Preparação para teste de avaliação sumativa - Comunicação I.pptx

SergioDias80 0 views 39 slides Oct 04, 2025
Slide 1
Slide 1 of 39
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39

About This Presentation

Preparação para teste de avaliação


Slide Content

Preparação para teste I Revisão

A relação que se estabelece entre o profissional de saúde e o doente constitui um bom avaliador da qualidade dos cuidados ; O pouco valor que se atribui à comunicação transparece no facto de que , nos dias de hoje, um dos aspectos de insatisfação dos doentes estar muitas vezes relacionado com as competências comunicacionais no desempenho dos profissionais de saúde. Porquê Estudar Comunicação?

O Técnico Auxiliar de Saúde conjuntamente com os Enfermeiros são os profissionais de saúde que mais oportunidades têm para comunicar com os doentes, o que por si só fundamenta a necessidade de uma comunicação eficaz, na prática de cuidados . Porquê Estudar Comunicação?

A exigência de se desenvolver um relacionamento interpessoal está cada vez mais presente nas organizações de saúde, porque ninguém trabalha sozinha e cuida-se de pessoas; A pessoa deve compreender os sentimentos dos outros e reagir de forma adequada a essa compreensão, com um impacto positivo no desenvolvimento de um processo e nos resultados da ação. Relacionamento Interpessoal

O que é importante? Honrar a natureza do seu trabalho; Dispense algum tempo a concentrar-se nos objetivos do trabalho; Exercício de focalização que poderá ajudar: 1 . Antes de interagir com o utente pare; 2. Esqueça, por momentos, aborrecimentos ou qualquer outra coisa que o possa distrair; 3. Feche os olhos e inspire profundamente; 4. Diga para si mesmo “Estou aqui para fazer o melhor pelo meu utente dispensando-lhe neste momento toda a minha atenção”; 5. Pense em alguém ou em alguma coisa que lhe desperte em si sentimentos de amor ou compassividade; 6. Sustenha este sentimento de amor e compassividade, repetindo para si próprio “Neste momento estou presente. Todo este processo deverá tomar-lhe 5 a 10 segundos.

Quando o bebé nasce encontra-se numa situação de grande fragilidade; Precisa de comunicar para satisfazer as suas necessidades; Quais são as necessidades do bebé? Carinho Comer Conforto (trocar a fralda)… Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Um dos primeiros sinais que o bebé expressa é o choro, que significa que algo de errado se passa: Fome Desconforto Dor/cólica Frio Cansaço… Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

É muito importante que os pais/profissionais de saúde observem com atenção a tipologia de choro, pois, a partir deste, é possível identificar a necessidade. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Dos 0 aos 6 meses verifica-se de forma progressiva o desenvolvimento fonológico do bebé do que respeita a : Reação à voz humana; Reconhecimento da voz materna; Reação ao seu nome; Reações diferentes e entoações diferentes, conforme sejam de carinho ou de irritação; Vocalizações com entoação. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Dos 6 aos 12 meses: O bebé começa a produzir alguns fonemas decorrentes do desenvolvimento fonológico, iniciando o processo de desenvolvimento semântico e sintático. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Dos 6 aos 12 meses: Compreender frases simples, essencialmente algumas indicações (por exemplo “Senta”, “Levanta”, “Bate palmas”); Inicia produção de palavras isoladas, como “mamã” e “papá”; Inicia algumas produções vocálicas para negar ou solicitar alguma coisa; Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Dos 12 aos 24 meses: Verifica-se um desenvolvimento significativo a nível fonológico, com maior produção de fonemas, uma utilização intencional de variações de entoações conforma as necessidades e aquisição de um maior controlo sobre o volume e ritmo da fala. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Dos 12 aos 24 meses: Começa a compreender um maior leque de palavras; Inicia a construção de frases completas; Progressivamente utiliza frases para a realização de muitas atividades do quotidiano: Fazer pedidos Fazer perguntas Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Criança (Pediatria): A comunicação com a criança depende de múltiplos fatores: Estado de desenvolvimento Situação de saúde/doença Contexto onde se encontra Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Estratégias de comunicação com a criança: Preparar adequadamente o contexto Tratar a criança como criança Utilizar estratégias mais interativas Não devagar Respeitar o espaço pessoal da criança Informar a criança Dar tempo Incentivar a criança a comunicar A criança não tem culpa de estar doente Fornecer pistas Clarificar os conceitos Esclarecer dúvidas Ser verdadeiro Tranquilizar a criança Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Estratégias de comunicação com o adolescente: Ambiente acolhedor Informar sobre o motivo da entrevista Incentivar o adolescente a participar Tratar o adolescente com respeito Evitar dar conselhos Mostrar disponibilidade Ser flexível Evitar a apresentação de soluções Envolver o adolescente na tomada de decisões Negociar um plano de intervenção Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Pessoa mais velha estratégias: Abordar a pessoa mantendo o contato visual, num espaço com boa luminosidade e sem ruídos; Adequar o tom, o ritmo e a velocidade da linguagem ao interlocutor, fazendo pausas e permitindo-lhe colocar questões/dúvidas; Respeitar a identidade da pessoa; Ter em atenção eventuais necessidades de comunicação: Falam mais lentamente Falam com maior detalhe Envolver a pessoa maximizando as suas potencialidades; Promover a dignidade do outro Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

As principais dificuldades na comunicação com o idoso prende-se com situações onde se verificam modificações sensoriais ou morbilidade associada, duas das situação mais específicas são: Comunicar com pessoas mais velhas com alterações auditivas; Comunicar com pessoas mais velhas com alterações visuais. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Comunicar com pessoas mais velhas com alterações auditivas: Assegurar que a prótese auditiva se encontra ligada, respeitando o volume aconselhado e com pilhas funcionais; Verificar se o utente utiliza gestos e necessita de um intérprete, ou utilizar linguagem gestual, a fim de facilitar a comunicação; Colocar-se de frente para o interlocutor; Falar de forma clara e articular bem as palavras , como se faria numa situação de comunicação com uma pessoa surda, de modo a permitir a leitura das palavras nos lábios; Caso o idoso tenha dificuldade em interpretar esta estratégia, poderão utilizar alguns gestos ou notas escritas, enquanto se fala; Falar um pouco mais alto do que o normal, sem exagerar, pode ser doloroso para o ouvido e pode distorcer os traços faciais para possibilitar a leitura nos lábios. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

Comunicar com pessoas mais velhas com alterações visuais: Considerar eventuais dificuldades em detetar o lugar onde está colocado determinado objeto; Transmitir informações mais precisas sobre os lugares ou contextos de modo a facilitar a orientação; Utilizar o toque , se o idoso o permitir, pois, trata-se de um bom método de comunicação não-verbal para evitar a sensação de isolamento, na medida em que o interlocutor pode sentir e perceber onde se encontra o profissional. Comunicação ao Longo do Ciclo de Vida

A Relação de ajuda é uma relação particularmente significativa que se instaura entre ajudado e um ajudante. Ajudado - Pessoa que passa pela experiência dum problema, dum sofrimento e que sente dificuldade em enfrentar sozinha e em encontrar os meios de os aceitar, de se adaptar ou sair destes; Ajudante - Um técnico/a de saúde, que em dado momento o ajuda a encará-los e a encontrar em si próprio recursos necessários para lhe fazer face. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

É uma troca, tanto verbal como não-verbal que permite criar o clima de que a pessoa tem necessidade para reencontrar a sua coragem, tornar-se autónoma e evoluir para um melhor bem-estar físico ou psicológico. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Natureza da relação de ajuda: Um conjunto de regras e expetativas regem o decurso da relação profissional/utente; Pode existir algumas semelhanças entre estas interações e as estabelecidas com amigos e familiares; Um fator distingue as relações de carater social das relações de ajuda; Uma relação de ajuda é estabelecida em benefício do utente Relações entre familiares e amigos visam a satisfação de necessidades mútuas A relação profissional/utente visa ajudar o utente a alcançar e a manter um nível ótimo de saúde. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

A relação de ajuda é estabelecida para benefício do utente, sendo mais eficaz se for mutuamente satisfatória: Os utentes ficam satisfeitos quando as suas necessidades de saúde são satisfeitas e têm a perceção de terem sido bem cuidados; O profissional de saúde sente-se realizado quando as suas intervenções têm um efeito positivo no estado de saúde do utente e quando sentem que foram competentes ao cuidar. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Características da Relação de Ajuda Utente-Profissional de Saúde Ambos se esforçam para a melhoria do estado de saúde do utente; Objetivo intencional e útil . Utente e profissional estabelecem um acordo acerca da natureza do problema de saúde e elaboram e implementam um plano para atingir os objetivos acordados; Conservação do estado de saúde do utente e proteção de futuras ameaças devido ao conhecimento acrescido decorrente da relação de ajuda; Alívio das preocupações e medos através do consolo proporcionado pelo profissional e diminuição da dor através de cuidados de conforto relaxantes; Suporte psíquico e moral . Os utentes sentem-se animados pela atenção positiva e interesse manifestado pelo profissional; Interação personalizada concebida para satisfação das necessidades de cada utente; Expressão de cuidar platónica e não apaixonada. Proporcionar assistência terapêutica, mesmo estabelecendo laços fortes com os utentes, espera-se que o profissional mantenha objetividade e perspetivas adequadas; Sentido de privacidade. A fim de que o utente possa expor detalhes íntimos da sua vida. Os profissionais são responsáveis pela confidencialidade.

Assim , a relação de ajuda deixou de estar focalizada apenas no doente e passou a abranger qualquer utilizador dos cuidados de saúde, a sua família e os amigos , contribuindo para a personalização dos cuidados ; Exigindo criatividade , sensibilidade e um desejo profundo de partilhar sentimentos e de comunicar de uma forma individual e única. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Podemos identificar as expectativas dos doentes relativamente aos profissionais de saúde, no que respeita à comunicação, como sendo as seguintes: Ter amabilidade de se apresentar; Explicar-lhes os tratamentos e dizer-lhes se obtiveram resultados ; Despender o tempo que for preciso para falar com eles e se necessário dar-lhes explicações; Mostrar-se conscienciosos e abertos às suas perguntas; Informá-los todos os dias dos cuidados programados; Mostrar coerência quando se trata de os informar; Responder aos seus chamamentos e aos seus pedidos dentro de um período razoável; A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Podemos identificar as expectativas dos doentes relativamente aos profissionais de saúde, no que respeita á comunicação, como sendo as seguintes ( Cont ): Assumir a continuidade dos cuidados; Informá-los sobre as consequências da doença que os afeta; Transmitir aos outros membros de equipa de cuidados a informação que receberam dos doentes; Responder às suas perguntas e satisfazer as suas necessidades, mas também saber prevê-las; Dar-lhes a sensação de que são realmente escutados e interessar-se pelos seus problemas e suas preocupações; Dizer-lhes claramente aquilo que têm ou não direito a espera. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Como deve agir o profissional numa relação de ajuda? Deve: Preparar-se mentalmente , emocional e fisicamente para assistir os seus utentes na resolução de problemas de saúde; Ser pontual e educado na forma como se relaciona; Promover o bem-estar, conforto e ganhos de saúde do utente; Ser altruísta na abordagem do utente, pondo em primeiro lugar as suas necessidades e preocupações; Tomar decisões quanto á planificação e procura de soluções criativas relativamente aos problemas de saúde evidenciados pelo utente; Ser competente nos cuidados, para poder cuidar o utente de forma segura e eficaz; Elogiar e encorajar o esforço dos utentes para um melhor autocuidado; Ser paciente e compreensivo para com as reações do utente, relativamente à sua situação de saúde; Ser perseverante e prosseguir a batalha de ajudar os utentes na manutenção da saúde;

Não deve: Padronizar os utentes; Exigir ou pressionar os utentes a mudar; Rotular os utentes de “bons”, “maus ou não colaborantes”, o que dificulta que o utente seja visto como realmente é; Adiar a resposta a pedidos razoáveis dos utentes; Humilhar os utentes, utilizando termos médicos, ou de alguma maneira fazê-los sentir a mais ou estranhos; Punir os utentes por omissões ou atuações que negativamente tenham interferido no seu estado de saúde; Ter preconceitos relativamente à raça, religião ou credo dos utentes; Tirar partido ou querer satisfazer as suas necessidades através da relação estabelecida com o utente; Dissimular conhecimentos que não possui para evitar não parecer informado. Está em jogo a saúde de uma pessoa , tendo o utente o direito de receber informações corretas e honestas. Como Não deve agir o profissional numa relação de ajuda?

A comunicação interpessoal ocorre em todo o momento no desempenho do profissional de saúde, podendo, contudo, ser terapêutica ou não terapêutica ; Podemos depreender que a comunicação é terapêutica quando ajuda, quando promove , quando dá oportunidade ao doente de crescer , amadurecer , equilibrar-se e ser atendido nas suas necessidades. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Comunicação Terapêutica Comunicação terapêutica: Consiste na utilização do conhecimento sobre a comunicação, estabelecendo uma relação efetiva, de confiança, bem como uma interação comunicacional intencional com o utente de modo a ajudá-lo a enfrentar os seus problemas; É um método de comunicação através do qual o profissional responde às necessidades explícitas e implícitas do utente; É o profissional responder com uma abordagem verbal ou não verbal, de modo a promover o bem-estar do utente, melhorar a forma de atendimento dos cuidados prestados construindo uma relação terapêutica; A relação terapêutica deve incorporar, entre outras, a confiança, empatia, respeito e aceitação .

A comunicação pode por si só ter um impacto terapêutico próprio, seja ela autónoma ou complementar; Resultado exclusivo por via da comunicação Ajudar a aumentar a efetividade de outra intervenção A comunicação terapêutica ocorre numa relação complexa entre duas ou mais pessoas em que os resultados não são lineares, o linear entre o terapêutico e o não terapêutico está dependente de múltiplas variáveis de difícil controlo; Os resultados que podem ser obtidos são variados em função das situações e contextos: Pode diminuir o stress Aumentar a adesão a um regime terapêutico Resultar numa experiência positiva para todos os intervenientes. Comunicação Terapêutica

Uma capacidade ligada à empatia é a escuta ativa; Podemos escutar passiva ou ativamente; Ao praticar escuta passiva não integra a articulação dos sentimentos do outro, faltando a convicção e a tranquilização da escuta ativa. A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Requisitos da Comunicação Terapêutica Para estabelecer uma comunicação terapêutica o profissional deve ter em consideração os seguintes aspetos: Antes de ir ao encontro da pessoa, deve determinar a sua intenção , clarificar as suas expectativas, e reconhecer os seus pensamentos e emoções; O primeiro contacto do profissional de saúde com o utente e a forma como este se apresenta são determinantes para o sucesso da comunicação. O profissional deve criar um ambiente acolhedor , para isso, deve apresentar-se, tratar o interlocutor pelo nome e olhá-lo nos olhos enquanto fala; Concentrar-se no utente , sendo que as suas prioridades devem ser escutá-lo e transmitir-lhe a sua compreensão; Evitar interrupções e mostrar disponibilidade, dando atenção ao utente;

5. Demonstrar abertura para colocação de perguntas; 6. Aguardar pela mensagem verbal e não-verbal do utente, de forma a poder identificar e perceber os sentimentos e ações do mesmo; 7. Descodificar a mensagem do utente , dando maior ênfase ao tema predominante da comunicação; 8. Transmitir uma resposta empática que reflita verbalmente os seus sentimentos, tendo a atenção que a sua expressão não verbal deve ser congruente com as suas intenções; 9. Verificar se a resposta empática foi eficaz , observando se o utente se sentiu compreendido. Requisitos da Comunicação Terapêutica

O técnico de saúde, na implementação do processo de cuidados deve recorrer a técnicas de comunicação terapêuticas como: Escuta Silêncio Orientação Comentários abertos Redução da distância Consideração Recapitulação Reflexão Clarificação Validação consensual Focalização Síntese Planificação A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Contudo, na prática diária são frequentes a utilização de técnicas de comunicação não terapêuticas, ou seja, as que dificultam a interação técnico/doente e consequentemente a implementação do processo de cuidados, Estas técnicas de comunicação não terapêutica dizem respeito a: Não escutar Colheita inadequada de dados Julgar Rejeição Defesa Aconselhamento Responder com estereótipos Mudar de conversa Paternalismo A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade

Bibliografia Riley , J. B. (2004). Comunicação em Enfermagem (4º ed.). Camarate: Lusociência. Sequeira, C. (2016). Comunicação Clinica e Relação de Ajuda. Lisboa: Lidel.