Reações de Eliminação

nunes_ufc 29,598 views 76 slides Jul 05, 2016
Slide 1
Slide 1 of 76
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76

About This Presentation

notas de aula


Slide Content

Universidade Federal do Ceara

Centro de Ciéncias

Departamento de Quimica Organica e Inorganica
Quimica Orgánica Il

Reacóes de Eliminagao

Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.

Reaçôes de Eliminacáo

Este tipo de reacáo é particularmente importante por permitir a
síntese de alcenos que, por sua vez podem levar a uma diversidade
de outros grupos funcionais através de reaçôes de adiçäo
eletrofílica.

A formacáo de um alceno requer
(vicinais):

sáo abstraídos do reagentes para originar o alceno.

Mecanismos

Na indústria, eteno e propeno sao produzidos a partir de reagöes de

eliminagäo.

an
CH—G—C—H en

Todavia, tais condigöes severas de reagäo näo säo apropriadas para

a obtengäo da maioria dos alcenos. Para sintetiza-los säo utilizadas

as reagöes de desidratagäo e de , ambas reagöes

de eliminagäo.

Reaçôes de Eliminacáo

Todas as reaçôes de eliminaçäo seguem um dos seguintes padrôes:

Mecanismo concertado: E2

Proton Loss ofa
transfer leaving group

a

Loss of a
leaving group Proton transfer

LG»

Mecanismos

Mecanismo concertado: E2

Proton Loss ofa
transfer leaving group

a LLG,
ay

Des alogenacáo —

Em 1920, Ingold, após seus estudos empíricos, propós um
mecanismo segundo o qual as reagöes de desidroalogenacáo
procederiam.

O dados experimentais indicavam que as
, onde a velocidade dependia das

concentracóes da base e do haleto de alquila.

V=K. [RX]. [base]

Elimination Bimolecular

Efeito do Substrato -

> Substratos terciários sofrem reagöes E2 muito rapidamente.

H3CH HsG CH,

À

HC” Br HC” Br

Primary Secondary Tertiary
(1) (2) (3)

Substitution Elimination

Hydroxide functioning as a nucleophile Hydroxide functioning as a base

A tertiary si 00 s A B proton can easily be abstr
The nucleoph a even though the substrate is ter

Efeito do Substrato - E,

Rate of reactivity

HH HC H HC CH;

He“ Br Hs Bro HC” Br

Primary Secondary Tertiary
(1) (2)

FIGURE 8.11
‘The energy diagram
of an E2 reaction,

FIGURE 8.12
The transition state of an E2
Free reactio
energy
(6)

Reaclion coordinate

Efeito do Substrato -

HH HC H

XA

He“ “Br HC Br Hao Br
Primary Secondary Tertiary
(1) (2) 3)

> No estado de transigäo, uma ligagäo dupla C=C está se formando.

> Para um substrato terciário, o estado de transigäo exibe uma
e, portanto, o
estado de transigäo serä menor em energia.

Efeito do Substrato - E,

Rate of reactivity

HH HC H

A

HsC* “Br HgC~ Br

Primary Secondary

(vy (2)

EZ with a E2 with a
primary substrate ibstra tertiary substrat

Free E Free
energy energy
(6) (6)

Reaction coordinate Reaction coordinate Reaction coordinate

Regiosseletividade em

Em muitos casos, uma reagao de
Neste exemplo, as posigöes ß nao sáo idénticos, de modo que a ligagäo
dupla pode formar em dois diferentes regiôes da molécula.

Ambos os produtos sáo formadas, mas o mais alceno substituido é
geralmente observado como o principal produto:

= majoritário
A Pr ON

x
~ A

Regra de Zaitsev

Ambos os produtos sáo formadas, mas o mais alceno substituido é
geralmente observado como o principal produto.

Br
NL ee, k + À

71% 29%

A reaçäo é dita ser regiosseletiva.

Em 1875, em seus estudos empiricos, Zaitsev observou
que os alcenos formados em maior quantidade eram
sempre aqueles formados a partir da

Regra de Zaitsev

Em outras palavras, os alcenos formados em maior quantidade eram
sempre os

Rot
H—C—C—C-R
1 |
ro hoa

Regra de Zaitsev

Outros exemplos:

CH;
A D

16%
N
H-6—0—C-ch,

Hr
H CH

Produto de Hofmann

>No entanto, muitas excegöes foram observados na qual o

>Por exemplo, quando tanto o substrato e a base sao estericamente
impedida, o alceno menos substituido é o produto principal:

A HA

8% 72%

> O alceno menos substituido é chamado frequentemente de
produto de Hofmann.

Zaitsev x Hofmann

>A (relativo proporgáo de Zaitsev e Hofmann
produtos) e é frequentemente difícil
de se prever. A escolha de uma base (como a base é estereoquimicamente
impedida) certamente desempenha um papel importante.

>Por exemplo, a distribuigáo do produto para a reagáo acima é altamente
dependente sobre a escolha da base

TABLE 8.1 PRODUCT DISTRIBUTION OF AN E2 REACTION AS A FUNCTION OF BASE

HOFMANN

29%

72%

Zaitsev x Hofmann

Identifique o produto majoritário em cada caso.

#BuOK

Mecanismo —

Os dados experimentais levaram Ingold a propor o segundo
mecanismo, denominado

FIGURE 8.11
The energy diagram
of an E2 reaction.

FIGURE 8.12
The transition state of an EZ
Free reaction,
energy
(6)

A

Reaction coordinate

Mecanismo - E,

2 with a

Free
energy
(6)

Reaction coordinate Reaction coordinate Reaction coordinate

Mecanismo

Representacáo dos orbitais moleculares durante a reaçäo

Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3 Ed., 1999.

Esterosseletividade em

Este composto tem duas posigöes ß idénticas, assim a regioquimica nao &
um problema neste caso. A desprotonagäo de qualquer posigäo ß produz o

mesmo resultado.

Todavia, neste caso, é a estereoquimica deve ser observada porque dois

NaQEL, z
TS N
Br

Major

Free
energy

(6)

Reaction coordinate

Esterosseletividade em

Haletos de alquila normalmente formam o alceno mais estavel como
© produto majoritário em tratamento com base. A explicacáo é
mesma dada à estereosseletividade observada em reagöes de

desidrataçäo.

Etanol

LA Etóxido de Södi
As xido de Sodio wee th

majoritäio

relaçäo antiperiplanar

Giro

120°

Esterosseletividade em

Esta reaçäo é dita ser porque o substrato produz dois
estereoisômeros em desigual quantidades.

Free
energy
(6)

Reaction coordinate

Esteroespecificidade em

No exemplo anterior, a tinha dois diferentes protons:

Vamos analisar agora um exemplo onde a tem apenas 1
hidrogénio.

Esteroespecificidade em

Porque nenhum outro isómero é obtido?

Rotate the

Anti-coplanar Syn-coplanar

Esteroespecificidade em E,

Rotate the
CC bond

Mais estavel Bu
Anti-coplanar
(alternado)

Br
Ph
SH,
H
Anti-coplana
(alternado)

Me.

Elimination ,

Syn-coplanar

HBr

uk
Pr he

Syn-coplana

(eclipsado)

Esteroespecificidade em

A exigéncia de nado & inteiramente absoluto. Ou seja,
pequenos desvios coplanaridade pode ser tolerada.

Nao é absolutamente necessärio para o proton e o grupo de saida sejam
Pelo contrário, é suficiente para o proton e o grupo de saida estejam anti-
periplanar.

A partir de agora, vamos usar o termo anti-periplanar quando se refere ao

requisito para um processo de estereoquímica E2.

gr
Mec PR Elimination
Bu” J SH

H

Esteroespecificidade em

O requisito para um arranjo anti-periplanar determinará o

Em outras palavras, o produto de um processo estereoisomérica E2
depende da configuraçäo do haleto de alquilo de partida:

Esteroespecificidade em

No entanto, se na , entáo qualquer um deles
pode ser disposto de modo que fique anti-periplanar em relagáo ao grupo
de saída.

Como resultado, ambos os produtos seráo obtidos estereoisoméricas:

R Br Ra Ro

(al ;

Æ TR,
Hi Ry Rs RR

Em tal caso, o alceno isomérico mais estável predominará. Este é um
exemplo de estereosseletividade, ao invés de

A diferenga entre estes dois termos é muitas vezes incompreendido, entáo
vamos passar um momento nele.

E,

Em tal caso, o alceno isomérico mais estável predominará. Este é um
exemplo de estereosseletividade, ao invés de estereoespecificidade.

Stereoselectivity Stereospecificity

Major

E
>

Minor

Estereoquimica em

Nos exemplos abaixo, verificamos que o isómero reage 500
vezes mais rapidamente que o o isómero

X ET"

Estereoquimica em E,

KT

trans

Relagäo anti Relagáo gouche

tBuOH tBuOH
tBUOK tBUOK
mais lenta

Estereoquimica em

Um dos isómeros representados abaixo sofre eliminagäo sob
tratamento com etóxido de sódio em etanol muito mais rapidamente
que o outro.

40” | ci HC!

cloreto de mentila cloreto de neomentila

Estereoquimica em E,

i CH(CHg)p

H

Cloreto de Mentila =
Relagáo gouche

cl

Relagäo anti

mais rapido

Cloreto de Neomentila

Estereoseletividade em

Na figura abaixo vemos que diferentes diasteroisómeros levam a
formacáo de um único alceno (Z).

Base:

(Z)-3-Methyl-2-pentene

Base:

Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3" Ed., 1999.

Estereoseletividade em

Na figura abaixo vemos que diferentes diasteroisómeros levam a
formacáo de um único alceno (E).

(E)-3-Methyl-2-pentene

Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3" Ed., 1999.

Mecanismo

Loss of a
leaving group Proton transfer

-LGp

Estudos cinéticos mostram que muitas reaçôes de eliminaçäo apresentam
uma cinética de primeira ordem, com uma equaçäo de velocidade que tem
a seguinte forma:

em

Elimination Unimolecular

Mecanismo

Efeito do Substrato: Para as reaçôes de E1, a velocidade é muito sensivel a
natureza do haleto de alquila de partida.

Haletos terciários reagem mais prontamente. Esta tendéncia é idéntica a
tendéncia que se observa em para reagöes SN1, e a razáo desta tendéncia
é a mesma também.

O mecanismo envolve a formaçäo de um intermediário carbocation, e a
velocidade da reagáo é dependente a estabilidade da carbocátion.

HH HC H Hs CHs

XA A

H3C Br H3C Br H3C Br
Primary (1°) Secondary (2°) Tertiary (3°)

Mecanismo

O mecanismo envolve a formagáo de um intermediário carbocation, e a
velocidade da reagáo é dependente a estabilidade da carbocátion.

HH HC H H5C_ CHs

A A

HsC Br HsC Br H¿C Br

Primary (1°) Secondary (2°) Tertiary (3°)

H H [EM

[ Heron [Orc] [ #07 ©} cH, |
Li J ha’

J

&

Primary ( Secondary (2°) Tertiary (3°)

Mecanismo E,

Least Most
stable stable

H H |
En ( OS) [ HC? © Sc]

Primary (1°) Secondary (2°) Tertiary (3°)

El El

2° substrate 3° substrate

Free Free
energy energy
(G) (G)

— [3 ——
Reaction coordinate Reaction coordinate

Mecanismo

Loss of a Nucleophile us
leaving group

Substitutio

LG) AG

¿

x

Elimination

O primeiro passo de um processo de E1 & idéntico ao do primeiro passo de
um processo de SN1.

Em cada processo, o primeiro passo envolve a perda do grupo de saida,
para formar um intermediärio carbocätion.

Mecanismo

Na parte anterior desta unidade, vimos que um grupo OH é um péssimo
grupo abandonador e que um reagáo SN1 pode ocorrer apenas se o grupo

Bad Excellent
leaving group leaving group

O mesmo é verdade com um mecanismo El. Se o substrato é um alcool,
será necessário um ácido forte, a fim de protonar o grupo OH. O ácido
sulfúrico é geralmente utilizado para este propósito:

OH #80,
— “Heat ” + HO

Mecanismo

exibem uma preferéncia para o produto regioquimico de
Zaitsev, como foi observado para reagóes E2. Por exemplo:

Vor ee
80°C S '
90% 10

alceno mais
substituido

O alceno mais substituido (Zaitsev produto) é o produto principal. No
entanto, existe uma diferenga critica entre os resultados regioquimicos
entre as reagöes El e E2.

Especificamente, vimos que o
(estericamente impedido ou náo estericamente impedido). Em contraste, o

resultado regioquímico de um processo de E1 näo pode ser controlado. O
produto Zaitsev geralmente é obtido.

Mecanismo

Identifique o produto majoritário na seguinte reagáo:

OH

Abstracting a proton from
either of these two positions represent the same produc
yields the same product

ye YY Obtém-se uma mistura

Abstracting a proton ..yields

Mecanismo

náo sao estereoespecificas.

Isto é, elas nao necessitam de anti-periplanaridade para que ocorram. No
entanto, as

Quando os produtos cis e trans sao possiveis, geralmente verifica-se uma
certa preferéncia para a formagäo do estereoisömero trans:

OH
Aw a
Heat Sir + >=
25%

75%

Mecanismo E,

Proton transfer

-H,0
=,

Loss ofLG

Mecanismo

o envolve a formaçäo de um intermediärios de
carbocátions, os quais , quer através de uma
tranferéncia de hidreto ou de metila.

LA

H
+ Proton transfer

C+
Rearrangement Carbocation

Mecanismo

sp tos

p orbital

porbital .

o bond

1,2.2-Trimethylpropyl cation
secondary)

imethylpropy! cation
(tertiary)

Mecanismo E, - Rearranjo

O mecanismo E1 envolvendo alcoois:

-H,0

Loss of LG
Rearrangement
E 3
Carbocation Carbocation

Proton transfer

Mecanismo

Proton Loss of bocation Proton
transfer parrangement — transf

carbocation
Free

energy
(G) | carbocation

Reaction coordinate

Mecanismo

Nos casos em que um rearranjo carbocation é possivel, esperamos obter o
, bem como o produto(s) sem rearranjo.

No exemplo anterior, os seguintes produtos sao obtidos:

Products from rearrangement Product from
no rearrangement

Mecanismo E, - Rearranjo

Outro exemplo:

Proton transfer Proton transfer

-H,0

Loss of LG c+
2 Rearrangement

Carbocation

Mecanismo de Desidratacáo de

(mecanismo E,), pois os
mesmos seriam muito instáveis. Todavia, eles sofrem reaçôes de
desidratagao.

E verdade, porém o mecanismo proposto é diferente. Acredita-se que
um proton é abstraido a partir do ion alquiloxónio na mesma etapa
em que acontece a clivagem da ligaçäo C-OH,*, sem a formagáo do
carbocation.

ion alquil oxónio

H A
N CH,
CH; Nou,

Exercicios

Desenhe o mecanismo para cada um dos processos:

Exercicios

Identifique qual dos seguintes métodos é mais eficiente para a produgáo
do 3,3-dimetilciclohexeno. Explique sua escolha.

NaQEt
EIOH

Substituicáo x

Reacóes de substituigäo e eliminacáo sao quase sempre em
competicáo entre si.

Para se prever os produtos de uma reagáo, é necessário determinar
quais os mecanismos prováveis de ocorrer.

Em alguns casos, apenas um mecanismo de vai predominar:

AA

From E2
(only product)

Substituicáo x

As vezes, ha varios produtos possiveis e temos que prever quais seráo os
majoritários.

Para alcangar este objetivo, trés etapas sáo necessárias:

1. Determinar a fungäo do reagente.
2. Analisar o substrato e determinar o mecanismo esperado (s).
3.Considere todas as exigéncias regioquímica e estereoquímica relevantes.

Substituicáo x

Uma reaçäo de substituiçäo ocorre quando o reagente atua como um
nucleófilo, enquanto uma reagáo de ocorre quando o reagente
atua como uma base.

Consequentemente, o primeiro passo em qualquer caso específico é para
determinar se o reagente é um nucleófilo forte ou fraco e se trata de uma

Nucleofilicidade e basicidade náo sáo os mesmos conceitos.
A nucleofilicidade é fenómeno cinético e refere-se à velocidade da reagäo.

A

Nucleofilicidade

A nucleofilicidade refere-se 4 velocidade com que um nucleófilo particular
irá atacar um electrófilo.

Há muitos fatores que contribuem para nucleofilicidade. Um desses fatores
é a carga, a qual é responsável pelo ion hidróxido ser mais nucleofilico que
a água.

Strong Weak
nucleophile nucleophile

Nucleofilicidade

Outro fator que impacta sobre a nucleofilicidade é polarizabilidade, que
muitas vezes é ainda mais importante que a carga.

Recorde-se que a polarizabilidade descreve a capacidade de um atomo de
di: r a sua densidade eletrónica de forma irregular, como resultado de
influéncias externas.

A polarizabilidade esta diretamente relacionada ao tamanho do atomo e,
mais especificamente, ao numero de elétrons que se encontram distantes
do nucleo.

Um é muito grande e tem muitos elétrons que estado
afastados do nucleo, e por isso

A maioria dos halogénios compartilham essa mesma caracteristica. Por
esta razáo, o H,S é um nucleófilo muito mais forte do que a H,O:

A H

Strong Weak
nucleophile nucleophile

Nucleofilicidade

Note que o H,S näo tem uma carga negativa, mas é, no entanto, um
nucleófilo forte, porque é altamente polarizado.

A relagáo entre a polarizabilidade e nucleofilicidade também explica por
que o ion hidreto (H-) do NaH náo funciona como um nucleófilo, mesmo que
tenha uma carga negativa.

o é extremamente pequeno e
para funcionar como um nucleófilo.

Veremos, no entanto, que o

Basicidade

Ao contrario da nucleofilicidade, a nao é um fenómeno cinético
e nao se refere a velocidade de um processo.

Em vez disso, é um e refere-se á posigáo de
equilibrio:

oO

H/y
N
Strong Weak
base base

Em um processo de transferéncia de proton, o equilibrio favorece a base
mais fraca.

Basicidade

Ha varios métodos para determinar se é uma base forte ou fraca.

Dois desses métodos sao:

exige acesso aos valores de pKa.
Especificamente, a força de uma base é determinada pela avaliaçäo do
pKa de seu acido conjugado.

b) abordagem qualitativa: envolve a utilizagáo de quatro fatores para a
determinagáo da estabilidade relativa de uma base, contendo uma carga
negativa. Por exemplo, um ion cloreto tem uma carga negativa e um grande
atomo eletronegativo e é, portanto, altamente estabilizado (uma base
fraca).

Note-se que tanto a quanto a abordagem
qualitativa fornecem a mesma previsáo: a de que um ion cloreto é uma
base fraca.

Nucleofilicidade x Basicidade

Depois de analisar os principais fatores que contribuem para
nucleofilicidade e basicidade, agora podemos classificar todos os
reagentes em quatro grupos.

Nucleophile Base Strong/Strong Weak / Weak
(only) (only) Nuc/ Base Nuc/ Base

Halides Sulfur nucleophiles He
o (of NaH) Ho?
ci Hs? Hs

Ss DBN Meo®
er

2 DBU E10

I) Apenas nucleófilos: sáo nucleófilos fortes porque eles sáo altamente
polarizáveis, mas eles sáo bases fracas porque o seus ácidos conjugados
sáo bastante ácidos.

A utilizagáo de um reagente a partir desta categoria significa que uma
reagáo de substituiçäo está ocorrendo (náo eliminaçäo).

Nucleofilicidade x Basicidade

Nucleophile Strong /Strong Weak / Weak
/ Base Nuc/ Base

(only) ( Nuc.

Halides Sulfur nucleophiles

o

5 Ho?
ci Hs° Hs

e Meo?

80 RS RSH

Eto?
o
I

II) Apenas bases: O primeiro reagente desta lista é o ion hidreto. Como
mencionado anteriormente, o ion hidreto nao é um nucleófilo, porque nao é
suficientemente polarizável. No entanto, é uma base muito forte porque o
seu ácido conjugado (H,) é um ácido muito fraco.

ocorra em vez de substituigáo.

De fato, ha muitos reagentes, além de hidreto, que também funcionam
exclusivamente como bases (e nao como nucleöfilos). Dois exemplos

utilizados sáo DBN e DBU:

se os

4,5-Diazabicyclo[4.3.0]non-5-ene 1,8-Diazabicyclo[5.4.0]Jundec-7-ene
(DEN) (DBU)

Estes dois compostos sáo muito semelhantes em estrutura.

Resonance stabilized

Nucleofilicidade x Basicidade

Nucleophile Base Strong/Strong Weak / Weak
{only) (only) Nuc/ Base Nuc/ Base

Halides Sulfur nucleophiles He

(of Nat) Ho° H,0
HS

DEN Meo®
RSH

DBU Eto?

Ill) Nucleófilos e bases fortes: A terceira categoria contém
. Estes reagentes incluem o hidróxido
(OH) e os alcóxidos (RO:).

Tais reagentes sáo geralmente utilizados para processos bimoleculares
(SN2 e E2).

Nucleofilicidade x Basicidade

Nucleophile Base Strong/Strong Weak / Weak
{only) (only) Nuc/ Base Nuc/ Base

Halides Sulfur nucleophiles He

(of Nat) Ho° H,0
HS

DEN Meo®
RSH

DBU Eto?

IV) Nucleófilos e bases fracas: A quarta categoria contém
. Estes reagentes incluem a agua (H,0)
e álcoois (ROH).

Estes reagentes sáo geralmente utilizados para processos unimoleculares
(SN1 e El).

Nucleofilicidade x Basicidade

Fixando....

Identifique a categoria a que o ion fenolato pertence.

(a) nucleófilo forte e base fraca

(b) nucleófilo fraco e base forte
(c) nucleófilo forte e base forte
(d) nucleófilo fraco e base fraca

Carga: negativa - nucleófilo forte

Polarizabilidade: oxigénio náo é altamente polarizável, mas náo é suficientemente
pequeno para torna-lo nao nucleofílico

Basicidade: Fenol é muito ácido. Base conjugada fraca.

(a) Nucleófilo muito forte e uma base muito fraca.
69

Nucleofilicidade x Basicidade

Identifique se cada um dos seguintes reagentes seria um nucleófilo forte
ou fraco, e uma base forte ou fraca:

(a) Son (b) sa to ASS (d) Bro

(f) MeOH

Substituicáo x

Um haleto de alquila e uma base podem reagir através de uma reagáo de:

substituigáo {smusn2

— ><
ch
A

Como podemos predizer qual serä a principal reagäo que ocorrerä???

71

Substituicáo x

Na segáo anterior, nos exploramos o primeiro passo (identificando a
funçäo do reagente).

Nesta segáo, vamos agora explorar o segundo passo do processo em que
se analisa o substrato para se identificar qual o mecanismos operantes.

Conforme descrito na seçäo anterior, há quatro categorias de reagentes.
Para cada categoria, devemos

Entáo, vamos resumir toda a informagáo em um fluxograma mestre.

Vamos comegar com os reagentes que funcionam apenas como
nucleófilos.

Substituicáo x

re

Nucleophile
(Only)

Examples: SH, “Br

Quando o reagente funciona exclusivamente como um nucleöfilo, somente
reagöes de substituigäo ocorreräo.

A velocidade de um processo SN2 pode ser melhorada atraves da utilizagäo de
um solvente polar aprötico.

Substituicáo x

©
Examples: H”, DBN

Quando o reagente funciona exclusivamente como uma base,

Tais reagentes sao geralmente

Este mecanismo náo é sensivel á obstáculos estéricos e pode ocorrer para
substratos primários, secundários ou terciários.

Substituicáo x

{Strong / Strong |
Nuc / Base

Examples: RO”, HO?

Note-se que quando um substrato primário é tratado com um ion alcóxido o

mecanismo SN2 predomina sobre o E2. Há uma notável exceçäo a esta regra
geral.

Especificamente, o
, € favorece E2 sobre SN2, mesmo quando o substrato é
primário.

EBUOK
ORO ROSS SOOT NS
x

Substituicáo x
cc + 4
Week: +: D @
Ea

Examples: ROH, H,O

Estas condiçôes náo sáo práticas para substratos primários e secundarios.

Substratos primários geralmente reagem lentamente com nucleófilos fracos e
bases fracas, e

É eficaz utilizar um reagente que é tanto uma base fraca quanto um nucleófilo

fraco quando o substrato é terciário. Em tal caso, os caminhos

unimoleculares predominam (SN1 e E1). Uma mistura de produtos de

substituigáo e eliminagäo é geralmente obtido, embora o processo E1 seja
76 frequentemente favorecido a altas temperaturas.
Tags