças ortográficas e sonoras, classifique a palavra “paciente”. A palavra é
classificada como homônima homógrafa, pois apresenta mesma grafia e significados diferentes.








Habilidades trabalhadas: (EF67LP32) (EF08LP07)











CRASE
AULA 54
A crase nada mais é do que a fusão de duas vogais – o artigo feminino “a” com a preposição
“a”. Entretanto, o acento poderá ocorrer também quando a preposição “a” preceder os pronomes
iniciados pela letra “a”, como “aquele”, “aquela” ou “aquilo”. A crase é sempre representada por
um acento grave – “à”. Veja exemplo abaixo:

170

CASOS DE CRASE


CRASE OBRIGATÓRIA



CRASE PROIBIDA


O uso facultativo da crase
Existem três casos nos quais o uso da crase será facultativo, ou seja, ficará ao critério do escritor
usá-las ou não.

Antes de pronomes possessivos femininos no singular que NÃO subentendam palavra.
Exemplo: Referiu-se a sua ideia.
Era favorável a nossa atitude.

Depois da preposição até.

171

Exemplo: Chegou até o colégio.

Antes de nomes próprios femininos, quando não houver nem sobrenome nem especificador.
Exemplo: Refiro-me a Maria, uma funcionária da empresa.

Crase e mudança de sentido
Há casos que o emprego do sinal grave implicará mudança de sentido da oração. Isso ocorre porque
o sinal altera as relações sintáticas, de maneira que o objeto direto originário passa desempenhar a
função de objeto indireto ou atuar como um adjunto adverbial de modo. Veja os seguintes exemplos:

Exemplo: Saiu a francesa (sujeito).
Exemplo: (Ele – sujeito desinencial) Saiu (VI) à francesa (adj. adv. de modo).
Exemplo: Assistiu (VTI) à cena (OI). – Sentido de ver.
Exemplo: Assistiu (VTD) a cena (OD). – Sentido de dar existência.

Resumindo...

DICAS PRÁTICAS:
Para saber se ocorre ou não a crase, preste atenção a estas dicas, que podem ajudar na maioria
dos casos.
1. Antes de tudo, é preciso compreender que, muitas vezes:



Numa frase, se pudermos usar apenas para em lugar do a, é porque não ocorre a crase. Se
pudermos usar para a (ou para as), é porque se dá a crase e o acento grave deve ser empregado.
Observe:

172










Habilidades trabalhadas: (EF67LP32) (EF08LP07)


01) Leia as manchetes a seguir e coloque o acento grave onde for necessário.
a) Seleção vai a Inglaterra disputar um amistoso.
b) Campeonato começa a partir de domingo.
c) Conheça um serviço muito útil a população.
d) Comércio fecha hoje as dezoito horas.
e) Estudantes mostram pesquisas a comunidade.
f) Conselhos médicos que nos ajudam a viver melhor.
Gabarito: devem ter acento graves as letras: a, c, d, e

02) Complete as lacunas com a, as, à ou às.
a) Esses atletas se dedicam ______ ginástica olímpica. à
b) Vou viajar _____ Manaus e ____ Recife com meus pais. a - a
c) Ele foi _____lanchonete ____ onze horas. à – às
d) O motorista virou ____ esquerda e dirigiu-se ____ escola. à - à
e) Ele, ____vezes, almoça na casa do irmão. às
f) Hoje ____tarde vamos ____ prefeitura entrevistar o secretário de educação. à - à
g) Vamos mostrar ____ eles o resultado do teste. a
h) Entregue ____enciclopédia ____ bibliotecária. a - à
i) Pedi uma explicação ____ professora. à
j) Ela ofereceu carona ____ colegas. às
k) Devolva ____ caneta ____ menina. a - à
l) Não mostre ____ ninguém ____ mensagem que você recebeu. a – a
m) João não costuma faltar ____ aulas. às

03) Nas frases abaixo, reescreva o trecho destacado, passando as palavras para o feminino e
usando o sinal da crase quando necessário. Veja o exemplo:

a) Explique ao diretor o seu problema. _________________À diretora
AULA 55

173

b) Passe essa mensagem a todos os alunos. _________________A todas as alunas.
c) Diga a ele que nos ajude. _________________a ela
d) Mostre ao padrinho essas fotos da festa. _________________ À madrinha
e) Devolva esse cheque ao funcionário do banco. _________________ À funcionária
f) Ela apresentou o filho ao vizinho. _________________À vizinha
04) Explique a diferença de sentido que há entre as orações de cada item, observando o emprego
ou não da crase.
a) I. O artista pintou a noite.
II. O artista pintou à noite.
A primeira frase indica que o tema da pintura foi a noite. A segunda frase indica o momento em que o artista
pintou (durante a noite).
b) I. O professor passou a tarde na escola.
II. O professor passou à tarde na escola.
A primeira frase indica que o professor ficou na escola durante todo o período da tarde. A segunda frase
indica que o professor deu uma passada na escola no período da tarde.
c) I. Disse aquele menino que estava com muita sede.
II. Disse àquele menino que estava com muita sede.
Na frase I, menino é sujeito; é ele quem está falando. Na frase II, alguém (eu, ele ou ela) diz para um menino
que estava com muita sede.


05) Explique a diferença semântica entre as duas frases acima. Em “À espera do rato”, o gato e o
cachorro estão à espreita, ou seja, esperando o rato sair para devorá-lo. Em “A espera do rato”, o ratinho está
aguardado, ou seja, esperando esses animais saírem para ele poder entrar em sua casinha.

06) Complete as lacunas com aquele, aquela, aqueles, aquelas, àquele, àquela, àqueles ou àquelas.
a) Jamais me referi _______________ fato. Àquele
b) _______________ livros pertencem ao acervo do autor. Aquele
c) Demos flores _______________ senhoras. àquelas
d) Comunique _______________garoto que ele foi o escolhido para o papel de Romeu. àquele
e) Dirija-se _______________ porta e entregue os documentos. àquela
f) Encontramos _______________ crianças pulando o muro da casa. aquelas
g) Dissemos mulher que estávamos de saída. àquela

174


07) Observe os anúncios retirados do Google Imagens. Todos apresentam desvio quanto ao uso do
acento grave, justifique o motivo de cada erro.

Não se usa crase diante de artigo indefinido.

Não se usa crase diante de verbo. Não se usa crase diante de numeral.
Leia a tirinha:

08) Na tirinha, a expressão “às vezes” tem crase porque:
a) é uma locução adverbial de tempo.
b) é uma locução adverbial de lugar.
c) é uma expressão que indica modo.
d) representa um paradoxo.

09) Assinale a alternativa onde o “a” grifado deve receber acento indicativo de crase.
a) A diretora repassou novas orientações a secretária.
b) Vale a pena essa confusão dentro da faculdade?

175

c) Você realmente passou essa informação a alguém?
d) É possível realizarmos um pagamento a prazo?





Habilidades trabalhadas: (EF69LP15) (EF69LP25) (EF89LP27)

PELO FIM DAS GAMBIARRAS


Fazer gambiarras já virou até meme nas redes sociais. Um fiozinho puxado aqui, uma
extensãozinha ali, uma emenda meio ao Deus dará e pronto! Alguém metido a MacGyver consegue
criar um ar-condicionado improvisado usando um ventilador e uma caixa cheia de gelo. Esse tipo de
aparato é um prato cheio para os usuários da web, que costumam decretar: “agora o brasileiro vai ser
estudado pela Nasa!”.
Mas, na prática, a melhor coisa a fazer é rir dessas invencionices e no mesmo instante esquecer
que elas existem. Porque são justamente esses improvisos feitos dentro de casa que podem
comprometer parte ou até a totalidade do sistema elétrico e hidráulico da residência. Em outras
palavras, uma gambiarra feita para economizar alguns trocados pode se transformar num prejuízo de
milhares de reais.
O pior é que algumas delas são praticadas com muito mais frequência do que se imagina. Ou vai
dizer que você não tem nenhuma tomada em casa com um ou mais ‘T’s conectados? Quem faz isso
costuma desconhecer o risco de sobrecarga que a união de equipamentos num mesmo terminal
elétrico pode provocar.
Outro hábito bastante comum é o de deixar fios e extensões simplesmente soltos, formando aqueles
emaranhados geralmente atrás do móvel da TV e do computador. Um pequeno desgaste em um dos
cabos, em contato com outro, pode ser suficiente para queimar os equipamentos ou até mesmo
provocar um incêndio.
Atire a primeira pedra quem também nunca usou um aparelho com o fio esticado, quase no limite
do necessário. Os aventureiros que se arriscam a fazer isso provavelmente não sabem que o mau
contato pode “fritar” a ponta da tomada, levando, assim, igualmente a um risco de incêndio. Como se
pode ver, as gambiarras estão presentes em quase todas as casas. E é aí que mora o maior problema.
Todas essas situações mostram o quanto nos expomos diariamente a situações perigosas, dentro
das nossas próprias casas. São medidas que podem colocar em risco não apenas nossos bens, mas,
principalmente, a estrutura do imóvel e nossas próprias vidas.
O mais adequado é fugir sempre dos improvisos e recorrer a soluções seguras, que obedeçam às
normas de segurança. Além disso, é essencial dispor de um projeto bem elaborado para a rede
elétrica, que leve em conta as características do imóvel e a sua funcionalidade. Quem pode oferecer
isso é um engenheiro especializado, que considera diversos fatores para tornar os pontos bem
distribuídos, sem afetar outros sistemas que também passam por trás da parede. Essas escolhas
interferem diretamente na qualidade da residência, assegurando também mais segurança aos
moradores.
Precisamos também desmitificar a ideia de que gambiarra é algo genuíno do brasileiro, e que o tal
jeitinho, se é que existe, não funciona na construção civil. Quanto maior o nível de exigência da obra,
que deve ser de excelência, menor será o risco de problemas no futuro. E isso, definitivamente, não
tem preço.
AULA 56
INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO DE OPINIÃO

176

João Borges - Engenheiro eletricista, gestor de projetos e sócio da Projelet
Fonte: https://www.hojeemdia.com.br/


1. Qual o tema abordado pelo autor no texto?
____________________________________________________________________________

2. O autor do texto “Pelo fim das gambiarras” é João Borges, um engenheiro eletricista. Ele também
já foi repórter e comentarista de economia da Globo News. Observando essas características do autor,
é possível concluir:

a) que sua formação em engenharia elétrica não possibilita autoridade no assunto, já que qualquer
pessoa poderia escrever esse texto.
b) que a sua formação permite oferecer autoridade no assunto, com isso, seus eleitores ficam menos
resistentes para ler seu artigo.
c) que a credibilidade das informações é garantida apenas pelo site Hoje em Dia, assim, o autor do
texto fica livre de possíveis críticas.
d) que um bom texto não depende da autoridade do autor sobre o assunto, já que os leitores não
observam isso, e sim, se o texto está coerente.

3. Quais os exemplos apresentados pelo autor do texto que esclarecem ao leitor o significado de
gambiarra?
______________________________________________________________________________

4. Para defender seu ponto de vista, o autor usou o argumento que uma gambiarra feita para
economizar alguns trocados pode se transformar num prejuízo de milhares de reais. Nesse caso, para
construir essa argumentação, o autor empregou um argumento
a) histórico.
b) de causa.
c) de autoridade.
d) de exemplificação.

5. Que hábitos muito comuns dos brasileiros, conforme o texto, podem ser responsáveis pela queima
de equipamentos ou incêndios?
______________________________________________________________________ ________

6. O autor empregou expressões bem populares visando dar mais expressividade à linguagem. Agora,
escreva com suas palavras o que as expressões abaixo significam.

a) “ao Deus dará”
_________________________________________________________________ _____________

b) “prato cheio”
______________________________________________________________________________

c) “Atire a primeira pedra”
______________________________________________________________________________

177

7. Assinale o trecho abaixo onde a palavra grifada indica circunstância temporal.
a) “...ou até mesmo provocar um incêndio.”
b) “... mostram o quanto nos expomos diariamente...”
c) “O mais adequado é fugir sempre dos improvisos...”
d) “... pode ser suficiente para queimar os equipamentos...”

8. Indique a que / quem as palavras grifadas estão se referindo.

a) “... que costumam decretar...” (1º parágrafo)
_______________________________________________________________________________

b) “Esse tipo de aparato...” (1º parágrafo)
_______________________________________________________________________________

c) “... que podem comprometer...” (2º parágrafo)
_______________________________________________________________________________

d) “Outro hábito bastante comum...” (4º parágrafo)
_______________________________________________________________________________

e) “... o quanto nos expomos diariamente...” (6º parágrafo)
_______________________________________________________________________________

f) “E isso, definitivamente...” (Último parágrafo)
_______________________________________________________________________________

9. Em “que costumam decretar:” os dois pontos servem para indicar
a) um discurso direto.
b) uma opinião do autor.
c) um acontecimento verídico.
d) uma expressão polêmica.


10. Por que a palavra “fritar” foi empregada entre aspas?
_______________________________________________________________________________

11. Assinale a alternativa onde mostra um trecho com emprego da linguagem informal.
a) “... mesmo instante esquecer que elas existem.”
b) “... estão presentes em quase todas as casas.”
c) “E é aí que mora o maior problema.”
d) “E isso, definitivamente, não tem preço.”


12. No trecho: “... é algo genuíno do brasileiro...”, a palavra grifada poderia ser substituída, sem
prejuízo no significado da frase, por
a) simples.
b) próprio.
c) ingênuo.
d) exato.

178


13. Indique a alternativa onde a palavra do parêntese está corretamente indicando o sentido da
expressão grifada.
a) “... parte ou até a totalidade...” (Alternância)
b) “... que também passam...” (Lugar)
c) “... fatores para tornar os pontos...” (Causa)
d) “Mas, na prática, a melhor coisa...) (Adição)

14. Que soluções o autor apresenta para amenizar os problemas revelados pelo texto?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

GABARITO
1. Uma reflexão sobre um hábito muito comum dos brasileiros de fazer gambiarras elétricas em situações
diárias dentro de casa, refletindo sobre os perigos que isso pode trazer para a vida. / 2B / 3. Um fiozinho
puxado aqui, uma extensãozinha ali, uma emenda meio ao Deus dará. / 4D / 5. Deixar fios e extensões
simplesmente soltos, formando aqueles emaranhados geralmente atrás do móvel da TV e do computador.
/ 6. a) Pessoa ou coisa que está sem rumo, desorientado, abandonado à própria sorte. b) Acontecimento
que pode provocar crítica ou algo positivo para outros. c) Significa ser o primeiro a fazer críticas ou
acusações. / 7C / 8. a) Usuários da web. b) A prática de gambiarra. c) Improvisos feitos dentro de casa. d)
Deixar fios e extensões soltos. e) Leitor e autor. f) Nível alto de exigência da obra. / 9A / 10. Para marcar
uma palavra que foi empregada no seu sentido figurado (conotativo). 11C / 12B / 13A / 14. Fugir sempre
dos improvisos e recorrer a soluções seguras, que obedeçam às normas de segurança. Além disso, é
essencial dispor de um projeto bem elaborado para a rede elétrica.





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)










AULA 57
Enquanto o cartum é associado a fatos e textos atemporais, a charge demonstra um fato da
atualidade. O cartum não retrata uma pessoa de maneira isolada, mas a coletividade. Já a
charge é originária de uma notícia e revela ao leitor a posição editorial do veículo se
utilizando de alertas à polícia e sociedade.
Ambos são textos opinativos, usam Linguagem verbal e não verbal e fazem críticas através
do humor.


GÊNEROS TEXTUAIS: CHARGE E CARTUM

179

Questão 01) Com base na charge ao lado,
responda, EM SEU CADERNO, às
perguntas abaixo:
a) A charge é uma ilustração cômica que
satiriza de forma crítica os acontecimentos
sociais e políticos. O que está sendo
criticado nessa charge?
O descaso da prefeitura de São Paulo em
relação às consequências da chuva, e à
população que joga lixo no chão, fazendo com
que bueiros fiquem entupidos e obstruam a
passagem da água.
b) É um problema atual? Justifique. Não,
pois a gestão está no poder desde 2004.
c) Como esse problema afeta a vida das pessoas? Causando perdas materiais, trazendo doenças,
contaminação, destruindo casas provocando desabrigados, sujeira as ruas, etc.
d) Quais são os sentimentos das personagens ao enfrentarem esse tipo de problema? Tristeza,
desalento, comodismo.
e) Em sua opinião, qual seria a solução para o problema? Resposta pessoal.

Questão 02) O texto acima é uma charge ou cartum? Justifique sua resposta. Escreva um parágrafo
explicando o sentido desse texto. O texto acima é um cartum, pois aborda um tema atemporal.
Questão 03) A charge é um
texto crítico, bem-humorado e
que sempre faz uso da
linguagem verbal e não verbal.
A charge acima é uma crítica:
(a) Ao limite de pessoas que
uma rede pode suportar de
maneira segura;
(b) À falta de responsabilidade
dos pais que criam perfis de
seus filhos em redes sociais;
(c) Às difíceis condições de vida
de famílias com grande número
de filhos;

180

(d) À alegria dos pais por terem uma família numerosa.
Questão 04) Faça um comentário indicando o que está sendo criticado em cada charge abaixo e
diga se você concorda com o ponto de vista do autor.









Habilidades trabalhadas: (EF89LP06) (EF89LP11)

Redução da maioridade penal no Brasil

AULA 58
DEBATE – TEMA: MAIORIDADE PENAL

181

Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos brasileiros a defender a redução
da maioridade penal para 16 anos. O estado de violência no qual estamos inseridos, somado à
frequente associação de menores aos atos de
violência expostos pela mídia, gera um desejo de
vingança, que se consuma com a prisão desses
transgressores das regras morais que regem a
sociedade. Entretanto, estudiosos e entidades
internacionais condenam essa proposta, alegando
que não reduz a criminalidade. Devemos, então,
analisar os dois extremos para resolver esse
impasse e encontrar a melhor forma de mostrar que
diminuir a maioridade não é o caminho mais
interessante.
Em primeiro lugar, é importante considerar os principais pontos levantados por quem é
favorável a esse projeto de lei. É relevante entender isso, pois grande parte da população tem se
mostrado simpática à proposta. Esse grupo aponta que em vários países do mundo a idade para ser
julgado como adulto é inferior à do Brasil. Além disso, destaca que, se um jovem de 16 anos é
consciente para votar, também o é para responder criminalmente por seus atos, principalmente
aqueles cometidos contra a vida. Os defensores da redução, porém, se esquecem de alguns dados
importantes nessa discussão, levantados por quem é contrário ao projeto.
Quem discorda da ideia, então, rebate esses argumentos se baseando em estatísticas do CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) e da Unesco, provando, respectivamente, que o sistema prisional é
ineficiente – possui índice de reincidência de 70% – e não reduz a violência, pois nenhum país teve
queda nas taxas de criminalidade depois de reduzir a maioridade. Além disso, ainda segundo o CNJ,
menos de 10% das infrações cometidas por menores são atentados à vida – os mais apontados pelos
defensores. Destaca-se, também, que o cidadão brasileiro é responsabilizado penalmente a partir dos
12 anos e que aos 16 o voto é facultativo, não sendo critério definidor de “consciência plena”. Apontam,
ainda, a tendência de se elevar a maioridade em vários países no mundo, inclusive em alguns pontos
dos EUA. Tais dados confirmam a necessidade de manutenção da atual lei e a inconsistência dos
argumentos dos favoráveis à mudança.
Torna-se claro, portanto, que a redução não é a solução mais adequada e que, a fim de resolver
os problemas e extinguir de vez essa possibilidade, algo precisa ser feito a curto prazo. Quanto à
questão emergencial, é importante que as autoridades responsáveis façam valer as medidas
presentes no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que preveem, inclusive, a privação de
liberdade, mas visam à reeducação social desses infratores. A escola também tem papel fundamental
na formação de cidadãos que respeitem os valores de sua sociedade. Por isso, o governo deve
observar os ensinamentos de Pitágoras e “educar as crianças para que não precisemos punir os
adultos”. Assim, poderemos vislumbrar um futuro mais esperançoso e seguro para todos.
https://descomplica.com.br/blog/modelo-de-redacao-a-reducao-da-maioridade-penal-no-brasil/








ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR : Após a leitura e comentários sobre o texto
acima, promova um debate em sala de aula. Distribua as perguntas abaixo para cada
aluno e peçam que eles respondam-nas e dê liberdade para outros colegas
comentarem também. Cada aluno responderá uma pergunta diferente, promovendo
assim, um debate bem interessante. Somente as perguntas e 1 e 2 são iguais para
quem eles se posicionem em relação ao tema tratado.
Se na sua turma tiver mais de 26 alunos, faça outras perguntas para que cada
um responda uma pergunta diferente.

182



RECORTE AS PERGUNTAS ABAIXO E DISTRIBUA AOS ALUNOS












Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A)


1. Você é contra ou a favor à redução
da maioridade penal? Por quê?
2. Você é contra ou a favor à redução da
maioridade penal? Por quê?
3. A lei protege muito os menores?
Justifique.
4. Quem deveria se responsabilizar pelos
atos dos menores?
5. Os pais deveriam pagar pelos atos
dos menores? Justifique.
6. Os menores estão aptos a votar?
Justifique.
7. Os menores poderiam tirar carteira
de habilitação? Justifique.
8. Qual a causa da violência?
9. Nosso sistema prisional recupera
os presos? Justifique.
10. Você é contra ou a favor de os
menores infratores ficaram juntos dos
demais presos? Justifique.
11. Qual a causa do aumento da
violência?
12. Qual a solução para esse problema?
13. Qual a solução para esse
problema?
14. Você acha que as leis brasileiras são
muito brandas? Justifique.
15. A impunidade dos menores
incentiva o crime? Justifique.
16. A redução da maioridade penal iria
proteger os menores do aliciamento?
Justifique.
17. Os menores entre 16 e 18 anos
sabem o que estão fazendo ou são
“inocentes”?
18. Como combater a criminalidade entre
os menores?
19. Os menores entram no mundo do
crime por “necessidade”?
20. Política penal mais dura resultaria em
melhora nos índices de criminalidade?
21. Os adolescentes presos estariam
expostos a comportamentos
reprodutores da violência?
22. Educar é melhor do que punir?
Justifique.
23. As medidas previstas no ECA:
advertência, obrigação de reparar o
dano, prestação de serviços à
comunidade, liberdade assistida,
semiliberdade e internação, são
eficientes?
24. Você já se sentiu ameaçado por um
menor de idade?
25. Se reduzir a maioridade penal
atacaria o problema de fato?
26. Você acha que o estado oferece
oportunidades aos jovens?
AULA 59
RETOMANDO CONCEITOS

183

Redução da maioridade penal – um retrocesso na conquista de direitos
Sou radicalmente contra a redução da Maioridade Penal porque aceitar que meninos e
meninas sejam penalizados cada vez mais cedo é fazer o que fazem as pessoas
descompromissadas com o direito à vida do próximo: atacam a consequência mesmo sabendo que
a solução é combater a causa do problema. (...)
Sou radicalmente contra a redução da Maioridade Penal porque creio na força transformadora
que há na educação, como instrumento de cidadania, justiça e humanização. Por convicção própria
e como resultado da experiência de anos trabalhando nessa área, acredito que nenhum tipo de
cadeia pode superar a educação e contribuir para a reintegração de um adolescente em conflito com
a lei na sociedade.
Sou radicalmente contra a redução da Maioridade Penal porque sabemos estar
estatisticamente comprovado que os adolescentes em conflito com a lei são, em sua maioria, negros,
pardos, de baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo, além daqueles em situação de miséria.
Pessoas que foram expostas, desde a mais tenra idade, a todo tipo de violência. (...)
Impunidade?
Aos que questionam sobre uma possível sensação de impunidade quando se trata de atos
praticados por adolescentes, devemos alertar que o artigo 112, do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), já prevê medidas socioeducativas para menores de 18 anos que praticam atos
infracionais (crimes ou contravenções penais).
Assim, um adolescente com 12 anos de idade, ainda em fase de desenvolvimento psicológico,
emocional e intelectual, pode passar por todo processo pelo qual um adulto passa ao cometer um
crime, ou seja, esse adolescente será internado (preso), processado, sancionado (condenado) e, se
for o caso, cumprir a medida (pena) em estabelecimentos educacionais, que são verdadeiros
presídios.
É imprescindível ressaltar que todas as medidas previstas no artigo 112 do ECA (internação
em estabelecimento educacional, a inserção em regime de semiliberdade, a liberdade assistida e a
prestação de serviços à comunidade) são iguais às sanções previstas no Código penal e atribuídas
aos adultos. Dessa forma, a prisão é igual à internação do adolescente; o regime semiaberto é
semelhante à inserção do adolescente em regime de semiliberdade; a prisão albergue ou domiciliar
se parece com a liberdade assistida prevista no ECA; e a prestação de serviços à comunidade é
idêntica para os adolescentes em conflito com a lei.
Não podemos, no entanto, desconsiderar que ao criar o Estatuto da Criança e do Adolescente
houve uma tentativa de tratar esses meninos e essas meninas em conflito com a lei de forma
diferenciada do adulto que praticou crime, reconhecendo nele um sujeito de direitos em fase de
desenvolvimento e que merece ser tratado com prioridade absoluta. O problema está exatamente na
forma como essas medidas socioeducativas estão sendo aplicadas, pois na prática elas se tornam
verdadeiras penas ineficazes e inúteis para a ressocialização do adolescente.
Logo, o mais importante no momento não é reduzir a maioridade penal e sim fazer com que o
ECA seja efetivamente cumprido pelos gestores das unidades de medidas socioeducativas, espaço
destinado na teoria à ressocialização dos adolescentes. Nesse sentido, se faz necessário que as
medidas socioeducativas sejam rediscutidas, aperfeiçoadas e cumpridas de modo a evitar um efeito
contrário à recuperação: meninos e meninas mais corrompidos por um sistema pseudo
socioeducativo.
(...)

184

CINTI, Maria da Conceição Damasceno.
Leia o trecho abaixo e responda:
“[...] Sou radicalmente contra a redução da Maioridade Penal porque creio na força
transformadora que há na educação, como instrumento de cidadania, justiça e humanização. Por
convicção própria e como resultado da experiência de anos trabalhando nessa área, acredito que
nenhum tipo de cadeia pode superar a educação e contribuir para a reintegração de um adolescente
em conflito com a lei na sociedade [...].”
Questão 01) Com base no trecho acima, coloque V para verdadeiro e F para falso.
( V )O trecho que inicia esse fragmento: “Sou radicalmente contra a redução da Maioridade
Penal porque (...)” foi usado repetidamente pela autora no decorrer do seu artigo, a fim de enfatizar
sua posição com relação ao tema tratado.
(V) A oração “porque creio na força transformadora que há na educação, como instrumento
de cidadania, justiça e humanização” apresenta uma das justificativas da autora para não apoiar, de
modo algum, a redução da maioridade penal.
(F)A oração “porque creio na força transformadora que há na educação, como instrumento de
cidadania, justiça e humanização” é uma oração coordenada sindética conclusiva.
(V)A oração “porque creio na força transformadora que há na educação, como instrumento de
cidadania, justiça e humanização” não exerce nenhuma função sintática na oração anterior “Sou
radicalmente contra a redução da Maioridade Penal”; o que há entre elas é uma relação semântica.
(V) A última oração constante nesse fragmento “e contribuir para a reintegração de um
adolescente em conflito com a lei na sociedade” corresponde a uma oração coordenada sindética
aditiva.
Leia este outro trecho e observe a sequência em destaque.
“[...] Dessa forma, a prisão é igual à internação do adolescente; o regime semiaberto é
semelhante à inserção do adolescente em regime de semiliberdade; a prisão albergue ou
domiciliar se parece com a liberdade assistida prevista no ECA; e a prestação de serviços à
comunidade é idêntica para os adolescentes em conflito com a lei [...].
Questão 02) Essa sequência apresenta apenas orações coordenadas que não se conectam por
meio de síndetos (conectivos); elas se separam somente pela pontuação.
Assinale. ( ) Certo. ( X ) Errado.
Questão 03) No período “[...] O problema está exatamente na forma como essas medidas
socioeducativas estão sendo aplicadas, pois na prática elas se tornam verdadeiras penas ineficazes
e inúteis para a ressocialização do adolescente [...].”, a conjunção destacada introduz uma oração
com valor:
a) ( ) adversativo. b) ( ) alternativo.
c) ( X ) explicativo. d) ( ) conclusivo.
“[...] Não podemos, no entanto, desconsiderar que ao criar o Estatuto da Criança e do
Adolescente houve uma tentativa de tratar esses meninos e essas meninas em conflito com a lei de
forma diferenciada do adulto que praticou crime, reconhecendo nele um sujeito de direitos em fase de

185

desenvolvimento e que merece ser tratado com prioridade absoluta. O problema está exatamente na
forma como essas medidas socioeducativas estão sendo aplicadas, pois na prática elas se tornam
verdadeiras penas ineficazes e inúteis para a ressocialização do adolescente.
Logo, o mais importante no momento não é reduzir a maioridade penal e sim fazer com que o
ECA seja efetivamente cumprido pelos gestores das unidades de medidas socioeducativas, espaço
destinado na teoria à ressocialização dos adolescentes [...].”
Questão 04) O conectivo logo, que inicia o segundo parágrafo, insere no texto uma conclusão
lógica, com relação ao que foi dissertado no parágrafo anterior. Assinale.
(X ) Certo. ( ) Errado
“[...] A violência por parte dos adolescentes existe, mas ela sempre esteve aquém da violência
praticada contra esses meninos e meninas colocados em instituições que na realidade não
recuperam nem ressocializam [...].”
Questão 05) Nesse período, a conjunção mas poderia ser substituída, sem prejuízos de sentido à
porção textual, pelo conectivo:
a) ( ) portanto. b) ( ) porque. c) ( X ) todavia. d) ( ) pois







Habilidades trabalhadas: (EF67LP28 (EF89LP32)














AULA 60
GÊNERO TEXTUAL: LETRA DE CANÇÃO
A letra de canção é um gênero textual cuja finalidade é transmitir uma mensagem
através de palavras que são cantadas em uma melodia. É caracterizada por um
conteúdo poético, que pode ser romantizado, crítico, reflexivo, humorístico, enfim,
variado. É composta por estrofes, que podem ter diferentes métricas e rimas, e
refrões, que são partes da música que se repetem com maior frequência. A letra de
canção pode ser considerada um gênero textual popular, já que é um dos principais
meios de expressão da cultura das sociedades contemporâneas.

Analise a letra da música
“Como uma onda” de Lul u
Santos e responda às
questões propostas.

186




01 – Essa música pode ser considerada um texto? Justifique. Sim, letra de música é um gênero
textual, pois transmite uma mensagem ao ouvinte/leitor.

02 – O texto está escrito em verso ou em prosa? Está escrito em versos.

03 – Nele há quantas estrofes? Quantos versos? Estrofes: 9; versos: 44

04 – Há, no texto, uma comparação. Qual é ela? Você concorda com isso? A comparação é que a
vida é como uma onda do mar.

05 – Posicione-se com relação à passagem “Nada do que foi será / De novo do jeito que já foi um
dia”, justificando com exemplos do dia-a-dia: Resposta pessoal

06 – Com base no trecho: “Tudo que se vê não é / Igual ao que a gente / Viu há um segundo”, é
correto afirmar? Não, a letra da canção faz referência à mudança das coisas, pessoas, fatos.
a) Os olhos enganam, atrapalham a percepção mais apurada do homem.

07 – Você concorda que “Tudo passa, tudo sempre passará”? Por quê?
Resposta pessoal do aluno.

08 – Você acha que podemos impedir a vida de mudar? É possível fugirmos do ir e vir dos
acontecimentos? Resposta pessoal do aluno.

09 – O que significa “mentir para si mesmo”? Podemos enganar a nós mesmos sobre o que
pensamos ou sentimos? Justifique. Resposta pessoal do aluno.

10 – Que mensagem a música passou para você? Resposta pessoal do aluno.

____________________________________________________________________________

187





AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___

Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)

TEXTO I
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter
pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada,
nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos
com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades.
Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver
e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam
de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas
melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.
Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as
circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são
aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram se esforçam por criá-
las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber
boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.
(Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/4/00)

Questão 01) Segundo o texto, evitamos a autopiedade quando:
a) aprendemos a nos comportar em sociedade.
b) nos dispomos a ajudar os outros.
c) passamos a ignorar o sofrimento.
d) percebemos que não somos os únicos a sofrer.

Questão 02) A autopiedade, segundo o autor:
a) é uma doença.
b) é problema psicológico.
c) destrói a pessoa.
d) não conduz a nada.

Questão 03) A vida é comparada a um jogo em que a pessoa:
a) precisa de sorte.
b) deve saber jogar.
c) fica desorientada,
e) geralmente perde.

Questão 04) Os sentimentos que levam à superação das dificuldade são:
a) amor, tolerância, alegria
b) amor, desapego, tolerância
AULA 61

188

c) caridade, sensibilidade, otimismo
d) fé, tolerância, bom humor

Questão 05) Para o autor:
a) não podemos vencer as dificuldades.
b) só temos dificuldades por causa da nossa imprevidência.
c) não podemos fugir das dificuldades.
d) devemos amar as dificuldades.
e) devemos procurar as dificuldades.

Questão 06) (FGV) Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:

a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória.
b) Ele se referiu às pessoas de boa memória.
c) Os livros foram entregues à ele.
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória.


Questão 07) O mosquito “total flex”,
dessa charge acima foi comparado a

A) barbeiro e caramujo quem também
transmitem doenças.
B) políticos e povo brasileiro.
C) veículos que usam álcool e gasolina.
D) insetos e aracnídeos.








Questão 08) O efeito de humor provocado pela tirinha deve‐se
A) ao fato de Armandinho não se preocupar com o fato de a mãe do Fabinho ser doméstica.
B) à expressão coloquial “Braba pra caramba!”.
C) à utilização da palavra “Doméstica” com sentido pejorativo.
D) ao fato de Armandinho não compreender o significado da palavra “Doméstica”, pensando assim,
que se trata de uma mãe domesticável, dócil, opondo-se ao que a mãe dele representa.

189

Questão 09) Marque a opção CORRETA em relação ao quadrinho acima:
a) No 3º quadrinho temos uma frase nominal.
b) O sujeito da oração do 2º quadrinho é “A minha mãe”.
c) Na oração: “Ela é selvagem”, o núcleo do sujeito é selvagem.
d) Na oração do 2º quadrinho temos um verbo significativo.


Questão 10) Assinale a alternativa que melhor
interpreta a charge:
a) A mulher está fazendo a limpeza da sala de estar.
b) O conteúdo apresentado pela televisão pode
ser considerado um lixo.
c) A televisão está se quebrando toda.
d) A mulher está vendo a televisão se quebrar.


Analise a charge a seguir para responda à questão abaixo:
Disponível em: <http//www.charges.com>

Questão 11) De acordo com a
charge, a tecnologia:

a) Atenua as divergências entre as
gerações.
b) Encurta distâncias e agiliza a
comunicação.
c) Impossibilita a comunicação entre
as pessoas.
d) Melhora a relação entre vizinhos.



Questão 12) (IBGE) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento
grave indicativo de crase:

a. Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.
b. Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.
c. Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia.
d. Você vai a aula hoje? / O carro entrou a direita da rua.






Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)
Damos o nome de orações subordinadas àquelas que dependem da oração principal. Nesse caso,
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
AULA 62

190

o período é classificado como período composto por subordinação.












Exemplo de oração subordinada

Nesta frase temos duas orações: “Eu espero” // “que você consiga ir à festa”.
Quando lemos a primeira oração sozinha “Eu espero”, nós percebemos que ela não veio depois de
algo, mas está no início do sentido. Assim, é preciso que algo a complete em seguida, então ela é
a principal.

Se lermos a segunda oração sozinha “que você consiga ir à festa”, ficamos com a sensação de que
está faltando algo antes dela. Nossa própria mente entende que ela deve estar se referindo a algo
anterior, por isso ela é a subordinada.


Observe também a frase:

ORAÇÃO SUBORDINADA
As orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal. Isso
significa que elas dependem da principal para fazer sentido, pois completam o seu
significado.

Dependendo da função sintática que exercem, as orações subordinadas podem ser
classificadas em: substantivas, adjetivas ou adverbiais.




Orações subordinadas x orações coordenadas
Se as orações subordinadas dependem de uma oração principal para terem sentido
completo, as orações coordenadas são sintaticamente independentes, ou seja, são
orações que, apesar de aparecerem junto a outras orações, continuam tendo sentido
completo se aparecerem isoladas.

191



01) Classifique os períodos compostos em: coordenação ou subordinação.
a) “As pessoas costumavam dizer que este é um mundo cão.”
Período composto por subordinação
b) “Mas elas não têm ideia de até onde a maldade pode chegar". Período composto por
subordinação
c) “Aprendi que o fato de você não conseguir ver nenhuma outra explicação não significa que
ela não exista. Período composto por subordinação
Significa apenas que você não consegue enxergá-la.” Período composto por subordinação

d) "Você pode confiar na natureza, mas não nos homens". Período composto por coordenação
e) O rapaz disse o que eu queria ouvir. Período composto por subordinação
f) Ele não resolveu o problema e também não se manifestou. Período composto por
coordenação
g) Há pessoas que trabalham muito e não progridem. Período composto por subordinação
h) Deixou o portão aberto e o ladrão entrou. Período composto por coordenação
i) Garantiram-me que eu seria atendido prioritariamente. Período composto por subordinação
j) Não chores, porque amanhã será um novo dia. Período composto por coordenação
k) “Não sei de onde te conheço.” Período composto por subordinação

02) Qual a relação (coordenação ou subordinação) entre as seguintes orações, no período: Ela dizia
que amava o rapaz, mas não aceitou seu pedido de casamento.
a) Primeira e segunda oração. ____________________________________ subordinação
b) Segunda e terceira oração _____________________________________ coordenação
c) Terceira e primeira oração ____________________________________ coordenação

03) Separe as orações por barras e coloque a relação que cada oração exerce em relação às
demais.
a) Quando você chegar, avise-me, pois precisamos conversar sobre um assunto de seu interesse.
1ª oração: “Quando você chegar”: subordinação (ideia de tempo), 2ª oração: “...avise-me...”
3ª oração: “...pois precisamos conversar sobre um assunto de seu interesse.” Coordenação
(explicação)
b) Fizeram a seguinte advertência: que o trabalho fosso secreto.
1ª oração: “Fizeram a seguinte advertência...” 2ª oração: “...que o trabalho fosso secreto”.
Subordinação (função de aposto)
c) É possível que a prova seja anulada.
1ª oração: “É possível”, 2ª oração: “...que a prova seja anulada”. Subordinação

192

TEXTO I
Descurtir mil vezes
Uma amiga estava no começo do namoro quando seu namorado
ciclista perguntou se ela andava de bicicleta. Ela respondeu que não
gostava. Ele não aceitou, e foi taxativo: vou te fazer gostar.
A guria murchou, com toda razão.
Vou te fazer gostar é tudo o que você não deve dizer numa relação, para nada.
Ele não perguntou: gostaria de um dia pedalar comigo?
Não, já decretou: vou te fazer gostar.
Ele não vai ensinar para que possa escolher ou não gostar, ele afirma que vai gostar de
qualquer jeito. É obrigada a gostar. É condenada a gostar. É anular o direito de ter a própria opinião
e personalidade.
Tem uma prepotência nesta frase. Um autoritarismo. Um exibicionismo. Uma ausência de
carinho e respeito, como se fosse o melhor professor do mundo. Como se sua namorada jamais
tivesse tentado e não curtido. Abstrai a experiência e o passado de sua companhia. Cria uma
antipatia.
Vou te fazer gostar de política.
Vou te fazer gostar de cinema chinês.
Vou te fazer gostar de comida japonesa.
Vou te fazer gostar de funk.
Vou te fazer gostar de dançar.
Vou te fazer gostar de Carpinejar.
Pode-se inspirar com o exemplo, com a alegria, jamais com a obrigação.
Obrigar o outro é desamor.

CARPINEJAR. Para onde vai o amor? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 72-73.

04) Em “Descurtir mil vezes”, Carpinejar dá a entender que não devemos
(A) compreender e aceitar a falta de afinidade entre parceiros.
(B) depreciar a semelhança de gostos e interesses em casais.
(C) admitir o comportamento daqueles que querem impor seus gostos.
(D) acreditar na tendência de os parceiros cultivarem os mesmos gostos e interesses.

05) A tese que o autor defende é explicitada no enunciado
(A) “Obrigar o outro é desamor”
(B) “Tem uma prepotência nesta frase”
(C) “Vou te fazer gostar de Carpinejar”
(D) “Ele não perguntou: gostaria de um dia pedalar comigo?”

06) Marque a opção que apresenta período simples.
A) “Uma ausência de carinho e respeito, como se fosse o melhor professor do mundo.” X
B) “Ele não perguntou: gostaria de um dia pedalar comigo?”
C) “Ele não aceitou, e foi taxativo: vou te fazer gostar.”
D) “Um autoritarismo. Um exibicionismo.”

07) Marque a opção que apresenta período composto por subordinação.
A) “Ela respondeu que não gostava.”
B) “Ele não aceitou, e foi taxativo...”
C) “A guria murchou, com toda razão.”
D) “Uma amiga estava no começo do namoro...”

193






Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)




A garota espera o telefonema do namorado .
sujeito Objeto direto


Não sei se ela está em casa. (se) conjunção integrante

Oração principal oração subordinada substantiva objetiva direta
CLASSIFICAÇÃO

❖ Oração subordinada substantiva objetiva direta: Exerce a função de objeto direto do
verbo da oração principal.





AULA 63
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem funções sintáticas próprias
do substantivo: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal,
aposto. Observe que, na oração a seguir, o substantivo destacado tem função de objeto
direto:

As conjunções que introduzem
as orações subordinadas
substantivas são chamadas de
conjunções subordinativas
integrantes. As mais comuns
são que e se.

Outro exemplo.

194

❖ Oração subordinada substantiva objetiva indireta Exerce a função de objeto indireto do
verbo da oração principal.


❖ Oração subordinada substantiva predicativa. Exerce a função de predicativo do sujeito
da oração principal.


❖ Oração subordinada substantiva apositiva. Exerce a função de aposto de um termo da
oração principal. Geralmente, vem após o sinal de dois-pontos.


❖ Oração subordinada substantiva completiva nominal. Exerce a função de complemento
nominal de um termo da oração principal.


❖ Oração subordinada substantiva subjetiva. Exerce a função de sujeito da oração
principal.
É importante a sua participação. É importante que você participe.
Sujeito oração subord. substantiva subjetiva

ESTRUTURA DAS ORAÇÕES SU BORDINADAS SUBSTANTIVAS

195








Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)

01) Identifique os objetos diretos presentes nas orações a seguir e desenvolva-os em orações
subordinadas substantivas objetivas diretas. Veja o exemplo:



a) Espero sua dedicação aos estudos. Espero que você se dedique aos estudos.
b) O técnico sugeriu ao clube a contratação dessa jogadora.
O técnico sugeriu ao clube que contratasse essa jogadora.
c) O porteiro impediu a entrada desses homens no prédio.
O porteiro impediu que esses homens entrassem no prédio.
d) O motorista pediu a ajuda do policial.
O motorista pediu que o policial o ajudasse.
AULA 64
EXERCÍCIOS ORAÇÕES SUBORDINADAS
SUBSTANTIVAS
Espero sua resposta. Espero que você responda.

196

e) Todos exigiram minha permanência no grupo.
Todos exigiram que eu permanecesse no grupo.
Leia a tira e responda:

02) Identifique a oração principal e a oração subordinada substantiva objetiva direta presentes
nessa tira. “Estou pensando...” oração principal – “... em tirar um cochilo” – oração subordinada
substantiva objetiva indireta

03) Classifique a oração subordinada destacada na tira. oração subordinada substantiva objetiva
indireta
Leia o texto abaixo e responda:

04. Observe a oração destacada no texto acima:
01) a) Classifique-a. oração subordinada substantiva objetiva direta
b) Escreva a oração principal. ”E você já reparou...”
Observe a citação abaixo:

197


05) Na citação acima, há duas orações subordinadas substantivas. Retire-as.
É verdade que não podemos encontrar a pedra filosofal. É bom que ela seja procurada.

06) Transforme os predicativos destacados abaixo em orações substantivas predicativas. Veja o
exemplo:


a) O melhor para a escola seria a união de todos.
O melhor para a escola seria que todos se unissem
b) Minha esperança era a colaboração dos alunos.
Minha esperança era que os alunos colaborassem.
c) O mais recomendável é a saída imediata dos soldados.
O mais recomendável é que os soldados saiam imediatamente.
d) Nesse caso, o inevitável seria a revolta dessas pessoas.
Nesse caso, o inevitável seria que essas pessoas se revoltassem.
e) O correto é um pedido de desculpas do rapaz.
O correto é que o rapaz peça desculpas.

07) Sublinhe e classifique, de acordo com os códigos do quadro, as orações subordinadas
substantivas presentes nos períodos.
(SU) subjetiva (CN) completiva nominal (OD) objetiva direta
(AP) apositiva (PR) predicativa
a) Finalmente, ficou provado que o rapaz era inocente. ( ) SU
b) A atleta tinha medo de que a dor no joelho atrapalhasse o campeonato. ( ) CN
c) Temi que aquela notícia os pegasse de surpresa. ( ) OD
d) A mãe só impôs uma condição: que o filho voltasse antes da meia-noite. ( ) AP
e) Nessa pesquisa, é fundamental que o professor ajude. ( ) SU
f) O importante era que todos estavam bem. ( ) PR

O pedido dos alunos é o retorno desse professor.
O pedido dos alunos é que esse professor retorne

198






Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)

TEXTO I
Os cabeças-sujas e seu mundinho
A pessoa que joga lixo na rua, na calçada ou na praia se revela portadora de uma disfunção
mental e social que a inabilita para o sucesso no atual estágio da civilização.

Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do carro ou deixa a praia emporcalhada quando
sai? Uma das respostas corretas é: um tipo que está se tornando mais raro. Sim. A atual geração de
adultos foi criança em um tempo em que jogar papel de bala ou a caixa vazia de biscoitos pela janela
do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi adolescente quando amassar o maço vazio
de cigarros e chutá-lo para longe não despertava na audiência nenhuma reação especial, além de um
“vai ser perna de pau assim na China”. Chegou à idade adulta dando como certo que aquelas pessoas
de macacão com a sigla do Serviço de Limpeza Urbana estampada nas costas precisam trabalhar e,
por isso, vamos contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O zeitgeist, o espírito do nosso tempo,
pode não impedir, mas, pelo menos, não impele mais ninguém com algum grau de conexão com o
atual estágio civilizatório da humanidade a se livrar de detritos em lugares públicos sem que isso tenha
um peso, uma consequência. É feio. É um ato que contraria a ideia tão prevalente da sustentabilidade
do planeta e da preciosidade que são os mananciais de água limpa, as porções de terra não
contaminadas e as golfadas de ar puro.
E, no entanto, as pessoas ainda sujam, e muito as cidades impunemente.
Só no mês de janeiro, 3000 toneladas de lixo foram recolhidas das praias cariocas – guimbas
de cigarro, palitos de picolé, cocô de cachorro e restos de alimento. Empilhadas, essas evidências de
vida pouco inteligente lotariam cinco piscinas olímpicas. Resume o historiador Marco Antônio Villa:
“Ao contrário de cidadãos dos países desenvolvidos, o brasileiro só vê como responsabilidade sua a
própria casa e não nutre nenhum senso de dever sobre os espaços que compartilha com os outros –
um claro sinal de atraso”.
O flagrante descaso com o bem público tem suas raízes fincadas na história, desde os tempos
do Brasil colônia. No período escravocrata, a aristocracia saía a passear sempre com as mãos livres,
escoltada por serviçais que não só carregavam seus pertences como limpavam a sujeira que ia
atirando às calçadas. Não raro, o rei Dom João VI fazia suas necessidades no meio da rua, hábito
também cultivado pelo filho, Pedro I, e ainda hoje presente. Foi com a instauração da República que
o Estado assumiu, de forma sistemática, o protagonismo no recolhimento do lixo, mas isso não
significou, nem de longe, nenhuma mudança de mentalidade por parte dos brasileiros. Cuidar da
sujeira continuou a ser algo visto como aquilo que cabe a terceiros – jamais a si mesmo.
Existe uma relação direta entre o nível de educação de um povo e a maneira como ele lida
com o seu lixo. Não por acaso, o brasileiro está em situação pior que o cidadão do Primeiro Mundo
quando se mede a montanha de lixo nas ruas deixada por cada um deles.
AULA 65
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA

199

Desde a Antiguidade, as grandes cidades do mundo, que já foram insalubres um dia, só
conseguiram deixar essa condição à custa de um intenso processo de urbanização, aliado à
mobilização dos cidadãos e a severas punições em forma de multa. “A concepção do bem público
como algo valoroso nunca é espontânea, mas, sim, fruto de um forte empenho por parte do Estado e
das famílias”, diz o filósofo Roberto Romano.
(Veja 09/03/2011, pág. 72 / com adaptações)

1) Com relação às ideias expressas no texto, assinale a afirmativa correta:

A) De acordo com o texto, as pessoas têm cuidado com o lixo produzido.
B) As pessoas cuidam das praias, evitam deixá-las sujas.
C) O brasileiro não se preocupa com o espaço público, o que é sinal de atraso.
D) Faz parte da educação dos brasileiros o cuidado com a seleção do lixo.

2) De acordo com o texto, é correto afirmar que:

A) Infere-se do texto que desde Dom João VI, o Estado assumiu a responsabilidade com a limpeza
pública.
B) Considerar o bem público como algo de valor não é espontâneo, depende do empenho do estado
e das famílias.
C) O brasileiro está na mesma situação que os países desenvolvidos quanto ao lixo deixado nas
ruas.
D) Depreende-se do texto que só a atual geração de adultos foi educada para não sujar os espaços

3) No que diz respeito aos aspectos gramaticais, assinale a alternativa correta:
A) O pronome “lo” em “chutá-lo” (1º§) refere-se a “adolescente”.
B) A palavra “bronca” (linha 4) tem sentido equivalente a “repreensão”.
C) O sujeito do verbo “sujam” (2º§) é “as cidades”.
D) “Civilizatório” e “espírito” têm acento gráfico obedecendo à mesma regra de acentuação.

4) Assinale a alternativa correta quanto à ortografia, à acentuação gráfica, ao vocabulário
usado no texto:
A) As palavras “além”, “civilizatório” são acentuadas, respectivamente, pelas mesmas razões que
“próprios”, “ninguém”.
B) “O flagrante descaso com o bem público...” A palavra grifada pode ser substituída por “desdém”
mantendo o sentido.
C) Estaria correta a frase se substituir “flagrante” por “fragrante” na frase que inicia o 4º§; “O
flagrante descaso com o bem público...” ficando assim: “O fragrante descaso...”
D) As aspas usadas no texto: “vai ser perna de pau lá na China” destacam citação de um historiador.

5) quantas orações existem no seguinte período: “Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do
carro ou deixa a praia emporcalhada quando sai? “
A) 3 B) 2 C) 4 D) 5

6) O texto acima pode ser classificado como:
A) dissertativo B) narrativo

200

C) descritivo D) injuntivo

7) Marque a opção correta sobre o período: ““O mundo inteiro pode ver, rever, discutir.”
A) Trata-se de um período simples.
B) Trata-se de um período composto formado por orações subordinadas.
C) Trata-se de um período composto formado por 3 orações: duas subordinadas e uma coordenada.
D) Trata-se de um período composto formado por orações coordenadas.

TEXTO II
Trânsito: reflexo da sociedade
O trânsito é o indicador mais perfeito de como anda a sociedade brasileira. Reflete a violência,
o desprezo pelas leis, arrogância néscia, o desrespeito para com o próximo, o egoísmo e o “jeitinho
brasileiro”. Nada poderia demonstrar com mais exatidão quais são os defeitos principais desse povo
e apontar melhor caminho para corrigi-lo.
A cada ano, os números relativos a mortes em incidentes (muitos chamados erroneamente de
“acidentes”) de trânsito tornam-se mais assustadores. Cerca de 500 mil mortos por ano é mais que
qualquer guerra atualmente em disputa no mundo. Poucos países vivenciam a experiência de
produzirem centenas de milhares de novos assassinos anualmente. Quanto mais, acharem isso
normal.
O brasileiro, tão criativo, orgulhoso de seu “jeitinho” que arruma soluções para tudo não parece
perceber que, contra regras não deve haver jeitinho. Não há lugar para estacionar, o brasileiro criativo
estaciona em local proibido. O brasileiro criativo está com pressa, mas o sinal está fechado, ele
imagina que o vermelho significa “siga em frente”.
O egoísmo, personalizado no “jeitinho”, consiste em não reconhecer que há diversos outros
semelhantes que compartilham das vias públicas e mereceriam igual respeito. Ao pensar que sua
pressa ou sua comodidade são prioritárias, torna-se vítimas igualmente de outros que assim pensam.
Todos somos reféns dos motoristas embriagados, imprudentes, que nos “cortam” ou que estacionam
em frente a nossas garagens.
Fora a violência dos próprios incidentes, quantos crimes não começaram com discussões no
trânsito? Tantos quantos começaram em brigas de vizinhos, brigas em boate e situações banais,
que refletem a índole agressiva de um povo.
Volta e meia, constato que, sempre na mesma esquina, um ônibus tenta fazer a conversão e
um condutor, desrespeitando a marcação sob a sinaleira, avança e impede a curva do veículo maior.
Se aquela sinalização está lá e todos os dias o coletivo tem dificuldades em dobrar, prova-se que a
existência não só dela como de todas as medidas de prevenção têm um motivo de existir. É muita
pretensão imaginar que somos mais “espertos” que os milhares de anos de civilização que construíram
cada regra com uma finalidade.
Igualmente, costuma crer o brasileiro, uma lei é facultativa quando não há alguém próximo para
fiscalizar seu cumprimento. Sempre que não houver um agente da lei por perto, haverá a tendência
de que absurdos ocorram pois o respeito ao próximo é substituído pelo temor à multa.
Como resolver isso? Matar todos os motoristas imprudentes antes que matem outros? Não dá.
Gastar fortunas enfiando agentes de trânsito em cada esquina 24 horas por dia? Muito caro. Talvez.
Educar desde pequeno, como uma filosofia para todas as áreas da vida? Com certeza!

201

(Felipe Simões Pires. Escritor e acadêmico do curso de Filologia Alemã na Universidade Livre de Berlim/)
08) “Reflete a violência, o desprezo pelas leis, arrogância néscia, o desrespeito para com o
próximo...” A palavra néscia significa:
A) Perspicaz. B) esquisita. C) Estúpida. D) Esperta.

09) Observe as orações: “O brasileiro criativo está com pressa, mas o sinal está fechado”. A relação
entre elas é de:
A) Causa. B) alternância. C) explicação. D) Oposição.
10) “Volta e meia, constato que, sempre na mesma esquina...” A expressão destacada na
frase:
A) É exemplo de linguagem coloquial.
B) É exemplo de linguagem cientifica.
B) Tem sentido denotativo.
C) É exemplo de linguagem padrão.
11) “Sempre que não houver um agente da lei por perto, haverá a tendência de que absurdos
ocorram, pois o respeito ao próximo é substituído pelo temor à multa.” O ditado popular que
melhor exemplifica o período anterior é:
A) “A cavalo dado não se olha os dentes”.
B) “Depois da tempestade vem a bonança”.
C) “Faça o que eu digo, não o que eu faço”.
D) “Quando os gatos saem, os ratos passeiam”.

12) Em relação ao texto, só há uma alternativa correta. Assinale-a:
A) O autor usa diálogos para dar mais ênfase a seus argumentos.
B) O autor defende que a base de modificação da sociedade é a educação.
C) ) O autor usa exemplos pouco articulados com a argumentação textual.
D) No texto prevalece a narração de fatos.
13) “Matar todos os motoristas imprudentes...” A palavra que possui o sentido oposto de
imprudente é:
A) Cuidadoso B) Negligente. C) Incauto. D) Precipitado
14) As críticas que o autor evidencia no texto se dirigem claramente:
A) Aos jornalistas. B) Aos dirigentes do país.
C) Ao povo brasileiro. E) Aos intelectuais.
15) Quantas orações existem no primeiro parágrafo?
A) cinco B) seis C) sete D) oito
16) Sobre o período: “Matar todos os motoristas imprudentes antes que matem outros?”, pode-se
afirmar:
A) A 2ª oração exerce circunstância de tempo em relação à primeira.
B) Trata-se de um período simples.

202

C) Trata-se de período composto formado por 3 orações.
D) Trata-se de período composto por coordenação e subordinação.
17) O período: “É a primeira vez, desde a regulamentação da medida, em 2011, que o mecanismo é
adotado no país.” Classifica-se como:
A) Período composto por coordenação
B) Período composto por subordinação
C) Período composto por coordenação e subordinação
D) Período simples formado por oração absoluta.
18) Marque a opção que apresenta período composto por coordenação.
A) Meu chefe me demitiu assim que cheguei.
B) Meu chefe me demitiu, por isso saí da empresa.
C) O misticismo faz mal à ciência.
D) Corria como um touro.





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)





FÚRIA NO TRÂNSITO

Existe uma forma simples de avaliar o grau de evolução do ser humano. Basta observar dois
sujeitos após uma batida. Saem dos veículos arrebentando as portas. Olhares ferozes. Torsos
inclinados para a frente. Mãos crispadas. Batem boca. Bastaria mudar o cenário, trocar os ternos por
peles e entregar um porrete para cada um. Estaríamos de volta à pré-história, Poucas atividades
humanas despertam tanto o espírito selvagem como a guerra no trânsito.
Tenho um amigo de fala mansa, calmo e sensato. Outro dia estávamos no carro. Chuviscava
o suficiente para que os carros entrassem numa luta desenfreada no asfalto. Cortadas súbitas.
Buzinas. Ele passou a costurar por todos os lados. Fomos ao Morumbi Shopping. Havia uma fila
para o estacionamento vip (quem almoça em alguns restaurantes de lá tem direito a manobrista
gratuito).

- Um idiota está parado lá na frente - ele anunciou.
- Por que idiota? Você não sabe o motivo ... - comecei a dizer.
AULA 66
ANÁLISE DE CRÔNICA humorística
A crônica humorística é um gênero literário que combina elementos da narrativa e
do humor para criar textos leves, divertidos e satíricos. Essa forma de escrita busca
explorar situações cotidianas de forma engraçada, utilizando o humor como principal
recurso para provocar risos e reflexões.

203

Não pude terminar a frase. Agarrei-me ao banco. Ele atirou o carro para a direita. O da frente fez o
mesmo. Para não bater, meu amigo jogou o seu sobre o canteiro. Veio a pancada. O pneu arrebentou.
O veículo parado mexeu-se, vagarosamente, e partiu. Meu amigo esbravejou. Trocou o pneu. Depois
foi a uma borracharia, onde acabou brigando também. Passou o resto do dia num humor de cão.
Telefonou:
- Tudo por culpa daquele imbecil!
Argumentei:
- Você não sabia o motivo de o carro estar parado. A pessoa podia estar se sentindo mal.
Pense. Por causa de alguém que não conhece, você quase amassou o carro, arrebentou seu pneu e
está furioso. Como permite que um desconhecido faça tudo isso com você?
Silêncio sepulcral. Depois, ouvi um clique do telefone sendo desligado.
Costumo dirigir devagar. Quando vou para o Litoral Norte é uma tortura. A estrada só tem uma
pista, com muitos locais de ultrapassagem proibida. Tento me manter na velocidade exigida pelas
placas. Adianta? Alguém sempre gruda em mim. Volta e meia, quando ultrapassam, ouço me
xingarem.
Nestes tempos politicamente corretos, já não se ouvem tantos gritos do tipo:
- Ô dona Maria, vá pilotar fogão!
Entretanto, existe, sim, um preconceito contra mulher ao volante. Confesso que também já tive.
Hoje, às vezes passo por uma senhora dirigindo em paz. Alguém do meu lado reclama:
- Olha lá, empatando o trânsito! Só podia ser mulher.
Lembro que as seguradoras costumam cobrar menos de motoristas do sexo feminino. Causam menos
acidentes. Há algum tempo uma amiga bateu em uma moto. Teve de se trancar no carro enquanto
um bando de motoqueiros solidários com o acidentado chutava seu carro. Foi resgatada pelo socorro.
Detalhe: o culpado era o motoqueiro. Ninguém se machucou. Ela voltou para casa apavorada.
Soube de um rapaz que certa vez foi fechado numa grande avenida. Gritou:
- Safado, você vai ver!
Seguiu atrás, buzinando. O outro tentava fugir, ele perseguia. Deu uma superfechada,
obrigando o carro a parar. Saiu furioso, pronto para a briga. Aproximou-se.
No banco do motorista estava uma senhora idosa, tremendo de medo. Ele caiu em si.
- Parecia que eu estava em um filme, me assistindo.
Gaguejou. Pediu desculpa. Partiu.
No dia seguinte, vendeu o carro.
- Não confio em mim mesmo ao volante. Eu me torno outra pessoa. Prefiro não dirigir.
Claro que não é uma receita para todo mundo. Para ele, funcionou. Anda de ônibus, táxi ou
metrô. Sente-se feliz. Como se tivesse abandonado a pré-história e, finalmente, ingressado na
civilização.
CARRASCO, Walcyr. Histórias para a sala de aula: crônicas do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2010. p



1. A crônica narra um flagrante da vida no cotidiano, e o fato relatado pode ser verídico ou fictício.
a) Observe que a crônica em estudo apresenta uma certa dose de humor, em razão do conteúdo
abordado. Em que fato do dia a dia o autor se inspirou?
b) Qual é a crítica feita pelo cronista no primeiro parágrafo do texto?

2. É comum haver trechos descritivos inseridos em narrativas.
a) O que o narrador visou destacar na descrição presente no primeiro parágrafo?
b) Em sua opinião, há exagero quando o narrador compara o comportamento dos que dirigem com
violência a seres humanos da pré-história? Esclareça sua resposta.
c) Apesar de a cena descrita apresentar características que não traduzem propriamente o humor,
que trecho nos parece cômico?

204


3. A partir do segundo parágrafo, o narrador passa a contar o caso real de um amigo, que serve de
exemplo para o que ele afirmou antes.
a) Observe que, segundo o narrador, o amigo tinha um temperamento tranquilo. Como se explica a
mudança de atitude desse amigo ao dirigir o carro?
b) Há pessoas que, mesmo sendo controladas, assumem um comportamento diferente ao volante.
Por quê?

4. No diálogo inicial entre os dois amigos, é possível perceber a irritação do motorista.
a) Por que a reação dele e do motorista do carro à frente parece engraçada?
b) Mesmo com um passageiro no carro, o amigo continua agressivo na direção e se enfurece ao
colidir e estragar o pneu. O que o narrador quer demonstrar ao relatar as consequências da batida?
c) Nem mesmo o argumento do narrador consegue acalmar o amigo. As considerações que ele faz,
na conversa com o motorista, lhe parecem sensatas? Esclareça sua resposta.
d) O próprio narrador conta suas experiências como motorista. Ao contrário do amigo, ele dirige
dentro dos limites de velocidade, mas isso parece irritar outros motoristas. O que você pensa a
respeito dessa atitude de os motoristas pressionarem aquele que dirige dentro dos limites?

5. Apesar de ter diminuído, o preconceito contra a mulher no trânsito continua existindo. De acordo
com o texto, que fato toma evidente que as mulheres são competentes ao dirigir?

6. Outro fato narrado na crônica em estudo se refere à atitude desastrada de um jovem motorista, ao
ser fechado pelo carro de uma idosa. A decisão de abandonar o volante, tomada por ele após essa
situação, constitui uma medida adequada ou radical? Justifique sua resposta.

7. No texto, foi empregada a norma culta da língua, mas há momentos em que prevalece a
informalidade. Dê exemplos e explique o emprego da linguagem informal na crônica.

8. A crônica pode estar mais próxima da literatura - e nesse caso a linguagem é subjetiva, pessoal-
ou do jornalismo - quando a linguagem é mais objetiva. Na crônica em análise, os fatos são narrados
de maneira mais literária ou jornalística? Esclareça sua resposta.

9. Ao criar seu texto, o cronista tem um ou mais objetivos. Identifique o(s) objetivo(s) dessa crônica.
( ) Explicar o comportamento humano.
( ) Divertir ou entreter o leitor.
( ) Alertar o leitor sobre situações perigosas.
( ) Fazer o leitor refletir criticamente sobre a vida.

10. Ao registrar uma situação do cotidiano de forma simples, coloquial e breve, o narrador não só
produziu humor, como também fez uma crítica social. Como se pode confirmar essa característica
na crônica em estudo?

Concluindo:
Crônica humorística é uma narrativa curta e leve, baseada em fatos do cotidiano, reais ou
imaginários, cujo objetivo é divertir o leitor e fazê-la refletir.

GABARITO

205

1.
a) Ele se inspirou na realidade do trânsito, para mostrar como a maioria dos motoristas dirige com
imprudência e mau humor, perdendo facilmente a calma no volante.
b) Segundo ele, com base no comportamento de uma pessoa na direção de um veículo, pode-se comprovar
seu grau de evolução.

2.
a) A atitude descontrolada de certas pessoas quando ocorre alguma colisão no trânsito. O autor descreveu,
basicamente, a reação física de dois motoristas, para mostrar o desequilíbrio de ambos: "Olhares ferozes.
Torsos inclinados para a frente. Mãos crispadas"
b) Pessoal.
c) Aquele que sugere a imagem dos motoristas irritados como se fossem seres pré-históricos vestidos com
peles e de porrete nas mãos: "Bastaria [...] trocar os ternos por peles e entregar um porrete para cada um".

3.
a) Em geral, as pessoas são aparentemente serenas, mas, quando expostas a situações tensas, como a de
enfrentar o trânsito, se irritam com facilidade.
b) Talvez porque o modo como os outros motoristas dirigem as deixe nervosas, fazendo com que elas
comecem a agir da mesma forma.

4.
a) Ambos agem como crianças, pois parecem disputar o espaço no trânsito como se estivessem em um jogo
de computador.
b) O narrador quer mostrar a atitude inconsequente do motorista quando perde o controle no trânsito e
discute com o outro. Ou, de forma mais ampla, ele tenta demonstrar a irresponsabilidade dos condutores em
geral, quando dirigem sem cautela e acarretam danos a todos.
c) Pessoal. Sugestão: Sim, pois ele sugere ao amigo que tenha mais serenidade e ponderação antes de
tomar uma atitude impensada.
d) Pessoal.

5. O fato de as seguradoras cobrarem menos seguro das mulheres por elas serem mais cautelosas e
provocarem menos acidentes.

6. Pessoal. Sugestão: Foi uma atitude sensata, pois ele talvez se sentisse incapaz de controlar seus
impulsos. Desse modo, pode ter evitado um problema maior.

7. Exemplos: "Basta observar dois sujeitos"; "Ele passou a costurar por todos os lados."; "Um idiota está
parado"; "culpa daquele imbecil!"; "- Ô dona Maria, vá pilotar fogão!"; "empatando o trânsito"; etc. Foram
usadas expressões informais ou coloquiais para representar a fala de algumas pessoas e também para tornar
a narrativa mais descontraída e leve, tendendo para o humor.

8. Literária, pois o narrador conta a história de forma pessoal, subjetiva: "Quando vou para o Litoral Norte é
uma tortura".

9. Divertir ou entreter o leitor. | Fazer o leitor refletir criticamente sobre a vida.

10. O autor abordou um assunto polêmico e bem atual em nossa sociedade: a violência no trânsito. Com bom
humor, ele mostra como muitos cidadãos ficam descontrolados ao volante e tomam atitudes impensadas,
representando perigo constante para as outras pessoas.

206






Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
A busca pela beleza: além dos padrões estéticos
Introdução: No mundo atual, é comum nos depararmos com uma busca incessante pela beleza. A
sociedade nos impõe padrões estéticos irreais, que muitas vezes geram pressão e insegurança. No
entanto, é fundamental compreender que a verdadeira beleza vai muito além da aparência física.
Neste texto, vamos explorar a importância de buscar a beleza interior, cultivar a autoaceitação e
valorizar a diversidade.
Desenvolvimento: A beleza verdadeira reside na essência de cada ser humano. Não se trata apenas
de traços físicos, mas sim de características como empatia, bondade, generosidade e respeito. São
as qualidades intrínsecas que tornam uma pessoa verdadeiramente bela. Portanto, devemos focar em
desenvolver nosso caráter e cultivar relacionamentos saudáveis, baseados na sinceridade e no afeto.
Além disso, é crucial reconhecer que a diversidade é um dos elementos mais belos da existência
humana. Cada indivíduo é único, com suas particularidades, histórias e experiências. A busca pela
beleza deve incluir a valorização da diversidade étnica, cultural e física, pois é justamente a variedade
que torna o mundo tão fascinante.
A autoaceitação é outro aspecto fundamental na busca pela beleza. Aprender a amar e aceitar a si
mesmo, com todas as imperfeições, é um ato de coragem e liberdade. Ninguém é perfeito, e é essa
singularidade que nos torna especiais. Olhar-se no espelho e enxergar a própria beleza, além das
eventuais falhas, é um processo de autodescoberta e empoderamento.
Porém, devemos lembrar que a busca pela beleza interior não significa negligenciar o cuidado com o
corpo e a aparência. Cuidar da saúde física é essencial, mas deve ser feito de maneira equilibrada e
saudável. Uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e cuidados com a higiene são
importantes para nos sentirmos bem com nós mesmos, mas não devem ser fonte de obsessão.
Conclusão: Em suma, a busca pela beleza deve ir além dos padrões estéticos impostos pela
sociedade. Devemos valorizar a beleza interior, cultivando valores como empatia, respeito e
generosidade. É preciso reconhecer a diversidade como um elemento enriquecedor e fundamental na
construção de uma sociedade mais inclusiva. A autoaceitação é um passo importante nessa jornada,
permitindo-nos amar e aceitar a nós mesmos. Portanto, encorajo a todos a explorarem a verdadeira
beleza, buscando o equilíbrio entre o cuidado físico e o desenvolvimento de uma essência bela e
autêntica.

Responda em seu caderno.
01) Analise o texto acima e identifique os seguintes elementos:
a) A tese
b) Argumentos utilizados para defender a tese
AULA 67
ANÁLISE DE TEXTO DISSERTATIVO

207

c) Conclusão

02) Você concorda com a tese do texto?


03) Agora é a sua vez! Com base no texto acima, produza um texto opinativo sobre o tema: A
busca pela beleza. Atente-se às características desse gênero textual e mãos à obra!







– Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF69LP04)























Tema 1: "Explorando a importância da leitura na formação dos jovens"

AULA 68
A entrevista é um gênero textual que consiste em um diálogo entre duas pessoas, em
que uma delas é o entrevistador e a outra é o entrevistado. É uma forma de obter
informações, opiniões e conhecimentos sobre um determinado tema ou pessoa por meio
de perguntas e respostas estruturadas.

GÊNERO TEXTUAL: ENTREVISTA
A entrevista pode ser realizada em diferentes contextos, como jornalístico, acadêmico,
profissional ou até mesmo informal. Seu objetivo principal é obter informações relevantes e
esclarecedoras sobre o assunto em pauta, permitindo ao entrevistador explorar o conhecimento
e a experiência do entrevistado.
Geralmente, a entrevista segue uma estrutura pré-determinada, com perguntas elaboradas
antecipadamente pelo entrevistador. No entanto, também pode ocorrer de forma mais
espontânea e dinâmica, com perguntas surgindo a partir do desenvolvimento da conversa.
Existem diferentes tipos de entrevistas, como a entrevista de perfil, em que o foco está na história
e trajetória de vida do entrevistado, e a entrevista de opinião, em que são abordadas questões
mais subjetivas e polêmicas. Além disso, a entrevista pode ser realizada por escrito, em formato
de texto, ou por meio de gravação em áudio ou vídeo.

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR:
Abaixo seguem dois roteiros para Entrevista. Divida a turma em
dois grupos e peça que cada grupo realize a entrevista com o
público indicado.

208

Introdução
a. Apresentação do entrevistador e do entrevistado
b. Contextualização do tema da entrevista

Perguntas iniciais
a. Como a leitura pode influenciar positivamente na formação dos jovens?
b. Quais são os principais benefícios da leitura para o desenvolvimento intelectual e emocional dos
jovens?

Experiência pessoal
a. Você teve algum livro que te marcou na juventude? Por quê?
b. Como a leitura contribuiu para sua formação como indivíduo?

Desafios e incentivos
a. Quais são os desafios enfrentados para estimular os jovens a lerem mais?
b. Quais são as melhores estratégias e incentivos para despertar o interesse pela leitura entre os
jovens?

Importância da diversidade de gêneros literários
a. Por que é importante que os jovens tenham acesso a uma variedade de gêneros literários?
b. Como a diversidade de gêneros pode ampliar os horizontes e estimular a empatia nos jovens?

A influência da tecnologia na leitura
a. Como a era digital afetou os hábitos de leitura dos jovens?
b. Quais são os desafios de conciliar o uso da tecnologia e a promoção da leitura?

Parcerias entre escola e família
a. Qual é o papel da escola e da família na promoção da leitura entre os jovens?
b. Quais são as melhores formas de envolver a família no estímulo à leitura?

Conclusão
a. Principais pontos abordados na entrevista
b. Mensagem final sobre a importância da leitura na formação dos jovens

Lembrando que esse é apenas um exemplo de roteiro e as perguntas podem variar de acordo com o
tema e o entrevistado. É importante adaptar o roteiro às necessidades e objetivos específicos da
entrevista.

Tema 2: "Explorando a vida no passado: Memórias e experiências"
Introdução
a. Apresentação do entrevistador e do entrevistado
b. Contextualização do tema da entrevista - "Como era a vida antigamente?"
Infância e juventude
a. Como era a sua infância e adolescência? Quais são as principais diferenças em relação à infância
e adolescência atual?
b. Quais eram as atividades de lazer e entretenimento mais comuns na sua época?
Aspectos culturais e sociais
a. Quais eram os valores e costumes mais presentes na sociedade em que você cresceu?

209

b. Como era a relação entre as pessoas na comunidade em que você vivia?

Tecnologia e comunicação
a. Quais eram os meios de comunicação mais utilizados na época? Como era a comunicação entre
as pessoas?
b. Quais foram as principais mudanças e avanços tecnológicos que você presenciou ao longo da sua
vida?
Trabalho e ocupações
a. Qual foi a sua profissão ou ocupação ao longo da vida? Como era o mercado de trabalho na sua
época?
b. Quais eram as principais dificuldades enfrentadas no trabalho?
Mudanças no estilo de vida
a. Como era a alimentação e o acesso aos alimentos no passado?
b. Quais foram as maiores mudanças em relação aos hábitos de vida, como a mobilidade, os
transportes e a urbanização?
Memórias marcantes
a. Existe alguma história ou acontecimento em particular que você gostaria de compartilhar, algo que
marcou a sua vida no passado?
b. Quais são as lembranças mais significativas que você guarda daquela época?
Conclusão
a. Principais aprendizados e reflexões a partir das histórias compartilhadas
b. Agradecimentos ao entrevistado pela contribuição em compartilhar suas memórias e experiências.





Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)













AULA 69
GÊNERO TEXTUAL: CARTA ABERTA
"A carta aberta é um gênero textual com função de direcionar alguma mensagem,
questionamento ou solicitação de determinado indivíduo ou grupo para alguma pessoa ou
organização de reconhecimento público. Por meio desse texto, o autor procura defender um
ponto de vista e convencer não apenas o destinatário, como também o público que tiver acesso
à carta.
A estrutura desse gênero se assemelha às das cartas pessoais, mas possui um caráter
argumentativo, tendo em vista que sempre defende uma opinião. Desse modo, a carta aberta
se estrutura de modo estratégico, para convencer o autor e demais leitores a respeito da sua
opinião, configurando-se, assim, em um gênero textual público."
Veja mais sobre "Carta aberta" em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-aberta.htm

210
















Veja abaixo um exemplo de carta aberta.
CARTA ABERTA DE MÉDICAS E MÉDICOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SECRETARIA
MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Frente ao avanço da pandemia no Brasil imposto pela variante Ômicron, as unidades da Atenção
Primária à Saúde (APS) do município do Rio de Janeiro tem tido suas condições de trabalho ainda
mais agravadas com sobrecarga dos serviços, adoecimento físico e psíquico de profissionais e
ausência de diálogo por parte da gestão municipal.
De maneira diferente das variantes anteriores, a atual foi responsável pela explosão de casos de
covid-19 no Rio de Janeiro de forma muito acelerada, com aumento de mais de 6000% dos casos
confirmados entre a última semana de 2021 e a primeira semana de 2022.
Este cenário veio agravar a sobrecarga dos serviços de APS, que durante quase dois anos tiveram
de se readaptar ao surgimento da nova pandemia, ao aumento de casos com necessidade de
intervenções médicas avançadas nas unidades, à vacinação em massa da população, a mudanças
dos contratos de gestão e ao surto de influenza do final de 2021 com pouco apoio adicional das
gestões.
Sendo assim, frente ao cenário de avanço ainda sem previsão de diminuição dos casos por variante
Ômicron e do adoecimento das trabalhadoras e trabalhadores, com a iminente e necessária
campanha de vacinação de crianças contra covid-19, enquanto trabalhadoras e trabalhadores da
APS do Rio de Janeiro, exigimos que sejam implantadas novas estratégias de testagem e
atendimento que visem reduzir a sobrecarga e o adoecimento de profissionais de saúde e o
estabelecimento de diálogo institucional e permanente entre a gestão municipal e as trabalhadoras
e trabalhadores.
Médicas e médicos da APS do Rio de Janeiro e entidades solidárias a suas demandas
Rio de Janeiro, 14 de Janeiro de 2022

01) Leia a carta aberta abaixo e responda às perguntas:

ESTRUTURA DA CARTA ABERTA :
✓ Introdução: Na primeira parte, é necessário situar o leitor quanto ao contexto que motivou
a escrita da carta.
✓ Desenvolvimento: Essa é a principal parte da carta. É aqui que serão expostos os
argumentos a fim de convencer a grande audiência que terá acesso ao texto a apoiar o
autor nas suas reivindicações.
✓ Conclusão: Na parte final, a carta aberta pode trazer recomendações ou exigências a
serem realizadas no intuito de resolver o problema apresentado.
✓ Despedida: Trata-se de um elemento de formalidade que geralmente é representado por
expressões como “cordialmente”, “sem mais” ou “atenciosamente”.
✓ Assinatura: A carta é identificada pela pessoa ou grupo que a redigiu.
✓ Data e local: O remetente identifica o local onde a carta foi redigida e a data em que ela
foi produzida.

211












a) Qual é o objetivo da carta aberta escrita por Maria? Fazer uma reclamação em relação à falta
de segurança na escola e solicitar a presença de profissionais de segurança e a instalação
de câmeras na entrada do estabelecimento educacional.
_____________________________________________________________________________
b) Quais são as sugestões apresentadas por Maria para melhorar a segurança na escola?
_____________________________________________________________________________
Ela fala que é necessário que a segurança dos alunos deve ser tratada com prioridade.
c) Quem é o público-alvo dessa carta aberta? O diretor da escola.
_____________________________________________________________________________








AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)
TEXTO I
COMO SEREMOS AMANHÃ?
Por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis que sejamos, não poderemos nos
livrar das emoções humanas
"Prezado Diretor,
Venho por meio desta carta aberta expressar minha preocupação em relação à falta de
segurança na entrada da escola. Recentemente, temos presenciado diversos incidentes
envolvendo estranhos rondando o local, o que coloca em risco a integridade dos alunos.
Primeiramente, gostaria de destacar a necessidade de um aumento na presença de
profissionais de segurança na entrada da escola durante o horário de entrada e saída dos
estudantes. Além disso, sugiro a instalação de câmeras de segurança estrategicamente
posicionadas para monitorar as áreas externas e prevenir possíveis ameaças.
É fundamental que a segurança dos alunos seja tratada como prioridade, proporcionando um
ambiente tranquilo e propício para o aprendizado. Conto com o apoio da direção e da
comunidade escolar para que as medidas necessárias sejam tomadas o mais rápido possível.
Atenciosamente,
Maria"

PRODUÇÃO DE TEXTO
Imagine que você queira escrever uma carta aberta para abordar um problema específico na
sua comunidade escolar. Escreva uma carta aberta, levando em consideração a estrutura
adequada e apresentando argumentos convincentes para solucionar a questão. Lembre-se
de identificar o destinatário e assinar a carta com o seu nome.

AULA 70

212


Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo
equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser superavançadinho,
correndo o perigo de confusões ou ridículo.
Sempre me fascinaram as mudanças – às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. Hoje andam
incrivelmente rápidas, atingindo nossos usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais
sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de mundo se transforma, mas penso
que não no mesmo ritmo; então de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós
tanto tempo atrás: “Nossa! Com tudo mudou!”.
Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente
sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas, por teorias abstrusas e mal
aplicadas. Se antes namorar era difícil, o primeiro batom rosa-claro aos 15 anos, e não havia pílula
anticoncepcional, hoje talvez amar ande descomplicado demais. (...) Casamentos ( isto é, uniões ditas
estáveis, morar juntos) estão sendo atropelados pela incapacidade de fortalecer laços, construir juntos
com alguma paciência. Não sou de sermos infelizes juntos pelo resto da vida, mas de tentarmos um
pouco mais. (...)
Na saúde, acho que muito melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia
sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia do parto à cirurgia mais
complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era impensável, sobretudo para
crianças, e eu pré-adolescente gordinha, não podia nem falar em “regime” que minha mãe arrancava
os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem pensar”.
Em breve estaremos menos doentes: células-tronco e chips vão nos consertar de imediato, ou
evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a mais que nos será
concedido. Nada de aposentadoria precoce, chinelo e pijama ( isso ainda se usa?). Mas aprender
sempre. Interrogar o mundo, curtir a natureza, saborear a arte, viajar para Marte e outras rimas
exóticas. Passear, criar, divertir-se, viajar ( talvez por teletransporte, feito o pó de pirlimpimpim da
boneca Emília do nosso Monteiro Lobato, que querem castrar).
Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. Não
creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, porque de alguma
forma seremos menos violentos.
Leremos unicamente livros eletrônicos ou algo ainda mais moderno. As vastas bibliotecas de
papel serão museus, guardando o cheiro da minha infância, quando – se eu aborrecia minha mãe com
mil perguntas – meu pai me sentava em uma dessas poltronas de couro e botava no meu colo alguma
enciclopédia com figuras de flores, frutas, bichos, protegida por papel de seda amarelado.
Inesquecível, e delicioso, sobretudo quando chovia.
As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, novas
sensações e possibilidades – mas as emoções humanas, estas eu penso que vão demorar a mudar.
Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria.
Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis, não poderemos esquecer. Ou
não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs
cinzentos e sem graça.
Lya Luft. Veja. São Paulo, 2 mar. 2011, p. 24.
Glossário
Abstrusas: obscuras, confusas.
QUESTÃO 01.
Este texto é um artigo de opinião. O artigo de opinião é um gênero textual que visa a promover o
debate de regras e ideias. Por isso constitui um texto argumentativo. Que assunto é abordado nesse
artigo?

A) A autora apenas expõe seus desejos, pois não consegue imaginar como será o futuro.
B) A autora expõe suas ideias sobre as mudanças que ocorrem no mundo de hoje, comparando-as
com as de seu passado, e imagina como será o futuro.

213

C) A autora não consegue expor, claramente, suas ideias sobre as mudanças que ocorrem no
mundo de hoje, mas imagina como será o futuro.
D) A autora expõe seus sonhos e critica as possíveis mudanças que ocorrerão no mundo.

QUESTÃO 02. Na abordagem do assunto, a função mais importante na produção desse artigo é:
A) Informar o público leitor sobre as mudanças.
B) Apresentar as ideias da autora sobre os fatos.
C) Narrar uma experiência pessoal.
D) Argumentar com base no que foi exposto.

QUESTÃO 03. Lya Luft apresenta, no 1º parágrafo, o tema que será desenvolvido nos parágrafos
seguintes.
Qual é o ponto de vista defendido por ela diante das inevitáveis mudanças?
A) A autora defende o equilíbrio na adesão ao novo e no apego ao antigo.
B) A autora defende a adesão ao novo, pois afirma que o futuro será melhor que o passado.
C) A autora não apoia a adesão ao novo, pois garante que no futuro “seremos uns robôs cinzentos e
sem graça”.
D) A autora não se posiciona diante das inevitáveis mudanças.

QUESTÃO 04. Observe que esse artigo apresenta, depois do título, um subtítulo que o
complementa. Trata-se de
uma frase em destaque, cujo conteúdo é semelhante ao que é dito na conclusão do artigo. Qual é o
significado dessa frase?
A) As emoções humanas vão acabar.
B) Os seres humanos, no futuro, serão insensíveis.
C) As mudanças que ocorrerão no futuro nos tornarão biônicos.
D) Apesar das mudanças, nunca vamos ser criaturas sem sentimentos.

QUESTÃO 05. Qual ideia NÃO é defendida pela autora no 3º parágrafo?
A) Ela considera as crianças muito precoces.
B) Ela afirma que o namoro, atualmente, é bastante livre.
C) Ela diz que os casamentos, às vezes, são inconsequentes.
D) Ela afirma que as uniões estáveis fortalecem os laços afetivos.

QUESTÃO 06. Sobre o texto, é CORRETO afirmar:
I. Foi utilizada a variedade padrão formal da língua.
II. A autora utilizou a 3ª pessoa para expor suas opiniões sobre o assunto do artigo.
III. No artigo, a autora fala explicitamente de suas impressões pessoais.
IV. Esse artigo é marcado pela subjetividade.

A) I e II apenas. B) I e III apenas.
C) II e IV apenas. D) I, II e III apenas.

QUESTÃO 07) Qual é a classificação da oração subordinada substantiva destacada na frase
abaixo?
"Ela tinha certeza de que seria aprovada no exame."
a) Subjetiva b) Objetiva direta
c) Objetiva indireta d) Completiva nominal

214


QUESTÃO 08) Leia a charge a seguir e responda a questão
Esta charge destaca a ironia (zombaria,
sarcasmo) que envolve a
A) incompreensão das pessoas de
baixa-renda no Brasil.
B) contínua ação no trabalho, o que
descarta a Educação.
C) aptidão no trabalho dos políticos
no Brasil: Prefeitos etc.
D) falha política exercida na relação
com o povo brasileiro.

QUESTÃO 09) Qual é a classificação da oração subordinada substantiva destacada na frase
abaixo?

"Tenho esperança de que ele aceite minha proposta."
a) Subjetiva b) Objetiva direta
c) Objetiva indireta d) Completiva nominal



QUESTÃO 10) “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas.
Obrigada”. Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se:

a) À menina. b) Ao menino.
c) Às duas crianças. d) Aos sentimentos.

QUESTÃO 11) Qual é a classificação da oração subordinada substantiva destacada na frase
abaixo?

"Ele tinha um desejo: que a paz prevalecesse no mundo."
Objetiva direta b) subjetiva
c) apositiva d) predicativa

215

QUESTÃO 12) Faça um comentário sobre a
charge abaixo. Que crítica está sendo feita?
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________




Habilidades trabalhadas: (EF07LP10) (EF67LP12)
Texto motivador: É indiscutível o importante papel que
as redes sociais desempenham hoje nos rumos de
nossas vidas. São indiscutíveis, também, os avanços
que introduziram nas comunicações, favorecendo o
reencontro e a aproximação entre as pessoas. No
entanto, por mais contraditório que pareça,
frequentemente as redes são responsabilizadas pelo
isolamento como padrão para as relações humanas.
AGORA É COM VOCÊ!
A partir da leitura do texto motivador e das suas
experiências pessoais, redija um texto dissertativo-
argumentativo na modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema:
As redes sociais aproximam ou afastam as
pessoas?
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos para defesa de seu ponto de vista.
Para isso, seu texto poderá conter exemplos,
pequenas passagens narrativas ou descritivas;
entretanto, nele deverão predominar os argumentos que sustentem sua consideração sobre o tema.





Habilidades trabalhadas: (EF08LP10) (EF09LP09) (EF09LP08)
AULA 71
PRODUÇÃO DE TEXTO OPINATIVO
AULA 72
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

216




Observe como há uma relação entre o adjunto adverbial e a oração subordinada adverbial:
O jogo foi cancelado por causa da chuva forte.
Adjunto adverbial de causa
O jogo foi cancelado já que estava chovendo forte.
Oração principal oração subordinada adverbial causal (expressa ideia de causa em relação à oração principal)

Encontrei com ele na hora da saída.
Adjunto adverbial de tempo

Encontrei com ele quando saía.

oração subordinada adverbial temporal (ideia de tempo)











CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

❖ Oração subordinada adverbial causal: Indica a causa da ocorrência ou da declaração
expressa na oração principal. Ex.:

Não participei da excursão porque estava doente.

Oração principal oração subordinada adverbial causal

Como estava muito cansado, saiu do jogo.

oração subordinada adverbial causal Oração principal






❖ Oração subordinada adverbial condicional: Indica uma hipótese ou condição para a
ocorrência da oração principal.

Quando exercem a função de adjunto adverbial da oração principal, as orações são
chamadas de orações subordinadas adverbiais, podendo expressar diferentes
ideias: condição, tempo, causa, finalidade, etc.

As conjunções que introduzem as orações subordinadas adverbiais são classificadas como
conjunções subordinativas. Elas podem ser: condicionais, causais, temporais, finais,
concessivas, conformativas, comparativas, consecutivas e proporcionais.
As orações subordinadas adverbiais são classificadas de acordo com as conjunções
que as introduzem.
Conjunções subordinativas causais mais comuns: porque, que, pois que, uma vez que,
visto que, já que, como (quando equivale a porque).

217









❖ Oração subordinada adverbial concessiva: Indica circunstância desfavorável à ideia
expressa na oração principal, mas sem impedir sua realização.

Ele ajudou o irmão, embora estivesse doente.

oração principal oração subordinada adverbial concessiva





❖ Oração subordinada adverbial temporal: Indica o tempo ou momento em que ocorre o que
foi declarado na oração principal.

A festa começou assim que chegaram os músicos.

oração principal oração subordinada adverbial temporal







01) Transforme as orações subordinadas adverbiais temporais em orações subordinadas
adverbiais condicionais, conforme o exemplo.




a) Quando houver um problema com o computador, chame esse técnico.
Caso haja um problema com o computador, chame esse técnico.
b) Quando quiser usar o laboratório, peça a chave na secretaria.
Caso queira usar o laboratório, peça a chave na secretaria.
c) Quando vir o professor, dê-lhe esse recado.
Caso veja o professor, dê-lhe esse recado.
d) Quando vier à minha casa, traga seu irmão.
Caso venha à minha casa, traga seu irmão.
e) Quando a chuva parar, iremos ao parque.
Caso a chuva pare, iremos ao parque.
Conjunções subordinativas condicionais mais comuns: se, contanto que, desde que, a não
ser que, caso, a menos que.


Conjunções subordinativas concessivas mais comuns: embora, ainda que, por mais que,
mesmo que, se bem que

Conjunções subordinativas temporais mais comuns: quando, enquanto, assim que, depois
que, desde que, logo que, mal (quando equivale a assim que).


Quando você precisar de ajuda, procure-me.
Caso você precise de ajuda, procure-me.

218


02) Sublinhe e classifique as orações subordinadas adverbiais presentes nos períodos abaixo.
a) Mal amanheceu, já havia muita gente na praia.
Oração subordinada adverbial temporal
b) Ponha os talheres na mesa, enquanto pego os pratos.
Oração subordinada adverbial temporal
c) Mesmo que chova, o jogo não será interrompido.
Oração subordinada adverbial concessiva.
d) Como é muito antipático, não consegue fazer amigos.
Oração subordinada adverbial causal
e) Arrumaremos a sala depois que todos saírem.
Oração subordinada adverbial temporal

03) Crie orações subordinadas que completem o sentido das orações principais apresentadas
abaixo. Atenção: essas orações devem ser coerentes com o sentido da conjunção subordinativa
indicada.
a) A escola pode ajudar a transformar a sociedade, desde que _____________________________
b) O preconceito racial não deve ser tolerado porque _____________________________________
c) O mundo não terá paz enquanto ___________________________________________________

04) Transforme os adjuntos adverbais de tempo em orações subordinadas adverbais temporais.
Veja o exemplo:






a) Comemos um lanche durante a viagem.
Comemos um lanche enquanto viajávamos.
b) Lemos o jornal durante o descanso.
Lemos o jornal enquanto descansávamos.
c) Conversamos sobre isso durante o passeio.
Conversamos sobre isso enquanto passeávamos.

05) Forme uma oração subordinada adverbial concessiva usando a conjunção embora, conforme o
exemplo. Atenção com o emprego correto dos tempos verbais nessas orações.





a) Apesar de não ter culpa, o garoto acabou sendo advertido também.
Embora não tivesse culpa, o garoto acabou sendo advertido também.
b) Vou ao cinema com eles, apesar de não gostar muito desse tipo de filme.
Vou ao cinema com eles, embora não goste muito desse tipo de filme.
c) Apesar de ter estudado bastante, não conseguiu passar no exame.
Embora tenha estudado bastante, não conseguiu passar no exame.
d) Apesar de não ser feriado, havia um grande público no estádio.
Embora não fosse feriado, havia um grande público no estádio.
Discutimos o projeto durante o almoço. adjunto adverbial de tempo
Discutimos o projeto enquanto almoçávamos. oração subordinada adverbial temporal
Apesar de ganhar um bom salário, ele não gosta muito desse emprego.
Embora ganhe um bom salário, ele não gosta muito desse emprego.

219







Habilidade trabalhada: EF67LP32)
USO DE MAS, MAIS E MÁS
Você sabe quando deve usar uma ou outra forma? Leia o texto a seguir e observe o uso do “más”,
“mas” e “mais”.
Filho de professora de português sofre!
— Já disse que não! Não é não, fui clara?
— Mais mãe, eu quero ir!
— Primeiro, aprenda a falar, depois eu deixo!
— Mais eu já sei falar desde um ano de idade.
— Não, você consegue se expressar, mas não usa a língua de acordo com a norma.
— Que mal pode ter numa festinha de adolescentes?
— Meu filho, você está se tornando cada vez mais impertinente.
Em um ato de rebeldia, o filho disse:
— As mães são muito más…
— Não, as mães só amam demais os filhos e querem protegê-los, vá estudar que você ganha mais!


AULA 73

220




A) Complete as frases com MAIS, MAS OU MÁS.
01 - Pedro estuda, __________ não aprende. mas
02 - Vendeu _________ livros neste mês que no anterior. mais
03 As pessoas deste lugar são muito _________. más
04 - A população pede __________ escolas. mais
05 - Ela não é bonita, _________ conquista pela simpatia. mas
06 - Ele foi quem __________ tentou; ainda assim, não conseguiu. mais
07 - Dizem as _________ línguas que ele vai ser o nosso prefeito. más
08 –Os casos de contaminação aumentam cada vez ______. mais
09 – Amor é igual fumaça: sufoca, __________passa. mas
10 - Este país está cada dia __________ violento. mais
11- Tentei chegar na hora, __________ me atrasei. mas
12 - Não ganhei o prêmio, __________ dei o melhor de mim. mas
13 - As __________ ações empobrecem o espírito. más
14 - É o Rio de Janeiro a cidade __________ violenta do Brasil? mais
15 – Escreva _______ depressa, por favor. mais
16 - É um dos países __________ miseráveis do planeta. mais
17 - Elas pareciam invencíveis, ________ foram derrotadas. mas



B) Preencha as lacunas corretamente:
I. Os chefes estavam de _______ humor naquela segunda-feira.
II. Márcia passou _______ e foi levada para casa.
III. O motor do carro apresentou _______ desempenho durante os testes na fábrica.
IV. ______ chegaram de viagem e já começaram a trabalhar.
V. Nunca pratique o ______; pratique sempre o bem.

Se você se confunde com o
uso de MAL e MAU, veja a
dica ao lado.

221

A) Mau – mal – mau – mal – mal.
B) Mau – mau – mau – mal – mau.
C) Mal – mau – mal – mal – mal.
D) Mau – mal – mal – mal – mal.


Identificar





Certamente você já teve contato e já estudou vários gêneros textuais. Sua função agora será
identificar o gênero de cada texto abaixo e indicar sua função social.



_________________________ ___________________________________________________
_________________________ ___________________________________________________




____________________________________ ______________________________________
____________________________________ ______________________________________
AULA 74
TRABALHANDO DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS

222



________________________________________________________________________________

GABARITO
Texto 1: Gênero: texto publicitário – Função: influenciar o leitor a se matricular no curso UEC.
Texto 2: Gênero: sinopse de filme – Função: Trazer um breve resumo da obra e influenciar o leitor.
Texto 3: Gênero: Charge – Função: Fazer uma crítica à baixa qualidade do programa BBB.
Texto 4: Gênero: Biografia – Abordar os principais fatos da vida da autora Marina Colasanti
Texto 5: Gênero: Anedota – Função: provocar o riso, entreter.

Redução da violência contra adolescentes
A violência contra adolescentes nas comunidades e nas ruas é um fenômeno tipicamente
urbano e fortemente determinado pelas desigualdades sociais e econômicas nesses espaços.
Caracterizada, em sua maioria, pelos assassinatos por armas de fogo, acidentes de trânsito e
exploração sexual, a violência em espaços urbanos tem aumentado no Brasil e no mundo.
As maiores vítimas da violência urbana são os adolescentes moradores de comunidades
populares e de periferias que, muitas vezes, encontram-se vulneráveis diante das ações de grupos
criminosos e da repressão das forças de segurança. Em situações de ausência de políticas públicas
eficientes e transformadoras, de opções de educação, de oportunidades de emprego, abre-se uma
porta para a ação de aliciadores que recrutam crianças e adolescentes para o tráfico de drogas e
armas. Em 2005, 8 mil pessoas entre 10 e 19 anos foram vítimas de homicídios. Destes, 65% eram
afrodescendentes.
Fonte: Adaptação: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities

Texto 2
O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Federal 8.069/90) que dispõe:
“Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais”.
Fonte: Adaptação: http://violenciaintrafamiliarfmp.blogspot.com/2007/10/violncia-contra-crianas-e-
adolescentes
QUESTÃO 01) Com relação aos textos 1 e 2, é correto afirmar que:

a) Nenhum dos textos trata do adolescente na sociedade.
b) O texto 1 expressa direitos presentes no texto 2.
c) Os direitos presentes no texto 2, não estão garantidos no texto 1.
d) O direito expresso no texto 2 está garantido no texto 1.

223



AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
TEXTO I
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF67LP17)
REFRIGERANTES AÇUCARADOS
A obesidade é a maior das ameaças à saúde do século 21. O tecido adiposo acumulado em
excesso gera um processo inflamatório crônico que, somado aos hormônios e aos mediadores
químicos produzidos e liberados no organismo da pessoa obesa, aumenta o risco de doenças
cardiovasculares, metabólicas, pulmonares e de diversos tipos de câncer.
No Brasil, metade da população adulta está acima da faixa de peso saudável. Nos Estados
Unidos, esse número ultrapassa 70%: cerca de 30% estão com excesso de peso, 30% são obesos e
10% sofrem de obesidade grave. A continuarmos no mesmo ritmo, é provável que nos próximos dez
ou vinte anos estejamos na situação deles.
A característica mais assustadora dessa epidemia é o número crescente de crianças e
adolescentes obesos, consequência do acesso ilimitado a alimentos de alta densidade energética e
da vida em frente da TV e dos computadores.
O impacto dessa nova realidade será tão abrangente, que a próxima geração provavelmente
terá vida mais curta do que a atual, previsão demográfica que os avanços da medicina não
conseguirão reverter. Os custos da assistência médica aos portadores das doenças crônicas
associadas à obesidade arruinarão as finanças dos sistemas de saúde de países como o nosso.
O consumo de refrigerantes e sucos açucarados é uma das maiores fontes de calorias ingeridas
por crianças e adolescentes. Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos consomem
em média 357 calorias diárias dessa fonte. É possível que os nossos não fiquem para trás.
Recentemente, um grupo de pesquisadores da Universidade de Amsterdã distribuiu
refrigerantes com e sem açúcar para 641 crianças de 5 a 12 anos. As bebidas vinham sem nenhuma
indicação no rótulo que permitisse à criança identificar se continham açúcar ou adoçante artificial.
Depois de 18 meses, os que recebiam os refrigerantes com açúcar pesavam em média 1,02 kg a mais,
apresentavam maior relação cintura/altura e maior quantidade de gordura no corpo. Isso mostra que
as recomendações do Ministério da Saúde para que crianças e adultos evitem refrigerantes e sucos
açucarados, além de aumentar os níveis de atividade física, devem ser levadas a sério.
(Drauzio Varella, www1.folha.uol.com.br, 15.12.2012. Adaptado)
QUESTÃO 01. No primeiro parágrafo, o autor apresenta a obesidade como
A) uma doença causada por processos inflamatórios crônicos.
B) uma condição relacionada ao desenvolvimento de várias doenças.
C) tão perigosa quanto as doenças cardiovasculares e até o câncer.
D) resultante do consumo de alimentos com alterações químicas.

QUESTÃO 02. O termo epidemia, em destaque no terceiro parágrafo, é usado para se referir à
obesidade como:

A) um hábito difícil de ser alterado.
B) um defeito hereditário, próprio de algumas etnias.
AULA 75

224

C) um mal que se alastra rapidamente.
D) uma doença que dispensa tratamento.

QUESTÃO 03. Na passagem “Isso mostra que as recomendações do Ministério da Saúde para que
crianças e adultos evitem refrigerantes e sucos açucarados, além de aumentar os níveis de atividade
física, devem ser levadas a sério”, o termo em destaque refere-se
A) aos refrigerantes com e sem açúcar que foram servidos a 641 crianças de 5 a 12 anos.
B) ao fato de as crianças não saberem distinguir as bebidas com açúcar daquelas com adoçante
artificial.
C) ao resultado do estudo feito pelos pesquisadores da Universidade de Amsterdã.
D) à quantidade excessiva de refrigerantes que as crianças consumiram ao longo da pesquisa.
QUESTÃO 04. Um dos possíveis resultados do aumento do número de obesos no Brasil será,
segundo o autor,
A) a maior oferta de médicos especialistas em obesidade.
B) a redução da expectativa de vida da população.
C) o corte de gastos com a saúde pública.
D) o crescimento desordenado da população.

Leia a tirinha abaixo e responda:

QUESTÃO 05) - Observando a tira, você conclui que:

A) os peixes abandonaram seu habitat, porque temeram o cachorrinho.
B) o cachorrinho não se surpreendera com a atitude dos peixes.
C) os peixes resolveram passear pelas matas, sem motivo algum.
D) os peixes buscam outra morada devido à água estar bastante poluída.
TEXTO II

MENTE QUIETA, CORPO SAUDÁVEL

A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas
duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação,
medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do estresse da
Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e
complicações gástricas. Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que
alteraram o foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou
abandonaram o uso de analgésicos.

225

Revista Superinteressante, outubro de 2003

QUESTÃO 06) O texto tem por finalidade

(A) criticar. (B) conscientizar.
(C) denunciar. (D) informar.

TEXTO III
Erro de ortografia em adesivo desmascara assalto
Um erro de português levou a polícia a prender sete integrantes de uma quadrilha suspeita de roubar
R$ 15 milhões da sede da transportadora de valores Protege, na Água Branca, zona oeste de São
Paulo.
O grupo se preparava para invadir um condomínio de luxo na Lapa anteontem e foi descoberto
porque, do lado de fora do Fiat Dobló que seria usado para entrar no local, os bandidos usaram
adesivos com a inscrição "Impório Santa Maria", em referência a um conhecido empório da cidade.
No veículo, foram presos três homens e com eles havia ferramentas para arrombar cofres.
Outros quatro homens foram presos em outro veículo na mesma rua. No carro havia fuzis, uma
metralhadora e duas pistolas, além de radiocomunicadores, coletes à prova de bala e camisetas
similares às da Polícia Federal.
Segundo o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic, a polícia identificou o grupo pela investigação
do caso Protege.
QUESTÃO 07) De acordo com o texto, é correto afirmar que:
a) Os integrantes do bando não portavam arsenal adequado para realizar os assaltos que
vinham cometendo na cidade.
b) A polícia prendeu os assaltantes quando estes se preparavam para deixar o prédio
invadido no bairro da Lapa.
c) O grupo foi identificado como o mesmo que assaltou a sede da transportadora, pois houve
uma denúncia anônima.
d) O desconhecimento da ortografia bem como a desconfiança dos policiais inviabilizaram o
plano da quadrilha.


QUESTÃO 08) Como se classifica a oração subordinada adverbial do primeiro quadrinho?

a) subordinada adverbial consecutiva.
b) subordinada adverbial final
c) subordinada adverbial temporal
d) subordinada adverbial causal

226

QUESTÃO 09) Classifique a oração destacada: Não és mais prudente do que eu:
a) subordinada adverbial final.
b) subordinada adverbial concessiva.
c) subordinada adverbial consecutiva.
d) subordinada adverbial comparativa.
QUESTÃO 10) COMPERV – “O homem trabalha muito, para que possa sobreviver.”
A oração em destaque pode ser classificada como:
a) subordinada adverbial concessiva;
b) subordinada adverbial causal;
c) subordinada adverbial conformativa;
d) subordinada adverbial final;

Leia a tirinha e responda à questão abaixo.


QUESTÃO 11) Os termos já (segundo quadrinho) e ainda (quarto quadrinho) exprimem
circunstâncias de
(A) dúvida. (B) intensidade. (C) tempo. (D) modo.

QUESTÃO 12) No 4º quadrinho, o pai responde à pergunta do menino. Sabendo-se que Calvin é um
menino questionador, rebelde, “difícil”, o que se percebe na fala do pai?
A) Alegria B) Tranquilidade.
C) Ironia. D) Indignação.

227





Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)

Nesta aula, vamos ver o restante da classificação das orações subordinadas adverbiais.
Oração subordinada adverbial consecutiva: Indica a consequência daquilo que se diz na oração
principal.
Ela ficou tão emocionada que acabou chorando.
Oração principal oração subordinada adverbial consecutiva


Oração subordinada adverbial conformativa. Expressa conformidade de um fato com outro.
A cerimônia ocorreu conforme tínhamos planejado.
Oração principal oração subordinada adverbial conformativa



Oração subordinada adverbial final. Indica a finalidade ou o objetivo daquilo que se declara na
oração principal.

Empreste-me esse livro para que eu possa terminar a pesquisa.

Oração principal oração subordinada adverbial





Oração subordinada adverbial proporcional: Expressa um fato simultâneo e relacionado
proporcionalmente àquele que é declarado na oração principal.

O tempo vai esfriando à medida que anoitece.

Oração principal oração subordinada adverbial




AULA 76
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
II
Conjunções subordinativas consecutivas mais comuns: que, de modo que, de forma que.

Conjunções subordinativas conformativas mais comuns: conforme, segundo, como
(quando equivale a conforme).

Conjunções subordinativas finais mais comuns: para que, a fim de que.
Conjunções subordinativas proporcionais mais comuns: à medida que, à proporção que.

228

A ideia de proporção pode ser expressa também pelas conjunções: quanto mais, quanto menos,
quanto maior, quanto menor, combinadas com as expressões tanto mais, tanto menos, tanto
maior, tanto menor, etc.

Quanto mais você estudar agora, menos dificuldade terá nos exames finais.

oração subordinada adv. proporcional oração principal





01) Identifique e classifique a oração subordinada adverbial que foi usada no primeiro quadrinho
da tira.
“Que os cães”: Oração subordinada adverbial comparativa.

02) A conjunção como pode introduzir orações que expressam ideia de causa,
conformidade ou comparação. Indique a ideia que ela expressa em cada oração destacada abaixo.

a) O goleiro jogou como o técnico havia pedido. Conformidade
_______________________________________
b) Como estava exausto, parou o trabalho e foi descansar. Causa
_______________________________________
c) Esse garoto joga tão bem como os profissionais. Comparação
_______________________________________
d) A festa não foi como esperávamos. Conformidade
_______________________________________
e) Como choveu muito, o jogo foi adiado. causa

03) Crie orações subordinadas que se liguem às orações principais por meio das conjunções
indicadas. Depois, classifique as orações que você criou.
a) Naquele dia especial, a professora ficou tão emocionada que ___________________________
b) Chame seu colega para que _______________________________________
c) A apresentação da peça foi feita conforme __________________________________________
d) O entusiasmo da torcida aumentava à medida que ____________________________________
e) Não vou viajar nas férias porque __________________________________________________

04) Complete as lacunas dos períodos abaixo usando conjunções subordinativas.
a) Ele cantou tão bem __________ todos o aplaudiram muito. que

229

b) O policial agiu exatamente ___________ exigia a situação. como
c) Ele é tão educado _________ os irmãos. quanto
d) ____________ estava muito gripado, não fui à festa. Como
e) Você não poderá inscrever-se nesse curso, _______________ haja alguma desistência. a menos
que / a não ser que
f) ____________ entrei no salão, reconheci alguns colegas. Logo que/ assim que/ quando
g) Diga-me o dia de sua chegada ___________eu possa fazer uma reserva no hotel. para que
h) ______________ todos a consolassem, ela continuava a chorar. Por mais que/Embora

05) Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada adverbial. Identifique-a e classifique.
____________________________________________________________________________
“Se você não parar, eu te dou um pescoção”. Oração Subordinada adverbial condicional


06) Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada adverbial. Identifique-a e classifique.
“Sonhos são como castelos de areia.” Oração Subordinada adverbial comparativa









Habilidade trabalhada: - (EF67LP32)



AULA 77
APRENDENDO COM O DICIONÁRIO

230




















01) Releia: “Foi a invenção de Gutenberg que realmente abriu o caminho para a popularização
do livro.” Assinale os verbos que podemos usar para substituir a expressão destacada.
( ) favorecer ( ) dificultar ( ) permitir ( ) impedir
R: favorecer e impedir

02) Há várias expressões com o verbo abrir. Leia as frases a seguir e relacione cada expressão
destacada com seu significado.
a) Abra os olhos com esse sujeito, não acredite no que ele diz.
b) Uma pessoa do grupo abriu o bico e revelou o segredo que eles guardavam havia tanto tempo.
c) Ele abriu mão desse emprego para poder se dedicar mais à família.
d) Os soldados abriram fogo quando viram o inimigo.
e) Ele abriu o jogo com os amigos e confessou a verdade.
( ) revelar, contar.
( ) começar a dar tiros.
( ) ser franco, sincero.
( ) desistir
( ) tomar cuidado, ser cauteloso.
Sequência: b – d - e -c – a

Leia o verbete abaixo:





03) Indique o sentido que o verbo abrir tem nas frases abaixo.
a) As rosas do jardim abriram e estão lindas. ( ) 4
b) Ele abriu um buraco no quintal. ( ) 2
A importância do livro
Foi a invenção de Gutenberg que realmente abriu o caminho para a popularização do
livro,
para o desenvolvimento da imprensa e para a democratização da educação.
O livro tem sido durante os últimos séculos o instrumento mais importante do
desenvolvimento intelectual e espiritual do homem e da sua possibilidade de aprender e
progredir. Através do livro viaja-se para o passado e para o futuro. Conhecem-se o
pensamento e a fantasia de outras pessoas e de outros povos. Aprende-se nos livros a
conhecer a ciência, a apreciar a arte e a avaliar o que é certo e o que é errado.
Ruth Rocha & Otávio Roth. A história do livro. São Paulo: Melhoramentos, 1992. p. 29.

Gutenberg (1398-1468) foi um tipógrafo alemão que aperfeiçoou o
método de impressão, possibilitando assim a produção em massa
de livros, base da revolução cultural dos séculos seguintes.
abrir verbo 1. mover, separando as partes que estão juntas ou unidas. 2. cavar, escavar. 3.
pôr em ação, fazer funcionar. 4. desabrochar. 5. começar a funcionar ou atender. 6.
desdobrar. 7. despertar, estimular. • abrir-se. 8. desabafar, fazer confidências

231

c) Vamos abrir as janelas da sala. ( ) 1
d) Esse novo supermercado vai abrir amanhã. ( ) 5
e) O menino abriu a torneira. ( ) 3
f) Ela se abriu com a irmã e contou o que estava sentindo. ( ) 8
g) O motorista abriu o mapa e tentou localizar a cidade. ( ) 6
h) Essa bebida abriu o apetite do pessoal. ( ) 7

04) No texto abaixo, foram destacadas catorze palavras. Algumas delas devem ser acentuadas.
Acentue-as.

Corpo é imagem
O corpo humano como imagem esta presente em todos os periodos da nossa historia. A pintura
corporal assim como o uso de mascaras e roupas especiais tem muitos significados e aparecem
em festas e rituais de grupos humanos antigos e recentes. Afinal, a grande obsessão e modelo do
homem é o próprio homem. Muitas tribos indigenas brasileiras utilizam a pintura corporal ate hoje,
como uma forma importante de manifestação pessoal e cultural.
Sergio Kon. Imagem: da caverna ao monitor, a aventura do olhar. São Paulo: Melhoramentos, 2007. p. 2












Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)

1. Quanto mais se estuda, mais se aprende.
2. “Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa.”
3. Se queres ser aprovado, estude muito.
4. Embora estudasse muito, não foi aprovado.
5. Ela se vestia conforme dita a moda.
6. Ficou irritado, porque foi impedido de entrar.
7. O carro era tão caro que desistiu da compra.
8. Estude para não travar na prova.
9. Saiu cantando do curso.
10. À medida que o tempo passa, estamos mais distante.
11. Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.
12. Estamos aqui para trabalhar.
13. Consoante às regras de conduta, Antenor preferiu alertar seus
colegas de trabalho.
EXERCÍCIOS GRAMATICAIS
ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR :
Entregue para cada aluno uma das frases abaixo e peça-lhes que identifique a oração
principal, classifique a oração subordinada adverbial e identifique a conjunção.
SUGESTÃO:
Amplie as frases,
recorte e distribua aos
alunos.

232

14. Iremos à festa desde que não chova.
15. Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão.
16. Não fomos à festa visto que estava chovendo muito.
17. Quando eu entrar na faculdade, procurarei um emprego.
18. Como chegou atrasado, não entrou na sala.
19. Como lhe pedi, fez a tarefa.
20. Ele come como um leão.
21. "Como a mãe não voltou para vê -lo, deu uma corridinha em direção de
seu quarto.
22. Se eu entrar na faculdade, procurarei um emprego.
01) Analise, nos dois períodos, as relações sintático-semânticas que as orações sublinhadas
estabelecem com
suas respectivas orações principais.
I. Arthur saiu da sala de aula quando eu cheguei.
II. O gerente sempre agiu como dono da empresa.
III. O deputado fez seu discurso a fim de ganhar mais votos.

02) Agora assinale a alternativa que classifica corretamente as orações subordinadas sublinhadas:
(A) adverbial temporal - adverbial comparativa – adverbial final.
(B) adverbial temporal - adverbial final – adverbial final.
(C) adjetiva restritiva - adverbial comparativa – adverbial temporal.
(D) adverbial temporal - adverbial condicional – adverbial consecutiva.

03) Assinale o período em que há oração subordinada adverbial consecutiva:
(A) Diz-se que você não estuda.
(B) Falam que você não estuda.
(C) Fala-se tanto que você não estuda.
(D) Comeu tanto que passou mal.
03) Indique a classificação incorreta da oração subordinada adverbial destacada:

A) Como tomei uma forte medicação, não pude dirigir meu novo carro. (causal)
B) Como as flores do campo, exalam as flores do meu jardim. (comparativa)
C) Nossos planos saíram como prevíramos. (final)
D)Como cereais todos os dias para não engordar. (oração principal).

233

04) Classifique as orações destacadas de acordo com o código abaixo:
A)Oração subordinada adverbial proporcional.
B)Oração subordinada adverbial temporal.
C)Oração subordinada adverbial concessiva.
D)Oração subordinada adverbial consecutiva.
E)Oração subordinada adverbial final.
F)Oração subordinada adverbial causal.
G)Oração subordinada adverbial condicional.
H)Oração subordinada adverbial comparativa
I) Oração subordinada adverbial conformativa.
J)Oração principal.

( ) Quando o deputado chegou, todos o vaiaram. B
( ) Mal o jogo terminou, os torcedores comemoraram. J
( ) O povo vaiou tanto que o vereador saiu mais cedo. D
( ) O prefeito pediu silêncio a fim de que pudesse falar. E
( ) O jogador marcou o gol conforme prometera. I
( ) Este jogador é arisco como um gato. H
( ) Caso Neymar jogue, convide-me para o jogo. G
( ) Embora estivesse sem ânimo, o goleiro fez belas defesas. D
( ) Uma vez que o jogador não marcou o gol, os torcedores saíram angustiados. F
( ) À medida que o governador falava, o povo vaiava. A
( ) Mesmo estando gripadíssima, mergulhei na piscina. C
( ) As fofocas correm mais rápido que os fatos. H
( ) À medida que o tempo passa, Regina fica mais tensa. A
( ) Terminada a prova, os alunos saíram imediatamente da sala. B






Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)













AULA 78
GÊNERO TEXTUAL: CRÔNICA LÍRICA
A crônica lírica é um gênero literário que combina elementos da crônica e da poesia lírica. É
uma forma de expressão que mescla a narrativa e a subjetividade poética para transmitir
emoções, sentimentos e reflexões sobre eventos do cotidiano.
Nas crônicas líricas, o autor utiliza-se de uma linguagem poética, sensível e intimista para
descrever situações do dia a dia, pessoas, lugares ou momentos especiais. Através dessa
abordagem lírica, o escritor busca transmitir sua visão pessoal sobre o mundo, suas
percepções, suas experiências e sua interpretação dos acontecimentos.
Ao contrário das crônicas tradicionais, que geralmente apresentam uma estrutura mais
factual e objetiva, as crônicas líricas exploram a subjetividade do autor, revelando suas
emoções, sensações e impressões sobre os temas abordados. Elas podem evocar nostalgia,
melancolia, encantamento, amor, saudade e uma série de outros estados de espírito.

234

A crônica lírica pode ser encontrada em diversos contextos, como em livros, jornais, revistas ou
mesmo em blogs e sites pessoais.

Leia abaixo uma crônica lírica sobre o maior professor que já existiu.

O Amor Incondicional
As páginas do tempo se desdobram e revelam a mais bela história de amor que já existiu. É a história
de um homem que caminhou entre nós, envolto em amor e compaixão. É a história de Jesus, aquele
que nos ensinou a amar de forma incondicional.
Seus passos ecoaram pelos caminhos empoeirados, mas sua presença era uma brisa suave que
acalmava os corações aflitos. Ele estendia as mãos para os necessitados, curava os enfermos e
acolhia os marginalizados. Seu amor não conhecia limites, não fazia distinção de raça, classe social
ou pecado cometido.
Jesus olhava além das aparências, enxergava a essência de cada ser humano. Seu olhar penetrante
encontrava a alma, e através desse olhar, ele transmitia uma compaixão que tocava os corações mais
endurecidos. Ele enxugava as lágrimas dos que choravam, oferecia conforto aos desamparados e
trazia esperança aos desesperançados.
Seu amor era como um rio inesgotável, fluindo em cada gesto, em cada palavra. Ele não buscava
recompensas ou aplausos, mas apenas o bem-estar daqueles que cruzavam seu caminho. Sua voz
mansa e serena ecoava verdades profundas, revelando a importância de amar uns aos outros e
perdoar setenta vezes sete.
O maior ato de amor veio quando Jesus decidiu dar sua vida por nós. Ele carregou em seus ombros
o peso de nossos pecados, enfrentou a cruz com coragem e humildade. Seu sacrifício supremo foi a
expressão máxima desse amor sem igual, um amor que supera qualquer dor ou sofrimento.
Hoje, séculos depois, o amor de Jesus ainda ecoa em cada coração que se abre para recebê-lo. Ele
nos convida a segui-lo, a espalhar o amor pelos quatro cantos do mundo, a sermos luz na escuridão.
Seu exemplo continua vivo, inspirando-nos a vivermos em harmonia, a amarmos ao próximo como a
nós mesmos.
Que o amor de Jesus seja a chama que aquece nossas almas, a guia que ilumina nosso caminho.
Que possamos ser instrumentos desse amor, espalhando-o em nossas ações, palavras e
pensamentos. Pois o amor de Jesus é eterno, imensurável e transformador. É um amor que
transcende o tempo e abraça a humanidade inteira, com uma força capaz de mudar vidas e renovar
esperanças.
Poliana A. Barbosa
Leia a crônica abaixo e responda às questões propostas.
O despertar da aurora
A manhã se abre como um sorriso tímido no horizonte. As primeiras luzes do sol
espreitam por trás das montanhas, pintando o céu com nuances de rosa e laranja.
É um espetáculo silencioso, mas repleto de vida.
Enquanto a cidade ainda dorme, eu me aventuro pelas ruas vazias, acompanhado
apenas pelo canto dos pássaros e o suave sussurro do vento. Cada passo que
dou é como um eco na quietude matinal.

235

Sinto a frescura do orvalho sob meus pés descalços. A grama parece vibrar de energia, refletindo os
primeiros raios de luz. As flores ainda adormecidas se preparam para desabrochar, guardando em
seus botões a promessa de um novo começo.
Em cada esquina, vejo detalhes que passam despercebidos na correria do dia a dia. Uma borboleta
dança graciosamente entre as folhas de uma árvore, como se estivesse acenando para mim. Um
riacho serpenteia ao longo do caminho, murmurando segredos para as pedras.
Sinto-me envolvido por uma atmosfera de encantamento. Os tons pastéis que tingem o céu ganham
vida, enquanto os primeiros raios de sol tocam meu rosto. É como se a própria natureza sussurrasse
poesia em meus ouvidos, despertando sentimentos há muito adormecidos.
Neste instante, compreendo a magia contida nos momentos fugazes. A beleza efêmera da aurora, o
silêncio que se desfaz ao longo do dia, as cores que desvanecem no entardecer. São essas pequenas
preciosidades que dão sentido à existência e nos lembram de estar presentes, de aproveitar cada
respiração.
Enquanto o sol se ergue majestosamente no céu, eu me perco nas linhas traçadas por essa crônica
lírica da manhã. Ela me convida a apreciar as maravilhas que nos cercam, a mergulhar na poesia
escondida nos cantos mais simples da vida.
E assim, caminho pelo amanhecer, alimentando minha alma com a delicadeza da aurora e os versos
que brotam em meu coração. Que esse encantamento perdure em mim, inspirando-me a enxergar a
beleza em cada dia que nasce, em cada instante que se desvela sob o manto do tempo.

01) Como o autor descreve o nascer do sol?
O autor descreve o nascer do sol como um sorriso tímido no horizonte, pintando o céu com nuances de rosa
e laranja.
02) Quais são os elementos que acompanham o autor em sua caminhada pelas ruas vazias?
O autor é acompanhado pelo canto dos pássaros e pelo suave sussurro do vento.
03) O que o autor percebe nos detalhes ao longo do caminho?
O autor percebe uma borboleta dançando graciosamente entre as folhas de uma árvore e um riacho
serpenteando ao longo do caminho.
04) Como o autor se sente durante essa experiência matinal?
O autor se sente envolvido por uma atmosfera de encantamento e desperta sentimentos há muito
adormecidos.
05) O que o autor compreende sobre os momentos fugazes?
O autor compreende que os momentos fugazes contêm uma beleza efêmera e dão sentido à existência,
convidando-nos a aproveitar cada respiração.







AULA 79
ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS

236

Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08) (EF09LP09)

As orações reduzidas são, em geral, orações subordinadas que não se iniciam por conjunção
subordinativa nem por pronome relativo, além de o verbo estar numa das suas formas nominais:
infinitivo, gerúndio ou particípio.

Esse tipo de oração se opõe às orações desenvolvidas, que além de serem iniciadas por conjunção
subordinativa ou pronome relativo, possuem verbos no modo indicativo, imperativo ou subjuntivo.
Exemplos:
Oração subordinada desenvolvida: Era preciso que usássemos máscara.
Oração reduzida de infinitivo: Era preciso usarmos máscara.
Oração subordinada desenvolvida: Andando para o trabalho, vi um acidente.
Oração reduzida de gerúndio: Quando andava para o trabalho, vi um acidente.
Oração subordinada desenvolvida: Tirou férias do trabalho, assim que começou as férias da
faculdade.
Oração reduzida de particípio: Tirou férias do trabalho começada as férias da faculdade.



Orações reduzidas de infinitivo
• É recomendável beber muita água.
Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo
• Desenvolvida: É recomendável que todos bebamos muita água.
Orações reduzidas de gerúndio

Por estar chovendo, assistiremos a um filme em casa.
Oração subordinada adverbial causal reduzida de gerúndio

Desenvolvida: Uma vez que está chovendo, assistiremos a um filme em casa.

Orações reduzidas de particípio

Após dois anos vividos nesta casa, sentia-se muito feliz.
Oração subordinada adverbial temporal

Desenvolvida: Depois de que viveu dois anos nesta casa, sentia-se muito feliz.



01) Desdobre estas orações reduzidas, classificando-as:

237

a) Terminado o almoço, tiramos uma sesta.
Assim que terminou a reunião, todos os funcionários retomaram a rotina de trabalho.
b) A população deve fazer de tudo a fim de economizar energia.
A população deve fazer de tudo a fim de que economize energia.
d) Vindo a Petrópolis, visite o museu!
Se você vier a Petrópolis, visite o museu!
d) Dizendo a verdade, todos confiarão em você.
Diga a verdade e todos confiarão em você.
e) Ela disse não se lembrar do fato ocorrido.
Ela disse que não se lembra do fato ocorrido.
f) Lá fora podíamos observar as pessoas passeando no parque.
Lá fora podíamos observar as pessoas que passeavam no parque.
g) Terminada a reunião, todos os funcionários retomaram a rotina de trabalho.
Quando terminou a reunião, todos os funcionários retomaram a rotina de trabalho.

02) No primeiro quadrinho há uma oração reduzida. Identifique-a e classifique.
“...para atrair fêmeas”. Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo

03) Identifique a oração subordinada reduzida na seguinte frase:
"Ao chegar em casa, ele foi surpreendido pela festa de aniversário."
Ao chegar em casa.
04) Reescreva a oração subordinada reduzida como uma oração subordinada desenvolvida:
"Correndo pela praia, ela encontrou um tesouro."
Enquanto corria pela praia, ela encontrou um tesouro.
05) Transforme a oração subordinada reduzida em uma oração subordinada desenvolvida:
"Tomando um café, ela leu o jornal."
Enquanto tomava um café, ela leu o jornal.
06) Identifique se as orações abaixo são reduzidas de infinitivo (RI) ou reduzidas de particípio
(RP).

238


Ao ver o filme, fiquei emocionado. (____)
Espero estudar medicina no próximo ano. (____)
Após terminar o trabalho, fui para casa descansar. (____)
O livro encontrado na biblioteca é muito interessante. (____)
Tendo terminado os estudos, ela decidiu viajar. (____)
Respostas: 1. RI; 2. RI; 3. RP; 4. RP; 5. RP.

07) Transforme as orações reduzidas em orações subordinadas desenvolvidas.

a) Chegando em casa, preparei o jantar.
_______________________________________________________________________
b) Sem entender a pergunta, ela ficou confusa.
_______________________________________________________________________
c) Terminada a reunião, todos foram embora.
_______________________________________________________________________
d) Ao ver o resultado, fiquei surpreso.
_______________________________________________________________________
e) Tendo feito sua escolha, ele não podia voltar atrás.
_______________________________________________________________________

Respostas:

Quando cheguei em casa, preparei o jantar.
Como ela não entendia a pergunta, ficou confusa.
Depois que a reunião terminou, todos foram embora.
Quando vi o resultado, fiquei surpreso.
Depois de ter feito sua escolha, ele não podia voltar atrás.








Habilidades trabalhadas: (EF69LP15) (EF69LP25) (EF89LP27)







O texto a seguir apresenta argumentações sobre a utilização de computadores e de celulares
e suas consequências. Leia-o com atenção.

A rede totalitária — ou uma gota de paranoia
E se a tecnologia festejada como libertadora for um cavalo de troia, um vírus para nos vigiar? EUGÊNIO
BUCCI
AULA 80
ANÁLISE DE ARTIGO DE OPINIÃO
RELEMBRANDO :
Artigo de opinião é um gênero textual argumentativo que pertence à esfera jornalística
e que se caracteriza pela exposição e defesa de um ponto de vista sobre determinado
assunto.

239


Tempos atrás, quando isso não seria visto como um crime ecológico (ou como uma ofensa
aos “direitos” dos insetos), anunciavam sem a menor cerimônia um veneno contra formigas
que dizimava todo o formigueiro por meio de uma estratégia diabólica: umas bolinhas pequenas,
espalhadas pelo território a dedetizar, tapeavam brilhantemente suas vítimas. Inocentes como
crianças, as formigas identificavam aquela substância assassina como se fosse comida e, prestativas,
carregavam o mal granulado para dentro das galerias subterrâneas de suas residências. A poção
maligna funcionava – ou funciona, já que o veneno ainda existe – como uma espécie de bomba-relógio
química. Só mais tarde começava a produzir seus efeitos. Aí, matava a população inteira.
Todo vírus de computador adota um truque semelhante. Consegue que a própria vítima o
instale dentro de seu computador pessoal. Ao usarmos nossos computadores, nós mesmos,
sem saber, colocamos dentro deles os vírus que surrupiarão nossas senhas, pulverizarão nossos
arquivos, infernizarão nossa existência. Não por acaso, há um tipo de vírus chamado Cavalo de Troia.
Na Antiguidade, os gregos conseguiram destruir a cidade de Troia colocando seus soldados dentro
de um cavalo de madeira, que fizeram passar por um presente aos inimigos. Hoje, os criminosos da
internet instalam seus programas nos computadores alheios sob o disfarce de brindes dadivosos,
notícias fantásticas ou brinquedinhos divertidos. Os usuários da internet fazem o papel de troianos, ou
de formiguinhas alegres: morrerão e não sabem.
Pois o quadro pode ser ainda pior. E se essas tecnologias que nos seduzem e costumamos
festejar como invenções libertadoras e revolucionárias forem na verdade um grande vírus, com o
objetivo de nos atrair, para então nos vigiar? Você acha paranoia? Que seja. Um pouquinho só. Mesmo
assim, cara formiga, é melhor você pensar um pouco sobre essa paranoia.
A denúncia terrível de que os serviços de inteligência do governo americano espionam as
comunicações eletrônicas de cidadãos do mundo todo, inclusive do Brasil, com a colaboração de
conglomerados privados da internet, nos leva a pensar num Cavalo de Troia planetário. Até que ponto
as acusações são verdadeiras, ainda não se sabe. Mas que o casamento entre o poder político e o
controle tecnológico das redes sociais é factível. Disso não há mais dúvida. Em algum lugar, em algum
banco de dados, alguém é capaz de levantar tudo sobre você: dos exames médicos que você realizou
no laboratório da esquina aos gastos que você fez com seu cartão de crédito, passando pelas ligações
de seu celular, pelas mensagens que você publicou, pelas fotos que você enviou e pelos sites que
você visitou.
Atenção: tudo o que você disse e, mais que isso, toda a tecnologia que você usou poderá ser
usada contra você. Você aceitará isso?
A tecnologia disponível permite até mesmo monitorar as intenções das pessoas. Agora, os
agentes não são apenas os arapongas e os policiais contratados pelos governos espiões – na
rede que vasculha a privacidade de cada um, os principais operadores são os próprios
usuários.
Já sabíamos que o Google e o Facebook são abastecidos por seus usuários e por mais
ninguém. Quer dizer: os usuários são os operários, assim como são também a mercadoria –
o que essas empresas vendem aos anunciantes são seus próprios usuários. Portanto, Google,
Facebook e congêneres ganham dinheiro com o trabalho de seus usuários e com as informações
publicadas por seus usuários sobre eles mesmos e sobre seus amigos. O genial dessa invenção é
que, nela, quem trabalha é a mercadoria.
Não sabíamos é que o quadro poderia realmente ser pior. Se essas redes estiverem a serviço
da espionagem ilegal, temos então um tipo de arapongagem operada pela própria vítima. Ora, se a
espionagem for abastecida não apenas por funcionários secretos, mas por toda a comunidade
envolvida, temos de pensar nela como uma máquina totalitária (e inconsciente), pois não haveria para

240

onde fugir. Todos os que se conectam a essa máquina contribuem para reforçá-la. Isso seria o fim de
toda privacidade.
O que fazer, então? A saída seria desligar os computadores e os celulares? Claro que não. A
solução é vigiar quem nos vigia e combater a bisbilhotice ilegal. Se não lutarmos agora pela
proteção da intimidade e pelo direito à privacidade, nos termos da lei, veremos a democracia se
esboroar como um formigueiro envenenado. Acredite: uma gota de paranoia não nos fará mal.



01) O artigo de opinião apresenta três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Em
geral, a introdução contém o assunto a ser discutido e a opinião do autor a respeito. No artigo
em estudo, como o autor constrói o 1º parágrafo?
Ele narra a breve história de um formigueiro destruído pela ação de um veneno em forma de
bolinhas. Enganadas, as formigas levavam o produto para sua moradia, julgando que fosse comida.
O autor supõe que, hoje em dia, isso talvez pudesse ser considerado um “crime ecológico”.

02) Qual é a relação dessa narrativa com o assunto abordado pelo autor?
A intenção dele é comparar as formigas envenenadas com os usuários de computadores. Segundo
ele, essas máquinas nos expõem à ação dos vírus, que seriam como as bolinhas venenosas. Ou
seja, algo que vai ser letal para nossa vida, retirando-nos a liberdade e a privacidade

03) Nesse parágrafo, o articulista se refere às formigas, personificando-as: “Inocentes como
crianças”. Por que ele utiliza o recurso estilístico chamado personificação?
Para sugerir a fragilidade das formigas em relação ao veneno, assim como a vulnerabilidade dos
usuários de computadores em relação aos vírus
04) No 2º parágrafo do artigo, inicia-se o desenvolvimento das argumentações.
a) Qual é o ponto de vista defendido pelo articulista ao expor suas opiniões?
Segundo ele, os usuários de computadores e celulares devem se proteger dos “criminosos da
internet”, impedindo os ataques de vírus a suas máquinas e aparelhos.

b) Explique por que o autor compara os vírus ao Cavalo de Troia que os gregos deram como
presente aos troianos.
Os gregos ganharam a guerra contra os troianos com o engenhoso truque do cavalo de
madeira. O autor compara esse estratagema com a ação dos vírus, que o próprio usuário
introduz em seu computador, muitas vezes sem reconhecê-los como invasores ou inimigos.

05) Para reforçar suas argumentações, o articulista pode apresentar exemplos, comparações
pesquisas, estatísticas, etc.
a) Quais desses recursos foram empregados pelo jornalista no artigo em questão? Justifique sua
resposta.
Ele usou comparações, ao dizer, por exemplo, que as formigas são como crianças, que o veneno parecia
uma bomba-relógio química e que os usuários da internet são como os troianos ou formiguinhas. Também
utilizou exemplos, ao afirmar que os vírus vão roubar nossas senhas, destruir nossos arquivos e tirar nossa
paz

241

b) Ainda no 2º parágrafo, o articulista explica como os “criminosos da internet” invadem nossos
computadores. Em sua opinião, o autor exagera ao caracterizar a ação dos chamados hackers?
Você já foi vítima desse tipo de ataque? Esclareça sua resposta e troque ideias com os colegas.
Resposta pessoal

c) Ao dar progressão às ideias, o jornalista supõe que a tecnologia possa se tornar algo a ser
temido. a) Você concorda com a opinião do autor de que a tecnologia pode ser usada com o objetivo
de nos controlar? Exponha suas ideias.
Resposta pessoal

06) Observe que o articulista se dirige ao leitor, ao aconselhá-lo, no seguinte trecho: “Mesmo assim,
cara formiga, é melhor você pensar um pouco sobre essa paranoia.”. Com que intenção ele aborda
seu interlocutor?
Por certo, na tentativa de criar maior proximidade com o leitor. Ou para alertá-lo, como usuário da
internet, de que ele pode ser enganado, assim como as formigas.

07) No 4º parágrafo, faz-se referência a um caso de espionagem atribuído ao governo americano,
que teve repercussão mundial.
a) Apesar da gravidade do fato e de suas consequências, nem tudo foi esclarecido. Por que então o
autor mencionou esse acontecimento?
Para reforçar suas opiniões sobre a falta de privacidade dos indivíduos como usuários de
computador, pois até mesmo governos utilizam as redes sociais para vigiar as pessoas.

b) Depois de explicar de que forma as redes sociais podem ser empregadas para vigiar os usuários,
o autor questiona o leitor: “Você aceitará isso?”. Situe o trecho e responda à pergunta. Esclareça sua
resposta.
Resposta pessoal

08) De acordo com o articulista, as redes sociais dependem totalmente dos usuários porque:
a) ( ) os usuários se tornam a verdadeira mercadoria na internet.
b) ( ) apenas os policiais do governo passam a ser os espiões das redes.
c) ( ) a produção dos usuários e as informações trocadas financiam as redes.
d) ( ) os usuários são ao mesmo tempo os clientes e a mercadoria das redes sociais.
Resposta: A, C, D

09) No artigo de opinião, as argumentações devem ser fundamentadas. Os assuntos tratados nos
artigos são polêmicos. Considerando que o autor imagina a possibilidade de uma espionagem ilegal
na internet, explique o que seria o “fim de toda a privacidade”, segundo o texto.

O fato de que todos os usuários das redes passariam a agir inconscientemente como espiões,
fornecendo informações uns dos outros, como se fossem máquinas controladas por um poder maior

10) Em geral, a conclusão de um artigo apresenta uma síntese, uma proposta de ação ou um
questionamento. Como o autor constrói a conclusão do texto?
Primeiro, o autor faz indagações ao leitor e a si próprio, que ele mesmo responde. Em seguida,
apresenta uma proposta como solução: devemos nos manter atentos, vigilantes contra a invasão
ilegal no uso da internet, agindo dentro da lei pela defesa de nossa privacidade.

11) Explique o objetivo do articulista ao escrever a última frase do texto: “Acredite: uma gota de
paranoia não nos fará mal.”.

242

A intenção dele foi persuadir o leitor em relação ao ponto de vista ou tese exposta. Ou seja, o
usuário das redes deve estar sempre alerta, prevenindo-se até mesmo contra situações
aparentemente improváveis.








Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF89LP33A)

Dormir pode servir para apagar lixo mental
Não lembra o que comeu ontem? Nova teoria propõe que o sono existe para o cérebro apagar
memórias inúteis e abrir espaço para o novo dia.

Sabe a sensação de tomar decisões pela manhã com a cabeça descansada?

Pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, descobriram que pode ser
justamente essa a função biológica de uma boa noite de sono: apagar lixo mental. “Quando estamos
acordados, somos escravos do aqui e agora, sempre atendendo algum estímulo e aprendendo algo
novo”, diz a italiana Chiara Cirelli, uma das autoras do estudo. “Durante o sono, nosso cérebro
reequilibra as sinapses de um jeito mais eficiente.”
Sinapses são os pontos de encontro entre dois neurônios, por onde passam os impulsos
elétricos. No experimento, 18% das sinapses dos ratinhos que tiraram um cochilo foram apagadas —
o que abre espaço para novas informações. Nos roedores que ficaram acordados não houve
mudança.
Essa capacidade que os seres vivos têm de regular a si mesmos, ajustando a energia que deve
ser dedicada a cada tarefa para manter o equilíbrio do corpo, tem um nome técnico: homeostase. Por
isso, a teoria de Cirelli e seus colegas é chamada hipótese da homeostase sináptica (SHY)
O resultado perceptível disso é que durante a noite nós gravamos informações novas e
importantes na memória, enquanto detalhes irrelevantes — que roupa você usou, a cara do
desconhecido que você trombou no elevador, o que comeu — são esquecidos para abrir espaço para
o dia seguinte.
Bruno Vaiano.


O texto aborda uma descoberta feita por pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos
EUA. O que eles descobriram?
Eles descobriram que uma boa noite de sono pode apagar nosso “lixo mental”, liberando espaço no
cérebro para novos conhecimentos.

Segundo o texto, o que é “lixo mental”?
Lixo mental são as informações desnecessárias com as quais temos contato durante o dia e que
ficam armazenadas em nosso cérebro.

O subtítulo do texto apresenta aos leitores a seguinte pergunta: “Não lembra o que comeu ontem?”.
Você já passou por uma situação dessas de não se lembrar de ações corriqueiras?
Resposta pessoal
AULA 81
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

243


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS







A pesquisadora italiana fez um estudo sobre o sono.
adjetivo

A pesquisadora, que é italiana, fez um estudo sobre o sono.

oração principal oração subordinada adjetiva oração principal


Observe estes outros exemplos de oração subordinada adjetiva:













01) Transforme os adjetivos destacados em orações subordinadas adjetivas. Use o pronome
relativo que para introduzi-las. Veja o exemplo:

Soube de um fato surpreendente. adjetivo
As orações subordinadas adjetivas exercem a função de adjetivo e são
introduzidas por um pronome relativo. Muitas vezes, podemos transformar um
adjetivo numa oração subordinada adjetiva. Veja o exemplo:

O pronome relativo é um pronome que se refere a um termo expresso
anteriormente na oração. Esse termo, que quase sempre vem
imediatamente antes do pronome relativo, recebe o nome de
antecedente. O nome desse pronome é relativo porque há uma relação
entre ele e o termo a que se refere.
Os pronomes relativos são: que, o qual, a qual, os quais, as quais,
quem, cujo, cuja, cujos, cujas, onde.

244



Soube de um fato que me surpreendeu. oração subordinada adjetiva

a) Vi uma criança sorridente.
Vi uma criança que sorria.
b) O índio contava histórias impressionantes.
O índio contava histórias que impressionavam.
c) Eles fizeram um filme emocionante.
Eles fizeram um filme que emocionou.
d) Evite hábitos prejudiciais à saúde.
Evite hábitos que prejudicam a saúde.
e) Como não se impressionar com aquele olhar cativante!
Como não se impressionar com aquele olhar que cativa!
f) A criança não apresentou uma explicação convincente.
A criança não apresentou uma explicação que convencesse.
g) Devemos nos esforçar por uma paz duradoura.
Devemos nos esforçar por uma paz que dure.
h) Foi uma cena muito divertida.
Foi uma cena que divertiu muito.
i) Aquele cantor tem uma voz irritante!
Aquele cantor tem uma voz que irrita!
j) Ele sempre foi um garoto muito medroso.
Ele sempre foi um garoto que tinha muito medo.
k) O prefeito aprovou uma lei benéfica aos estudantes.
O prefeito aprovou uma lei que beneficia os estudantes.

02) Leia esta frase e responda.


a) Essa frase pode admitir duas interpretações? Por quê?
Sim, pois não temos certeza de quem é dentista.
b) Como podemos reescrevê-la para deixar claro que Carlos é dentista?
Encontrei a prima de Carlos, o qual é dentista.
c) Agora reescreva a frase deixando claro que a prima é dentista.
Encontrei a prima de Carlos, a qual é dentista.

245








Habilidades trabalhadas: (EF09LP09) (EF09LP08)
As orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas ou explicativas.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS:
Restringem ou especificam o sentido da palavra a que se referem.



Nesse exemplo, a oração que foi premiado especifica o sentido do substantivo escritor, indicando
que a plateia não aplaudiu qualquer escritor, mas aquele que foi premiado. Nesse caso, na leitura
em voz alta, não há pausa entre o pronome relativo que e seu antecedente. Veja outro exemplo:



ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS
Apenas acrescentam uma qualidade à palavra a que se referem, esclarecendo um pouco mais seu
sentido, mas sem restringi-lo ou especificá-lo. São apresentadas entre vírgulas e agregam, por meio
de explicação, informações e qualidades a um termo presente na oração principal.
Veja exemplo abaixo:






01) Identifique a oração subordinada adjetiva presente em cada frase.
Frase: "O livro que comprei ontem é muito interessante."
AULA 82
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

246

Oração subordinada adjetiva: "que comprei ontem"
Agora é a sua vez! Identifique as orações subordinadas adjetivas nas seguintes frases:
a) O cachorro, que está no jardim, é brincalhão. “que está no jardim”
b) O carro que meu pai comprou é vermelho. “que meu pai comprou”
c) A menina cujos olhos são azuis chama-se Ana. cujos olhos são azuis
d) O celular, que perdi na semana passada, tinha muitas fotos. “que perdi na semana passada”
e) O filme que assisti no cinema foi emocionante. “que assisti no cinema”
f) A casa onde moro é bem grande. “onde moro”
g) O computador, que ganhei de presente, está quebrado.” que ganhei de presente”
h) O amigo a quem emprestei o livro gostou muito. “a quem emprestei o livro”
i) A árvore, que plantamos no jardim, está crescendo rapidamente. “que plantamos no jardim”

02) Classifique as orações subordinadas adjetivas abaixo como
(E) oração subordinada adjetiva explicativa
(R) oração subordinada adjetiva restritiva
a) ( ) Os funcionários, que cumprem as tarefas solicitadas, estão aqui. E
b) ( ) A equipe que chegou está treinando vôlei. R
c) ( ) Maria é uma aluna que cumpre as tarefas solicitadas. R
d) ( ) Você realizou ações, que não podemos perdoar. E
e) ( ) Um problema, que não tem solução, não merece nossa atenção. E
f) ( ) O automóvel é um veículo que polui. R
g) ( ) Marisa tinha uma irmã, que morava longe dela. E

03) Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas quanto à análise das
orações dos períodos apresentados.
a) ( ) Em: “Sirva pratos que já dão água na boca”, a oração destacada é classificada como
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. V
b) ( ) Em: “Os bois de minha fazenda, que contraíram a febre aftosa, serão sacrificados”, a
oração destacada indica que todos os bois da fazenda contraíram a doença e, por isso, todos
serão sacrificados. V
c) ( ) Em: “Eu me preocupo com o adulto que meus filhos se tornarão”, a oração destacada
é classificada como Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. F
d) ( ) Em: “Convide as pessoas do bairro que você namorou para virem comer um bolinho”,
a oração destacada é classificada como Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. V

247




04) Tudo que falamos expressa uma intencionalidade.
a) Pelas palavras de Ozzy, qual é a verdadeira intenção de seu discurso?
Ele quer convencer Joanete a ir embora.
b) Como Joanete se porta durante o discurso de Ozzy?
Ela resiste a seus argumentos.
c) Que argumento apresentado por Ozzy parece ter sensibilizado a garota?
A ameaça de Ozzy de mostrar as lesmas carnívoras gigantes.

05) Observe o 2º e 3º quadrinhos da tira. Nelas são empregadas 2 orações adjetivas.
Identifique-as e classifique-as.
“que é um chato” e “que odeia todo mundo” – orações subordinadas adjetivas explicativas.

06) Leia cada frase abaixo e determine se a oração subordinada adjetiva é restritiva ou
explicativa. Explique a diferença de sentido entre as duas versões de cada frase.

a) "As crianças que estudam naquela escola são inteligentes."
b) "As crianças, que estudam naquela escola, são inteligentes."
Em “a” somente as crianças que estudam naquela escola são inteligentes. Já em “b” todas as
crianças são inteligentes e elas estudam naquela escola.

248









Habilidades trabalhadas: (EF09LP08) (EF09LP09)


01) Transforme o aposto das orações a seguir em orações subordinadas adjetivas explicativas.
Veja o exemplo:
Esse homem, protetor das artes, ajuda muitos músicos.
Esse homem, que protege as artes, ajuda muitos músicos

a) O aparelho Bina, identificador de chamadas telefônicas, está presente em muitas casas
brasileiras.
O aparelho Bina, que identifica chamadas telefônicas, está presente em muitas casas brasileiras.
b) O médico, defensor dos direitos humanos, visitou o presídio.
O médico, que defende os direitos humanos, visitou o presídio.
c) Esse cientista, criador de um famoso aplicativo, não gosta de entrevistas.
Esse cientista, que criou um famoso aplicativo, não gosta de entrevistas.
d) Esse aluno, presidente da comissão de formatura, vai conversar com a classe.
Esse aluno, que preside a comissão de formatura, vai conversar com a classe.
e) O rapaz, vendedor de aparelhos eletrônicos, visitou nossa escola.
O rapaz, que vende aparelhos eletrônicos, visitou nossa escola.
f) A senhora, diretora da ONG, recebeu uma homenagem na Associação de bairros.
A senhora, que dirige a ONG, recebeu uma homenagem na Associação de bairros.

02) Leia cada frase abaixo e identifique se a oração subordinada é substantiva, adverbial ou
adjetiva.
a) Eu espero que você consiga alcançar seus objetivos. Subordinada Substantiva
b) Ele chegou antes que todos acordassem. Subordinada adverbial
c) A casa onde moramos é muito bonita. Subordinada adjetiva
d) É importante estudar para as provas. Subordinada substantiva
e) Vou te ajudar caso você precise. Subordinada adverbial
f) A mulher que ganhou o prêmio é minha vizinha. Subordinada adjetiva

03) Em certas situações, a presença ou não da vírgula em orações subordinadas adjetivas altera
o sentido de uma frase. Explique a diferença de sentido entre as frases abaixo:
AULA 83
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

249

I. Os alunos da classe que vão participar do desfile devem sair às 10 horas.
II. Os alunos da classe, que vão participar do desfile, devem sair às 10 horas
Na frase I temos a seguinte ideia: não são todos os alunos da classe que devem sair às 10 horas,
mas apenas os que vão participar do desfile. Já na frase II, todos os alunos da classe devem sair às
10 horas, porque todos vão participar do desfile.

04) Leia a frase a seguir.
O Sol, que é uma estrela, ilumina e aquece a Terra.
• Nesse caso, o uso da vírgula é obrigatório ou não? Justifique.
Sim, pois não há como restringir o substantivo Sol, não há outro que não seja estrela.

05) Leia as frases a seguir.
I. Os artistas que manifestaram opinião sobre o ocorrido foram criticados.
II. Os artistas, que manifestaram opinião sobre o ocorrido, foram criticados.

Assinale a(s) afirmativa(s) corretas e justifique oralmente suas respostas.
a) Na frase I, se diz que todos os artistas manifestaram opinião sobre o ocorrido. ( ) F
b) Na frase II, se diz que todos os artistas manifestaram opinião sobre o assunto. ( ) V
c) Na frase I, se diz que todos os artistas foram criticados por manifestarem a opinião. ( ) F
d) Nas duas frases, a informação é a mesma. Porém, na I, refere-se a apenas uma parte dos
artistas e na II, a todos os artistas. F



06) No último quadrinho, há uma oração subordinada adjetiva. Identifique-a e faça a sua
classificação.
“...em alguém que tem razão”. Oração subordinada adjetiva restritiva

07) Considere os períodos a seguir.
(1) Nosso professor, que voltou da Alemanha ontem, está doente.
(2) Nosso professor que voltou da Alemanha ontem está doente.

Relacione o número dos períodos com a afirmação que se faz sobre elas.
( ) O período deixa perceber que os alunos têm apenas um professor. 1
( ) Apresenta uma oração subordinada adjetiva restritiva. 2
( ) A estrutura do período mostra que os alunos têm mais de um professor. 2
( ) Pode-se entender que, dentre vários professores que os alunos têm, o doente é o que voltou
da Alemanha. 2
( ) Apresenta uma oração subordinada adjetiva explicativa. 1
( ) A oração adjetiva é simplesmente um comentário sobre o professor, que não precisa de

250

identificação por ser o único. 1
( ) O sentido da oração adjetiva centra-se na restrição que o professor sofre, por existir mais de um.
1

08) “Nota-se facilmente que nunca perceberam o papel secundário, que exerciam naquele
período.” A oração em destaque é:
a) substantiva objetiva direta
b) substantiva subjetiva
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva predicativa
e) adjetiva explicativa.

09) identifique a oração subordinada adjetiva na tirinha acima e classifique-a.
“... que eu comprei para minha mina!” adjetiva restritiva

10) Substitua as orações em destaque pelos adjetivos correspondentes:
a) Trata-se de um bem, que não se pode destruir.
Trata-se de um bem insubstituível.
b) É um feijão, que não tem sal.
É um feijão insosso.
c) É uma tinta, que não se apaga.
É uma tinta inapagável.
d) É uma substância, que não tem odor.
É uma substância inodora.
f) É um texto, que não se pode compreender.
É um texto incompreensível.




Habilidades trabalhadas: (EF69LP02) (EF69LP04)
AULA 84
GÊNERO TEXTUAL: CARTAZ DE CAMPANHA

251





Características do cartaz de campanha:
Objetivo: O objetivo principal de um cartaz de campanha é influenciar o público-alvo e convencê-lo
a agir de acordo com a mensagem transmitida.
Elementos visuais: Os cartazes de campanha fazem
uso intenso de elementos visuais, como imagens,
ilustrações, cores chamativas e tipografia impactante.
Esses elementos visuais são selecionados para atrair a
atenção e transmitir a mensagem de forma clara e
impactante.
Texto conciso: O texto em um cartaz de campanha é
geralmente curto e direto ao ponto. Devido ao espaço
limitado, é importante transmitir a mensagem de forma
concisa e clara. Frases curtas, palavras-chave e
chamadas à ação são comumente utilizadas.
Apelo emocional: Os cartazes de campanha
frequentemente apelam para as emoções do público-
alvo, buscando criar conexões emocionais e gerar
empatia. O uso de imagens impactantes, slogans
persuasivos e histórias envolventes são algumas das
estratégias utilizadas para despertar sentimentos e incentivar a ação.

Observe o texto abaixo e responda:

Um cartaz de campanha é um tipo de texto visual e persuasivo, geralmente usado para promover
uma ideia, um produto, um evento ou uma causa. Ele é projetado para chamar a atenção do
público e transmitir uma mensagem clara e impactante. Os cartazes de campanha são
amplamente utilizados em contextos políticos, sociais, comerciais e de conscientização.

252

01) Analise a propaganda. Descreva-a e diga o que lembra os sacos pretos pendurados? O eles
simbolizam? A propaganda traz a imagem de três sacos de lixo pendurados e uma frase
pedindo para parar o desperdício de vida e doar órgãos. Os sacos simbolizam pelo formato os
três órgãos do corpo humano: os pulmões e o coração. Eles simbolizam os órgãos que, se
não são doados, acabam sendo descartados como lixo.
02) Releia o enunciado: “Pare de desperdiçar vidas. Doe órgãos.” Em que modo estão os verbos
dessa propaganda? E por que este modo é utilizado? A propaganda envolve os aspectos
persuasivos da linguagem, por isso os verbos estão no modo imperativo. Este modo é sempre
significado por ser uma ordem ou uma instrução.

03) Observe bem a imagem e a frase: “Largue o seu smartphone ao dirigir”. Qual é a finalidade
desta propaganda? A propaganda lida tem como proposta básica conscientizar sobre um
problema: o cuidado na hora de dirigir. A atenção não pode estar voltada para o uso de um
smartphone, pois na curva o motorista pode ir em frente.

253


Participe do Seminário Municipal “Betim sem Bullying: aprender sem medo” 13 de novembro de 2013 / 13h.
Auditório da Prefeitura de Betim.
Disponível em: https:// www.pebcomunicacao.com.br/campanhas_detalhes.php?campanha=12
04) Ao observar a expressão facial do jovem retratado, que sentido ela parece traduzir? De que
maneira esse sentido se relacionada com o tema da campanha?
A expressão facial do jovem traduz reprovação, reserva, contrariedade e se relaciona com a campanha
ao indicar reprovação ao bullying.
05) O gesto do polegar para baixo reforça ou acrescenta o sentido que o jovem deseja expressar?
O gesto feito pelo jovem com uma das mãos reforça a atitude de reprovação dele com relação ao
bullying.
06) O cartaz foi empregado na divulgação de um seminário municipal promovido pela Câmara
Municipal de Betim. A que público o cartaz se destina? Explique.
Destina a população da cidade de Betim, porque foi nesse município que o seminário ocorreu.


ONU Mulheres Brasil. Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres. 2008. Disponível em:
http://www.onumulheres.org.br/areas-tematicas/fim-da-violencia-contra-as-mulheres/campanhas/

254

07) Qual é o objetivo dessa campanha? Ela oferece ao público uma ideia, um produto ou um
serviço?
Objetivo é convencer os homens a assumir sua responsabilidade e abraçar a luta pela
erradicação da violência contra as mulheres. Ela oferece ao público uma ideia, que é o fim da
violência contra as mulheres.

08) Qual é o público-alvo da campanha? Os homens.

09) O cartaz da campanha “Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres” pode ser
considerado uma publicidade ou uma propaganda? Explique.
O cartaz pode ser considerado uma propaganda, pois divulga uma ideia e busca influenciar o
comportamento do interlocutor.








Habilidades trabalhadas: (EF69LP04) - (EF07LP10) (EF67LP12)

ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR :
Criação de um cartaz: Divida a turma em grupos e atribua a cada grupo um
tema para criar um cartaz de campanha. Pode ser sobre uma causa social, um
evento escolar, uma campanha de conscientização, entre outros. Os alunos
devem criar um cartaz com elementos visuais e textuais que transmitam a
mensagem de forma clara e persuasiva. No final, podem apresentar seus
cartazes para a turma.


Observe atentamente as imagens abaixo e crie uma mensagem verbal para a imagem ao lado
fazendo uma propaganda. Imagine sobre o que seria a propaganda, onde essa imagem foi utilizada,
e crie o seu próprio texto.

AULA 85
EXERCITANDO

255





Veja a propaganda original.



ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR:

TRABALHO EM EQUIPE :

Análise de cartazes: Distribua os cartazes abaixo para cada
equipe. Peça-lhes para analisar os elementos visuais e
textuais presentes nos cartazes. Em seguida, peça que
identifiquem o objetivo da campanha, o público-alvo
pretendido e a mensagem transmitida. Podem discutir em
grupo ou fazer apresentações individuais.

256

257






AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF09LP09) (EF09LP08 (EF89LP33A) (EF69LP53)
TEXTO I
Tendências para as cadeias no futuro?
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção
bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria
dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade
que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo.
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam
trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade.
Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito.
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico
social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de
forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas
posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos.
Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em
funcionamento.
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi
elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como
celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para
resolver problemas de superlotação.
AULA 86

258

Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers
seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente.
“Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável.
(Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura)
QUESTÃO 01) O tema central do texto é
(A) a procura de soluções mais baratas para problemas do sistema prisional.
(B) a diversidade arquitetônica das prisões em várias partes do mundo.
(C) a falta de soluções para dificuldades administrativas das prisões.
(D) a crítica ao desrespeito aos direitos humanos no espaço prisional.
(E) a ausência de bom senso na administração de várias prisões.

QUESTÃO 02) “O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria
dificultaria as tentativas de fuga...”.
A expressão sublinhada no fragmento do texto mostra que:
(A) o projeto imagina algo que ainda não foi comprovado na realidade.
(B) a teoria em que se fundamenta o projeto já mostrou ser eficaz contra as tentativas de fuga.
(C) as tentativas de fuga são teoricamente impossíveis.
(D) o complexo prisional se fundamenta numa teoria revolucionária.

QUESTÃO 03) Na estruturação do texto, o segundo período do primeiro parágrafo tem a função de:
(A) justificar a qualificação de “diferente” dada ao centro de detenção.
(B) retificar uma informação dada de forma imprecisa no período anterior.
(C) explicar o porquê de ter sido criado um novo centro de detenção.
(D) criticar o excesso de imaginação de designers e arquitetos.

QUESTÃO 04) O texto aborda um conjunto de problemas das prisões; a alternativa em que o
problema apontado não mostra correspondência adequada com a medida adotada é:

(A) condições das celas / adoção de containers só em países mais frios.
(B) tentativas de fuga / construção de um centro de detenção suspenso no ar.
(C) superlotação de presídios / construção de celas temporárias.
(D) autossustentação dos presos / oferta de trabalho.

QUESTÃO 05) “‘Morar’ em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada
agradável”.
Nesse último período do texto, o vocábulo ‘morar’ aparece entre aspas porque
(A) recebe um sentido especial, de valor positivo.
(B) indica uma expressão de autoria alheia.
(C) mostra um termo empregado em sentido afetivo.
(D) apresenta um significado irônico.

QUESTÃO 06) Quando o enterro passou / Os homens que se achavam no café / Tiraram o chapéu
maquinalmente (Manuel Bandeira).
A oração que se achavam no café é:

a) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada substantiva subjetiva
c) subordinada adjetiva explicativa
d) subordinada adjetiva restritiva

QUESTÃO 07) Meu pai, que havia arrancado três dentes, não pôde viajar naquele dia. A oração

259

destacada classifica-se como subordinada:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva apositiva.
c) substantiva predicativa.
d) adjetiva explicativa.
QUESTÃO 08) São características do gênero textual cartaz, exceto:
a) É produção clara e objetiva que facilita a compreensão no momento da leitura.
b) Objetiva transmitir uma mensagem, persuadir e / ou instruir.
c) Trata-se de gênero exclusivo da publicidade e propaganda.
d) Usa, geralmente, de imagens associadas a texto verbal e constrói suas sentenças no modo
imperativo.


QUESTÃO 09) Dadas as afirmativas, levando
em consideração as diferentes linguagens e a
construção do gênero textual em questão,

I. A linguagem não verbal, no texto, pode ser
interpretada como uma atitude de afastamento
ou denúncia.
II. A linguagem verbal é apresentada com uma
oração, cujo sujeito classifica-se como
composto.
III. Os elementos visuais do cartaz podem indicar que ele faz parte de uma campanha de
conscientização.

verifica-se que está(ão) correta(s) apenas

a) I. b) III. c)I e II. d) I e III.

QUESTÃO 10) Qual é a principal finalidade de um cartaz de campanha?
a) Transmitir informações detalhadas sobre um produto.
b) Apresentar argumentos complexos sobre um tema.
c) Persuadir e influenciar o público-alvo.
d) Entreter e divertir os espectadores.


Disponível em: G1.Globo.

260

QUESTÃO 11) Em todo feriado prolongado, o Governo Federal lança campanhas de onscientização
em relação aos perigos nas rodovias. Um dos temas mais abordados é a combinação nada perfeita
do álcool e direção. Analisando o anúncio em questão, é possível afirmar que:
A) o texto não verbal não faz referência ao feriado em questão.
B) a iniciativa tem o objetivo de causar impacto e sensibilizar a população sobre os cuidados com o
trânsito durante as festas.
C) há exagero ao retratar um acidente, o que reduz a credibilidade da campanha.
D) o modo imperativo “Seja você” não é indicado para o resultado esperado, visto que não devemos
influenciar os leitores em propagandas.
Leia o texto para responder ao item 12.


QUESTÃO 12) (D19) A insistência da menina ao empregar a palavra “Faz” demonstra que
(A) ela concordou com o menino ao dizer que o pai é faxineiro.
(B) ela ficou insatisfeita com a resposta dada pelo menino.
(C) a resposta dada pelo menino era a que ela esperava.
(D) o menino compreendeu o que ela queria saber.






Habilidades trabalhadas: : (EF67LP28) (EF07LP10) (EF67LP12)
Leia o trecho do texto a seguir e analise a imagem abaixo:
Texto I





AULA 87
PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO

261














01) Com base na leitura do texto, análise da imagem e com seus conhecimentos acerca do tema:
a) Elabore um texto dissertativo sobre o tema: Os desafios para a defesa da dignidade humana
em ambientes de trabalho análogo à escravidão.
b) Elabore um cartaz de campanha de conscientização sobre o tema. Atente-se às características
desse gênero.
Faça uma pesquisa sobre o trabalho em condições análogas à escravidão. A partir de suas
considerações elabore um esquema apresentando suas principais observações.
Texto II







Trabalho Escravo
Por: Nações Unidas no Brasil
O trabalho escravo é uma grave violação de direitos humanos, que tem levado milhões de seres
humanos a serem explorados e submetidos a condições desumanas, causando o
enriquecimento ilícito de outras.
A ONU não ignora o tema. Uma das primeiras normas internacionais das Nações Unidas sobre
o tema foi editada em 1930, pela Organização Internacional do Trabalho, uma de suas agências
especializadas. Sob o âmbito da Convenção nº 29, os países membros assumiram o
compromisso de “abolir a utilização do trabalho forçado ou obrigatório, em todas as suas formas,
no mais breve espaço de tempo possível”.
Já em 1948, ao promulgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos como uma norma
comum a ser alcançada por todos os povos e nações, a ONU estabeleceu, pela primeira vez, a
proteção universal dos direitos humanos e nela proibiu a escravidão (art. 4o), bem como a
sujeição de qualquer pessoa à tortura, penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes
(art. 5º) (...)

O papel da mídia na formação da opinião pública.
A mídia desempenha um papel fundamental na formação da opinião pública, exercendo
influência direta sobre a sociedade. Através dos diversos canais de comunicação, como jornais,
revistas, televisão, rádio e, mais recentemente, as redes sociais, a mídia tem o poder de moldar
percepções, disseminar informações e influenciar o pensamento coletivo. Ao selecionar e
apresentar determinados eventos, temas e perspectivas, a mídia pode criar narrativas que
impactam a maneira como as pessoas compreendem o mundo. Portanto, é crucial analisar de
forma crítica o papel da mídia, considerando sua responsabilidade na construção de uma opinião
pública informada, plural e consciente.

262


02) Com base na leitura do texto acima, escreva em seu caderno, um texto opinativo sobre o tema:
O papel da mídia na formação da opinião pública.






Habilidades trabalhadas: (EF89LP03) (EF69LP04)
A interpretação correta de imagens envolve um processo de análise e compreensão das informações
visuais presentes na imagem, levando em consideração o contexto em que ela está inserida.
Aqui estão algumas dicas para interpretar imagens de forma adequada:

❖ Observe os elementos visuais: Analise cuidadosamente os elementos presentes na imagem,
como cores, formas, linhas, texturas, luz e sombras. Cada um desses elementos pode transmitir
significados e emoções diferentes.

❖ Considere o contexto: Leve em conta o contexto em que a imagem foi criada e o propósito para
o qual ela está sendo utilizada. Uma imagem em um anúncio publicitário pode transmitir uma
mensagem diferente de uma imagem em um documentário, por exemplo.

❖ Analise a composição: Observe como os elementos visuais estão organizados na imagem. A
disposição dos objetos, a perspectiva, o enquadramento e o foco podem influenciar o
significado da imagem.

❖ Identifique os símbolos e signos: Preste atenção aos símbolos e signos presentes na imagem.
Eles podem ser culturais, sociais ou históricos, e têm o poder de transmitir significados
específicos. Esteja ciente de que os símbolos podem variar de acordo com o contexto cultural
e histórico.

❖ Leve em consideração as emoções e mensagens implícitas: As imagens têm o potencial de
evocar emoções e transmitir mensagens subjacentes. Esteja atento às emoções que a imagem
desperta em você e tente identificar as mensagens ou intenções do autor.

❖ Pesquise e busque informações adicionais: Se necessário, busque informações adicionais
sobre a imagem. Isso pode envolver pesquisar a obra de arte, o contexto histórico, o fotógrafo
ou o autor da imagem. Essas informações podem fornecer insights valiosos para uma
interpretação mais completa.


AULA 88

263


01) Marque a opção correta em relação ao texto acima:
A) o texto, de forma humorística, faz uma crítica à magreza das modelos.
B) o texto defende a perspectiva da civilização da imagem.
C) o texto defende as modelos que sofrem de anorexia.
D) o texto elogia a magreza extrema das modelos.

02) Analise atentamente a imagem acima e marque a opção mais adequa a ela:

264

(A) Fidel Castro aconselhando o Brasil, enquanto conduz Cuba acorrentada.
(B) Militares fazem apologia à escravidão.
(C) Rebeldes ensinam brasileiros a iniciar uma revolução.
(D) Exploração do trabalho em condições análogas à escravidão aumenta no Brasil.

03) Com base na observação do texto ao lado, o
vocábulo “ideais” poderia ser substituído, sem alterar
o sentido, por:
(A) imaginárias.
(B) reais.
(C) adequadas.
(D) impróprias.


04) O detalhe do texto 1 que reforça a ideia de que a mulher é uma obra de arte é:
(A) a moldura do quadro.
(B) o sorriso da modelo.
(C) a mulher ao fundo.
(D) a posição da modelo.

265


06) No texto acima, a relação entre o slogan “Tem um gatinho solto nas
ruas” e a imagem ocorre de forma:
(A) irônica (B) literal (C) redundante (D) afetiva






Habilidades trabalhadas: (EF69LP04) (EF08LP01




CARACTERÍSTICAS DA REPORTAGEM:
Objetividade e imparcialidade: A reportagem busca transmitir os fatos de forma imparcial,
sem enviesamentos, apresentando diferentes pontos de vista e oferecendo informações
precisas e verificadas.

Apuração e pesquisa: O trabalho de reportagem envolve a coleta de informações por meio de
entrevistas, pesquisas, visitas a locais, consulta a documentos, entre outros recursos. O
repórter investiga e busca evidências para fundamentar as informações apresentadas.

AULA 89
GÊNERO TEXTUAL: REPORTAGEM
A reportagem é um gênero textual do campo jornalístico que tem como objetivo
informar e contar histórias por meio de uma abordagem mais aprofundada e
investigativa. É um formato de texto que busca trazer notícias e fatos relevantes,
contextualizando-os e apresentando diferentes perspectivas sobre o tema abordado.

266

Contextualização e aprofundamento: Ao contrário de uma notícia breve, a reportagem vai
além dos fatos básicos e procura contextualizar o acontecimento, apresentando informações
de fundo, antecedentes históricos e aspectos relevantes para uma compreensão mais completa
do tema.

Narrativa envolvente: A reportagem utiliza técnicas de narrativa para prender a atenção do
leitor, como a utilização de descrições detalhadas, diálogos, relatos de testemunhas e recursos
literários que tornam a leitura mais envolvente.

Fontes e entrevistas: A reportagem se baseia em fontes de informação confiáveis e
relevantes. Os repórteres entrevistam pessoas envolvidas no assunto, especialistas,
autoridades, testemunhas, buscando obter diferentes perspectivas e opiniões sobre o tema
abordado.

Estrutura organizada: A reportagem possui uma estrutura organizada, geralmente dividida em
títulos, subtítulos, intertítulos e parágrafos bem estruturados. É comum também a utilização de
recursos visuais, como fotografias, gráficos ou infográficos para enriquecer a apresentação do
conteúdo.

A reportagem desempenha um papel importante na divulgação de informações relevantes,
exposição de problemas sociais, investigação de casos complexos e apresentação de histórias
que trazem reflexão e impacto para o leitor. É um gênero textual que exige apuração, análise
crítica e habilidades de escrita para comunicar de forma eficaz e cativar o público.

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Bigodudos!

Saiba que os bigodes são muitos úteis para os gatos e até revelam o humor desses animais.
Na história do Gato de Botas, o bichano convence seu amo a lhe comprar um calçado e um saco com
a promessa de ajudá-lo. Mas, na vida real, os gatos precisam mesmo é da ajuda dos bigodes para
fazer uma porção de coisas! Quem me contou isso foi a bióloga Débora Boccacino.
Os pelos que formam os bigodes dos gatos, acredite, são de um tipo especial e se chamam
vibrissas. Mas, se você reparar, verá que pelos assim não estão apenas sobre os lábios desses felinos.
Também estão presentes sobre os olhos, no queixo e na ponta das orelhas dos bichanos. Observe
só!
Na raiz de cada vibrissa, existem células sensoriais que enviam informações do ambiente para
o cérebro. E é por isso que esses pelos são tão úteis aos felinos. Essas células são bastante sensíveis
e ajudam os gatos a se orientar, pois captam mínimas vibrações do ar. É por isso que mesmo com os
olhos fechados os bichanos sentem a nossa presença!
Por serem um pouco mais largos que o corpo, as vibrissas dos gatos avisam se o bichano vai
caber ou não em algum espaço, se o bigode dele não esbarrar em nada ele sabe que pode passar
sem problemas! (reprodução).
A largura dos bigodes dos gatos também os auxilia bastante. Afinal, eles são mais largos do
que o corpo do animal. “Com isso, o felino consegue medir os locais por onde quer passar, como se
fosse uma régua natural”.
Apesar de os bigodes serem tão úteis, existe uma raça de gato chamada Sphynx que pode
nascer sem bigodes. Isso porque esses felinos praticamente não têm pelos no corpo: eles são tão
curtinhos que mal dá para notar. Não ter bigodes não afeta muito a vida desses bichanos, criados para

267

ficar dentro de casa. Mas fique sabendo que, na vida selvagem, os bigodes são essenciais. Não
apenas para os gatos, mas para os felinos em geral! Ah! E você sabia que os bigodes também revelam
o humor dos gatos? “Quando estão mais baixos e para a frente, eles demonstram relaxamento”, conta
Débora. “Já se estiverem mais eriçados e próximos ao rosto, representam uma postura defensiva ou
agressiva”. Bom saber! Agora toda vez que eu encontrar um bichano com o bigode abaixado, vou
aproveitar para fazer carinho!


Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/blogue-do-rex/2010/dezembro/bigodudos-2/


COMPREENDENDO A REPORTAGEM

1) Qual o tema da reportagem lida?
_____________________________________________________________

2) Como se chamam os pelos que estão presentes no nariz do gato? Eles estão presentes em
outras partes? Quais?
_____________________________________________________________ ______________

3) Como as vibrissas ajudam os felinos a perceberem o que acontece no lugar em que eles estão?
_____________________________________________________________ ________________

4) Como um gato pode sentir a presença de alguém mesmo de olhos fechados?
_____________________________________________________________ ______________

5) Por que no texto as vibrissas são consideradas como “réguas naturais”?
____________________________________ _______________________________________

6) O que torna o bigode a enviar informações ao cérebro?
_____________________________________________________________ ______________


7) Em uma raça de gatos, as vibrissas podem estar ausentes. Por que isso acontece? Isso afeta a
vida desses gatos? Por quê?
_____________________________________________________________ ______________


8) Por que o repórter diz que “toda vez que eu encontrar um bichano com o bigode abaixado, vou
aproveitar para fazer carinho!”?
_____________________________________________________________ ______________

9) Que características são encontradas no texto “Bigodudos” para torná-lo uma reportagem.
_____________________________________________________________ ______________
_____________________________________________________________ ______________

GABARITO:
1ª) A importância dos bigodes (vibrissas) dos gatos.
2ª) Vibrissas. Sim. Sobre os lábios, os olhos, no queixo e na ponta das orelhas.
3ª) As vibrissas dos gatos avisam se o bichano vai caber ou não em algum espaço, pois se o bigode não
esbarrar em nada, ele sabe que pode passar sem problemas.
4ª) Porque a raiz de cada vibrissa contém células sensoriais que enviam informações ao cérebro, por ser
sensíveis, os gatos conseguem captar as mínimas vibrações.

268

5ª) Porque com elas, o cérebro consegue identificar se espaço onde o felino quer entrar possa cabê-lo.
6ª) Porque na raiz dos bigodes contém células sensoriais.
7ª) A raça Sphynx. Isso porque esses felinos praticamente não têm pelos no corpo. Não ter bigodes não
afeta muito a vida desses bichanos, já que são gatos domésticos.
8ª) Porque quando os bigodes estão baixos isso demonstra relaxamento, ou seja, estão querendo
atenção das pessoas.
9ª) Por se tratar da esfera jornalística, a reportagem procura abordar um assunto de interesse do público,
embora não seja atual, não apenas apresentar, ela busca aprofundar o assunto, mostrando dados
científicos ou opiniões de especialistas.





Abaixo seguem sugestões de Trabalho para produção e apresentação de reportagem.
ORIENTAÇÕES PARA O PROEFSSOR:
Atividade 1: Análise de Reportagens
Objetivo: Desenvolver habilidades de leitura crítica e análise de reportagens.
Passo 1: Seleção das reportagens
Selecione diferentes reportagens de jornais, revistas ou sites noticiosos. Escolha reportagens que
abordem temas variados e apresentem diferentes estilos de escrita.
Passo 2: Leitura e análise individual
Distribua as reportagens para os alunos e peça que leiam individualmente. Eles devem analisar os
seguintes aspectos:
Qual é o tema principal da reportagem?
Quais são as fontes de informação utilizadas? São confiáveis?
Como a reportagem apresenta os fatos? Existe imparcialidade na abordagem?
A reportagem traz diferentes perspectivas sobre o tema? Quais são elas?
A estrutura da reportagem é clara e organizada? Existem recursos visuais que auxiliam na
compreensão?
Passo 3: Discussão em grupo
Após a leitura individual, promova uma discussão em grupo. Cada aluno pode compartilhar suas
observações e opiniões sobre as reportagens analisadas. Incentive-os a fazer perguntas, expressar
concordância ou discordância e oferecer argumentos embasados em suas análises.

Atividade 2: Produção de uma Reportagem
Objetivo: Estimular os alunos a desenvolverem habilidades de pesquisa, apuração e escrita
jornalística.
AULA 90

269

Passo 1: Escolha do tema
Sugira aos alunos que escolham um tema de interesse para a produção de uma reportagem. Pode
ser um problema social, um evento importante, uma descoberta científica, entre outros.
Passo 2: Pesquisa e apuração
Oriente os alunos a realizar pesquisas sobre o tema escolhido, buscando informações em fontes
confiáveis, como artigos acadêmicos, entrevistas, estudos de caso, entre outros. Eles também
podem realizar entrevistas com especialistas, testemunhas ou pessoas envolvidas no assunto.
Passo 3: Estruturação da reportagem
Auxilie os alunos na estruturação da reportagem. Eles devem organizar as informações de forma
clara e objetiva, utilizando títulos, subtítulos e parágrafos bem estruturados. Incentive-os a criar uma
introdução envolvente, apresentar os fatos de maneira imparcial e explorar diferentes perspectivas.
Passo 4: Revisão e edição
Após a escrita da reportagem, os alunos devem revisar e editar o texto, verificando a clareza das
informações, a correção gramatical e a coesão textual. Incentive-os a trabalhar em equipe e a
oferecer feedback construtivo uns aos outros.
Passo 5: Apresentação das reportagens
Promova uma sessão de apresentação das reportagens produzidas pelos alunos. Cada aluno pode
compartilhar sua reportagem com a turma, destacando as principais descobertas, os desafios
enfrentados durante a produção e as lições aprendidas no processo












Habilidade trabalhada: (EF08LP01

A critério do professor, os alunos poderão criar um Mural com as reportagens ou
produzir um Jornal Escolar com os textos produzidos e poderão confeccionar outros do
âmbito jornalístico para enriquecer o trabalho.
AULA 91
COLOCAÇÃO PRONOMINAL

270

Leia os textos abaixo e responda:
01. Por que as duas pessoas do texto estão
discutindo?
Porque uma está corrigindo a maneira de falar e a
outra não aceita a correção.

a) Que padrão linguístico a pessoa que corrige
defende?
O padrão culto da língua.
c) Sobre que item da gramática os dois
interlocutores discutem?
Sobre a posição da colocação dos pronomes
oblíquos átonos.





Texto II

02. O poema é intitulado “Bilhete”.
a) Quem é o eu-lírico do poema? A quem ele se dirige?
O eu lírico não é identificado, mas provavelmente, é um homem que se dirige à mulher
amada.
b) Qual é o assunto do bilhete?
O amor que há entre o eu lírico e a mulher amada.

271

c) O eu lírico corresponde aos sentimentos da mulher amada? Justifique sua resposta com
elementos do texto.
Sim, pois ele a chama de “Amada”.
d) Qual é a concepção de amor que o eu lírico tem?
A de que o amor deve ser sentido e vivido de maneira calma e com privacidade.

03. No poema, foram empregados vários pronomes oblíquos.
a) Identifique esses pronomes. Me, me, o, mim.
b) Quais pronomes oblíquos foram empregados depois do verbo a que se ligam?
O pronome oblíquo átono me e o pronome oblíquo tônico mim.
c) Indique um dos casos em que o pronome oblíquo foi empregado antes do verbo a que se
liga?
“Se me queres”, “Se tu me amas”
d) A que se refere o pronome oblíquo o em “Não o grites de cima dos telhados”?
Refere-se ao amor, mencionado no verso anterior, que a mulher amada sente pelo eu lírico.

272

Na primeira situação, o pronome oblíquo se foi empregado antes do verbo. Nas demais situações,
os pronomes oblíquos a, lhe, e a foram empregados depois do vero.
Além dessas duas posições, os pronomes pessoas oblíquos átonos – me, te, se, o(s), lhe (s), nos e
vos – podem aparecer no meio do verbo. Veja:
Pegue a pedra e senti-la-á em suas mãos como um tesouro.




POSIÇÃO DOS PRONOMES ÁTON OS – EXEMPLOS:




Conheça as principais regras de colocação pronominal:




❖ Palavras atrativas: Quando há palavras atrativas na frase, como pronomes indefinidos,
negativas, advérbios, entre outros, a próclise é obrigatória. Exemplos:
"Ninguém me contou a verdade."
"Talvez me encontrem lá."
"Não se preocupe, eu te ajudo."
A colocação pronominal refere-se às diferentes posições em que os pronomes podem
ser colocados em relação aos verbos em uma frase. Em línguas como o português, essas
posições podem ocorrer de três formas principais: próclise, mesóclise e ênclise.

PRÓCLISE: colocação do pronome antes do verbo. As principais regras da próclise em
português são as seguintes:

273


❖ Orações subordinadas: Em orações subordinadas, a próclise é preferencial, especialmente
quando introduzidas por conjunções subordinativas. Exemplos:
"Antes que me pergunte, já vou respondendo."
"Se me der licença, preciso sair agora."
"Assim que me ligar, atenderei."

❖ Início de frase: Quando uma frase começa com uma palavra ou expressão que exija a
próclise, o pronome deve vir antes do verbo. Exemplos:

"Para mim, isso não faz diferença."
"Comigo, você pode contar sempre."
"De mim, não esperem mais nada."
❖ Com a palavra "só" (no sentido de "apenas", "somente") e com as conjunções coordenativas
alternativas. Exemplos:
Só se lembram de estudar na véspera das provas.
Ou se diverte, ou fica em casa.
❖ Nas orações introduzidas por pronomes relativos. Exemplos:
Foi aquele colega quem me ensinou a matéria.
Há pessoas que nos tratam com carinho.
Aqui é o lugar onde te conheci.

❖ Nas orações iniciadas por palavras exclamativas e nas optativas (que exprimem desejo).
Exemplos:

Como te admiro! (oração exclamativa)
Deus o ilumine! (oração optativa)




❖ Verbos no imperativo afirmativo:

Depois de terminar, chamem-nos.
Para começar, joguem-lhes a bola!

❖ Verbos no infinitivo impessoal:

Gostaria de pentear-te a minha maneira.
O seu maior sonho é casar-se.

❖ Verbos no início das orações:

Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.
ÊNCLISE: Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece
quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

274

Surpreendi-me com o café da manhã.






❖ Futuro do presente:
Ex.: Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei)

❖ Futuro do pretérito:

Ex.: Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia)






Habilidade trabalhada: (EF08LP01)

01) Escreva P para próclise, M para mesóclise e E para ênclise.
a) Esta é a pessoa a quem me refiro. ( ) P
b) Estou disposto a perdoar-lhe. ( ) E
c) Ser-me-ia difícil decorar a peça em tão pouco tempo. ( ) M
d) Nada se perde, tudo se transforma. ( ) P
e) Tornarei a vê-los no próximo ano. ( ) P
f) Não o vejo há muito tempo. ( ) P
g) Dir-lhe-ei o que sei sobre o caso. ( ) M
h) Só aceito se me pagarem o dobro. ( ) P

02. Seguindo as normas dadas, reescreva as sentenças, colocando os pronomes entre parênteses
adequadamente nas frases a seguir.
a) Sempre lembro dele. (me)
Sempre me lembro dele.
b) Nada sabe sobre ele. (se)
MESÓCLISE: Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso
acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que
haja palavras que atraiam a próclise:

AULA 92
ATIVIDADES SOBRE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

275

nada se sabe sobre ele.
c) Prestarei contas. (lhe)
Prestar-lhe-ei contas.
d) Contaria a história toda. (me)
Contar-lhe-ia a história toda.
e) Não diga asneiras. (lhes)
Não lhes dia asneiras.
f) Há pessoas que prezam. (se)
Há pessoas que se prezam.
g) Sentiria embaraçado. (se)
Sentir-se-ia embaraçado.
h) Ninguém convidou. (nos)
Ninguém nos convidou.
i) Quando visitas? (me)
Quando me visitas?

03) Na tirinha acima, há duas frases com desvio, de acordo a norma culta, do uso do pronome
oblíquo. Identifique-as e reescreva corretamente.
Faça-me rir, papagaio! Vire-se!

Leia a tira a seguir, de Fernando Gonsales, e responda às questões propostas.

276


04) Nos três primeiros quadrinhos, os balões de fala parecem vir das figuras das cartas de baralho.
a) Quais são as personagens que aparecem nas cartas de baralho?
O rei, a rainha e o valete.
b) Como é a linguagem dos balões?
É uma linguagem rebuscada.

04) No último quadrinho, ficamos sabendo que quem fala nos quadrinhos anteriores são os
insetos, que tentam usar uma linguagem sofisticada.
a) Por que eles usam esse tipo de linguagem?
Porque eles tentam imitar a linguagem que imaginam ser da nobreza e, assim, procuram se
passar por nobres.
b) Levando em conta o contexto, reescreva as falas dos insetos, ajustando-as à norma-padrão.
“Penso que é melhor eu vos passar!” “Também eu vos passarei!” “Acalmai-vos, plebeu!
Ou Acalma-te, plebeu!”


05) A tira retrata uma situação de comunicação que é prejudicada pela intolerância de um dos
interlocutores.
a) Qual dos interlocutores é intolerante?

277

O que aborda o que está lendo.
b) Por que o personagem de óculos considera errada a fala de seu interlocutor no 1º e 2º
quadrinhos?
Porque ele iniciou frase com pronome oblíquo átono. E isso não é permitido de acordo as
norma-padrão da língua.

06) No último quadrinho, a personagem finalmente parece ter ficado satisfeita com a fala de seu
interlocutor.
a) Por que isso ocorre?
Porque em “Dane-se!” o pronome foi colocado corretamente, de acordo as regras da norma-
padrão.
b) Do ponto de vista da comunicação, haveria motivos para a personagem ficar satisfeita?
Justifique sua resposta.
Não, porque a comunicação entre os interlocutores, que era o mais importante, acabou não
acontecendo.




Habilidades trabalhadas: (EF69LP53) (EF69LP53)
CRÔNICA: PAPOS

Luís Fernando Veríssimo

– Me disseram…
– Disseram-me.
– Hein?
– O correto e “disseram-me”. Não “me disseram”.
– Eu falo como quero. E te digo mais… Ou é “digo-te”? – O quê?
– Digo-te que você…
– O “te” e o “você” não combinam.
– Lhe digo?
– Também não. O que você ia me dizer?
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
– Partir-te a cara.
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
– É para o seu bem.
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu…
– O quê?
– O mato.
– Que mato?
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
AULA 93

278

– Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo e elitismo!
– Se você prefere falar errado…
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou
entenderem-me?
– No caso… não sei.
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
– Esquece.
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou
“esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
– Depende.
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.
– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
– Por quê?
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Interpretação do texto:

1- Marque um X apenas na alternativa incorreta:
a) Existe um diálogo entre um par de pessoas.
b) Há uma conversa entre duas pessoas, sendo que locutor e interlocutor se alternam.
c) “O importante é me entenderem.” Essa frase destaca a importância da comunicação.
d) “Falo como todo mundo fala.” Esse período revela que, geralmente, a fala do homem é a
reprodução daquilo que ele ouve.
e) O título é inadequado, visto que “papos” está no plural, e existe apenas uma conversa.

2- Esta crônica brinca com o uso do padrão culto da língua. Assim,
a) pode-se dizer que o autor quis criticar as padronizações da chamada linguagem culta. Dessa
maneira, ele se utiliza da ironia.
b) é apresentado que os dois personagens dominam a norma padrão.
c) há um consenso entre os dois personagens de que pôr os pronomes no lugar correto é elitismo.
d) ambos os personagens são intransigentes e por isso se entendem.
e) um dos interlocutores aceita receber os ensinamentos do outro, que assume a postura elitista,
detentor do conhecimento linguístico.

3- A colocação pronominal obedece a regras distintas. Assinale a alternativa que se encontra
incorreta em relação a essas regras.
a) Far-se-á mesóclise caso o verbo esteja nos tempos futuros do indicativo.
b) A ênclise é obrigatória no início de uma oração, exceto se houver antes do verbo uma palavra
atrativa.
c) A próclise ocorre quando o pronome vem antes do verbo.
d) Os advérbios de negação são exemplos de palavras atrativas que condicionam a próclise.
e) Em alguns casos, é aceito o uso de próclise e ênclise ao mesmo tempo, como na frase: “Espero
que se resolvam-se todos os problemas”.

279

4- “Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e
eu…
– O quê?
– O mato.
– Que mato?
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te.”
Nesse trecho, a palavra mato foi interpretada de duas maneiras, quais são elas?
--- No sentido do verbo matar.
--- No sentido de mato, ervas, floresta.

5- Através da leitura do texto, percebemos que alguém iria transmitir uma mensagem, entretanto foi
esquecida. Qual é a razão para o esquecimento da mensagem?
A discussão pela maneira de falar, ou seja, a colocação dos pronomes no lugar certo.

6 - Esse texto de Luís Fernando Verissimo trata, de forma humorística, da adequação ou não, por
parte dos falantes, no uso da colocação pronominal. Qual parece ser a intenção do cronista ao tratar
desse assunto?
Por ser uma crônica ficcional ela tem a intenção de mostrar que a preocupação em excesso
pode atrapalhar a comunicação entre as pessoas.

7 - O interlocutor que é corrigido, ao tentar, ironicamente, utilizar a colocação pronominal de forma
adequada, comete alguns equívocos. Retire dois e explique como seria a forma adequada.
As duas formas adequadas em:
--- Me disseram... o correto é: Disseram-me. Não se inicia um período com os pronomes oblíquo
átono (me, te, se, o, lhe, nos, vos, os, lhes).
--- Matar-lhe-ei-te... o correto é: Matar-te-ei, porque quando é mesóclise emprega o pronome
átono no meio da forma verbal, quando esta estiver no futuro.

8 - Em uma conversa informal, como é o caso do texto transcrito, essa correção é adequada?
Justifique sua resposta.
Não. O Brasil é um país cheio de pluralidades, grande em extensão, e se constitui por regiões
que vivem de diferentes influências culturais, por isso devemos respeitá-las e se ouve a
comunicação não devemos corrigi-las, somente na escrita.

9 – O que dá início à discussão entre as personagens?
A correção do pronome por um dos interlocutores.

10 – Por que a forma lhe digo também não foi aprovada?
Porque não se inicia uma frase com o pronome oblíquo.

11 – Muitas vezes a posição do pronome é determinada de acordo com o que soa mais agradável.
Esse critério chama-se “Eufonia”.
De acordo com ele, reescreva a oração:
--- Vê se esquece-me.
Vê se me esquece.

12 – Qual é o argumento que uma personagem usa para corrigir a outra?

280

Diz que é para o bem do outro.

13 – Quando um dos interlocutores do texto afirma que o correto é: “Disseram-me” e não “me
disseram”, está fazendo referência a uma das regras da gramática normativa. Que regra é essa?
a) A regra que determina o uso mesoclítico do pronome em início de oração.
b) A regra que determina o uso enclítico do pronome em início de oração.
c) A regra que determina o uso proclítico do pronome em início de oração.
d) A regra que determina o uso enclítico e proclítico do pronome em início de oração.
14 – Em certo momento do texto, o uso do elemento em destaque gera uma ambiguidade. Marque a
opção que demonstra a passagem em que isso ocorre.
a) “- Partir-te a cara.”
b) “Agradeço-lhe a permissão...”
c) “- Digo-te que você...”
d) “- O mato.”
e) “- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.”

15 – O texto de Luiz Fernando Veríssimo é uma crônica ficcional que tem como finalidade
demonstrar que:
a) Cada pessoa deve ter o direito de usar a língua como bem entender.
b) A importância da gramática normativa deve ser considerada em qualquer situação de
comunicação.
c) As regras de colocação pronominal em português são muito difíceis.
d) O aprendizado das regras de colocação de pronomes é muito importante.
e) A preocupação excessiva com a gramática pode prejudicar a comunicação.






Habilidades trabalhadas: (EF89LP04) (EF89LP06) (EF89LP14)
POSTO, LOGO EXISTO
Martha Medeiros

Começam a pipocar alguns debates sobre
as consequências de se passar tanto tempo
conectado à internet. Já se fala em saturação
social, inspirado pelo recente depoimento de
um jornalista do The New York Times que
afirmou que sua produtividade no trabalho
estava caindo por causa do tempo consumido pelo Facebook, Twitter e agregados, e que hoje ele se
vê diante da escolha entre cortar seus passeios de bicicleta ou alguns desses hábitos digitais que
estão me comendo vivo.
Antropofagia virtual. O Brasil, pra variar, está atrasado (aqui, dois terços dos usuários ainda
atualizam seus perfis semanalmente), pois no resto do mundo já começa a ser articulado um
AULA 94
INTERPRETAÇÃO DE CRÔNICA ARGUMENTATIVA

281

movimento de desaceleração dessa tara por conexão: hotéis europeus prometem quartos sem wi-fi
como garantia de férias tranquilas, empresas americanas desenvolvem programas de software que
restringem o acesso à web e na Ásia crescem os centros de recuperação de viciados em internet.
Tudo isso por uma simples razão: existir é uma coisa, viver é outra.
Penso, logo existo. Descartes teria que reavaliar esse seu cogito, ergo sum, pois as pessoas
trocaram o verbo pensar por postar. Posto, logo existo.
Tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que
poderiam estar vivendo, ou seja, namorando, indo à praia, trabalhando, viajando, lendo, estudando,
cercadas não por milhares de seguidores, mas por umas poucas dezenas de amigos. Isso não pode
ter se tornado tão obsoleto.
Claro que muitos usam as redes sociais como uma forma de aproximação, de resgate e de
compartilhamento – numa boa. Se a pessoa está no controle do seu tempo e não troca o real pelo
virtual, está fazendo bom uso da ferramenta. Mas não tem sido a regra. Adolescentes deixam de ir a
um parque para ficarem trancafiados em seus quartos, numa solidão disfarçada de socialização.
Isso acontece dentro da minha casa também, com minhas filhas, e não adianta me descabelar, elas
são frutos da sua época, sua turma de amigos se comunica assim, e nem batendo com um gato
morto na cabeça delas para fazê-las entender que a vida está lá fora. Lá fora!!
O grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado, mas tem sido agudo
entre muitos jovens sem noção, que se deixam fotografar portanto armas, fazendo sexo, mostrando
o resultado de suas pichações, num exibicionismo triste, pobre, desvirtuado. São garotos e garotas
que não se sentem com a existência comprovada, e para isso se valem de bizarrices na esperança
de deixarem de ser “ninguém” para se tornarem “alguém”, mesmo que alguém medíocre.
Casos avulsos, extremos, mas estão aí, ao nosso redor. Gente que não percebe a diferença entre
existir e viver. Não entendem que é preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de
mentirinha para 17.870 que não estão nem aí.



1. Assinale a alternativa que indica a temática da crônica:
(A) O tempo que destinamos aos relacionamentos reais.
(B) As consequências de ficar muito tempo conectado na internet.
(C) Ao fato de ter o pensar como condição de existir.
(D) O grau de envolvimento na internet dos jovens tem sido extremamente responsável.

2. Assinale a alternativa que indica o fato que desencadeou a crônica:
(A) um jornalista ter afirmado que sua produtividade caiu em função da conexão à internet.
(B) de o Brasil estar atrasado na atualização dos perfis.
(C) É preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de mentirinha.
(D) As filhas da escritora viverem conectadas.

3. Na argumentação: “Claro que muitos usam as redes sociais como uma forma de
aproximação, de resgate e de compartilhamento – numa boa.” A autora tem como finalidade:
(A) justificar ponto de vista anteriormente sustentado.
(B) introduzir argumento orientado para a conclusão do texto.

282

(C) fazer concessão ao ponto de vista contrário àquele que defende.
(D) refutar (contrapor-se a) ponto de vista defendido por outrem.

4. Para persuadir o leitor a chegar à mesma conclusão que ela, vale-se a autora de todas as
estratégias argumentativas a seguir, EXCETO a que se lê em:
(A) ilustrar ponto de vista com elemento de natureza ficcional.
(B) apoiar-se em dados estatísticos.
(C) recorrer à exemplificação.
(D) apelar para o testemunho pessoal e de terceiros.

5. Assinale a alternativa em que há um testemunho pessoal, vivido pela própria autora:
(A) Tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso.
(B) Isso acontece dentro da minha casa também, com minhas filhas, e não adianta me descabelar,
elas são frutos da sua época.
(C) São garotos e garotas que se valem de bizarrices na esperança de deixarem de ser “ninguém”
para se tornarem “alguém”, mesmo que alguém medíocre.
(D) É preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de mentirinha.
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6. “Se a pessoa está no controle do seu tempo e não troca o real pelo virtual, está fazendo bom uso
da ferramenta. Mas não tem sido a regra.” Assinale a alternativa que indica uma conjunção que
substitua a destacada sem alterar o sentido da frase.
(A) logo (B) portanto (C) e (D) porém

7. Assinale a alternativa que indica o referente da expressão em destaque da frase posterior: “O
grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado”
(A) Das crianças em geral
(B) Das filhas da autora
(C) Dos estudantes
(D) Das jovens em geral

8. Para Descartes a condição de existir era:
(A) Postar (B) Pensar
(C) Consumir (D) Parece

9. Todas as alternativas indicam atividades não muito comuns hoje em dia, exceto os:
(A) Relacionamentos com uma dezena de amigos
(B) Passeios de bicicleta
(C) Hábitos digitais
(D) passeios ao parque para se distrair

10. Pela estrutura estamos diante de um texto híbrido que trata um assunto cotidiano, mais
precisamente diante de:
(A) um artigo de opinião
(B) um texto narrativo
(C) uma crônica argumentativa
(D) uma reportagem

283

CONHECIMENTOS GRAMATICAIS
11. Complete as lacunas com “eu” ou “mim”:
I. Eles partiram antes de _____.
II. Eles partiram antes de _____ partir.
III. Há alguma coisa para _____ fazer?
IV. Para _____, a seleção brasileira é a favorita.
V. Preciso de férias para _____ viajar.

a) mim – eu – mim – mim – mim
b) mim – eu – eu – mim – eu
c) eu – mim – eu – mim – mim
d) mim – mim – mim – eu – eu

12. Julgue as proposições como verdadeiras ou falsas:
I. O pronome pessoal do caso reto “eu” não deve ser empregado antes de verbos no infinitivo.
II. O pronome oblíquo “mim” não deve ser empregado antes de verbos no infinitivo.
III. O pronome oblíquo “mim” pode ser empregado antes de um verbo no infinitivo desde que haja
uma vírgula sinalizando pausa para uma alteração na ordem direta da frase.

a) F – F – F
b) V – V – V
c) V – F – F
d) F – V – V
e) F – V – F

13. Assinale a única frase correta quanto ao uso dos pronomes pessoais:
a) Para mim, viver em Veneza é um luxo.
b) Fizemos os relatórios para mim apresentar.
c) Quando chegará o relatório para mim fazer?
d) Entre eu e você não existem diferenças.
e) Você não vive sem eu.

14. Assinale a alternativa que apresenta um erro de colocação pronominal:
a) Alguns alunos fizeram a lição, outros se fizeram de desentendidos.
b) Contar-lhe-emos toda a verdade sobre o assunto.
c) Me perdi porque anotei seu endereço de maneira errada!
d) Por favor, peça-lhe que venha ao meu escritório.
e) Nunca se queixou dos problemas, era resignado e otimista.

15. Sobre a colocação pronominal estão corretas as seguintes proposições:
I. Diante de pronomes relativos, que, quem, qual, onde etc., o uso da próclise é facultativo.
II. Diante das conjunções subordinativas que, como, embora etc., o uso da próclise é obrigatório.
III. Quando o verbo não inicia a oração e quando o verbo estiver no infinitivo não flexionado
precedido de palavra negativa ou de preposição, pode-se usar, indiferentemente, próclise ou ênclise.
IV. A mesóclise só é obrigatória quando se combinam dois fatores: verbo no futuro iniciando a
oração e ausência de palavra atrativa exigindo próclise.

284


a) I, II e III
b) II, III e IV
c) III e IV
d) I e II







Habilidades trabalhadas: (EF09LP12) (EF69LP53)






❖ Os estrangeirismos podem ocorrer em diferentes áreas, como tecnologia, moda, culinária,
esportes, entretenimento e muitas outras. Eles são frequentemente utilizados para descrever
novas ideias, produtos ou tendências que são introduzidos de outros países.

❖ Exemplos de estrangeirismos em português incluem palavras como "internet", "marketing",
"hamburger", "jeans", "show", entre outros. Essas palavras foram adotadas do inglês e
incorporadas ao vocabulário do português.

❖ É importante observar que os estrangeirismos podem ser adaptados à língua receptora de
diferentes maneiras. Às vezes, eles são aportuguesados, alterando sua grafia ou pronúncia
para se adequarem às regras da língua. Em outros casos, são utilizados sem alterações
significativas.

Resumo sobre estrangeirismo
AULA 95
ESTRANGEIRISMO
Estrangeirismo é um termo, palavra ou expressão originário de uma língua estrangeira
que é incorporado em outra língua sem tradução. É comum que as línguas emprestem
palavras de outras línguas para preencher lacunas lexicais ou para expressar conceitos
específicos que não têm uma equivalência adequada na língua receptora.

285

O estrangeirismo está relacionado à utilização de palavras ou expressões estrangeiras.
No português brasileiro, a maior parte dos estrangeirismos é de origem inglesa.
O estrangeirismo ocorre quando duas ou mais línguas entram em contato.
O neologismo é um fenômeno caracterizado pela criação de uma nova palavra, que pode
ocorrer por meio de elementos da própria língua (“ficar”) ou mesmo da transformação de uma
palavra estrangeira (“linkar”)"
disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/estrangeirismos.htm


Observe a tirinha de Adão Iturrusgarai:

Os estrangeirismos, também conhecidos como empréstimos linguísticos, devem ser empregados
quando não houver um termo equivalente no idioma.
Questão 01) O efeito de humor da tirinha é causado pelo fato de:
a) O personagem não conseguir abrir a porta porque não leu a placa afixada;
b) O personagem não conseguir encontrar a palavra push no dicionário;
c) O personagem acreditar na falsa semelhança entre as palavras push e puxe;
d) O personagem não saber inglês, por isso não consegue abrir a porta.

Questão 02) Sobre os estrangeirismos, estão corretas as proposições:
I. Tentativa de apropriação de uma língua estrangeira em detrimento do idioma local.

286

II. Apropriação de elementos, expressões e construções alheias ao idioma.
III. Processo que se refere aos termos que não pertencem genuinamente ao léxico de uma língua,
mas em virtude de um processo natural de assimilação cultural, acabam constituindo nosso
vocabulário.
IV. Deve-se preferir o próprio vernáculo quando houver correspondentes que façam a substituição
eficiente de um termo que esteja em outra língua.
a) I e IV. b) I, II e III.
c) II e III. d) II, III e IV.
e) Todas estão corretas.

Leia a tirinha abaixo:

Questão 03) Na tirinha acima, há 3 palavras estrangeiras que já fazem parte do cotidiano da maioria
dos brasileiros. Você sabe a tradução literal delas? Se não souber, pesquise e registre abaixo.
____________________________________________________________ _____________

Questão 04) Substitua os estrangeirismos nas frases por palavras equivalentes em português.
a) Ele comprou um smartphone novo.
b) Ela adora fazer compras no shopping center.
c) Eles foram ao pub para tomar cerveja.
d) Vamos ao fast food para comer hambúrgueres.
e) Ele pratica crossfit regularmente.
Respostas:
a) Ele comprou um telefone celular novo.
b) Ela adora fazer compras no centro comercial.
c) Eles foram ao bar para tomar cerveja.

287

d) Vamos ao restaurante de comida rápida para comer sanduíches.
e) Ele pratica treinamento funcional regularmente.

Questão 05) Como é possível entender o humor provocado pela fala do personagem no último
quadrinho?
O humor se dá pela falta de entendimento do atendente da palavra “Delivery”, pois ela significa
entrega, exatamente o que o cliente perguntou se faria.
Questão 06) Crie frases usando pelo menos três estrangeirismos em cada uma.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________





Habilidade trabalhada: (EF89LP16)



Veja abaixo quadro dos pronomes relativos:

AULA 96
Pronomes relativos são os pronomes que retomam um substantivo mencionado
anteriormente na frase. Eles podem ser invariáveis (sem gênero e sem número) ou
variáveis (quando apresentam gênero e número).

288


EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS
Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
Este é o pintor a cuja obra me refiro.

Este é o pintor de cuja obra gosto.

❖ Que, o qual e variáveis
Quando essas palavras possuem função de pronome relativo, podem referir-se a pessoas ou a
coisas, exercendo o papel de referente do antecedente. Quando a regência verbal exigir, os
pronomes relativos podem vir antecedidos por uma preposição. Observe nos exemplos que eles
substituem um termo trazido antes:
▪ Eu comprei uma casa que fica num bairro próximo daqui.
▪ Não vi a bolsa da qual você está falando.

❖ Cujo e variáveis
Geralmente exigem antecedente e consequente expressos na sentença, pois indicam relação de
posse (o antecedente possui o consequente). Note que a variação precisa ocorrer quando
houver necessidade de concordância com o consequente, pois não se usa artigo após esse
pronome:
Este é o escritor cujo livro é muito lido.
(o livro do escritor)
Aquela é a dona da loja cujas vendas dispararam no último trimestre.
(as vendas da loja)

289

❖ Quanto
É um pronome relativo que virá antecedido por um pronome indefinido (tudo, todo, toda, todos,
todas, tanto):
Fez tanto quanto podia, mas não conseguiu.
Tudo quanto era gente apareceu hoje.

❖ Onde
Terá valor de em que e sempre se referirá a um lugar:
▪ Aquele foi o lugar onde nos conhecemos.
▪ Neste parque, eu gosto do brinquedo onde fomos por último.

❖ Quem e onde
São pronomes relativos que, eventualmente, aparecem sem fazer referência a antecedentes:
▪ Fico onde sinto que devo.
▪ Quem tudo quer tudo perde.




Habilidade trabalhada: (EF89LP16)
01) Indique a palavra a que se refere o pronome relativo que nas frases a seguir.
a) Pegue os livros que estão em cima da mesa.
Livros
b) Respeite o novo horário das aulas que foi divulgado ontem.
horário
c) Cumprimente os meninos e as meninas que acabaram de chegar.
Meninos e meninas
d) Vimos um vídeo belíssimo que mostra a vida dos golfinhos.
vídeo
e) Não gostei desse filme de ficção científica que meus colegas elogiaram.
filme
f) Guarde esse mapa no armário que está no fundo da sala.
mapa
AULA 97
EXERCÍCIOS – PRONOME RELATIVO

290

02) Junte as duas orações de cada item em uma só frase, usando o pronome relativo que.
a) Esses são os alunos. Os alunos sairão daqui a pouco.
Esses são os alunos que sairão daqui a pouco.
b) Quem pegou os livros? Os livros estavam em cima da mesa.
Quem pegou os livros que estavam em cima da mesa?
c) Vera gostou do presente. Ela ganhou o presente dos padrinhos.
Vera gostou do presente que ganhou dos padrinhos.
d) Os alunos fizeram esse trabalho. Os alunos foram elogiados.
Os alunos que fizeram esse trabalho foram elogiados.
e) O time venceu o campeonato. O time recebeu um prêmio
O time que venceu o campeonato recebeu um prêmio.
03) Complete as orações com os pronomes relativos que ou quem.
a) Maria não tem muitos amigos com _________ possa conversar. quem
b) Devemos protestar contra_________ aqueles não respeitam os direitos humanos. quem
c) Onde está o bibliotecário a _________devemos devolver os livros? quem
d) Gostaria de ler a revista _________você comprou. que
e) Éder é um amigo em _________ confio. quem
f) Leia os avisos _________ foram colocados no pátio. que
Leia o trecho a seguir:









04) O pronome relativo QUE, marcado na última sentença, retoma o termo:
A) percentual. B) sistema. C) dados. D) gargalos."

Além disso, a legislação brasileira já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos
ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o jovem deve merecer
medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de
serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada
segundo a gravidade da infração. Enquanto nas penitenciárias o percentual de reincidência
no crime é de 70%, no sistema socioeducativo esse número cai para 20%. Com efeito,
esses dados mostram gargalos da atuação do Estado nesse âmbito, que a atual proposta
parece ignorar.
MIRANDA, Alan. A juventude merece mais. Disponível em: http://of.org.br/noticias-
analises/a-juventude-merece-mais/. Adaptado.

291

05) Leia esta frase:
Fui almoçar com a família de Marcelo, que me recebeu muito bem.
a) Essa frase pode admitir duas interpretações? Por quê?
Sim, pois não fica claro se quem recebeu bem foi Marcelo ou sua família.
b) Como podemos reescrevê-la para deixar claro que nos referimos a Marcelo?
Fui almoçar com a família de Marcelo, o qual me recebeu muito bem.
c) Agora reescreva a frase deixando claro que nos referimos à família de Marcelo.
Fui almoçar com a família de Marcelo, a qual me recebeu muito bem.

06) Complete as orações, escolhendo expressões do quadro.

a) Tivemos um encontro amigável, DURANTE O QUAL trocamos ideias sobre vários assuntos.
b) Aqui está o monumento, DIANTE DO QUAL desfilaram os soldados.
c) Esses são os adversários, CONTRA OS QUAIS ele lutou bravamente.
d) O racismo é um assunto polêmico, SOBRE O QUAL ele evita falar.

e) Ele já escolheu os assuntos SOBRE OS QUAIS vai escrever no jornal.
f) Conheci várias pessoas bondosas, SEM AS QUAIS a ajuda a essas famílias carentes não seria
possível.
g) Tenho muitos amigos, ENTRE OS QUAIS incluo seu irmão e sua prima.

07) Junte as orações usando o pronome relativo ONDE.
a) Esta é a praça. Os alunos costumam se reunir nesta praça.
Esta é a praça ONDE os alunos costumam se reunir.
b) Ninguém conhece a caverna. Dois turistas entraram na caverna.
Ninguém conhece a caverna ONDE dois turistas entraram.
c) Visitei uma fazenda. Nessa fazenda, há um grande vinhedo.
Visitei uma fazenda ONDE há um grande vinhedo.
d) Essa é a cidade litorânea. Passamos as férias nessa cidade.
Essa é a cidade litorânea ONDE passamos as férias.

292



AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF89LP27)
TEXTO I
Como evitar que motoristas bêbados fiquem impunes e continuem a matar no trânsito
Rodrigo Cardoso, Paula Rocha, Michel Alecrim e Luciani Gomes

O Brasil possui uma legislação que dificulta a redução do número de mortes em acidentes de
trânsito. Nem mesmo a Lei n.º 11.705, a chamada Lei Seca, que entrou em vigor em meados de 2008
para frear o ímpeto de brasileiros que insistem em guiar sob o efeito do álcool, tem conseguido conter
o avanço desse tipo de tragédia. É fácil identificar o porquê. Está disseminado no país o sentimento
de que é possível combinar a bebida com a direção sem que haja punição.
As garras do Judiciário, na maioria dos casos, não têm alcançado esses motoristas porque a
lei é falha. O exame do bafômetro, necessário para que se detecte a quantidade de álcool ingerida
passível de penalidade, pode ser recusado pelo infrator. Sem o teste, não há como se punir com rigor.
Há pelo menos 170 projetos de lei propondo alterações na Lei Seca na Câmara dos Deputados. “Do
jeito que está, não existe Lei Seca no País”, diz o advogado Maurício Januzzi.
Os números mostram a ineficácia do atual Código de Trânsito. No ano seguinte à implantação
da Lei Seca, quando a fiscalização marcava presença nas ruas e os veículos de comunicação a
divulgavam, houve uma redução de 1,8% nas mortes de trânsito.
Nos últimos meses, uma sequência de acidentes com vítimas fatais em ruas e avenidas tem
chocado a opinião pública.
Na última década, enquanto nos países da Europa as mortes no trânsito decresceram em 41%,
no Brasil verificou-se um crescimento de 40%.
Aumentar a punição de quem dirige embriagado é um dos caminhos para inibir as pessoas de
dirigir depois de beber.
Um dos maiores problemas da eficácia da Lei Seca é a fiscalização. O jurista Luiz Flávio Gomes
acredita que o controle tem que ser implacável. “A fiscalização não pode ser flexibilizada, afrouxada”,
afirma.
Mostrar o caminho e reger o comportamento. É assim que campanhas de segurança no trânsito
mundo afora tiveram sucesso. Se educar deve vir primeiro do que a repressão, rever socialmente o
conceito que temos sobre o álcool, porém, não é fácil. O uso da bebida alcoólica está culturalmente
presente na vida do brasileiro. É uma das poucas drogas consumidas – por ser lícita – com a família
reunida. O álcool ganha poder de sedução por meio de propagandas direcionadas ao público jovem
que o associa a situações de poder, conquista, de belas companhias, velocidade.
Para dirigir, porém, não se deve beber.
(ISTOÉ, nov. 2011. Adaptado)

QUESTÃO 01) Os autores do texto são de opinião de que a Lei n.º 11.705, a chamada Lei Seca, foi
criada com a intenção de:

(A) acabar com a vontade de beber dos brasileiros.
(B) identificar o motivo por que os brasileiros começam a beber muito jovens.
(C) acabar, de vez, com a venda de bebida alcoólica.
AULA 98

293

(D) impedir o uso de bebida alcoólica antes de dirigir veículos.

QUESTÃO 02. De acordo com o texto, a maioria dos brasileiros acredita que
(A) dirigir alcoolizado não implica penalização ao motorista.
(B) dirigir sob o efeito de álcool certamente acarretará punição.
(C) a impetuosidade dos motoristas tem conseguido impedir tragédias.
(D) pessoas sentimentais não devem ingerir álcool quando vão dirigir.

QUESTÃO 03. Com a afirmação – “Do jeito que está, não existe Lei Seca no Brasil” (2.º parágrafo) –
o advogado Maurício Januzzi sugere que:
(A) Lei Seca é o nome de uma lei que nunca foi criada.
(B) da forma como a Lei Seca é tratada, é como se ela nunca tivesse sido criada.
(C) no Brasil, a Lei Seca não pode ser implantada.
(D) a Lei Seca, implantada no Brasil, sofreu mais de uma centena de alterações.

As garras do Judiciário, na maioria dos casos, não têm alcançado esses motoristas porque a lei é
falha. (2º parágrafo)
QUESTÃO 04. A palavra garras, no texto, foi empregada com sentido:

(A) próprio, significando unhas. (B) próprio, significando mãos.
(C) figurado, significando poder. (D) figurado, significando tolerância.

QUESTÃO 05. Escolha a alternativa que apresenta corretamente o pronome relativo para a
seguinte frase:
"A pessoa ____ você está falando é minha irmã."
a) que b) quem
c) quando d) onde



QUESTÃO 06) A partir da leitura da tira de “Hagar, o horrível” assinale a alternativa correta.

a) A pergunta feita a Hagar, no primeiro quadrinho, já tem a intenção de ofender a personagem,
insinuando-lhe um comportamento agressivo.
b) As aspas colocadas na fala de Hagar no primeiro quadrinho revelam a sua indignação com o
nome dado pela sua mãe.

294

c) A ideia, dada por Hagar, de que foi a própria mãe quem lhe atribuiu o sobrenome agressivo
surpreende o leitor pela honestidade da personagem.
d) O humor da tira é construído pela intervenção de uma terceira personagem, que completa a
fala de Hagar de forma inconveniente para ele.

QUESTÃO 07) O humor do texto orienta-se pela relação entre os elementos verbais e não-verbais.
Quanto aos primeiros, destaca-se a ambiguidade, ou seja, a possibilidade de mais de uma
interpretação do seguinte termo:
a) “claro”. B) chefe c) sustentável d) retirada

QUESTÃO 08) Identifique a opção que contém o pronome relativo apropriado para preencher a
lacuna:
"O país ____ visitei nas minhas férias foi maravilhoso."

a) onde b) cujo c) que d) quando

QUESTÃO 09) Selecione a alternativa que apresenta o pronome relativo adequado para completar
a frase:
"O computador, ____ comprei recentemente, é muito rápido."

a) que b) quando c)
cujo d) onde

QUESTÃO 10) A crítica proposta pelo texto ao lado
é reforçada, principalmente, por um elemento não-
verbal associado à pergunta reproduzida em
discurso direto. Trata-se:

a) da chuva.
b) do guarda-chuva.
c) do fone de ouvido.
d) do microfone.

295


QUESTÃO 11. Após o diagnóstico, é possível constatar que Hagar se demonstrou:

A) disposto a refletir sobre a orientação do médico.
B) aberto a uma mudança de comportamento
C) desejoso de uma solução imediata e fácil.
D) irritado com o parecer do médico.

QUESTÃO 12. O uso de palavras estranhas ao idioma, quer na forma, quer na significação,
representa um exemplo de:
a) Barbarismo. B) Estrangeirismo.
c) Gerundismo. D) Ambiguidade.




TRABALHO DE ESTUDOS ORIENTADOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53
TEXTO I

UM ARRISCADO ESPORTE NACIONAL

AULA 99

296

Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que
de médico e de louco todos temos um pouco, mas esse problema
jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como
atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de
armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria
indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas
realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se
a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de
menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda
“livre” de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem receita
médica.
Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a
população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que,
necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da
automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se
automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo das drogas “novas” ou,
simplesmente, para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser
danosos (...).
(Dr. Geraldo Medeiros, Veja)
QUESTÃO 01. O tema de que trata o texto e o posicionamento do autor são, respectivamente,

A) o ganho da indústria farmacêutica, que o autor defende.
B) o belicismo da indústria farmacêutica, de que o autor discorda.
C) a ignorância da população, de que o autor faz apologia.
D) a automedicação, de que o autor discorda.

QUESTÃO 02. Que argumento o autor utiliza para confirmar que a automedicação “jamais adquiriu
contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente”?

A) O autor se baseia em uma autoridade reconhecida no assunto.
B) O autor se baseia em dados estatísticos.
C) O autor trabalha apenas com evidências, mas não as analisa.
D) O autor aborda a definição de automedicação.

QUESTÃO 03. No trecho “Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e de
louco todos temos um pouco, (...)”, a forma verbal em destaque, no contexto em que se empregada,
expressa:

A) um estado perdurável.
B) um fato futuro.
C) uma verdade atemporal, absoluta.
D) um fato concluído, encerrado

TEXTO II
1 em cada 5 crianças em idade escolar tem problema de visão
Visão se estabelece de forma plena até os 5 anos, mas distúrbio nos olhos pode ser diagnosticado
antes

O número de crianças com problemas de visão vem crescendo nos últimos anos, de acordo
com estudos do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia).
A visão se estabelece plenamente até os cinco anos. Mas, muitos dos problemas de visão
podem ser contornados se forem diagnosticados e tratados logo no início. "Desde o momento que

297

nasce já existe uma atenção ao olho do bebê. O pediatra já pode identificar alguns problemas, como
estrabismo, fazendo o teste do olhinho, na maternidade. Aparecendo algo, indica a passagem pelo
oftalmologista", diz Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista, membro da Sociedade
Americana de Pediatria.
Com a maior precisão nos diagnósticos, também é possível encontrar um número maior de
crianças usando óculos. Diferentemente do passado, quando era bem mais difícil convencer o
pequeno a usar, hoje a tarefa não é tão complicada.
"Hoje em dia muitas crianças querem usar óculos. Existem opções mais adequadas, mais
coloridas e lúdicas", diz Lisia Aoki, oftalmologista do Hospital das Clínicas. "E se os pais usam óculos,
a criança vai querer usar e não vai achar ruim", completa.
A oftalmologista também destaca que, dentro da escola, a professora acaba tendo papel
importante no diagnóstico de problemas de visão em crianças. "Muitas vezes é a professora que tem
a suspeita de baixa visão da criança. Uma criança às vezes não se queixa porque não percebe, mas
tem comportamento de quem não está enxergando, por exemplo, olhando no caderno do colega do
lado", afirma Lisia Aoki.
Brasil tem 29 mil crianças cegas
O Brasil tem cerca de 29 mil crianças cegas, segundo a Agência Internacional de Prevenção à
Cegueira. Se as doenças oculares fossem tratadas precocemente, esse número seria bem menor, de
acordo com a agência. Mas não é apenas um problema de visão que pode causar a cegueira. "O olho
é uma lente, mas a imagem se forma no cérebro. Se tiver uma lesão cerebral que controla a visão,
essa criança nunca mais vai enxergar", diz o pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum.

Disponível em: http://www.tnh1.com.br/noticia/nid/1-em-cada-5-criancas-em-idade-escolar-tem-
problema-de-visao.

QUESTÃO 04. Com base na leitura do texto é CORRETO afirmar que:

A) todos os problemas de visão só podem ser diagnosticados com o teste do olhinho.
B) atualmente, a maior parte das crianças não gosta de usar óculos.
C) a cegueira infantil é causada exclusivamente pelos problemas de visão.
D) o educador que acompanha as crianças tem um papel importante no diagnóstico de baixa visão.

QUESTÃO 05. No trecho “Visão se estabelece de forma plena até os 5 anos, mas distúrbio nos
olhos pode ser diagnosticado antes” a palavra em destaque tem sentido de:

A) sobrecarregada.
B) ilimitada.
C) completa.
D) ampla.

QUESTÃO 06. Em relação à oração: “O número de crianças com problemas de visão vem
crescendo nos últimos anos...” o sujeito é:
a) Problemas de visão b) crianças
c) O número de crianças com problemas de visão d) Problemas
QUESTÃO 07) Na oração: “O pediatra já pode identificar alguns problemas”..., o predicado se
classifica como:

298

a) Predicado verbal b) predicado nominal
c) predicado verbo nominal d) A oração não apresenta predicado.
Questão 08) NÃO há eufemismo em:

a) a) Ricardo fechou os olhos para sempre.
b) b) Os deficientes visuais foram à formatura.
c) c) Ele saiu para fazer suas necessidades.
d) d) A professora só falou a verdade no conselho.

Questão 09) Qual figura de linguagem está presente na frase?
“Eu já lhe disse um bilhão de vezes para não falar de boca cheia!” Hipérbole

___________________________________________________________________


Questão 10) Segundo o texto, o motorista brasileiro:
(A) respeita com naturalidade os sinais de trânsito.
(B) interpreta com correção as placas de rua.
(C) faz exatamente o oposto das regras fixadas.
(D) segue em frente quando o guarda não está olhando.
Questão 11) Qual é a principal função do texto 3?
(A) Comparar o Brasil a países mais desenvolvidos.
(B) Criticar as leis de trânsito brasileiras.
(C) Conscientizar o motorista brasileiro.
(D) Elogiar o motorista brasileiro.

299

Questão 12) (FESP) Refiro-me ___ atitudes de adultos que, na verdade, levam as moças ___
rebeldia insensata e ___ uma fuga insensata.
a) às - à - à
b) as - à - à
c) às - à - a
d) à - a - a

Questão 13) Classifique as orações subordinadas adverbiais abaixo.
a) Como choveu muito, a plantação ficou destruída. oração subordinada adverbial causal
b) Choveu tanto que a plantação ficou destruída. oração subordinada adverbial consecutiva
c) Se não chovesse, a plantação não ficaria destruída. oração subordinada adverbial condicional
d) Choveu conforme era esperado. oração subordinada adverbial conformativa
e) Mal parou de chover, saímos para ver os tragos. oração subordinada adverbial temporal
Vendo apartamento no Rio de Janeiro, só não vendo a vista.


QUESTÃO 14. A finalidade das placas, em geral, é alertar ou orientar o destinatário. Nas tiras, a
realidade do cotidiano, às vezes, é tratada com humor. Nessa tira do Garfield, o humor está no
complemento da palavra “cuidado”, pois

A) não explicita o perigo anunciado.
B) esclarece o alerta dado anteriormente.
C) quebra a expectativa, pela presença do inusitado.
D) vem só depois de uma pausa.

QUESTÃO 15. Nos dois primeiros quadrinhos, o personagem não se mostra atemorizado com os
avisos. E seu pensamento, no último quadrinho, sugere que ele:

A) não se surpreendeu com a mensagem da última placa.
B) considera um despropósito tanto alerta para uma mensagem irrelevante.
C) sente-se apreensivo, possivelmente por não conseguir ler o aviso.
D) Ficou satisfeito por conseguir ler a placa.

300




TRABALHO DE ESTUDOS ORIENTADOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

NOME: __________________________________ SÉRIE: ____ DATA: ___/___/___
Habilidades trabalhadas: (EF69LP04) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53
TEXTO I
OS PAIS NÃO ENXERGAM A OBESIDADE INFANTIL
As crianças brasileiras estão engordando, e muitos pais não percebem. Para piorar, o
sedentarismo infantil, um dos maiores fatores de risco para obesidade, se torna um padrão habitual
de comportamento em muitas famílias.
Diversos países têm identificado sobrepeso e obesidade crescentes entre crianças. O Estudo
Internacional de Obesidade, feito com 6 mil crianças de 10 anos, em 12 cidades de diferentes países,
mostrou que três em cada dez crianças estão nessa situação. Na cidade brasileira de São Caetano
do Sul, o índice chega a quase quatro em cada dez crianças.
No Brasil, um estudo, feito pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, com
400 crianças menores de 3 anos, mostrou que quase um terço delas apresentava excesso de peso,
mas só 20% das mães percebiam o problema.
Falta de atividade física regular, alimentação com excesso de calorias, mais tempo na frente
das telas dos computadores e menos sono são alguns dos fatores identificados pelas pesquisas para
explicar o aumento de peso entre as crianças.
Não é difícil entender o que ocorre. Com pais ocupados, falta de segurança, problemas de
mobilidade nos centros urbanos e o fascínio que a tecnologia exerce sobre a garotada, fica difícil fazer
o jovem sair de casa e se movimentar. As dietas mais fáceis de preparar e consumir costumam ser
muito calóricas e pouco saudáveis.
Muitos pais não têm tempo nem paciência de mobilizar os filhos para atividades físicas e para
comer melhor (em geral, isso dá mais trabalho). Para pais que, muitas vezes, também são sedentários,
comem mal e estão acima do peso, o sobrepeso dos filhos pode ser menos importante. Até a
percepção do excesso de peso fica comprometida. Criança sedentária e com excesso de peso tem
muito mais chance de ser um adulto nas mesmas condições. No longo prazo, isso pode ser péssimo
para a saúde.
Jairo Bouer (Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/)

QUESTÃO 01. O problema anunciado pelo autor, no primeiro parágrafo, pode ser sintetizado da
seguinte forma:
A) os pais mais jovens são muito desatentos em relação a seus filhos.
B) a competição no trabalho tem provocado a ausência dos pais em casa.
C) os índices de sobrepeso em crianças são crescentes.
D) as novas tecnologias podem motivar a prática de exercício físico.

QUESTÃO 02. De acordo com o texto, a obesidade infantil traz como um dos efeitos
A) conflito entre pais superprotetores e filhos indisciplinados.
B) resultados escolares cada vez mais insuficientes.
AULA 100

301

C) crescimento da indústria de alimentos pouco saudáveis.
D) formação de uma geração de adultos sedentários.

TEXTO II
Tomar energético faz mal ao coração, segundo estudo
Tem quem tome energético para fazer o dia render mais. E há aqueles que usam a bebida para
animar a balada – não raro ela é misturada ao álcool. Seja qual for a circunstância, o fato é que esse
tipo de produto não goza de popularidade entre os profissionais de saúde. E a ciência sempre dá mais
um motivo para essa antipatia crescer.
O mais recente vem da Universidade de Waterloo, no Canadá. Dos 2055 jovens entrevistados pelos
pesquisadores, 55,4% relataram ter experimentado alguma reação adversa após consumir um
energético.
Entre os que manifestaram sintomas desagradáveis, 24,7% reportaram batimentos cardíacos
acelerados e descompensados – quadro conhecido como arritmia. E, principalmente em pessoas com
histórico de doença cardíaca, essa mudança no ritmo pode ser bastante prejudicial.
Já 24,1% disseram ter dificuldade para dormir, enquanto 18,3% sofreram com dor de cabeça.
Em comunicado ao site da universidade, David Hammond, um dos autores da pesquisa, afirma que
a quantidade de efeitos prejudicial observados sugere uma necessidade de restringir o consumo
desse produto entre crianças e adolescentes.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/alimentacao/tomar-energetico-faz-mal-ao-coracao-
segundo-estudo/

QUESTÃO 03) Assinale a alternativa CORRETA quanto ao que se depreende das
informações presentes no texto

A) Energéticos têm sido consumidos apenas com a finalidade de aumentar a disposição física para
as tarefas cotidianas de seus usuários.
B) Os resultados das pesquisas indicam que a ingestão de energéticos deve ser limitada a grupos
especiais de crianças e adolescentes.
C) Energéticos não gozam de prestigio entre profissionais da área da saúde.
D) Apesar da repulsão de médicos e nutricionistas pelo produto em questão, os depoimentos
atestam os benefícios da bebida.

302

QUESTÃO 04. Essa peça publicitária, através da
linguagem verbal e não verbal, objetiva

A) ridicularizar os obesos, mostrando a
necessidade de mudar a aparência, o que não
deixa de prejudicar o bom relacionamento social
das pessoas.
B) afrontar os indivíduos que não cuidam bem de
sua saúde, ingerindo doses excessivas de açúcar,
incentivando-os a rejeitar os alimentos açucarados.
C) convencer o interlocutor de que o uso do açúcar
não contribui para a manutenção de um corpo
esbelto e sugerir que eles melhorem a sua
aparência com a prática de atividades físicas.
D) insinuar ao leitor que mude de hábitos
alimentares, trocando um produto que causa obesidade e, subentendendo-se, problemas de saúde,
por outro mais saudável e que mantém os valores estéticos cultuados modernamente.

QUESTÃO 05. No slogan “Mude sua embalagem”, a palavra “embalagem” é altamente expressiva e
substitui a palavra:
A) vida. B) postura. C) história D) corpo
TEXTO III
DIABETES SEM FREIO

A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção, em editorial, para o
crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que os atuais 246 milhões de
adultos portadores da doença se transforme em 380 milhões em 2025. O problema é responsável
por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença associada
à diabetes.
Galileu, nº 204, jul. 2008, p. 14.

QUESTÃO 06) Qual é a informação principal desse texto?

A) A diabetes associada a problemas cardíacos.
B) A estimativa de adultos portadores de diabetes.
C) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo.
D) O percentual de problemas cardíacos.

303


QUESTÃO 07) A respeito da construção do anúncio do texto 4, é possível deduzir que:
(A) “a vista” é o oposto de a prazo.
(B) “a vista” corresponde à paisagem.
(C) “a vista” corresponde ao olho.
(D) “a vista” corresponde ao pagamento imediato.

QUESTÃO 08) Releia esta passagem do primeiro quadrinho:
“Você só pode estacionar se me der 50 centavos.”.
Os termos sublinhados indicam que Calvin:

a) fez uma proposta
b) realizou uma persuasão
c) impôs uma condição
d) fez uma promoção

304

QUESTÃO 09) O texto acima traz uma
mensagem:
(A) Doe órgãos.
(B) Coma carne.
(C) Cuide da saúde.
(D) Todos somos iguais.




QUESTÃO 10) A principal função do texto acima é:
(A) Divulgar um evento esportivo.
(B) Promover uma marca de artigos esportivos.
(C) Campanha a favor da inclusão social da pessoa com deficiência.
(D) Angariar fundos para uma Ong.

QUESTÃO 11) (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de
crase:
a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.
b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.
d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.
QUESTÃO 12) Assinale a alternativa que contém uma coordenativa conclusiva:
a – Sérgio foi bom filho; logo será um bom pai.
b – Os meninos ora brigavam, ora brincavam.

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c – Jaime trabalha depressa, contudo produz pouco.
d – Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver.

TEXTO IV
Analfabetismo cai, mas ainda reflete desigualdade regional
De pouco em pouco, a taxa de analfabetismo continua a cair no Brasil, e passou de 8,5% em 2013
para 8,1% no ano passado. A queda
vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar
entre 2011 e 2013 (quando oscilou entre 8,4% e 8,5%).
A diferença entre as regiões, porém, permanece gritante neste quesito. Enquanto no Sul e
Sudeste a taxa de analfabetos é de 4,4% e 4,6%, respectivamente, no Nordeste a percentagem é de
16,6%, de longe a pior situação no país.
A medição é feita entre pessoas de 15 anos de idade ou mais, e, quanto mais velho o grupo, maior o
índice. Entretanto, o analfabetismo ainda assola as novas gerações, afetando 0,9% de jovens na
faixa de 15 a 19 anos e 1,4% na de 20 a 24 anos.
QUESTÃO 13) Segundo o texto , o analfabetismo no Brasil:

(A) é maior na faixa dos mais idosos;
(B) diminui progressivamente de 2001 até hoje;
(C) mostra índices idênticos nas várias regiões;
(D) tornou-se inexistente entre os menores de 15 anos;
(E) reflete ampla desigualdade regional entre Sul e Sudeste.



QUESTÃO 14) Por que a Mônica olha
para a mãe reprovando sua atitude?

a) ( ) Porque a mãe está usando a
mangueira para molhar a rua e isso causa
grande desperdício de água.
b) ( ) Porque a mãe chateou
Cebolinha, que não gosta de se molhar e
ficou muito assustado ao ver a mangueira
aberta.
c)( ) Porque a mãe dela não percebe que a
limpeza da calçada é dever da prefeitura, e
não dos moradores.
d) ( ) Porque a mangueira está
furada e isso causa um grande desperdício
de água limpa.

QUESTÃO 15) b) Sobre a frase “Mangueira para limpar calçada é furada”, é possível afirmar que:

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a) ( ) está mal empregada, pois traz uma gíria que não deveria ser usada em uma campanha
apoiada pelo governo.
b) ( ) a mangueira tem furos e está desperdiçando água
c) ( ) mostra ao leitor que o certo não é limpar a calçada com mangueira, pois isso desperdiça
muita água limpa. Deve-se preferir o uso de vassouras.
d) ( ) a mangueira é a forma mais prática de se limpar a calçada, além de economizar água
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