“sábias” de Mateus 25 cultivaram o óleo, mas por algum tempo elas não
aparentavam ser diferentes das virgens tolas. Contudo, quando chegou o
tempo, sua sabedoria foi manifesta.
A história em João 11 é um caso onde esta realidade se apresenta. Ao
enfrentar a morte de seu irmão e a inexplicável demora de Jesus, Marta não
tinha nenhum histórico de se assentar diante Dele; por isso, ela ficou
consumida em ansiedade, preocupação e tribulação. Posso vê-la andando de
um lado para o outro freneticamente na casa, recitando o que diria quando
Jesus finalmente chegasse. Posso ouvi-la dizendo em alta voz, “Onde você
estava, Jesus? Por que Você não veio até aqui?”. A ansiedade, a ira e o
estresse do momento eram demais para sua alma e ela não tinha nenhum
sistema de defesa; portanto, “Ao saber que Jesus estava chegando”, ela foi
encontrá-lo (Jo 11:20).
Diferentemente, todas as vezes que vemos Maria nas Escrituras, ela está
sentada. Ela se sentou em Lucas 10 para ouvir as palavras de Jesus. Olhando
novamente para João 11:20, enquanto Marta foi ao encontro de Jesus, lemos
que “Maria, porém, ficou sentada em casa”. Maria estava sentada em Lucas
10, estava sentada em João 11, e estava sentada aos pés de Jesus, ungindo-o
com óleo de alabastro em Marcos 14. Seu ato de se sentar é a figura de uma
vida rendida a Deus. Creio que essa postura é a que o Senhor deseja
enfatizar nesses dias. Há muito mais envolvido neste ato de sentar-se do que
compreendemos.
Marta – cheia de ansiedade, frustração e raiva – corre para o consultório
médico querendo resolver seu problema. Mas Maria não. Maria permanece
na sala de espera até ser chamada para entrar no consultório. E essa é a
diferença entre as duas respostas.
Marta veio a Jesus e disse: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não
teria morrido” (Jo 11:21). Esta é a frase chave; de fato, é a mesma frase que
Maria dirá a Jesus onze versículos depois, mas o lugar de onde Maria orava
esta afirmação era absolutamente diferente do lugar de onde sua irmã havia
orado.
Marta continuou, “Mas sei que, mesmo agora, Deus te concederá tudo
quanto lhe pedires.” (v. 22). À primeira vista, essa oração soa como se fosse
cheia de fé e confiança, mas estou convencido de que ela não é uma oração
tão incrível quanto pensamos. Algumas razões para isso: