d)Já toda a terra adormece.A
Sai um soluço da flor;B
Rompe de tudo um rumor,B
Leve como o de uma prece. A
interpoladas
3-Agora, analise este poema de Carlos Drummond de Andrade:
E agora, José?
a/ fes/taa/ca/bou/,A
a/ luz/ a/pa/gou/,A
o/ po/vo/ su/mi/u B
a/ noi/tees/fri/ou/,A
e agora, José?C
e agora, você?D
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz vermos,
que ama, protesta?
E agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode.
A noite esfriou,
o dia não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou.
e agora, José?
a) Número de sílabas: 5
b)Classificação:pentassílabo ou redondilha menor
c) Nº de versos de cada estrofe: 5 6 e 7
d) Classificação: quintilha sextilha septilha
e) Rimas: Posição:mista
valor: acabou apagou esfriou - pobres
sons: perfeito
Tom: agudas
4-Vejamos agora esse fragmento do “Navio Negreiro”, de Castro Alves:
“Au/ri/ver/de/ pen/dão/ da/ mi/nha/ te/rra, A
Que a/ bri/sa/ do/ Bra/sil/ bei/ja e/ ba/lan/ça, B
Estandarte que a luz do sol encerra A
E as promessas divinas da esperança.B..
Tu, que da liberdade após a guerra A
Foste hasteada dos heróis na lança, B
Antes te houvessem roto na batalhaC,
Que servires a um povo de mortalha.”C
a) Número se sílabas: 10
b) Classificação: decassílabo ou heroico
c) Nº de versos de cada estrofe:8
d) Classificação: oitava
e) Rimas: Posição: alternadas
valor: terra – encerra ricas
balança – esperança pobres
sons:perfeitos
Tom: graves
Leia atentamente a poesia a seguir, de Olavo Bilac, para as questões a ela referentes:
PÁTRIA
Pátria, latejo em ti, no teu lenho, por onde A
Circulo! e sou perfume, e sombra, e sol, e orvalho B
E, em seiva, ao teu clamor a minha voz responde, A
E subo do teu cerne ao céu de galho em galho. B
Dos teus liquens, dos teus cipós, da tua fronde, A
Do ninho que gorjeia em teu doce agasalho, B
Do fruto a amadurar que em teu seio se esconde, A
De ti, — re bento em luz e em cânticos me espalho! B
Vivo, choro em teu pranto; e, em teus dias felizes, C
No alto, como uma flor, em ti, pompeio e exulto! D
E eu, morto, — sendo tu cheia de cicatrizes, C