Prevenção é o caminho para combater o câncer de mama.pptx
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Apresentação sobre a prevenção ao câncer de mama ,diagnóstico e tratamento.
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Added: Oct 23, 2025
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Prevenção é o caminho para combater o câncer de mama. Enfermeira Tatiana Valeria Pós-graduada em Atenção da Saúde da Mulher
O que é câncer de mama? Câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil.O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento . Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico. Para o ano de 2018, foram estimados 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil. Quais sintomas do câncer de mama? O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são: edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia; descamação ou ulceração do mamilo; secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.
A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila. • Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama. • A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
Como prevenir o câncer de mama? A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. O termo "risco" é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma doença. Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco. O mesmo fator pode ser de risco para várias doenças – o tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos cânceres, além de doenças cardiovasculares e respiratórias. Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma doença. Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool, tabaco, e o câncer da cavidade oral. Nas doenças crônicas, como o câncer, as primeiras manifestações podem surgir após muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes, por exemplo) ou contínua (no caso da radiação solar ou tabagismo) aos fatores de risco. A exposição solar prolongada sem proteção adequada durante a infância pode ser uma das causas do câncer de pele no adulto. Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário. IMPORTANTE: O controle do câncer de mama é prioridade da agenda de saúde no Brasil. A perspectiva atual do Sistema Único de Saúde é impulsionar a organização das redes regionalizadas de atenção à saúde para garantir a detecção precoce, a investigação diagnóstica e o tratamento oportuno, reduzindo o número de casos de doença avançada e a mortalidade pela doença. A prevenção deve ser também valorizada por meio da informação e de oportunidades para a adoção de práticas mais saudáveis.
Como é feito o diagnóstico para o câncer de mama? Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico. A detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa a identificar o câncer de mama em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. O objetivo do diagnóstico precoce é identificar pessoas com sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença. O diagnóstico precoce, portanto, é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas, ao contribuir para a redução do estágio de apresentação do câncer. Assim, é importante que a população em geral e os profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta dos cânceres mais comuns, passíveis de melhor prognóstico se descobertos no início. A maioria dos cânceres é passível de diagnóstico precoce mediante avaliação e encaminhamento após os primeiros sinais e sintomas. Já o rastreamento é uma ação dirigida à população sem sintomas da doença, que tem o intuito de identificar o câncer em sua fase pré-clínica. Atualmente, apenas há a indicação de rastreamento aos cânceres de mama e do colo do útero.
Auto Exame das mamas
Mamografia
Ressonância Magnética
Biópsia da mama
Qual o tratamento para o câncer de mama? Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias , cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos. A lei nº 12.732, de 2012, estabelece que o paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso. É importante reforçar que, para que o prazo da lei seja garantido a todo usuário do SUS, é necessária uma parceria direta dos gestores locais, responsáveis pela organização dos fluxos de atenção. Estados e municípios possuem autonomia para organizar a rede de atenção oncológica e o tempo para realizar diagnóstico depende da organização e regulação desses serviços.
O tratamento do câncer de mama é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo tratamento oncológico por meio do Sistema Único de Saúde
Perguntas e respostas sobre câncer de mama.
1 - O que causa o câncer de mama? Na maioria dos casos de câncer de mama, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão associados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece. Menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade , primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são fatores associados ao risco. Consumo excessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo também. Os fatores hereditários são responsáveis por menos de 10% dos cânceres de mama. O risco é maior quando os parentes acometidos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).
2 - Atinge homens em que proporção? O câncer de mama em homens é raro. Estima-se que, do total de casos da doença, apenas 0,8% a 1% ocorram em pessoas do sexo masculino.
3 - Existe algum sintoma além de caroço no seio? A forma mais habitual é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor. Outros sinais e sintomas menos frequentes são edemas semelhantes à casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo e descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo). Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
4 - É sempre possível notar a doença por meio do toque nos seios? Não, a patologia tem uma fase em que as lesões são do tipo não-palpáveis. Por isso, é importante a realização de exames de imagem na faixa etária de maior risco.
5 - Prótese de silicone nos seios pode levar à doença? Não há evidência científica de que exista associação entre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
6 - Como é o tratamento de câncer de mama? O tratamento é multidisciplinar, ou seja, deve incluir a opinião de vários especialistas médicos, como o mastologista, o radiologista, o oncologista clínico, o radioterapeuta , assim como enfermeira especializada, psicóloga, fisioterapeuta e assistente social. Habitualmente, o tratamento pede cirurgia e é complementado pela radioterapia e quimioterapia/ hormonioterapia .
7 - Quais são as chances de cura de câncer de mama? Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura. Por isso, é importante que toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos.
8 - Quais mudanças de hábito podem diminuir a chance de desenvolver câncer de mama? Mudar estilo de vida pode reduzir 28% dos casos de câncer de mama. A ingestão de álcool aumenta as chances de ter câncer de mama porque altera os níveis hormonais, como o do estrogênio (toda mulher o produz, mas existe uma atuação importante dele no desencadeamento da patologia). Caso tenha células precursoras de câncer, essas taxas elevadas podem favorecer a multiplicação delas . O excesso de peso precisa ser eliminado, porque significa alteração nos níveis hormonais. Além disso, quando as células de gordura estão repletas, liberam fatores pró-inflamatórios. É como se a pessoa estivesse em um processo de inflamação generalizada, o que a torna mais vulnerável a fatores cancerígenos. O recomendado é que o índice de massa corporal não ultrapasse 25, prevenindo 14% dos diagnósticos. Deixar de lado o sedentarismo queima as gorduras e equilibra os hormônios. Mas tem de ser em ritmo moderado, como uma caminhada mais acelerada, e por, no mínimo, 30 minutos diários
9 - Quais alimentos ajudam a prevenir a doença? Os de origem vegetal: frutas, legumes, verduras e leguminosas (como feijão, lentilha, grão-de-bico). Têm o poder de inibir a chegada de compostos cancerígenos às células e, ainda, consertar o DNA danificado quando a agressão já começou . A ideia de que determinado alimento é bom para tal tipo de câncer não se aplica. Tem de haver sinergismo entre os compostos, o que ajuda em todos os tipos da doença. Por isso, é importante variar a alimentação ao máximo. A recomendação é consumir, no mínimo, 400g por dia de vegetais, sendo 2/5 de frutas e 3/5 de legumes e verduras. Cada porção equivale a uma quantia que caiba na palma da sua mão, do produto picado ou inteiro, totalizando 80g.
10- Qual é a importância da amamentação? Amamentar diminui entre 10% e 20% os riscos de a mãe ter a doença. Enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário por dentro. Assim, se houver células agredidas, são eliminadas e renovadas. Quando termina a lactação, várias células se autodestroem, entre elas algumas que poderiam ter lesões no material genético. Outro benefício é que as taxas do hormônio feminino estrogênio caem durante o período de aleitamento.