6. (Unesp 2011 - adaptada)
Há cerca de 40.000 anos, duas espécies do gênero Homo
conviveram na área que hoje corresponde à Europa: H.
sapiens e H. neanderthalensis. Há cerca de 30.000 anos,
os Neandertais se extinguiram, e tornamo-nos a única
espécie do gênero nessa região.
No início de 2010, pesquisadores alemães anunciaram
que, a partir de DNA extraído de ossos fossilizados, foi
possível sequenciar cerca de 60% do genoma do
neandertal. Ao comparar essas sequências com as
sequências de populações modernas do H. sapiens, os
pesquisadores concluíram que de 1 a 4% do genoma dos
europeus e asiáticos é constituído por DNA de
neandertais. Contudo, no genoma de populações
africanas não há traços de DNA neandertal.
Isto significa que
a) os H. sapiens, que teriam migrado da Europa e Ásia
para a África, lá chegando entrecruzaram com os H.
neanderthalensis.
b) os H. sapiens, que teriam migrado da África para a
Europa, lá chegando entrecruzaram com os H.
neanderthalensis.
c) o H. sapiens e o H. neanderthalensis não têm um
ancestral em comum.
d) a origem do H. sapiens foi na Europa, e não na África,
como se pensava.
e) a espécie H. sapiens surgiu independentemente na
África, na Ásia e na Europa.
7. (Ufc 2009)
Um geneticista britânico afirmou que a humanidade está
chegando ao fim de sua evolução. Segundo essa ideia, os
avanços da tecnologia e da medicina são primordiais, em
detrimento dos processos naturais, baseados na seleção
natural, na mutação e nas mudanças aleatórias. De
acordo com o geneticista, os fatores mais importantes
que alteram a evolução humana são a diminuição do
número de homens mais velhos que têm filhos e a
diminuição da seleção natural devido aos avanços da
medicina. "Hoje, em grande parte do mundo
desenvolvido, 98% das crianças sobrevivem e chegam
aos 21 anos", acrescenta o britânico. O tipo de seres
humanos que encontramos hoje é o único que haverá; "os
seres humanos não ficarão mais fortes, inteligentes ou
saudáveis", garante o cientista. "Acho que todos estamos
de acordo com o fato de a evolução ter funcionado de
forma adequada para o ser humano no passado", conclui
o britânico.
De acordo com o pensamento desse cientista, analise as
assertivas a seguir e preencha os parênteses com V ou F
conforme sejam verdadeiras ou falsas.
) Ao afirmar que "os seres humanos não ficarão mais
fortes, inteligentes ou saudáveis", é de se esperar que,
no futuro, os humanos encontrados sejam muito
semelhantes genotipicamente aos encontrados
atualmente.
)O cientista pauta sua teoria na diminuição de homens
mais velhos, acima dos cinquenta anos, que se tornam
pais. Nessa faixa etária, as possibilidades de mutação
nos espermatozoides também diminuem.
) O cientista garante que a seleção natural, cada vez
mais impedida pelo avanço da medicina, vem
diminuindo.
) Com a diminuição dos processos naturais que
promovem a evolução, de acordo com o cientista,
ocorrerá a diminuição da segregação independente
dos cromossomos e da permutação.
) Ao defender essas ideias, nas quais é possível
identificar o desuso da teoria sintética da evolução
para a ordem dos primatas, o cientista britânico
mostra-se defensor do fixismo.
8. (Ufsm 2015)
No período Neolítico, os caçadores e coletores já haviam
adquirido razoável experiência cultural a fim de
identificar animais para a caça e plantas para usos
diversos. Nesse tempo, por volta de 10.000 a. C., além
de caçar e coletar frutos e sementes, nossos antepassados
passaram a ter condição de interferir ainda mais na
natureza, domesticando animais e cultivando plantas.
Pelos registros existentes, isso teria acontecido
primeiramente nas regiões atualmente chamadas de
China, América Central, Peru e Oriente Próximo. Essa
transformação nas formas de vida no planeta é chamada
de revolução:
a) ecológica, por ser o primeiro momento de contato
entre os seres humanos e a natureza.
b) urbana, por haver permitido a fixação e a
sedentarização dos humanos.
c) suméria, por ter sido realizada pelos sumérios antes de
qualquer outro povo.
d) agrícola, por ter permitido maior domínio sobre a
natureza e surgimento das aldeias.
e) iluminista, por ter se difundido rapidamente em todo
o mundo como uma luz.
9. (Uern 2013)
“O primeiro meio pelo qual o ser humano registrou sua
própria existência foi a pedra – as pinturas rupestres mais
antigas, encontradas em cavernas da Espanha, datam de
cerca de quarenta mil anos atrás.
Quando a escrita foi encontrada na Mesopotâmia, em
4.000 a.C., foi preciso um suporte que a tornasse portátil.
A solução foram as tabuletas de argila, pranchas do
tamanho de uma folha de papel, gravadas com argila
ainda úmida, usando uma ponta afiada de madeira. Se as
tabuletas se destinavam a uso definitivo, eram cozidas
em fornos, como vasos de cerâmica – se não, eram
apagadas. Um estilo de escrita desenvolvido foi chamado
cuneiforme.”
Revista Aventuras na História.
Edição 114. Janeiro de 2013. p. 14.
A partir dessas formas de registro, outras foram surgindo
e a escrita tornou-se um meio para a transmissão de
tradições, transformando-se num veículo de expressão e
organização social. Com base na relação entre o