Período açucareiro , escravidão , implementação nova economia
ricardodiniz73
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Sep 22, 2024
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Este slide retrata o período açucareiro no Brasil , mostra transição do ciclo do pau-brasil introdução desenvolvimento da cana de açúcar inicio da escravidão
Size: 1.05 MB
Language: pt
Added: Sep 22, 2024
Slides: 21 pages
Slide Content
Período açucareiro
Transição econômica A madeira pau-brasil foi a primeira atividade econômica os portugueses extraíram do Brasil . O ciclo do pau-brasil ocorreu entre os séculos XVI e XVII. Durante esse período, Portugal explorou intensamente a madeira do pau-brasil no Brasil, estabelecendo uma atividade econômica lucrativa.
Declínio da madeira A exploração predatória da madeira foi uma característica marcante desse ciclo. Os portugueses estabeleceram feitorias ao longo do litoral brasileiro para facilitar o comércio marítimo e a exploração. Exploração Predatória: A extração desenfreada da madeira levou ao esgotamento dos estoques de pau-brasil na região.
Resistencia a luta indígena Concorrência Estrangeira: Outras nações também buscavam explorar o pau-brasil, o que aumentou a competição. Resistência Indígena: Os povos indígenas resistiram à exploração e, em alguns casos, sabotaram a extração. Exaustão dos Recursos Naturais: A árvore tornou-se escassa devido à exploração intensiva.
A cana de açúcar no Brasil A cana de açúcar trazida sul continente asiático regiões de clima tropical . A escolha da cana de açúcar o solo, o clima do litoral nordestino e a existência de floresta para obtenção de madeira (lenha) favorável .
Domínio indígena e a escravidão A monarquia portuguesa autorizou o Governo Geral no Brasil escravizar os indígenas destruindo suas aldeias conseguido servos fazer o serviços pro lusos . Os indígenas naquele contexto não estavam adaptando ao trabalho forçado . Os nativos que se tornaram escravos fugiam quando eram capturados as vezes eram portos e condenados pelas leis das capitanias
Escravidão africana século XVI para o XVII, no Nordeste, os senhores de engenho começaram a comprar africanos para substituir os indígenas . Um dos motivos da substituição experiência dos africanos na produção de açúcar nas plantações portuguesas das ilhas de Cabo Verde e Madeira. Os africanos tinham preparo físico melhor conhecimento técnicas agrícolas do continente africano .
TRAFICO NEGREIRO A utilização da mão de obra escravizada foi altamente lucrativa para a Coroa portuguesa . Os Africanos que se tornaram escravos eram capturados em disputa guerrilhas que existiam na África. Os escravos que vinham para o Brasil os europeus fazia escambo com os traficantes africanos posteriormente quando chegavam no Brasil eram leiloados. Vieram para Brasil 3,5 a 4 milhões de escravos .
Condições dos navios negreiro tempo de viagem Estima-se que a viagem média dos navios negreiros durasse entre 30 e 90 dias. É importante lembrar que os navios negreiros eram conhecidos por suas condições desumanas. Os africanos escravizados eram amontoados em porões apertados e mal ventilados, sem higiene e com pouca comida e água. As doenças se espalharam rapidamente, e a mortalidade durante a travessia era alta.
Rota da viagem Rota: A rota escolhida também impactava o tempo de viagem. As rotas mais comuns partiam da costa oeste da África e seguiam para o Brasil, passando pela costa da América do Sul. Tipo de Embarcações: Navios maiores e mais modernos, com velas mais eficientes, geralmente completavam a travessia mais rapidamente.
Vida dos escravos no engenho A vida dos escravos no engenho era marcada por trabalho árduo, violência, humilhação e privação de direitos básicos. Trabalho Intenso: Os escravos trabalhavam longas jornadas, do nascer ao por do sol, sob o sol escaldante, sem descanso ou remuneração. As tarefas eram extenuantes e perigosas, incluindo o corte da cana, a moagem, a produção de açúcar e a manutenção da plantação.
Divisão do Trabalho escravo Os africanos escravizados realizavam a maior parte das atividades nos engenhos. Além de participar da produção de açúcar, trabalhavam como marceneiros, barqueiros, ferreiros e pedreiros. Muitos desempenhavam atividades especializadas, pois tinham conhecimentos e técnicas que foram desenvolvidos no continente africano por diversos povos, como a metalurgia ,
Trabalho das mulheres escravas As mulheres escravizadas em geral realizavam diversas atividades domésticas para os senhores de engenho. As refeições dos escravizados eram à base de farinha de mandioca e de alguns poucos pedaços de carne-seca ou peixe. Recebiam poucas peças de roupas, motivo pelo qual suas viravam farrapos.
Produção de açúcar A casa de engenho era o lugar onde a cana era moída e o açúcar era fabricado. A maior parte dos trabalhos era realizada por escravizados sob a supervisão do mestre de açúcar. Para produzir o açúcar, era necessário realizar diferentes tarefas Os trabalhadores cortavam e recolhiam a cana e, em seguida, a transportavam até a casa de engenho.
Produção do açúcar Os Escravos a moíam para extrair seu caldo. Os” trabalhadores” cozinhavam o caldo de cana para engrossá-lo, transformando-o em melaço. Depois, o melaço era coado e despejado em formas de barro, para solidificar e branquear.
SURGIMENTO DA CACHAÇA Os escravos desempenharam um papel fundamental na história da cachaça. Os escravizados, trazidos da África, possuíam um conhecimento profundo sobre a produção de bebidas fermentadas Os imigrantes africanos desenvolveram a bebida através do melaço que não se cristalizava, ele era descartado .
Arrendatários Os produtores de cana que não tinham condições de assumir os custos da instalação de um engenho eram chamados de lavradores. Eles se dividiam basicamente em duas categorias: os lavradores proprietários e os arrendatários.
Arrendatários Os proprietários cultivavam a cana em suas terras e a moíam em outro engenho. Os arrendatários plantavam e moíam a cana nas terras de um proprietário e entregavam a ele metade ou a terça parte do açúcar produzido.
Escravidão e resistência Fuga: A fuga era uma das formas mais comuns de resistência individual. Escravos se aventuravam em matas e florestas, formando quilombos. Sabotagem: A sabotagem era uma forma de resistência passiva, onde os escravos intencionalmente danificavam ferramentas, diminuíam a produção ou atrasavam o trabalho para prejudicar os senhores
Escravidão resistência Rebeliões: As rebeliões escravas eram atos de resistência coletiva, que visavam desafiar o poder dos senhores. Eram momentos de luta aberta, com o uso da força, e representavam uma ameaça direta ao sistema escravista.
Referência • Mesegraveis Laima história do Brasil colônia editora contexto São Paulo 2015 •Guaracy Thales A criação do Brasil 1500 a 1600 Editora planeta São Paulo 2015 •Guaracy Thales A criação do Brasil 1600 a 1700 Editora planeta São Paulo 2018 • Dorygny Marcel, Gainot Bernard Editora Vozes Atlas da escravidões da antiguidade até os nossos dias Petrópolis 2017