Pragmática - Aula 3 - Pragmática conversacional - Paul Grice.pptx

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1. Pragmática Rodrigo Seixas Pragmática conversacional de Paul Grice Aula 3

2. Pragmática conversacional      Importância da intencionalidade e da acionalidade para o uso comunicativo da linguagem.   “A nossa capacidade de usar a linguagem se baseia não apenas na nossa competência em re conhecer os significados das palavras ou os significados veiculados pelas regras fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas, mas principalmente na capacidade de reconhecer a intenção que está fazendo ao dirigir um enunciado a um ouvinte” (p. 125)  Inferências: “No discurso, geramos inferências de natureza muito variada, porém isso não quer dizer que as expressões linguísticas que usamos signifiquem a inferência que produzem”.   (1) A loja estava fechada   (2 ) Era o dia em que a loja normalmente fecha (3) A loja não funciona mais (4) A loja havia fechado antes que a pessoa chegasse  

3. Pragmática conversacional     (1) A loja estava fechada   (2 ) Era o dia em que a loja normalmente fecha (3) A loja não funciona mais (4) A loja havia fechado antes que a pessoa chegasse   (5) A loja já estava fechada    Podemos dizer que já gera a inferência (4), mas não que significa (4). Desse modo, dizer a expressão x gera a inferência y não é a mesma coisa que dizer que x significa y . (6) Caio: Querida, você quer um café? Gabriela: O café me deixa acordada   Situação A: Noite de trabalho   Situação B : Noite de sono  

4. Pragmática conversacional      A inferência é uma informação gerada por uma expressão linguística; contudo, para formar uma compreensão comunicativa, essa expressão linguística é enriquecida de outras informações encontradas na situação comunicativa e no common ground entre os falantes.  A comunicação é ao mesm o tempo um projeto e uma aposta: não controlamos 100%.  A base de nossa competência linguístico-comunicativa não é necessariamente o código linguístico. Ele apenas potencializa outra competência: a o stensivo-inferencial .

5. Pragmática conversacional      O princípio de cooperação A teoria de Grice se refere às inferências que nós geramos intencionalmente no ouvinte, dizendo muitas vezes algo diferente daquilo que realmente queremos que ele entenda, mas com o objetivo de ele perceber qual é a nossa verdadeira intencionalidade [...] (7) A: Que horas são? B : O leiteiro acabou de passar.   O princípio de cooperação: Na ausência de motivos em contrário, devemos supor que o interlocutor esteja cooperando, que esteja nos dando uma informação útil para fins comunicativos. Faça sua contribuição como for exigido, na etapa na qual ela ocorre, pelo fim ou direção aceitos da troca convencional em que você está envolvido (Grice) .

6. Máximas conversacionais 1. A máxima da qualidade 2. A máxima da relevância 3. A máxima da quantidade 4. A máxima do modo

7. Implicaturas conversacionais  São as inferências geradas pelas máximas  Dizem respeito ao significado do falante. Propriedades das implicaturas conversacionais

8. São de natureza probabilística e nã o lógica. De natureza contextual. a) Carlos: o que você achou da namorada do Luís? Marcos: É loura! 2. São canceláveis ou destrutíveis. Carlos ficou doente por vários meses e foi reprovado na escola, Não quero dizer que Carlos foi reprovado por ter ficado doente, mas apenas que foi um ano muito ruim para ele.

9. 3. São dissolvíveis em determinados contextos. a) Sim, Murilo tem três vacas. 4. São calcul áveis. Que horas são? 8i O leiteiro acabou de passar. 5. Podem não ser completamente determinadas. 6. São não destacáveis a) Elias é realmente um gênio!

10. 7. São reforçáveis Alguns dos alunos foram assistir à palestra. Alguns dos alunos foram assistir à palestra, mas nem todos. 8. São universais (não dependem da língua) 9. São não convencionais 10. As implicaturas não dependem nem da estrutura superficial nem das condições de verdade da expressão usada 11. As implicaturas apresentam uma forma proposicional

11. Tipos de implicatura: Generalizadas; Particulares: