Proteínas I e II

nursemila 7,182 views 71 slides Sep 08, 2008
Slide 1
Slide 1 of 71
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71

About This Presentation

No description available for this slideshow.


Slide Content

ESTRUTURA DAS PROTEINAS – I – VISÃO GERAL
*Os 20 aminoácidos encontrados nas proteínas naturais, estão unidos
por ligações peptídicas.
*Possuem 03 e 04 níveis organizacionais.

ESTRUTURA DAS PROTEINAS – I – VISÃO GERAL
*Os 20 aminoácidos encontrados nas proteínas naturais, estão unidos
por ligações peptídicas.
*Possuem 03 e 04 níveis organizacionais.

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
A – Ligação peptídica

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
A – Ligação peptídica
2 – Características da ligação peptídica e polaridade.

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
A – Ligação peptídica
1 – Nomeando um peptídio
O H

H
3
N—CH—C—NH—CH—COO
-

CH
3

= H
H
2
N—CH—COOH

H
3
N—CH—COOH
CH
3
+
alanil-glicina
(dipeptídio)
alanina
glicina
*Um tripeptídio (ex: alanil-glicinil-tirosina)
*Um tetrapeptídio (ex: tirosinil-glicinil-alanil-metionina)
*Pentapeptídio, hexapeptídio, heptapeptídio, etc.
*Oligopeptídio
*Polipeptídio
*Proteínas
*Peptídios de imortância biológica:

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
B – Determinação da composição de aminoácidos de um polipeptídio.
1 – Determinar a estrutura primária: identificar e quantificar os ami –
noácidos constituintes.
*Como identificar e quantificar?
a) hidrolisar o polipeptídio: por hidrólise ácida ou alcalina
por hidrólise química
por hidrólise enzimática
b) identificar os aminoácidos por cromatografia
*cromatografia de troca iônica: cromatografia de troca de cátions
cromatografia de troca de ânions
*quantificar através de métodos de coloração por exemplo:
H
3
N—CH—COO
-
R
C
C
C
OH
OH
=
=
O
O
C
C
C
HO
HO
O
O
=
=+
C
C
C
CN
C
C
=
=
=
O
O
O
O
-
NH
4
CO
2
H
R –C
O
+
+
+ 3H
2
O + H
+
++
REAÇÃO DA NINHIDRINA

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
ESTRATÉGIAS PARA DETERMINAR A ESTRUTURA PRIMÁRIA DE UMA PROTEÍNA


N
C

N C


N
C


N
C


N
C




HIDRÓLISE


N
C



C C
NN N
Separação e
Identificação dos AA
Reagentes específicos
Identificação dos AA
N e C-terminal
clivagem específica
Deter. sequência dos AA
de peptídios menores
Outra clivagem especí-
Fica (outro método)
Deter. Sequência dos AA
de peptídios menores

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
B – Determinação da composição de aminoácidos de um polipeptídio.
b) Cromatografia
SO
3N
a+
SO
3
Na
+
S
O
3
N
a
+
SO
3Na
+
S
O
3
N
a
+
SO
3
Na
+
NH
3
( )
R—CH—COO
-
NH
3
( )
R—CH—COO
-
NH
3
( )
R—CH—COO
-
SO
3
SO
3
SO
3
SO
3
+
Hidrolisado ( AA com cargas positiva, EM Ph=3,00 )
tampão
Frações coletadas
Os solutos são analisados quantitativamente
Ex: submetidos a reação da ninhidrina.
3
OS
3
OS
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE AMINOÁCIDOS DE UM POLIPEPTÍDIO
ESQUEMA DE UM ANALISADOR DE AMINOÁCIDOS
BOMBA

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – II-ESTRUTURA PRIMÁRIA
C – Sequenciamento de um peptídios a partir da extremidade N-terminal
*O FENIL-ISOTIOCIANA ( reagente de EDMAN )

O
H
2N—CH—C—Lys—His—Leu—Arg—COOH
CH
3
S
C
N
=
=
=
O
HN—CH—C—Lys—His—Leu—Arg—COOH
CH
3

=
C
NH
=S

H
2N——Lys—His—Leu—Arg—COOH

N
C
S
C
NH
CH
3
CH
+
fenilisotiocianato
Peptídio marcado
Peptídio mais curto
PTH-alanina
alanina – N-terminal
2 Liberação do
derivado do
aminoácido
por hidrólise
ácida
1 marcação
*cromatografia
*identificação do aminoácido
*quantificação
*análise do peptídio mais curto
*o método é efetico para peptídios abaixo de 100 aminoácidos

Pep-
tídio C
peptídio A peptídio B
1 – clivagem com tripsina nos sítios contendo lisina e arginina
2 – determinação da sequência dos peptídios, utilizando o mé-
todo de EDMAN
B
A
A
A
BC
C
C
B
B
B
A
A
C
C
CBA
Qual a sequência
correta?
Peptídio de sequência desconhecida
Peptídio de sequência desconhecida
1 – clivagem com brometo de cianogênio
no sítio da metionina
2 – determinação da sequência dos peptí
dios, utilizando o método de EDMAN.
Peptídio X Peptídio Y
Sequência original do peptídio
D – CLIVAGEM DE UM POLIPEPTÍDIOS EM FRAGMENTOS MENORES
peptídio B peptídio A
X Y
sobreposição
Pep-tídio C

ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS
A – α-Hélice
1 – Pontes de hidrogênio
2 – Aminoácidos por passo (3,6 AA)
3 – Aminoácidos que quebram uma
α-Hélice
*prolina
*aminoácidos carregados (gluta
mato, aspartato, histidina, lisina,
e arginina.
*aminoáacidos com cadeias late
rais ( R ) volumosas (triptofano,
valina, leucina e isoleucina

ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS
B – ß - Folha
pontes de hidrogênio entre cadeias
cadeias de polipeptídios
quase totalmente exten-
didas
B
A
N-terminal
C-terminal
C-terminal
N-terminal
Folha ß – pregueada antiparalela
N-terminal
C-terminal
Folha ß – pregueada paralela

ESRRUTURA DE FOLHA ß-PREGUEADA ENTRE DUAS CADEIAS POLIPEPTÍDICAS
•Cadeias polipeptídicas adicionais podem ser adicionadas
acima e abaixo para gerar estrutura mais extensa.

CONFORMAÇÃO BETA
PARALELA
Vista
do
topo
Vista lateral

ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS
C – Outras estruturas secundárias
2 – Curbaturas β ( voltas reversas )

ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS
C – Outras estruturas secundárias
2 – Curbaturas β ( voltas reversas )
CIS
N
C=O
R
C
O
C
R
H
H
N
O
RC
C
O
C
R
H
H
O
RC
TRANS
(a)
(b)
Aminoácidos mais frequentes: prolina, glicina e AA com cargas

ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS
D – Estrutura secundária não-repetitiva
E – Estrutura supersecundária (motivos)
Unidade β-α-β
(curvatura)
Chave grega
Meandro Barril β
Motivos estruturais comuns: combinação de α-hélice e folhas β

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIA
DAS PROTEÍNAS GLOBULARES.
B – interações que estabilizam a estrutura terciária.
1 – Pontes de dissulfeto

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIA
DAS PROTEÍNAS GLOBULARES.
B – interações que estabilizam a estrutura terciária.
2 – Interações hidrofóbicas

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIA
DAS PROTEÍNAS GLOBULARES.
B – interações que estabilizam a estrutura terciária.
2 – pontes de hidrogênio e interações iônicas
glutamato aspartato

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – IV-ESTRUTURA TERCIÁRIA
DAS PROTEÍNAS GLOBULARES.
C – Dobramento proteíco
formação de estrutura secundárias
3
1
formação de domínios 2
formação de um monômero
proteíco final

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS – V-ESTRUTURA QUATERNÁRIA DAS
PROTEÍNAS GLOBULARES.
*Proteínas diméricas, triméricas, tetramérica, etc
*Proteínas oligoméricas
*Proteínas poliméricas ou mutimérica
As estruturas quaterná
rias são mantidas por
interações não-covalen
tes:
*pontes de hidrogênio
*interações hidrofóbicas
*interações iônicas
*As subunidades podem
funcionar independente
mente ou cooperativa
mente.

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS
IV – DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS
-Agentes desnaturantes: calor, pH, solventes orgânicos,
agitação mecânica, ácidos e bases fortes, detergentes
íons pesados como: Chumbo, mercúrio, etc.
-Pode ser: reversível ou irreversível
-Proteínas desnaturadas frequentemente tornam-se insolúveis.
V – Ponto isoelétrico das proteínas
a) peptídios e proteínas no ponto isoelétrico ( pI )
Alanil-serinil-cisteinil-aspartil-arginil-glutamil-lisinil-alanina
( ala-ser-cys-arg-glu-lys-ala )
W
cargas positivas = cargas negativas
+
H O H H O H H O H H
H
3
N--C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—COO
-
O O O O
=
=
=
=
=
=
=
CH
3
CH
2
OH
CH
2
CH
2
COO
-
SH
CH
2
HH
3
+
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
COO
-

CH
3
C=NH
2
NH
CH
2
CH
2
CH
2
+
W
pH = pI
*As proteínas tornam-se, insolúveis

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS
V – Ponto isoelétrico das proteínas
a) peptídios e proteínas carregados positivamente
H O H H O H H O H H
H
3
N
+
--C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—COO
-
O O O O
=
=
=
=
=
=
=
C=NH
2
NH
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
OH
CH
2
CH
2
COO
-
SH
CH
2
HH
3
+
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
COO
-

CH
3
H O H H O H H O H H
H
3
N--C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—C—N—C—COO
-
O O O O
=
=
=
=
=
=
=
CH
3
CH
2
OH
CH
2
CH
2
COO
-
SH
CH
2
HH
3
+
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
COO
-
H
CH
3
Arginil-serinil-cisteinil-aspartil-arginil-glutamil-lisinil-alanina
( arg-ser-cys-asp-arg-glu-lys-ala )
W
cargas positivas > cargas negativas
C=NH
2
NH
CH
2
CH
2
CH
2
+
+ +
W
pH < pI
Alanil-serinil-cisteinil-aspartil-glicinil-glutamil-lisinil-alanina
( ala-ser-cys-asp-glicinil-glu-lys-ala )
cargas positivas < cargas negativas pH > pI
*As proteínas tornam-se, solúveis
W W

PROTEÍNAS GLOBULARES – VISÃO GERAL
*relação entre a estrutura e função de algumas proteínas globulares
fisiologicamente importantes.
II – HEMOPROÉÍNAS GLOBULARES
*Hemoglobina, mioglobina, citocromos, catalase, etc.
A – a estrutura do HEME
O ferro pode formar seis ligações:
O4 com os nitrogênios porfirínicos
02 adicionais: uma acima e outra
abaixo do plano do anel porfirínico
B
A – hemopproteína ( citocromo C)
B – estrutura do HEME
M
P = --CH
2
—CH
2
—COO
-
(propionato)
V = --CH—CH
2
( vinila )
M = --CH
3
( metila )
P
M
Fe
N
N
N
N
P M
V
V
V
M

PROTEÍNAS GLOBULARES
B – Estrutura e função da mioglobina
1 – conteúdo de α-hélice ( 80% )
2 – localização dos resíduos de aminoácidos polares e
apolares.
3 – ligação do grupo HEME (histidina proximal e distal)

histidina
proximal
molécula
de O
2



histidina
distal
heme
Hélice EHélice F
heme
A
B
C
D
F
H
G
E
A

PROTEÍNAS GLOBULARES
C – Estrutura e função da hemoglobina
1 – Estrutura quaternária da hemoglobina

PROTEÍNAS GLOBULARES
C – Estrutura e função da hemoglobina
1 – Estrutura quaternária da hemoglobina
a) Forma T b) Forma R
pontes de hidrogênio
ocorrem entre os dí –
meros αß na forms de
soxigenada
ligações fortes,
principalmente
hidrofóbicas, em
ter as cadeias α
e ß formam díme
ros αß estáveis
algumas ligações
Iônicas e pontes
de hidrogênio en
tre os dímeros
αß são rompidas
no estado oxige
nado
Estrutura ‘T’ ou tensa da
Desoxihemoglobina
Estrutura ‘R’ ou relaxada da
oxihemoglobina

PROTEÍNAS GLOBULARES
D – A ligação do O
2 à mioglobina e à hemoglobina
1 – Curva de dissociação do O
2
a)Mioglobina Mb + O
2
MbO
2
( hiperbólica )
b)Hemoglobina Hb = O
2
HbO
2
(curva sigmoidal )
*Interação HEME-HEME e pO
2
= P
50
=1 mmHg e pO
2
= P
50
= 26 mmHg

PROTEÍNAS GLOBULARES
E – Efeitos alostéricos
1 – Interações HEME-HEME
*a afinidade da Hb pelo primei
ro O
2
é aproximadamente 300
vezes para o último.

PROTEÍNAS GLOBULARES
D – A ligação do O
2 à mioglobina e à hemoglobina
1 – Curva de dissociação do O
2
a)Mioglobina Mb + O
2
MbO
2
( hiperbólica )
b)Hemoglobina Hb = O
2
HbO
2
(curva sigmoidal )
*Interação HEME-HEME e pO
2
= P
50
=1 mmHg e pO
2
= P
50
= 26 mmHg

PROTEÍNAS GLOBULARES
E – Efeitos alostéricos – 1 – Interações HEME-HEME
a) Ligando e liberando o O
2
e b) Significado da curva sigmoidal (O
2
)
CO
2
é liberado pela Hb O
2
é ligado à Hb
CO
2
liga à Hb O
2
é liberado pela Hb
NNCOO
-
NNCOO
-
Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
PULMÕES
TECIDOS
Fe
2+Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
CARBAMINOHEMOGLOBINA OXIHEMOGLOBINA
NHCOO
-

NHCOO
-

O
2
O
2
O
2
O
2
CO
2
é liberado pela Hb O
2
ligado à Hb
CO
2
liga à Hb O
2
é liberado à Hb

PROTEÍNAS GLOBULARES
E – Efeitos alostéricos – 2 – Efeito Bohr
*A liberação do O
2
pela Hb é aumentada, quando o pH dimi-
nui ou quando o pCO
2
aumenta
a)Origem dos prótons que diminui o pH
*A concentração de ambos CO
2
e O
2,
nos capilares metabolicamente ati -
vos é maior que nos capilares alveo-
lares dos pulmões.
Nos tecidos o CO
2 + H
2O H
2CO
3
(anidrase carbônica).
Expontaneamente o H
2
CO
3
HCO
3
+

H
+
b) Mecanismo do efeito Bohr
Mb + H
+
Hb + O
2



H
+
pO
2
H
+
pO
2

PROTEÍNAS GLOBULARES
E – Efeitos alostéricos – 3 – Efeito do 2,3-bifosfoglicerato sobre a afini
dade da Hb pelo O
2
.
glicólise
glicose
1,3-DPG
3-fosfo-
glicerato
lactato
.
..
.
...
O
C—O
-
H—C—O—P
H—C—O—P
H
=
2,3-BIFOSFOGLICERATO
( 2,3-DPG)
H
2
O
PO
4
-2
SÍNTESE DO 2,3-DPG

PROTEÍNAS GLOBULARES
E – Efeitos alostéricos – 3 – Efeito do 2,3-bifosfoglicerato sobre a afini
dade da Hb pelo O
2
.
a) Ligação do 2,3-DPG à desoxihemoglobina e b) sítio de ligação.
Hb + 2,3-DPG Hb-2,3-DPG + O
2
oxihemoglobina desoxihemoglobina

PROTEÍNAS GLOBULARES
E – Efeitos alostéricos – 3 – Efeito do 2,3-bifosfoglicerato sobre a afini
dade da Hb pelo O
2
.
c) Deslocamento da curva de dissociação do O
2
d) Resposta dos níveis de 2,3-DPG à hipóxia ou anemia crônica
e) Papel do 2,3-DPG no sangue transfundido

PROTEÍNAS GLOBULARES
4 – Ligação da hemoglobina com o CO
2
Hb + CO
2
Hb—NH—COO
-
+ H
+

(carbaminohemoglobina)

CO
2
é liberado pela Hb O
2
é ligado à Hb
CO
2
liga à Hb O
2
é liberado pela Hb
NNCOO
-
NNCOO
-
Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
PULMÕES
TECIDOS
Fe
2+Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+Fe
2+
Fe
2+
Fe
2+
CARBAMINOHEMOGLOBINA OXIHEMOGLOBINA
NHCOO
-

NHCOO
-

O
2
O
2
O
2
O
2
CO
2
é liberado pela Hb O
2
ligado à Hb
CO
2
liga à Hb O
2
é liberado à Hb
PULMÕES
pO
2
alta, favorece a HbO
2
(forma R )

pCO
2
baixa, favorece a
HbO
2
(forma R)
*O CO
2
é liberado pela ex
piração.
TECIDOS
pO
2 baixa, favorece a de-
soxiHb (forma T)
pCO
2
alta, favorece a for
ma desoxiHb (forma T)

PROTEÍNAS GLOBULARES
5 – Ligação da Hemoglobina com o CO
*a afinidade da hemoglobina pelo CO é 220 vezes maior que a do O
2
.

Hb—NH
2
+ CO Hb—NH—CO + H
+

carboxihemoglobinahemoglobina
Hb + CO Hb—NH—CO , aumenta a afinidade pelo O
2
nos tecidos
(primeiras moléculas)

PROTEÍNAS GLOBULARES
F – OUTRAS HEMOGLOBINAS

FORMA COMPOSIÇÃO FRAÇÃO DA
DAS CADEIAS HEMOGLOBINA
(TOTAL)

HbA α
2
ß
2
90 %
HbF α
2
y
2
< 2 %
HbA
2
α
2
δ
2
2 – 5 %
HbA
1C
α
2
ß
2
3 – 9 %

PROTEÍNAS GLOBULARES
F – OUTRAS HEMOGLOBINAS- 1 – Hemoglobina fetal ( HbF )
a)Síntese de HbF durante o desen
volvimento.
*Após a concepção a Hb
gower 1
( ξ
2
є
2
) é sintetiada pelo saco em
brionário
*HbF é encontrada no feto e recém
nascido ( 60% )
b) HbF > afinidade p/O
2
do que HbA
*O 2,3-DPG se liga menos a HbF do
que a HbA ( a HbF possui menos
AA carregados do que a HbA )
c) HbF e HbA, quando não ligados
ao 2,3-DPG têm a mesma afinida
de pelo O
2
d) Isto facilita a passagem de O
2
do
sangue materno para o feto.

nascimento
Cadeias
semelhantes
a ß-globina
P
e
rc
e
n
t
a
g
e
n
s

d
a
s

c
a
d
e
i
a
s

d
e

g
l
o
b
i
n
a

(
t
o
t
a
l
)
Meses antes e depois do nascimento
δ
α
ξ
ßy
є
Cadeias

semelhantes
a α-globina
nascimento
Hb gower 1

PROTEÍNAS GLOBULARES
F – OUTRAS HEMOGLOBINAS- 3 – Hemoglobina A
1c
( HbA
1c
)
•A HbA fisiologicamente é glico
silada de forma lenta e não em-
zimática
*A glicosilação é predominante-
mente ligados aos resíduos de
valina da HbA.
*Quantidades aumentadas da
HbA1c são encontradas em
indi
víduos com DIABETES MELLITUS
(vida média das hemácias 120 dias)

HEMOGLOBINOPATIAS
*São disturbios causados pela produção de:
a) Hb estruturalmente anormal
b) Síntese insuficiente de Hb normais
c) ou por ambas (raramente)
HN—CH—C
CH
2
CH
2
COO
-

HN—CH—C

CH

H
3
C CH
3
Val—His—Leu—Thr—Pro—Glu—Glu--Lys
Val—His—Leu—Thr—Pro—Val—Glu--Lys
51
1
2
2
3
3
4
4
8
5
6
6
7
78
O
O
Hb A
Hb S

HEMOGLOBINOPATIAS
*São disturbios causados pela produção de:
a) Hb estruturalmente anormal
b) Síntese insuficiente de Hb normais
c) ou por ambas (raramente)
HN—CH—C
CH
2
CH
2
COO
-

HN—CH—C
CH
2

CH
2
CH
2
CH
2
NH
3
Val—His—Leu—Thr—Pro—Glu—Glu--Lys
Val—His—Leu—Thr—Pro—Lys—Glu--Lys
51
1
2
2
3
3
4
4
8
5
6
6
7
78
O
O
+
Hb C
Hb A

ELETROFORESE DE 03 HEMOGLOBINAS ( HbA, AbS E HbC )

PROTEÍNAS FIBROSAS – I – VISÃO GERAL
•O colágeno e a eslastina são componentes da pele, tecido
conectivo, paredes dos vasos sanguÍneos, córnea e escle
ra do olho.
*As proteínas fibrosas apresentam propriedades mecânicas
especiais, como resultado das suas estruturas que apre-
tam aminoácidos específicos.
II - COLÁGENO

II - COLÁGENO

PROTEÍNAS FIBROSAS – II - COLÁGENO
* Tipos mais abundantes de colégeno
A – Tipos de colágeno
*A superfamília inclui mais de 20 tipos de colágeno.
TIPO CADEIAS DISTRIBUIÇÃO TECIDUAL
formados por fibrilas
I α1(I)
2
α2(I) Pele, ossos, tendões, vasos sanguí
neo, córnea
II [α1(II)]
3 Cartilagem, disco intervertebral, cor
po vítreo
III [α1(III)]
3
Vasos sanguíneos, pele fetal.
formados de rede
IV [α1(IV)]
2α2(IV) Membrana basal
VII Abaixo do epitélio estratificado esca
moso
associado a fibrila
IX Cartilagem
XII Tendões, ligamentos, outros tecidos
Tipos mais abundantes de colégeno

PROTEÍNAS FIBROSAS – II – COLÁGENO
1 – fibrilas formadoras de colágeno
2 – Colágeno formadores de rede
3 – Colágeno associado a fibrilas
Mólecula de colágeno
marcação fraca
nas regiões sem
fibrilas
arranjo associado das
moléculas do colágeno
promovem a aparência
estriada das fibrilas ne
Gativamente marcadas
marcação forte na
região com falhas
Fibra de colágeno

PROTEÍNAS FIBROSAS – II – COLÁGENO
*Microfotografia eletrônica de uma rede poligobal formada pe-
la associação de mônomeros de colágeno do tipi IV

PROTEÍNAS FIBROSAS
II – COLÁGENO
B – Estrutura do colágeno
1 – Sequência de aminoácidos
(--Gly—X—Y--) , onde X frequentemente é a Prolina
Representação e Y é geralmente a hidroprolina
ou hidroxilisina (Hyp e Hyl)
2 – Estrutura em tripla hélice
Quais as interações que mantêm
a triplice hélice?
Como é permitida a formação de
ligações entre os monômeros de
colágeno vizinhos resultando em
sua agregação em longas fibras?

Cadeia α do colágeno
3 – Hidroxiprolina e hidroxilisina

PROTEÍNAS FIBROSAS
II – COLÁGENO
B – Estrutura do colágeno
4 – Glicosilação
*Os resíduos de hidroxilisina (Hyl) do colágeno são glicosilados, após
a hidroxilação na pós-tradução (com glicose e galactose)
NH—CH—CO
CH
2
CH
2
CH
CH
2
NH
3
+
HO
NH—CH—CO
CH
2
CH
2
CH
CH
2
NH
3
+
NH—CH—CO
CH
2
CH
2
CH
CH
2
NH
3
+
O
CH
2
—OH

OH
OH
NH—CH—CO
CH
2
CH
2
CH
CH
2
NH
3
+
O
CH
2
—OH

OH
OH HO
O
HO
HO
resíduo glicosilado de Hyl
resíduo de galatosil-5-OHlisina
resíduo de
5-hidroxilisina
resíduo de
5-hidroxilisina
Cadeia pro α
Cadeia pro α
O

PROTEÍNAS FIBROSAS
c – Biossíntese do colágeno
Resídups seleciona
dos de prolina e de
lisina são hidroxila
dos
O RNAm é traduzido no
citoplasma em pre-pro-
polipeptídio das cadeias
α , que são deslocadas
para o retículo endoplas
mático, onde a sequên-
cia-sinal é removida
Genes para as
cadeias pró-α1
e pró-α2 são
transcritos em
RNAm
Resíduos seleciona
dos de hidroxilisina
são glicosilados
com glicose ( ) e
galactose ( )

Três cadeias prí-α são
Reunidas.
Ligações dissulfeto in
tra cadeia e interca
deia são formadas na
extensão C-terminal
do pró-peptídio.
5
A molécula de pró-cola
geno é secretada de
vacúolo de Golgi para
a matriz extracelular
A tripla hélice é
formada por in
teração seme-
lhante a um
ziper
A molécula de pró-cola
geno é secretada de
vacúolo de Golgi para
a matriz extracelular
As porções N-terminais
e C-terminais dos pró –
peptídios são clivadas
por pró-colágeno-pepti
dase
Extensão
C-terminal
M
o

c
u
la
d
e

P

-c
o

g
e
n
o
continua
Membrana plasmática

continuação
Porção C-terminal
do pró-colégeno
Porção N-terminal
do pró-colégeno
Fibrilas
Interli –
gadas
Reunião das molé
culas de colágeno
em fibrilas com in-
terligações subse
quentes
9

FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES CRUZADAS (ESTABILIZAÇÃO DAS FIBRILAS
DEGRADAÇÃO DO COLÁGENO

PROTEÍNAS FIBROSAS – III – ELASTINA
*É uma proteína do tecido conectivo com propriedades elásticas, semelhantes às
da borracha.

PROTEÍNAS FIBROSAS – III – ELASTINA
*A elastina é sintetizada a partir do TROPOELASTINA( constituído de cerca de
700 AA, a maioria pequenos e apolares: glicina, alanina, valina), ricos em prolina
e lisina, mas com pouca OH-prolina e nenhuma OH-lisina.
*Algumas cadeias laterais sofrem desaminação oxidativa, formando ALISINA, ca
talisada pela LISIL-OXIDASE.
*Formação da ligação cruzada de DESMOSINA na elastina

(CH
2
)
3
CH
2
NH
2
(CH
2
)
3
CH
2
NH
2
CADEIA
POLIPEPTÍDICA
NH
2
CH
2
(CH
2)
3
NH
2
CH
2
(CH
2
)
3
(CH
2
)
3
C—H
O
(CH
2
)
3
CH
2
NH
2
H O
C
(CH
2
)
3
H O
C
(CH
2
)
3
CH
2
CH
2
(CH
2
)
3
CH
2


CH
2

CH
2
CH
2

(CH
2
)
3
N+
3 lisinas
convertidas à
alisinas
Lisina-amino-
oxidase
Condensações
aldólicas
Ligação cruzada
“desmosina”

PROTEÍNAS FIBROSAS – III – ELASTINA
*A elastina é sintetizada a partir do TROPOELASTINA( constituído de cerca de
700 AA, a maioria pequenos e apolares: glicina, alanina, valina), ricos em prolina
E lisina, mas com pouca OH-prolina e nenhuma OH-lisina.
*Algumas cadeias laterais sofrem desaminação oxidativa, formando ALISINA, ca
talisada pela LISIL-OXIDASE.
*Formação da ligação cruzada de DESMOSINA na elastina

PROTEÍNAS FIBROSAS –E – ELASTINA
B – Papel da α
1-antitripsina na degradação da ELASTINA
1 – α
1-AT ou α
1-antiproteinase
2– α
1
-AT nos pulmões
3 – Enfizema resultante da deficiência de α
1
-AT
A α
1
–antitripsina normal
mente inibe a elastase li
berada durante a fagoci-
tose, por neutrófilos pre
sentes nos alvéolos dos
pulmões
Uma deficiência de
α
1 –antitripsina permite
que a elastase dos neu-
trófilos destrua o pulmão
elastina
α
1
-antitripsina
neutrófilo
ALVÉOLOS PULMONARES

QUESTÕES
1 - Descreva como uma ligação peptídica pode configurar a estrutura de um
peptídica, em relação a isomeria CIS e TRANS.
2 - Usando a representação geral dos AA naturais represente uma ligação
peptídeo, levando em consideração a isomeria CIS e TRANS.
3 - Como poderíamos considerar uma proteína em solução no seu pI?
4 - Como poderíamos considerar uma proteínas acima e abaixo do seu pI?
5 - Como seria o comportamento de proteínas em solução: no pI, abaixo do
pI e acima do pI?
6 - Conceitue cadeias polipeptídicas, nas suas estruturas: primária, secun-
dária, terciária e quaternária.Cite as forças que dão suporte as mesmas.
7 - O que entendemos por proteínas oligoméricas e poliméricas?
8 - Descreva como a histidina é essencial para Hemoglobina.
9 - Quais os fatores que dão transformações estruturais a hemoglobina na
sua função de transporte de oxigênio?

QUESTÕES
10-O acréscimo de prótons hidrogênio facilitam ou dificultam a associação
da Hemoglobina com o oxigênio?
11-Podemos classificar a hemoglobina em níveis conformacionais?
12-O que entendemos por desnaturação de proteínas?
13-Quais são as diferenças entre proteínas naturais e desnaturadas?
14-Quais são as diferenças entre proteínas globulares e fibrosas.
15-O que entendemos por estruturas alfa e beta?
16-Uma proteína em solução fraca iônica aumenta ou diminui sua solubilidade. O que
acontece quando se aumenta a força iônica?
17-Represente uma ponte de dissulfeto em uma proteína.
18-O que entendemos por monômeros e protômeros?
19-A miohemoglobina pode ser enquadrada em que tipo de conformação?
20-O que entendemos por proteínas alostéricas?

1 - Saber representar uma ligação peptídica entre dois L-α-aminoácido.
2 – Caracterizar uma ligação peptídica em relação ao seu caráter ressonante e configurações CIS e TRANS
3 – Conceituar dipeptídio, tripeptídio, tetrapeptídios, etc ; oligopeptídio, polipeptídio e proteínação
4 – Conceituar a estrutura primária, secundária, terciária das proteínas, citando as forças responsáveis por
sua estabilização.
5 – Conceituar configurações quaternárias nas proteínas, citando as forças que as mantêm.
6 – Conceituar proteínas globulares e fibrosas.
7 – Conceituar proteína simples e proteína conjugada.
8 – Compreender como a estrutura de uma proteína direciona uma função.
9 – Saber citar exemplos de proteínas com funções biológicas
10 – Compreender como uma proteína se encontra no seu ponto isoelétrico ( pI ) e relacionar com a sua
interação ou não com a água.
11 – Compreender que as cadeias laterais dos aminoácidos da constituição de uma proteína é fundamen-
tal para a sua solubilidade com água.
12 – Compreender como uma proteína se encontra abaixo ou acima do seu ponto isoelétrico e relacionar
com a sua solubilidade na água.
13 – Explicar a precipitação de uma proteína por ácidos fortes (ácido tricloroacético)
14 – Explicar a precipitação de uma proteína por compostos iônicos, tipo sulfato de amônia.
15 – Explicar desnaturação e renaturação de uma proteína com a sua atividade biológica.
OBJETIVOS: