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About This Presentation
Primeiro momento modernista brasileiro. Manifestos, tendências e artistas do período.
Size: 2.83 MB
Language: pt
Added: Oct 18, 2016
Slides: 20 pages
Slide Content
OS HERÓIS DESVAIRADOS 1° MOMENTO DO MODERNISMO BRASILEIRO
MOMENTO HISTÓRICO A d écada de 19 20 no Brasil é um período político conturbado. Arthur Bernardes assume a presidência sob protestos da classe média e de oficiais das forças armadas, que tentaram impedir sua posse. A crise de 1929 lev a fazendeiros à falência com a queda na exportação do café Produtores queimam o excedente da produção de café para manter o preço. Movimento tenentista: a revolta dos 18 do Forte.
ESTÉTICA MODERNISTA Perspectiva destrutiva: rompimento com as estruturas do passado. Perspectiva construtiva: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais. AMARAL, Tarsila . Abaporu . ( 1928)
ESTÉTICA MODERNISTA Eliminação do complexo de colonizado, apegado a valores estrangeiros. O olhar moderno é lançado ao passado em busca de uma revisão crítica da história. Defesa da volta às origens, de uma visão nacionalista, valorizando o índio verdadeiramente brasileiro. Cartão postal AMARAL, Tarsila . Cart ão Postal . ( 1929)
ESTÉTICA MODERNISTA O humor e a ironia fazem-se presentes em diversas paródias quinhentistas. Defesa da "língua brasileira” próxima àquela falada nas ruas. AMARAL, Tarsila . A utorretrato. ( 1923)
ESTÉTICA MODERNISTA Surgem manifestos e revistas que investigam nossas raízes, radicalizam conteúdos para implementar os conceitos de arte moderna. Quatro movimentos merecem destaque : Poesia Pau-Brasil, Antropofagia, Verde-Amarelismo e Escola da Anta
MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL Lançado por Oswald de Andrade em 1924, propunha a criação de uma poesia de exportação, com base na realidade brasileira. A veia irônica revolta-se contra o domínio cultural europeu, valorizando os contrastes nacionais, acentuando uma poesia primitivista. Capa do l ivro Pa- Brasil , de Oswald de Andrade (1925)
PAU-BRASIL: CARACTERÍSTICAS Valorizar o erro da linguagem. Poetizar os fatos. Crítica ao formalismo parnasiano. A proposta revolucionária de expressão do mundo: ver com olhos livres, abandonando os olhos do colonizador, como uma criança que vê pela primeira vez, ágil e cândida. PORTINARI, Candido . O descobrimento do Brasil . (1956)
VERDE-AMARELISMO (ESCOLA DA ANTA) Surge como resposta à proposta Pau-Brasil, considerada um “nacionalismo afrancesado”. Propõe um nacionalismo primitivista e ufanista, identificado com o fascismo. O índio tupi e a anta são símbolos idolatrados. Pl ínio Salgado em uma reunião do grupo dos Integralistas brasileiros .
ANTROPOFAGIA O contra-ataque de Oswald ao primitivismo xenófobo da Anta veio com a publicação do Manifesto Antropófago, lançando o movimento mais radical da época. Nele propunha-se a "deglutição" da cultura estrangeira. AMARAL, Tarsila . Antropofagia . (1928)
Os antropófagos baseavam-se na cultura indígena primitiva de que quando se devora um inimigo assimilam-se suas qualidades; a proposta era a devoração simbólica da cultura estrangeira, aproveitando as inovações sem a perda da identidade cultural brasileira. ANTROPOFAGIA AMARAL, Tarsila . A Cuca (1928)
COMPARATIVO ENTRE AS TENDÊNCIAS MODERNISTAS
DOIS ANDRADES E UM BANDEIRA OS AUTORES MODERNISTAS
Oswald de Andrade 11/01/1890 - 22/10/1954 Filho de família rica. Revolucionário e destruidor. Polêmico, gozador e debochado. Defesa de um nacionalismo crítico. Contradição entre o moderno e o primitivo. Poema-pílula. Quebra de relações e fragmentações.
Oswald de Andrade, por Tarsila do Amaral Erro de português Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena!Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português
Mário de Andrade 09/10/1893 - 25/02/1945 Principal teórico do Modernismo. Pesquisador do folclore nacional. Apaixonado por São Paulo. Concilia conquistas modernistas às lições do passado. Crítica aos valores burgueses.
Mário de Andrade, por Tarsila do Amaral A Costela de Grão Cão Eu sou um escritor difícil Que a muita gente enquisila, Porém essa culpa é fácil De se acabar de uma vez: E só tirar a cortina Que entra luz nesta escuridez.
Manuel Bandeira 19/04/1886 - 13/10/1968 Larga a arquitetura por culpa da tuberculose. Peregrina o Brasil e a Europa em seu tratamento de saúde. Entre 1916 e 1920 assiste à morte da mãe, da irmã e do pai. Idealismo, paixão pela vida, amor e erotismo. Morte, solidão e angústia existencial. Fuga para a infância.
Manuel Bandeira, por Cândido Portinari Pneumotórax Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: - Diga trinta e três. - Trinta e três... trinta e três... trinta e três... - Respire. - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o [ pulmão direito infiltrado. - Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax ? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
MODERNISMO – 1ª FASE CARACTERÍSTICAS NACIONALISMO REINTERPRETA ÇÃO HISTÓRICA INFLUÊNCIAS VANGUARDISTAS MOVIMENTOS: PAU-BRASIL, ANTROPOFAGIA E ESCOLA DA ANTA AUTORES MARIO DE ANDRADE OSWALD DE ANDRADE MANUEL BANDEIRA PL ÍNIO SALGADO CASSIANO RICARDO DURAÇÃO 8 ANOS ESTÉTICA INFLUÊNCIA FORMALIDADE RELEVÂNCIA 1922-1930 AMARAL, Tarsila. Sol poente, 1929