O preconceito racial

ThaisRodrigues55 112 views 17 slides May 15, 2020
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O preconceito racial Arte, cinema e filmes

O negro no cinema Atualmente, o preconceito racial ainda se encontra nos meios midiáticos, principalmente no cinema. Podemos observar grandes melhorias em relação a anos atrás, mas ainda existem muitas barreiras que precisam ser ultrapassadas. No cinema, por exemplo, cada vez mais atores afrodescendentes estão sendo escalados para papéis importantes e isso é uma grande mudança, como por exemplo, o ator John Boyega , que interpretou Finn, em Star Wars: o despertar da força (2015). Mas, para ele, o preconceito ainda é muito forte. Em uma entrevista ao ComicBook , ele disse: “Eu sou sempre a única pessoa a falar sobre a minha pele nas entrevistas. Quando Daisy faz alguma entrevista, isso nunca é um tema, por que comigo sempre é? Não importa em que posição você está, quando você é negro, você é negro, e esses idiotas sempre vão ter algo a falar sobre isso”.

O negro no cinema Outro ator famoso que já viveu o racismo em sua trajetória e que ainda sente que sofre preconceito é Will Smith. Em entrevista à Stephen Colbert, ele fala sobre o racismo muito presente, mesmo em Hollywood. “O racismo claramente não é pior do que nos anos 60, você sabe, e, consequentemente, não tão ruim quanto em 1860. Nós estamos discutindo sobre raça nesse país mais abertamente e claramente do que nunca foi feito anteriormente na história desse país (…) O racismo não está piorando, está sendo filmado” , disse ele do seu ponto de vista como astro internacional . “Todo mundo é preconceituoso. Cada pessoa tem experiências de vida que o levam a preferir uma coisa em detrimento de outra – é o que faz alguns preferirem uma mulher loira a uma morena, por exemplo. Mas se você vê alguém com pele escura andando pela rua e tem uma reação diferente do que você teria se a pessoa fosse branca, aí há uma conotação de racismo de superioridade” , afirmou.

Raça e gÊnero no cinema brasileiro

Por que os atores negros não crescem tanto nesse meio? Estereótipo do "galã" Afirmam que o filme não vende se o ator principal for negro Apego dos fãs à aparência de um personagem Falta de recursos e financiamento Preconceito histórico Emma Watson e Noma Dumezweni – Peça Harry Potter e a criança amaldiçoada Com o desenvolvimento da linguagem cinematográfica, o negro foi posto no centro da cena, não obstante, sua marginalização foi potencializada através dos estereótipos raciais associados a sua imagem. Na origem da linguagem cinematográfica está o blackface , que consiste no uso de atores brancos pintados de preto para interpretar personagens negros, o que revela a essência do preconceito racial. O blackface se estende por toda a história do cinema brasileiro até o momento em que os próprios negros reivindicaram sua auto representação.

Cinema novo brasileiro Foi um projeto criado na década de 50, que foi estruturado por Nelson Pereira dos Santos. Mas, o nome principal desse projeto é do cineasta baiano Glauber Rocha. O objetivo era inovar no cinema brasileiro, que envolveu diretores, críticos e teóricos, para contrapor novas ideias aos valores estéticos de uma cultura cinematográfica dominada por interesses industriais. Observando os filmes e alguns depoimentos, verificamos que o que era entendido por povo se reduz a uns poucos tipos: o camponês, o trabalhador, o favelado, o migrante, o nordestino, o sambista e o favelado. Dirigidos por Nelson Pereira dos Santos, Rio 40 graus (1955) e Rio zona norte (1957), foram, seguramente, os filmes que melhor representaram o pensamento cinematográfico da esquerda nacionalista dos anos 1950. Ambos tiveram o negro em papel principal, sendo filmes que traduziram o pensamento da esquerda nacionalista da época e que foram influenciados pelo neorrealismo italiano, pretendendo retratar o que acreditavam ser as condições de vida do povo. Barravento

Obras de arte e preconceitos Com ou sem razão, já foram colocadas em xeque obras de nomes como Monteiro Lobato, Charles Dickens, Mark Twain, H.P. Lovecraft, Harper Lee e Hergé . O filme "...E o vento levou" (1939), sucesso absoluto do cinema americano, com oito Oscars na bagagem, recebe críticas do movimento negro desde seu lançamento, por romantizar a escravidão. Nas artes brasileiras, Monteiro Lobato é quem mais recebe críticas por sua representação de personagens negros. De tempos em tempos, chegam à Justiça pedidos para retirar, por exemplo, seu livro "Caçadas de Pedrinho" (1933) da lista das obras recomendadas pelo Ministério da Educação. O caso chegou até ao Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2014 rejeitou uma solicitação para que se acrescentasse adendos à obra. Entre os trechos polêmicos de "Caçadas de Pedrinho", está: "Tia Anastácia (...) trepou, que nem uma macaca de carvão, (...) com tal agilidade que parecia nunca ter feito outra coisa na vida senão trepar em mastros."

Artistas negros brasileiros Em uma entrevista à Folha de São Paulo, o artista Jaime Lauriano fala sobre os artistas negros na arte contemporânea. Qual é a situação dos negros no cenário da arte contemporânea do país? “Ser um artista negro é complicado porque não se toca nesse assunto. O artista negro que se destaca na arte brasileira não é visto como um artista negro. O discurso de miscigenação é tão disseminado, que é como se isso não fosse uma questão. Ser um artista negro já é um ato político, mesmo que seu trabalho não fale da questão racial. Ser um artista negro no Brasil já é uma puta batalha e poucos conseguem se destacar. Eu não vejo um preconceito racial ou racismo, porque se dissesse isso seria leviano, mas é um racismo mais velado. É não lidar com essa questão. É como se a cor dele fosse nenhuma. Isso não é trazido à tona. As pessoas esquecem de dizer isso, mas está havendo uma retomada agora. É o negro querendo tomar o protagonismo de sua história .” Você se identifica como um artista negro? “Eu não entendia o que era ser negro, mas me assumi como negro e isso virou um tema muito grande na minha pesquisa e no meu trabalho. Hoje eu posso afirmar que me identifico como artista negro e isso tem um impacto na minha maneira de trabalhar, na minha visão do Brasil e da arte. Meus trabalhos pensam sobre a construção do Estado que passa pela inibição do corpo de um oprimido. É a formação do Brasil a partir da violência e da dominação do corpo de outra pessoa. Tem a escravidão, a ditadura e o genocídio das classes mais pobres. É um estudo sobre o corpo brasileiro, não um corpo individual, um corpo coletivo, dócil. Essas investigações giram em torno da dominação e da subjetivação do corpo .”

Artistas negros brasileiros O Ator Evandro Nunes, que já tem 25 anos de carreira artística, ressalta a diferença ainda existente entre atores brancos e negros: “Quando se lê ‘precisa-se de um ator de 30 anos’, esse papel será de um branco. Do contrário, dizem ‘ator negro ’”. Evandro sublinha que ser ator está acima de pertencer a uma raça. “Posso desempenhar qualquer papel. Essa é a minha função, mas não veem isso. Se você pensar nos filmes brasileiros lançados nos últimos anos, há poucos protagonistas negros. Na própria Campanha, há pouquíssimos negros. Até outro dia, ainda faziam blackface , dizendo que era uma homenagem”, lamenta o ator.

Preconceito histórico Para o diretor de dublagem Alexandre Silva, os atores negros são mais aceitos fora do Brasil, como nos Estados Unidos. Isso é devido um preconceito historicamente declarado. “Isso pode soar como um coisa ruim, mas o pior para mim é o que acontece no Brasil, em que há um preconceito velado. Ele existe, porém fazem de tudo para provar que não existe”, registra Alexandre. Embora enxergue uma maior conscientização da comunidade negra sobre seus valores, lamenta que ela não esteja presente na cultura como um todo. “As conquistas vão muito pelo esforço do próprio negro”. Na área de dublagem, ele garante que os negros têm seu espaço, “mil vezes mais democrático”. A explicação para isso é simples: o que importa é a voz, não sendo possível ver o rosto de quem dubla.

Cinco diretores negros No Brasil, de acordo com o IBGE, os diretores identificados como negros foram apenas cinco: Jeferson De (“Bróder”, 2010), Fábio Barreto (“A paixão de Jacobina”, 2002, e “Lula, o filho do Brasil”, 2009), Estevão Ciavatta (“ Made in China”, 2014), Enrique Fernández (“O banheiro do Papa”, 2007) e Joel Zito Araújo (“Filhas do vento”, 2004). Joel Zito, que também é ativista do movimento negro, vê no passado colonial a origem da falta de diversidade no cinema nacional. É um problema da cultura latino-americana, não só brasileira. O projeto de colonização tem como base o branqueamento da população. Essa mentalidade se refletiu em romances, na TV e até em livros didáticos, nos quais o menino negro apareceu muitas vezes com os pés no chão, como um morador de rua. No fundo de uma igreja, os santos são louros e de olhos azuis. É uma segregação que atinge todos os segmentos, inclusive, é claro, o audiovisual. O último longa-metragem de ficção de Joel Zito foi justamente “Filhas do vento”, estrelado por nomes como Taís Araújo, Thalma de Freitas, Rocco Pitanga e Milton Gonçalves. Desde então, dirigiu apenas documentários. Ele diz que incluir artistas negros no elenco principal traz dificuldades para conseguir financiamento . “Vivi isso durante toda a minha história. Só este ano devo conseguir voltar à ficção. Tenho três roteiros prontos, mas ainda tento captar (recursos ).” afirmou o diretor.

Em busca do Oscar A primeira negra a levar uma estatueta para casa foi Hattie McDaniel , em 1940, por seu papel de atriz coadjuvante no sucesso “...E o vento levou”. Ela ganhou não só o reconhecimento da crítica, mas também o do público. O filme estreou em 15 de dezembro de 1939, em Atlanta, e lançado diversas vezes no Brasil. Em 1964, Sidney Poitier , aos 37 anos, se tornou o primeiro negro a ganhar um Oscar Honorário de melhor ator, pelo filme “Uma voz nas sombras”, dirigido por Ralph Nelson.

Indicação de filmes No sul dos Estados Unidos, anos antes da Guerra Civil, um ex-escravo Django faz uma aliança inesperada com o caçador de recompensas Schultz para caçar os criminosos mais procurados do país e resgatar sua esposa de um fazendeiro que força seus escravos a participarem de competições mortais. DJANGO LIVRE Moradores desesperados de uma cidadezinha contratam sete mercenários para combater um inescrupuloso empresário e seus capangas , no Velho Oeste norte-americano . SETE HOMENS E UM DESTINO

Indicação de filmes O ex-agente secreto Robert McCall acredita que seu passado ficou para trás e tenta viver uma nova vida. Porém, quando ele conhece Teri , uma jovem que está em poder de uma quadrilha russa, ele simplesmente não pode ignorá-la. Munido de suas extraordinárias habilidades, ele ressurge como um anjo vingador. O filme é baseado na série de televisão "The Equalizer ", dos anos 1980. A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes - uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965. Em 2015 é comemorado o 50º. aniversário deste momento crucial no Movimento dos Direitos Civis.

Referências bibliográficas https://www.geledes.org.br/tag/racismo-no-cinema/ https://www.geledes.org.br/racismo-na-arte-contemporanea/ https://oglobo.globo.com/cultura/obras-de-arte-sao-colocadas-em-xeque-por-preconceitos-ha-mais-de-um-seculo-20944016 http://hojeemdia.com.br/almanaque/artistas-negros-buscam-espa%c3%a7o-em-um-meio-que-ainda-exclui-afrodescendentes-1.443552 https://www.geledes.org.br/john-boyega-fala-sobre-sua-decepcao-com-casos-de-racismo-na-franquia-de-star-wars/ https://analisesmomentaneas.blogspot.com.br/2016/07/artigo-o-negro-no-cinema-um-breve-texto.html http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/historia-dos-negros-no-cinema-esta-marcada-por-conquistas-retrocessos-15071304 https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/pesquisa-escancara-ausencia-de-artistas-negros-no-cinema-brasileiro-18815033 http://negromidiaeducacao.xpg.uol.com.br/negro_e_o_cinema.htm https://www.geledes.org.br/will-smith-racismo-nao-esta-piorando-esta-sendo-filmado/ http://claudia.abril.com.br/noticias/will-smith-fala-sobre-racismo-em-hollywood-convivo-com-o-preconceito-constantemente/

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