No mundo, no breu
Por causa da ousadia de
Prometeu.
Ato ll: A caixa de Pandora
Cenário: Cidade de Atenas
(Após Pandora ter sido enviada para o mundo dos mortais, ela foi enviada a Epimeteu, que seria a
pessoa encarregada de cuidar de Pandora, já que ela não ficaria no Olimpo).
CORO:
PROMETEU: (somente a voz – apresentada pelo CORO)
“Ouça, irmão! Zeus é traiçoeiro e vingativo. Não deverás aceitar nada que os deuses lhe enviarem,
presentes, e nada do gênero!”
EPIMETEU: (pensativo – falando, preocupado, em voz alta):
“Não se preocupe, irmão, não farei nada que lhe desaponte.”
(Epimeteu, então, preocupado, não vê se aproximar uma linda mulher... Era Pandora, recém chegada do
Olimpo)
PANDORA: (Calma e meiga pergunta a Epimeteu): Por acaso o senhor seria Epimeteu, aquele que seria
meu esposo e protetor?
EPIMETEU: (Impressionado e um pouco chocado responde): S-Sim...
(Após a conversa entre Epimeteu e Pandora, Epimeteu, impressionado com a beleza da garota, acabou
esquecendo os avisos de seu irmão e a tomou como esposa).
(Dias depois na casa de Epimeteu)
EPIMETEU: (Preocupado): Querida Pandora, terei de sair por um momento e é muito bom que você
esteja aqui, pois gostaria que você cuidasse de uma coisa importante que tenho aqui.
(Epimeteu mostra uma caixa a Pandora)
EPIMETEU: Esta caixa, Pandora, não é um caixa qualquer, ela foi uma vez dada a mim pelos deuses, e,
por isso mesmo, é muito importante! A única condição que lhe imponho é a de você jamais abrir esta
caixa.
PANDORA: (Um pouco assustada, mas muito curiosa): Como desejar, querido.
“Tenho os caprichos inerentes à natureza da mulher
abro a caixa de pandora que eu quiser
e lanço mão de todo mal e todo bem
avanço a passos largos
alcanço o ponto extremo e vou além
onde se estende a palpitação das células
e se prolongam feixes de neurônios
onde se nasce, morre ou se enlouquece