PROJETO: SARAU LITERÁRIO

2,500 views 18 slides May 29, 2014
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About This Presentation

Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Notur...


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Trovadorismo

Conceito 1ª Fase da Literatura Portuguesa  (Anteclássica ou Medieval) O período anteclássico ou medieval abrange os séculos XII, XIII, XIV e XV, envolvendo dois momentos literários: Trovadorismo (1189-1418) e Humanismo (1418-1527) (este último é considerado um momento de transição). Para o estudo dessa época costumam os historiadores tomar os gêneros em verso e em prosa separadamente. Na poesia, por exemplo, encontram-se duas fontes de lirismo bem demarcadas: a de inspiração provençal e a de inspiração espanhola (peninsular).

O lirismo provençal é proveniente de Provença (sul da França). Tendo atingido notável progresso material e intelectual na época, sua influência cultural irradiou-se, chegando até  Portugal , cujas raízes históricas o prendem, quando do seu surgimento como nação, à França. Corresponde ao que se chama Trovadorismo.

Características Trovadores  eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmação de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições.

A mentalidade da época baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, em que o amor espiritual e inatingível é retratado. As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros(livros que reuniam grande número de trovas). São conhecidos três Cancioneiros galego-portugueses: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (Colocci-Brancutti) e o "Cancioneiro da Vaticana". Além disso, há um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Leão e Castela, O Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Gomes Eanes de Zurara e as novelas de cavalaria, como a demanda do Santo Graal

Com base  na maioria das cantigas reunidas nos cancioneiros, podemos classificá-las da seguinte forma: A cantiga de amor O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível. Mas nunca consegue conquistá-la, porque eles pertencem a diferentes níveis sociais.

Neste tipo de cantiga, originária de Provença, no sul de França, o eu-lírico é masculino e sofredor. Sua amada é chamada de senhor (as palavras terminadas em  or  como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). Canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor", a quem ele trata como superior revelando sua condição hierárquica. Ele canta a dor de amar e está sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". É à sua amada que se submete e "presta serviço", por isso espera benefício (referido como o  bem  nas trovas). Essa relação amorosa vertical é chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relações dos vassalos com os seus senhores feudais. Sua estrutura é mais sofisticada.

São tipos de Cantiga de Amor: Cantiga de  Meestria : é o tipo  mais difícil  de cantiga de amor. Não apresenta refrão, nem estribilho, nem repetições (diz respeito à forma.) Cantiga de  Tense  ou Tenção: diálogo entre cavaleiros em tom de desafio. Gira em torno da mesma mulher. Cantiga de  Pastorela : trata do amor entre pastores (plebeus) ou por uma pastora (plebéia). Cantiga de  Plang : cantiga de amor repleta de lamentos.

A cantiga de amigo São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho),  recursos  esses próprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorização. Esses recursos são utilizados, ainda hoje, nas  canções populares .

Este tipo de cantiga, que não surgiu em Provença como as outras, teve suas origens na Península Ibérica. Nela, o eu-lírico é uma mulher (mas o autor era masculino, devido à sociedade feudal e o restrito acesso ao conhecimento da época), que canta seu amor pelo amigo (isto é, namorado), muitas vezes em ambiente natural, e muitas vezes também em diálogo com sua mãe ou suas amigas. A figura feminina que as cantigas de amigo desenham é, pois, a da jovem que se inicia no universo do amor, por vezes lamentando a ausência do amado, por vezes cantando a sua alegria pelo próximo encontro. Outra diferença da cantiga de amor, é que nela não há a relação Suserano x Vassalo, ela é uma mulher do povo. Muitas vezes tal cantiga também revelava a tristeza da mulher, pela ida de seu amado à guerra.

Ricardo Coração de Leão Afonso Sanches Aires Corpancho Aires Nunes Bernardo Bonaval Dom Dinis I de Portugal D. Pedro, Conde de Barcelos João Garcia de Guilhade João Soares de Paiva ou João Soares de Pávia João Zorro Paio Gomes Charinho Paio Soares de Taveirós (Cantiga da Garvaia) Meendinho Martim Codax Nuno Fernandes Torneol Guilherme IX da Aquitânia Pedro III de Aragão

Trabalho Apresentado pelos alunos: Neila . Lorrayne . Rodiney .Leonardo. Jhennifer . Myllena ..