Os cinco reinos- desde o monera ao reino platae

esses slides abordam as características principais dos cinco reinos dos seres vivos, passando por cada um eles desde o reino monera, reino protista, reino fungi e reino plantae.

1. Introdução Esta divisão faz parte de um clássico sistema de classificação dos seres vivos. A classificação dos seres vivos em 5 reinos foi proposta, em 1969, pelo biólogo e botânico norte-americano Robert Whittaker. Ele tem como base as características fisiológicas destes seres. Como existem milhões de espécies de seres vivos, em nosso planeta, este sistema de classificação é extremamente útil. Ele facilita a identificação dos seres, as relações existentes entre as espécies de cada reino, além de ajudar no estudo e entendimento da evolução.

2. Monera ESTRUTURA CELULAR PROCARIONTE: Ausência de núcleo delimitado e ausência de organelas membranosas (cloroplastos, mitocôndria, complexo de golgi), as funções são realizadas pela membrana plasmática e pelo citoplasma; Quase todas as bactérias possuem parede celular – peptidioglicano; Possuem entre 1 a 5 micrômetros; O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias (Fotossintetizantes) e arqueobactérias (Bactérias primitivas também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Representantes: bactérias e cianofíceas.

3. Monera Diversidade metabólica: Heterótrofos: A maioria decompõem matéria orgânica (saprófagas), mas algumas são parasitas; Autótrofos Fotossintetizantes: Como as ciano bactérias; Quimiosintetizantes: Bactérias que obtêm energia da oxidação de compostos inorgânicos ( como nitrito, amônia ou enxofre).

4. Monera Reprodução Assexuada: Principalmente por bipartição ou fissão binária; Trocas genéticas: para aumentar a variabilidade , realizam processos absorvendo o DNA do meio ambiente.

5. Bactérias na placa de petri Cianofíceas

6. Protista Estrutura celular eucarionte: Possi núcleo verdadeiro e todas as organelas complexas; Diversidade de formas de locomoção: Pseudópodes: extensões do citoplasma usados pra se locomover e capturar alimentos; Flagelos: apendicês longos em forma de chicote; Cílios: numerosos e curtos, fucionam como remos para locomoção e e captura de alimentos; Ausência de estruturas de locomoção: são sésseis ou flutuantes.

7. Protista Diversidade nutricional: Autótrofos e fotossintetizantes: as algas protistas (são grandes produtores e oxigênio). Heterótrofos - os protozoários podem ser: Fagótrofos: ingrem partículas sólidas; Osmótrofos: absorvem nutrientes dissolvidos; Mixótrofos: podem alternar entre autotrofia e heterotrofia dependendo das condiçoes do ambiente;

8. Protista Reprodução Podem e reproduzir assexuadamente ( por divisão binária) e sexuadamente (com conjugação).

9. Algas Protozoários: Ameba e Giarda

10. Fungi Estrutura do Corpo: Hifas: São filamentos microscópicos que formam o corpo do fungo, chamado micélio. O micélio é ramificado e explora o substrato (solo, madeira, alimento) de forma muito eficiente. Micélio Vegetativo: Parte que absorve os nutrientes. Micélio Reprodutivo: Parte que se projeta para o ar (como um cogumelo) para produzir esporos.

11. Fungi Parede Celular de Quitina: Um polissacarídeo extremamente resistente, que confere rigidez e proteção.

12. Fungi Nutrição por Absorção: Secreção de Enzimas: O fungo secreta poderosas enzimas digestivas no ambiente externo (exoenzimas). Digestão Externa: Essas enzimas quebram moléculas complexas (como celulose, lignina, queratina) em moléculas menores. Absorção: O micélio absorve essas moléculas simples (como glicose) para dentro das células.

13. Fungi Relações Ecológicas Cruciais: Decomposição: São os principais decompositores do planeta, reciclando nutrientes e devolvendo-os ao solo. Líquens: Associação mutualística entre um fungo (que fornece proteção e umidade) e uma alga ou cianobactéria (que fornece alimento via fotossíntese). Micorrizas: Associação mutualística entre as hifas de um fungo e as raízes de uma planta. O fungo aumenta a superfície de absorção de água e sais minerais para a planta, e recebe açúcares em troca. A maioria das plantas possui essa associação.

14. Fungi Reprodução: Primariamente através de esporos, que são células leves e resistentes, adaptadas para dispersão pelo vento, água ou animais.

15. Plantae O reino Plantae engloba Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas. As plantas desse reino surgiram no meio aquático, e evidências permitem supor que elas foram originadas a partir das algas verdes: as clorofíceas.

16. Plantae Adaptações para a Vida Terrestre: Cutícula: Camada de cera (cutina) que recobre a epiderme das folhas e caules, impedindo a perda descontrolada de água por evaporação (desidratação). Estômatos: Poros microscópicos, geralmente na parte inferior das folhas, que se abrem e fecham para regular as trocas gasosas (entrada de CO2 e saída de O2) e a perda de água por transpiração.

17. Plantae Tecidos Vasculares (ou de Condução): Xilema: Conduz água e sais minerais (seiva bruta) das raízes para as folhas. Suas células são mortas e formam tubos rígidos que também dão suporte à planta. Floema: Conduz a seiva elaborada (água e açúcares produzidos na fotossíntese) das folhas para o resto da planta.

18. Plantae Reprodução Sexuada Alternância de Gerações: É um ciclo de vida que alterna entre uma fase haploide (gametófito, que produz gametas) e uma fase diploide (esporófito, que produz esporos). Fecundação: A união dos gametas masculino e feminino forma um zigoto diploide, que dá origem a um novo esporófito. Variabilidade Genética: A fusão de gametas resulta na criação de uma nova combinação de genes, aumentando a diversidade genética da espécie. Tipos de Plantas: O processo varia entre os grupos de plantas: Briófitas e Pteridófitas (Criptógamas): Necessitam de água para a fecundação, pois os gametas masculinos são flagelados. Gimnospermas e Angiospermas (Fanerógamas): Não dependem da água para a fecundação, utilizando-se do pólen para transportar os gametas masculinos.

19. Plantae Reprodução Assexuada (Propagação Vegetativa) Clonagem: Produz novos indivíduos que são cópias exatas da planta-mãe, sem a união de gametas. Vantagens: É mais rápida, não depende de fatores externos como polinizadores e gasta pouca energia. Mecanismos: Por sementes: Embora as sementes sejam o resultado da reprodução sexuada em algumas espécies, elas também são um meio de propagação assexuada em plantas que se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento de um novo indivíduo a partir de uma célula sem fecundação). Brotamento: Formação de novos indivíduos a partir de partes vegetativas como caules, folhas e tubérculos, como em batatas ou orquídeas. Estacas, alporquias e mergulhia: Técnicas agrícolas que envolvem o corte de ramos (estaquia), a indução de raízes em ramos aéreos (alporquia) ou a indução de raízes em ramos submersos (mergulhia) para gerar novas mudas.